Encontre aqui um apanhado de indicadores, estudos, análises e pesquisas de
variadas fontes, todas vitais para avaliação e mensuração do desempenho e
dos negócios no mundo digital. Confira
bolSa de eStudoS
A internet no Brasil já chegou a 73,9 milhões de pessoas, segundo o Ibope Nielsen Online, e vem crescendo à taxa de 10% ao ano. A maior parte desse au-mento é resultado da chegada do com-putador às residências, corroborando a ideia de que, assim como a televisão, a internet é um meio de comunicação cujo uso social se realiza em sua totali-dade no ambiente doméstico.
E a proximidade da internet com a televisão nos lares já começa a esti-mular nos brasileiros não só o hábito de consumir esses dois meios simulta-neamente, mas também o de comentar online o conteúdo dos programas exi-bidos na telinha.
Alguns programas veiculados na te-levisão são alvo especial dos comen-tários dos internautas. Foi o caso do Oscar, cuja transmissão gerou um ele-vado pico de buzz no Brasil. Segundo a ferramenta de mensuração de comen-tários em sites sociais BuzzMetrics, do Ibope Nielsen Online, entre os temas mais comentados estavam os filmes premiados, como O Discurso do Rei e Toy Story 3, e os atores Natalie Port-man e Colin Firth.
Considerando o total de 4.088 men-sagens que citaram Natalie Portman junto com a palavra “Oscar” nos dias 27 e 28 de fevereiro, data da exibição da premiação, 64% dos comentários foram emitidos entre as 21 horas do dia 27 e às 2 horas da madrugada do
dia 28, justamente o momento em que o programa estava sendo apresentado.
A prática de conversar online sobre a programação televisiva é percebi-da em vários tipos de conteúdo, como novelas, noticiários, reality shows, esportes, seriados, entre outros, e até
propaganda.
Com o objetivo de começar a com-preender melhor esse fenômeno, o Ibope Nielsen Online realizou uma pesquisa com pessoas de 18 anos ou mais de idade que fazem parte de seu painel de pesquisados em todo o
Bra-o telespectadBra-or Bra-online
IboPe NIelSeN
INterNet
buzz
fato
televISIvo
tv
audIÊNcIa
Motivações Hábito ou Expectativa Motivações Divertido Polêmico Diferente Inesperado ou com Expectativa Realimentação do interesse Quanto mais divertido ou ines-perado, maios o volume de discus-sões na internet Quanto maior a expectativa ou o hábito, maior o interesse em ver ao vivo na TV Quanto maior a expectativa ou o hábito, maior o interesse em ver ao vivo na TVMotIvaÇÃo: eleMeNto-chave Na geraÇÃo de eNgaJaMeNto
sil. A pesquisa Social TV consultou online 870 pessoas e constatou que é elevado o número dos que assistem à TV e usam a internet ao mesmo tempo e que a maior parte faz comentários na internet sobre a programação.
Segundo a pesquisa, 76% dos inter-nautas adultos ficam online na fren-te da fren-televisão. E, desses, quase todos estão navegando enquanto assistem sobretudo a jornais e noticiários. A pesquisa também constatou que, dos internautas adultos que foram objeto do estudo, 54% comentam na internet sobre o programa que está passando. Se forem incluídos os que comentam também por meio de mensagens no ce-lular, independentemente de estar on-line no momento do comentário, esse índice chega a 76%.
Grande parte dos comentários é
trocada por meio de mensagens ins-tantâneas, atingindo um índice de 67% dos internautas. E o mais inte-ressante é que 62% dos internautas dizem que recebem resposta quando fazem os comentários.
O que leva o internauta a comentar em uma ferramenta social a progra-mação da televisão é principalmente a existência de fatos que sejam diver-tidos, polêmicos, diferentes, inespe-rados. São motivações diferentes das que levam o telespectador para fren-te da fren-telinha, entre as quais o hábito de acompanhar uma programação da qual é fã. Já os programas aguarda-dos com grande expectativa, como são os grandes jogos de futebol e os capítulos finais de novelas, são fortes geradores tanto de comentários dos internautas quanto de audiência na televisão. E, nesses casos de grande expectativa, o volume de comen-tários na internet é muito maior do que nos demais dias, com um pico ainda mais elevado de buzz do que o crescimento da audiên-cia do programa.
Outros conteúdos de grande repercussão na internet são as propagandas exibidas na TV, em que os internautas comen-tam sobre a campanha e sobre a marca. Nesses momentos, são percebidos grandes picos de mensagens, mas sem que haja
sustentação e aproveitamento desse buzz. O investimento em mídias so-ciais precisa priorizar o engajamento, para que todo esse conteúdo gerado espontaneamente seja explorado pelas marcas de forma eficiente.
Só há um jeito de produzir eficácia digital: medindo, analisando e corrigindo
Só há um jeito de produzir eficácia digital: medindo, analisando e corrigindo
76%
62%
comentam na internet ou por celular sobre o programa a que estão assistindo na TV
54% publicam comentários na internet
so-bre o programa por sites de redes sociais
30% trocam torpedos e mensagens de
texto pelo celular com amigos e familiares sobre o programa
67% trocam mensagens instantâneas
com amigos e familiares sobre o programa (usando algum programa de mensagem)
coMeNtárIoS aNteS, dePoIS e duraNte o oScar antes da transmissão 0h às 21h dia 27 durante a transmissão 21h às 2h 27/28 depois da transmissão 2h à 0h dia 28 total
dias 27 e 28 dias 27 e 28Mensagens
discurso do rei 3% 58% 39% 100% 8.386
toy Story 3 13% 66% 21% 100% 4.254
N. Portman 14% 64% 22% 100% 4.088
c. firth 13% 32% 55% 100% 1.948
Fonte: Social TV; percentual relativo aos internautas adultos que assistem á TV e usam internet ao mesmo tempo – indivíduos de 18 anos ou mais, consultados online, em uma amostra de 870 pessoas do painel de pesquisados do Ibope Nielsen Online em todo o Brasil
Que a internet já faz parte do cotidiano das mulheres já é informação conheci-da. Porém, levantamento realizado pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e in-teligência de mercado do Grupo Bolsa de Mulher, mostra que a busca por parceiros também é uma das atividades mais im-portantes entre as usuárias solteiras. A pesquisa foi realizada em comemoração ao Dia dos Namorados e teve a coleta dos dados em abril de 2011.
De acordo com o estudo, 47% das mu-lheres já conheceram alguém no mundo virtual com o objetivo de iniciar um re-lacionamento amoroso. Para 75% delas, o contato virtual realmente se transformou em relação. E 11% das entrevistadas já tiveram mais de um relacionamento ini-ciado via internet.
As grandes vantagens da busca pelo re-lacionamento na internet são a facilidade de terminar o contato (65%) e a comodi-dade (26%). Por outro lado, a desconfiança de que as informações trocadas virtual-mente possam ser falsas assusta mais da metade das entrevistadas (51%). Para 34% delas, um outro fator que inibe o início de
um relacionamento via internet é um pos-sível distanciamento entre a usuária e o novo parceiro.
Os sites específicos de relacionamento são as ferramentas utilizadas por 59% das mulheres na busca do parceiro, enquanto 30% costumam acessar salas de bate-papo. Já as redes sociais, como Facebook e Twit-ter, apresentam maior índice de contatos entre pessoas conhecidas. Ou seja, são uti-lizadas para o contato entre amigos e fami-liares. Apesar de 39% não verem problema em conhecer um parceiro através dessas ferramentas, apenas 14% das entrevistadas declaram usá-las para este fim.
“As mudanças culturais e econômicas dos últimos anos derrubaram as barrei-ras para que a mulher tenha liberdade na conquista de um parceiro. Isso não é mais tarefa apenas do homem. Por que seria dife-rente na internet?”, comenta Bruno Malet-ta, sócio da Sophia Mind e responsável pela realização do estudo.
Para ele, as empresas podem usar esses dados para criar uma comunicação rele-vante e divertida para atrair as consumi-doras. “Já existem alguns casos de ações e aplicativos promocionais que exploram essa busca por parceiros por meio da in-ternet, com resultados bem expressivos do ponto de vista de viralização e exposição da marca patrocinadora”, afirma.
A Sophia Mind é focada em compreen-der profundamente as mulheres e ajudar seus clientes a maximizar as oportunida-des de comunicação com elas. A empresa buscará desvendar o que elas querem, quando querem, da maneira que querem, e será a responsável por entender as opor-tunidades do mercado e antecipar tendên-cias. Além de pesquisas sobre temas espe-cíficos, a Sophia Mind mantém um painel
permanente com edições mensais de pes-quisas de hábito de consumo de mídia e painel de percepção de marcas.
Sobre o bolSa de Mulher S/a
O Bolsa de Mulher, companhia controlada pela Ideiasnet – a única empresa de ventu-re capital listada na Bovespa – é um grupo de mídia digital multiplataforma, que atua em internet, mobile e TV. É detentor de 16 propriedades voltadas ao segmento femi-nino no Brasil, Argentina, Chile e México. A companhia, 100% focada no público fe-minino, tem em seu portfólio propriedades que oferecem rede social, conteúdo mul-timídia, serviços, e-commerce B2C, pes-quisas e ferramentas de relacionamento. A companhia tem como carro-chefe a rede social com conteúdo Bolsa de Mulher.com, com versões para mulheres hispânicas no Bolso de Mujer.com, e é proprietária das marcas Estrela Guia, Te Contei, Feminice, Bem Leve, Bolsa Mobile, BolsaTV, Univer-sidade Feminina, Bolsa Gourmet, Pink Ad Network, Bolsa de Bebê, Netcard, Movi-mento Rosa e iTodas – empresa adquirida recentemente pelo grupo Bolsa de Mulher, da editora Símbolo.
Pesquisa revela perfil de
relacionamentos afetivos na web
SoPhIa MINd
24%
62%
11%
4% Sim, uma vez Não
Sim, mais de uma vez Não, mas gostaria 21%
50% 26%
4% Sim, uma vez Não
Sim, mais de uma vez Não, mas gostaria
Já Se relacIoNou afetIvaMeNte coM alguéM que coNheceu Pela INterNet? Já coNheceu alguéM atravéS da
INterNet coM o obJetIvo de eStabelecer uM relacIoNaMeNto aMoroSo?
bolSa de eStudoS
74% dos internautas
brasileiros utilizam a
internet para fazer compras,
revela estudo da e.life
e.lIfe
A E.life, empresa brasileira líder em inte-ligência de mercado e gestão do relacio-namento 2.0 na América Latina, acaba de concluir um estudo sobre os hábitos e comportamentos dos usuários de redes sociais na hora das compras. No total, foram 945 entrevistados no período de novembro de 2010 a janeiro de 2011.
Para o levantamento, a E.life elabo-rou um questionário abordando as
pla-taformas mais utilizadas para acesso à internet, tempo de permanência na rede, aplicativos mais usados para na-vegação e perguntas específicas sobre o comportamento dos internautas para o processo de decisão de compra. As per-guntas foram aplicadas especialmente aos usuários de redes sociais e divulga-das principalmente por meio do Twitter e do Facebook.
O estudo aponta que 74,3% dos entre-vistados utilizam a internet para fazer compras de produtos e serviços. A maio-ria dos internautas brasileiros também acessa a rede durante o processo de de-cisão, isto é, 88,3% navegam para pes-quisar preços de produtos e serviços e 85,1% fazem buscas online por opções de produtos e serviços.
A pesquisa também revela que 36% dos consultados usam a internet para recomendar produtos e serviços ad-quiridos. Em 2009, esse percentual era de 46%.
Além disso, 32,8% dos entrevistados fazem críticas no mundo online sobre produtos e serviços, o que indica o poder das redes sociais para levar as reclama-ções de consumidores às empresas.
Perfil dos entrevistados
Dos 945 internautas participantes do es-tudo, 53% são mulheres e 47% homens. Os usuários de 19 a 25 anos represen-tam 47,5% dos entrevistados, enquanto 20,2% têm entre 36 e 45 anos, 17,4% têm de 26 a 35 anos e 9,7% têm até 18 anos. Os demais possuem mais de 46 anos de idade. A região Sudeste (48,9%) abrange a maioria dos consultados, seguida pelo Nordeste (24,1%), Sul (21,3%), Centro-Oeste (3,6%) e Norte (2,1%).
Para mais informações sobre a E.life: www.elife.com.br.
Sexo (%):
*Critério usado no TIC domicílios Base: 945 Questionários
renda familiar* (%): Idade(%): Média de 28 anos queM eNtrevIStaMoS? 47.2 52.8 Masculino Feminino Até 18 anos De 19 a 25 anos De 26 a 35 anos De 36 a 45 anos De 46 a 55 anos De 56 ou mais Até R$ 1.395 28.8 R$ 1.395 a R$ 2.325 23.2 R$ 2.326 a R$ 4.650 26.7 R$ 4.651 ou mais 21.3
bolSa de eStudoS
80 ProXXIMa Junho 2011bolSa de eStudoS
Prosseguindo com a série de estudos sobre mobile, a resposta para a grande utilização da web móvel continua a mes-ma – imediatismo. Novas features são desenvolvidas, novos aplicativos, novas redes sociais; mas a palavra conceitual permanece igual. O que melhor explica este fator é que todas as evoluções tec-nológicas resultaram na criação de uma cultura imediatista e, somente com no-vas transformações comportamentais poderá ser alterada.
Em torno dessa nova cultura, diversas necessidades são geradas. Uma delas é a mobilidade, o assunto do momento, conceito que engloba usuários e prove-dores de conteúdo e serviços que reali-zam atividades por meio de dispositivos móveis. As expectativas são criadas em cima das necessidades, e trazem à tona a preocupação, por parte dos anuncian-tes, de alcançar as expectativas e obter a melhor forma de aproximação com seu consumidor e prospect, via acessórios e dispositivos móveis.
Os usuários de web móvel investem na qualidade do acesso, inclusive no atributo velocidade da internet que utilizam. Como um exemplo básico, o número de acessos à forma mais rá-pida de internet móvel, o 3G, vem cres-cendo. Um último estudo divulgado em março revelou que os usuários desse tipo de dispositivo chegaram à marca de 22,9 milhões, duas vezes mais do que no mesmo período do ano passado.
Para se adaptar às mudanças de com-portamento, é necessário entender pro-fundamente por meio de quais disposi-tivos os usuários estão realizando suas navegações. É importante também qua-lificar se o nível de interesse e visitação
é influenciado pelo formato do próprio dispositivo.
Para entender este processo, a Aunica - The Tagnology® Company extraiu de sua base de clientes, os modelos e infor-mações gerais de navegação, comparan-do entre aparelhos comparan-do tipo smartphone e palmtop, que apresentam o volume de acesso e navegação em média dez vezes maior, quando comparado a outros tipos de celulares mais simples, que ocupam o segundo lugar, com tablets em seguida.
O engajamento de um usuário com uma página por tablets é muito superior ao de um usuário de smartphone e ou-tros modelos de celular, embora o aces-so pelos tablets ainda seja feito por uma quantidade reduzida da população. Isto se deve entre outros fatores à qualida-de da experiência com a interface inte-rativa, e também ao fato de que os sites convencionais em sua maioria funcio-nam normalmente em tablets, o que não ocorre em aparelhos mais simples, que apresentam menos recursos e, com isso, comprometem muitas vezes por
comple-to a experiência do usuário.
Outro dado importante, que notamos, é que a qualidade da apresentação do site tem influência direta no engajamen-to dos usuários. Por exemplo, via tablet a média de interatividade do usuário com a propriedade, medida por meio de eventos é de 95, contra apenas sete em aparelhos smartphones *. Por eventos, entende-se que visualização de uma pá-gina, clique em um link específico ou
qualquer outra forma de interação mensurada durante a navegação.
Apesar de os números apresen-tados indicarem a forte necessidade de investimentos em adaptação e dis-ponibilização dos conteúdos em ta-blets e smartphones, deve-se sempre valorizar a diversidade de aparelhos e velocidade dos dispositivos que exis-tem hoje e avaliá-los especificamente em seu negócio. Tanto os aparelhos com atributos avançados, quanto os mais simples, tema do estudo apresenta-do na edição anterior, devem gerar expe-riências positivas nos usuários.
conecte-se a seus consumidores:
potencialize os pontos de contato
SoPhIa MINd
Média 10,12 Tablet Smartphone/PDS 6,56 Netbook 3,89 Celular 2,86 Book Reader 2,61 Videogame Console 2,11hItS realIzadoS eM uMa vISIta Móvel
95,25
dISPoSItIvoS MóveIS uSadoS
65,64% 1,99% 0,36%
0,36%
0,54%
31,10%
Book Reader Celular
Smartphone / PDA Videogame console Netbook
Tablet