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A DANÇA DE SALÃO: AVALIAÇÃO DA AGILIDADE E EQUILÍBRIO

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Academic year: 2021

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Anhanguera Educacional Ltda.

Correspondência/Contato

Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, SP - CEP 13278-181 rc.ipade@aesapar.com

Coordenação Trabalho realizado com o incentivo e

fomento da Anhanguera Educacional

Susana Pereira de Souza

Santana

Yanê Sant’Ana Batista

Prof. Leandro de Melo

Beneli

Curso: Educação Física FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS - UNIDADE 3 RESUMO

Este projeto possui como objetivo geral avaliar a agilidade e o equilíbrio dinâmico de pessoas adultas e da terceira idade participantes do projeto de dança de salão. Além disso, como objetivo específico desenvolver um curso de dança de salão voltado para a comunidade e planejado a partir de diferentes ritmos, bem como ensinar como executar passos de dança em vários ritmos e figuras diferentes, proporcionando uma vivência social saudável e resgatar a cultura de cada indivíduo. Para uma melhor organização do curso de dança de salão as aulas foram divididas por módulos: Intermediário I e II com duração de quatro meses cada. No primeiro módulo foram trabalhados os ritmos: Forró e Samba de Gafieira, depois os ritmos: Valsa, Bolero e o Tango. Para a descrição, registro e análise dos resultados fizeram-se uma avaliação com base no teste a Agilidade e o Equilíbrio Dinâmico (AAHPERD) para adultos e idosos. Através do levantamento bibliográfico e resultados de aprendizagem, e benefícios alcançados, pode-se concluir que a dança é uma ótima opção para melhora da agilidade e equilíbrio de pessoas adultas e da terceira idade.

Palavras-Chave: Dança de salão, agilidade, equilíbrio dinâmico.

A

NUÁRIO DA

P

RODUÇÃO DE

I

NICIAÇÃO

C

IENTÍFICA

D

ISCENTE

Vol. 13, N. 20, Ano 2010

A DANÇA DE SALÃO: AVALIAÇÃO DA AGILIDADE E

EQUILÍBRIO

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1. INTRODUÇÃO

Desde os séculos XV e XVI a dança tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o povo em geral. A dança social ou dança de salão é praticada por casais, em reuniões sociais e surgiu na Europa, na época do Renascimento (ROCHA, 2007; D’AQUIRO, GUIMARÃES, SIMAS; 2005).

É chamada de social por ser praticada por pessoas comuns, em festas de confraternização, propiciando o estreitamento de relações sociais de amizade, de romance, de parentesco e outras. De salão, pois requer salas amplas para os dançarinos fazerem livremente suas evoluções e através da sua prática nos salões das cortes reais européias, este tipo de dança pode ser valorizado e levado para as colônias da América, Ásia e África, sendo divulgado pelo mundo todo e transformando-se num divertimento muito popular entre diversos povos (PERNA, 2001).

A partir destas informações fica evidente a característica social da dança de salão desde a sua origem. Desde o início de sua evolução o homem se comunica se expressa, se satisfaz se encanta, se educa, através do movimento e da dança. Antes mesmo de falar ele já dançava. Dentre os vários tipos de dança, a dança de salão é uma atividade, cuja complexidade, pode se adaptar às habilidades individuais é acessível a qualquer sexo e faixa etária, podendo proporcionar situações de experiência máxima (VOLP; DEUTSCH; SCHWARTZ; 1995).

O estudo de Volp; Deutsch & Schawartz (1995) sobre os motivos que levam os jovens escolares e adultos a praticarem a dança de salão mostram que o prazer é o principal motivo para a prática. A pesquisa também mostra a dança de salão como uma boa opção para ocupação do tempo livre, principalmente pelos adultos.

De acordo com pesquisa realizada por D'aquino; Guimarães; Simas (2005) a dança de salão proporcionou a melhoria do relacionamento inter-pessoal e na opinião dos pesquisados o prazer torna-se uma sensação sempre presente no decorrer da atividade. E, conclui que os praticantes de dança de salão são indivíduos que procuram uma forma prazerosa de atividade física e pretendem com ela ampliar seu grupo social. De acordo com o questionário aplicado na referida pesquisa percebeu-se um grande interesse pela prática de dança de salão. Do grupo analisado a maioria dos participantes indicou como principal objetivo da prática de dança a melhora da saúde e qualidade de vida e o aspecto social e de lazer da modalidade.

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mais completas formas de atividade na visão de vários autores, pois trabalha o físico, o psicológico e também o social que nessa fase da vida são afetados por vários fatores relacionados ao tempo. (PINTO; ARAUJO; COSTA; 2008).

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral

 Avaliar a agilidade e equilíbrio dinâmico de pessoas da terceira idade participantes do projeto de dança de salão.

 Objetivo específico

 Desenvolver um curso de dança de salão voltado para comunidade e planejado a partir de diferentes ritmos.

 Ensinar como executar passos de dança em vários ritmos e figuras diferentes, proporcionando uma vivência social saudável e resgatar a cultura de cada indivíduo.

3. METODOLOGIA

Em continuidade ao projeto dança de salão iniciado no ano de 2009 as aulas foram divididas por módulos: Intermediário I e II com duração de quatro meses cada. No primeiro módulo foram trabalhados os ritmos Forró e Samba de Gafieira com o objetivo de desenvolver a agilidade, por ser ritmos mais contagiantes e de fácil aceitação e também por fazer parte da nossa cultura. No segundo módulo os ritmos Valsa e Bolero com o objetivo de desenvolver o equilíbrio, por ser caracterizado mais lento, exigindo maior atenção e controle dos movimentos na hora de executar os passos de dança. Por último desenvolveu-se o Tango com uma combinação de movimentos lentos, rápidos e precisos.

O presente trabalho foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica utilizando-se como referencial teórico os textos de LABAN, além de outros autores que discutem a teoria da dança. Diante disso, o presente estudo foi dividido da seguinte maneira:

a) A dança, história e origens; b) Metodologia;

c) Desenvolvimento: benefícios da dança de salão para seus praticantes; d) Resultados e Discussões ;

e) Considerações Finais.

O projeto teve início com o cadastro dos participantes e organização dos grupos para as aulas. Antes do início das atividades foi realizada uma anamnese com o objetivo

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de identificar algum indivíduo que não tivesse condições de saúde para participar do projeto.

Solicitou-se a todos os participantes, um atestado médico com liberação para a participação no projeto. Também, foi entregue o “Termo de consentimento livre e esclarecido” a todos os participantes. A pesquisa foi aprovada pelo do Comitê de Ética das Faculdades Anhanguera Educacional, de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos.

Assim, todos os indivíduos que participaram do projeto não apresentavam nenhum problema de saúde que impedisse a prática de dança de salão e todos concordaram voluntariamente em participar do estudo e, cientes que poderiam a qualquer momento interromper a sua participação.

As aulas foram realizadas uma vez por semana com duração de 60 minutos, período de (08) oito meses completando (30) trinta aulas. Pretendeu-se proporcionar a vivência através dos ritmos citados, e observaram-se os benefícios advindos de sua prática de acordo com a concepção de seus praticantes e da análise da literatura relacionada à dança.

Para avaliar a agilidade e o equilíbrio dos participantes foi utilizado o teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico da Aliança Americana para Saúde, Educação Física, Recreação e Dança (AAHPERD) para adultos e idosos.

O instrumento da AAHPERD é um teste de campo que mede uma combinação de componentes de aptidão física relacionado à saúde e característica de desempenho motor, incluindo força muscular e resistência, coordenação, flexibilidade, e resistência aeróbica (SPIRDUSO, 2005 apud GALLAHUE; OZMUN, 2005).

Durante o período de 2010 foram avaliadas 11 pessoas, sendo nove mulheres e dois homens, na faixa etária dos 44 aos 69 anos, ao término do projeto apenas 6 pessoas continuaram no projeto. As análises dos dados obtidos foram feitas de acordo com o levantamento bibliográfico e dos resultados de aprendizagem e benefícios alcançados durante o curso.

O tratamento dos dados ocorreu através da análise estatística descritiva paramétrica, obtendo-se a média dos resultados de cada teste. Para a verificação dos resultados da prática das atividades foi realizado quatro avaliações de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico da (AAHPERD) adaptado por Osness et al. (1990) citado por SILVA (2002), e de acordo com protocolos específicos, na primeira e segunda etapa do projeto.

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Foram feito os comparativos entre o resultado 1° e 2° teste referente ao primeiro Módulo denominado Intermediário I, e depois o comparativo entre o 3º e o 4º teste referente ao segundo Módulo Intermediário II. Através dos resultados de cada módulo foi realizado um comparativo e obteve-se a média entre os resultados alcançados antes e depois da prática da Dança de Salão. Inicialmente, a média foi comparada entre o mesmo modulo ,ou seja, média do T1 com o T2, e a média T3 com T4, e posteriormente realizou-se a comparação entre as médias dos 4 testes. Para ilustração dos dados foram desenvolvidos gráficos de barra, visando facilitar a análise e a compreensão dos resultados

4. DESENVOLVIMENTO: BENEFÍCIOS DA DANÇA DE SALÃO PARA SEUS

PRATICANTES

A partir da revisão de literatura pode-se observar que o desempenho motor de adultos é bastante variável, e essa variabilidade aumenta com o avanço da idade. Gallahue; Ozmun (2005) apontam que a avaliação é um ingrediente-chave para estabelecer estratégias de intervenção para a manutenção de habilidades funcionais ou perpetuação de um estilo de vida ativo.

Para Rosa Neto apud Piccoli et all (2009), o exame é um instrumento indispensável para os profissionais que trabalham com a terceira idade, pois permite identificar os problemas estabelecidos com a idade, diferenciar os diversos tipos de debilidades e, avaliar os progressos do idoso, quanto submetido a um programa de terapia motora.

O envelhecimento traz uma série de alterações nos sistemas fisiológicos, mudanças no comportamento motor em indivíduos idosos, tendendo a um declínio generalizado em suas funções, muitas vezes podendo estar associados a doenças. (SILVA, 2002).

Segundo Osness et al. Apud Silva (2002) o teste de agilidade e equilíbrio dinâmico envolve a atividade total do corpo (movimento para frente, mudança de direção e mudança da posição do corpo). O teste relaciona-se intimamente com os movimentos funcionais da pessoa idosa nas situações diárias da vida e possibilita uma verificação quantitativa desta aptidão funcional. Para. Bricot (2001) equilíbrio é a capacidade para adaptar e manter uma posição corporal, lutando contra a força da gravidade. Os músculos trabalham para sustentar o corpo sobre sua base, tendo como base fundamental para a coordenação

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A prática regular de atividade física após os 65 anos favorece a longevidade, a redução da mortalidade e dos números de medicamentos prescritos, prevenindo o declínio cognitivo, ocasionando na manutenção de status funcionais, redução de frequência de quedas e a incidências de fraturas, além dos benefícios psicológicos como a melhora da autoestima (SILVA; ALMEIDA; CASSILHAS et al, 2008). Afirma também que a atividade física é uma mobilidade terapêutica que melhora a mobilidade física e a estabilidade postural, as quais estão diretamente relacionadas à diminuição de quedas.

A dança nesse enfoque surge como uma atividade física de características variadas que proporciona ao idoso um cuidado com o corpo mente e também com as relações sociais, pois na maioria dos casos essa atividade é realizada em grupo. (PINTO; ARAUJO; COSTA, 2008).

A dança, por ser uma atividade que trabalha a transferência de peso, movimentos ritmados e em deslocamento faz com que o aluno sinta algumas dificuldades. SANTANA (2010). Na opinião Ongaro, Silva, Ricci (2006) a música e a dança atuam no corpo e despertam emoções, neste sentido ela equilibra o metabolismo, interfere na receptividade sensorial e minimiza os efeitos de fadiga ou leva a excitação do aluno. E afirma também que a expressão musical desempenha importante papel na vida recreativa de todo individuo, ao mesmo tempo em que desenvolve sua criatividade, promove a autodisciplina e desperta à consciência rítmica e estética.

Carl Orff citado por Tibeau (2006) acreditava que a fala, a música e o movimento formavam um tripé da educação. O caráter lúdico de sua metodologia de trabalho colocava o aluno como participante ativo e criativo do processo ensino-aprendizagem. Para Laban apud Darido, Rangel (2008) os alunos poderão conhecer algumas técnicas de execução do movimento e utilizar-se delas para aprimoramento da realização de movimentos expressivos, com menor esforço e maior eficácia.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante a primeira etapa foi aplicado um teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico (AAHPERD) para adultos e idosos. O teste foi aplicado em 11 pessoas sendo nove mulheres e dois homens, na faixa etária dos 44 aos 69 anos. O gráfico 1 a seguir apresenta os tempos, em segundos, dos 11 participantes do projeto de dança de salão.

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Gráfico 1 – 1º Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

No segundo teste 6 alunos participaram da avaliação, os outros 5 participantes não realizaram o segundo teste por motivos particulares e de saúde. O gráfico 2 apresenta os resultados dos participantes. Para ilustrar, e posteriormente comparar os resultados entre os dois testes, foi inserido os 5 alunos que não participaram do teste no gráfico, porém com resultado zero (tempo).

Gráfico 2 – 2º Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

A tabela 1 demonstra todos os resultados obtidos nos dois testes, exceto os alunos que não participaram da segunda etapa do teste. Os participantes realizaram duas tentativas e o menor tempo representou o resultado final. Por uma questão ética os

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participantes serão classificados numericamente respeitando a imagem e privacidade das pessoas envolvidas na pesquisa.

Tabela 1 – Classificação dos participantes no teste de agilidade e equilíbrio dinâmico

Participantes/Idade 1° Teste 05/2010 2° Teste 07/2010

1 64 13.5 13.42 10.30 10.74 2 44 12.52 13.34 0 0 3 65 10.28 13.34 8.74 8.30 4 54 11.83 10.86 0 0 5 59 10.55 10.32 0 0 6 47 9.42 9.29 8.63 8.41 7 45 10.41 9.77 8.96 8.41 8 51 11.54 10.03 0 0 9 54 11.63 9.85 8.29 9.63 10 69 17.06 15.44 15.30 15.63 11 50 15.85 13.18 0 0

O gráfico 3 apresenta os resultados dos testes e possibilita visualizar a diminuição dos tempos entre um teste e outro. As colunas azuis estão representando o 1º teste e as colunas vermelhas o 2° teste, podendo observar a diferença de tempo entre os dois testes e a diminuição do tempo em segundos.

Fica claro que a prática da dança de salão em um período curto ajuda na melhora da agilidade e equilíbrio dinâmico, além de ser uma atividade prazerosa e lúdica para as pessoas que a pratica.

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Gráfico 3 – Comparativo do 1º e 2º Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

O gráfico 4 aponta a diferença entre a média dos alunos que realizaram o 1º teste coluna azul (11,45 s), e a coluna vermelha representa o 2º teste (10,2 s)

Gráfico 4 – Médias do teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

Através dos dados coletados percebe-se que houve uma melhora no equilíbrio e agilidade dos participantes que efetuaram os dois testes, na medida em que ocorreu a diminuição do tempo para realização do percurso sugerido. Assim pode-se afirmar que a “dança” é uma ótima opção para auxiliar na melhora da agilidade e equilíbrio de pessoas adultas e da terceira idade.

As aulas continuaram sendo desenvolvidas e foram realizados mais dois testes com intuito de aumentar a quantidade de elementos que permitam analisar o nível de agilidade e equilíbrio dinâmico dos participantes, atingindo assim os objetivos propostos na pesquisa.

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Na tabela 2, representam os resultados obtidos, exceto os alunos que desistiram do projeto. Conforme dito anteriormente, dos 11 avaliados inicialmente, 6 continuaram até o término da pesquisa, os outros 5 por motivos pessoais e de saúde deixaram o projeto. Os participantes realizaram duas tentativas e o menor tempo representou o resultado final.

Tabela 2 – Classificação dos participantes no teste de agilidade e equilíbrio dinâmico/ Módulo II

Participantes/Idade 3° Teste 09/2010 4° Teste 10/2010

1 64 10,79 11,04 11,68 8,56 2 44 0 0 0 0 3 65 8,75 9,05 8,37 8,3 4 54 0 0 0 0 5 59 0 0 0 0 6 47 9,05 9,73 8,28 8,75 7 45 8,46 8,15 8,46 8,15 8 51 0 0 0 0 9 54 9,62 8,18 8,82 9,18 10 69 14,46 12,87 14,04 11,08 11 50 0 0 0 0

A pós o início do segundo módulo foi aplicado o 3° teste, os participantes tiveram 8 aulas antes do teste. Após o 3° teste os participantes tiveram mais 7 aulas antes de encerrar o processo de avaliação.

Gráfico 5– Comparativo do 3º e 4º Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

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Gráfico 6 – Médias do teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico

O gráfico 6 aponta a média dos alunos que realizaram o 3º teste representando a coluna azul (10s), e a coluna vermelha representa o 4º teste (9s).

O gráfico 7 representa a média entre os dois módulos, primeiro com (10,16s) e o segundo módulo (8,74s)

Gráfico 7 – Comparativo de menor tempo / Módulo I e II

Por último foi feito no gráfico 8 um comparativo do menor tempo de cada módulo, a coluna azul representa o 1º e a coluna vermelha o 2º Módulo representado no gráfico 8.

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Gráfico 8 – Comparativo em seg. entre o 1° e 2º Módulo

Através dos dados percebe-se o quanto a dança influencia na melhora da agilidade e equilíbrio das pessoas, evidenciada através da diminuição do tempo dos participantes durante a execução do teste escolhido na pesquisado. Sendo assim, pode-se afirmar que a Dança de Salão contribuiu para melhorar a agilidade e o equilíbrio de indivíduos adultos e da terceira idade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para Santana (2009), a Dança de Salão se define como uma atividade prazerosa que permite um contato social, é uma atividade que proporciona bem estar, melhora o condicionamento físico, integração social e é uma boa opção de lazer com inúmeros benefícios sociais, psicológicos e motores.

Através da pesquisa podemos concluir que a prática regular da Dança de Salão auxilia e melhora a agilidade e equilíbrio dinâmico de pessoas adultas e da terceira idade, consequentemente melhorando a saúde e qualidade de vida das pessoas.

PARECER DE APROVAÇÃO DE COMITÊ

Pesquisa autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Anhanguera Educacional S/A –(CEP)/AESA.

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