Manaus, 11 de janeiro de 2016.
Ao
SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA NO ESTADO DO AMAZONAS
Nesta
Prezados Senhores,
Ao cumprimentá-los cordialmente, encaminhamos arquivos
contendo a Legislação Tributária e afim, para que os Senhores possam utilizá-los
no Boletim de Comunicação com os Associados, conforme interesse
demonstrado.
São matérias editadas em dezembro de 2015, que dizem
respeito diretamente à atividade comercial que os Senhores representam.
Sendo o que se apresenta de momento,
Atenciosamente
DECRETO Nº 36.518, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015
Publicado no DOE de 3.12.2015, Poder Executivo, p.6
MODIFICA dispositivos do Regulamento do ICMS,
aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 1999, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 54 da Constituição do Estado do Amazonas, e
CONSIDERANDO a autorização estabelecida no art. 328 da Lei Complementar nº
19, de 29 de dezembro de 1997, que institui o Código Tributário do Estado do Amazonas,
D E C R E T A:
Art. 1º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999, que passam a vigorar com as seguintes redações:
I – os §§ 7º e 8º do art. 107:
“§ 7º O contribuinte que deixar de cumprir suas obrigações tributárias, será considerado:
I – inadimplente, quando não efetuar o pagamento do tributo definitivamente
constituído;
II – irregular, quando deixar de:
a) recolher o ICMS devido por antecipação;
b) recolher as contrapartidas de incentivos devidas nos termos da Lei 2.826, de 2003;
c) cumprir as obrigações tributárias acessórias.
§ 8º O prazo previsto na alínea “a” do inciso II do § 1º deste artigo não se aplica às operações com as mercadorias abaixo relacionadas, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido no momento do seu desembaraço na repartição fiscal:
I - carnes, vísceras, frango e produtos de sua matança, in natura;
II - bebidas espirituosas classificadas nas posições 2205 a 2208 da NCM/SH.”; II – os §§ 1º e 3º do art. 111-A:
“§ 1º O PMPF será obtido com base em informações prestadas por entidades dos setores que representem os contribuintes, na forma e prazo disciplinados em ato do Secretário de Estado da Fazenda.”
“§ 3º O PMPF será divulgado mediante ato do Secretário de Estado da Fazenda e publicado no Diário Oficial Eletrônico da SEFAZ.”.
Art. 2º Fica alterado o § 1º do art. 68 do Decreto nº 32.128, de 16 de fevereiro de 2012, que disciplina obrigações fiscais acessórias relativas a desembaraço fiscal eletrônico, vistoria física e documental de bens e mercadorias, bem como o seu trânsito, credenciamento de instituição para perícia técnica e credenciamento de portos e terminais de carga e descarga, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“§ 1º O porto ou terminal que opere somente nas modalidades previstas nos incisos V e VI do art. 63 deste Decreto poderá ser dispensado, mediante ato do Secretário Executivo da Receita, do cumprimento das exigências previstas nos incisos I a VIII e X do caput deste artigo, caso fique comprovado que são incompatíveis com o seu porte.”.
Art. 3º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo relacionados ao art. 68
do Decreto nº 32.128, de 2012, com as seguintes redações: I - o inciso X ao caput:
“X – equipamento de inspeção não invasiva, por raios X, de veículos e unidades de carga (scanner), para porto cujo volume de carga seja superior a 4.800 unidades de carga por ano, cujas especificações serão regulamentadas por ato do Secretário de Estado da Fazenda”;
II - os §§ 7º, 8º e 9º:
“§ 7° Fica convencionado como critério para mensuração de volume de carga para aplicação da norma prevista no inciso X do caput deste artigo, o número de unidades de cargas que foram recepcionadas pelo porto, apurado pelo sistema GAF, no ano anterior ao ano corrente.
§ 8° Caso o porto tenha operado, no ano anterior, por período inferior a 12 (doze) meses, o volume de carga, para efeito de obrigatoriedade do equipamento previsto do inciso X do caput deste artigo, será calculado multiplicando a quantidade de meses de operação por 400.
§ 9° A exigência prevista no inciso III do caput deste artigo poderá ser dispensada, por ato do Secretário Executivo da Receita, caso seja considerada inapropriada ao porte do porto requerente do credenciamento.”.
Art. 4º Fica a Secretaria de Estado da Fazenda autorizada a expedir normas
complementares que se fizerem necessárias à operacionalização deste Decreto.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor:
I – a partir de 1º de janeiro de 2016, em relação ao art. 3º;
II –na data de sua publicação,em relação aos demais dispositivos.
GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 03 de
dezembro de 2015.
JOSÉ MELO DE OLIVEIRA
Governador do Estado do Amazonas
RAUL ARMÔNIA ZAIDAN
Secretário de Estado Chefe da Casa Civil
AFONSO LOBO MORAES
Secretário de Estado da Fazenda
DECRETO Nº 36.592, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015.
Publicado no DOE de 29.12.2015, Poder Executivo, p.1
PRORROGA disposições de Decretos que concedem benefícios fiscais, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso IV do art. 54 da Constituição do Estado do Amazonas, e
CONSIDERANDO a necessidade de revisão dos incentivos fiscais concedidos com
fulcro no art. 16 da Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003, conforme previsto nos §§ 4º e 5º
do referido artigo e no art. 153 da Constituição Estadual,
D E C R E T A :
Art. 1º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Decreto nº 30.918, de 3 de janeiro de 2011, que concede incentivos fiscais às indústrias incentivadas do Pólo de Duas Rodas, que passam a vigorar com as seguintes redações:
I – o inciso II do art. 2º:
“II – adicional de nível de crédito estímulo, em conformidade com o coeficiente de regionalização alcançado em cada período de apuração, limitado a 71% (setenta e um por cento), em substituição ao previsto no § 12 do art. 16 do Regulamento da Lei n° 2.826, de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.”;
II – o art. 3º:
“Art. 3º Fica reduzida a base de cálculo do ICMS em 64% (sessenta e quatro por cento) quando da importação do exterior, por indústria de bem final, de matérias-primas, materiais secundários e outros insumos para emprego no processo produtivo de ciclomotores, motonetas, triciclos, quadriciclos e motocicletas.”.
Art. 2º Fica alterado o inciso IV do caput do art. 1º do Decreto nº 33.054, de 26 de dezembro de 2012, que concede, ad referendum do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas - CODAM, adicional de crédito estímulo e diferimento do lançamento e pagamento do ICMS, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“IV – equipamentos médico-hospitalares e odontológicos, classificados nos códigos NCM/SH 9011, 9018, 9019, 9020, 9021 e 9022, e produtos farmacêuticos, classificados nos códigos NCM/SH 3005;”.
Art. 3º Fica acrescentado o inciso XXI ao caput do art. 1º do Decreto nº 33.054, de
2012, com a seguinte redação:
“XXI – tonalizador, NCM/SH 3707.90.90.”.
Art. 4º Ficam prorrogados, até 31 de dezembro de 2016, os incisos I, II, IV, VII, VIII,
IX, XX e XXI do caput do art. 1º do Decreto nº 33.054, de 2012.
Art. 5º O Decreto nº 30.918, de 2011, fica prorrogado até 31 de dezembro de 2017,
exceto em relação ao inciso II do art. 2º e ao art. 3º, que vigorarão até 31 de dezembro de 2016.
Art. 6º Ficam prorrogados até 31 de dezembro de 2020:
I – o Decreto nº 24.967, de 14 de abril de 2005, que concede, “ad referendum” do
CODAM, incentivo de redução de base de cálculo do ICMS, na forma e condições que estabelece, às empresas produtoras de bens finais do Pólo Relojoeiro;
II – o Decreto nº 24.995, de 9 de maio de 2005, que concede, “ad referendum” do
CODAM, incentivo adicional de nível de crédito estímulo e redução de base e cálculo do ICMS na forma e condições em que estabelece para o produto minilaboratório fotográfico;
III – o Decreto nº 28.894, de 6 de agosto de 2009, que concede redução de base de cálculo do ICMS à importação de insumos do exterior destinados à fabricação de farinha de trigo.
Art. 7º Fica concedido, ad referendum do CODAM, até 31 de dezembro de 2016,
adicional de crédito estímulo a que se refere o art. 16 da Lei nº 2.826, de 29 de setembro de
2003, de forma que o nível corresponda a 75% (setenta e cinco por cento) para os produtos a seguir relacionados:
I – perfis, forros, tubos, telhas e cumeeiras, todos de plásticos, classificados nos
códigos NCM/SH 3916, 3917 e 3925.90, e poste de poliéster reforçado com fibra de vidro, classificado nos códigos NCM/SH 3907.99 e 7019.90;
II - frasco coletor de amostra para laboratório, NCM/SH 3923.30.00 e touca e máscara descartáveis para uso médico-hospitalar, NCM/SH 6307.90.10;
III - receptor de sinal de televisão via transmissão local terrestre; receptor-decodificador de sinais de satélite analógicos e/ou digitalizados de vídeos codificados; todos classificados no código NCM/SH 8528.71;
IV - aparelho receptor e decodificador de sinais de vídeo e áudio, codificado na forma analógica e/ou digital para uso em sistemas de TV por assinatura a cabo e/ou MMDS (Multichannel Multipoint Distribuition System), NCM/SH 8528.71, exceto receptor de sinal de TV via transmissão local terrestre;
V - papel higiênico, NCM/SH 4818.10.00, papel toalha, NCM/SH 4818.20.00, guardanapo, NCM/SH 4818.30.00, e bobinas de papel, NCM/SH 4822.90.00;
VI – aparelhos digitais de sinalização acústica ou visual, NCM/SH 8512 e 8531,
exceto os aparelhos residenciais;
VII – blocos estruturais de concreto, NCM/SH 6810.11.00, e paver intertravados,
NCM/SH 6810.19.00;
VIII - lâmpada eletrônica fluorescente compacta, NCM/SH 8539.31.00;
IX - colchão de molas e colchão de espuma, NCM/SH 9404.2, travesseiro, NCM/SH 9404.90.00;
X - conjunto de estofados e estofados modulados, NCM/SH 9401.61.00 e 9401.71.00, mesa de centro, NCM/SH 9403.60.00;
XI - cama de casal e cama de solteiro, NCM/SH 9403.50.00;
XII - controle remoto para aparelhos elétricos e eletrônicos, NCM/SH 8543.70.99, nas operações como bem final.
Parágrafo único. Fica concedido, no prazo previsto no caput, incentivo fiscal de
redução de base de cálculo do ICMS de 55% (cinquenta e cinco por cento) quando da importação do exterior de matérias-primas e materiais secundários destinados à industrialização dos produtos relacionados neste artigo.
Art. 8º Para o exercício de 2017, fica concedido, ad referendum do CODAM,
adicional de crédito estímulo a que se refere o art. 16 da Lei nº 2.826, de 2003, de forma que o nível corresponda a 75% (setenta e cinco por cento) para os produtos a seguir relacionados:
I – Digital Vídeo Disc – DVD Player ou DVD/Blu-Ray; reprodutor de CD/DVD ou de
DVD/Blu-Ray combinado com amplificador "home theater"; rádio com reprodutor de CD/DVD ou de DVD Blu-Ray combinado com amplificador "home theater"; todos com NCM/SH 8521.90.90; e rádio combinado com amplificador “home theater, NCM/SH 8527.99.10;
II – motor de popa, NCM/SH 8407.21;
III - equipamentos médico-hospitalares e odontológicos, classificados nos códigos NCM/SH 9011, 9018, 9019, 9020, 9021 e 9022, e produtos farmacêuticos, classificados no código NCM/SH 3005;
IV - câmera fotográfica digital, NCM/SH 8525.80; V - câmera de vídeo, NCM/SH 8525.80;
VI - aparelho receptor para radiodifusão combinado com um aparelho de gravação ou de reprodução de som (sistemas), NCM/SH 8527.13 e 8527.91, exceto os combinados com reprodutores de vídeo;
VII – projetor de vídeo, NCM/SH 8528.61.00; VIII – tonalizador, NCM/SH 3707.90.90.
Parágrafo único. Fica concedido, no prazo previsto no caput, incentivo fiscal de
redução de base de cálculo do ICMS de 55% (cinquenta e cinco por cento) quando da importação do exterior de matérias-primas e materiais secundários destinados à industrialização dos produtos relacionados neste artigo.
Art. 9º Para fins de fruição dos incentivos fiscais de que trata o art. 1º deste Decreto,
as sociedades empresárias do Pólo de Duas Rodas deverão solicitar à Secretaria de Estado
de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação – SEPLANCTI a
expedição de Laudos Técnicos, na forma do art. 7º-A do Regulamento aprovado pelo
Decreto nº 23.994, de 29 de dezembro de 2003.
Parágrafo único. O Laudo Técnico de que trata o caput deste artigo poderá ser
expedido com efeito retroativo, desde que o interessado efetue a solicitação até 31 de janeiro de 2016.
Art. 10. As indústrias fabricantes do produto descrito no inciso XXI do art. 1º do
Decreto nº 33.054, de 2012, com nível de crédito estímulo de 55% (cinquenta e cinco por cento), portadoras de decretos concessivos vigentes na data de publicação deste Decreto, deverão solicitar à SEPLANCTI a emissão de novos Laudos Técnicos de Inspeção, na forma do art. 7º-A do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
Parágrafo único. O gozo dos incentivos ocorrerá somente após a emissão do Laudo
Técnico de Inspeção.
Art. 11. Fica a SEPLANCTI autorizada, em relação aos produtos constantes do art.
4º e os dos Decretos relacionados no art. 6º, a prorrogar, até 31 de março de 2016, os Laudos Técnicos de Inspeção com vencimento em 31 de dezembro de 2015.
§ 1º Independentemente da prorrogação de que trata o caput deste artigo, as
sociedades empresárias, para continuarem gozando dos benefícios, deverão solicitar à SEPLANCTI a prorrogação dos respectivos Laudos Técnicos, na forma do art. 7º-A do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
§ 2º Na hipótese de as sociedades empresárias beneficiadas não solicitarem a
prorrogação dos Laudos Técnicos até 31 de março de 2016, a SEPLANCTI emitirá novos Laudos Técnicos de Inspeção com crédito estímulo de 55% (cinquenta e cinco por cento), conforme previsto no inciso III do caput do art. 16 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
Art. 12. Fica a SEPLANCTI autorizada, em relação aos produtos relacionados no art.
7º deste Decreto, a expedir Laudos Técnicos de Inspeção em caráter provisório, com nível de crédito estímulo de 75% (setenta e cinco por cento), com validade até 31 de março de 2016.
§ 1º As sociedades empresárias, para continuarem gozando do adicional de crédito
estímulo de que trata o caput deste artigo, deverão solicitar à SEPLANCTI a prorrogação dos respectivos Laudos Técnicos, na forma do art. 7º-A do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
§ 2º Na hipótese de as sociedades empresárias beneficiadas não solicitarem a
prorrogação dos Laudos Técnicos até o prazo previsto no caput deste artigo, a SEPLANCTI emitirá novos Laudos Técnicos de Inspeção com crédito estímulo de 55% (cinquenta e cinco por cento), conforme previsto no inciso III do caput do art. 16 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2016.
Art. 14. A partir de 1º de janeiro de 2017, fica repristinada a redação anterior do
inciso II do art. 2º e do art. 3º do Decreto nº 30.918, de 2011, conforme reproduzido abaixo: “Art. 2º...
...
II – adicional de nível de crédito estímulo, em conformidade com o coeficiente de regionalização alcançado em cada período de apuração, limitado a 70% (setenta por cento), em substituição ao previsto no § 12 do art. 16 do Regulamento da Lei n° 2.826, de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003.
Art. 3º Fica reduzida a base de cálculo do ICMS em 60% (sessenta por cento) quando da importação do exterior, por indústria de bem final, de matérias-primas, materiais secundários e outros insumos para emprego no processo produtivo de ciclomotores, motonetas, triciclos, quadriciclos e motocicletas.”.
GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 29 de
dezembro de 2015.
JOSÉ MELO DE OLIVEIRA
Governador do Estado do Amazonas
AFONSO LOBO MORAES
Secretário de Estado da Fazenda
THOMAZ AFONSO QUEIROZ NOGUEIRA
Secretário de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação
DECRETO Nº 36.593, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015
Publicado no DOE de 29.12.2015, Poder Executivo, p.2
MODIFICA dispositivos do Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 20.686, de 1999, do Regulamento da
Lei nº 2.826, de 2003, aprovado pelo
Decreto nº 23.994, de 2003, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso IV do art. 54 da Constituição do Estado do Amazonas, e
CONSIDERANDO a autorização estabelecida no art. 328 da Lei Complementar nº
19, de 29 de dezembro de 1997, que institui o Código Tributário do Estado do Amazonas;
CONSIDERANDO o disposto no art. 60 do Regulamento da Lei nº 2.826, de 29 de
setembro de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 29 de dezembro de 2003,
D E C R E T A:
Art. 1º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999, que passam a vigorar com as seguintes redações:
I – o inciso IV do § 3º do art. 4º:
“IV - em se tratando de partes e peças, a não incidência somente se aplica àquelas listadas em ato do Secretário de Estado da Fazenda.”;
II – do art. 12:
a) a alínea “b” do inciso I:
“b) doze por cento para as operações com produtos agrícolas comestíveis, se produzidos e/ou beneficiados no Estado;”;
b) a alínea “c” do inciso I:
“c) dezoito por cento para as demais mercadorias, inclusive para o gás
liquefeito de petróleo – GLP e para o gás liquefeito derivado de gás natural -
GLGN, e serviços;”; c) a alínea “a” do inciso II:
“a) doze por cento, exceto nas hipóteses das alíneas “b” e “c” deste inciso;”; III – do art. 13:
a) o caput do § 8º:
“§ 8° Na hipótese do inciso XVII do caput do art. 3°, a base de cálculo do imposto é:”;
b) a alínea “b” do inciso I do § 8º:
“b) na ausência do preço a que se refere a alínea “a” deste inciso, o valor da mercadoria, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, tributos e outros encargos transferíveis ao varejista, acrescido, se for o caso, de percentual de margem de valor agregado fixada no Anexo II-A deste Regulamento;”;
c) o § 33:
“§ 33. Nas saídas internas de gás natural promovidas pelo produtor de gás natural para a distribuidora de gás natural no Amazonas, com destinação final à
geração de energia elétrica por empreendimento vencedor de Leilão de Energia Nova localizado no interior do Estado, a base de cálculo do ICMS fica reduzida de forma que a carga tributária corresponda a 12% (doze por cento) do valor da operação, conforme disposto no Convênio ICMS 18/92, ficando considerado “já tributado” nas demais fases de comercialização.”;
d) o inciso I do § 34:
“I - aplica-se também às saídas internas de gás natural destinado aos estabelecimentos industriais incentivados pela Lei nº 2.826, de 2003, sem encerramento da fase de tributação, e aos estabelecimentos comerciais para geração de energia elétrica para seu uso e consumo;”;
IV – o § 5º do art. 19:
“§ 5º Para efeito de exigência do ICMS por antecipação e/ou substituição tributária, se a mercadoria estiver na Pauta de Preços Mínimos, aplicar-se-á o preço nela indicado, em substituição aos percentuais fixados no Anexo II-A.”; V – o inciso V do caput do art. 31:
“V - vier a perecer, deteriorar-se, ser inutilizada, roubada, furtada ou extraviada, inclusive em relação a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem;”;
VI – o § 5º do art. 77:
“§ 5° Os procedimentos cadastrais do contribuinte, inclusive o de inscrição e o de baixa, poderão ser precedidos de diligência fiscal, conforme critérios a serem estabelecidos em ato do Secretário de Estado da Fazenda.”;
VII – o § 8º do art. 93:
“§ 8º O débito declarado, inclusive por meio eletrônico, e não pago no prazo regulamentar será inscrito em dívida ativa em até 90 (noventa) dias, contados do vencimento, independentemente de instauração do Processo Tributário-Administrativo – PTA.”;
VIII – o caput do § 1º do art. 102:
“§ 1º Não se aplica a compensação de saldos credores e devedores prevista no caput deste artigo, quando se tratar de estabelecimento:”;
IX – o parágrafo único do art. 104:
“Parágrafo único. Com a incidência do imposto sobre a saída do seu estabelecimento industrial, localizado neste Estado, o café moído ou torrado, as massas alimentícias, as bolachas, os biscoitos e os molhos preparados ficam considerados já tributados nas demais fases de comercialização, vedado o aproveitamento de crédito fiscal nas operações subsequentes.”;
X – o inciso II do caput do art. 110:
“II - o contribuinte alienante, neste Estado, das mercadorias relacionadas no Anexo II-A deste Regulamento, exceto na hipótese de tê-las recebido com substituição;”;
XI – do art. 111-A: a) o caput:
“Art. 111-A. Em substituição ao percentual de margem de valor agregado previsto no Anexo II-A deste Regulamento, a Sefaz poderá adotar, como base de cálculo para fins de substituição tributária, o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final – PMPF usualmente praticado no mercado varejista.”;
“§ 4º Na impossibilidade de aplicação, por qualquer motivo, do disposto neste artigo, prevalecerão as margens de valor agregado constantes do Anexo II-A deste Regulamento.”;
XII – do art. 114: a) o caput:
“Art. 114. O imposto cobrado por substituição tributária é devido na primeira operação interna de saída, mediante retenção na fonte e incidirá sobre os produtos relacionados no Anexo II-A deste Regulamento, inclusive de origem estrangeira, com os percentuais de agregado ali especificados.”;
b) o § 1º:
“§ 1º A Secretaria da Fazenda poderá excluir do regime de substituição tributária qualquer produto relacionado no Anexo II-A de que trata o caput deste artigo.”; c) o caput do § 6º:
“§ 6º Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com os produtos farmacêuticos indicados no item 15 do Anexo II-A deste Regulamento, será emitida notificação, observado o disposto no art. 107, aplicando-se os seguintes percentuais:”;
d) os §§ 21 e 22:
“§ 21. Na hipótese prevista no § 20 deste artigo, deve ser aplicada a margem de valor agregado específica para cada mercadoria elencada no Anexo II-A deste Regulamento.
§ 22. Na falta da margem de valor agregado específica de que trata o § 21 deste artigo, deverá ser aplicada a margem constante no item 28 do Anexo II-A deste Regulamento.”;
e) o § 27-E:
“§ 27-E. O empreendimento vencedor de Leilão de Energia Nova a que se refere o § 27-A deste artigo deverá prestar, até o terceiro dia útil do mês subsequente ao do fornecimento, à concessionária do serviço público de distribuição do gás natural no Amazonas, ao produtor e à Sefaz as informações relativas à sua qualidade de vencedor do leilão e o volume de gás natural efetivamente destinado à geração de energia elétrica, mediante comunicação protocolada nesses órgãos.”;
f) o § 29:
“§ 29. Para efeito de cobrança do ICMS devido nas operações com as mercadorias indicadas nos itens do Anexo II-A deste Regulamento, que não estejam relacionadas em acordo celebrado com outras unidades federadas, serão emitidos extratos de desembaraço na entrada das mercadorias no Estado, observando-se o disposto no art. 107 e aplicando-se as margens de valor agregado previstas no referido Anexo.”;
g) o caput do § 32:
“§ 32. Os percentuais definidos no § 6º deste artigo poderão ser reduzidos para os estabelecimentos comerciais atacadistas que realizem operações de saída interestadual de medicamentos, classificados nos códigos 3003 e 3004 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, para:”;
XIII – o parágrafo único do art. 116:
“Parágrafo único. Aplica-se, também, o disposto no inciso I do caput deste artigo às sociedades empresárias abaixo relacionadas que receberem mercadorias sujeitas ao pagamento antecipado do ICMS com substituição tributária, oriundas de outra unidade federada, hipótese em que ficarão sujeitas
à antecipação do imposto de que trata o art. 118, devendo a retenção e recolhimento do ICMS por substituição tributária ocorrer na primeira saída interna:
I – inscritas como comércio atacadista que receberem as mercadorias em
transferência;
II – inscritas como armazém geral que receberem mercadorias para
armazenagem no Estado.”; XIV - o inciso II do art. 117-A:
“II – calcular o imposto incidente sobre as mercadorias em estoque, mediante aplicação da alíquota interna correspondente sobre o custo de aquisição mais recente, acrescido do percentual de margem de valor agregado previsto no Anexo II-A deste Regulamento, lançando o valor apurado no Livro Registro de Apuração do ICMS:”;
XV – do art. 118: a) o § 5º:
“§ 5º Bebidas alcoólicas, classificadas nas posições 2204 a 2208 da NCM, quando provenientes de outra unidade federada, inclusive nas operações de transferências entre estabelecimentos do mesmo titular, estarão sujeitas ao pagamento antecipado do imposto correspondente à diferença de alíquotas, acrescido do percentual de margem de valor agregado especificado no Anexo II-A deste Regulamento, ficando consideradas já tributadas nas demais fases de comercialização interna, vedado o aproveitamento de qualquer crédito fiscal, sem prejuízo de benefícios fiscais concedidos na forma da legislação.”;
b) o § 15:
“§ 15. O imposto antecipado será exigido ainda que não tenha havido tributação na saída da mercadoria do estabelecimento de origem, hipótese em que corresponderá à aplicação da alíquota interna adotada neste Estado sobre o valor da operação de entrada.”;
XVI - o inciso I do § 2º do art. 120:
“I - “MVA-ST original” é a margem de valor agregado prevista no Anexo II-A;”; XVII – do art. 160:
a) o § 2º:
“§ 2° Os coeficientes médios de lucros brutos, a que se refere o inciso III do § 1º deste artigo, para as atividades comerciais, serão os fixados no Anexo II-A deste Regulamento.”;
b) o inciso III do § 3º:
“III - atividade comercial não prevista no Anexo II-A deste Regulamento: trinta por cento;”;
XVIII – o § 2º do art. 310-F:
“§ 2º O disposto no caput deste artigo aplica-se ao estabelecimento que possua atividade econômica de prestação de serviços de conserto, reparo ou manutenção, inclusive em virtude de garantia.”;
XIX – o parágrafo único do art. 341:
“Parágrafo único. Na saída de mercadorias para o contribuinte-regatão a que se refere este artigo, a base de cálculo do imposto será acrescida dos percentuais de agregado previstos no Anexo II-A deste Regulamento.”;
“§ 9° Em nenhuma hipótese, a multa prevista neste artigo poderá ser de valor inferior a R$ 300,00 (trezentos reais).”.
Art. 2º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Regulamento da Lei
nº 2.826, de 29 de setembro de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 29 de dezembro
de 2003, que passam a vigorar com as seguintes redações: I – do art. 18:
a) o § 7º:
“§ 7º Fica vedada a saída de insumos importados do exterior com diferimento do pagamento do ICMS, sem que tenha sido empregado no processo produtivo de bem incentivado, nos termos deste Regulamento, para o qual foi adquirido, salvo se efetuar o recolhimento do imposto relativo à importação e da contribuição em favor do FTI ou se atendidas as condições previstas nos § 7º, 8º e 9º do art. 60-A.”;
b) o § 7º-A:
“§ 7º-A Na hipótese de ter sido dada destinação diversa ao insumo importado do exterior com diferimento do lançamento do ICMS, o imposto que fora diferido quando de sua importação deverá ser recolhido no prazo previsto no § 8º-A deste artigo.”;
II – o inciso IV do § 1º do art. 20:
“IV - em se tratando de partes e peças, a isenção somente se aplica àquelas listadas em ato do Secretário de Estado da Fazenda.”;
III – do art. 22:
a) o caput do inciso XIII:
“XIII - recolher contribuição financeira, em caráter irretratável e irrevogável, durante todo o período de fruição dos incentivos, e informar o valor das contribuições previstas nas alíneas “a” e “b” e nos itens 2, 3, 5 e 6 da alínea “c”, deste inciso, no quadro de informações complementares da Declaração de Apuração Mensal – DAM:”;
b) os itens 1 e 4 da alínea “c” do inciso XIII:
“1 - até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao do desembaraço aduaneiro, 2% (dois por cento) sobre o valor FOB das importações do exterior de matérias-primas, bens intermediários, materiais secundários e de embalagem e outros insumos empregados na fabricação de bens finais, cujas operações de saídas sejam beneficiadas com os incentivos previstos neste Regulamento, exceto na hipótese dos bens previstos no art. 16, § 13, II, III e IV;”
“4 - até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao do desembaraço na SEFAZ da documentação fiscal, 1% (um por cento) sobre o valor das matérias-primas, bens intermediários, materiais secundários e de embalagem, procedentes de outras unidades da Federação e adquiridos pelas indústrias produtoras de bens finais, cujas operações de saídas sejam beneficiadas com os incentivos previstos neste Regulamento, exceto na hipótese dos bens previstos no art. 16, § 13, II, III e IV;”;
c) o inciso V do § 8º:
“V – de armação metálica para estruturas de concreto armado, artefatos metálicos e outras obras de ferro ou aço.”;
d) o § 12:
“§ 12. Aplicar-se-á, também, a carga tributária reduzida prevista no inciso VI do caput deste artigo nas operações que destinem bens ou mercadorias a
consumidor final, não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade da Federação, em relação ao imposto devido a este Estado.”;
e) o § 15-B:
“§ 15-B. Na hipótese de transferência de que trata o inciso IV do § 15 deste artigo, a contribuição em favor do FTI, incidente na importação do exterior ou na aquisição de outras unidades da Federação de matérias-primas e materiais secundários, recolhida pela indústria de bem final, poderá ser compensada na respectiva contribuição nos meses subsequentes.”;
f) o § 18:
“§ 18. Não será devido o ICMS, nem as contribuições em favor do FTI, UEA ou FMPES, conforme o caso, nas operações de saída de que trata o § 15 deste artigo.”;
IV – do art. 50: a) o caput:
“Art. 50. O Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao
Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas – FMPES, instituído pelo art.
151, § 2º da Constituição Estadual, tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Amazonas, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos e da aplicação de recursos nas áreas da saúde, administração e infraestrutura básica, econômica e social.”;
b) o inciso II do § 2º:
“II - 50% (cinquenta por cento) destinados à saúde, administração e infraestrutura básica, econômica e social.”;
V – o § 1º do art. 55:
“§ 1º A AFEAM fará jus à taxa de administração de 4% (quatro por cento) ao ano, calculada sobre o patrimônio líquido do Fundo e apropriada mensalmente.”; VI – o caput do § 2º do art. 58:
“§ 2º Os recursos do FTI serão aplicados em programas ou projetos nas áreas de:”;
VII – o inciso II do caput do art. 60-A:
“II – perda dos incentivos no período a que se referir a infração, até a sua regularização, a empresa que deixar de cumprir as disposições do art. 22, XII e XIII;”.
Art. 3º Fica alterado o inciso II do art. 2º do Decreto nº 30.015, de 31 de maio de 2010, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“II – estar previamente autorizado, por prazo não superior a 36 (trinta e seis)
meses, pela Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas – SEFAZ/AM,
mediante regime especial;”.
Art. 4º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Decreto nº 32.128, de 16 de fevereiro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes redações:
I – os §§ 4º e 6º do art. 9º:
“§ 4º O credenciamento para realizar a transmissão da DIA será obrigatório para todas as indústrias incentivadas e deverá ser requerido à SEFAZ pelo contribuinte ou responsável antes do início de suas atividades.”
“§ 6º A MATRI-NAC será elaborada a partir do envio das Declarações de Ingresso no Amazonas – DIA, tomando por base o enquadramento tributário ali contido.”;
II – do inciso III do art. 73: a) o caput:
“III - obrigações relativas às declarações previstas nos art. 9º e 11 deste Decreto:”;
b) a alínea “d”:
“d) procedimentos que devem ser observados pelo contribuinte que não esteja obrigado à emissão da DIA;”.
Art. 5º Ficam alterados os dispositivos abaixo relacionados do Decreto nº 33.084, de 7 de janeiro de 2013, que passam a vigorar com as seguintes redações:
I – do art. 1º:
a) a alínea “c” do inciso I:
“c) crédito fiscal presumido sobre o valor do imposto devido ao Estado do Amazonas de forma que a carga tributária seja equivalente a 1% (um por cento), em substituição a quaisquer créditos fiscais, se a mercadoria for destinada a não contribuinte localizado em outra unidade da Federação, calculado sobre o valor da operação;”;
b) a alínea “c” do inciso II:
“c) crédito fiscal presumido sobre o valor do imposto devido ao Estado do Amazonas de forma que a carga tributária seja equivalente a 6% (seis por cento), em substituição a quaisquer créditos fiscais, exceto do imposto pago de que trata a alínea “a” deste inciso, se a mercadoria for destinada a não contribuinte localizado em outra unidade da Federação, calculado sobre o valor da operação.”;
II – o caput do art. 2º:
“Art. 2º Nas operações de importação do exterior com mercadorias adquiridas com os favores previstos no Decreto-Lei n° 288, de 1967, e nas suas saídas subsequentes, aplicar-se-á redução de base de cálculo do ICMS de forma que a carga tributária corresponda a 7% (sete por cento) do valor da operação.”.
Art. 6º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo relacionados ao Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 1999, com as seguintes redações: I – ao art. 12:
a) a alínea “c” do inciso II:
“c) quatro por cento para os bens e mercadorias importados do exterior, nos termos estabelecidos em Resolução do Senado Federal.”;
b) os §§ 7º e 8º:
“§ 7° Nas operações e prestações que destinem bens para consumo ou ativo fixo de contribuintes localizados neste Estado, o imposto a recolher corresponde à diferença entre a alíquota interna vigente no Estado e a alíquota interestadual aplicada na origem.
§ 8º Nas operações e prestações de que trata o § 7º deste artigo, realizadas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional, a diferença entre a alíquota interna e a interestadual será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis aos contribuintes não optantes.”;
“§ 9º Nas operações e prestações interestaduais que destinem bens, mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual caberá à unidade federada de localização do destinatário, devendo ser recolhido pelo remetente, observado o disposto no § 10 deste artigo.
§ 10. O sujeito passivo deverá recolher o imposto correspondente à diferença de alíquotas de que trata o § 9º deste artigo de forma partilhada entre as unidades federadas de origem e destino, nas seguintes proporções:
I – para o exercício de 2016, 40% (quarenta por cento) para a unidade federada de destino e 60% (sessenta por cento) para a unidade federada de origem; II – para o exercício de 2017, 60% (sessenta por cento) para a unidade federada de destino e 40% (quarenta por cento) para a unidade federada de origem; III – para o exercício de 2018, 80% (oitenta por cento) para a unidade federada de destino e 20% (vinte por cento) para a unidade federada de origem;
IV – a partir de 1º de janeiro de 2019, 100% (cem por cento) para a unidade
federada de destino.
§ 11. Aplicam-se também as disposições previstas nos §§ 9º e 10 deste artigo aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional, observado o disposto no § 8º.”;
II – ao art. 13:
a) o inciso IV do § 22-B:
“IV – aos estabelecimentos que deixaram de emitir NFC-e, fato devidamente comprovado por meio de ação fiscal.”;
b) o § 22-C:
“§ 22-C. O disposto no inciso IV do § 22-B deste artigo deverá ser aplicado: I - no mês em que for constatada a infração;
II – a partir do mês até o final do ano em curso, quando constatada reincidência da infração.”;
c) os §§ 35 e 36:
“§ 35. Fica reduzida a base de cálculo do ICMS nas operações internas e de importação com veículos automotores terrestres novos, exceto para os automóveis de luxo mencionados na alínea “a” do inciso I do art. 12, de forma que a carga tributária corresponda a 12% (doze por cento) do valor da operação.
§ 36. A base de cálculo do imposto de que trata o § 9º do art. 12 corresponde ao valor da operação ou ao preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 19, de 1997.”;
III – o § 10 ao art. 31:
“§ 10. No caso do inciso V do caput deste artigo, havendo mais de uma aquisição de mercadorias e não sendo possível determinar aquela a que corresponde o estorno do imposto, este será calculado com base no preço médio das aquisições.”;
IV – o § 12 ao art. 38:
“§ 12. Na hipótese de não apresentação da documentação fiscal para desembaraço na forma prevista no inciso XVI do caput deste artigo, o contribuinte deverá fazê-lo por meio do serviço disponibilizado na Internet no sítio da Sefaz, sem prejuízo da aplicação da penalidade cabível.”;
V – o § 5º ao art. 91:
“§ 5º Na hipótese da alínea "b" do inciso III do caput deste artigo, se o estabelecimento da concessionária ou permissionária localizar-se em outra unidade da Federação, o imposto devido pela ocorrência do fato gerador previsto no § 1º do art. 3º será de responsabilidade do adquirente situado no Amazonas e deverá ser recolhido antecipadamente, em sua integralidade, no momento em que ocorrer a entrada no território amazonense.”;
VI – os incisos III e IV ao § 1º do art. 102:
“III - industrial detentor dos incentivos da Lei nº 2.826, de 29 de setembro de 2003;
IV – comercial amparado pela Lei nº 3.830, de 3 de dezembro de 2012.”; VII – o item 3 à alínea “b” do inciso II do art. 107:
“3. pelos contribuintes localizados em outras unidades federadas, desde que inscritos no Estado do Amazonas, em relação ao imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a alíquota interestadual, devido nas operações e prestações que destinem bens, mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS;”;
VIII - os §§ 1º-A, 1º-B, 1º-C, 4º-A, 10-A, 17-A, 17-B e 19 ao art. 118:
“§ 1º-A. Quando a antecipação do imposto for feita sem a inclusão dos valores relativos a frete e seguro, por não serem conhecidos por ocasião do desembaraço, caberá ao destinatário da mercadoria recolher o imposto sobre as referidas parcelas.
§ 1º-B. O ICMS antecipado será exigido proporcionalmente à tributação do imposto incidente na primeira operação interna de saída.
§ 1º-C. O disposto no § 1º-B deste artigo não se aplica no caso do benefício depender de condição a ser verificada por ocasião da saída da mercadoria, hipótese em que o imposto antecipado, correspondente à diferença de alíquotas, deverá ser integralmente recolhido.”
“§ 4º-A. Na hipótese de as operações com carnes, vísceras, frango e produtos de sua matança, in natura, enquadrarem-se no parágrafo único do art. 116, deverá ser aplicada:
I – a antecipação do imposto de que trata o art. 118 na entrada das
mercadorias;
II – a carga tributária de 5% (cinco por cento) na primeira operação de saída
interna, ficando consideradas já tributadas nas demais fases de
comercialização, permitido somente o aproveitamento proporcional do crédito relativo ao imposto antecipado de que trata o inciso I deste parágrafo.”
“§ 10-A. Para fins de cobrança do imposto antecipado, na hipótese de não apresentação do documento fiscal para desembaraço, presume-se como data de entrada no território amazonense o último dia do mês subsequente ao da data de sua emissão.”
“§ 17-A. A antecipação incidirá, também, sobre as aquisições de mercadorias procedentes de outras unidades da Federação por sociedades empresárias ou empresários individuais optantes pelo Simples Nacional, ainda que enquadrados em faixa de isenção ou redução do ICMS nas operações de saída.
§ 17-B. Quando as operações forem realizadas por contribuintes optantes pelo Simples Nacional, a antecipação do imposto será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis aos contribuintes não optantes.”
“§ 19. A dispensa da antecipação prevista no caput deste artigo para as indústrias incentivadas somente se aplica à matéria prima, material secundário e
de embalagem de origem nacional, observada a lista de insumos aprovada pelo CODAM.”;
IX – o inciso XII ao art. 204:
“XII - tenha sido cancelado, não tenha sido autorizado pela repartição fazendária da unidade federada do emitente, ou cujo destinatário do documento fiscal tenha se manifestado, na data da apresentação para desembaraço, com o evento “desconhecimento da operação” ou “operação não realizada”, conforme Ajuste Sinief 07/05, em se tratando de documento fiscal eletrônico.”; X – o Anexo II-A:
“ANEXO II-A
MERCADORIAS SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
1.
Autopeças relacionadas no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/08, nas hipóteses previstas no inciso I do § 2º da cláusula segunda do referido Protocolo.
- - 36,56%
2.
Autopeças relacionadas no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/08, nos
casos não previstos no item 1. - - 71,78%
3.
Outras peças, partes e acessórios
para veículos automotores não
relacionados no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/08, nas hipóteses previstas no inciso I do § 2º da
cláusula segunda do referido
Protocolo.
- - 36,56%
4.
Outras peças, partes e acessórios
para veículos automotores não
relacionados no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/08, nos casos não previstos no item 3.
- - 71,78%
5. Bebidas alcoólicas, exceto cervejas e
chopes, especificadas em resolução. - - 60%
6.
Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope, relacionadas no item 5, nas operações de transferências entre estabelecimentos do mesmo titular,
quando provenientes de outras
unidades federadas.
- - 75%
7.
Cervejas, chopes, refrigerantes,
águas e outras bebidas,
especificadas em resolução. - - 42 a 120%
8. Charutos, cigarrilhas e cigarros, de
tabaco ou dos seus sucedâneos. 2402 04.001.00 50%
9. Tabaco para fumar, mesmo contendo
sucedâneos em qualquer proporção. 2403.1 04.002.00 50%
10. Papel para cigarro 4813.10.00 14.003.00 50%
11. Materiais de construção e congêneres, especificados em resolução. - - 70% 12. Combustíveis e lubrificantes, especificados em resolução. - - 253,62% 23,46 a 13. Ferramentas especificadas em - - 70%
resolução.
14. Materiais de limpeza especificados
em resolução. - - 21 a 70%
15.
Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para
uso humano ou veterinário,
especificados em resolução.
- - 59%
16. Artefatos para uso doméstico,
especificados em resolução. - - 71 a 122%
17.
Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, especificados
em resolução. - - 32 a 60%
18. Produtos alimentícios especificados
em resolução. - - 15 a 63%
19. Produtos de papelaria. - - 31 a 111%
20.
Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos, especificados
em resolução. - - 30 a 70%
21.
Produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos,
especificados em resolução. - - 25,4 a 70%
22. Ração tipo “pet” para animais
domésticos. 2309 22.001.00 46%
23. Sorvetes de qualquer espécie. 2105.00 23.001.00 70%
24. Preparados para fabricação de
sorvete em máquina.
1806 1901
2106 23.002.00 328%
25. Veículos automotores, especificados
em resolução. - - 30%
26.
Motocicletas (incluídos os
ciclomotores) e outros ciclos
equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais.
8711 26.001.00 34%
27.
Mercadorias comercializadas
pelo sistema de marketing direto
destinadas a revendedores
localizados no Estado para venda porta-a-porta a consumidor final.
- - 50%
28.
Mercadorias adquiridas por pessoa
não inscrita no CCA, com
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial.
- - 30%
”.
Art. 7º Ficam acrescentados os dispositivos abaixo relacionados ao Regulamento da
Lei nº 2.826, de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003, com as seguintes redações:
I - ao art. 16: a) o § 28:
“§ 28. As remessas, ainda que simbólicas, de produtos incentivados por este Decreto, devolvidos para a indústria em razão de defeitos ou vendas canceladas, deverão observar as regras relativas ao aproveitamento de crédito previstas na legislação tributária estadual, sem prejuízo da aplicação do crédito estímulo correspondente.”;
“§ 29. As sociedades empresárias incentivadas poderão usufruir o nível de crédito estímulo fixado para os bens finais nas operações interestaduais com bens e mercadorias destinados a consumidor final não contribuinte do imposto, inclusive em relação ao percentual do diferencial de alíquotas devido ao Estado do Amazonas nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, conforme previsto no § 2º-C do art. 12 da Lei Complementar nº 19, de 29 de dezembro de 1997.”;
II - os §§ 7º-B, 7º-C, 7º-D e 8º-A ao art. 18:
“§ 7º-B. Deverá ser estornado o crédito do ICMS relativo ao imposto recolhido quando da aquisição de insumos importados do exterior, cuja saída tenha ocorrido sem incidência do imposto.
§ 7º-C. Deverá ser estornado proporcionalmente o crédito do ICMS relativo ao imposto recolhido quando da aquisição de insumos importados do exterior, cujo valor de saída tenha sido inferior ao seu custo industrial.
§ 7º-D. A base de cálculo para apurar o valor do imposto diferido ou do crédito a ser estornado, de que tratam os §§ 7º-A, 7º-B e 7º-C deste artigo, deverá ser o valor médio do insumo constante no estoque.”
“§ 8º-A. O recolhimento de que tratam os §§ 7º-A, 7º-B e 7-C deste artigo deverá ser feito em DAR avulso até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da baixa no estoque.”.
III - o § 12-A ao art. 22:
"§ 12-A. Na hipótese prevista no § 12 deste artigo, para fins de cálculo do ICMS devido ao Estado de destino, correspondente ao diferencial de alíquotas, adotar-se-á a alíquota interestadual estabelecida pelo Senado Federal para a respectiva operação.”;
IV - o inciso VI ao § 2º do art. 58: “VI – administração.”.
Art. 8º Fica acrescentado o § 11 ao art. 9º do Decreto nº 32.128, de 2012, com a seguinte redação:
“§ 11. Na hipótese de omissão de entrega da DIA, ou na entrega de DIA com erro, por período superior a 60 (sessenta) dias, a contar da data de entrega prevista neste Decreto, a suspensão da inscrição no CCA será declarada de oficio.”.
Art. 9º Fica acrescentado o § 6º ao art. 1º do Decreto nº 33.084, de 2013, com a seguinte redação:
“§ 6º A carga tributária de que tratam a alínea “c” do inciso I e a alínea “c” do inciso II do caput deste artigo engloba, inclusive, o percentual do diferencial de alíquotas devido ao Estado do Amazonas nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, conforme previsto no § 2º-C do art. 12 da Lei Complementar nº 19, de 1997.”.
Art. 10. Fica acrescentado o § 3º ao art. 2º do Decreto nº 35.756, de 17 de abril de 2015, com a seguinte redação:
“§ 3º As contribuições em favor do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas – FTI, de que trata o item 2 da alínea “c” do inciso XIII do art. 22 do Regulamento da Lei n° 2.826, de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003, deverão ser recolhidas por cada estabelecimento.”.
Art. 11. O credenciamento para realizar a transmissão da DIA, de que trata o art. 9º
do Decreto nº 32.128, de 2012, das inscrições de comércio será cancelado de ofício 90 (noventa) dias após a publicação deste Decreto, ou antes desse prazo, mediante requisição do próprio contribuinte.
Art. 12. Fica a Secretaria de Estado da Fazenda autorizada a expedir normas
complementares que se fizerem necessárias à operacionalização deste Decreto.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 2016, exceto em relação aos seguintes dispositivos:
I – incisos IV e VI do art. 2º e o inciso IV do art. 7º, de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016;
II – inciso V do art. 2º, a partir de 9 de março de 2015;
III – art. 10 e inciso IV do art. 14, a partir de 17 de abril de 2015;
IV – alíneas “e” e “f” do inciso III do art. 2º, a partir de 1º de maio de 2015;
V - incisos I, VII, VIII e alínea “b” do inciso XV do art. 1º, bem como incisos IV, V e VI do art. 6º, a partir de 1º de outubro de 2015;
VI - alínea “a” do inciso I, inciso II e alínea “c” do inciso III do art. 2º, bem como inciso I do art. 7º, a partir de 1º de novembro de 2015;
VII – alínea “b” do inciso II do art. 1º, a partir de 6 de janeiro de 2016.
Art. 14. Ficam revogados os seguintes dispositivos:
I – do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 1999: a) o inciso III do § 3º do art. 4º;
b) o inciso III do caput do art. 12; c) o inciso V do § 1º do art. 12;
d) o inciso II do § 8º e o § 27 do art. 13; e) os §§ 15 e 16 do art. 114;
f) o inciso LXIX e o § 10 do art. 382; g) o Anexo II;
II – a alínea “a” do inciso IV do § 15 e o § 15-A do art. 22 do Regulamento da Lei nº 2.826, de 2003, aprovado pelo Decreto nº 23.994, de 2003;
III – os §§ 5º e 10 do art. 9º do Decreto nº 32.128, de 2012; IV – o inciso III do § 1º do art. 2º do Decreto nº 35.756, de 2015.
GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 29 de
dezembro de 2015.
JOSÉ MELO DE OLIVEIRA
Governador do Estado do Amazonas
AFONSO LOBO MORAES
Secretário de Estado da Fazenda
THOMAZ AFONSO QUEIROZ NOGUEIRA
Secretário de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação
RESOLUÇÃO
Nº 0030/2015-GSEFAZ
Publicada no DOE-Sefaz de 30.12.15, p. 1
ESPECIFICA as bebidas alcoólicas constantes no item 5 e as cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas constantes no item 7 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto nº 20.686, de 1999.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DO AMAZONAS, no uso de suas
atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto no Convênio ICMS 92/15, de 20 de agosto de 2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes;
CONSIDERANDO a necessidade de especificar as bebidas alcoólicas constantes no
item 5 e as cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas constantes no item 7 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999,
R E S O L V E:
Art. 1º Especificar as bebidas alcoólicas, exceto cervejas e chopes, constantes no
item 5 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum doMercosul –
NCM, o Código Especificador da Substituição Tributária – CEST e a Margem de Valor
Agregado - MVA, conforme tabela abaixo:
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
1. Aperitivos, amargos, bitter e similares 2205
2208.90.00 02.001.00 60% 2. Batida e similares 2208.90.00 02.002.00 60% 3. Bebida ice 2208.90.00 02.003.00 60% 4. Cachaça e aguardentes 2207.20 2208.40.00 02.004.00 60% 5. Catuaba e similares 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.005.00 60%
6. Conhaque, brandy e similares 2208.20.00 02.006.00 60%
7. Cooler 2206.00.90
2208.90.00 02.007.00 60%
8. Gim (gin) e genebra 2208.50.00 02.008.00 60% 9. Jurubeba e similares 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.009.00 60% 10. Licores e similares 2208.70.00 02.010.00 60% 11. Pisco 2208.20.00 02.011.00 60% 12. Rum 2208.40.00 02.012.00 60%
13. Saque 2206.00.90 02.013.00 60% 14. Steinhaeger 2208.90.00 02.014.00 60% 15. Tequila 2208.90.00 02.015.00 60% 16. Uísque 2208.30 02.016.00 60% 17. Vermute e similares 2205 02.017.00 60% 18. Vodka 2208.60.00 02.018.00 60% 19. Derivados de vodka 2208.90.00 02.019.00 60% 20. Arak 2208.90.00 02.020.00 60%
21. Aguardente vínica / grappa 2208.20.00 02.021.00 60% 22. Sidra e similares 2206.00.10 02.022.00 60% 23. Sangrias e coquetéis 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.023.00 60%
24. Vinhos de uvas frescas, incluindo os vinhos
enriquecidos com álcool; mostos de uvas. 2204 02.024.00 60%
25. Outras bebidas alcoólicas não especificadas nos
itens anteriores 2205 2206 2207 2208 02.025.00 60%
Art. 2º Especificar cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
constantes no item 7 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 1999, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul –
NCM, o Código Especificador da Substituição Tributária – CEST e a Margem de Valor
Agregado - MVA, conforme tabela abaixo:
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
1. Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais,
em garrafa de vidro, retornável ou não, com capacidade de até 500 ml
2201.10.00 03.001.00 50%
2.
Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, em embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml
2201.10.00 03.002.00 50%
3.
Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, em embalagem de vidro, não retornável, com capacidade de até 300 ml
2201.10.00 03.003.00 50%
4. Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais,
em garrafa plástica de 1.500 ml 2201.10.00 03.004.00 50%
5.
Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, em copos plásticos e embalagem plástica com capacidade de até 500 ml
2201.10.00 03.005.00 50%
6. Outras águas minerais, potáveis ou naturais,
gasosas ou não, inclusive gaseificadas 2201.90.00 03.006.00 50%
7.
Águas minerais, potáveis ou naturais, gasosas ou não, inclusive gaseificadas ou aromatizadas artificialmente, refrescos
2202.10.00 03.007.00 42%
gasosas ou não, inclusive gaseificadas ou aromatizadas artificialmente
9. Néctares de frutas e outras bebidas não alcoólicas
prontas para beber, exceto isotônicos e energéticos 2202.90.00 03.009.00 42%
10. Refrigerante em garrafa com capacidade igual ou
superior a 600 ml 2202 03.010.00 50%
11.
Demais refrigerantes 2202 03.011.00 50%
12. Xarope ou extrato concentrado destinados ao
preparo de refrigerante em máquina
"pré-mix"ou "post-mix"
2106.90.10 03.012.00 50%
13. Bebidas energéticas em embalagem com
capacidade inferior a 600ml 2202.90.00 03.013.00 50%
14. Bebidas energéticas em embalagem com
capacidade igual ou superior a 600ml 2202.90.00 03.014.00 50%
15. Bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) em
embalagem com capacidade inferior a 600ml 2106.90.90 03.015.00 50%
16. Bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) em
embalagem com capacidade igual ou superior a 600ml
2106.90.90 03.016.00 50%
17.
Bebidas prontas à base de mate ou chá 2101.20
2202.90.00 03.017.00 42%
18. Bebidas prontas à base de café
2202.90.00 03.018.00 42%
19. Refrescos e outras bebidas prontas para
beber à base de chá e mate 2202.10.00 03.019.00 42%
20. Bebidas alimentares prontas à base de soja, leite
ou cacau, inclusive os produtos denominados bebidas lácteas
2202.90.00 03.020.00 42%
21.
Cerveja 2203.00.00 03.021.00 120%
22.
Cerveja sem álcool 2202.90.00 03.022.00 42%
23.
Chope 2203.00.00 03.023.00 120%
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
a partir de 1º de janeiro de 2016.
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em Manaus, 30 de
dezembro de 2015.
AFONSO LOBO MORAES
RESOLUÇÃO
Nº 0031/2015-GSEFAZ
Publicada no DOE-Sefaz de 30.12.15, p. 3
ESPECIFICA os combustíveis constantes
no item 12 do Anexo II-A do Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 20.686, de 1999.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DO AMAZONAS, no uso de suas
atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto no Convênio ICMS 92/15, de 20 de agosto de 2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes;
CONSIDERANDO a necessidade de especificar os combustíveis constantes no item
12 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999,
R E S O L V E:
Art. 1º Especificar os combustíveis constantes no item 12 do Anexo II-A do
Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999, com
a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, o Código
Especificador da Substituição Tributária – CEST e a Margem de Valor Agregado - MVA,
conforme tabela abaixo:
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
1.
Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80% vol (álcool etílico anidro combustível)
2207.10 06.001.00 91,49%
2.
Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80% vol (álcool etílico hidratado combustível)
2207.10 06.001.01 23,46%
3. Gasolinas, exceto de aviação 2710.12.59 06.002.00 91,49% 4. Gasolina de aviação 2710.12.51 06.003.00 30% 5. Querosene de aviação 2710.19.11 06.005.00 30% 6. Óleos combustíveis 2710.19.2 06.006.00 45,59% 7. Óleos lubrificantes 2710.19.3 06.007.00 61,31% 8. Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 2711.19.10 06.011.00 253,62% 9. Gás Liquefeito de Gás Natural (GLGN) 2711.11.00 06.012.00 30% 10. Gás Natural 2711.21.00 06.013.00 30% 11.
Biodiesel e suas misturas, que não
contenham ou que contenham menos de 70%, em peso, de óleos de petróleo ou de óleos minerais betuminosos
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
12.
Preparações lubrificantes, exceto as
contendo, como constituintes de base, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos
3403 06.016.00 61,31%
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
a partir de 1º de janeiro de 2016.
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em Manaus, 30 de
dezembro de 2015.
AFONSO LOBO MORAES
Secretário de Estado da Fazenda
RESOLUÇÃO
Nº 0032/2015-GSEFAZ
Publicada no DOE-Sefaz de 30.12.15, p. 3
ESPECIFICA as ferramentas constantes
no item 13 do Anexo II-A do Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 20.686/99.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DO AMAZONAS, no uso de suas
atribuições legais, e
CONSIDERANDO o disposto no Convênio ICMS 92/15, de 20 de agosto de 2015, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes;
CONSIDERANDO a necessidade de especificar as ferramentas constantes no item
13 do Anexo II-A do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686/99, acrescentados pelo art. 3º do Decreto nº 28.895, de 6 de agosto de 2009,
R E S O L V E:
Art. 1º Especificar as ferramentas constantes no item 13 do Anexo II-A do
Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul, o Código Especificador da
Substituição Tributária – CEST e a Margem de Valor Agregado - MVA, conforme tabela
abaixo:
ITEM DESCRIÇÃO NCM CEST MVA
1.
Mós e artefatos semelhantes, sem armação, para moer, desfibrar, triturar, amolar, polir, retificar ou
cortar; pedras para amolar ou para polir,
manualmente, e suas partes, de pedras naturais, de abrasivos naturais ou artificiais aglomerados ou de cerâmica, mesmo com partes de outras matérias
6804 08.003.00 70%
2.
Limas, grosas, alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças, cisalhas para metais, corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas semelhantes, manuais, exceto pinças para sobrancelhas – NCM 8203.20.90
8203 08.008.00 70%
3. Ferramentas de roscar interior ou exteriormente; de
mandrilar ou de brochar; e de fresar
8207.40 8207.60 8207.70
08.012.00 70%
4.
Outras ferramentas intercambiáveis para ferramentas manuais, mesmo mecânicas, ou para máquinas-ferramentas (por exemplo, de embutir, estampar, puncionar, furar, tornear, aparafusar), incluídas as fieiras de estiragem ou de extrusão, para metais, e as ferramentas de perfuração ou de sondagem, exceto forma ou gabarito de produtos em epoxy, exceto as classificadas nos NCM 8207.40, 8207.60 e 8207.70
8207 08.013.00 70%
5.
Instrumentos e aparelhos de geodésia, topografia, agrimensura, nivelamento, fotogrametria, hidrografia,
oceanografia, hidrologia, meteorologia ou de
geofísica, exceto bussolas; telêmetros
9015 08.020.00 70%
6. Instrumentos de desenho, de traçado ou de cálculo;
metros, micrômetros, paquímetros, calibres e
9017.20.00
semelhantes; partes e acessórios 9017.80 9017.90.90 7. Termômetros, suas partes e acessórios 9025.11.90
9025.90.10 08.022.00 70%
8. Pirômetros, suas partes e acessórios 9025.19
9025.90.90 08.023.00 70%
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
a partir de 1º de janeiro de 2016.
Art. 3º Fica revogada a Resolução nº 0024/2012-GSEFAZ, que especifica os instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão constantes no item 48 do Anexo II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 1999.
GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DO AMAZONAS, em
Manaus, 30 de dezembro de 2015.
AFONSO LOBO MORAES
Secretário de Estado da Fazenda