AÇORES REGISTAM
16 NOVOS CASOS
POSITIVOS
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Mais de mil pessoas
vacinadas em
São Jorge
Município da Ribeira Grande
aposta na eficiência
energética
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⦁5.500 DOSES DA VACINA
JANSSEN SERÃO APLICADAS
“JÁ E RAPIDAMENTE” EM
SÃO MIGUEL E NA TERCEIRA
RESUMO
DIÁRIO
PORTUGAL EMITIU HOJE OS
PRIMEIROS CERTIFICADOS
DIGITAIS COVID
DIREÇÃO
REGIONAL
DA SAÚDE
DECIDE
CANCELAR
CERIMÓNIA
DA BÊNÇÃO
DAS PASTAS
FRANÇA ACABA COM MÁSCARA
NO EXTERIOR E COM RECOLHER
OBRIGATÓRIO
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A vacina da Janssen é de toma
única, sendo dispensável uma
segunda inoculação
Aprovada iniciativa da coligação
que aumenta fiscalização sobre o
Governo Regional
GRUPO
9600-549 Ribeira Grande geral@grupoideal.pt
PUB. PUB.
O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciou hoje que a Região dis-põe agora de 5.500 doses da vaci-na Janssen contra a covid-19 para aplicar “já e rapidamente” nas ilhas de São Miguel e Terceira.
“Vamos empenhar já e rapidamen-te a sua inoculação em são Miguel e na ilha Terceira. Estou feliz com estes resultados, sobretudo porque estão felizes as Açorianas e os Aço-rianos”, considerou o governante, falando na Assembleia Legislativa Regional.
A vacina da Janssen, lembrou José Manuel Bolieiro, é de toma única, sendo dispensável uma segunda inoculação.
Depois de apresentar dados da operação de vacinação em massa nas ilhas sem hospital, um “caso de sucesso”, José Manuel Boliei-ro reiteBoliei-rou a “definição de priori-dades” do XIII Governo dos Aço-res em matéria de vacinação, que destacou, por exemplo, as pessoas com maiores riscos de saúde.
“É inaceitável eticamente que se incomodem alguns com a virtude e o sucesso de outros para o bem de todos”, disse ainda o Presidente do Governo.
vacina Janssen
serão aplicadas “já
e rapidamente”
em São Miguel e
na Terceira
Foi aprovado, ontem, por unanimidade um proje-to de Decreproje-to Legislativo Regional, proposto pelos Grupos Parlamentares do PSD, CDS-PP e PPM que visa estabelecer o pra-zo máximo de trinta dias para o Governo Regional responder aos requeri-mentos apresentados pelos deputados do Parlamento Açoriano, reduzindo para metade o prazo máximo atualmente em vigor, que é de sessenta dias.
De acordo com o deputa-do Pedro Pinto, deputa-do Grupo Parlamentar do CDS-PP, “com esta iniciativa, esta-mos a reforçar a democra-cia nos Açores. Estamos a aumentar a exigência so-bre o Governo Regional, aproximando o tempo de resposta aos requerimen-tos no sistema parlamen-tar açoriano aos praticados no âmbito da Assembleia da República e noutros sis-temas parlamentares da União Europeia”.
Pedro Pinto acrescentou que “o documento incor-pora os tais mecanismos de penalização do Governo Regional em caso de in-cumprimento com a
pos-sibilidade de, ao fim de três requerimentos não respondidos, podermos transformar os reque-rimentos em interpela-ções orais.”
“O documento estabele-ce ainda que os requeri-mentos, as perguntas e as respostas, bem como as respetivas datas e prazos regimentais, de-vem constar do portal da Assembleia Legislati-va na Internet, pelo que os deputados podem acompanhar a trami-tação destes processos, aumentando verdadei-ramente a transparên-cia do nosso sistema político”, concluiu o de-putado.
Para Pedro do Nasci-mento Cabral, deputado do PSD/Açores, “a
medi-da vai melhorar a qua-lidade do trabalho dos deputados desta casa”, permitindo acompa-nhar os assuntos locais e regionais “em tempo útil”, através de infor-mação oficial, indo tam-bém “reforçar o papel de mediação dos depu-tados e a sua represen-tatividade junto das po-pulações no âmbito do sistema parlamentar”, referiu.
“Vamos assim aproxi-mar o tempo de respos-ta dos requerimentos no sistema parlamentar açoriano aos pratica-dos no âmbito da As-sembleia da República e noutros sistemas parla-mentares da União Eu-ropeia”, concluiu Pedro do Nascimento Cabral.
AUTOR: ANA MASSA
Nas últimas 24 horas foram diagnosticados nos Açores 16 novos casos positivos de Covid-19, sendo um no Faial, e 15 em São Miguel, resultantes de 2.785 análi-ses realizadas nos laborató-rios de referência da Região. O caso diagnosticado no Faial, na freguesia da Praia do Norte, refere-se a um viajante, residente, com re-sultado positivo ao 6.º dia. Em São Miguel, um dos no-vos casos é referente a um passageiro, residente na Fajã de Baixo, concelho de Ponta Delgada, com resul-tado positivo ao 6.º dia. Os restantes casos são referen-tes a transmissão comu-nitária. Assim, o concelho da Ribeira Grande regista quatro novos casos (um por
cada uma das freguesias da Maia, Conceição Ribeiri-nha e Matriz). No concelho de Ponta Delgada há cinco novos casos (um por cada uma das freguesias de Fajã de Baixo, Arrifes, Pilar da Bretanha, São Pedro e São Roque). No concelho da Lagoa há seis novos casos (três em Água de Pau, dois em Santa Cruz e um no Ca-bouco).
Também nas últimas 24 ho-ras registou-se um total de 28 recuperações, e à data de hoje estão internados oito doentes, cinco no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e três no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira. Nenhum destes internados está em Unidade de Cuidados
Inten-sivos.
No decurso da investiga-ção epidemiológica, verifi-cou-se que um caso positi-vo inicialmente alocado na freguesia de Rosto de Cão (Livramento), concelho de Ponta Delgada, se encon-tra a residir na freguesia da Matriz, concelho da Ribeira Grande, pelo que os dados plasmados no quadro refle-tem essa alteração.
O arquipélago conta pre-sentemente com 308 casos positivos ativos, sendo 295 em São Miguel, 10 na Ter-ceira e três no Faial.
Não há cadeias de transmis-são local ativas, e foram ex-tintas 203 até ao presente. Em vigilância ativa estão hoje 1.019 pessoas.
Desde o início da pandemia
foram diagnosticados nos Açores 5.980 casos positi-vos de covid-19, tendo re-cuperado da doença 5.505 pessoas. Faleceram 33, saí-ram do arquipélago 79 e 55 apresentaram prova de cura anterior.
Até ao presente realizaram--se no arquipélago 541.608 análises, para despiste do vírus SARS-CoV-2, que cau-sa doença covid-19.
Desde 31 de dezembro de 2020 e até 14 de junho, fo-ram administradas nos Aço-res 170.906 doses de vacina contra a covid-19, corres-pondentes a 101.900 pes-soas com 16 ou mais anos com a primeira dose, e 69.006 pessoas com ambas as doses, no âmbito do Pla-no Regional de Vacinação.
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na Conferência sobre o futuro
da Europa
Paulo Moniz, deputado aço-riano na Assembleia da Repú-blica, vai representar o Grupo Parlamentar do PSD, através da Comissão de Assuntos Eu-ropeus, a partir de amanhã, em Estrasburgo, na sessão plenária inaugural da confe-rência sobre o futuro da Eu-ropa, ciclo que se inicia esta semana e decorre até à Prima-vera de 2022.
“A conferência vai refletir a nossa diversidade e levar a Eu-ropa para lá das suas capitais, chegando a todos os cantos da UE e reforçando a ligação en-tre os europeus e as institui-ções que os servem”, explica o parlamentar, completando que haverá “uma multiplicidade de conferências e debates or-ganizados em toda a UE, bem como através de uma platafor-ma digital interativa multilin-gue”.
Paulo Moniz acrescenta que “os vários debates e discussões promovidos pelos cidadãos permitirão às pessoas de toda a Europa a partilha das suas ideias, ajudando a moldar o
nosso futuro comum”, frisou. A conferência constitui “uma ocasião única e oportuna para os cidadãos europeus debate-rem os desafios e as priorida-des da Europa. Independente-mente do seu país de origem ou da sua atividade profissio-nal, este é o espaço onde cada um pode refletir sobre o futu-ro que deseja para a União Eu-ropeia e dar o seu contributo para a sua concretização”.
A sessão plenária inaugural da conferência no próximo dia 19, reunirá em Estrasbur-go e incluirá representantes do Parlamento Europeu, dois por Estado-membro e três da Comissão Europeia, além de representantes de todos os parlamentos nacionais e cida-dãos, que participarão em pé de igualdade.
O Parlamento Europeu, o Con-selho e a Comissão Europeia comprometeram-se a ouvir os europeus e a dar seguimento, no âmbito das suas competên-cias, às recomendações formu-ladas.
Saúde decide cancelar
cerimónia da benção das
pastas
A Direção Regional de Saúde decidiu can-celar a cerimónia tra-dicional da benção das pastas, prevista para daqui a quatro dias, no Estádio de São Miguel.
A Associação Acadé-mica da Universidade dos Açores (AAUA) manifestou a sua in-dignação: “esta as-sociação não se con-forma com a decisão, num momento em que esta cerimónia tem decorrido em outros locais do país. Para além disso, con-sideramos que as medidas e o local de realização da cerimó-nia oferecem as con-dições de segurança necessárias”.
A AAUA critica a de-cisão da DRS, uma vez que a preparação do evento “começou há muitos meses”. “Apesar de toda a nossa luta, organi-zação meticulosa de
cada momento, de-finição de medidas, aprovação do pla-no de contingência e aquisição de todo o material que ga-rantisse a realização deste evento em se-gurança através da testagem de todos os participantes, fami-liares, convidados e organização, esta foi a decisão final por parte da DRS”, afir-mou a AAUA.
Os estudantes solici-taram já uma audiên-cia com o presidente do Governo Regional. A Associação adian-tou ainda que tinha adquirido 980 tes-tes rápidos contra a Covid-19 para testar todos os participan-tes, sendo esperada a presença de 250 fina-listas, que poderiam ser acompanhados até dois familiares, elevando o número para 750 participan-tes.
AUTOR: ANA MASSA
em São Jorge
A Secretaria Regional da Saú-de refere que a aSaú-desão à vaci-na no concelho de Velas, em São Jorge, “superou a expe-tativa, com um total de 1.060 pessoas inoculadas” com a primeira dose desde segunda--feira e a perspetiva de mais 800 pessoas vacinadas hoje. Em comunicado, Berto Ca-bral, Diretor Regional da Saú-de, que visitou a “Operação Periferia” nas Velas, diz espe-rar um “resultado semelhan-te” no concelho da Calheta e confirma o início do processo na ilha do Pico na sexta-feira, com a perspetiva de pelo me-nos 2.700 inoculações.
Assim, “a operação de vaci-nação em massa contra a co-vid-19 na ilha do Pico, arran-ca na sexta-feira pelas 08h30, no Centro de Saúde das Lajes, onde constam cerca de 700 utentes na lista da população a vacinar no concelho”, segundo consta na nota.
No fim de semana prevê-se que no sábado seja “a vez do concelho da Madalena, com
cerca de 1.000 utentes a va-cinar, a partir das 08h30, no Centro de Saúde local”. E no domingo, “a Operação Peri-feria chega a São Roque, com a previsão de 1.000 utentes a vacinar, também a partir das 08h30, no Centro de Saúde”. De acordo com o Diretor Re-gional da Saúde, os números agora avançados para os três concelhos do Pico “podem so-frer alteração para mais, uma vez que nos próximos dias mais utentes vão aderir à va-cinação”, acrescentando que “o modelo a aplicar na ilha mon-tanha é o mesmo que supor-tou esta Operação nas ilhas de Santa Maria, Flores, Graciosa e São Jorge”.
Aos profissionais de Saúde lo-cais a alocar pela Unidade de Saúde de Ilha do Pico, “jun-tam-se tês enfermeiros desig-nados pela respetiva Ordem e a equipa militar que está nos Açores desde o início desta Operação, em Santa Maria”, informa Berto Cabral.
medidas de apoio aos
estudantes do ensino
superior
Foi aprovada ontem pelo Parlamento aço-riano uma iniciativa do CDS-PP que preco-niza a criação de um gabinete de apoio aos estudantes açorianos residentes nos Açores a frequentar o Ensino Superior, bem como a criação de um me-canismo de apoio ao pagamento das ren-das de habitação aos estudantes deslocados a frequentar o Ensino Superior fora da sua ilha de residência.
De acordo com a líder da bancada parlamen-tar do CDS-PP, Caparlamen-tari- Catari-na Cabeceiras, “urge criar uma resposta pública concertada entre diversas entida-des públicas afetas à solidariedade social, educação e juventu-de, que possa prestar esclarecimentos ao nível do processo de candidatura ao ensi-no superior, obtenção de bolsas de estudo, soluções de habitação, seguro social de mobi-lidade para as viagens aéreas, entre outros”.
“Por outro lado, o CDS-PP considera também pertinente criar um mecanismo que permita aos es-tudantes deslocados e suas famílias fazer face ao elevado encar-go financeiro que re-presenta a deslocação de um estudante para fora da sua ilha ou da Região, nomeadamen-te ao nível das rendas de habitação”, defen-deu a deputada, de-clarando que “foram estas realidades que motivaram o Grupo Parlamentar do CDS--PP a propor à Assem-bleia a recomendação destas medidas ao Go-verno Regional”.
A deputada salien-tou que “a educação é um eixo prioritário e estratégico do desen-volvimento da nossa Região, representando a maneira mais eficaz de combater a pobre-za e promovendo a emancipação dos nos-sos jovens”.
AUTOR: SARA BORGES
AUTOR: ANA MASSA
Câmara abre
concurso
público para
concessão dos
espaços de
restauração
e bebidas em
São José e
São Roque
Está aberto o concurso pú-blico para a concessão do uso privativo dos espaços munici-pais de restauração e bebidas no Jardim António Borges, na freguesia de São José, como também na Praia das Milícias e Avenida do Mar, ambos na freguesia de São Roque.
O Caderno de Encargos e de-mais peças procedimentais podem ser consultados na plataforma eletrónica Saphe-tygov, através do qual devem também ser apresentadas as propostas até ao dia 21 de ju-lho.
Os esclarecimentos neces-sários à boa compreensão e interpretação das peças do procedimento devem ser soli-citados pelos interessados, por escrito, nos prazos fixados na lei, através daquela platafor-ma, acessível pelo endereço eletrónico https://login.saphe-ty.com/pt/gov/, na funcionali-dade “Esclarecimentos”.
Município da Ribeira Grande aposta na
eficiência energética
A Câmara Municipal da Ribeira Grande adjudi-cou a empreitada de im-plementação de medidas de eficiência energéti-ca em infraestruturas públicas, na ordem dos 332 mil euros e com um prazo de execução de 120 dias, comparticipa-do em 85% por funcomparticipa-dos comunitários no âmbi-to do Programa Açores 2020. As intervenções de substituição da ilumi-nação contemplam, nesta fase, o Teatro Ri-beiragrandense, o está-dio municipal da Ribei-ra GRibei-rande, a ETAR de Rabo de Peixe, o GAM – Gabinete de Atendi-mento ao Munícipe, as piscinas municipais da Ribeira Grande e a esco-la D. Paulo José Tavares (Rabo de Peixe).
“Os imóveis escolhidos
tiveram em conta a mo-nitorização efetuada ao nível do consumo ener-gético, optando-se por intervir nestes devido ao consumo excessivo detetado. Desta forma, conseguiremos reduzir os consumos e contri-buir para a valorização ambiental”, explicou Alexandre Gaudêncio.
O presidente da Câma-ra da RibeiCâma-ra GCâma-rande acrescentou que o inves-timento também con-templa a “instalação de detetores de presença, comando astronómico para iluminação exte-rior e instalação de pai-néis fotovoltaicos para produção de energia para autoconsumo.”
A substituição das lâm-padas existentes por no-vas de tecnologia LED vai permitir uma redu-ção de consumos para
cerca de metade, o que constitui “um contri-buto significativo para a sustentabilidade eco-nómica e ambiental”, acrescentou o autarca.
Alexandre Gaudêncio enfatizou que “após o Plano de Mobilidade Sustentável, que já está em vigor, a implemen-tação tecnologias mais amigas do ambiente fa-zem com que a Ribeira Grande esteja na linha da frente da preocupa-ção ambiental, dando um verdadeiro exemplo de como se pode apro-veitar as oportunidades de investimento que te-rão efeitos imediatos tanto na redução da pe-gada de carbono, como na redução dos custos fixos com o consumo de energia.”
AUTOR: SARA BORGES
PUB.
1
Lava
as
mãos.
2
Não
toques
na boca,
nariz
e olhos.
5
Se te
sentires
doente,
tens de
dizer.
ê ê ê3
Tosse
para o
braço.
4
Fala com
um adulto
se te sentires
triste,
assustado
ou zangado.
SUPER-REGRAS
que deves
cumprir!
5
PUB. PUB.sobre matérias económicas do Conselho
da Diáspora Açoriana
O Teatro Ribeiragrandense foi o local escolhido pela Associação Na-cional de Farmácias para realizar uma formação relativa à aplicação e utilização dos testes rápidos à co-vid-19 que serão disponibilizados gratuitamente à população.
Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara da Ribeira Grande, marcou presença na abertura e destacou a “importância dos cuidados de saú-de saú-de proximidasaú-de, em particular o papel que as farmácias desempe-nham nas localidades onde estão inseridas”.
O autarca deu como exemplo as farmácias da Ribeira Grande que “estão espalhadas por diversas fre-guesias, algumas delas em locais mais afastados dos centros urba-nos, nas quais, muitas vezes, são os seus técnicos que ajudam as pes-soas na escolha de medicamentos adequados às suas necessidades.” Alexandre Gaudêncio, acompanha-do pelo vereaacompanha-dor Filipe Jorge, re-alçou de igual modo e no contexto atual que “as farmácias têm um pa-pel fundamental na sensibilização da população em geral na adequa-ção de comportamentos respon-sáveis numa altura de pandemia.” Os testes deverão estar disponíveis para a população até ao final do corrente mês.
Ribeiragrandense
acolhe formação
para testagem em
farmácias
O GPPS/Açores conside-ra que sendo o Conselho da Diáspora Açoriana “um instrumento fundamental para o envolvimento das comunidades” e que, “por via da extinção da SDEA” se perdeu “um parceiro primordial”, deve a Câma-ra do Comércio e Indús-tria dos Açores (CCIA) “ser convidada” a participar nas reuniões deste orga-nismo, quando estejam em causa matérias de nature-za económica.A proposta do GPPS/Aço-res foi apGPPS/Aço-resentada pela deputada Ana Luísa Luís, no âmbito de uma Decla-ração Política proferida em Plenário. A deputada do PS/Açores, que tomou posse como conselheira no passado dia 10 de junho, recordou que a criação do Conselho da Diáspora Aço-riana, anunciada por Vas-co Cordeiro em 2019 na Califórnia, teve como obje-tivo “aproximar a Diáspora Açoriana, espalhada pelo mundo, aos Açores”.
A proposta do anterior Go-verno, que foi aprovada por unanimidade no Par-lamento Açoriano, reco-nhecia o “momento de vi-ragem da nossa Diáspora”, que começa a ter uma
“de-terminante influência política, económica, so-cial e académica”, con-siderando que os Aço-rianos que estão fora da Região devem ter “condições” para que “possam participar, de forma ativa, no projeto açoriano”.
Para a socialista, com a extinção da SDEA, dei-xa de estar garantida a construção de “pontes entre diferentes parcei-ros institucionais, pri-vados e públicos”. Des-ta forma, a proposDes-ta do GPPS envolve da Câ-mara do Comércio e In-dústria, a título de en-tidade convidada para reuniões em que sejam debatidos assuntos eco-nómicos, relacionados, por exemplo, com a “promoção externa dos
Açores e a captação de investimento externo”. Ana Luísa Luís realça que “este Conselho pro-move um espaço de di-álogo e partilha de co-nhecimento”, mas que deverá ser, “acima de tudo, um espaço privi-legiado para pensar o futuro dos Açores”.
“Saibamos por isso, agora que já se proce-deu à sua instalação, promover a sua dina-mização, com o em-penho e dedicação de todos os conselheiros, para que os frutos des-te trabalho sejam, todos eles, dirigidos às novas gerações de açorianos, residam eles nas nossas ilhas ou nas nossas co-munidades espalhadas pelas sete partidas do mundo”, acrescentou.
AUTOR: ANA MASSA
PS para Linha de Apoio Social
aos estudantes universitários
O Parlamento Açoriano aprovou, ontem, uma pro-posta do Partido Socialis-ta para a criação de uma Linha de Apoio Social aos jovens universitários Aço-rianos.
“Em termos de apoio fi-nanceiro, a iniciativa as-segura aos estudantes um valor máximo igual ao va-lor do indexante dos apoios sociais, que é aproximada-mente 439 euros e no caso dos estudantes deslocados ou trabalhadores-estudan-tes o apoio máximo é ma-jorado em 50%”, explicou Vílson Ponte Gomes.
Os apoios contemplam a perda de rendimentos do agregado familiar do jo-vem e a perda de rendi-mentos de cada jovem tra-balhador-estudante, com base numa percentagem do Indexante dos Apoios Sociais e majorando os es-tudantes deslocados, ou seja, aqueles que estudem fora da sua ilha de resi-dência ou a mais de 50 km desta.
A iniciativa irá abranger os estudantes açorianos matriculados em
institui-ções de ensino superior, cujo agregado familiar se encontre numa situação de quebra de rendimen-to decorrente da pande-mia e que sejam residentes na Região Autónoma dos Açores há pelo menos três anos.
Para Vílson Ponte Gomes, “este assunto tem de ser prioritário, para proteger e salvaguardar os inte-resses de todos os jovens universitários Açorianos, independentemente destes se encontrarem a qualifi-car-se no exterior ou na Região, pois queremos que os nossos jovens encarem com otimismo os desafios com somos confrontados”. “Nenhum jovem Açoriano pode ver a sua progressão académica prejudicada ou adiada pelo contexto pan-démico que atravessamos. Não podemos permitir que existam jovens que sus-pendam ou deixam de fre-quentar o ensino superior por falta de recursos”, fi-nalizou o deputado do PS/ Açores, Vílson Ponte Go-mes.
do Código do Trabalho aos
Açores para proteger emprego
e reduzir precariedade
Os jovens à procura do primeiro emprego e os desempregados de longa duração dos Açores vão passar a ter mais proteção e estabilidade no seu pos-to de trabalho, passando a ter um período experi-mental mais curto do que no resto do país.
O período experimental é o período inicial de um contrato de trabalho du-rante o qual o trabalhador pode ser despedido sem ter direito a receber qual-quer indemnização.
Em 2019, PS e PSD, na Assembleia da República, aumentaram o período experimental de três me-ses para seis meme-ses para os trabalhadores à procu-ra do primeiro emprego e para os desempregados de longa duração.
Este aumento do período experimental implemen-tado pelo PS e PSD na Re-pública “discrimina tra-balhadores em função de uma condição de especial fragilidade relativamente à qual não têm
responsa-bilidade: ser jovem ou es-tar desempregado há mais de um ano”.
“Nos Açores, região com maior risco de pobreza e onde a precariedade la-boral é enorme, não po-demos aceitar mais um fator de reforço da preca-riedade”, disse o deputado António Lima, que con-siderou que a aprovação desta proposta “corrige, nos Açores, uma situação de grande injustiça”.
“Em primeiro lugar por-que dada a relação entre pobreza e precariedade e os níveis que estas atin-gem nos Açores podemos considerar que estas são uma característica da re-gião que importa con-trariar e combater com políticas próprias e urgen-temente”, explicou.
A proposta do Bloco de Es-querda foi aprovada com os votos a favor de BE, PSD, CDS, PPM e PAN, com a abstenção do PS e do Chega, e com o voto contra da IL.
AUTOR: ANA MASSA
Bandeira Azul hasteada em três praias de Vila
Franca do Campo
AUTOR: ANA MASSAO concelho de Vila
Fran-ca do Campo viu
hastea-da, ontem, nas praias de
Água d’Alto, Prainha e
Vinha d’Areia, a
Bandei-ra Azul, distinção
atribu-ída pela Fundação para
a Educação Ambiental a
praias que cumpram um
conjunto de requisitos de
qualidade ambiental,
se-gurança, bem-estar,
in-fraestruturas de apoio,
informação aos utentes e
sensibilização ambiental.
O edil, Ricardo
Rodri-gues, lembrou que a
qua-lidade das águas para
banhos é alvo de
monito-rização, através de
análi-ses efetuadas de 15 em 15
dias, e sempre que tal se
justifique, a Autarquia
re-alizará mais análises.
Ricardo Rodrigues
apon-tou, também, que o Ilhéu
de Vila Franca do Campo
tem sido alvo de
moni-torização por parte das
Autoridades
responsá-veis, com as últimas cinco
análises a revelarem boa
qualidade da água para
banhos e a permitirem
a abertura das viagens
para o Ilhéu, já a partir
de ontem.
O autarca notou, ainda,
que, na nova aplicação
lançada pelo Município,
para smartphones e
ta-blets, chamada
“Explo-re Vila Franca”, é
possí-vel a consulta da lotação
das praias vigiadas, das
bandeiras e da
eventu-al presença de
águas-vi-vas, cuja atualização
con-ta com a colaboração dos
nadadores-salvadores.
Nas praias vigiadas (as
três distinguidas com a
Bandeira Azul e ainda
a praia do Corpo
San-to), atendendo à situação
pandémica da COVID-19,
sempre que se justifique,
haverá um reforço do
número de
nadadores--salvadores em funções,
por forma a manter uma
maior extensão de praia
vigiada, para que os
uten-tes se possam estender
por todo o areal,
cum-prindo o distanciamento
social, com segurança,
tendo Ricardo Rodrigues
frisado que o
investi-mento na vigilância e
se-gurança das praias no
corrente ano “vai dobrar
aquele que se verificou há
quatro ou cinco anos”,
ul-trapassando os 75 mil
eu-ros.
As praias de Água d’Alto,
Prainha e Vinha d’Areia
também receberam o
tí-tulo de Praia Acessível
– Praia para todos, dado
que cumprem todos os
requisitos de
acessibili-dade e de disponibiliacessibili-dade
de serviços para pessoas
com mobilidade reduzida.
Para além destes
galar-dões, a Praia de Água
d’Alto e Prainha ostentam
a Bandeira Água
Quali-dade de Ouro, galardão
atribuído pela Quercus,
devido à sua
excelen-te qualidade, nos último
quatro anos.
A época balnear do ano
2021 vai prolongar-se até
19 de setembro, em Vila
Franca do Campo.
para projetos na área da
agricultura e pecuária
Em comunicado, a Secreta-ria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural refere que já se encontram abertas as candidaturas aos apoios destinados à realiza-ção de ações e projetos de desenvolvimento nos domí-nios da agricultura e pecu-ária, da promoção da saúde e bem-estar animal.
Os apoios, previstos na Re-solução do Conselho do Go-verno n.º 145/2021 de 11 de junho de 2021, destinam-se a entidades públicas e pri-vadas sem fins lucrativos, designadamente, a associa-ções e a organizaassocia-ções socio-económicas e socioprofis-sionais de agricultores.
As candidaturas devem ter em conta objetivos como o apoio à gestão técnica e económica das explora-ções agrícolas; a melhoria das condições de vida e de trabalho dos agricultores; a promoção da seguran-ça alimentar e a proteção do ambiente, do bem-estar animal e das boas práticas agrícolas.
Serão aceites também pro-jetos para a divulgação agrária, técnica e científica, preservação e melhoramen-to genético, promoção e co-mercialização dos produtos regionais e regularização dos mercados.
As despesas elegíveis para efeitos de apoio abrangem encargos com pessoal, in-cluindo aquisição de servi-ços de recursos humanos e consultoria, a aquisição de
pensões integrais para os
ex-funcionários da Base das Lajes
Os partidos da coliga-ção, PSD, CDS-PP e PPM, apresentaram uma pro-posta no parlamento que visa “a reposição integral das pensões dos antigos funcionários da Base das Lajes”, na Ilha Terceira, corrigindo “o tratamen-to discriminatório que os mesmos têm tido”, consi-deraram.
Segundo a deputada social democrata Vânia Ferrei-ra, a alteração pretendi-da “reporta-se a repor, de forma integral, o valor das pensões dos antigos traba-lhadores da Base das Lajes que requereram a aposen-tação entre 2015 e 2018”, explicou.
A parlamentar sublinhou que “por via da reestru-turação promovida pelos Estados Unidos da Amé-rica, os trabalhadores portugueses obrigados a solicitar a aposentação antecipada naquele perío-do estão a ser penalizaperío-dos com cortes nas pensões devido à aplicação do fa-tor de sustentabilidade”, adiantou.
A deputada do PSD/Açores esclareceu que “o fator de sustentabilidade foi criado em 2007, e visava asse-gurar a sustentabilidade
do sistema de Segurança Social, através da penali-zação das reformas ante-cipadas. Pretende-se ago-ra eliminar esse fator de sustentabilidade nos casos de antecipação da idade da pensão de velhice dos antigos trabalhadores da Base das Lajes”, frisou Vâ-nia Ferreira.
Assim, “os pensionistas que tenham requerido a pensão a partir de 1 de ja-neiro de 2015 terão a mes-ma recalculada, com a não aplicação do fator de sus-tentabilidade, e com o va-lor das pensões a entrar em vigor após a aprovação do Orçamento do Estado para 2022”.
“É isso que se pretende, a favor da justiça social e da equidade que o Estado deve assumir, acabando com a atual discriminação entre trabalhadores”, de-fendeu Vânia Ferreira. Recorde-se que, entre se-tembro de 2015 e março de 2016, foram mais de 400 os trabalhadores por-tugueses a deixar a Base das Lajes, através de resci-sões por mútuo acordo, na sequência da redução do efetivo norte-americano de 650 para 165 militares.
AUTOR: ANA MASSA
PUB.
bens e serviços correntes e de capital, os encargos financei-ros relacionados com a ante-cipação do pagamento do pré-mio aos produtos lácteos e/ou relacionados com as operações de locação financeira, assim como as despesas com aqui-sição de bens de equipamento em estado de uso.
O acesso aos formulários de candidatura, bem como a res-petiva entrega, acompanhada de todos os documentos exi-gidos, deve ser efetuada por via eletrónica, através do en-dereço https://e-form.azores. gov.pt/apoioagrpec2021, sendo o prazo de entrega de 20 dias seguidos contados a partir desta data.
Os apoios financeiros são atri-buídos por portaria do mem-bro do Governo Regional competente nas áreas da agri-cultura e do desenvolvimento rural e formalizados através de contratos-programa.
CDS-PP defende maior eficiência da rede de transporte
de mercadorias na Região
Catarina Cabeceiras, presi-dente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, reiterou nesta quarta-feira a necessi-dade de realizar um estudo de viabilidade económica, de di-ferentes modelos de transpor-te marítimo de mercadorias. “De pouco ou nada servem os incentivos, quer ao escoamen-to dos produescoamen-tos, quer à im-portação de fatores de produ-ção, se a rede de transportes não for capaz de dar garantias de uma resposta eficiente”, declarou a deputada, aludin-do às “recorrentes queixas dos nossos empresários sobre as dificuldades que sentem quanto ao escoamento dos produtos da pesca, da agricul-tura e da pecuária, bem como quanto aos atrasos verifica-dos na receção da mercadoria, ora por falta de capacidade de carga dos aviões, ora porque os horários não estão devida-mente articulados, ora porque simplesmente o navio não es-cala e os produtos perecíveis não chegam nas devidas con-dições. É este paradigma que é urgente inverter”.
A deputada recordou que o CDS-PP apresentou em outu-bro de 2015, pela primeira vez na Assembleia Legislativa dos Açores, a iniciativa “Mode-lo Alternativo de Transporte Marítimo de Mercadoria nos Açores”, tornando a apresen-tá-la em março de 2018, tendo a mesma sido chumbada em ambas as vezes pelo Partido Socialista. “Mas como esta-mos convictos da pertinência deste estudo para a nossa Re-gião, o CDS-PP tornou a apre-sentar a iniciativa em março deste ano”.
A líder parlamentar
mencio-porte de carga aérea. Aliás, o próprio Conselho de Adminis-tração da SATA, na prepara-ção do seu plano de estrutura-ção e na procura de viabilizar economicamente a empresa, avaliou o transporte de mer-cadorias para o exterior da Região, tendo sido nesse pro-cesso que se verificou que a verdadeira oportunidade es-tava no mercado interno e na rápida circulação de bens pe-recíveis. É, portanto, urgente garantir a capacidade de car-ga aérea e o transporte atem-pado da mesma”, concluiu Ca-tarina Cabeceiras.
nou “a satisfação com que vimos plasmado no Programa do XIII Gover-no o objetivo estratégico de melhorar o transporte de mercadorias, objetivo este assente em assegu-rar o transporte de bens com uma regularidade, previsibilidade e custo adequado, fatores funda-mentais para as nossas empresas”. “Precisamos que os nossos empresá-rios do Corvo recebam as suas mercadorias, que os das Flores exportem a sua carne, que os de São Jorge escoem o seu pes-cado e o seu queijo, ou os da Graciosa os seus hor-tofrutícolas, com a máxi-ma rapidez possível, pois muitas são as vezes em que o grau de frescura é sinónimo de maior valo-rização, e também assim gerando uma maior dina-mização do mercado in-terno com os nossos pro-dutos”.
O CDS-PP não se fica, porém, pelo transporte marítimo de
mercado-rias: “desde há muito que temos defendido como fundamental a aquisição de um avião cargueiro. Já em 2009, propusemos, em sede de Plano e Orça-mento, um estudo de im-pacto e viabilidade para a sua aquisição ao serviço da Região, tendo insistido neste ponto em anos pos-teriores”.
No âmbito do transporte de passageiros, o CDS-PP saudou o Governo Regio-nal, pois “mesmo com as reticências de muitos, im-plementou a Tarifa Aço-res, medida estruturan-te para a mobilidade dos açorianos e para a dina-mização do nosso merca-do interno, num verda-deiro fomento à coesão regional”.
“Estamos, contudo, cien-tes que o aumento da procura nas viagens aé-reas inter-ilhas, em vir-tude da entrada em vigor desta tarifa, trará como consequência o eventu-al condicionamento da disponibilidade de
trans-PUB.
“Pressão contínua” do Governo dos Açores nas
instâncias europeias garante reforço da vacinação
O líder parlamentar do
PSD/Açores afirmou hoje
que a “pressão contínua”
do Governo Regional
jun-to das instâncias
euro-peias conduziu ao reforço
da vacinação em todas as
ilhas, assegurando uma
“diferenciação positiva”
do arquipélago.
“Foi a pressão contínua
por parte do Governo
Regional junto das
ins-tâncias europeias, com a
argumentação de que os
Açores como Região
Ul-traperiférica, isolada a
meio do Atlântico Norte
e com ilhas sem hospital,
tinha de ser
obrigatoria-mente objeto de uma
di-ferenciação positiva no
processo de combate à
pandemia da COVID-19,
o que permitiu acelerar a
cadência de vacinação dos
nossos concidadãos”,
dis-se Pedro do Nascimento
Cabral, numa declaração
política feita no plenário
da Assembleia Legislativa.
Segundo o presidente da
bancada
social-demo-crata, foi a ação do
Exe-cutivo da coligação PSD/
CDS-PP/PPM que levou ao
reconhecimento de uma
“diferenciação positiva
dos Açores no combate à
pandemia por parte do
Governo da República,
que determinou a vinda
do coordenador nacional
AUTOR: SARA BORGES
de vacinação,
Vice-Almi-rante Gouveia e Melo, e
uma equipa militar para,
ao nosso lado, acelerar o
processo”.
“O senhor Vice-Almirante
reconheceu que os Açores
tinham tido ‘alguma
des-vantagem’ no processo de
vacinação em curso, em
termos comparativos com
o continente, desmentindo
assim as declarações feitas
na véspera pelo presidente
do Partido Socialista dos
Açores, deputado Vasco
Cordeiro”, frisou.
Pedro do Nascimento
Ca-bral destacou também a
“nítida dissonância” entre
as declarações de vários
deputados do PS, que se
congratularam com a
vaci-nação em massa nas ilhas
sem hospital, e as de Vasco
Cordeiro, que exigiu que
deveria ser dada
priorida-de a São Miguel.
“Vários deputados
socia-listas reconheceram que o
processo de vacinação
con-tra a COVID-19 melhorou
substancialmente na
Re-gião, em nítida
dissonân-cia com as declarações do
presidente do PS/Açores,
deputado Vasco Cordeiro
que, ao contrário do que
decidiu com a
distribui-ção de máscaras sociais
em 2020, priorizando ilhas
sem casos e sem hospital,
veio agora, numa atitude
manifestamente
eleitora-lista, defender o reforço de
vacinação da ilha de São
Miguel, quando, conforme
o próprio sabe, esta
vaci-nação está em curso e em
ritmo crescente”, frisou.
Para o líder
parlamen-tar do PSD/Açores, o
pre-sidente do PS/Açores, ao
contrário da postura
“so-lidária” dos partidos da
oposição em 2020, “decide
não devolver esta mesma
solidariedade e mergulha,
de forma politicamente
ir-responsável, na espuma
dos dias, com o objetivo de
procurar retirar
dividen-dos políticos do combate à
pandemia para as
próxi-mas eleições autárquicas”.
sentido de melhorar o serviço prestado pelos CTT na Região
Lara Martinho, deputada doPartido Socialista dos Aço-res à Assembleia da Repúbli-ca, apresentou à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), um conjunto de cinco recomendações que per-mitem avaliar e contribuir para melhorar a atual degra-dação dos serviços prestados pelos CTT na Região.
Sugerindo ser “fundamen-tal que haja o mesmo grau de exigência na determinação de objetivos no que respeita aos indicadores de qualidade no desempenho dos CTT em Por-tugal Continental, bem como nas Regiões, mas com indica-ção de desempenho por ilhas”, a parlamentar recomendou ainda que se “reconsidere os prazos exigidos para reenca-minhamento de encomendas, para que os mesmos sejam substancialmente reduzidos”. Lara Martinho indicou tam-bém a implementação do controlo dos prazos de entre-ga das encomendas expedi-das por correio internacional, para as Regiões; a obrigação de existência de desalfande-gamento nas ilhas Terceira e Faial e uma melhoria signifi-cativa dos prazos de entrega das encomendas e dos servi-ços prestados.
A parlamentar, que interpela-va o presidente da ANACOM, em audição regimental, re-cordou que no que concerne ao prazo na entrega de enco-mendas, quer nacionais, quer internacionais, a degradação dos serviços prestados na Re-gião “continua a ser ampla-mente sentida em todas as
Em resposta, João Cadete de Matos referiu que “os Açores é, sem dúvida, um dos terri-tórios do país que necessita de beneficiar de igualdade nas condições de cobertura do ter-ritório, quer em relação aos serviços postais, quer em re-lação à rede móvel, autonomi-zando, nesse sentido, os indi-cadores do serviço postal nas Regiões Autónomas, dadas as dificuldades do transporte aé-reo e inter-ilhas para melhor medir a qualidade do serviço, e estes indicadores foram os que maior deterioração senti-ram”.
Para o presidente da ANA-COM, e na renegociação do contrato de concessão do ser-viço postal, a qualidade do serviço prestado deve ser um dos fatores a ter em conta. E, acrescentou, “registamos as recomendações da Deputada Lara Martinho, mesmo a ilha mais distante não deve ser es-quecida”.
Relativamente aos cabos sub-marinos, o responsável res-salvou a importância de que os investimentos sejam inicia-dos, considerando a relevância destes cabos serem dotados de detetores de sismos e que per-mitam a investigação científi-ca e proteção do ambiente. “A cobertura é de facto uma prioridade muito importante da ação da ANACOM. O ca-lendário é para ser cumprido e as metas para 2023 e 2025 são para serem cumpridas. Os detentores dessas licenças terão de cumprir essas obri-gações em menor espaço de tempo”, considerou.
ilhas dos Açores”, atrasos que, no caso de correio internacional, se revelam ainda mais acentuados em determinadas ilhas, situação que não se regis-tava antes da reorganiza-ção logística que eliminou os postos de desalfande-gamento de Angra do He-roísmo e da Horta.
Para a vice-presidente do GPPS, “com o fim do pro-cesso de desalfandega-mento nas ilhas Terceira e Faial, e a sua concen-tração na ilha de São Mi-guel e em Lisboa, houve uma degradação substan-cial dos prazos de entre-ga, com graves prejuízos para os açorianos e para as empresas açorianas”. Assim, e questionando sobre as medidas que es-tão a ser tomadas junto dos CTT no sentido de resolver estes constran-gimentos, Lara Martinho defendeu ser fundamen-tal que a renegociação do contrato de concessão do serviço postal “elimi-ne as constantes queixas que os açorianos fazem sobre o serviço prestado
pelos CTT”, dando como exemplo os dados do 1º trimestre deste ano, que revelam um aumento de reclamações em 126% Já ao nível das falhas no serviço de rede móvel e internet na Região, a par-lamentar recordou ser uma reivindicação dos deputados Socialistas que “o atual leilão tem de servir para corrigir es-tas falhas de cobertura que sentimos nos Aço-res”, questionando nessa medida se ainda se man-tém o calendário previs-to para a obrigação de cobertura de 75% (até ao final de 2023) e de 90% (até ao final de 2025) da população de cada uma das freguesias dos Aço-res.
A socialista questionou ainda sobre o novo cabo submarino, perguntan-do como pode contribuir para o objetivo da ANA-COM, de “potenciar novos serviços e permitir maior conhecimento ao nível de deteção sísmica, da prote-ção ambiental e da inves-tigação científica”.
Chega defende um modelo de transportes
nos Açores “eficaz e economicamente
sustentável”
Carlos Furtado, líder do Grupo Parlamen-tar do Chega, advogou, hoje, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) que o mo-delo de transportes de mercadorias e pas-sageiros, via aérea ou marítima, “deve ser uma preocupação de todos os grupos parla-mentares”, defenden-do que “é necessário encontrar-se uma so-lução viável, eficaz e economicamente sus-tentável”.
Para o líder, é “impe-rioso que o transpor-te de carga aérea de pessoas e mercadorias seja funcional e econo-micamente rentável”, porque, explicou, “na história da aviação nos Açores já assistimos a factos desagradáveis como aviões que fo-ram contratualizados com rotas que depois foram criadas para justificar a presença destes mesmos aviões e que se revelaram
de-sastrosas, tendo sido igualmente desastro-sas as contas da com-panhia aérea regio-nal”.
Referindo-se à pro-posta do CDS/PP que defende a aquisição de um avião cargueiro pela Região, o depu-tado considera que a avançar-se com esta solução que a mesma “deverá ser feita com alguma moderação e equilíbrio”, de modo a que “não sejam os aço-rianos, de forma dire-ta ou indiredire-ta, a pa-garem a fatura de um modelo de transporte aéreo de cargueiro que poderá não ser rentá-vel”.
No entender de Carlos Furtado, a aquisição de um avião carguei-ro deverá ser pensada de uma forma “séria e objetiva”, consideran-do que, nunca fase ini-cial, dever-se-ia optar pelo aluguer “de uma estrutura que possa, de forma experimen-tal, fazer com que
per-cebamos se este mode-lo de transporte tem potencial, averiguar o custo real que isso re-presenta porque, caso contrário, a dita co-esão territorial pode significar uma carga adicional de custos a todos os açorianos”, frisou.
Por outro lado, consi-dera que o aumento que se tem verificado na procura das via-gens aéreas inter-i-lhas, em virtude da entrada em vigor da Tarifa Açores, “deverá ser um facto a ter em conta, na construção de uma solução inte-grada de transportes regionais de passa-geiros e cargas, uma vez que a necessida-de necessida-de mais aeronaves para estes dois tipos de transportes, tanto quanto possível, de-vem ser integradas e concertadas de forma a maximizar os recur-sos e reduzir os custos de operacionalidade”.
Presidente do
Governo deseja
sucesso à nova
administração da
Portos dos Açores
O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, desejou hoje sucesso à nova administração da Portos dos Açores, liderada pelo Capi-tão-Tenente Rui Terra.
Falando na cidade da Horta, após a tomada de posse da nova adminis-tração, José Manuel Bolieiro destacou o papel da Portos dos Açores quer em “matéria da estratégia de coesão ter-ritorial e da ligação fundamental por via marítima” entre as ilhas dos Aço-res quer pela sua “gestão de infraes-truturas portuárias” da Região.
O governante deixou um “voto de confiança” na nova administração, presidida por Rui Terra e que tem como vogais Maria de Mesquita Sousa Lima e Luis Manuel Pinheiro Macha-do da Luz.
Para o Presidente do Governo, a ma-nutenção de um vogal, Luís Machado da Luz, deixa garantias de “experiên-cia adquirida na gestão anterior”, que se juntará aos dois novos nomes, am-bos com “elevadíssimo e diferenciado nível curricular”.
“Queremos introduzir capacidade ino-vadora, reformista, máxima eficácia na execução dos encargos que a em-presa tem”, acrescentou José Manuel Bolieiro, para quem o “conjunto de de-safios” que a nova administração terá de levar por diante não podem ser descurados.
AUTOR: ANA MASSA AUTOR: SOFIA CORDEIRO
certificados digitais Covid
Portugal começou esta quarta-feira a emitir os pri-meiros certificados digitais para pessoas vacinadas con-tra a Covid-19 e, a partir de amanhã, será possível obter os outros tipos de passapor-tes que comprovam que a pessoa está inoculada/rece-beu uma dose, foi testada e está negativa ou teve a do-ença mas recuperou.
Os três tipos de certificado (vacinação, teste ou recupe-ração) podem ser requisita-dos através do portal online do SNS 24, de acordo com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Os SPMS detalham que, para fazer esse pedido, o ci-dadão deve aceder ao por-tal, seguir as instruções que surgem no ecrã, selecionar o tipo de certificado e, depois da validação do pedido, o documento será disponibi-lizado quer em português quer em inglês, através de email por exemplo.
No caso do certificado de testagem, abrange apenas o teste molecular de ampli-ficação de ácidos nucleicos
(TAAN). Ou seja, RT-PCR, RT-PCR em tempo real, mas “brevemente” vai ser pos-sível obter os certificados para os testes rápidos, bem como obtê-los noutras plata-formas.
“O sistema de verificação do certificado digital, através de uma aplicação móvel de leitura, encontra-se em fase de conclusão de testes-piloto e de interoperabilidade com os sistemas dos demais paí-ses da União Europeia”, de-talha a entidade prestadora de serviços ao Serviço Na-cional de Saúde.
Na segunda-feira, aquando da aprovação do certificado europeu, o primeiro-minis-tro referiu que este docu-mento cria uma “oportuni-dade de viajar em liber“oportuni-dade e em segurança”.
“Temos agora a oportunida-de oportunida-de viajar em liberdaoportunida-de e em segurança, mas sempre respeitando as normas de segurança, porque é preciso continuar a combater esta pandemia”, disse António Costa, em Bruxelas.
AUTOR: SARA BORGES
AUTOR: SOFIA CORDEIRO
CNE defende
reorganização do
secundário e algumas
disciplinas em ensino
remoto
O Conselho Nacional de Educação (CNE) re-comendou ao Governo português que estude a hipótese de os alunos escolherem apenas no 11.º ano a via que que-rem seguir e que, nas zonas sem oferta edu-cativa, possam ter al-gumas disciplinas à dis-tância.Estas são duas das re-comendações feitas pelo Conselho Nacional de Educação com o objetivo de reduzir, nas escolas, os impactos socioedu-cativos da pandemia e potenciar o desenvol-vimento e o progresso na aprendizagem das crianças e jovens.
“Embora não se devam aproveitar as situações excecionais para imple-mentar profundas alte-rações no funcionamen-to social, essas mesmas situações excecionais podem ser a alavanca para essas mudanças”, explicam os relatores, acrescentando que as recomendações visam medidas imediatas que
podem “inspirar as es-colas” e medidas a mé-dio prazo que requerem “vontade política” e a “colaboração e partici-pação de todos os par-ceiros educativos”.
O CNE aconselha então ao Governo que estude a reorganização do en-sino secundário de for-ma a for-manter “o 10.º ano mais livre e transversal aos diferentes percursos de conclusão do ensino obrigatório, relegando para os 11.º e 12.º anos a escolha das vias de con-clusão e acesso ao ensi-no superior”.
Nos dois últimos anos do ensino obrigatório pode haver “flexibilida-de e permeabilida“flexibilida-de en-tre os diversos desenhos curriculares e recurso à modalidade de ensino híbrido”, ou seja, entre o ensino presencial e o ensino remoto, lê-se no documento “Reflexões” sobre A Escola no pós--pandemia: desafios e estratégias”, aprovado a 09 de junho. PUB.
Custo dos medicamentos é a principal dificuldade
de acesso à Saúde
De acordo com o relatório “Acesso a cuidados de saúde — As escolhas dos cidadãos 2020”, a situação melhorou e entre 2017 e 2020 passou, em média, de 10,7% para 5,4% a propor-ção de pessoas que deixou de comprar medicamentos de que necessitava, pelo menos uma vez no ano.
Todavia, há desigualdades so-cioeconómicas relevantes e a percentagem aumentou de 11% para 15% na classe socioeconó-mica mais baixa.
O mesmo aconteceu quando se perguntou quem deixou de ir a uma consulta médica ou de fa-zer um exame por falta de di-nheiro, com um aumento de 7% (2017) para 10% (2019) na classe socioeconómica mais baixa. “Apesar do esforço que tem sido feito em termos de políticas pú-blicas de baixar os preços dos medicamentos, a verdade é que continua a ser o elemento cen-tral da despesa das pessoas quando vão a uma consulta, em termos de pagamentos diretos (…) e tem esse aspeto de acabar por ser bastante mais pesado nas famílias com menores ren-dimentos, o que é natural”, dis-se o autor do relatório, Pedro Pita Barros.
O estudo, que resulta de uma parceria da Fundação “la Caixa” com o BPI e a Nova SBE, refere que, apesar de existirem desi-gualdades socioeconómicas na doença, o acesso ao sistema de
saúde é similar para toda a população e que a deci-são de primeiro contacto tem poucas barreiras de acesso.
O relatório mostra ain-da que não houve uma “fuga” do SNS para o setor privado, mas sim “uma reconfiguração dentro de cada setor nos últimos anos”.
“A única fuga que encon-tramos no último ano foi as pessoas deixarem de ir às urgências e escolhe-rem outra forma de con-tacto. (…) O que temos é uma reconfiguração dentro das escolhas dos sistemas, que é algo que o Estado tem estado pre-sente ao longo da última década”, disse o autor do relatório.
Em 2020, a “fuga” foi das urgências hospitalares, públicas e privadas, para outro ponto de contacto dentro do mesmo setor, pois houve menor procu-ra de urgência por receio da pandemia.
A proporção de pesso-as que referiu a urgência hospitalar como primei-ro ponto de contacto com o sistema de saúde caiu de 41,1% em 2019 para 32,2% em 2020 no se-tor público e de 5% para 2,1% no setor privado, indica o relatório.
A pandemia trouxe duas novas “barreiras de aces-so” ao SNS: o receio de ir ao sistema de saúde por causa da covid-19, refe-rida por 15% das pesso-as inquiridpesso-as no estudo,
e o cancelamento de um agendamento por inicia-tiva do prestador, apon-tado por 20% dos entre-vistados.
Os mais idosos e as clas-ses socioeconómicas mais baixas indicaram maior receio. Os cance-lamentos por iniciativa do prestador afetaram igualmente todas as clas-ses socioeconómicas. Contudo, os mais idosos, tendo mais consultas marcadas, foram tam-bém mais afetados.
Apesar do receio que se gerou, continua a existir confiança nos serviços de saúde, sendo que os que mais se isolaram duran-te a pandemia não têm mais receio de ir ao siste-ma de saúde.
AUTOR: ANA MASSA
se para suspender
teletrabalho obrigatório
O teletrabalho deverá deixar de ser obrigatório na Alemanha já a partir do próximo mês. O che-fe de gabinete de Angela Merkel revelou esta quar-ta-feira que o país não irá estender esta medida para lá do final de junho, segundo avança a agência Reuters.
Isto significa que as em-presas poderão voltar a decidir em que casos é que os funcionários po-dem ou não trabalhar re-motamente, consoante as funções desempenhadas, por exemplo.
O teletrabalho obrigató-rio teve início em janeiro, ancorado numa lei criada como “travão de emer-gência” que permite ao governo alemão impor medidas de confinamen-to caso a taxa de infeção fique acima de determi-nado padrão previamente estabelecido.
No entanto, segundo Hel-ge Braun, braço direito de Angela Merkel, com a di-minuição do número de novos casos confirmados de infeção, “não deverá ser necessário prolongar o teletrabalho obrigató-rio”. “O travão de emer-gência não será alargado porque temos uma situ-ação favorável neste mo-mento”, afirmou o che-fe de gabinete ao jornal WirtschaftsWoche.
A Alemanha tem vindo a suavizar as restrições ao longo das últimas seis semanas, acompanhan-do o recuo acompanhan-do número de infeções provocadas pelo novo coronavírus no país. Helge Braun alerta, po-rém, que a medida pode-rá ter de ser recuperada no outono, dependendo do progresso do plano de vacinação e da propaga-ção de novas variantes.
obrigatória face à situação
epidemiológica na Rússia
Sergey Sobyanin, pre-sidente da Câmara de Moscovo, anunciou hoje a obrigatoriedade da va-cinação contra o covid-19 para todos os funcionários do setor de serviços, de forma a contrariar uma “dramática” evolução epi-demiológica.
“Devemos simplesmente fazer de tudo para vacinar em massa o mais rapida-mente possível, parar esta terrível doença e acabar com a morte de milhares de pessoas”, afirmou Ser-gey Sobyanin.
Face ao aumento do nú-mero de casos, o autarca já tinha declarado uma paragem do trabalho du-rante esta semana para lutar contra a evolução do vírus. Atualmente, 12.000 pessoas estão hospitaliza-das em Moscovo devido à doença.
“A morbidade está ao nível do auge do final de 2020”, observou, referindo-se à segunda vaga mortal da pandemia na Rússia.
Este anúncio da obrigato-riedade de vacinação con-tra a covid-19 é o primeiro na Rússia e vai contra a posição que tem sido de-fendida por Vladimir Pu-tin, que, ao apelar aos rus-sos para serem vacinados, disse ser contra qualquer medida obrigatória.
A evolução da situação em Moscovo, onde habitam entre 12 e 13 milhões de pessoas, levou Sobyanin a impor a vacinação, já que, segundo o próprio, apenas 1,8 milhões de moradores da capital estão vacinados. A Rússia contabilizou 13.397 novos casos nas úl-timas 24 horas e 395 mor-tes, das quais Moscovo re-gistou 5.782 infeções e 75 óbitos.
Apesar de estar disponí-vel desde o final de 2020, a vacina russa Sputnik V é evitada pelos russos que desconfiam do fármaco desenvolvido pelas autori-dades.
AUTOR: SARA BORGES
AUTOR: ANA MASSA
AUTOR: SOFIA CORDEIRO
França acaba
com máscara
no exterior e
com recolher
obrigatório
junho e o recolher obrigató-rio às 23:00 acaba no dia 21 de junho, anunciou hoje o primeiro-ministro francês, Jean Castex.
“O recolher obrigatório às 23:00, que se devia aplicar até dia 30 de junho, deve acabar a partir deste do-mingo, seis dias antes da data prevista”, disse hoje o primeiro-ministro após o Conselho de Ministros que decorreu esta manhã.
As duas decisões vêm no seguimento de várias se-manas consecutivas de de-créscimo de novos casos e de casos graves de covid-19 nos hospitais franceses.
A obrigação de utilização da máscara no exterior vai terminar já na quinta-feira, mas a máscara continua a ser obrigatória dentro de todos os espaços fechados. O primeiro-ministro pediu ainda aos franceses que se
vacinem, após as autori-dades terem encurtado o período de espera entre a primeira e segunda dose da vacina para três semanas. Também os jovens entre 12 e 17 anos já se podem vaci-nar.
Morreram em França des-de o início da pandes-demia 110.563 pessoas e foram de-tetados 5.744.589 casos. O uso de máscara no
exte-rior deixa de ser obrigatório em França a partir de 17 de