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AÇÕES DE RECUPERAÇÃO EM área URBANIZAÇÃO EM SÃO BERNARDO DO CAMPO

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4.

AÇÕES DE RECUPERAÇÃO EM ÁREA

DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO

AOS MANACIAIS: PROJETOS DE

URBANIZAÇÃO EM

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121

direção às áreas de preservação de mananciais. Dentre outros fatores que também co-laboraram para a ocupação dessas áreas, como já foi citado, temos a própria legislação de mananciais (Leis 898/1975 e 1.172/1976), que por ser muito restritiva acabou por incentivar a proliferação de loteamentos irregulares e favelas.

Dentre estas áreas urbanas que invadiram áreas de mananciais estão, por exemplo, áreas circunvizinhas às bacias do Alvarenga/Lavras, Rio Grande, Rio Pequeno, Rio Pedra Branca, Rio Grande. Delas destacamos, para efeito de estudo, a da Sub-bacia do Alva-renga, ou mais exatamente, do Bairro dos Alvarenga.

Apesar do Bairro dos Alvarenga ser uma importante área de urbanização recente de São Bernardo, ele está inserido em área de proteção de mananciais, tem importância na produção hídrica e apresenta resquícios de vegetação natural a ser preservada. O Avarenga é o bairro que mais se destaca, pela quantidade de assentamentos irregulares do município em área de mananciais, e é, também o mais populoso. Nele podemos encontrar uma multiplicidade de atividades, envolvendo diversas camadas sociais, so-bretudo as mais carentes.

O Bairro dos Alvarenga passou por um processo de urbanização desordenado, e atualmente passa por um processo de adensamento acelerado, que causa danos am-bientais e sociais. A situação de pobreza de sua população, contribui para torná-lo um dos bairros mais violentos do município.

Como já colocado, as áreas de mananciais da Represa Billings, particularmente no Bairro dos Alvarenga, já vinham sendo ocupadas, há décadas, tendo seus recursos naturais depauperados pelas atividades extrativistas ou pelas atividades ligadas ao la-zer. Os efeitos nocivos das ocupações irregulares são advindos, principalmente, de uma implantação desprovida de infra-estrutura ou preocupação ambiental, criando grandes áreas impermeabilizadas, com desmatamentos expondo o solo a processos erosivos e favorecendo o assoreamento da represa. Dentre os problemas, o maior é a da poluição

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

causada pelos resíduos sólidos e líquidos que são depositados a céu aberto e acabam sendo lançados nos cursos d’água. (PMSBC)1

O Alvarenga, em certas áreas, pode ser considerado um local de paisagem exube-rante entremeado de rios e pela mata atlântica. Até meados de 1850, a região era parte de uma antiga fazenda beneditina, sendo conhecida como Porto dos Alvarenga2. Poste-riormente foi ocupada por chácaras, diversas olarias e até mesmo, por serrarias, que se aproveitaram dos recursos naturais da região. A formação da Represa Billings na década de 1920 colaborou para que estas atividades em grande parte desaparecessem. (id.)

A partir da década de 1970, com a construção da Rodovia dos Imigrantes e a cria-ção do Parque Industrial Imigrantes, começaram a surgir na região os assentamentos precários ao longo da Estrada dos Alvarenga e da Represa Billings. Desde então, essas aglomerações aumentaram exponencialmente o grau de degradação e poluição do meio ambiente local. (id.)

As medidas tomadas para proteger e garantir água para RMSP (Leis 898/1975 e 1.172/1976) acabaram estimulando ainda mais esse processo de ocupação. Os lotes lo-calizados em área de 1ª Categoria, onde não se permite construções, foram alvos de especuladores imobiliários, más intenções políticas e associações comunitárias3, que visando atender aos seus próprios interesses implantaram ou invadiram áreas que não poderiam ser regularizadas.

Desde esta ocasião, o bairro vinha sofrendo um intenso e contínuo processo de ocupação, que só foi interrompido, em meados de 1997, com o triste episódio do loteamento Jardim Falcão4. O loteamento estava localizado nas proximidades do Córrego dos Alvarenga, as casas ainda estavam em construção, quando foi autuado. 1Disponível em: http://fic.saobernardo.sp.gov.br/geo_ca/pdf/BAIRRO%20DOS%20ALVARENGA.pdf. Acesso em:15.

Jun.2008

2 Em meados de 1850, o Bairro dos Alvarenga era conhecido pelo porto de água doce, onde grandes quantidades de

cargas eram transportadas por via fluvial, através de “batelões” de “albarengas” (barcos grandes de carga, movidos a remo), originando-se daí o nome do bairro. Disponível em: http://fic.saobernardo.sp.gov.br/geo_ca/pdf/BAIR-RO%20DOS%20ALVARENGA.pdf. Acesso em: 12.mar.2008

3 “Associação é uma entidade de direito privado, dotada de personalidade jurídica e caracterizada pelo agrupamento

de pessoas para a realização e consecução de objetivos e ideais comuns, sem finalidade lucrativa. Uma associação sem fins lucrativos poderá ter diversos objetivos, tais como: (...) as que observam o princípio da universalização dos serviços” Ex.promoção da assistência social;promoção gratuita da saúde e educação; preservação e conservação do meio ambiente; promoção dos direitos humanos, etc. Disponível em: http://www.mozartrussomanno.com.br/pdf/ conceito_assoc.pdf. Acesso em 14 Nov.2008

4 Até hoje, mais de dez anos após o incidente, 21 famílias sem condições de comprar outro imóvel permaneceram às

margens do Córrego dos Alvarenga em condições precárias, enquanto aguardam pela ajuda do Município. Na área desapropriada pretende-se construir o Parque Museu Escola Jardim Falcão – com infra-estrutura de um parque, com trilhas, ciclovias e pistas de caminhada, oferecerá também, oficinas culturais e ecológicas. (PBA.PTU-SBC, 2006)

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Alheios às medidas administrativas e de ação judicial, as obras continuaram. No ano de 1998, por meio de uma ação de desocupação, 190 casas foram demolidas por tratores da administração municipal. (OLIVEIRA; STAURENGHI, p.3)

Desde então, foram raras as tentativas de implantação de novos loteamentos clandestinos, temerosos de terem o mesmo destino do loteamento demolido. As ocupa-ções foram reprimidas, porém ainda restavam a recuperação de áreas de loteamentos implantados e a punição dos envolvidos. Para o Ministério Público, agentes políticos deveriam ser denunciados por improbidade administrativa, pois foram coniventes com loteamentos clandestinos e crimes ambientais. (Ibidem)

Diante desta situação, em agosto de 1997, o Município de São Bernardo do Cam-po, montou uma equipe com a incumbência de realizar um mapeamento das ocupações irregulares existentes e da situação do restante das áreas de proteção aos mananciais. Esse estudo resultou num diagnóstico que foi apresentado ao Ministério Público com o objetivo de demonstrar a importância na implementação de infra-estrutura urbana de saneamento para proteção dos mananciais, da saúde e da vida humana. (Ibidem)

Paralelamente, as alterações previstas na nova lei de proteção dos mananciais da na mesma época viriam a contribuir para encaminhar soluções relativas às questões levantadas no mapeamento. As intervenções urbanísticas em área de proteção aos ma-nanciais, antes proibidas, foram possíveis com a promulgação da Nova Lei de Proteção e Recuperação dos Mananciais, a Lei Estadual 9.866/97, que dispõe sobre a proteção e recuperação dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo e de disposi-tivos do Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo, regulamentado pelo Decreto Estadual 43.022 de 7 de abril de 1998.

A implementação do Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais defla-grou novas possibilidades de recuperação dos assentamentos precários existentes na Sub-bacia Billings e, principalmente, no Bairro dos Alvarenga. Como conseqüência da deliberação do Consema nº 20/98 de 06/10/1998, recomendando que fosse firmado um acordo entre Ministério Público, Prefeitura e comunidade a ser beneficiada, com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). (PMSBC- PROCESSO 2179/2000)

O objetivo deste capítulo é apresentar as principais ações implementadas nas áreas relacionadas pelo Plano Emergencial de Recuperação de Mananciais em São Bernardo, e que, por sua vez, deflagraram outras ações. Um dos principais instrumentos utiliza-dos para as ações de recuperação urbanística e ambiental é o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, um compromisso firmado entre Ministério Público, Prefeitura e co-munidade moradora, para que continuem morando nas áreas de mananciais. Neste contexto procura-se situar os bairros ecológicos.

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

4.1 AS AÇÕES DECORRENTES DO PLANO EMERGENCIAL

DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS NO BAIRRO DOS

ALVARENGA

Paralelamente ao Plano Emergencial, para garantir a proteção ao ambiente, par-ticularmente aos mananciais, em princípios de 1997, a Prefeitura e a Promotoria de Meio Ambiente de São Bernardo identificaram e formularam estratégias conjuntas para conter novos assentamentos irregulares e promover qualidade de vida aos moradores dos assentamentos de baixa renda.

Considerando-se que o principal problema dessas aglomerações é a ausência de infra-estrutura de saneamento básico, o município apresentou proposta de obras no Plano Emergencial, de acordo com o Decreto 43.022/1998. Os planos para execução de obras emergenciais são permitidos nos casos em que as condições ambientais e sanitá-rias apresentem riscos à segurança e saúde pública ou comprometam mananciais para fins de abastecimento.

O Quadro 4.1 sintetiza as principais ações de intervenções situadas em áreas de mananciais no Município de São Bernardo do Campo: abastecimento de água, esgota-mento e trataesgota-mento sanitário de efluentes, drenagem de águas pluviais, contenção de erosão, estabilização de taludes, fornecimento de energia elétrica, prevenção e controle de poluição das águas e revegetação.

Observa-se que, pelas ações a serem desenvolvidas nos loteamentos, estes eram bastante precários, sendo implantados sem nenhuma preocupação com os moradores ou ambiente – matas naturais foram suprimidas, cortes e aterros deixaram o solo des-coberto representando riscos para os moradores, e ainda para agravar, não possuíam coleta ou tratamento de esgoto, nem drenagem eficiente, sendo tudo carreado para a represa.

Pode-se notar pelo Quadro 4.1, que dos 63 bairros relacionados5, 49 estão na Sub-bacia Alvarenga/ Lavras. Observa-se que dos 63 loteamentos, que foram objeto de intervenção do Plano Emergencial, 49 ou 77,78% dos loteamentos estão nos Bairro dos Alvarenga, dez ou 15,87% no Rio Grande, três ou 4,76% no Rio Pequeno e um ou 1,58% no Rio Pedra Branca.

O Bairro dos Alvarenga por ser um dos bairros mais problemáticos, tanto ambiental quanto socialmente, foi o que mais recebeu investimentos. Porém, pode-se dizer que, 5 A Sub-bacia Alvarenga/Lavras compreende os bairros: Alvarenga e Batistini; a Sub-bacia Rio Grande: Balneária,

Fincos, Botujuru, Batistini, Montanhão e Varginha; a Sub-bacia Rio Pequeno: Varginha, Rio Grande, Fincos, Zanzalá, Rio Pequeno e Capivari; a Sub-bacia Pedra Branca: Tatetos, Capivari, Curucutu e Taquacetuba. (PMSBC, Secretaria de Planejamento)

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quase que a totalidade dos bairros relacionados polui e muitos deles ainda continuam poluindo as águas da bacia. Mesmo com as intervenções, a natureza demorará em se regenerar dos impactos causados.

O Plano Emergencial, anteriormente citado, planeja a execução e uma série de investimentos para intervir nestas áreas irregularmente urbanizadas e, que estão em áreas de proteção aos mananciais. Uma síntese dessas propostas de ações e obras do Plano Emergencial pode ser sintetizada no Quadro 4.1, abaixo.

Quadro 4.1. Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo

Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1

1111 Vila Vitória Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

2222 Loteamento Novo Lar Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

3333 Loteamento Frei Mizuho Alvarenga/Lavras 2 3 4 5 6 7 8

4444 Núcleo Senhor Bonfim Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

5555 Jardim Alvorada Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

6666 Monte Sião II Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

7777 Parque Veneza Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

8888 Vila Nova Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

9999 João de Barro Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

10 10 10

10 Jardim Laura II Alvarenga/Lavras 2 4 6 7 8

11 11 11

11 Jardim América do Sul Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

12 12 12

12 Jardim Laura I Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

13 13 13

13 Jardim Anna Faletti Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

14 14 14

14 Jardim Vila Nova Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

15 15 15

15 Parque Ideal Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

16 16 16

16 Jardim Novo Horizonte I Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

17 17 17

17 Jardim Novo Horizonte I Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

18 18 18

18 Jardim Nova América Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

19 19 19

19 Vila dos Quimicos Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

20 20 20

20 Parque dos Bandeirantes Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

21 21 21

21 Sitio Bela Vista Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

22 22 22

22 Parque das Garças Alvarenga/Lavras 1 2 4 6 7 8

23 23 23

23 Recanto dos Pássaros Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 8

24 24 24

24 Parque Jandaia/ Parque Primavera Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

25 25 25

25 Parque Silva Plana Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

26 26 26

26 Jardim Las Palmas Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

27 27 27

27 Jardim das Orquideas Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

28 28 28

28 Jardim Ipê (Parque das Flores) Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

29 29 29 29 Assoc.Com.Hab.Alternativa I e II Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8 30 30 30

30 Assoc.Com.Núcleo Castelo Branco Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

31 31 31

31 União e Força Alvarenga/Lavras 2 4 6 7 8

32 32 32

32 Pró-Terra Ipê Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

33 33 33

33 Jardim Nova Patente Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

34 34 34

34 Jardim das Oliveiras II Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

35 35 35

35 Jardim das Oliveiras Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

36 36 36

36 Nossa Casa/Jardim Marco Polo Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

37 37 37

37 Núcleo Hab. Royal Park Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

38 38 38

38 Núcleo 57/Bosque e Alojamento Apoio Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

39 39 39

39 Parque Imigrantes Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

40 40 40

40 Jardim Pinheiros Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

41 41 41

41 Jardim São Judas Tadeu Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

42 42 42

42 Jardim Uriçaba Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

43 43 43

43 Vila Santa Maria Alvarenga/Lavras 1 3 4 6 7 8

44 44 44

44 Moradia Vale do Sol Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

45 45 45

45 Assoc. Comum. Nova Canaã Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

46 46 46

46 Jardim da Represa Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

47 47 47

47 Parque Los Angeles Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

48 48 48

48 Jardim Jussara/Jardim Santos Dumont Alvarenga/Lavras 4 7 8

49 49 49 49 Areião/Núcleo 51 Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8 50 50 50

50 Vila Balnearia Rio Grande 4 7 8

51 51 51

51 Vila Sabesp/Vila dos Estudantes Rio Grande 2 3 4 6 7 8

52 52 52

52 Bairro dos Finco Rio Pequeno 2 3 4 5 6 7 8

53 53 53

53 Jardim Boa Vista Rio Pequeno 2 4 6 7 8

54 54 54

54 Jardim Tupã Rio Grande 2 4 7 8

55 55 55

55 Parque Estoril/Jurubatuba/Anchieta Rio Grande 2 7

56 56 56

56 Vila Tosi Rio Grande 2 7

57 57 57

57 Vila Pelé Rio Grande 2 6 7

58 58 58

58 Vila Rócio Rio Grande 2 3 4 5 6 7 8

59 59 59

59 Parque Rio Grande Rio Grande 2 3 4 5 6 7

60 60 60

60 Jardim IV Centenário Rio Grande 4 7 8

61 61 61

61 Bairro Tatetos Rio Pequeno 4 7 8

62 62 62

62 Nucleo Santa Cruz Rio Pedra Branca 1 2 3 4 6 7 8

63 63 63

63 Taquacetuba/Chácara Santo Antonio Rio Grande 4 7

SU B-BA CI A SU B-BA CI A SU B-BA CI A SU B-BA CI A INTERVENÇÕES INTERVENÇÕES INTERVENÇÕES INTERVENÇÕES 1 - abastecimento de água

2 - esgotamento e tratamento sanitário de efluentes 3- drenagem de águas pluviais

4 - contenção de erosão

Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: SHAMA (1998)

5 - estabilização de taludes 6 – fornecimento de energia elétrica 7 – prevenção e controle de poluição das águas 8 - revegetação

PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PROPOSTA DE AÇÕES E OBRAS - MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

PR O PO ST A PR O PO ST A PR O PO ST A PR O PO ST A D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

A Sub-bacia Alvarenga / Lavras e os bairros Alavarenga e Batistini são noções similares.

Mais particularmente, falando sobre o Bairro dos Alvarenga, podemos observar a Tabela 4.1, a seguir, a qual sintetiza apenas as ações que incidem sobre o Alvarenga, em relação às obras previstas pelo Plano para os loteamentos que estão na Sub-bacia Alvarenga/Lavras, onde se localiza o Bairro dos Alvarenga.

Com relação ao Bairro dos Alvarenga, 13 áreas ou 26,53% não dispunham de rede de abastecimento de água; havia a ausência de coleta e tratamento de esgoto em 46 ou 93,88%; 45 ou 91,84% eram desprovidos de sistema de drenagem pluvial; 46 ou 93,88% sofriam com processos erosivos; seis ou 12,24% corriam riscos de deslizamentos das encostas; 49 ou 100,00% não tinham fornecimento de energia elétrica; 48 ou 97,96% poluíam as águas; e, em 49 ou 100,00% houve desmatamentos carecendo de revegeta-ção.

Tabela 4.1. Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Plano Emergencial – 1998

Fonte: SHAMA/1998

Fonte: Tabela elaborada pela autora referente à síntese do Quadro 1. Quadro 1

Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1

1111 Vila Vitória Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

2222 Loteamento Novo Lar Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

3333 Loteamento Frei Mizuho Alvarenga/Lavras 2 3 4 5 6 7 8

4444 Núcleo Senhor Bonfim Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

5555 Jardim Alvorada Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

6666 Monte Sião II Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

7777 Parque Veneza Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

8888 Vila Nova Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

9999 João de Barro Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

10 10 10

10 Jardim Laura II Alvarenga/Lavras 2 4 6 7 8

11 11 11

11 Jardim América do Sul Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

12 12 12

12 Jardim Laura I Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

13 13 13

13 Jardim Anna Faletti Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

14 14 14

14 Jardim Vila Nova Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

15 15 15

15 Parque Ideal Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

16 16 16

16 Jardim Novo Horizonte I Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

17 17 17

17 Jardim Novo Horizonte I Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

18 18 18

18 Jardim Nova América Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

19 19 19

19 Vila dos Quimicos Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 5 6 7 8

20 20 20

20 Parque dos Bandeirantes Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

21 21 21

21 Sitio Bela Vista Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

22 22 22

22 Parque das Garças Alvarenga/Lavras 1 2 4 6 7 8

23 23 23

23 Recanto dos Pássaros Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 8

24 24 24

24 Parque Jandaia/ Parque Primavera Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

25 25 25

25 Parque Silva Plana Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

26 26 26

26 Jardim Las Palmas Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

27 27 27

27 Jardim das Orquideas Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

28 28 28

28 Jardim Ipê (Parque das Flores) Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

29 29 29 29 Assoc.Com.Hab.Alternativa I e II Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8 30 30 30

30 Assoc.Com.Núcleo Castelo Branco Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

31 31 31

31 União e Força Alvarenga/Lavras 2 4 6 7 8

32 32 32

32 Pró-Terra Ipê Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

33 33 33

33 Jardim Nova Patente Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

34 34 34

34 Jardim das Oliveiras II Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

35 35 35

35 Jardim das Oliveiras Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

36 36 36

36 Nossa Casa/Jardim Marco Polo Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

37 37 37

37 Núcleo Hab. Royal Park Alvarenga/Lavras 1 2 3 4 6 7 8

38 38 38

38 Núcleo 57/Bosque e Alojamento Apoio Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

39 39 39

39 Parque Imigrantes Alvarenga/Lavras 2 3 6 7 8

40 40 40

40 Jardim Pinheiros Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

41 41 41

41 Jardim São Judas Tadeu Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

42 42 42

42 Jardim Uriçaba Alvarenga/Lavras 3 4 6 7 8

43 43 43

43 Vila Santa Maria Alvarenga/Lavras 1 3 4 6 7 8

44 44 44

44 Moradia Vale do Sol Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

45 45 45

45 Assoc. Comum. Nova Canaã Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

46 46 46

46 Jardim da Represa Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

47 47 47

47 Parque Los Angeles Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8

48 48 48

48 Jardim Jussara/Jardim Santos Dumont Alvarenga/Lavras 4 7 8

49 49 49 49 Areião/Núcleo 51 Alvarenga/Lavras 2 3 4 6 7 8 50 50 50

50 Vila Balnearia Rio Grande 4 7 8

51 51 51

51 Vila Sabesp/Vila dos Estudantes Rio Grande 2 3 4 6 7 8

52 52 52

52 Bairro dos Finco Rio Pequeno 2 3 4 5 6 7 8

53 53 53

53 Jardim Boa Vista Rio Pequeno 2 4 6 7 8

54 54 54

54 Jardim Tupã Rio Grande 2 4 7 8

55 55 55

55 Parque Estoril/Jurubatuba/Anchieta Rio Grande 2 7

56 56 56

56 Vila Tosi Rio Grande 2 7

57 57 57

57 Vila Pelé Rio Grande 2 6 7

58 58 58

58 Vila Rócio Rio Grande 2 3 4 5 6 7 8

59 59 59

59 Parque Rio Grande Rio Grande 2 3 4 5 6 7

60 60 60

60 Jardim IV Centenário Rio Grande 4 7 8

61 61 61

61 Bairro Tatetos Rio Pequeno 4 7 8

62 62 62

62 Nucleo Santa Cruz Rio Pedra Branca 1 2 3 4 6 7 8

63 63 63

63 Taquacetuba/Chácara Santo Antonio Rio Grande 4 7

SU B-BA CI A SU B-BA CI A SU B-BA CI A SU B-BA CI A INTERVENÇÕES INTERVENÇÕESINTERVENÇÕES INTERVENÇÕES 1 - abastecimento de água

2 - esgotamento e tratamento sanitário de efluentes 3- drenagem de águas pluviais

4 - contenção de erosão

Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: SHAMA (1998)

5 - estabilização de taludes 6 – fornecimento de energia elétrica 7 – prevenção e controle de poluição das águas 8 - revegetação

PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULOPLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PLANO EMERGENCIAL DE RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PROPOSTA DE AÇÕES E OBRAS - MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

PR O PO ST A PR O PO ST A PR O PO ST A PR O PO ST A D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO D EN O M IN AÇ ÃO Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 OBRAS OBRAS OBRAS

OBRAS LOTEAMENTOSLOTEAMENTOSLOTEAMENTOSLOTEAMENTOSNº DENº DENº DENº DE %%%% 1. abastecimento de água

1. abastecimento de água 1. abastecimento de água

1. abastecimento de água 13 26,53 2. esgotamento e tratamento sanitário de efluentes

2. esgotamento e tratamento sanitário de efluentes2. esgotamento e tratamento sanitário de efluentes

2. esgotamento e tratamento sanitário de efluentes 46 93,88 3. drenagem de águas pluviais

3. drenagem de águas pluviais 3. drenagem de águas pluviais

3. drenagem de águas pluviais 45 91,84 4. contenção de erosão

4. contenção de erosão4. contenção de erosão

4. contenção de erosão 46 93,88 5. estabilização de taludes

5. estabilização de taludes5. estabilização de taludes

5. estabilização de taludes 6 12,24 6. fornecimento de energia elétrica

6. fornecimento de energia elétrica6. fornecimento de energia elétrica6. fornecimento de energia elétrica 49 100 7. prevenção e controle de poluição das águas

7. prevenção e controle de poluição das águas 7. prevenção e controle de poluição das águas

7. prevenção e controle de poluição das águas 48 97,96 8. revegetação

8. revegetação8. revegetação

8. revegetação 49 100

Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Síntese das Obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Plano Emergencial – 1998

Plano Emergencial – 1998 Plano Emergencial – 1998 Plano Emergencial – 1998

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127 Gráfico 4.1. Síntese das obras para o Bairro dos Alvarenga relacionadas no Plano Emergencial – 1998

Segundo Gráfico 4.1 acima, nota-se que os loteamentos irregulares não possuíam rede elétrica e poucos eram providos de abastecimento de água, porém, os principais problemas apresentados estavam relacionados a desmatamentos e movimentos de ter-ra, provocando erosões e instabilizações de encostas e a falta de esgotamento sanitário, causando a poluição da água. Nestas circunstâncias, os recursos hídricos foram os mais impactados por essa urbanização irregular.

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

4.2 O TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – TAC

Diante da impossibilidade de se regularizar a situação da população moradora em ocupações irregulares em áreas de mananciais pelas legislações de proteção de manan-ciais ou pelas disposições pela Lei Federal de Parcelamento de Solo (MARTINS, op. cit.), surgiu uma nova alternativa, que concilia os dois interesses a princípio antagônicos – moradia versus proteção de mananciais, que alguns especialistas estão definindo como a Terceira Solução:

“Por muitas teorias que se defendam para resolver o problema do desenvol-vimento e da concorrência, acabar-se-á sempre por perceber que cada caso é específico, diferente dos outros, reclamando uma solução própria. Também se descobrirá que há diversas alternativas e que as opiniões são antagônicas, conflituosas, na seqüência dos interesses em jogo. Restam as metodologias de apoio à decisão, nomeadamente a Avaliação Multicritério e, para resolver os conflitos, o método da Mediação Activa ou da 3ª Solução.”

(LOBO, 2008, p. 33)

Como colocado anteriormente, as obras previstas no Plano Emergencial têm sido implementadas ao longo do tempo e em ritmo moderado. Importante destacar, que apesar disso, o processo foi fundamental para deflagrar outras ações de recuperação que ocorreram ora de forma paralela, ora simultânea e interdependente.

Valendo-se do art. 7º e 8º do Decreto 43.022/1998, que estabelece que “os órgãos responsáveis pela execução das obras emergenciais deverão diligenciar no sentido de formalizar acordos com os municípios e associações de moradores”, a Prefeitura e a Promotoria do Meio Ambiente de São Bernardo do Campo em parceria com os órgãos estatais (Secretaria da Habitação, SABESP; DAEE; CETESB; ELETROPAULO; Secretaria do Meio Ambiente – DEPRN, DUSM, DAIA; COMGÁS; EMPLASA; Corpo de Bombeiros) definiram um conjunto de compromissos mútuos, visando o controle da expansão e adensamento desses assentamentos nas áreas em estudo6.

6 Para regularização de um loteamento novo ou já existente é necessário a certificação e aprovação do GRAPROHAB

– Grupo de Análise de Projetos Habitacionais, que envolve todos os órgãos do Governo do Estado responsáveis em emitir licença para parcelamento do solo e de empreendimentos habitacionais. Maiores detalhes sobre o papel institucional dos órgãos estatais encontram-se abordados em Martins (2006, p.70 a 74).

(11)

129

Esse conjunto de compromissos mútuos encontra-se respaldado na disposição da Lei Federal Nº 7.347/85. Esta lei disciplina a Ação Civil Pública e autoriza os órgãos pú-blicos legitimados em art. 5º a “tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta às exigências legais, mediante combinações, que terá eficácia de título execu-tivo extrajudicial”. Os textos que contêm este Compromisso são conhecidos por Termos de Ajustamento de Conduta – TAC7.

O TAC tornou-se um dos principais instrumentos para a implementação do Progra-ma Bairro Ecológico, constituindo-se nuProgra-ma Terceira solução, como apontada aciProgra-ma por Costa Lobo.

Segundo Fernando Akaoui (2003, p. 102), o TAC “é um instrumento por excelência para a efetivação da defesa dos interesses e direitos difusos e coletivos”, com o intuito de “afastar o risco de dano e recompor aqueles já ocorridos”. O compromisso é tomado principalmente pelo Ministério Público, além de outros legitimados8.

No caso de São Bernardo, a partir da deliberação do Consema nº 20/98 de 06/10/1998, o Ministério Público, Prefeitura e a comunidade a ser beneficiada firma-ram o acordo pelo qual cada um dos envolvidos se comprometia com as ações visando adequar a ocupação da área de proteção à legislação de mananciais, conforme citado no início do capítulo.

Coube ao Ministério Público fundamentado em dispositivos legais “adotar a me-lhor solução que, nos casos que envolvem moradia social e prejuízo ambiental, [...] que viabilizem em cada caso específico, solução que seja a melhor para o equacionamento do conjunto de questões envolvidas”. (MARTINS, op. cit., p.99)

Entretanto, neste município, em particular, recaíam sobre as partes envolvidas (lo-teadores, proprietários e até a própria Prefeitura) Ação Civil Pública, onde são citados como réus face às diversas infrações cometidas ao ocuparem irregularmente as áreas de mananciais.

Como explica Márcia Macedo9, em muitos casos, os loteamentos foram regulari-zados pela Prefeitura com Planta de Loteamento (quadras, ruas, lotes) atendendo os 7 Disponível em:

http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/programas-urbanos/biblioteca/regularizacao-fundiaria/experiencias-de-regularizacao-fundiaria-no-brasil/sp/EXPERIENCIASSAOBERNARDO2007.pdf . Acesso em 20.jun.2008

8 Segundo o art. 5º da Lei 7347/1985 podem tomar o Compromisso de Ajustamento de Conduta: o Ministério Público;

a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, empresa pública, funda-ção ou sociedade de economia mista; e a associafunda-ção constituída há mais de 1 (um) ano e que tenha dentre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente.

9 Márcia Macedo, engenheira agrônoma e uma das Coordenadoras do Programa Bairro Ecológico. Foi entrevistada

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

requisitos legais, pelo menos no que se refere à dimensão dos lotes. A associação comu-nitária comprava um lote de, por exemplo, 7500 m² e parcelava em 60 lotes de 125m².

Nos processos de Ação Civil Pública dos loteamentos irregulares analisados pela pesquisa, a Prefeitura foi considerada omissa em alguns casos, pela falta de fiscali-zação ou por não tomar nenhuma medida aos danos que estavam sendo causados e que podiam ser irreversíveis, ou ainda implementar algumas benfeitorias (rede elétrica, transporte público) incentivando a consolidação da expansão urbana nas áreas prote-gidas. As associações eram somente de fachada, para dar uma aparência de legalidade às negociações: comprando, parcelando e até vendendo os lotes. Os proprietários ou loteadores foram condenados pelos impactos que causaram ao implantarem o lote-amento (desmatlote-amentos, movimentos de terra, assorelote-amento de córregos, etc.), e os moradores, por poluírem o ambiente com efluentes líquidos e sólidos, dentre outros. (PMSBC-PROCESSO SB002179/2000-34)

Nos casos das ocupações irregulares, o TAC tornou-se um “exercício de Direito, apli-cando-a na defesa dos interesses sociais (direito à moradia) e individuais indisponíveis (dignidade da pessoa humana, direito à vida) e na proteção dos direitos difusos (direito ao meio ambiente saudável)”. (NOGARA, 2004 apud: MARTINS, op.cit., p.99)

Com relação ao meio ambiente, o compromisso de conduta ambiental trata da proteção da natureza com o ajustamento de conduta do responsável pela degradação ou que está na iminência de fazê-lo, porém ao contrário da tradicional morosidade dos processos judiciais, mostra-se mais ágil, para reparação dos danos com objetivo de minimizar os efeitos no meio ambiente. (AKOUI, op.cit.)

Com o TAC vem sendo estabelecida uma ação positiva de município e Estado, “sem a ação repressora de polícia, dá oportunidade maior às populações excluídas da cidade formal de serem inseridas” e, de conscientização e esclarecimento para as questões ambientais e urbanísticas. (MARTINS, op. cit., p.102)

Ainda, segundo Martins (Ibidem, p.87),

O Termo de Ajustamento de Conduta equivale ao reconhecimento, pelo causador do dano, da obrigação de repará-lo ou indenizá-lo e prevê uma sanção para a hipótese de seu descumprimento. Normalmente contempla prazos e um processo de adequação, mas, caso os termos acordados não sejam cumpridos, a sanção já estabelecida constitui um título executivo ex-trajudicial, passível de execução imediata. Desse modo, se apresenta como procedimento mais rápido e vantajoso para todas as partes envolvidas do que uma ação judicial, nos casos em que, para o descumprimento da lei não haja previsão de aplicação de sanção direta (como ocorre em parte da regulação urbanística). O TAC não corresponde a uma regularização nem tampouco a uma anistia, para o que é necessária a lei.

(13)

131

O TAC em São Bernardo do Campo, como citado, foi firmado entre o Ministério Pú-blico, a Prefeitura de São Bernardo e moradores do bairro, com o comprometimento de respeitarem os itens acordados para possibilitar que esses moradores permanecessem nas áreas de mananciais. (OLIVEIRA; STAURENGHI)

Segundo a diretora de Meio Ambiente, Sonia Lima10, o primeiro deles, o Jardim Ipanema, que já era objeto de uma Ação Civil Pública, que determinava como com-pensação ambiental uma área de 24 hectares de área verde em uma gleba que estava totalmente ocupada.

Conforme relato de Sonia Lima, quando a Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Dra. Rosangela Staurenghi, foi questionada sobre o problema disse: “se virem, quebrem as calçadas”. Diante desse fato, a comunidade foi mobilizada para discutir como pode-riam fazer essa compensação e ainda criar áreas permeáveis.

Lima relata ainda que num final de semana, os moradores armados de pás e pica-retas começaram a quebrar o concreto das calçadas e entremeá-las com grama. Depois, foram estimulados a plantar árvores na frente de cada casa. Assim originou-se o que, posteriormente, foi chamado de calçada ecológica.

Além das calçadas, aproveitou-se inovação tecnológica baseada no método construtivo e de pavimentação da Rodovia dos Imigrantes, com um asfalto poroso e canaletas laterais que drenam a água para fora da pista, chamado pavimento ecológico ou asfalto ecológico11. A pavimentação ecológica criou uma alternativa de retenção das águas pluviais nas áreas urbanizadas localizadas em área de proteção dos mananciais, permitindo a retenção e a infiltração da água no solo. Nesse loteamento, foi também construída a primeira estação elevatória que bombeia o esgoto doméstico para fora das áreas de mananciais.

O trabalho desenvolvido com a participação efetiva da população no processo de recuperação ambiental, segundo Lima, consolidou uma possibilidade de se construir um padrão urbano ambiental aceitável em áreas ambientalmente frágeis.

As ações definidas decorrentes do pacto entre o município, a Promotoria do Meio Ambiente e as concessionárias responsáveis pelas obras e a população moradora devem ser de caráter coletivo, participativo e democrático fundamentados em políticas locais para encontrar soluções ao passivo ambiental e social formado no território municipal ao longo das duas últimas décadas.

10 Sonia Lima de Oliveira, diretora do Departamento de Meio Ambiente da SHAMA. Foi entrevistada em

14.Mar.2008

11 O asfalto ecológico possui como qualidade absorver a água, mas segundo técnicos da SHAMA, precisa de cuidados

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Com base nesta nova conduta constituiu-se um processo de educação socioam-biental da população, que deflagrou ao mesmo tempo, uma ação concreta no espaço urbano, resultando em ganhos ambientais e na formação de uma nova consciência, do que seriam os preceitos dos Bairros Ecológicos12.

4.3 OS BAIRROS ECOLÓGICOS EM SÃO BERNARDO DO CAMPO

E A APLICAÇÃO DO TAC

A oportunidade de utilização do TAC em áreas de mananciais possibilitou ao mu-nicípio de São Bernardo do Campo a adoção de práticas na recuperação ambiental e urbanística de loteamentos irregulares situados, sobretudo dentro do Bairro dos Alva-renga, que constituíram o Programa Bairro Ecológico.

O Bairro Ecológico surgiu, pois, de ações práticas em ocupações irregulares em áreas de proteção aos mananciais listadas para intervenções no Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais. (OLIVEIRA, STAURENGHI)

Os efeitos produzidos por estas ações previstas no TAC são o objeto deste estudo de caso. Eles foram estudados através de documentos obtidos numa pesquisa realizada em diversos órgãos governamentais, já citados.

Esta pesquisa, realizada no âmbito desta Dissertação de Mestrado, valeu-se do le-vantamento de um conjunto de materiais dispersos e entrevistas com participantes do programa. Particularmente, foi fundamental o acesso aos seguintes processos, todos consultados na Secretaria de Habitação e Meio Ambiente (SHAMA):

12 Ecológico: referente à ecologia. (HOUAISS, 2000)

Ecologia: Rubrica: biologia. ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si ou com o meio orgânico ou inorgânico no qual vivem.

Derivação: por analogia. estudo das relações recíprocas entre o homem e seu meio moral, social, econômico Disponível em: http://dic.busca.uol.com.br/result.html?t=10&ref=homeuol&ad=on&q=ecologico&group=0&x= 8&y=11. Acesso em: 18 Out.2008.

Ecologia (do grego “oikos”, que significa casa , e “logos”, estudo, reflexão), é o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar. Todo or-ganismo para subsistir necessita interagir com outros ou mesmo com ambiente físico e social no qual se encontra. Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/ecologia.htm. Acesso em 13.Out.2008.

(15)

133

Jardim dos Pinheiros- Processo nº 12.398/1993 e SB002179/2000-34 (Ação Civil 1.

Pública contra a Associação Comunitária Terra para Todos);

Jardim Carminha - compensação ambiental: SB4304/2002-73 (Intervenção de 2.

compensação ambiental), SB022.748/2001-73 (Sociedade amigos do Jardim Carminha/Detroit), e, SB01833/2002/97 (participação da comunidade em ofi-cina de arte);

Jardim Canaã - Processo nº SB/27.597/02/54 (Projeto de Intervenção para Edu-3.

cação e Compensação Ambiental);

Senhor do Bonfim – Processo nº RR 981/2000 (Intervenção de compensação 4.

ambiental);

João de Barro - Processo nº SB-13048/2008 (Ação Civil Pública da Associação 5.

Comunitária por mutirão João de Barro e outros);

Memorial Descritivo do Projeto de Urbanização do Loteamento João de Barro. 6.

Atualmente o município recomenda em seu Plano Diretor (Lei 5593 de 5/10/2006), capitulo VII art. 31 § 20, “adotar o conceito de bairro ecológico como diretriz na regu-larização de loteamentos irregulares, urbanização de assentamentos precários e novos empreendimentos de interesse social”. Porém as diretrizes do Programa Bairro Ecológi-co, não constam desse documento.

A tentativa de sistematização do Programa está sendo iniciado com a implantação do Bairro Ecológico João de Barro, da qual extraímos as principais diretrizes do Progra-ma Bairro Ecológico que são:

Designar nas calçadas a proporção de 45% de áreas permeáveis; •

Priorizar os passeios em detrimento ao leito carroçável, suficiente para permitir •

o tráfego local;

Considerar a necessidade de acesso de transporte público, ambulâncias, coleta •

de lixo, transporte escolar, etc.;

Recuperação da vegetação existente e enriquecimento da vegetação das vias •

públicas;

Garantir a circulação de pedestres de modo acessível; •

Implantação de áreas públicas e de lazer como limite e zona de transição entre •

a área ocupada por moradias e as áreas preservadas;

Projetar sistema de drenagem que possibilite maior infiltração das águas plu-•

viais, por meio de poços, trincheiras, etc.;

Prever soluções de projeto para dissipar a energia hidráulica das águas de •

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Incentivar a adoção de caixas de reserva/reservatórios residenciais para coleta •

das águas pluviais possibilitando a recarga das águas subterrâneas por meio de poços de infiltração13.

Atualmente, o município conta com 53 Bairros Ecológicos, compreendendo ações em loteamentos clandestinos e favelas, apresentados na Figura 1 abaixo. Embora, o foco do Programa seja principalmente os loteamentos irregulares, ele vem incorporando em alguns casos, favelas. Estes casos, particularmente os loteamentos irregulares, todos eles têm histórico análogo, já que foram comprados de alguma associação comunitária.

Importante colocar que as associações comunitárias tinham respaldo da Prefeitura e recebiam orientação do Programa de Assessoria às Associações Comunitárias da Secre-taria de Governo para registrarem os seus Estatutos Sociais. Uma delas alegava agregar famílias desabrigadas para reivindicarem moradias14.

No entanto, os objetivos pelos quais foram fundadas nada tinham de benemérito, adquiriam glebas, loteavam e vendiam os terrenos em área de mananciais à margem da lei. Segundo ainda Daniel Smolentzov15, procurador do Estado de São Paulo, os espe-culadores utilizavam-se delas para dar maior “credibilidade” às suas negociações, que em geral eram feitas com pessoas pouco esclarecidas.

Como explica Márcia Macedo16, em geral, os loteamentos eram regularizados pela prefeitura com Planta de Loteamento (quadras, ruas, lotes) atendendo aos requisitos legais, pelo menos no que se refere à dimensão dos lotes. A associação comprava um lote e parcelava em muitos outros, cometendo assim a irregularidade, que o município nada fez para coibir.

Todos esses assentamentos, objetos do Programa Bairro Ecológico, localizados em área de mananciais próximos ou lindeiros à represa Billings, principalmente no Bairro dos Alvarenga, eram desprovidos de infra-estrutura básica. Cada um deles possui par-ticularidades que devem ser respeitadas de acordo com o programa e serão analisados a seguir.

13 Fonte: PMSBC. SHAMA. Memorial Descritivo do Projeto de Urbanização do Loteamento João de Barro 14 Fonte: PMSBC. Processo nº 12,398/1993

15 Daniel Smolentzov, Procurador do Estado de São Paulo, concedeu entrevista em 10.Nov.2008

16 Márcia Macedo. Engenheira Agrônoma e uma das Coordenadoras do Programa Bairro Ecológico. Concedeu

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135

De acordo com a tabela contida na Figura 4.1, as intervenções com a implantação do Programa Bairro Ecológico ocorreram em 40 dos 63 bairros relacionados no Plano Emergencial, principalmente no Bairro dos Alvarenga (20), seguido do Batistini (10) – os dois bairros fazem parte da Sub-bacia Alvarenga/Lavras; dos Casa (4); Fincos (3); Demar-chi (1); Alves Dias (1); e Rio Grande (1).

Entretanto, há outros bairros, que não haviam sido relacionados pelo Plano Emer-gencial, mas foram urbanizados e tornaram-se Bairros Ecológicos, dentre eles está a antiga Favela Jardim Carminha, agora, Bairro Ecológico Jardim Carminha, conforme tabela anexa à Figura 4.1.

Tabela 4.2. Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairro Ecológicos

Gráfico 4.2. Percentual de intervenções nos Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairro Ecológico

Fonte: Gráfico elaborado pela autora com base na tabela 4.2.

Fonte: Tabela elaborada pela autora com base na tabela contida na Figura 4.1.

Tabela 2 Tabela 2Tabela 2 Tabela 2

Bairros BairrosBairros

Bairros Nº de intervençõesNº de intervençõesNº de intervençõesNº de intervenções %%%% Alvarenga AlvarengaAlvarenga Alvarenga 20 50 Batistini BatistiniBatistini Batistini 10 25 Dos Casa

Dos CasaDos Casa

Dos Casa 4 10 Fincos FincosFincos Fincos 3 7 Demarchi DemarchiDemarchi Demarchi 1 2 Rio Grande

Rio GrandeRio Grande

Rio Grande 1 3 Alves Dias Alves Dias Alves Dias Alves Dias 1 3 Total TotalTotal Total 40 100

Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairros relacionados no Plano Emergencial, onde foram implantados o Programa Bairro Ecológico

Bairro Ecológico Bairro Ecológico Bairro Ecológico

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Figura 4.1. Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo

Fonte: SHAMA Fonte: SHAMA

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137 Anexo Figura 4.1. Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo

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MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007)

Do conjunto dos 53 Bairros Ecológicos, destacam-se alguns casos que são conside-rados relevantes:

Segundo informações obtidas junto à engenheira agrônoma Márcia Macedo, uma das coordenadoras do Programa Bairro Ecológico, no conjunto de loteamentos irregula-res alvo do Programa, existem alguns que se destacam: o Jardim dos Pinheiros, Jardim Canaã, Núcleo João de Barro e Nosso Senhor do Bonfim. Porém, segundo ela, o Jardim dos Pinheiros merecia maior atenção devido a presença da estação de tratamento de esgotos e também por ser um dos primeiros bairros no qual se implantou o programa.

Dentre as favelas, destaca-se a Favela Carminha, que segundo os técnicos da SHA-MA foi “a única que deu certo” e ainda foi premiada pela Caixa Econômica Federal, por melhores práticas aplicadas.

A Figura 4.2 apresenta a localização destes bairros.

Figura 4.2. Jardim dos Pi-nheiros, Jardim Canaã, Núcleo João de Barro e Nosso Senhor do Bonfim e Jardim Carminha

Fonte: Google Earth

A seguir, a partir da análise dos processos de ação civil, que foram disponibiliza-dos pela Prefeitura de São Bernardo do Campo para consulta a esta pesquisa, é feito uma síntese das ações de recuperação de cada um deles, exceto dos casos: Jardim dos Pinheiros e Jardim Carminha, que serão detalhados no Capítulo 4.5, dada a relevância e repercussão na mídia destes projetos.

Referências

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