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oo ENs No suple1 vo orupo DE Esrunos como ALTERNAHVA DE APER =E çoamento nos oocentes Fzederal do Pafrafná. CURITIBA MARIA CLARETE BAFIBLQSA

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oRuPo DE Esrunos coMo ALTERNAHVA

DE APER|=E|çoAMENTo nos oocENTEs

oo ENs|No suPLE1|vo

Monog@r-afi-a oa'p-rezse~nta-da ppafra fa =obt1e=nção

-do TítuI*o de Es»p=ecoi=aIIiesta =no Curso de

Especifialoizoação 'p»ara~ Edu-cza-d~ofre-s de Jovens e Aduletozs, Setor -de *E-d=ucaçIão da ~U-no¡~\fe~r­ sidadfle Fzederal do Pafrafná.

Orei¬enta-dora-: *Pro-f.° LzeeifiI=a de Almfeíida Locoo

CURITIBA

(2)

SUMÁRIO

1 .Tema¬ProbIema. .

2.Justificativa.

3.0bjetivos ...

4.Metodologia...r...d...o.._. 5.Fundamentação Teórica..._... ....

6.Sistemática do Grupo» de Estudos.

7.Procedimentos=. eo Instrumentoss... . . .

8.Avalíação da Proposta de Grupo de Estudos

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1. Tema- Problema

A falta de oportunidade dos Docentes do Ensino S~upzIetivoz,, em participar' def cursos. de aperfeiçoamento por uma inadequação das Políticas Educacionais, que não contempla ou Ensino Supletivo em suas especificidadesu

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2.Justificativa

O Colégio Estadual Núcleo Social Yvone Pimentel, vem numa incansável luta pela

melhoria da qualidade ensino, envolvendo- professores de 5° a 8a série e Ciclo Básico de

Alfabetizaçãoz em encontros, estudos eu reuniões etc.

A implantação do- Ensino Supletivo em 1993, deu-se pela grande- demanda ocasionada pela

pouca aferta da modalidade supletiva na cidade de Curitiba e= Região Metropolitana. A evasão e

repetência verificadasi neste- primeiro ano, preocupou os dirigentes do Cfolégio. duas

grandes questões: a serem enfrentadas, o processo emperrava no sistema de avaliação. Com. a participação da equipe pedagógica e direção no Seminário» Estadual de Avaliação Escolar em

1994, onde foram relatadas' inúmeras; experiências inovadoras", facilitou e subsidiou para a

aceleração do processo de mudanças~,que até então, não garantia reverter ou quadro de evasão- ea

repetência principalmente: no Ensino Supletivo. A partir de estudos dos autores Celso

Vasconcellos; e Luckesi, fomos aos poucos operando mudanças significativas no sistema de

avaliação. No atual momento constatamos uma prática. pedagógica bem mais voltada para. o enfoque da aprendizagem, do que pelo enfoque da nota, constatamos também a necessidade de sistematizarmos os estudos com dia eg hora para acontece, pois a vivência das mudanças pede aprofundamento, sendo ou sistema de- avaliação mola propulsora na busca de- mudanças em todo o processo ensino:--aprendizagem. desde a administração até: em como acontece a aula

efetivamente.

Algumas questões dificultam a efetivação de aperfeiçoamento em serviço de forma

continuada. A começar pelo- calendário escolar que não prevê- capacitação nem a nivel de escola nem. a nível central. A oferta semestral e noturna do curso são dificultadores Gr impossibilita a participação dos professores em cursos que sempre são oferec-idos durante o dia.E quando há

oferta de cursos além do horário incompatível, as temáticas na maioria das vezes não vão de

encontro às peculiaridades da clientela trabalhadora que é a demanda do Ensino Supletivo.

Ainda. que haja limitações, ousamos propor um Grupo de Estudos pela necessidade- dez

aperfeiçoamento com reflexão efetiva da prática, para poder garantir" a qualidade dez ensino extinguindo mais er mais , a evasão- el repetência. A razão principal que nos impele a conquistar este espaço é- sem dúvida os resultados obtidos neste- ano de 1996, com apermanência de 85% dos alunos frequentando até o- final do semestre. essa porcentagem. não chegava aos 40% em 1993, mas sem momentos para reflexão e estudos se perde a caminhada principahnente pela alta

(5)

Além, da necessidade de formar um grupo de estudos no- Colégio Yvone Pimentel, já

estamos vivenciando esa experiência na prática, neste ano de 1996, com coordenação do grupo de estudos; da Escola Flávio Ferreira da Luz, no- qual estamos: repassando os conteúdos trabalhados' neste curso dez especialização bem como outros temas propostos: pelos- professo.res, os encontros têm acontecido semanalmente eo além de reflexão teórico- prático, fazemos planejamento; de novas estratégias para of ensino-aprendizagem do ciclo básico de alfabetização de- 4- anos.

Diante da necessidaade de sistematizar todo o trabalho desenvolvido até então-, o grupo de estudos constitui-se. em das alternativas de aperfeiçoamento em serviço aos Docentes: do Ensino Supletivo, no período noturno.

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3.0bjetivos¬

3.1 . Geral:

3.1- I. Propor Gmpo de Estudos sistematizado. como altemativa para ou Aperfeiçoamento em Serviço, na ausência de Políticas para oz ensino Supletivo.

3.2. Especificos:

3.2.1. Garantir' a nível de escola, espaço de discussã9__da prática pedagógica, aprofundamento teórico e~ consequente. autonomia em conduzir ensino-aprendizagem de

qualidade..

3.2.2. Sistematizar as iniciativas dez Estudos. e discussões da pratica pedagógica já

vivenciadas, atendendo as necessidades de mudanças do sistema der ensino garantindo qualidade e permanência dos: alunos..

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4. Metoto-logia

Através de relatos de experências. e tentativas de estudos e reflexão da prática, que vem sendo realizada.

Levantamento das dificuldades. encontradas, bem como das temáticas que pretendemos, aprofundar ao- propormos a. sistematização desta prática, através de Grupo de Estudos.

Procedemos também análise documental das políticas de capacitação propostas pelas; gestões governamentais até or momento, historiando análise asi Políticas Educacionais desde

o início- do sistema educacional estadual até a atual gestão.

E1 através de leitura, elaboramos uma sustentação teórica para as idéias propostas no projeto.

(8)

5. Fundamentação Teórica.

Analisando- asi Politicas: -Educacionais: no Paraná, e oz que: de fato tem ocorrido com a

formação contínua do-s; Educadores Paranaenses, que se refere até; a década dez 80, faremos um histórico tomando por base a tese de mestrado da professora. Leila Locco sobre a Supervisão

Educacional do Parana: Análise Crítica.

Iniciaremosu enfocando a. questão da Supervisão Educacional por estar ligada. de alguma

forma aosz modos. de capacitar da época referida.. Ao- se constatar desequilíbrios econômicos' regionais com peso para o desenvolvimento global. do Estado, questionava-se a cerca de que se esses desequilíbrios estavam sendo considerados ao se planejar a Educação paranaense e como

conseguir qualidade de ensino quando a educação não éf prioridade Ei o- processo iniciou-se com

a construção de escolas, vencida esta etapa,. surgiu a necessidade da inspeção, mecanismo para controlar a produtividade: da escola e do professor, isso se deu a de 185-3 até I930-. De 1.93101 a 1940 não se tem registros.

Em 1948, surge o- Centro de Pesquisas- do ParanᬠCEPE, delíneando um outro momento

para a supervisão educacional. Ela surge no início da década de 5-0 como Orientação Pedagógica com a criação das inspetoriasz de ensino. A. O-.P.. a partir de então responde pelas atividades de

Treinamento de Leigozsê( a nível central e regional).

A partir de 1960; foi implantado o Sistema Estadual de Ensino. no Paranã. (64-65), quando

uma nova fase inicia¬se com a efetivação de política descentralizadora. E criado então, o­

Serviço de Supervisão --Setor Paraná--, com uma proposta contraditória por depender do e

financiado pelo acordo MEC-USAID. A de então, o CEPE passa a abrigar' o Serviço de

Supervisão com a. tarefa. principal de :' Treinamentode leigos como a preocupação Nacional,

surgem então as primeiras. produções- pedagógicas do Estado..

Com. oa Golpe de 64, o processo de descentralização. das diretrizes estaduais "vão

por água abaixo" ez as tentativas são abortadasz dando lugar para a imposição a nível nacional, de. uma reforma administrativa, com as palavras de ordem : modernização e Racionalidade.

Somente- na década de 70, é que a reforma administrativa estadual efetivou¬se, e veio- a

implantação da reforma do Ensino. modelo estilo norte-americano , criou¬se os; níveis de

atuação (central, regional, local e escola) com as respectivas atribuições e linha de

comunicação, tendo como objetivo explicitado a qualidade do ensino pela dinamização- do

processo ensino-aprendizagem eo não- expücitado- era o- "controle~"'..

A Supervisão nesta época tinha como função básica o- Currículo-, tendo já sido criado- o­

Cetepar, ficando este com a função de supervisão encarregava-se da tarefas decorrentes da

implantação da Reforma. e- sua. consolidação enquanto projeto político- pedagógica. baseado na ideologia de Segurança Nacional, onde~ se defendia novo modelo de escola, de organização

escolar baseado- no- planejamento, controle e avaliação.

Enquanto consolidava oz Sistema de Supervisão, e se fortalecia o CET era extinto

o Centro de Pesquisa do Paraná, após. 30- anos de atividades, o. que representou abrir mão da

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oportunidades de treinamento de pessoal leia-se "masssücação" através de "reciclagensz", cuja

ideologia privilegiava a instrumentalização técnica e- se utilizava bastante de multiplicadores. Já tendo sido completada e consolidada a reforma de 1971 , também a proposta de. sistema de supervisão de serviço integrado, surgem novos rumos para a Educação e para a Supervisão.

Neste momento assume nova gestão de governo com a característica de legitimidade pelas. eleições diretas: havidasâ para govemador.

A rede pública oferece ensino de- má qualidade e este fracasso, é debitado na

Supervisão, eo o que acontece ao se criticar o especialista é a negação da função, e em nome da valorização. do professor desvaloriza-se o especialista . E a crítica foi generalizada reduzindo o

número de pessoal e importância do trabalho- dos orientado-res e supervisores: para a escola. Nesta altura oz Paraná comandado pela oposição, pela primeira vez; explicitava sua política

educacional e promovia divulgação em grande escala pela SEED. Até então, as políticas'

educacionais ficavam restritas; ao s planos de nível estadual..

O resgate- do compromisso político na ação educativa e qualidade do ensino, são propostas;

de políticas educacionais na década de 80, em duas gestões. de oposição implementadas pela

Secretária de Educação da época Gilda Poli.

_ De forma especäca os eixos; dessas políticas são três: Primeiro- "Redimensionar a política

educacional até então praticada insatisfatória em termos quantitativos. ea qualitativos. Esta política

pretendeu¬se entre outras coisas desenvolver o compromisso- político dos educadores com a

maioria da população- que está à margem do- saber e dos bens sociais;". Fez+se também críticas a

proposta de "dividir tarefas", uma forma dissociada de ver a realidade- que foi incorporada pelos

Professores que sentem dificuldades' em colocar na educação, a. perspectica política que na

verdade nunca foi dela. separada..

Segundo -a "Redirecionar os recursos humanos que no setor educacional,

oferecendo-lhes condições de trabalho.. Destaque: para a organização do quadro administrativo

das escolas, mas não se tocou em equipe pedagógica tendo: a frente o pedagogo, e esta

defasagem. permanece- até os dias atuais mesmo depois de mais de década.

Terceiro- eixo- "a ênfase para a participação popular como maior característica do

govemo".

Ao transcrever os eixos. das propostas. políticas, verifica¬se- grande distância entre discurso­

e prática. No que se- refere- especificamente a aperfeiçoamento de professores coloca-se apenas, "que o docente como pro-fissioal deve ser valorizado por ser necessário a sociedade, e que esta

valorização se dá. por suas práticas. bem sucedidas enquanto- ligadas: a funções. mais específicasfi".

Também que esta valorização "i1nplica em condições objetivas, estruturais oportunizadas pela instituição ou pelos órgãos do poder, para execução com dignidade das ftmções do docente". E

essas condições objetivas; em síntese podem ser definidas co-mo todas aquelas que dizem respeito

à- melhoria, melhoria das condições fisícas do local de trabalho, tempo para preparação de horas­

aulas, possibilidades de- realização de cursos de aperfeiçoamento,. quadro de- carreira e concursos

públicos, entre outras. a proposta conclui assim: "Essas condições acima citadas não podem

ser pensadas' exclusivamente de modo paternalista, essas pretenções. devem ser entendidas como uma luta comum a todos os: trabalhadores, não se excluindo dessa categoria os executivos; da

(10)

Sem dúvida, que se esta proposta politica para a educação paranaense- tivesse saído do discurso, o desfecho desta administração não teria sido com a "cavalaria do govemo" ea teríamos uma situação diferente em termos de evasão, repetência e valorização do magistério paranaense

em questões de condições de trabalho, capacitação e remuneração.

Em 1991 assume outra gestão, tendo a fiente- da SEED-, o Professor Elias Abãao, as

Políticas desta gestão pautaram na "escuta atenta das rede, sem querer impor soluções

milagrosas". Tendo- como proposições iniciais: " Valorização- do magistério, assegurando

melhoria de ganhos, apoio à toda espécie de criatividade docente, voltada a. melhoria do trabalho

nas escolas, capacitação- permanente e respeito ao trabalho em andamento.. Em complemento foi a

efetiva decentralização do poder, ampliando- a autonomia administrativa e financeira das escolas,

bem como a participação- da comunidade ea escolha do direto-r".

A construção da proposta partiu¬se- da elaboração pelas escolas escolhidas pelos; Núcleos

de Curitiba e Região Metropolitana, revelou a existência de escolas em que o- professor sentia

prazer em ensinar e as crianças alegria em aprender. Esse trabalho teve por objetivo estudar oa processo de construção da educação no Paraná,_ na perspectiva do Projeto- Politico Pedagógico das escolas.

Através da Superintendência da Educação fo-i elaborado o documento "Construindo a Es­

cola Cidadã " para "consubstanciar método de conhecimento do cotidiano da escola, rico e

surpreendente, mas diluído nas rotinas da cotidianidade".

Numa avaliação feita das propostas. da SEED-, através do- documento "Escola Feliz, Com­ promisso com Todos", noz tocante a valorização: do Magistério, foram abertas 32.000 vagas. em

1991., para o magistério paranaense, 3-9.931, professores' tiveram elevação de nível, foram criadas, gratificações Ez etc. A nível de capacitação, houve a dinamização- do CETEPAR aproximando- das escolas e- núcleos regionais para elaboração de planos: de capacitação er implementação de cursos. Foi implementado a. todos; os professores a. participação em cursos: 80h./ano, e a partir de 94, graças a uma rede. extema de antenas parabólicas e da instrumentlização de Núcleos. Regionais e Escolas foi estendido a totalidade dos Professores paranaenses..

O que se pode verificar nas políticas da gestão citadas ér que houve maior empenho na efetivação do proposto, tomando possível constatar a nivel das escolas, mais organiza­

ção com diretrizes mais claras' para serem. desenvolvidas. Mas, a nível de capacitação, 80 horas

de cursos foram insuficientes para dar conta de uma defasagem construída ao longo- de muito

tempo.

Em análise dos Documentos " Escola Cidadã ; Inovando nas; escolas paranaenses; Avalia¬ ção: um compromisso ético, constata-se que houve participação- da base escolar, apoio às iniciati¬­ vas, bem como experiências bem sucedidas. de várias escolas do Estado apresentadas no Seminá­ rio de Avaliação Escolar, ocorrido em 1994, do- qual tive oportunidade- de estar presente.

Na administração- atual , há concepção de ensino privado esta muito presente, ez não conseguiram ,como ocorre nas mudanças de administrações dar continuidade ao trabalho- articu¬ lado que já vinha sendo desenvolvido.. Inclusive houve- um Seminário onde havia um representante do próximo go-vemo para facilitar a transição e principalmente para a implementação das propos tas do Plano Decenal de- Educação Para Todos. Mas... o que se verificou foi que durante um ano

(11)

nada se falou de Políticas Educacionais da SEED para a nova gestão.

A proposta era de uma Gestão Compartilhada e Projeto de Exelência da escolas, não

há lembranças de ter compartilhado minhas experiências juntamente com meus colegas de

trabalho, em nenhum momento proporcionado para este No Documento "Plano ABC- ()

Paraná cresce: na Escola, aparece com maior clareza as Políticas' Educacionais desta nova

administração:

1-Alunos na Escola - Aumentar a permanência do aluno na escola.

2-Bons Professores: - Após ouvir os professores, serão atendidos: de forma gradual em suas

reivindicações no Plano ABC tais. como.: a) Implantação de programas de treinamentos eu

atualização em. serviço, voltados; às realidades' regionais insentivo à criatividade e ao auto-­ desenvolvimento.. b)' Atividades permanentes de troca de experiências pedagógicas' em nível

municipal e regional.. As. ações mais bem sucedidas serão valorizadasf, recompensadas e aplicadas.

em outras: escolas.. c). Vale~ Saber- No Paraná, cada professor que quiser se desenvolver e

aprimorar seus conhecimentos, ganhará uma bolsa auxílio financeiro para isso-. Porque aprender

mais significa ensinar melhor. d)› Melhoria dos níveis de rendimento- dos professores, recuperando gradativamente os níveis salariais, dando mais reconhecimento e: dignidade à carreira profissionalê

do magistério. e)~ Avaliações constantes dos alunos da rede públíca.Quem ensinar melhor será

valorizado e recompensado.

3-Comunidade: participando- Descentralização do sistema educacional. com a participação­

da comunidade, dando- mais autonomia e agilidade às esco-las. Serão criados junto aos 30

Núcleos. Regionais de Educação existentes, os Conselhos Regionais de Desenvolvimento

Educacional, insentivar os Conselhos Escolares com a participação de pais , proefessrores' eo alunos e dar nova vida. aos Conselhos Municipais der Educação.

Em Luna análise não muito aprofundada por ausência de dado s, mas essencialmente

por vivência da prática, por sermos alvos das Políticas, já que somos parte integrante do

sistema.O que se percebe acontecendo do que foi proposto, é o Vale Saber, os primeiros: cursos que houveram foi em. outubro próximo passado, 808 Seminários de valorização do Professor em Faxinal do Céu, o qual tem sido alvo de muitas. críticas por ser muito dispendiozso e não vir de encontro às necessidades: de atualização profissionalâ dos educadores da rede pública estadual paranaense. .No que dizf respeito ao melhorias dos níveis de rendimento, nunca se ganhou tão

pouco, para. se trabalhar tanto .

Além. do documento acima citado, há também of Cademo de Gestão Escolar,. como

objetivo de assessorar a gestão compartilhada para projeto de exelência das escolas, coloca

ser uma gestão competente e democrática como condição para a qualidade do ensino público, eu

a conquista de sua autonomia. Ainda neste documento refere-se a pro-fissionalização pela

capacitação em serviço, contribuindo para um processo contínuo de vida de nossa sociedade

"Aprender a aprender enquanto- se trabalha é fundamental para que os professores possam ter algo

(12)

Autonomia da Escola Pública

Entendendo que o aperfeiçoamento do profissional da Educação deve obrigatoriamente compor a proposta educacional contida no Projeto Político Pedagógico, ér que falaremos um

pouco sobre a construção da autonomia.

A autora Carmem Neves, tomou como ponto de partida para sua pesquisa , além de sua

experiência, a indagação- de porque os alunos: procuram mais por escola. de que a outras.

quando se verifica filasf ea mais filas escola ofertando poucas vagas, ea o mesmo não

acontece em todas as e'scolas..O que faz. a diferença segundo a autora, és a forma que a escola tem

de conduzir seu trabalho, ea ou respaldo da comunidade ao comprovar a qualidade e fazer sua

escolha."A autonomia da escola. é tema cuja importância mostra-se crescente, refletindo

tendência mundial encontrada na dinâmica das modemas organizações públicas ou privadas.. Sua

aceitação implica uma. ruptura no modo tradicional de compreender e atuar na realidade , a

autonoma impõe um novo padrão de politica, planejamento e gestão- educacional"(Neves )f. Nessa perspectiva. os profissionais da educação diante da necessidade de reestruturação e.

transformação do sistema de ensino, exige sem sombra de dúvida. que o professor estude ea

pesquise para que possa conduzir o trabalho de forma competente resultando ensino de

qualidade..

Quando se fala em autonomia vai se além de questões meramente político-administrativas,

t0Ca-Sc também nos temas liberdade, democracia, independência ez participação, todos eles com implicações individuais, sociais, politicas, jurídicas, filosóaficas e morais.."A autonomia , como a liberdade é inerente ao ser humano, o homem não nasceu para ser escravo: ou tutelado-, para

ser livre, autônomo't'(Neves p.27).

A autonomia da escola é um exercício de democratização de espaço público, éâ delegar ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidaade de responder efetivamente' pela

gama de atribuições: que lhes; compete enquanto dirigentes de instituição pública. "A

autonoma coloca. na. escola. a. responsabilidade dez prestar contas do que faz ou deixa de fazer,. e

ao aproximar escola eâ família, é capaz de permitir uma participação realmente efetivada

comunidade, o que a caracteriza como uma categoria eminentemente democrática"( Neves).

Projeto Politico-Pedagógico da Escola: Desafio à Qrganização dos Educadores.

Numa escola. se cada "atira para um lado~" o alvo nunca será atingido, e- o professor não percebe que isso: está ocorrendo e que organizar--se em torno de: propostas comuns pode ser ou caminho tanto para o profissional desvalorizado quanto para solucionar a questão de ensino

que não está. ensinando absolutamente nada..

Hoje, a estruturação do projeto político-z pedagógico- vai além das questões didático­

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organização escolar; Isso porque as discussões relativas a Educação não- restringem às denúncias de fracasso escolar, vo-ltam¬seâ principahnente, para aspectos estruturais ez epistemológicos­

buscando a necessária. adequação da instituição escolar às mudanças snóciol-culturaisâ

econômicas,que os: desenvolvimentos; científicos e tecnológico- a. este final de século.

O Projeto. Políticor-Pedagógicoc que vem sustentando a organização escolar, desde o- século

na base técnica do- trabalho- colocam em crise a forma da escola se organizar para trabalhar o

conhecimento-..'e'Este éí o- motivo das discussõ.es acadêmicas em tomo da. crise de paradigmas e a

necessidade de inscrever~se em práticas' educativas em novo aporte teórico, capaz de superar* a fiagmentação que caracteriza o currículo escolar e o ensino fundamentado na memorização e= na

cópia que, em muitos casos ainda prevalecem"(Neves)

O autor Pedro Demo refere--se sobre a importância do- conhecimento- no- mundo moderno­

instrumentos primordiais da cidadania,e da economia, levando a rever, radicahnente a proposta educacional vigente, por ser esta absurdamente arcaica, inclusive na uzniversidade.(Demo 1994-,

pp. 1.3 --14).

A nosso- ver' a proposta de ,grupo de estudos vem de- encontro- a esta necessidade urgente

referida anteriormente". dos educadores tornarem-se consciente tendo acesso as produções mais recentes. dos temas da educação, para que as mudanças necessárias acorram” efetivamente

partindo dos próprios educadores, eu não tenham que assistir a outros profissionais principahnente­

da ordem econômica ditando o que é melhorpara a educação de nosso- País. É um- espaço- a ser

conquistado pelos professores, ou que já deveria estar sendo ocupado.-.Diante disso os educadores precisam ousar, em busca de novos espaços. para refletir ef aperfeiço-ar~se para então: poder dar respostas adequadas neste momento histórico. Além disso, "como cidadão de uma no.va época em que o exercício da democracia exige clareza de o.pções e coerência nas ações, os educadores precisam, diante de novo- apelo por mudanças, classificar os propósitos que definem a intencionalidade ez a dimensão das transformaçõres que, necessariamente, deverão ocorrer na escola".Et isso só pode ocorrer coma organização dos educadores para se atualizar* e; conquistar' direitos que estão- sendo ignorados eu garantir com seu trabalho um ensino-aprendizagem de qualidade a todos os alunos.,

XVIII, não dás mais conta, pois a. sociedade mudou, as reorganização da produção ef as mudanças

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6. Sistemática do Grupo de Estudos

a) Composição-~ Professores, Equipe. Pedagógica e Direção do Ensino Supletivo do Colégio Yvone Pimentel.

b) Tema¬ A formação em Serviço. c) Sub-Temas:

. Redimensionar conteúdos para atender o aluno trabalhador enquanto cidadão.

.A construção do conhecimento.

.Embasamento estratégicos para a recuperação- de conteúdosfindividual e grupal) .Sistema de Avaliação.

.Relacionamento

.Resgate da função do Professor.

.Interdisciplinaridade -Postura interdisciplinar.

.Educação e- trabalho- Fomação do aluno enquanto trabalhador e cidadão. .Ensino com Pesquisa..

.Psicopedagogia do Adulto.

.Aprofundamento de conteúdos específicos através da T.V.- Escola. .E outros assuntos que emergirem como necessários durante of processo.

d)Atribuições:

A Coordenação será realizada pela Equipe Pedagógica e Direção do Estabelecimento e)Registros':

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Í)Avaliação:

Será realizada pela frequência contínua dos participantes; análise dos relatórios

elaboradosgaplícaçãoz prática;avanço s do grupogpropostas de trabalho por área do conhecimento; busca de novas idéiasgobservação se acontece mudanças nas esco=las;interação~ entre- colegas e auto -avaliação noz finali do curso.

g)Funcionamento;:z

Local: Colégio Estadual N.S.Yvone~ Pimentel.:

Endereço:Rua Sebastião Ma1u¢e1fi,54s- fone: 2486224, Bairro Novo Mundo ..

h)Cronograma:;

Periodicidade: 4 horas quinzenais. Mês previsto para início- Março. Mês previsto para término- Novembro. Total de Carga horária-64 horas

i)Grau e modalidade de- ensino :u Ensino- Supletivo

j)Objetivos:

.Aperfeiçoamento em serviço, na. ausência de políticas: especificas para atendimento de necessidades emergentes do processo ensino-aprendizagem, no Ensino Supletivo Fase II e~ III.:

.Oportunizar momentos de. reflexão da prática, para proposição de novas* propostas* à luz de fundamento Sl teórico

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l)Recursos. de apoio-:

Financeiros: Verbas da SEED destinadas a capacitação- modalidade grupo de estudos Humanos; Palestrantes, Equipe Pedagógica, Direção ea Professores.

Físicos: Sala de aula.

Técnológiwszl T.V'., vídeo,retroprojetor,som etc.

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Procedeu¬se através* de análise. de documentos das SEED e bem como dos autores

(18)

8.Avaliação da Proposta de Grupo de Estudos

Será realizada através da participação, frequência aproveitamento, aplicação: prática análise dos relatóriozsa dos. encontros ea auto-avaliação dos participantes.

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9.Referênciasê Bibliograficas

1.GOVERNO do Estado do Paraná, Seed,Fundepar~.. Escola Feliz, Compromisso de Todos. Curitiba, Dezembro de 1994.

2. LOCCO,LeiIa de. Almeida. A Supervisão. Educaeionalz do Paraná: Uma Análise Critica.

São Paulo, 19879, p;.23 -39.

3. PARANÁ,Secretaria_ de Estado da Educação.Políticas':Seed-Pr; Fundamen.tos« ea Expli­

citação. Curitiba, 1994.

4. SEED. Plano ABC; O Paraná cresce na Escola.Curitiba,1995..

5. SEED.Cademo de Gestão Escolar-Camin:h.os. para a Gestão; Compartilhada=..Curitiba,

1 995.

6. Núcleo Regional de Ensino.Projeto~ de Grupo de Estudos da Escola Estadual Flávio Ferrei­

ra da Luz..Curitiba, 1996.

7 .VEI.GA, Ilma.Passos; A..Projeto Político-Pedagógico-r Um-a construção possível. Ed. Papirus, p.95-129 e 157-179.

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Referências

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