• Nenhum resultado encontrado

JUNHO 2014 PROFESSORA EMÍLIA PINTO TRABALHOS REALIZADOS A PARTIR DO POEMA DE EUGÉNIO DE ANDRADE AS PALAVRAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "JUNHO 2014 PROFESSORA EMÍLIA PINTO TRABALHOS REALIZADOS A PARTIR DO POEMA DE EUGÉNIO DE ANDRADE AS PALAVRAS"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

PROFESSORA EMÍLIA PINTO

JU

NHO

20

1

4

TRABALHOS REALIZADOS A PARTIR DO POEMA DE

EUGÉNIO DE ANDRADE “AS PALAVRAS”

(2)

As palavras

Tantas vezes pronunciamos palavras ,

dizendo “era só a brincar”, “não queria dizer isso”,

são apenas palavras da boca para fora,

palavras sem sentido .

Há palavras que enganam e humilham,

haja ou não intenção

as palavras são armas poderosas,

valem mais que um milhão.

Através de palavras expressamos ideias,

pensamentos, sentimentos,

atitudes e comportamentos,

que ensinamos e aprendemos,

que influenciamos ou convencemos .

Acima de tudo, as palavras que dizemos

devem ser verdadeiras ,positivas

e bastante amigas.

Palavras certas são aquelas

que tocam mentes e corações,

exigem respostas e boas ações .

Palavras para nós e para os outros

mudam o mundo para melhor

onde vivemos nós com os outros.

(3)

Alexandre Magalhães , 7ºB , Nº1

As Palavras

São como diamantes,

as palavras.

Algumas brilhantes,

como o Sol.

outras,

cantam como um rouxinol.

Sentem-se no coração, cheias de paixão

hesitantes navegam:

com grande consideração

as palavras embarcam.

Tristes, amarguradas,

como pássaro na gaiola

Tecidas são de amor

e são cintilantes.

E mesmo tristes

lembram as terras do paraíso.

Quem as escuta? Quem

as sente, assim,

puras, belas,

(4)

4

“As palavras”

As palavras são como gotas de água As palavras

Algumas, um raio de sol,

Uma chama que nos aquece o coração Outras,

Luz apenas

Carinhosas vêm, cheias de liberdade Seguras navegam:

Barcos ou beijos,

Nas águas adormecem

Delicadas, elegantes Belas

Tecidas são de amor E são a noite

E mesmo divertidas

Sonhos cor-de-rosas lembram ainda.

Quem as ajuda? Quem As colhe assim,

Longas, prontas

(5)

5 As palavras

São como uma ferida Algumas, um punhal Um incêndio

Outras, Dor apenas.

Abertas, vêm cheias horror. Desprezadas navegam:

Barcos ou guerra As águas esquecem

Maltratadas, indolentes Pesadas

Tecidas são de uma crueldade E são a noite

E mesmo ingénuas

De um preto desagradável lembram ainda. Quem as inveja? Quem

As recolhe assim

Violentas, gananciosas, Nas suas conchas cruéis?

Ana Leonor Amaro Dias Fernandes 7ºB Nº2

(6)

6

As Palavras

São como uma semente,

As palavras.

Algumas, um fruto,

Outras,

Um pomar.

De sementes nascem

Inseguras produzem

Frases lindas

Outras

Nem tanto

Feias ou bonitas

Juntas fazem luz

Até de noite

E mesmo pequenas

Verdes campos lembram ainda

Quem as vê?

Quem as colhe

Ainda sozinhas

Nos seus vasos puros?

7ºB

Ana Saraiva

Nº3

(7)

7

AS PALAVRAS

São como um animal, as palavras. Algumas, um cristal, um punhal. Outras, ar puro apenas. Os dicionários se substituíram Quero só uma palavra

que nunca estará neles e que nem se podem inventar.

É preciso saber que a palavra é sagrada. Que de longe o povo a trouxe,

E a ela pôs a sua alma pura.

Procuro sempre, e sempre procurarei, sendo sempre a minha palavra.

Gonçalo Pereira Nº13

(8)

8

As Palavras

São como o vento

as palavras.

Algumas levam o tempo

Outras custam ao vento levar.

Lindas vêm, cheias de amor

Secretas navegam:

em barcos cheios de dor

que ate as aguas estremecem.

Seguras, leves e ate anormais

Facilmente são lidas,

muitas ficam pedidas

sem nunca parecer nada de mais.

Quem as sente?

Quem se emociona de repente?

Isto serão para sempre as palavras

E as palavras isto serão.

(9)

9

As Palavras

São como o céu

as palavras.

Algumas vão com as nuvens

Outras leves como o vento.

Com ternura vêm, cheias de amor

Secretas navegam:

em barcos cheios de paixão

que até as águas o sentem.

Seguras e transparentes

muitas ficam entre os dentes,

entre nos para sempre ficaram

mesmo que seja um mero refrão.

Quem as ouve?

Quem as escuta?

Esperemos que nunca ficaram

como um mero recruta.

(10)

10

As Palavras

São como jóias, As palavras.

Algumas, um cutelo, Um braseiro. Outras, Rocio apenas.

Ocultas vêm, plenas de memória Medrosas navegam:

Barcos ou beijos, As águas estremecem. Perdidas, imaculadas, Voláteis.

Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo macilentas

Clorofílicos paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem

as recolhe, assim, duras, maceradas, nas suas conchas castas?

(11)

11

As palavras

São como um diamante

as palavras.

Algumas, uma espada,

uma luz.

Outras,

gotas apenas.

Misteriosas vêm, repletas de memória

Inquietas navegam:

barcos ou beijos,

as águas estremecem.

Desprotegidas, ingénuas,

delicadas.

Tecidas são de luz

e são a noite.

E mesmo descoradas

tenros paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem

as recolhe, assim,

severas, desfiguradas,

nas suas conchas imaculadas.

Inês Carvalho

nº14

7ºB

(12)

12

As Palavras

São muitas, as palavras. Algumas mudas, outras aladas.

São fáceis de imaginar, e difíceis de encontrar, mas às vezes,

encontrámo-las sem contar.

Bonitas, genuínas, fáceis de apanhar, mas o mais difícil, é ter de as inventar. Quem as escolhe? Quem as copia? Só mesmo o poeta, que ri e assobia . Gonçalo Araújo Nº12 7ºB

(13)

13

As palavras

São como o ouro,

as palavras.

Algumas, um punhal,

um incêndio.

Outras,

orvalho apenas.

Em

segredo

vêm,

carregadas

de memória

insertas

navegam:

barcos ou beijos,

as águas estremecem.

Abandonadas, inofensivas,

ligeiras.

Tecidas são de luz

e são a noite.

E mesmo

cinzentas

verdejantes

paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem

as recolhe, assim,

maldosas, quebradas,

nas suas conchas

intactas.

Trabalho elaborado por:

Gabriel Cardoso Nº11

(14)

14

As Palavras:

São como uma pureza,

as palavras.

Algumas um machado,

uma tempestade.

Outras,

Chuva apenas.

Escondidas vêm, repletas de memória

sem segurança navegam:

barcos ou beijos,

as águas estremecem.

Sem rumo, sem culpa,

frágeis.

Tecidas de luz

e são a noite.

E mesmo branca

azuis paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem

as recolhe ,assim,

más, quebradas,

nas suas conchas puras?

Nome: Bruno Almeida

Nº:6

(15)

15

São como um rubi

As palavras

Algumas, uma faca

Um desastre

Outras

Como a água apenas

Discretas vêm, cheias de memória

Sem confiança navegam

Barcos ou beijos

As águas tremem

Perdidas e santas

Como uma pena

Tecidas são de luz

E são a noite.

E mesmo brancas

Esverdeadas, paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem?

As recolhe assim,

Cruéis, desfeitas,

Nas suas conchas puras?

(16)

16 São como o mar

profundas, intensas as palavras.

Algumas, o sol, a lua. Outras,

um sorriso apenas. As palavras,

não há palavras para definir as palavras, as palavras são mágicas!

(17)

17

AS Palavras

São como um diamante, as palavras.

Algumas, uma espada, um fogo. Outras, chuva apenas. Escondidas vêm, cheias de lembranças Hesitantes navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desprotegidas, inofensivas, esvoaçantes.

Tecidas são de luz e são a noite.

E mesmo esbranquiçadas

frescos paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem as recolhe, assim,

desagradáveis, partidas, nas suas conchas simples?

João Pedro Cerqueira Nº17

(18)

18

As Palavras

são como um diamante, As palavras

Algumas a morte, Outras,

mar apenas.

Inseguras vêm, cheias de memória. Com um certo medo navegam, barcos ou beijos,

as águas mexem.

Desorientadas, inocentes, leves.

Feitas são de luz. e são a noite. E mesmo pálidas

verdes jardins lembram ainda.

Quem as ouve? Quem as recolhe, assim, malvadas, divididas, nas suas conchas puras?

(19)

19

As palavras

São como o ouro,

as palavras.

Algumas, um punhal,

um incêndio.

Outras,

orvalho apenas.

De vagar vêm,

cheias de memória

Imprevisíveis

navegam:

barcos ou beijos,

as águas estremecem.

Sozinhas,

com medo ,

Rápidas

Tecidas são de luz

e são a noite.

E mesmo negras

brilhantes

paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem

as recolhe, assim,

maldosas,

partidas

,

nas suas conchas fechadas.

Trabalho elaborado por:

(20)

20

As Palavras

São como ouro as palavras Algumas engraçadas Outras dramáticas Cheias de sentimentos vêm Vêm com timidez E medo

Não sabem para onde ir São lindas a noite e de dia

Lindas no papel e a saída da nossa boca

São como ouro as palavras Algumas engraçadas Outras dramáticas Cheias de sentimentos vêm Vêm com timidez E medo

Não sabem para onde ir São lindas a noite e de dia

Lindas no papel e a saída da nossa boca

Referências

Documentos relacionados

Ficou com a impressão de estar na presença de um compositor ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um guitarrista ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um director

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Os resultados revelam que os estudantes apresentaram dificuldades na elaboração dos mapas conceituais devido a não utilização deste instrumento no processo de ensino, porém

O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como instrumentos interativos podem contribuir no processo de aprendizado e do desenvolvimento do indivíduo,

Como hipótese, assumiremos que o desenvolvimento de um modelo matemático diferente do tradicional poderia, por permitir a criação de personagens com comportamentos adaptáveis a

Water and wastewater treatment produces a signi ficant amount of methane and nitrous oxide, so reducing these emissions is one of the principal challenges for sanitation companies

Seu vampiro é um adolescente que frequenta salas de aulas, adora velocidade, não dorme em caixões, anda de dia, e, principalmente, irá amadurecer (mesmo tendo

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo