PROFESSORA EMÍLIA PINTO
JU
NHO
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TRABALHOS REALIZADOS A PARTIR DO POEMA DE
EUGÉNIO DE ANDRADE “AS PALAVRAS”
As palavras
Tantas vezes pronunciamos palavras ,
dizendo “era só a brincar”, “não queria dizer isso”,
são apenas palavras da boca para fora,
palavras sem sentido .
Há palavras que enganam e humilham,
haja ou não intenção
as palavras são armas poderosas,
valem mais que um milhão.
Através de palavras expressamos ideias,
pensamentos, sentimentos,
atitudes e comportamentos,
que ensinamos e aprendemos,
que influenciamos ou convencemos .
Acima de tudo, as palavras que dizemos
devem ser verdadeiras ,positivas
e bastante amigas.
Palavras certas são aquelas
que tocam mentes e corações,
exigem respostas e boas ações .
Palavras para nós e para os outros
mudam o mundo para melhor
onde vivemos nós com os outros.
Alexandre Magalhães , 7ºB , Nº1
As Palavras
São como diamantes,
as palavras.
Algumas brilhantes,
como o Sol.
outras,
cantam como um rouxinol.
Sentem-se no coração, cheias de paixão
hesitantes navegam:
com grande consideração
as palavras embarcam.
Tristes, amarguradas,
como pássaro na gaiola
Tecidas são de amor
e são cintilantes.
E mesmo tristes
lembram as terras do paraíso.
Quem as escuta? Quem
as sente, assim,
puras, belas,
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“As palavras”
As palavras são como gotas de água As palavras
Algumas, um raio de sol,
Uma chama que nos aquece o coração Outras,
Luz apenas
Carinhosas vêm, cheias de liberdade Seguras navegam:
Barcos ou beijos,
Nas águas adormecem
Delicadas, elegantes Belas
Tecidas são de amor E são a noite
E mesmo divertidas
Sonhos cor-de-rosas lembram ainda.
Quem as ajuda? Quem As colhe assim,
Longas, prontas
5 As palavras
São como uma ferida Algumas, um punhal Um incêndio
Outras, Dor apenas.
Abertas, vêm cheias horror. Desprezadas navegam:
Barcos ou guerra As águas esquecem
Maltratadas, indolentes Pesadas
Tecidas são de uma crueldade E são a noite
E mesmo ingénuas
De um preto desagradável lembram ainda. Quem as inveja? Quem
As recolhe assim
Violentas, gananciosas, Nas suas conchas cruéis?
Ana Leonor Amaro Dias Fernandes 7ºB Nº2
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As Palavras
São como uma semente,
As palavras.
Algumas, um fruto,
Outras,
Um pomar.
De sementes nascem
Inseguras produzem
Frases lindas
Outras
Nem tanto
Feias ou bonitas
Juntas fazem luz
Até de noite
E mesmo pequenas
Verdes campos lembram ainda
Quem as vê?
Quem as colhe
Ainda sozinhas
Nos seus vasos puros?
7ºB
Ana Saraiva
Nº3
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AS PALAVRAS
São como um animal, as palavras. Algumas, um cristal, um punhal. Outras, ar puro apenas. Os dicionários se substituíram Quero só uma palavra
que nunca estará neles e que nem se podem inventar.
É preciso saber que a palavra é sagrada. Que de longe o povo a trouxe,
E a ela pôs a sua alma pura.
Procuro sempre, e sempre procurarei, sendo sempre a minha palavra.
Gonçalo Pereira Nº13
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As Palavras
São como o vento
as palavras.
Algumas levam o tempo
Outras custam ao vento levar.
Lindas vêm, cheias de amor
Secretas navegam:
em barcos cheios de dor
que ate as aguas estremecem.
Seguras, leves e ate anormais
Facilmente são lidas,
muitas ficam pedidas
sem nunca parecer nada de mais.
Quem as sente?
Quem se emociona de repente?
Isto serão para sempre as palavras
E as palavras isto serão.
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As Palavras
São como o céu
as palavras.
Algumas vão com as nuvens
Outras leves como o vento.
Com ternura vêm, cheias de amor
Secretas navegam:
em barcos cheios de paixão
que até as águas o sentem.
Seguras e transparentes
muitas ficam entre os dentes,
entre nos para sempre ficaram
mesmo que seja um mero refrão.
Quem as ouve?
Quem as escuta?
Esperemos que nunca ficaram
como um mero recruta.
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As Palavras
São como jóias, As palavras.
Algumas, um cutelo, Um braseiro. Outras, Rocio apenas.
Ocultas vêm, plenas de memória Medrosas navegam:
Barcos ou beijos, As águas estremecem. Perdidas, imaculadas, Voláteis.
Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo macilentas
Clorofílicos paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim, duras, maceradas, nas suas conchas castas?
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As palavras
São como um diamante
as palavras.
Algumas, uma espada,
uma luz.
Outras,
gotas apenas.
Misteriosas vêm, repletas de memória
Inquietas navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desprotegidas, ingénuas,
delicadas.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo descoradas
tenros paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
severas, desfiguradas,
nas suas conchas imaculadas.
Inês Carvalho
nº14
7ºB
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As Palavras
São muitas, as palavras. Algumas mudas, outras aladas.São fáceis de imaginar, e difíceis de encontrar, mas às vezes,
encontrámo-las sem contar.
Bonitas, genuínas, fáceis de apanhar, mas o mais difícil, é ter de as inventar. Quem as escolhe? Quem as copia? Só mesmo o poeta, que ri e assobia . Gonçalo Araújo Nº12 7ºB
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As palavras
São como o ouro,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Em
segredo
vêm,
carregadas
de memória
insertas
navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Abandonadas, inofensivas,
ligeiras.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo
cinzentas
verdejantes
paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
maldosas, quebradas,
nas suas conchas
intactas.
Trabalho elaborado por:
Gabriel Cardoso Nº11
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As Palavras:
São como uma pureza,
as palavras.
Algumas um machado,
uma tempestade.
Outras,
Chuva apenas.
Escondidas vêm, repletas de memória
sem segurança navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Sem rumo, sem culpa,
frágeis.
Tecidas de luz
e são a noite.
E mesmo branca
azuis paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe ,assim,
más, quebradas,
nas suas conchas puras?
Nome: Bruno Almeida
Nº:6
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São como um rubi
As palavras
Algumas, uma faca
Um desastre
Outras
Como a água apenas
Discretas vêm, cheias de memória
Sem confiança navegam
Barcos ou beijos
As águas tremem
Perdidas e santas
Como uma pena
Tecidas são de luz
E são a noite.
E mesmo brancas
Esverdeadas, paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem?
As recolhe assim,
Cruéis, desfeitas,
Nas suas conchas puras?
16 São como o mar
profundas, intensas as palavras.
Algumas, o sol, a lua. Outras,
um sorriso apenas. As palavras,
não há palavras para definir as palavras, as palavras são mágicas!
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AS Palavras
São como um diamante, as palavras.
Algumas, uma espada, um fogo. Outras, chuva apenas. Escondidas vêm, cheias de lembranças Hesitantes navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desprotegidas, inofensivas, esvoaçantes.
Tecidas são de luz e são a noite.
E mesmo esbranquiçadas
frescos paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem as recolhe, assim,
desagradáveis, partidas, nas suas conchas simples?
João Pedro Cerqueira Nº17
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As Palavras
são como um diamante, As palavras
Algumas a morte, Outras,
mar apenas.
Inseguras vêm, cheias de memória. Com um certo medo navegam, barcos ou beijos,
as águas mexem.
Desorientadas, inocentes, leves.
Feitas são de luz. e são a noite. E mesmo pálidas
verdes jardins lembram ainda.
Quem as ouve? Quem as recolhe, assim, malvadas, divididas, nas suas conchas puras?
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As palavras
São como o ouro,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
De vagar vêm,
cheias de memória
Imprevisíveis
navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Sozinhas,
com medo ,
Rápidas
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo negras
brilhantes
paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
maldosas,
partidas
,
nas suas conchas fechadas.
Trabalho elaborado por:
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As Palavras
São como ouro as palavras Algumas engraçadas Outras dramáticas Cheias de sentimentos vêm Vêm com timidez E medo
Não sabem para onde ir São lindas a noite e de dia
Lindas no papel e a saída da nossa boca
São como ouro as palavras Algumas engraçadas Outras dramáticas Cheias de sentimentos vêm Vêm com timidez E medo
Não sabem para onde ir São lindas a noite e de dia
Lindas no papel e a saída da nossa boca