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RELATÓRIO DA DIRECÇÃO

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DA DIRECÇÃO ANO 2014

O ano de 2014 pode ser caracterizado pela inversão da queda que se vinha verificando nos últimos três anos, tanto em número de pilotos como de provas.

Apesar de vivermos em época de escassez de apoios e consequente contenção de custos esperamos que este sinal positivo seja para manter no futuro.

Em termos de provas internacionais tivemos mais um ano bem preenchido de provas de qualidade: Mundial de Superbikes em Portimão; Mundial de Enduro em Vale de Cambra; Taça do Mundo de Bajas e Campeonato da Europa de Bajas em Idanha-a-Nova; Campeonato da Europa de Motocross 65 e 85cc em Fernão Joanes.

Em termos de desempenho dos nossos pilotos TOP RIDERS o talento e a dedicação voltara produzir bons resultados. No Mundial de Ralis Todo-o-Terreno três pilotos lusos classificaram-se nos seis primeiros lugares. Obtiveram os lugares pares, Paulo Gonçalves foi Vice-Campeão do Mundo, Hélder Rodrigues ficou em 4º lugar e Ruben Faria em 6º. No Mundial de Motocross Rui Gonçalves teve uma época esforçada mas esteve sempre presente. Miguel Oliveira teve uma temporada com mais um pódio conseguido, demonstrando evolução e maturidade que permitem prever que se avizinha a primeira vitória num Grande Prémio. Hélder Rodrigues agigantou-se no Dakar, foi 5º classificado. No Mundial de Enduro, Luís Correia e Diogo Ventura continuam a dar indicações de que podem chegar a lugares de grande relevo no mundo do Enduro.

Destaque ainda para a continuação das actividades ligadas ao Mototurismo, com novo sucesso para o Portugal de Lés-a-Lés e para o Dia Nacional do Motociclista.

RESULTADO DO EXERCÍCIO

Em 2014 as receitas somaram 1.141.742 €, tendo decrescido em 5,3% face ao ano anterior enquanto que as despesas alcançaram os 1.133.922 €, tendo igualmente diminuído em relação a 2013 em 8,7%.

Face ao orçamento para 2014, as receitas ultrapassaram o valor previsto em cerca de 3,3% e as despesas superaram o orçamentado em cerca de 2,6%, o que originou um resultado positivo de 7.750 €.

Propomos que este resultado seja contabilizado em Resultados Transitados.

Será ainda de referir que mantivemos as Receitas Próprias sensivelmente acima dos 49%, enquanto as receitas oriundas do Sector Público ficaram próximas de 37,6% do total.

Por modalidades o Mototurismo destacou-se com quase 18% das receitas, seguindo-se o Motocross/Supercross, a Velocidade, o Enduro e o Todo-o-Terreno.

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MOTOCICLISMO DESPORTIVO

Após o ano de 2013 em que se tinha verificado uma ligeira redução de 0,7% no número de número de licenças desportivas face ao ano anterior, em 2014 tivemos a inversão da queda que se vinha a verificar nos últimos três anos. Tivemos um aumento no número total de licenças desportivas de 844 para 1059.

Decompondo um pouco os números de 2014 face a 2013, as disciplinas que registaram o maior crescimento de pilotos foram o Minimotocros com mais de 60%, o Enduro com um incremento de mais de 41% e Motocross com quase 28%.

A renovação das licenças dos fiscais de prova teve um acréscimo de mais de 300% mas por outro lado a dos oficiais de prova sofreu uma redução de 15,5%.

Em suma, em 2014 emitimos 1059 licenças desportivas, mais 175 licenças do que em 2013. O número de provas a contar para Campeonatos e Troféus Nacionais teve um ligeiro aumento. Foram realizadas 87 provas, mais 7 do que em 2013.

Já no que diz respeito a provas a contar para campeonatos do Mundo e da Europa, mantivemos o mesmo número de 2013. Foram realizadas 7 provas internacionais de âmbito mundial e europeu.

A situação de inversão da queda verificou-se também no número de clubes filiados que passou de 126 no final de 2013 para 128 a 31 de Dezembro de 2014.

Em 2014 tivemos duas Selecções Nacionais em actividade a nível de provas mundiais e uma no contexto Europeu.

No Motocross das Nações conseguimos um resultado não muito expressivo com o 13º lugar entre 34 selecções nacionais.

Modesta foi também a nossa participação no Trial das Nações, 14º entre 16 selecções nacionais.

No Quadcross, no Europeu das Nações a Selecção Nacional ficou em 9º entre 12 selecções nacionais.

Em 2014, por constrangimentos financeiros e à semelhança de vários outros países europeus não participamos nos ISDE que se realizaram na longínqua Argentina.

No Motocross, Rui Gonçalves foi 11º em MXGP, tendo uma época com altos e baixos enquanto que Miguel Oliveira obteve o seu terceiro pódio na Velocidade em Moto 3 e terminado este campeonato em 10º lugar.

No Mundial de Ralis Todo-Terreno, Paulo Gonçalves foi Vice-Campeão Mundial, Hélder Rodrigues 4º e Ruben Faria 6º. No Dakar o Hélder Rodrigues ficou em 5º.

Quanto ao Mundial de Enduro, os nossos restantes “Top-Riders” conseguiram o 6º lugar na classe Enduro III através do Luís Correia e o 5º lugar no Campeonato do Mundo Júnior pelo Diogo Ventura.

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Uma referência muito especial para realçar o desempenho da Rita Vieira. Venceu a Taça do Mundo de Bajas, Júnior e a Taça do Mundo de Bajas, Senhoras.

MOTOTURISMO

A actividade mototurística nacional decorreu de uma forma que se pode considerar normal, tendo-se realizado o Calendário de Concentrações Nacionais (42 eventos) bem como o Troféu MICHELIN de Moto Ralis Turísticos, composto por 8 ralis.

No que diz respeito aos eventos por nós realizados o Dia Nacional do Motociclista teve lugar em Viana do Castelo e como sempre com “casa cheia”, enquanto que o 16º Lés-a-Lés iniciou o seu percurso em Lagoa, pernoitando em Peniche e terminando em Vila Nova de Gaia.

O Lés-a-Lés é o maior evento mototurístico organizado em Portugal, é já uma referência internacional e também o mais importante da responsabilidade da FMP. Os nossos parabéns a toda a vasta equipa responsável por esta complexa organização.

Aqui ficam os nossos agradecimentos aos Moto Clubes que nos ajudaram a levar a caravana de uma ponta à outra do país, às Câmaras Municipais de Lagoa, Peniche, Figueira da Foz e Vila Nova de Gaia, sem as quais nada disto teria sido possível, bem como à BMW, BP, LUSITÂNIA e MICHELIN, empresas que permitiram organizarmos mais um Lés de sucesso.

MOBILIDADE

Ainda não foi no ano de 2014 que foi regulamentada a Lei referente à Certificação e Legalização das Motos Clássicas que é devida desde 2011. Esperemos que em 2015 o diálogo com o actual IMT seja mais fácil e profícuo.

Um assunto que iniciamos e que vamos dar seguimento no ano de 2015 é a permissão de circulação de veículos de duas rodas nas faixas de BUS, através de autorização específica da Câmara Municipal, possibilitado pela alteração ao Código da Estrada.

ACTIVIDADE INSTITUCIONAL

Em 2014 realizámos como sempre duas Assembleias Gerais: a primeira em Abril, em Lamego, a convite do Clube Automóvel de Lamego, onde aprovámos o Relatório e Contas referente ao exercício de 2013; e a segunda em Dezembro na nossa Sede onde foi a votos o Orçamento e Plano de Actividades para 2015.

Quanto à Gala dos Campeões foi realizada mais uma vez no Casino do Estoril, onde pudemos agraciar os nossos campeões.

No plano internacional estivemos presentes na Assembleia Geral da Federação Internacional de Motociclismo que teve lugar em Jerez de La Fronteira.

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Na FIM Jorge Viegas candidatou-se a Presidente e, infelizmente, por 11 votos não foi eleito. Quanto à restante presença na FIM mantivemos o Duarte Forjaz como membro executivo da Comissão de Mobilidade; Gonçalo Morais Sarmento membro da Comissão Médica; José Rita membro executivo da Comissão de Ralis Todo Terreno; Rui Castro membro executivo da Comissão de Trial; Pedro Mariano membro da Comissão de Enduro e Director permanente dos Grandes Prémios; Pedro Ribeiro membro da Comissão de Velocidade, Rodrigo Castro membro da Comissão de Motocross; e Manuel Marinheiro membro da Comissão Judicial Internacional.

Já quanto ao Congresso anual da FIM-Europa, realizado em Cracóvia, a Federação fez-se representar por Jorge Viegas, Manuel Marinheiro, José Artur Campos Costa, Pedro Mariano e Alfredo Castro.

Na FIM-Europa José Artur Campos Costa é Presidente da Comissão de Motos Clássicas; Armando Marques é membro da Comissão de Velocidade; Alfredo Castro é membro da Comissão de Motocross; Pedro Mariano é membro da Comissão de Enduro e Todo Terreno e Manuel Marinheiro é membro da Comissão Jurídica.

Todos estes cargos obrigaram a intenso trabalho ao longo do ano, fosse em provas do Mundial ou do Europeu fosse em reuniões das mais variadas.

ACTIVIDADE COMERCIAL

Cumpre-nos agora agradecer a todas as instituições e empresas que nos apoiaram e sem as quais a nossa actividade ao longo de 2014 teria sido bastante prejudicada.

Assim, mantivemos uma excelente relação com a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude e o Instituto Português do Desporto e Juventude, que continuou a financiar não apenas uma parte da actividade regular da FMP, mas também apoiou o Mundial de Superbikes em Portimão, o Mundial de Enduro em Vale de Cambra e o Europeu de Motocross em Fernão Joanes.

Mantivemos em 2014 a relação iniciada em 2013 com os JOGOS SANTA CASA que continuaram a apoiar a actividade da Federação, em particular a Taça do Mundo de Bajas, em Idanha-a-Nova, e a prova da Copa Ibérica de Velocidade no Circuito do Estoril.

A revista MOTOPORTUGAL contou com a publicidade da REVISTA MOTOCICLISMO, LUSITÂNIA e JOGOS SANTA CASA.

Quanto ao Anuário, os anunciantes foram a BRISA e o CIRCUITO DO ESTORIL.

Relativamente aos nossos Campeonatos Nacionais, contámos no Enduro com os patrocínios de: AJP; CROSSPRO; DRENALINE; ENI; GOPRO; IRMÃOS SOUSA LDA/CLINICA SAÚDE; POLISPORT; RM; MOTOJORNAL; e BEIRANET.

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CROSSPRO; ENI; GOPRO; MOTOWASH; RED BULL, RNM; FUEL TV; e MOTOJORNAL.

O Campeonato Nacional de Trial teve como patrocinador principal a ENI e contou ainda com a ajuda da MOTOJORNAL.

Na Velocidade, os apoios vieram da MICHELIN, MURGANHEIRA, VODAFONE e MOTOJORNAL enquanto que o Troféu Nacional de Motos Clássicas contou com a FUCHS SILKOLENE e MURGANHEIRA.

No campo do Mototurismo ficam os nossos agradecimentos pelo apoio ao Lés-a-Lés dado pelas CÂMARAS MUNICIPAIS DE LAGOA, PENICHE, FIGUEIRA DA FOZ e VILA NOVA DE GAIA, pela BMW, MICHELIN, BP, LUSITÂNIA, LÍDERGRAF; e AGÊNCIA ABREU; enquanto que o Dia do Motociclista contou com o apoio da CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO. Finalmente e no que toca ao Troféu Nacional de Moto Ralis, o nosso muito obrigado à BMW e à MICHELIN.

Lisboa, 19 Fevereiro de 2015 A DIRECÇÃO

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RELATÓRIOS DAS COMISSÕES COMISSÃO DE ENDURO E QUADCROSS

Enduro

A um ano apenas de cumprir um quarto de século, o 24º Campeonato Nacional de Enduro teve o seu términus no passado mês de Setembro em Alcanena. Com efeito, a época de 2014 era mais uma “prova de fogo” da nossa modalidade devido às restrições nas economias dos Portugueses, mas felizmente, a nossa modalidade não só resistiu, como ainda aumentou o número de participantes em relação ao ano transacto.

As adaptações que têm vindo a ser introduzidas têm-se mostrado acertadas, e desde logo foram de novo tidas em causa para 2015.

A época de 2014 mostrou-se bastante competitiva e agradável, com um nível organizativo muitíssimo positivo e um aumento de pilotos na generalidade (Federados e Hobbys).

Começámos no centro de Portugal, sendo o Gois Moto Clube o anfitrião com o seu 11º Enduro. Foi uma excelente jornada de Enduro, com um percurso de 32km que alternava entre zonas técnicas de pedra (com muita lama e água) e os bem conhecidos estradões da região.

Em relação às especiais, a CT e ET eram de belo efeito, voltando ambas a lugares já outrora utilizados, sendo a EX a menos conseguida de todas. Com condições muito adversas das intempéries que assolaram a região e com os imprevistos que daí advêm, tudo se foi solucionando, tanto nas especiais como nos percursos, onde as alternativas foram um factor “chave”. Um total de 193 pilotos à partida e um total de 149 à chegada.

O Paddock e Parque Fechado foram deslocados do habitual parque do Cerejal para a Quinta do Baião (local outrora utilizado para uma especial de belo efeito), que embora sem ser alcatroado apresentava boas condições logísticas, como luz, electricidade e WC c/ banho á disposição para todos. A sede do Moto Clube foi utilizada para as verificações documentais e todo o secretariado da prova, enquanto as técnicas foram efectuadas á entrada do parque fechado.

A segunda jornada foi no Douro Vinhateiro, tendo sido o Enduro da Régua uma muito boa jornada de promoção do Enduro. Com efeito, um paddock de fazer inveja, um parque fechado colocado em local muito visível, bonito e muito bem recheado, e a complementar um percurso de uma beleza natural fora do normal marcaram esta segunda jornada do nacional. Em relação às especiais CT e ET, embora um pouco curtas, surtiram em especiais de belo efeito, sendo a EX sem dúvida o “ex-libris” da prova. Toda ela 100% natural, um pouco branda mas algo técnica, proporcionou lindas imagens e diferentes cronos.

Foi uma muito boa jornada de Enduro! Apesar de todos os problemas que surgiram nos 15 dias antes da prova, esta acabou por ser do agrado da generalidade dos pilotos, ficando apenas um pouco aquém de dureza para os Elites e Opens. Um total de 189 pilotos à

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partida e um total de 165 à chegada.

Para Paddock e Parque Fechado foi utilizado o já conhecido parque da cidade, que apresentava condições de fazer inveja a provas internacionais…óptimas condições logísticas, como luz, electricidade, água, WC, totalmente alcatroado e com uma visibilidade muito grande. As verificações documentais e todo o secretariado da prova foram efectuados numa estrutura adjacente ao paddock, enquanto que para as técnicas foram montadas umas estruturas amovíveis que serviriam depois como CH durante a prova.

A terceira prova foi o regresso á Lousã. Terra de muitas tradições enduristicas (já na sua 19ª edição), veio a bater um record de participações… Com efeito, um parque fechado bem colocado e muito bem recheado, um percurso de muita beleza natural e um paddock bem escalonado marcaram esta terceira prova de 2014. Em relação às especiais, a CT e ET apresentavam um nível muito elevado de grande recorte técnico e belo efeito, sendo a EX constituída por troncos, pedras e travessas de caminho de ferro, resultando na minha opinião na especial com menos efeito só por não ser natural, mas acabando por proporcionar lindas imagens e diferentes cronos.

Foi um excelente regresso e uma muito boa jornada de Enduro! A generalidade dos pilotos saíram da Lousã agradados, ficando apenas um pouco aquém de dureza para os Elites e Opens. Um total de 231 pilotos à partida e um total de 199 à chegada.

Para Paddock e Parque Fechado foi utilizado o bonito Hotel palácio da Lousã, apresentando boas condições para os participantes, pese embora tenha faltado estruturas essenciais para um paddock do nacional como luz e água. As verificações documentais e todo o secretariado da prova foram efectuados numa estrutura adjacente ao Hotel, enquanto para as técnicas foram montadas tendas amovíveis.

A 4ª jornada foi para terras da Beira Baixa, onde a Escuderia de Castelo Branco organizou o 2º Enduro Alegro de Castelo Branco. Bem mais difícil que o ano de estreia, o percurso era composto por 43 km que alternava entre os vales de pedra e os característicos estradões da região.

Em relação às especiais, todas elas eram nos mesmos locais que no ano anterior, sendo a CT uma boa especial apenas pecando pela sua curta extensão, a ET era bem mais “aberta” que no ano anterior e a EX a continuar a ser o Ex-libris da prova e com “pano para mangas” para uma nova utilização. Um total de 187 pilotos à partida e um total de 161 á chegada. O Paddock e Parque Fechado também eles aproveitavam e utilizavam as mesmas instalações do ano passado - Centro Comercial Alegro, apresentando ambos excelentes condições (alcatroados e com luz) e facultando todos os serviços existentes num espaço destas características (restauração, WC, serviços vários). As verificações administrativas foram efectuadas dentro do centro comercial e as técnicas no estacionamento junto ao parque fechado.

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Clube a denotar um traquejo enorme na organização de eventos desportivos, no entanto houve situações que deveriam ter sido relatadas e que passaram em “branco” no decorrer desta prova. Para finalizar destacamos a estrutura de segurança montada neste evento, mais uma vez digna de uma prova com cariz internacional e que só os clubes com estruturas quase profissionalizadas conseguem.

Depois da Beira Interior rumámos a Trás-os-Montes, onde os USPRIGOZUS efectuaram a sua estreia no Campeonato Nacional de Enduro com o 1º Enduro Rota do Folar. De facto, após tanta perseverança e trabalho, os responsáveis deste clube montaram uma prova digna e com parâmetros acima da média, principalmente considerando que foi a primeira organização. A comitiva foi recebida logo no sábado com um óptimo porco no espeto, estando reservado para domingo um percurso bastante selectivo e com especiais de nível superior.

Em relação às especiais, todas elas eram de um nível muito elevado e de referência, tendo a CT aproveitado a pista de MX da região, a ET era uma especial aberta e larga situada num terreno bem dentro da localidade de Vilarandelo e a EX era toda ela numa zona de pedra característica da região, 100% natural e com três alternativas para as Classes iniciantes e duas para a Open.

Foi uma excelente jornada de Enduro!! Evidentemente que houve pequenas falhas derivadas da inexperiência do Clube, mas no final quase tudo funcionou muito bem, tanto especiais, alternativas, como tempos dos CH´s que estavam com muita qualidade e bem pensados. Os nossos Parabéns!!!

Um total de 108 pilotos à partida e um total de 91 á chegada.

O Paddock e Parque Fechado aproveitavam o parque da cidade e seus acessos, apresentando-se com as condições exigidas para uma prova do nacional. As verificações administrativas foram efectuadas junto ao paddock, e as técnicas nas imediações do jardim da cidade.

A penúltima prova foi o segundo retorno da época, e em boa hora os homens de Águeda resolveram voltar ao Campeonato Nacional com o Enduro de Águeda – Agitágueda 2014. Com efeito, uma boa jornada não só desportiva como de divulgação da modalidade foi brindada com uma afluência de 164 pilotos inseridos nas festas da cidade. A organização a cargo do 1001% Motor Club, preparou uma prova digna e com bons parâmetros, apresentando um percurso bastante selectivo de 48,5 km, que se desenrolava pelos difíceis montes e vales de Belazaima do Chão e do concelho de Águeda.

Em relação às especiais, todas elas eram de um nível elevado e perfazendo um bom tempo cronometrado por volta. A CT e ET eram feitas de raiz (uma no Gato Preto e outra na Z.I. do Casarão) aproveitando terrenos acidentados e planos respectivamente, tornando-se técnicas e longas. A EX estava situada á entrada da cidade, com obstáculos artificiais e com

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os desvios alternativos todos abertos para a livre escolha dos pilotos. Um total de 164 pilotos à partida e um total de 123 á chegada.

O Paddock e Parque Fechado aproveitavam o Jardim Cais das Laranjeiras e seus acessos, apresentando-se com as condições exigidas para uma prova do nacional (alcatroados, luz, água). As verificações administrativas foram efectuadas junto ao paddock no Turismo e as técnicas nas imediações do jardim.

O CNE acabou com uma jornada de 2 dias com a terceira reentrada da época – Alcanena através do Pedrinha Motor Clube após 11 anos de ausência. A verdade é que em boa hora os homens do Pedrinha se candidataram e noutra boa hora a comissão acolheu este desafio, sendo certo que quem não foi perdeu uma excelente corrida não só na parte desportiva como de divulgação da modalidade.

Este Enduro de Alcanena – Capital da Pele 2014 era composto por um percurso de 44km, que se desenrolava pelos difíceis trilhos de pedra desta região, onde marcaram presença 121 pilotos á partida e 95 á chegada.

Em relação às especiais, todas elas eram de elevado nível e dimensões generosas. A CT aproveitando grande parte da pista das barrocas, a ET estava delineada num olival plano outrora já utilizado e a EX estava situada no cerne do Paddock, com obstáculos artificiais e com alguns desvios alternativos abertos para a livre escolha dos pilotos. Foi uma excelente jornada de Enduro!! De destacar o contingente de segurança montado no percurso e paddock, além do excelente jantar que proporcionou momentos de confraternização de toda a comitiva Endurística.

O Paddock, Parque Fechado e verificações aproveitavam o pavilhão multiusos de Alcanena e seus acessos, apresentando-se com todas as condições exigidas para uma prova do nacional (alcatroados, luz, água).

Em relação a resultados, a nível internacional destaca-se os lugares dos nossos pilotos Mundialistas Luís Correia e Diogo Ventura, o primeiro 6º da Classificação Mundial da Classe E3 e o segundo 5º da Classificação Mundial da Classe Júnior. Os meus parabéns aos dois pilotos pela dignidade e profissionalismo demonstrado.

A nível Nacional, Joaquim Rodrigues venceu a Classe Elite I, Gonçalo Reis a Elite II e Absoluto, Jorge Leite a Open I e Filipe Sampaio a Open II. Nos Troféus Nacionais, os Verdes I foram ganhos por João Lourenço, Verdes II por Gonçalo Gomes, Veteranos por António Oliveira, Super Veteranos por João Saraiva, Senhoras por Rita Vieira e Enduro Cup por João Amado. Mais uma vez os nossos parabéns pela excelente época!!

Foi na nossa opinião um Campeonato de elevada qualidade, muito bem disputado e com organizações de nível superior. A comissão encontra-se neste momento a trabalhar no campeonato de 2015, onde as maiores atenções serão viradas para os pontos já supra mencionados.

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Resta-me agradecer aos patrocinadores que nos acompanharam durante mais uma época nas empresas REDBULL; IRMÂOS SOUSA LDA/CLINICA SAÚDE; POLISPORT; AJP–MOTOS; RM-GRAPHICS; DRENALINE; KENNY; CROSSPRO; MIDLAND; ENI LUBRIFICANTES. MUITO OBRIGADO !!!

VIVA O ENDURO!!!

Quadcross

Terminada a época de 2014 a comissão tem a salientar o objectivo cumprido das 6 provas inicialmente anunciadas realizou 5 , apenas a Organização de Fernandinho não conseguiu o realizar a sua prova, devido a problemas internos organizacionais.

Em termos desportivos tudo correu dentro da normalidade não foram efectuados controlos de cilindrada nem controlo anti doping.

No que diz respeito as organizações todas estiveram a altura sendo o bom padrão de qualidade organizativa mantido pela Pentacontrol, apenas a salientar a anulação da segunda manga em Vieira do Minho devido a falta de segurança em pista provocada pela falta de visibilidade derivado ao excesso de pó, Valpaços teve algumas dificuldades com o mau tempo que se fez sentir, obrigando a organização a reconstruir um pouco da pista e limitando-a em outro ponto, a lama foi uma constante mas tudo correu bem.

Os pilotos estiveram a altura do esperado com forte motivação e organização, apenas a lamentar mais uma vez a fraca adesão, mesmo depois de realizadas as alterações solicitados pelos pilotos o número de participante em relação ao ano anterior não tenha aumentado. A recém criada divisão de classes para os iniciados apenas trouxe um novo piloto, mantendo-se assim com muito pouca adesão

Número de presenças por prova.

Localidade QX Elite QX Iniciados

Trofa 8 3

Vieira do Minho 6 1

Baião 6 3

Soalhães 6 1

Valpaços 4 0

Fernandinho Anulada Anulada Número de presenças por prova separadas por classes:

Localidade QX-2 QX-1 Mini QX Mini QX Pro

Trofa 5 3 1 2

Vieira do Minho 4 2 0 2

Baião 4 2 1 2

Soalhães 4 2 0 1

Valpaços 2 2 0 0

Fernandinho Anulada Anulada Anulada Anulada

Após análise dos números o Campeonato teve uma média de 7 pilotos, dando uma media de participação geral no campeonato muito fraca.

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COMISSÃO DE MOTOCROSS E SUPERCROSS Motocross

O Campeonato Nacional de Motocross desenrolou-se em 2014 segundo os mesmos moldes dos anos anteriores com as corridas compostas por três mangas: MX1, MX2 e Elite.

Em termos gerais as cinco provas do Nacional de Motocross decorreram com elevados padrões de qualidade em termos organizativos sendo de salientar a subida de presenças nas provas do Nacional e também dos diversos regionais.

É de saudar o regresso do Radical Clube Ponde de Sôr ao Campeonato Nacional um circuito que geralmente é do agrado de todos os pilotos em termos de traçado e em termos organizativos.

Nota ainda para a inclusão de Vieira do Minho no Calendário Nacional numa organização conjunta entre o Município local e a Penta-Control.

Todas as organizações estão de parabéns no que toca ao seu desempenho havendo sempre alguns pontos a melhorar e que serão expostos em documento anexo.

Nota para o dinamismo das Classes Infantis com um número muito elevado de participantes em todas as provas pontuáveis para os Infantis A e B.

De uma forma geral todas as organizações cumpriram de forma empenhada com o caderno de encargos sendo no entanto de salientar que em Vieira do Minho os horários não foram cumpridos devido à chegada tardia ora dos meios de socorro ora dos médicos de prova situação que terá de ser evitada a todo o custo.

Todavia o espectáculo foi garantido ao longo de todas as provas com uma muito interessante disputa pelo lugar mais alto do pódio na Classe Elite e que só foi encontrado nesta última prova.

Supercross

No que toca à organização do Campeonato Nacional de Supercross este ano foi um ano algo conturbado em termos organizativos. Oliveira de Santa Maria e Quintiães anularam as suas provas num calendário com cinco etapas sendo que a Poutena organizou duas corridas para podermos ter, no mínimo, quatro provas pontuáveis.

A enorme adesão do público em todas as provas de Supercross demonstra o elevado esforço das organizações em promoverem os seus eventos com natural destaque para Poutena e Parceiros que voltou a mostrar um elevado nível organizativo.

Em termos desportivos, este foi, igualmente, um bom Campeonato com disputas muito interessantes em todas as classes e em que a questão dos títulos só ficou resolvida na última prova.

Aposta reforçada nos Infantis A e B que animaram as pistas de Supercross depois de um bem disputado Campeonato que trouxe os jovens pilotos até aos circuitos de SX.

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mesmos para efeitos de Televisão com as imagens a serem cedidas para inúmeros canais de televisão Bola TV, Sport TV, RTP 2, RTP Internacional, RTP África e Fuel TV com os naturais benefícios para pilotos, equipas, organizações e também para a FMP. Foi também criada uma página de Facebook da Comissão de Motocross com o intuito de divulgar as provas, patrocinadores fornecer informação aos pilotos e também para dar o natural contributo da FMP na divulgação do motocross e supercross

No final destes três anos podemos dizer que a aposta numa comunicação agressiva está ganha com os clips relativos às provas dos Campeonatos de Motocross e Supercross a ultrapassarem as 10 milhões de visualizações.

Em termos promocionais a FMP continuou a apoiar as organizações com uma verba destinada ao pagamento de equipamentos de som, publicidade em diversos suportes, speaker e pit girls.

Para finalizar uma palavra para os Campeonatos Regionais de Motocross.

A Norte a Penta Control teve um ano muito positivo em termos de provas e pilotos assegurando a realização de 6 provas com sendo que três delas voltaram a contar para o Campeonato Nacional de Iniciados e nesse caso a Comissão agradece o elevado empenho do promotor Norte em levar a cabo as provas para os pilotos iniciados.

Infelizmente a primeira prova realizada em Vieira do Minho, e que serviria de teste para a prova do Nacional, não correu da melhor forma com a organização a ser obrigada a anular as segundas mangas devido ao pó que se fez sentir.

O Regional Centro Sul, teve um ano atípico tendo organizado apenas duas provas: Frade de Cima e Vila Nova de Anços (Arenacross) o que segundo o promotor se deve a múltiplos factores prometendo o mesmo mais trabalho para 2015 numa aposta no Campeonato Masters de Motocross e Arenacross de Portugal.

Nos Açores o Motocross continua a ganhar dinamismo, principalmente na Ilha de São Miguel, onde os jovens pilotos infantis voltaram em força às provas disputadas na ilha fruto de um bom trabalho do Rosinhas Volley Clube. Os Açores irão disputar a 7ª e última etapa somente em Novembro.

Em 2014 o Campeonato Regional Sintra MX juntou-se à FMP tendo organizado seis etapas com uma presença significativa de pilotos. A Comissão trabalhou de forma muito estreita com o promotor para garantir os padrões em termos organizativos sendo que o ano terminou com uma relação muito sólida entre ambos. Os participantes aplaudiram também o elevado empenho do Sintra MX na realização do seu Campeonato.

Positiva foi também a experiência com a Multimoto no apoio ao Troféu Kawasaki que decorreu conjuntamente com as 5 provas do Nacional de Motocross, duas etapas de Supercross e que finalizou com uma prova dedicada em exclusivo aos pilotos Kawasaki e que foi disputada na Lustosa.

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Escola de Motocross

Em 2014 foi feito um forte investimento na Escola de Motocross que este ano realizou seis estágios dedicados aos pilotos Infantis, Iniciados e para pilotos Amadores. Todos estes estágios foram monitorizados pelo nosso formador Luís Ferreira e pelo preparador físico Rui Sousa da RS TRaining.

Em termos internacionais Afonso Gaidão e Sandro Peixe foram apoiados pela Escola de Motocross nas suas respectivas internacionalizações. Gaidão no Campeonato Holandês, Belga e Polaco de Mini MX e que resultou num titulo neste último. Sandro Peixe falhou os objectivos proposto tendo participado em apenas quatro provas das sete calendarizadas. A FMP organizou em conjunto com Fernão Joanes uma etapa pontuável para a Zona Sudoeste do Campeonato da Europa nas classes de 65cc e 85cc onde participaram 26 pilotos no total das duas classes. A ACRD de Fernão Joanes excedeu-se em termos organizativos recebendo os mais rasgados elogios por parte do Delegado da FIM Europa bem como por parte dos delegados Regionais presentes no local. Fernão Joanes foi considerada a melhor prova deste Campeonato em 2014.

SELECÇÃO NACIONAL

Em termos de selecção desta vez a equipa nacional esteve em Kegums na Letónia onde terminámos na 13ª posição tendo o 11º lugar ficado a apenas 7 pontos de distância. Mais uma vez Rui Gonçalves foi o melhor piloto em pista terminando em 6º da Classe MXGP. Hugo Basaúla esteve num bom plano na classe Open enquanto que Paulo Alberto sofreu algumas quedas que ditaram um resultado menos bom.

Tabela de Presenças Campeonato Nacional Motocross Freixo Espada à

Cinta

Marinha das Ondas

Ponte de Sôr Moçarria Vieira do Minho MX1 25 23 25 27 24 MX2 30 32 27 33 22 Iniciados 15 15 16 16 12 Infantis 16 - 20 24 - Total 86 69 88 100 58

Tabela de Presenças Campeonato Nacional de Supecross

Poutena I Fafe Poutena II Leiria

SX1 21 18 12 14

SX2 17 13 12 13

Infantis 13 11 9 10

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Tabela de Presenças Campeonato Regional Norte Penta Control

Coronado Vieira do Minho Baião Vagos Soalhães Valpaços

MX Pro 1 1 1 - 1 -

MX Elite 20 18 17 17 16 11

Promoção 27 22 22 24 20 16

Iniciados - - - 14 12 9

Total 48 41 40 55 49 36

Tabela de Presenças Campeonato Regional Sintra

TT Arena La Vacada Lapa I Jerumelo Ponte do Rol Lapa II

80/85 13 10 - 15 15 9 MX Open 66 66 56 53 39 53 Pit Bikes 14 - 8 - - - Vintage - - 10 - 11 15 50 Clássicas 15 10 11 14 10 14 50 Livres - - - - Infantis - 15 18 18 12 18 Total 108 101 93 100 87 103 Tabela de Presenças Campeonato Regional Centro-Sul Rómoto

Frade de Cima Vila N. Anços

MX 1 8 10 MX 2 12 2 Novatos 15 12 Infantis 16 13 Cadetes 10 2 Pit Bikes 10 12 Total 61 50

COMISSÃO DE TODO TERRENO

A época de 2014 foi caracterizada pelo bom desenrolar do Campeonato onde tivemos uma vez mais a discussão do Campeonato de Motos na última prova.

Fizemos alguns ajustamentos no Regulamento que vieram trazer mais segurança para os pilotos e benefícios para as organizações. Falamos da introdução e obrigatoriedade das organizações colocarem o sistema GPS para os piloto o que veio, sem dúvida, trazer, uma mais valia a este Campeonato. Com este sistema as organizações tiveram que se reestruturar, criando um centro de controlo, onde se encontrava todo o staff que controla e comanda as operações no terreno, nomeadamente o director de prova, cronometragem, responsável das autoridades e equipa médica. Foi unânime o reconhecimento e benefícios que este sistema veio trazer para as organizações

Por outro lado, as alterações ao regulamento vieram também trazer benefícios para ambas as partes, nomeadamente a introdução de corredores de assistência separados,

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seguramente mais um aspecto importante ao nível de segurança.

De referir o excelente momento da classe UTV / Buggy, que tem sem dúvida trazido uma mais valia ao nosso Campeonato e que esperamos que continue a crescer.

Os nossos agradecimentos às organizações, equipas e pilotos que deram sem dúvida uma excelente imagem do nosso competitivo Campeonato.

Resta desejar um excelente 2015.

COMISSÃO DE TRIAL

Campeonato Nacional de Trial

Terminou mais uma edição do Campeonato Nacional de Trial, e respectivos Troféus, com Diogo Vieira a encabeçar a classificação final do mesmo. A tarefa foi relativamente fácil pois embora Javier Piñeiro nunca lhe tenha dado tréguas, também nunca lhe conseguiu roubar qualquer vitória e as vitórias foram sempre disputadas; também o lugar mais baixo do pódio foi bastante disputado e só na penúltima prova Filipe Paiva respirou de alívio, impondo-se ao estreante na classe Miguel Rodrigues, que com uma moto nitidamente inferior aos seus adversários conseguiu boas exibições.

O Troféu de Consagrados foi este ano dominado pela multifacetada Rita Vieira que se impôs claramente a Leonardo Coimbra, seguindo-se Rúben Carvalho, João Barbosa e Luis Carvalho (este último muito pouco assíduo ao longo do campeonato).

Na Promoção Henrique Raposo impôs-se facilmente a Manuel Teixeira, uma estreia auspiciosa deste jovem (mesmo só começando o campeonato na segunda prova e desistindo noutra) e a Sofia Porfírio; Bernardo Lopes foi muito inconstante, o que o impediu de ir mais longe que o quarto lugar, na frente do regressado João Almeida Garrett, que não fazendo a totalidade das provas se viu impossibilitado de poder lutar por uma melhor posição.

Leonor Moreira foi, ao longo do ano uma solitária participante na Classe de Iniciados, enquanto que entre os Infantis o estreante Dinis Sá se impôs a Martim Garcia e a Madalena Moreira. De realçar que nestas duas classes de iniciação todos os pilotos utilizam motos elétricas, num projeto de três anos que a FMP está a levar a cabo com o apoio da FIM. O Campeonato teve 7 provas e foram 18 os pilotos que tiraram Licença Desportiva, tendo a média de pilotos por prova sido de 16 pilotos por prova, com um máximo de 17 e um mínimo de 14.

O Trial nacional voltou a estar presente no Trial das Nações, este ano disputado em Sant Julia de Lória, Andorra, onde entre 22 países participantes a Seleção composta por Diogo Vieira, Filipe Paiva e Miguel Rodrigues entrou desfalcada pois, ao contrário da maioria das outras seleções, não levavam o quarto piloto (pelo que todos os resultados contavam), mesmo assim os nossos pilotos tiveram um comportamento meritório tendo terminado na

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14ª posição.

Campeonato Nacional de Trial Indoor

O Campeonato Nacional de Trial Indoor viu Diogo Viera revalidar um título que já tinha sido seu em 2011 e 2013. O piloto venceu todas as provas mas Javier Piñeiro manteve-o sempre sob pressão, secundando-o em todas as provas e mantendo sempre a disputa até à última zona; Miguel Rodrigues conseguiu o derradeiro lugar do pódio. Nas restantes posições terminaram Filipe Paiva, Rita Vieira (que fez a sua estreia no Trial Indoor) e o espanhol Mauro Hermelo que correu como convidado numa das provas.

Escola de Trial

A Escola de Trial continuou, em 2014, a desenvolver a divulgação da modalidade através do apoio a jovens pilotos. Esta temporada foram 9 os alunos da Escola, estreando-se Miguel Rodrigues na Classe de Elite e Rúben Carvalho na de Consagrados; Sofia Porfírio, Henrique Raposo e Bernardo Lopes mantiveram-se na Classe de Promoção, para onde entrou Manuel Teixeira; para a Classe de Iniciados entrou Leonor Moreira e para a de Infantis Madalena Moreira e Dinis Sá que se juntaram a Martim Garcia; de notar que nestas duas Classes os pilotos utilizam motos eléctricas.

Fazendo, agora, uma análise individual ao “aproveitamento” de todos estes alunos poder-se-à dizer que:

* Miguel Rodrigues continuou a mostrar uma franca evolução entre os pilotos da Classe Elite tendo-se estreado internacionalmente integrando a seleção que competiu no Trial das Nações e continuará a integrar a Escola de Trial.

* Rúben Carvalho estreou-se entre os Consagrados tendo subido ao pódio algumas vezes e continuou a mostrar uma boa evolução e irá continuar nesta Classe no próximo ano.

* Henrique Raposo, continuou seguro de si e com uma boa técnica; continuou a mostrar uma boa evolução e irá subir para a Classe de Consagrados.

* Manuel Teixeira teve uma estreia muito auspiciosa, tendo subido várias vezes ao pódio no seu ano de estreia no trial; no próximo ano irá subir à Classe de Consagrados.

* Sofia Porfírio manteve uma evolução positiva e continuará na Classe de Promoção no próximo ano.

* Bernardo Lopes após um primeiro ano com “altos e baixos” não demonstrou neste segundo ano a evolução esperada, pelo que não continuará a integrar a escola. * Martim Garcia continuou a mostrar evolução embora a sua tenra idade não permita

uma evolução tão grande como a dos seus “colegas de carteira”; em 2015 continuará na Classe de Infantis.

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* Madalena Moreira foi evoluindo ao longo do ano e continuará na Classe de Infantis. * Dinis Sá teve uma evolução bastante mais rápida que os seus

“colegas/adversários”, mostrando um à vontade enorme no controle da sua moto; irá manter-se entre os Infantis por mais um ano pois o seu tamanho ainda não permite que conduza motos maiores.

* Leonor Moreira foi evoluindo ao longo do ano e continuará na Classe de Iniciados. Ao longo do ano estes “alunos” continuaram a ter treinos na maior parte dos fins-de-semana em que não havia provas, de modo a possibilitar a aquisição de automatismos aos comandos da moto e a, pouco a pouco, aumentar a dificuldade dos obstáculos.

Para o próximo ano teremos um novo responsável pela Escola – Filipe Paiva, piloto há bastantes anos, por várias vezes na selecção nacional e grande entusiasta de trial – que irá orientar e gerir todos estes pilotos e que pensa, para no próximo ano, fazer uma captação de dois jovens para integrarem a Escola nas Classe de Promoção, de um ou dois para a de Iniciados e um para a de Infantis; nestas duas últimas Classes iremos tentar manter uma maioria de pilotos utilizando motos eléctricas e tentaremos aumentar o número de raparigas a praticar trial.

COMISSÃO DE VELOCIDADE

A Comissão de Velocidade em conjunto com os clubes organizadores, organizaram em 2014 oitos provas do Campeonato Nacional de Velocidade (CNV).

As provas foram realizadas no Circuito Vasco Sameiro – Clube Automóvel do Minho, no Circuito do Estoril - Motor Clube do Estoril - e no Autódromo Internacional de Portimão - AIA Motor Clube.

As classes que constituíram o CNV foram as seguintes:

• Campeonato Nacional SuperBikes

• Campeonato Nacional SuperStock 600

• Campeonato Nacional 85Pro / Moto 4

• Campeonato Nacional 125Gp / Moto 3

• Campeonato Nacional FUCHS SILKOLENE -Clássicas

Como Classe de suporte ao CNV disputou-se o Troféu Século XX – Taça Luis Carreira.

Das oito provas a contar para o CNV duas foram realizadas do Autódromo Internacional de Portimão - AIA Motor Clube, sendo uma em conjunto com o Campeonato do Mundo de Superbike, onde as classes Superbike e SuperStock 600 nacionais estiveram presentes como corrida de suporte e outra em conjunto com o FIM-CEV onde as classes SuperStock 600 e 85Pro / Moto 4 e 125Gp / Moto 3 foram corridas de suporte.

Todas as provas tiveram uma excelente organização demonstrando mais uma vez a total dedicação e profissionalismo de todos os elementos dos clubes organizadores.

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No campo desportivo tivemos um crescimento de 8% em números de participantes em comparação com 2013.

No Campeonato Nacional de Superbike André Pires foi o vencedor tornando se Bicampeão Nacional de Superbike, Tiago Magalhães o Campeão em titulo foi o Vice – Campeão, ficando o 3º lugar do Campeonato para Mário Alves.

No Campeonato Nacional SuperStock 600 apenas 1 ponto separam o Campeão e Vice-Campeão. O Campeonato foi ganho por Tiago Cleto, Romeo Leite ficou em 2ºlugar sendo o último lugar do pódio ocupado por Sérgio Batista.

Destaque neste classe para os regressos á competição de Ivo Lopes e Sérgio Batista.

No Campeonato 85 Pro / Moto4 Carlos Gonzalo foi o vencedor do Campeonato, tendo Bruna Lopes obtido o 2º lugar e Tomás Alonso o 3º lugar.

No Campeonato 125 GP / Moto3 Pedro Nuno foi o Campeão, Angel Outorelo foi o Vice-campeão e Paulo Leite obteve o 3º lugar do Campeonato.

O Troféu Século XX – Taça Luis Carreira foi conquistado por Diamantino Santos, que venceu também a classe LC1, em segundo lugar geral do Trofeu ficou Francisco Esturrado que venceu também a classe LC3 e o ultimo lugar do pódio foi conseguido por João Vieira. O vencedor da Classe LC2 foi António Mourato.

O Campeonato Nacional FUCHS SILKOLENE de Clássicas teve como seu Campeão Hermano Sobral que também venceu na sua classe C3, Francisco Monteiro foi o Vice-campeão, vencedor também da sua Classe C2 e em terceiro do Campeonato José Paulo Barbosa. A Classe C1 teve como vencedora Cláudia Saraiva.

Destaque para a prova designada Estoril 3 onde também participou a Copa de Espanha de Velocidade. Esta prova foi designada como Copa Ibérica de Velocidade. Os pilotos portugueses estiveram em destaque, as corridas foram disputadas em conjunto com as classes correspondentes excepto o Troféu Século XX – Taça Luis Carreira.

Alberto Pires foi o vencedor à geral nas Motos Clássicas, Pedro Nuno obteve o 2º Lugar na Corrida de Pré Moto 3.

Ivo Lopes foi o melhor Português nas 600cc com o 5º lugar, Carlos Gonzalo obteve 8º lugar na 85 Pro / Moto 4. Nas Classes de 1000cc foram disputadas duas corridas sendo que na primeira José Diera, piloto galego que disputa o nosso Campeonato de Superbike, foi o melhor classificado em 5ºlugar e na segunda corrida o melhor piloto português foi Tiago Magalhães que obteve o 2ºlugar.

COMISSÃO DE MOTOTURISMO

Em 2014 a Comissão de Mototurismo teve um calendário de eventos que dinamizou por todo o país a pratica do mototurismo promovendo ao mesmo tempo o nosso riquíssimo património paisagístico, histórico e cultural.

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No Calendário de Concentrações confirmaram-se as organizações que têm vindo ao longo dos anos a revelar-se como as mais capazes de atingirem os objectivos de promoção do mototurismo, portanto, aquelas onde encontramos todos os anos uma boa adesão de motociclistas; refira-se que esta capacidade de mobilização das organizações reflecte-se também na aderência á ‘festa’ de muita população local. O Calendário começou em Fevereiro com a ‘Concentração dos Eskimós’ na Serra da Estrela e organizada pelo Moto Clube de Vila do Conde e terminou em Novembro com a ‘Concentração de S. Martinho’, em Penafiel e levada a cabo pelo Moto Clube Vale do Sousa; a Concentração Internacional de Faro em Julho e a Concentração de Gois em Agosto, confirmaram-se como as duas maiores organizações reunindo uma vez mais muitos milhares de participantes.

O Troféu de Moto-Ralis animou seis regiões do país com outras tantas organizações a esmerarem-se na tarefa de levar os participantes a conhecerem o Portugal mais profundo, aquele fora das normais rotas turísticas e que este ‘Troféu’ tem vindo a revelar ao longo dos anos.

O ‘Dia Nacional do Motociclista’ e o ‘Portugal de Lés-a-Lés’, as duas organizações da Federação e organizadas pela Comissão de Mototurismo, confirmaram uma vez mais o sucesso de anos anteriores tendo em 2014 as celebrações oficias do nosso dia decorrido na cidade de Viana do Castelo, tendo contado com os apoios locais do Moto Clube Foz do Lima, da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da Confraria de Nossa Senhora da Agonia e da GNR. Como habitualmente, as celebrações reuniram milhares de motociclistas vindos de todo o país e também da vizinha Galiza dada a proximidade da fronteira.

O ‘16º Portugal de Lés-a-Lés’ em 2014 levou uma enorme caravana de 1300 motos a percorrer o país desta vez junto à costa, desde Lagoa a Vila Nova de Gaia com paragem em Setúbal, Peniche e Figueira da Foz. O ‘Portugal de Lés-a-Lés’ é um evento que já ‘ganhou vida própria’ e que conta cada vez mais com a adesão de motociclistas vindos de outros países, entre eles alguns portugueses a fazerem a sua vida lá por fora e que se deslocam até cá propositadamente para participarem no ‘Lés-a-Lés’; da vizinha Espanha tivemos uma vez mais muitos participantes e a tendência tem sido crescente todos os anos. Tivemos este ano um ‘ensaio’ em termos de refeições criando alguns ‘oásis’ das empresas patrocinadoras onde os participantes ao longo das etapas iam ‘petiscando’; a ideia é já em 2015 não haver serviço de almoço a meio das etapas, visto quebrar muito o ritmo destas, sendo substituído precisamente por serviços de refeições ligeiras proporcionadas em mais ‘oásis’ das marcas patrocinadoras do Lés-a-Lés.

Referências

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