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mpathico oglca e phologia pelo Como .K.I~US ter sido lido, na serie de conferencias clinicas que se realisaram n ordia.

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Como

mpathico

.K.I~US pelo

oglca e

a

c

ter sido lido, na serie de conferencias clinicas que se realisaram n as-ordia.

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1 1 9 -gem, em primeira linha; as anomalias de

constituição que emprestam á molestia, em cada caso, como uma tonalidade propria, um caracter inconfundivel. Essas desharmo-nias constituciol1aes, cream segundo a li-ção de

J

oseph Wiesel, de Vienna (IV vo-lume do Handbuch der Neurologie, de

Le-vandowsky), uma susceptibilidade especial no organismo, de tal sorte que causas or-dinariamente sem influencia apreciavel nos organismos normaes, determinam reacções desproporcionadas, que orçam pelo desequi-líbrio morbido, se actuam sobre tecidos ou org'ãos enfraquecidos ou de funcção ano-mala. Como, em ultima analys(~, é o sys-tema nervoso, e sobretudo o syssys-tema ner-voso visceral, quem regula por via retlexa as reacções organicas ás irritações endoge-nas ou exogeendoge-nas, assumindo, desta sorte o papel de assegurar, dentro de certos li-mites, a integTidade nrganica contra in-cidentes perturbadores, evidente se torna que o desequilibrio deste systema entre, por muito, como elemento originario in-terno de um grande numero de moles tias. Um exemplo bastará a illustrar essas idéas. E' sabido que um traumatismo que offenda qualquer ponto do corpo, e mais par-ticularmente as visceras abdominaes, póde repercutir reflexamente sobre o coração cuja funcç,ão assim se perturba até o maximo da syncope. Para um systema nervoso nor-mal, essa inhibição reconhece limites UH intensidade e duração do choque, o que é uma providencia protectora, attenta a fre-quellcia com que o organismo está expos-to a estimulos de expos-toda a ordem. :Mas que a permeabilidade nervosa seja maior em con-sequencia de um erethysmo exaggenldo das vias de conducção centripetas, ou que o grão de excitabilidade do coraçào esteja augmentado, e vel-o-emos reagir a excita-ções minimas, Cl'eada assim uma con-diçâo patologica latente.

Tenha-se em vista, o phenomeno de

As-cher, caractsristico da vagotonia: o retar-damento do rythmo cardiaco, a diminui· ção dos batimentos, consequente á com-pressão do gloho occular. Tenhamos pre-sentes, ainda, as alterações do pulso de-terminadas pela simples compressão de cer-tas partes do corpo, como verificou Pa-lumbo, ou ainda, as reacções pupillares, obtidas pela compressão digital da pelle, em zonas especiaes, tudo dependente de um augmento anormal da tonicidade do vago. Com isto, não presumo dizer novidades. E' sabido que (;) problema da influencia do esta-do constitucional é velho como a propria me-dicina. Mas tambem é verdade que a ques-tão, por largo tempo posta de margem, veio a entrar na ordem do dia, já com os trabalhos de De Giovani, sobre a Morpho-logia Clinica, em 1876, e em epoca mais recente, com estudos de Kraus, Martins, Stiller, Freund, von den Velden, e com as pesquizas de Messedaglía, sobre a ana-tomia clínica, e pelas investigações de an-tropolog'ia e antropometria physiologicas, de Viola. Todos esses trabalhos conver-gem ao mesmo resultado, de pôr em evi-dencia o facto, já conhecido dos mestres de ontr'ora, da relação das molestias, nos seus aspectos differentes, com a constitui-ção individual.

A demonstração physiologica e clínica da influencia do factor individual na g-ellese das nem'opa thiãs em geral e particularmente das sympathicolJathias, não está para fazer. Basta lembrí:ir as maneiras differentes como, em differentes individuos, o apparelho sym-pathico l'eag-e ás mesmas causas externas. Como explicar, senão por uma reactividade individual do sympathico os effeitos dis-semelhall tes que provoca um mesmo es-timulo, por exemplo um traumatismo mo-ral'?

E' vulgarmente sabido que uma mesma emoção, não se exterioriza da mesma ma-neira em individuos diversos. Uma mesma

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sobre tudo ao dese

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-mostram um novo caminho de indaga-ções a seguir, que será talvez fecundo. Não possuimos, em verdade, uma docu-mentação concludente ainda, sobre o pa-ralellismo entre o desenvolvimento dos ganglios e plexos sympathiros e das vis-ceras por elle inervadas. Existem, porém, inducções cliuicasque nos permittem, desde já, conclusões nesse sentido, isto é, que nos consentem admittir, no ap-parelho nervoso visceral, vicios evoluti-vos em concordancia com os desvios dos orgãos splanchnicos cuja funcção elle go-verna.

Messe1aglia, confirma, pela sua longa observação, cujos resultados enfeichou em obra notavel, o que já eiítava na COll-sciencia clinica, a saber, que mesmo, nos typos normaes, o d.esenvolvimento visceral apresenta notaveis desvios da me-dia, alguns dos quaes bastam para carac-terisar typos bem definidos. Eutre esses o typo me,qalosplanchnico, em que se

re-vela um desiquilibrio de desenvolvimento entre o systema viscm'al e o animal, e onde se encontra, como nas creanças, uma pre-dominancia do systema do tronco sobre o systema dos membros. Esse habitus mega-losplanchnico é expressão de um vicio evolutivo: nelle os orgãos da vida vegeta~

tiva apresentam um desenvolvimento ex-cessivo, em relação á edade e ao desenvol-vimento dos orgãos da vida animal. Não é uma hypothese gratuita (pois que a cli-nica permitte que a formulemos) o falar numa semelhante anomalia para o lado do systema nervoso, numa desharmonia entre o systema nervoso da vida vegetativa e o da vida animal, voluntaria e consciente, com a consequencia de um desiqnilibrio funccional entre ambos: deficit funccional no apparelho craneo-sacro, e excesso de actividade 110 autonomo, de onde a rapida

exaustão deste, consoante a lei de con-surnmo, de Edil1g'er.

Clinicamente a hypothese é verificavel em mais de um caso. E' sabido que, em regra, os portadores dessa anomalia cons-titucional, são os mesmos que senosapre-sentam com as apparencias do chamado

a1't1'il'ismo ou neu1"o-art1'itlsmo, a que cor-responde, na observação de Cassirer, e ou-tros, um desiquilib'l"io sympathico consti-tucional. Com effeito, todas as

manifesta-ções clinicas dessa diathese traduzem uma reactividade exces~ivado systema nervoso da vida vegetativa. Firmando-se, mesmo, na importancia dos phenomenos de vaso dilatação, no respectivo quadro sympto-matico, é que Senac appelidou-a de dia-these congestiva. A essas manifest3ções congestivas, ou expolltaneas ou intercur-rentes, se associam com frequencia, sabe-moI-o, surtos secretorios de um ou outro parellchyma glandular, interessando qual-quer dos componentes do systema endo-CrillO ou exoCl'ino. Lembremos ainda a atonia da circulação venosa ou lympha-tica, as tendencias spasmophilicas ou ato-nicas para o lado do estomago e intesti-uos, as predisposições á estagnação secre-toria nos conductos das grandes glandu-las, que dão origem ás varias lithil.ses, etc. Esse grupo de factos, que poderiam os ainda augmentar, são caracteristicos dos disturbios do systema sympathico 110 seu

complexo. Taes perturbações se podem individualisar, ou coordenar em complexos definidos como, a exemplo, a enchaqueca ophtalmica, a asthma essencial e a urti-caria facticia, tres expressões differentes da mesma diathese. Poderiamos ainda re-ferir a diabete, a gott<t e obesidade, tres represen tan tes da chamada familia arthri-ca, e de cuja producção, cada vez mais, se incriminam as alterações do grande ap-parelho endocrino-sympathico. Assim os dados da clinica vem dar fundamento á

hypothese de que, pelo menos, certas ano-malias cOl1stitucionaes, aquellas por

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exem exem exem 1 2 3 exem exem exem -lias cunstituciollaes, assignalam-se

altera-ções de desenvolvin>.ente e funcção da glandula thyreoide, (hyper ou hypofunc-ção), isoladas, ou co-existentes, sob a for-ma de instabilidade thyroidea de Levy e Hothschlid. E mais ainda insufficiencia do systema chromafino e das glandulas ger-minativas. Clinicamente não é duvidosa a associação do estado thymico-Iymphatico com as syndromes basedowiana, addissonia-na ou chlorotica. Pode igualmente a hypo-phise participar do processo, como é facil con-cluir da concúmitancia do estado thymico e lymphatico na acromegalia.

Pelo lado dos disturbios nervosos nesses estados surgem expressões morbldas que se classificam entre as que emergem como signaes tangiveis da hypersensibilidade do systema autonomo, ou: para usar o ter-mo creado por Eppinger e Hess, da vago. tonia, que esses autores estudam como uma expressão morbida dependente, não só, da exagerada tOl1ieidade do vago, mas de uma correlativa hyperexcitabilidade dos territorios sympathicos que regulam a va· so-dilatação e o trabalho das glandulas cu-taneas. Ora exactamente os phenomenos vasodilatatorios e secretorios cutaneos, são, pela sua frequencia e intensidade, caracte-risticos da diathesse lymphatica e exuda-tiva. Juntamente com taes manifestações encontramos, commumente outras que tra-duzem uma excitabilidade exagerada do systema autonomo mesencephalico, bulbar e sacro, que se podem manter deutro dos limites physiologicos. Mas sobre este terre-no assim preparado por uma condicção de instabilidade physiologica, podem, com faci· lidade, germinar verdadeiras formas morbi-das, revestindo as apparencias das varias nevroses visceraes, provocadas por causas internas ou externas, agindo sobre um sys-tema autonomo em potencialidade doentia. Assim uma vag'otonia physiologica é a con-dição da vagotonia morbida. Essa vago

to-nia morbida está, segundo Eppinger e Hess na origem de muitas nevroses cardiacas, da asthma brollchica, do larYl1gospasmo, da an-gina pectoris vasomotora, das nevroses hypersecretorias e hypercíneticas do esto-mago e do intestino etc. etc.

Qual a causa da vagotollia? Estudan-do-a a fundo, dep0is de a terem descripto, Eppinger e Hess, approximam-na, ana-tomicamente, ao estado thymico e lympha-tico bem como da diathese exudativa de Czerny. Tal approximação

a

anatomia pa-thologica e a clinica autorisam. Desta sor-te esses autores, referem, em derradeira analyse a vagotonia a um desenvolvimen-to exagerado do tecido lymphatico, a que se attribue uma secreção interna propria, da mesma forma que nelIe se encontra a causa do estado thymico-Iymphatico e da diathese exudativa. Ora a vag-otonia é ca-racteristica do est·ado megalosplanehni-co, em que se enquadram as manifestações artriticas, e todas ellas se apresentam in-timamente ligadas ao estado infantil jus-tamente pela persistencia dos tecidos lym-pathicos destinados a regredirem, segundo a lei ontogenetica; assim será a secreção interna desse tecido o elemento excitador do tonus do vago, e bem assim, corno os factos parecem confirmar, os hormonios lym-paticos e thymicos q ne seriam, alem do mais, il1hibidores do systema sympathico,

sensu estritiori, menos, evidentemente, dos

vasodilatadores e secretores cutaneos. E' cer-to que alem dessa hiperplasia do tecido glan-dular lymphatico se observa nos casos de desequilibrioentre as duas secções do sys-tema vegetativo, a insufficiencia consen.... sual de outros apparelhos endocrinicos, taes o tyroide, o chromafino e o das glan-dulas intersticiaes. Assim surde e se mau-tem, na generalidade dos casos a hyper-tonia do vago com a hypohyper-tonia do sym-pathico, senstb extritiuJ'i. Um facto, ainda

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Ep-

125~--oppostas do systema sympathico e sejam o terreno apropriado ao apparecimento de entidades morbidas que naturalmente se agrupam em duas cathegol'ias differentes, segundo a formula endocrinico-sympathica respectiva. Observemos ainda, que desses dois typos fundamentaes, o habitus longi-lineo, microsplanchnico é um habito hyper-thyroideo, e omegalosplanchnico, um habito hypothyroideo; um, o primeiro correspollde, na experiencia e na clinica, á

exalta-ção do tonus sympathico, o outro resolve-se na vagotonia. Sem duvida, difficil é encontrar na pratica esses dois typos isolados em estado de pureza. Razões mul-tiplas, e principalmen te, a hereditariedad~,

causando typos differentos, dá como resul-tados a coexistencia dos signaes da vago-tonia e da sympathicovago-tonia combinados em proporçõos differentes, dando uma into-nação nervosa mixta, em gráos infinitamen-te variaveis.

Referências

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