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Literatura: Referências bibliográficas

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Academic year: 2021

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Obra Literária para Crianças ou Livro de História para Crianças? Por Ninfa Parreiras

“Para que uma história realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a

desenvolver o seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam. Resumindo, deve de uma só vez

relacionar todos os aspectos.” (Bruno Bettelheim)    Para que serve a literatura? Esta pergunta pode nos ajudar a entender a diferença entre uma obra literária e um livro de história para crianças, questão necessária de ser discutida entre os profissionais que trabalham com

crianças e com a literatura a elas destinada. E o que é a Literatura? É outra pergunta que nós, educadores, pais, autores, deveríamos nos colocar, numa forma de provocação, pois somos responsáveis pela aproximação entre a criança e a literatura. Para que ler histórias com e para as crianças? Com a formulação dessas questões, a nossa discussão sobre a literatura infantil pode ganhar um terreno mais abrangente (o do destinatário: a criança e o do criador/produtor/ mediador da literatura infantil: o adulto).

A Literatura pode ser entendida como uma expressão artística, a arte das palavras; como uma manifestação de sentimentos, sensações, impressões e como a expressão lírica de um artista da palavra. Ela provoca deleite e traz um trabalho poético com as palavras, traz as

metamorfoses e outras figuras de linguagem. Diante de um mercado editorial que produz

muitas obras para crianças, um educador deve saber distinguir o que é literário daquilo que não é literário: a diferença entre uma obra literária para crianças e um livro de história para

crianças. Os elementos que caracterizam a Literatura como arte e expressão do belo podem ser encontrados, principalmente, nos textos poéticos, em prosa e em poesia. Portanto, devemos reconhecer a Literatura como um objeto simbólico, como possibilidade de subjetivação para a criança e o adulto, como um instrumento de criação de sentidos. De acordo com Roman Jakobson, a função poética é aquela que se centra sobre a própria “mensagem”. Tudo o que, numa dada mensagem, suplementa o sentido da mensagem por meio do jogo de sua estrutura, tonalidade, ritmo, sonoridade, diz respeito à função poética. Ela não abrange apenas a poesia, embora na poesia ela seja dominante. Ritmos, sonoridades, lapidação de palavras e estrutura da mensagem têm tanta importância quanto o conteúdo das informações veiculadas. Por isso, dizemos que a Literatura é a arte das palavras; é o jogo em que prevalece um trabalho lúdico e sonoro com as palavras. As palavras e orações não estão apenas postas e bem usadas de acordo com as regras da língua culta. Mas as palavras e orações também encantam o leitor, o deleitam, tornando a leitura única e singular. As

expressões literárias envolvem aquele que as lê, o leitor fica implicado no texto, numa trama de formas bem trabalhadas, esculpidas: o verdadeiro trabalho literário com as palavras.

A edição de literatura para crianças no Brasil cresce e explora os mais variados temas e

categorias de textos e de ilustrações. Diante da enorme produção de literatura infantil e juvenil, somos enganados por muitas publicações que não são literatura, mas são livros de informação, ou livros de histórias, ou de versos, endereçados ao leitor criança. Não basta o livro ter a forma de uma obra para crianças (ilustrado, formato grande, etc.) para ser considerado Literatura. É preciso mais do que isso! Em relação ao texto, é necessário que as palavras não venham em forma bruta, não importa se na língua culta ou coloquial. A Literatura não atinge o leitor

diretamente, com ensinamentos, com explicações. Há coisas não ditas, nem esclarecidas; há algo aberto, para o leitor entrar e dar forma. Há os silêncios e as entrelinhas. As orações não

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são orações e ponto final. São arrumações de palavras com um trabalho de sonoridade, além do trabalho de sintaxe. Aliás, na Literatura, há uma sintaxe própria do autor, que cabe ao leitor ler, interpretar, associar... Por isso, gosto de falar que na Literatura as palavras não estão na sua forma bruta, mas na sua forma esculpida, lapidada. Mesmo quando estamos diante de textos de poesia ou de prosa que abordam as perdas, a morte, o pavor, as privações... E se as palavras se apresentam em uma forma bruta devem ser também poéticas. Não é o conteúdo que define a literariedade de uma obra, mas, principalmente, a forma.

Pretendo, aqui, comentar algumas obras de qualidade literária para crianças. Minha escolha foi por autores nacionais, sem desmerecer o valor de muitas obras traduzidas para a nossa língua. Tomamos, em primeiro lugar, a obra Até passarinho passa, do escritor Bartolomeu Campos de Queirós, ilustrada por Elisabeth Teixeira, da Editora Moderna. Para começar pelo título, vemos que é um título que permite leituras e reflexões: um passarinho passa (atravessa) pelo céu ou um passarinho passa/vai embora ou um passarinho que virou passado... e muitas

possibilidades de associações. Além disso, é um título com sonoridade, com palavras postas com musicalidade. E começa com a palavra até, o que imprime um sentido de memória,

passado. O conto mostra a relação delicada entre um menino e um pássaro. Eles estabelecem uma amizade feita em diálogos silenciosos. Há uma conversa feita entre os “olhos” de ambos. E os pensamentos do menino passeiam pela natureza que o envolve:

“O outro céu ficava muito longe e demandava tempo encontrá-lo. Eu não sabia se os frutos engoliam as flores ou se as estrelas se transformavam em frutos. Os olhos não davam conta de acompanhar as transformações. A natureza era lenta e os olhos muito aflitos.” (p.5) A descrição é poética e traz uma profusão de imagens passadas e presentes. A prosa de Bartolomeu desfila em frases líricas, trabalhadas em um estilo subjetivo. A partir da leitura da obra, tomamos contato com as idas e vindas da vida, com os nascimentos e com as mortes, embora o texto não trate diretamente disso. O conto sugere diversas conexões com os afetos e as perdas. Aí reside a grandeza da história: ela não fecha uma interpretação, ela abre

caminhos de diálogo do leitor consigo mesmo. O autor não assume posições morais, nem cria preconceitos; a história simplesmente deleita quem a lê e se apropria dela.

Outra obra que merece destaque é Tchau, de Lygia Bojunga, uma reunião de quatro contos, publicada atualmente pela Editora Casa Lygia Bojunga. Um dos contos da obra é o homônimo “Tchau”. Começando pelo título, o leitor pode imaginar um monte de coisas (quem se

despede? Quem vai embora? Tchau para quem?). O conto mostra a saída de casa de uma mãe, com os sentimentos divididos entre um namorado estrangeiro e os dois filhos que ficam: a menina Rebeca e o pequeno Donatelo. Com isso, Rebeca, personagem principal, tenta

consolar o pai e salvar aquele casamento falido. Conversa com a mãe, depois segura a mala, impedindo-a de tomar um táxi para o aeroporto, de onde partiria para o exterior. Lygia constrói diálogos emocionados, com os sentimentos de cada personagem. Uma de suas diversas habilidades de escritora é saber se colocar no lugar do personagem: com emoções, com sensações, com o ponto de vista daquele que é construído. O confronto entre a mãe e Rebeca deixa o leitor também dividido, com a emoção à flor da pele:

“A Mãe largou a Rebeca, correu pra sala, abriu a porta. Mas Rebeca já estava atrás dela; e puxou a mala;

- Mãe, não vai! Eu já te pedi tanto, que eu não ia pedir mais, mas você tá indo mesmo e eu tenho que pedir de novo, não vai não vai não vai!!!

A Mãe cochichou depressa:

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tudo. Mas eu já te prometi: eu volto. - Diz pra ele que não! Você não vai. A Mãe pegou a mala. Rebeca não largou. A Mãe puxou a mala. Rebeca puxou também.

A Mãe puxou mais forte. Rebeca ficou agarrada na mala.

O táxi buzinou de novo. As duas se olharam. O olho da Mãe pedindo por favor. O olho da Rebeca também: por favor.” (p. 36 e 37)

E a autora não assume posição, nem condena uma das personagens, nem expressa

moralismos... O texto envolve o leitor, mas o deixa escolher se identificar com qualquer um dos personagens: a mãe, o pai, a Rebeca, o Donatelo ou o Nikos, namorado da mãe. Chamamos a atenção para a linguagem coloquial, como a linguagem dos pensamentos ou das falas. E para o detalhe da palavra Mãe escrita com letra maiúscula. É a Mãe que rompe com o seu papel de esposa e de mãe, para se encontrar com um namorado. É a Mãe que representa uma

sociedade se modificando, se transformando...

Em relação às ilustrações de uma obra literária para crianças, se passa algo semelhante ao texto. Os desenhos não têm que ser corretos e explicativos, mas devem ser instigantes. Não devem reproduzir o conteúdo da história ou o teor dos poemas, mas devem sugerir algo, marcar presença como uma outra linguagem que configura aquela obra. As ilustrações não reproduzem o texto, mas trazem uma leitura dele, feita em imagens. Uma ilustração também não é uma legenda do texto: o texto fala em casa amarela e a ilustração se limita a mostrar uma casa amarela (isso é muito óbvio, foge à expressão poética das imagens). A ilustração pode sugerir uma parte do objeto ou um sentimento da história e deve colaborar como algo a mais no livro. Como o próprio nome diz, uma ilustração “ilustra”, dá brilho, dá novos ares, dá lustre à história ou ao poema. Essa é uma das funções da ilustração.

Como exemplo, tomamos Maria Peçonha, texto e ilustrações de André Neves (Editora DCL). As ilustrações que acompanham a narrativa de André saltam aos olhos de quem as vê. Levam o leitor para além das páginas, como se estivesse no cinema. São imagens vivas que

reproduzem o clima mágico da obra. Em cada página passada, o leitor se depara com um contexto ora de novidade, ora de apreensão, ora de medo, ora de coragem...

Além do emprego de diferentes técnicas e texturas, os desenhos são feitos com contrastes de luz e sombra, de perto e longe, em pé e de cabeça para baixo. Isso permite que o livro seja lido e visto de diferentes maneiras, como também aproxima e distancia o leitor dos conflitos

trabalhados na narrativa. Há profundidade e uma ótima exploração de perspectiva. Certas cenas são vistas de frente; outras de lado; outra de cima. As ilustrações têm sentimentos, movimento e variam, como se fossem partes de uma peça de teatro. A capa traz uma foto da Maria Peçonha, personagem principal, com brilho e contrastes de cores. A cultura popular está presente nos desenhos, seja por meio de materiais empregados nas imagens, seja pela

caracterização dos cenários e dos personagens.

Outra obra com destaque às ilustrações é O segredo da chuva, de Daniel Munduruku, ilustrada por Marilda Castanha, da Editora Ática. A narrativa fluente e poética, de autoria de um escritor indígena, mostra uma busca e uma relação forte dos personagens com a natureza. A

ilustradora reproduz os indígenas, a aldeia, os animais, a floresta e, principalmente, os sonhos dos nativos. Ela revitaliza os traços da cultura indígena, dando-lhes vida e valor próprios. As ilustrações utilizam traços minúsculos em contraste com outros maiores. Os movimentos circulares, tão comuns às culturas indígenas, são retratados, além de desenhos que lembram as pinturas feitas na pele pelos indígenas, um grafismo que privilegia as cores. Desde a capa,

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nota-se uma musicalidade nas formas dos desenhos: um ritmo que nos apresenta uma cultura primitiva e secular. Quando a ilustração é poética e artística, ela vai além de cumprir com uma função decorativa: ela encanta, comove e leva o leitor a um universo simbólico, com

sentimentos e sensações. A ilustradora não se prendeu ao conteúdo do texto verbal, foi além, com elementos que enriquecem a narrativa.

Em relação ao projeto gráfico, o livro deve ser bonito, bem acabado, bem feito. E também deve surpreender o leitor pela maneira como joga com o texto, com as imagens, com o conteúdo, com a forma... O projeto gráfico se constitui não só pelo acabamento necessário à qualidade da obra (tipos de letra, papel, distribuição de texto e desenhos, diagramação, paginação...), mas, principalmente, pela forma final que enobrece o livro, pela maneira como o singulariza. Isso pode vir em forma de páginas de guarda (considerada a primeira imagem, escrita ou ilustrada, que abre e fecha um livro) bem feitas. E também nas capas bem trabalhadas, orelhas do livro, cores ou detalhes no interior da obra, etc. E também como algo diferente,

surpreendente, como os cortes gráficos e a exploração das linhas da obra A linha do Mário Vale, do ilustrador e cartunista Mário Vale, da Editora RHJ.

Nesta obra, de capa e de páginas brancas estão pequenas tirinhas, contornadas por linhas delicadas e por uma linha que percorre a obra. É uma reunião de cartuns, conduzida por uma linha que se desenrola ao longo das páginas. Em cada página que passamos, com uma nova cena, desvendamos uma nova situação, uma construção de sentido, pois as imagens são independentes umas das outras. Estamos diante de um “texto” não verbal (a obra se constitui por imagens, sem palavras) que mostra o processo de construção do artista: a entrada no universo do Mário ilustrador. Nas páginas de guarda da abertura há um fundo preto que aponta o caminho para os modos de criação de cartuns e para a própria rotina da vida.

Trazemos ainda João por um fio, texto e ilustrações de Roger Mello, da Editora Companhia das Letrinhas. O fundo das páginas do miolo e das páginas das guardas é vermelho. Há ilustrações “bordadas” em branco e preto. O autor reproduz, em traços minúsculos, como um pontilhismo: colchas, tapetes, redes de pescar, tecidos artesanais que são menores do que o medo do personagem menino. Há um peixe, preso por um cordão que pode se deslocar por qualquer página e ser um objeto lúdico nas mãos do leitor. E pode ser um marcador do livro. Nas páginas de guarda há uma rede de pescar com peixinhos e com brinquedos. Todo o projeto gráfico está composto de acordo com o tema da história: os sonhos e os medos de um menino filho de pescador.

Quando falamos de obra literária, não podemos abandonar questões como estas: o que comove? O que fascina? O que toca? O que afeta? O que te implica no texto, no poema, na história? O que te incomoda? Algo completamente subjetivo, que não tem voz, mas que sussurra nos ouvidos de quem lê: é a Alma Poética do texto ou da ilustração.

Passamos a apontar agora alguns problemas que existem na produção diversificada para crianças, que não são elementos de uma obra literária, mas de um livro de história: o uso de estereótipos; o uso de rótulos; o uso de reducionismo; a simplificação; o artificialismo; a pobreza de estilo; a presença de preconceitos; a incoerência entre texto e ilustração; a subestimação da criança; a ausência de diálogo entre o texto e a imagem; a pieguice; a

intenção declarada de transmitir uma moral, uma lição, uma mensagem; a falta de criatividade; o assunto não inovador; a ilustração óbvia; a previsibilidade; o trabalho apelativo; as

redundâncias; o imperativo; o maniqueísmo. A literatura não tem um alcance óbvio, ele não é direto, nem linear, ele faz curvas. Ele leva o leitor a passear em labirintos intermináveis e surpreendentes.

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A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ é uma instituição que possui, desde 1974, o Prêmio FNLIJ, hoje em mais de dez categorias. O Prêmio conta com membros do júri de vários estados brasileiros que lêem e analisam as obras concorrentes, cerca de mil títulos por ano. Todo o processo da Seleção Anual da FNLIJ considera a obra literária como um todo: o texto, a ilustração e o projeto gráfico de qualidade. Antes de divulgar as melhores obras do ano, a FNLIJ seleciona alguns títulos de cada categoria concorrente, como “Altamente

Recomendáveis”. É um trabalho sério e sistemático que merece o reconhecimento da sociedade leitora: das famílias, das escolas, das livrarias, das editoras... Para maiores informações, visite o site da instituição: www.fnlij.org.br

Para finalizar nossa conversa, quero recorrer à minha experiência como leitora. A Literatura estabelece uma experiência dialógica, de alteridade, de subjetivação para o leitor. Ela encanta, incomoda, provoca, faz pensar, não fecha nem coloca ponto final, ela abre... Quando leio uma obra literária, não fecho o livro como a mesma pessoa: sou outra, fico afetada, cheia de afetos, sentimentos. A obra literária me tira do meu lugar, ela me desacomoda. Fico às voltas com a leitura do livro de ficção ou de poesia, me sinto fazendo parte da história e a história fazendo parte de mim. Ou me vejo nas imagens de um poema... Fico íntima dos personagens, alguns admiro, outros me repelem, me provocam medo...

Assim, gostaria de citar obras que me emocionaram e que volta e meia retorno a elas, em estudos, aulas, leituras. São, além das já comentadas, algumas das clássicas que vivo relendo: Cena de rua, de Ângela Lago, da Editora RHJ, com imagens que impressionam pelo jogo cênico dos meninos de rua e passageiros dos carros; A moça tecelã, de Marina Colasanti, em duas publicações da Editora Global: como um conto da obra Doze reis e a moça no labirinto do vento, também ilustrada por Marina Colasanti, e em uma edição ilustrada por bordados das irmãs Dumont, que mostra a ruptura de uma mulher e o começar de novo; De carta em carta, de Ana Maria Machado, ilustrada por Nelson Cruz, da Editora Salamandra, que nos coloca diante de uma correspondência que recria e renova uma relação de avô e neto. E, claro que há muitas outras que me afetam, me abrem caminhos para conhecer mais e mais a alma das pessoas e me ajudam a entender as limitações e as paixões do ser humano. A Literatura, para mim, provoca esse movimento de afetação e de subjetivação.

 

Referências bibliográficas

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra, 1998. BOJUNGA, Lygia. Tchau. 17ª ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2003.

COLASANTI, Marina. A moça tecelã. Ilustrações bordados irmãs Dumont. São Paulo: Global, 2004.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1971. LAGO, Ângela. Cena de rua. Belo Horizonte: RHJ, 1994.

MACHADO, Ana Maria. De carta em carta. Ilustrações Nelson Cruz. São Paulo: Salamandra, 2002.

MELLO, Roger. João por um fio. Ilustrações Roger Mello. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.

MUNDURUKU, Daniel. O segredo da chuva. Ilustrações Marilda Castanha. São Paulo: Ática, 2004.

NEVES, André. Maria Peçonha. Ilustrações de André Neves. São Paulo: DCL, 2004.

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Paulo: Moderna, 2003.

VALE, Mário. A linha do Mário Vale. Belo Horizonte: RHJ, 2006.

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