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Grupo de Trabalho: GT I - Direitos Humanos e Criminalização da questão social na América Latina

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Academic year: 2021

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Grupo de Trabalho: GT I - Direitos Humanos e Criminalização da questão social na América Latina

Título de Trabalho: Questão social: gênese, reprodução e formulações teórico-políticas

Nome completo, titulação e instituição: Robson Roberto da Silva. Assistente Social e Mestre em Política Social pela Escola de Serviço Social (ESS) da UFF. Especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e Competências Profissionais pela UNB. Doutor em Serviço Social pela UFRJ. Professor da ESS/UFF.

Resumo: Este trabalho procura compreender, a partir de uma pesquisa bibliográfica que se apoia na tradição marxista, a gênese e a reprodução da questão social na sociedade burguesa, particularmente no capitalismo contemporâneo, como também se propõe à apresentar uma reflexão crítica sobre as formulações teóricas e políticas de Rosanvallo e Robert Castel: principais defensores da chamada “nova questão social”.

Palavras-clave: Trabalho. Questão social. Capitalismo. Rosanvallo. Robert Castel.

Abstract: This work seeks to understand, from a literature search that is based on the Marxist tradition, the genesis and reproduction of the social question in bourgeois society, particularly in contemporary capitalism, but also aims to present a critical reflection on the theoretical formulations and policies of Rosanvallo and Robert Castel leading proponents of the "new social question."

Keywords: Work. Social issues. Capitalism. Rosanvallon. Robert Castel.

I – INTRODUÇÃO

A gênese da “questão social” deriva do caráter coletivo da produção contraposto a essa apropriação privada do trabalho, das condições necessárias para sua realização, assim como dos seus frutos. Portanto, ela expressa uma conjunto de

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desigualdades e lutas sociais, que são (re)produzidas no movimento contraditório das relações sociais (IAMAMOTO, 2004).

De acordo com Netto (2004), o termo questão social surge na terceira década do século XIX para denominar um fenômeno evidente da Europa Ocidental: o pauperismo. Este fenômeno contribuiu para o ingresso da classe trabalhadora no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado.

Assim, a questão social pode ser também entendida como a contradição entre capital e trabalho, que exigia a incorporação na agenda político de outros mecanismos de intervenção por parte do Estado, que não fossem a benemerência e a repressão. Segundo Netto (2004), essa contradição assumiu diversas formas de protestos e se configurou como uma ameaça às instituições sociais e à ordem burguesa.

Entretanto, a partir da segunda metade do século XIX, a expressão questão social deixou de ser utilizada somente pelos críticos da ordem social vigente e passou a fazer parte do vocabulário do pensamento conservador, seja laico ou confessional. Entre os pensadores laicos destacam-se os oriundos da escola sociológica de matriz positivista. Para esses, as sequelas da questão social são inelimináveis de qualquer ordem social. Logo, não são determinadas pela estrutura da sociedade burguesa, mas oriundas de um conjunto de dilemas mentais e/ou morais. Em relação ao pensamento confessional ganham relevo às formulações das encíclicas papais, como a Rerum Novarum e Quadragésimo Anno, que compreendiam a questão social como uma questão moral e religiosa.

Segundo Netto (2004), seja no pensamento laico conservador, seja no pensamento confessional, a questão social deveria ser enfrentada a partir de um reformismo moral do homem e da sociedade, que preservasse a propriedade privada dos meios de produção.

É somente com a publicação do primeiro volume d’O Capital, de Marx em 1867, que o movimento dos trabalhadores passou a encontrar instrumentos teórico-metodológicos e ideo-políticos para compreender a gênese e os processos de (re)produção da questão social.

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Este trabalho procura assim compreender a partir da tradição marxista a gênese e a reprodução da questão social na sociedade burguesa, particularmente no capitalismo contemporâneo; e apresentar uma reflexão crítica sobre as formulações teóricas e políticas de Rosanvallo e Robert Castel: principais defensores da chamada “nova questão social”.

II – O “TRABALHO LIVRE”, GÊNESE E REPRODUÇÃO DA QUESTÃO SOCIAL NA SOCIEDADE BURGUESA

A “questão social” é inseparável da emergência do “trabalho livre”, que depende da venda de sua força de trabalho como meio de satisfação de suas necessidades vitais (IAMAMOTO, 2004).

Segundo Marx (1988), com o desenvolvimento do modo de produção capitalista, o trabalhador passou a estar livre em dois sentidos: livre para vender a sua força de trabalho como sua mercadoria; e livre de todas as coisas necessárias à materialização de sua força de trabalho.

O trabalho passou, assim, a ser realizado a partir de um contrato “livre” entre o capitalista –, que possui o dinheiro e que precisa encontrar no mercado a força de trabalho que agrega mais a valor as coisas no processo de produção –, e o trabalhador, que, por apenas possuir a força de trabalho como meio de sobrevivência, precisa vendê-la para aquele que tem condições de pagar por ela: o capitalista.

De acordo com Marx (1988), trabalho e capital correspondem a uma unidade do diverso, tendo em vista que o capital pressupõe como parte de sim mesmo o trabalho assalariado. O capital, dirá este teórico radical, não é uma coisa material, mas sim uma determinada relação social, que se expressa através de mercadorias, como os meios de produção (matérias-primas e instrumentos de trabalho) e os meios de vida necessários à reprodução da força de trabalho.

Segundo Marx (1988), na produção de mercadoria não importa ao capitalista o valor de uso dos seus produtos, pois no processo de produção o trabalhador assalariado produz valores de uso apenas por possuírem valor de troca.

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Por meio do valor de uso e do valor de troca das mercadorias, Marx (1988), constatou o “duplo caráter do trabalho”: o trabalho concreto e o trabalho abstrato. Porém, demonstrou que o produto da produção capitalista não é apenas a mercadoria que contém o valor de uso e valor de troca, isto é, seu produto é a mais valia, pois as mercadorias possuem mais trabalho do que foi adiantado sob a forma de mercadoria ou de dinheiro.

Neste sentido, Iamamoto e Carvalho (2001) apontam que o objetivo da produção capitalista é a extração de mais-valia, que pode ser alcançada simultaneamente ou não a partir de duas alternativas: a primeira corresponde à mais-valia absoluta, que se traduz no aumento do trabalho excedente/não pago com a ampliação da jornada de trabalho; e a segunda refere-se à mais-valia relativa, que se expressa mantendo uma dada jornada de trabalho, mas ampliando a produtividade do trabalho a partir da incorporação de meios de produção mais eficazes.

Ao analisar a dinâmica da lei geral da acumulação capitalista, Marx apontou que é uma tendência constitutiva, imanente e necessária do processo de acumulação a criação de uma superpopulação de trabalhadores (excedentes à necessidade imediata do capital de incorporá-los à produção), que logo se transforma em parte constitutiva da dinâmica de expulsão/integração do trabalhador à produção capitalista. Essa superpopulação relativa adquire formas diferenciadas, das quais se destacam três: a superpopulação relativa flutuante; a superpopulação relativa latente; e a superpopulação relativa estagnada (MOTA, 2008).

Entretanto, as políticas sociais destinadas a enfrentar as expressões da questão social (o desemprego, a fome, os problemas de saúde, as carências habitacionais etc.) só surgem na fase do capitalismo monopolista, no pós Segunda Guerra Mundial. Segundo Fleury (1994), as políticas sociais são resultantes possíveis e necessárias das contradições entre capital e trabalho, mediadas pela intervenção do Estado e que envolvem pelo menos três sujeitos principais: a burocracia estatal, a burguesia industrial e os trabalhadores.

Para Netto (2001), a intervenção estatal sobre a questão social se realiza fragmentando-a e parcializando-a e não pode ser de outra forma, pois enfrentar a

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questão social a partir da perspectiva totalidade é remetê-la à relação contraditória entre capital e trabalho; e isso colocaria em xeque a ordem burguesa. Sendo assim, a política social, enquanto intervenção do Estado burguês no capitalismo monopolista, “deve constituir-se necessariamente em políticas sociais: as sequelas da questão social são recortadas como problemáticas particulares (o desemprego, a fome, a carência habitacional, o acidente de trabalho, a falta de escolas, a incapacidade física etc.) e assim enfrentadas” (p. 32).

As políticas sociais que compuseram as estruturas dos chamados Estados de Bem-Estar Social dos países de capitalismo avançado foram importantes para reproduzir a força de trabalho ocupada e excedente e recuperar o padrão de crescimento econômico durante as três décadas (1940-1970) do capitalismo monopolista. Segundo Netto e Braz (2006), a configuração do capitalismo que designamos como contemporâneo inicia-se nos anos 1970 e continua a ter no centro da sua dinâmica os monopólios, que surgiram na segunda metade do século XIX. 2.1 - A questão social e suas expressões no capitalismo contemporâneo

A crise estrutural do capital nos anos 1970 esgotou o padrão de crescimento e iniciou nos termos de Mandel (1990) a chamada “onda longa de recessão”. Nesse contexto agravam-se as expressões da questão social, pois as crises econômicas, que fazem parte do modo de produção capitalista, afetam a burguesia, mas principalmente os trabalhadores.

Para preservar e reproduzir o capitalismo monopolista contemporâneo, que Mandel (1982) denominou de “capitalismo tardio”, surge um novo regime de produção, que trouxe profundas mudanças para o mundo do trabalho. De acordo com Harvey (2011), depois da aguda recessão instalada teve início um processo de transição do regime fordista-keynesiano para o regime que chamou de “acumulação flexível”. Esse regime se apoia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Ele se caracteriza também pelo surgimento de

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setores de produção e mercados novos e, sobretudo, pelas taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional.

O desenvolvimento de novas tecnologias tem gerado excedentes de força de trabalho, que tornaram o retorno de estratégias absolutas de extração de mais-valia (ANTUNES, 2006). Harvey (2011) aponta que a “acumulação flexível” envolve também rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões e países, aumentando, por exemplo, o chamado setor de serviços. Além disso, tem como elemento central o capital financeiro como poder coordenador e de comando da valorização. Embora alcance sua hegemonia nesse estágio da economia mundial, o capital-dinheiro continua a depender da riqueza criada por meio do investimento do capital produtivo.

Esse atual regime de produção vem se desenvolvendo num cenário caracterizado pela mundialização das economias. De acordo com Iamamoto, o “capital internacionalizado produz a concentração da riqueza, em um polo social (que é, também, espacial) e, noutro, a polarização da pobreza e da miséria, potenciando exponencialmente a lei geral da acumulação capitalista, em que se sustenta a questão social” (2007, p. 111).

As consequências desse regime de “acumulação flexível” comandado pela financeirização no mundo do trabalho têm sido as mais perversas possíveis, como: desemprego estrutural, que aumentou o controle sobre a força de trabalho ocupada e sobre a “superpolução relativa”; redução do proletariado fabril, industrial, manual; aumento do assalariamento no setor de serviços; subproletarização do trabalho, que se expressa nas formas de trabalho precário, parcial, temporário, subcontratado, terceirizado, informal etc.; trabalho polivalente; crescente incorporação do trabalho feminino; aumento do trabalho infantil e a não incorporação de jovens e velhos do atual regime de produção (ANTUNES, 2006).

Essas expressões da questão social vêm se agravando no Brasil. Porém, Santos (2012) alude que não se pode considerar que a flexibilidade das relações de trabalho no país e os índices de desemprego dela resultantes tenham apenas como determinante principal o regime de “acumulação flexível”. Em sua análise, se faz

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necessário considerar também: a elevada disponibilidade de mão de obra resultante da manutenção das estruturas fundiárias; e os parâmetros de proteção social instituídos de modo seletivo e que fizeram da informalidade e do desemprego realidades que se reproduzem de longa data no Brasil.

As expressões da questão social se agravam na atualidade com a ofensiva neoliberal, que vem promovendo uma verdadeira contrarreforma do Estado. Essa inclui os processos: privatização e mercantilização dos serviços sociais; assistencialização da proteção social; refilantropização das respostas à questão social; e criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. Alguns autores, como Rosanvallo (1995) e Castel (1998), também reforçam por meio de suas análises sobre a questão social na contemporaneidade a necessidade de “reforma” o Estado. Eles propõem, por exemplo, a criação de um Estado plural ou de um Estado estrategista.

III – ROSANVALLO, ROBERT CASTEL E SUAS RESPECTIVAS ANÁLISES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO

Nesse cenário marcado pela crise estrutural do capital e pelo surgimento do regime de “acumulação flexível”, que acarretou transformações no mundo do trabalho, alguns autores europeus começaram a questionar a validade da questão social. Essa, para eles, passa a ser definida não pela exploração do trabalhado assalariado pelo capital e as lutas dos trabalhadores contra esta exploração e outras formas de opressão/dominação, mas sim pelas suas novas expressões. Além disso, consideram uma “antiga” questão social como um produto histórico da modernidade, da sociedade industrial clássica e a denominada “nova” questão social como consequência da “sociedade pós-industrial” ou “pós-moderna”.

Segundo Rosanvallon (1995), o aumento do desemprego e o aparecimento de novas formas de pobreza estariam indicando o surgimento do que denomina como uma “nova” questão social. Porém, não explica suas raízes históricas no conflito capital-trabalho. Ao desconsiderar, assim, os embates entre capital e trabalho, a análise de Rosanvallon (1995) acaba por se restringir a esfera do Estado, com a crise

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apontando somente para a distribuição equitativa da renda, sem tocar nas desigualdades da esfera da produção.

De acordo com Pastorini (2010), Rosanvallon considera que os modelos de Estado-providência que seguem a lógica do seguro e da seguridade social devem ser “reformados”. O Estado, na opinião desse autor europeu, deve ser produtor de “civismo”, vinculado ao desenvolvimento da cidadania, mas para isso sugere a redefinição das fronteiras e das relações entre Estado e sociedade. Assim, Rosanvallon afirma que o Estado providência deve ser plural, o que acaba por retirar a responsabilidade do Estado no enfrentamento da questão social e transferindo essa competência ao mercado e às organizações da sociedade civil. Uma das vias para isso é a descentralização.

Para Robert Castel (1998), a questão social é uma aporia fundamental, um desafio que questiona a capacidade de uma sociedade de existir como um todo. Esse autor francês, procurando compreender a chamada “nova” questão social, considerou a necessidade de rastrear a odisseia do salariado e este foi o caminho percorrido no seu livro intitulado “Metamorfoses da questão social: uma crônica do salariado”.

De acordo com Castel (1998), o pauperismo da classe trabalhadora nos primórdios do século XIX, que levou essa classe a se organizar e lutar socialmente, acabou por possibilitar a construção de vínculos de solidariedade que mantinham a “coesão social” e diminuam os “riscos de fratura social”. Entretanto, esse autor sinaliza que essa não é mais a questão social de hoje. Na contemporaneidade, é justamente a desagregação dos direitos criados em resposta à questão social e as transformações recentes no mundo do trabalho descritas anteriormente que levam Castel (1998) a se filiar aos autores que defendem uma “nova” questão social.

Em outras palavras, a desestabilização dos estáveis que contribui para aumentar a vulnerabilidade social (essa produto da degradação das relações de trabalho e das proteções correlatas) supostamente estaria indicando a presença de uma “nova” questão social, que na opinião de Castel (1998) coloca em risco a “coesão social”. Aqui cabe enfatizar a influência do pensamento de matriz positivista nas

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reflexões teóricas desse autor, em função do uso de termos, como risco, coesão social, intregração etc. (PASTORINI, 2010).

Segundo Pastorini (2010), Castel entende que as antigas formas de solidariedade encontram-se na contemporaneidade num momento de esgotamento, que exige outra forma de intervenção estatal (que não significaria nem menos ou nem mais Estado). Isto é, que requer um Estado estrategista, pois sem proteção social não se poderia pensar em “coesão social”.

Para essa autora, a questão social deve ser pensada levando em consideração os sujeitos coletivos, que colocam a questão na cena política. Porém, alude que esse é um elemento que não se encontra nas análises de Rosonvallon e Castel. Assim, perde-se a possibilidade de compreender a questão social como uma questão política. Por isso, concorda-se com Pastorini (2010), quando menciona que, nessas perspectivas de análise, há em última instância uma naturalização da questão social. Dessa maneira, a questão social é colocada por esses autores de forma des-historicizada, des-economizada e des-politizada.

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nota-se assim que a questão social tem sido objeto de interpretações distintas, que podem legitimar ou negar a ordem burguesa. Como demonstra Ianni (1989): uma interpretação considera como algo disfuncional; já outros encaram as suas manifestações como ameaçava à ordem social, à harmonia entre o capital e o trabalho, à paz social; e aqueles que compreendem como um produto e condição da ordem social burguesa.

A análise crítica sobre a questão social tem sido realizada, como apontado, por autores que se orientam da tradição marxista. De acordo com Iamamoto (2004, p. 155), a “questão social é indissociável da sociabilidade capitalista e, particularmente, das configurações assumidas pelo trabalho e pelo Estado na expansão monopolista do capital”.

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da força de trabalho ocupada e excedente. Dependendo do grau de mobilização e organização da classe operária e do conjunto dos trabalhadores, as políticas sociais, segundo Netto (2001, p. 34), quando articuladas a uma política econômica e financeira que não a restrinjam, podem “assinalar conquistas parciais, importantes no largo trajeto histórico que supõe a ruptura dos quadros da sociedade burguesa”. De fato, embora possam propiciar vitórias importantes às classes trabalhadoras, não garantem a vitória do trabalho contra o capital.

V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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