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Escola EB 2/3 de Grijó - Agrupamento Júlio Dinis Núcleo de Estágio de Educação Física 2011/12. Plano de Aula

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Plano de Aula

Objetivos:

Desenvolver a resistência aeróbia. Exercitar a aprendizagem dos diferentes aspetos do triplo salto, de forma criativa e motivante. Consolidar a corrida de estafetas, a velocidade/reação e a partida de blocos.

Parte Aula

Objetivos Comportamentais

Situações de Aprendizagem Componentes Críticas Organização

Alunos/Prof

Inicia

l

5

´

O aluno presta atenção à chamada e às explicações.

A professora faz uma breve apresentação dos objectivos para a aula.

Olhar dirigido sobre a professora mantendo o silêncio. Alunos sentados de frente com a professora. 1´ Activa e predispõe o organismo para a prática, corre mantendo a distância do colega da frente e reagindo rapidamente ao estímulo. Desenvolve a resistência aeróbia e a noção de ritmo (lento) durante um tempo estabelecido.

Exercício – “Jogo do triângulo”

- Os alunos serão distribuídos pelos vértices de um triângulo. Existe uma equipa “líder”, as equipas em corrida tentam chegar ao mesmo tempo que essa equipa quando esta ultrapassar aos cones.

Variante:

Mudar de sentido ao sinal do apito.

- Acompanhar a cadência

do grupo líder.

- Grupos procuram manter-se coesos e passar ao mesmo tempo nos vértices.

- Trocar sentido da corrida ao sinal da professora.

Turma dividida em 3 equipas, cada uma ocupa 1 vértice do triângulo. 4´

F

u

n

d

a

men

tal

55 ´ - Desenvolve a capacidade de coordenação e de ritmo entre os apoios; - Desenvolve a capacidade de efetuar saltos rasantes o mais rápido possível.

Exercício 1 – “Saltos à corda”

Turma dividida em 4 colunas de 5 elementos. Cada equipa encontra-se frente a frente. Ao sinal, o primeiro aluno de cada equipa desloca-se a saltar à corda até ao seu colega de equipa. Assim que chegar entrega a corda na mão do seu colega e volta para o final dessa fila. Vence a equipa que realizar o maior número de percursos.

- Aumentar

progressivamente a velocidade na execução das sequências de saltos; - Determinar o é de impulsão; - Realizar o movimento em griffé. Alunos Divididos em 4 colunas. Cada equipa disposta frente a frente. Professora Coloca-se numa posição lateral e frontal. 5´ - Realiza o movimento de impulsão, em fila, com ação simultânea com MS e MI e recepção nos tapetes.

Exercício 2 – “Movimento de impulsão”

Os alunos, em fila, realizam o movimento de impulsão. Após contornar o cone realizam corrida para o final da sua equipa. O 2º elemento sai apenas quando o primeiro contornar o cone, e assim sucessivamente.

Variantes:

- Parado em cima dos tapetes – HOP e STEP; - A caminhar realizando a recepção no tapete - Em corrida realizando a recepção nos tapetes;

- Acção simultânea dos MS e MI.

As mesmas equipas dispostas apenas num lado. 5´ – Realiza o HOP em ação circular do MI de impulsão, em situação analítica. Realiza o STEP efetuando uma passada ampla, em situação analítica.

Exercício3 – “HOP / STEP/JUMP”

O mesmo percurso, os alunos realizam de corrida, coxinhos, mais corrida até contornar um cone.

- Efetuar uma passada ampla.

- HOP: elevar o joelho da perna livre e realizar a extensão da perna de impulsão

- STEP: efetuar o menor nº de saltos

- Realizar os saltos, sem perder velocidade.

Idem anterior.

Professora: Sandra Barbosa Ano: 9º ano

Turma: B

Data: 27/10/2011 Aula nº: 17 e 18

Nº alunos: 20 alunos Unidade Didática: Atletismo

Função Didática: E – Resistência Aeróbia; E – Triplo Salto;

C – Estafetas / Partida de Blocos;

Local: Pavilhão Espaço: Exterior

Hora: 10h15/11h30 Duração: 90 min Tempo útil: 75 min

Material: 4 testemunhos; 8 cones; 6 sinalizadores; giz; tapetes.

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- Exercita a técnica de Hop e Step, realizando os saltos sem perder o equilíbrio e a velocidade.

Exercício4 – Exercitação “HOP/STEP/JUMP”

As equipas distribuem-se por 4 vértices de um quadrado e realizam a sequência existente, respeitando as marcações no solo:

1-STEP E JUMP:

Sequência 1: D-E-D, seguida de receção; E-D-E, seguida de receção;

2-HOP E JUMP:

Sequência 2: D-D, seguida de receção; E-E, seguida de receção;

3-DUPLO HOP e recepção:

Sequência 3: E-E-E ou D-D-D, seguida de receção;

4-Encadeamento do 2º e 3º saltos

Sequência 4: E-D, e D-E, seguida de receção;

5-Desenvolver o triplo salto completo

Sequência 5: D-D-E ou E-E-D.

Objetivos a desenvolver: 1-Elevar o joelho da perna

livre (buscar terreno à frente);

- Postura em cada salto e na receção;

2-Enfatizar a ação circular

do MI que realiza o Hop; - A realização da receção imediatamente após o Hop obriga o aluno a ser mais ativo e rápido na receção ao Hop;

3-Realização correta e controlada do 1ºHop; - Manutenção da velocidade horizontal; - Saltar de forma rasante em velocidade

4-Passar rápido no 1ºapoio; elevar joelho perna livre; postura correta;

5- Forma rasante e em

velocidade, procurando ir buscar terrreno mais à frente. Alunos Divididos em 4 equipas. Distribuídos pelos vértices de um quadrado. 1 2 3 4 20´ - Realiza corretamente a técnica de triplo salto, pisando os tapetes com

os pés correspondentes; - Preocupação com a precisão do salto (e da chamada); - Mantém a velocidade horizontal ao longo da execução do salto; - Melhora a perceção do encadeamento dos diferentes saltos, juntamente com a corrida e a receção na caixa de areia (salto completo).

Exercício 5 - Competição

Cada elemento efectua dois saltos pontuados, escolhendo o corredor que prefere para o salto de acordo com a distância da tábua de chamada. A pontuação é verificada com fita métrica, efetuando medição do salto real e do salto legal.

- Desenvolver o espírito competitivo;

- Saltar de forma ritmada e rasante, não perdendo a velocidade entre os tapetes;

- Saltar o mais longe possível;

- Hop dinâmico e rasante com um movimento rotacional do membro inferior de impulsão; - Alcançar o maior número de pontos. 20´

F

inal

15 ´ - Transmite o testemunho mantendo a distância do colega da frente e reagindo rapidamente.

Exercício 6– “Transmissão em fila indiana” Os alunos colocam-se em 4 colunas de 5

elementos. As equipas encontram-se paradas e ao sinal, o último aluno que segura o testemunho na sua mão direita, irá realizar transmissão do mesmo para a mão esquerda do colega da frente, para isso terá de comunicar com o seu colega através de um sinal: “Já”. Quando o testemunho for entregue ao colega da frente o último aluno desloca-se imediatamente para ocupar o primeiro lugar.

Variantes:

- Técnica ascendente (de baixo para cima). - Técnica descendente (de cima para baixo).

-

Comunicar com o colega. -Grande coordenação; -MS responsável pela receção, deve permanecer em extensão (ou quase) e numa posição posterior, formando um ângulo de 45º com o tronco. -Mão, palma deve permanecer com o dedo polegar afastado dos restantes 4 dedos. Alunos Divididos em 4 colunas, correm em fila indiana. Professora Coloca-se numa posição lateral e frontal. 5´ - O aluno realiza a transmissão ascendente/descendent e, sem olhar para trás. - O aluno realiza a transmissão ascendente/descendent e, respeitando as zonas de aceleração e transmissão. - O aluno realiza corrida de estafetas partindo da posição de blocos, colocando os apoios em flexão. Estafetas:

- Em grupos de 4 alunos, realizar estafeta 4x25 metros. Os alunos terão que se dividir por 4 zonas, sendo que o primeiro terá de fazer partida de bloco, e os restantes terão de fazer partida de pé.

Cabe aos alunos definirem as posições dos seus elementos, bem como a técnica de passagem do testemunho que vão adoptar (ascendente ou descendente).

- Comunicar com receptor; - Receber testemunho dentro da zona de transmissão;

- Colocar MI em flexão.

(3)

Reflexão de Aula

Data:

27/10/2011

As minhas expectativas e motivações para esta aula estavam bastante altas devido à sua planificação. Para

além de ter refletido profundamente sobre a forma como iria decorrer a aula, tinha-me mentalizado que deveria de

incentivar mais os alunos para a prática e penso que nesta aula, consegui isso. É necessário criar etapas de

estratégias de criatividade a fim de auxiliar o/a professor/a na tarefa a planear as suas aulas com mais eficiência. Por

vezes, uma utilização de diferentes materiais para a aula proporciona aulas dinâmicas e motivantes para os alunos.

Há ainda uma outra informação importante a ser acrescentada e que contribuirá para se estabelecer uma empatia

mais eficaz. Vivenciamos as experiências de nossas vidas através dos cinco órgãos sensoriais: visão, audição, tato,

paladar e olfato. Estes são os cinco canais com os quais entramos em contato com o mundo, seja no “aqui-e-agora”,

seja em nossas lembranças. Além disso, podemos deduzir que qualquer experiência tornar-se-á mais rica à medida

que a vivenciarmos utilizando conscientemente o maior número possível de órgãos sensoriais. Se o aluno prestar

atenção apenas ao que o professor fala (audição), não terá uma experiência completa do assunto abordado. No

entanto, se também estiver se sentindo motivado (cinestesia interna), prestar atenção aos esquemas visuais do

quadro-negro (visão) e participar de dinâmicas em grupo que o faça praticar as instruções aprendidas (cinestesia

externa), provavelmente sua aprendizagem será mais eficaz e será retida durante mais tempo em sua memória. É

claro que caberá ao professor proporcionar aos alunos todas essas formas de vivência. Agindo assim, estará

demonstrando o interesse pelo bem-estar da turma e favorecerá o estabelecimento de um “laço empático” forte e

eficaz.

Optei por realizar alguma dinâmica de grupo de modo a promover a interação social entre aluno e

aluno-professor. Isso costuma ser bastante divertido, não ocupa muito tempo e cria bastante empatia entre todos.

Esta aula correu de uma melhor forma, sem dúvida. A empatia da relação aluno/professora e professora/aluno

começa a sentir-se, isto porque os alunos necessitam de ter alguns minutos para descontrair durante a aula. Em

qualquer momento da aula, contar algum caso pode ser uma alternativa interessante de recuperar a atenção dos

ouvintes e restabelecer a empatia.

É fundamental que o/a professor/a, cative a turma de modo a estabelecer empatia (rapport) com os alunos.

Desenvolver esta habilidade é a chave para uma boa liderança, pois bons líderes conseguem mover a seu favor todo

um grupo de pessoas, utilizando o seu carisma e poder pessoal. Professores eficientes são, também, líderes

eficientes. Para o aluno se adaptar à liderança do seu professor é necessário que o professor se adapte (primeiro)

com quem comunica, só desta forma se cria um relacionamento seguro.

O controlo de turma já está ultrapassado mas nesta turma é sempre necessário incentivá-los para um melhor

desempenho da qualidade dos exercícios.

No que se refere ao planeamento, toda a planificação teve um encadeamento lógico e progressivo. Os alunos

encontraram-se constantemente motivados e sempre em exercitação das variadas sequências, mas por vezes

surgiram pausas para algumas explicações mais específicas.

(4)

A aula foi realizada ao exterior e no final da sequência 4, do quarto exercício da parte fundamental começou a

chover e foi necessário deslocarmo-nos para debaixo do coberto. Durante este momento de chuva, comecei uma

explicação teórica, apelando periodicamente à participação dos alunos, não apenas com o intuito de tirar dúvidas,

como também de lhes colocar questões acerca das diferentes fases do triplo salto. Seguidamente a turma realizou

uma ficha de avaliação por grupos (os mesmos grupos formados durante a aula). Esta tarefa tinha sido planeada

juntamente com o plano de aula para o caso de alterar as condições meteorológicas, visto que a aula estava

planeada para o exterior. Esse tempo rondou à volta de 15minutos e finalizando a ficha de avaliação, parou de

chover, ainda voltamos para o campo e realizamos o último exercício da parte fundamental.

Planear é organizar ações. Essa é uma definição simples mas que mostra uma dimensão da importância do ato

de planear, uma vez que o planeamento deve existir para facilitar o trabalho tanto do professor como do aluno. O

planeamento deve ser assim uma organização das ideias e informações. O plano de aula é uma sequência de tudo o

que vai ser desenvolvido num dia letivo. Outro aspeto importante é que as condições variam muito, é necessário ter

em conta que por vezes não é possível lecionar o que estava planificado, para isso é primordial que o professor tenha

um plano B.

De referir que a parte final foi impossível de realizar.

Esta aula correu bem em termos de disciplina, não só porque na minha opinião os alunos sentiram maior rigor e

disciplina da parte da professora, como também notei que estes estavam interessados neste conteúdo.

Quero deixar registado, ainda, que vários professores de E.F. que ministram aulas totalmente expositivas (só

“faladas”, sem promover dinâmicas de grupo. Não deveriam ficar espantados ao perceberem que, depois de um certo

tempo, a classe está fatigada... E a culpa não é dos alunos! É do professor, que deveria promover uma aula mais

interessante e interativa. Os professores que sabem cativar a classe através de seu carisma pessoal são os mais

amigos da turma e detêm uma autoridade natural sobre os alunos. É possível ter autoridade sem ser autoritário e é

dessa forma que pensam os verdadeiros líderes. É sobre este tipo de líder que estou a falar e estas técnicas servem

para se conquistar o respeito da turma de uma forma natural e não impositiva.

(5)

PERGUNTAS REFERENTES À AULA DE TRIPLO-SALTO

1. Os saltos do triplo salto são:

a) Hop – step – jump

b) Step – hop – jump

c) Jump - step– hop

d) Step – jump – hop

2. Quais são as fases do Triplo- Salto:

a) Corrida preparatória – 1ºSalto (Step) – 2ºSalto (Hop) – 3ºSalto(Jump) – Queda (receção a dois pés)

b) Corrida preparatória – 1ºSalto (Hop) – 2ºSalto (Step) – 3ºSalto(Jump) – Queda (receção a um pé)

c) Corrida preparatória – 1ºSalto (Hop) – 2ºSalto (Step) – 3ºSalto(Jump) – Queda (receção a dois pés)

d) Corrida preparatória – 1ºSalto (Hop) – 2ºSalto (Step) – 3ºSalto(Jump) – Queda (receção a um pé)

3. A configuração do triplo é conveniente ser do tipo…

A. Equilibrada nos dois primeiros saltos (hop-step) e deixar livre o último salto.

B. Dominante Hop, uma vez que nos saltadores de alta competição o hop é o salto predominante.

C. Dominante Jump, porque o salto final é fundamental.

Escolha a opção correta:

a) A e C estão correctas

b) A está correcta

c) B está correcta

d) C está correcta

4. O triplo salto é…

A. Uma corrida preparatória seguida de três saltos encadeados;

B. Composto por um salto a pé-coxinho, uma passada saltada e um salto em comprimento com queda a dois pés;

C. Constituído apenas por Hops e Steps.

Escolha a opção correta:

a) A está correcta

b) A e C estão correctas

c) A e B estão correctas

d) Todas correctas

Boa Sorte!

Sandra Barbosa

(6)

DETERMINANTES TÉCNICAS:

Corrida preparatória:

- Corrida controlada;

- Atacar o solo “por baixo” do nosso centro de gravidade;

- “Não corras sentado”- não correr com a “bacia atrasada”.

Hop:

- Salto dinâmico;

- Salto rasante;

- Ação circular do membro inferior de impulsão (“limpar as sapatilhas ao tapete”);

- Ação de griffé;

- Controlar a amplitude.

Step:

- Elevar bem o joelho do membro inferior livre;

- Estender completamente o membro inferior de impulsão;

- Boa amplitude;

Jump:

- Projetar o tronco para cima e para a frente;

- Receção na caixa de areia (receção a pés juntos)

Referências

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