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Relatório de Alocação

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Academic year: 2021

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(1)

Maio de 2018

Relatório de

Alocação

(2)

6,50

%

a.a.

a.m.

SELIC

0,37

%

POUPANÇA

IPCA

Acumulado 12 meses

PANORAMA

RELATÓRIO DE ALOCAÇÃO

/

Visão Geral

6,39

%

CDI

a.a.

2,80

%

Fontes: B3, Bloomberg e Banco Central. Analistas (CNPI): Celson Plácido, Marcos Saravalle, Bruna Pezzin e Gustavo Cruz. As taxas acima são indicativas do dia 02.05.2018 e estão sujeitas à alterações devido a condições de mercado.

Visão XP Conservador Moderado Agressivo

RF Pós-Fixado 85% 37.50% 5% RF Pré-Fixado 0.00% 0.00% 0.00% RF Inflação 15.00% 12.50% 17.50% Multimercados 0.00% 42.50% 55% Renda Variável 0.00% 7.50% 22.50%

Estratégia

de alocação

atual

Aumento na classe no mês Diminuição na classe no mês

Não houve alteração

86.115,5

pts

IBOVESPA

Ref. 30/04/2018

R$

3,52

DÓLAR

Ref. 04/05/2018

(3)

O mês de abril ficou marcado pela desvalorização do real, alta nas commodities e pela piora nos indicadores de atividade local. Já no mercado internacional as tensões geopolíticas foram amenizadas, mas ainda com um ambiente de maiores oscilações com as expectativas de juros mais altos nos EUA. O índice S&P 500 fechou em alta de 0,27%, porém segue no campo negativo no ano. Já o Ibovespa mostrou uma boa resiliência e fechou o mês em 0,88%, acumulando 12,71% de retorno no mesmo período.

O cenário internacional variou novamente com as especulações de juros mais altos nos EUA. Os dados de ati-vidades seguem robustos e a inflação se mostra muito próxima do alvo de 2%, segundo os dados divulgados no final do mês. O mercado aguarda as novas projeções que serão divulgadas em junho para ter uma certeza maior sobre os próximos passos do atual banco central americano.

Para o cenário local, os preços dos ativos oscilaram de maneira mais consistente, com exceção ao câmbio. O dólar valorizou 5,71% no mês e parte dessa valorização ocorreu devido à abertura na taxa de ativos americanos e ao fluxo de zeragem por parte dos locais, que mantinham posições otimistas no início do mês e acabaram reduzindo ou zerando tais operações e se juntaram aos investidores estrangeiros que já mantinham uma es-tratégia mais pessimista.

O atraso no cronograma das eleições em relação aos anos anteriores juntamente com as incertezas das alian-ças políticas e oficialização dos candidatos nos fez refletir sobre os próximos passos para carteira daqui para frente. Até outubro imaginamos uma volatilidade maior para os ativos locais e após uma análise do portfólio optamos por fazer uma pequena redução de dois pontos positivos para um ponto positivo na classe de multi-mercados. O viés fica neutro para o cenário até que ele fique mais claro no âmbito político, já assumindo tam-bém uma tendência de maior volatilidade no cenário internacional daqui para frente.

Vale lembrar que seguimos com posições otimistas em renda variável e multimercados, em linha com o ce-nário de juros mais baixos. O cece-nário exige uma diversificação maior à risco, porém com um pouco mais de cautela na montagem de posições mais longas em renda fixa ou nas apostas que tenham mais volatilidade em cenários de eleição.

Ao longo do mês houve uma revisão nas projeções para crescimento do PIB brasileiro e uma atenção maior com o dólar daqui para frente. Pela ociosidade atual, fica cada vez mais claro um próximo corte de 0,25% na próxima reunião do COPOM, porém os próximos passos ainda exigirão a continuidade de mais dados econô-micos para garantir o encerramento do ciclo com mais um corte de juros.

Tivemos 4 meses de bons retornos no portfólio, mas não podemos deixar de considerar como será o segundo semestre e como o mercado irá se comportar até o final do ano. Ter aproveitado a valorização do início do ano foi importante para garantir bons resultados na carteira, o que nos resta então é acompanhar e analisar sempre a melhor composição para a carteira de investimentos.

Cenário Macro mensal

PANORAMA

(4)

Destaques

O mercado seguiu com as apostas de mais um corte de 0,25% para a próxima reunião do Copom em maio, mas segue acompanhando de perto as oscilações maiores nas curvas futuras. Essas oscilações impactaram os ativos prefixados que pela primeira vez no ano tiveram um desempenho abaixo do CDI (0,52% em maio). Além disso, o índice IMA-B teve um desempenho de -0,14% no mesmo período.

Perspectiva

Seguimos confiantes que o Banco Central corte a Selic no próximo encontro do Copom com possibilidades de mais um corte na reunião seguinte dependendo dos dados econômicos a serem divulgados. Para os papéis mais longos, reduzir para prazos de vencimentos mais curtos parece ser uma estratégia tática importante para o cenário eleitoral e de maior volatilidade nos mercados internacionais.

Com o cenário ainda construtivo de juros mais baixos, destacamos as oportunidades em credito privado via papéis com isenção tributária para pessoa física em debêntures incentivadas, CRIs e CRAs. A remuneração destes papeis muitas vezes oferecem rendimentos superiores aos dos títulos públicos e contam com a análise do time de credito XP. Além disso, ratificamos o aumento da liquidez dos papéis e o momento atrativo para as empresas se financiarem via operações de mercado de capitais.

Renda Fixa

CLASSES DE ATIVOS

(5)

Multimercados

Destaques

Os multimercados tiveram um desempenho de 0,58% via o índice IHFA contra um CDI de 0,52% no mesmo período. O mercado local gerou resultados distintos na carteira, com a parte de juros e câmbio oscilando de forma negativa e a parcela de renda variável sendo promotora no mês anterior, seja via posições direcionais ou via posições de valor relativo. Na parcela internacional, vimos muitos fundos com bons resultados via posições em economias emergentes e Europa principalmente, uma vez que a maioria já possui posições bem reduzidas ou não tão direcionais em bolsa americana.

Perspectiva

O cenário mais incerto em relação as eleições exigem uma posição mais cautelosa em ativos de risco daqui para frente. Nesse caso, quando olhamos 2014 como exemplo, fica nítido que a dificuldade de enxergar uma tendência impactou negativamente essa mesma classe de ativo. Sendo assim, optamos por reduzir de dois para um único ponto mais otimista apenas, aproveitando para exercer parte dos resultados e reduzir as posi-ções de risco do portfólio.

Internacional

Destaques

Junto com as tensões geopolíticas, a alta nos preços de títulos americanos chamou a atenção no mês. En-quanto zona do euro e Japão tiveram um desempenho negativo no primeiro trimestre, os Estados Unidos já mostraram os efeitos da reforma tributária com um PIB acima do esperado. Na parte boa da história do mês, vimos o primeiro encontro de líderes das Coreias tendo um desfecho extremamente positivo, e também o anúncio de que o secretário do tesouro americano deve ir até a China para resolver as tensões comerciais. Por outro lado, a troca de insultos entre Trump e líderes do Irã pressionou os preços de petróleo, vimos também a cutucada de Trump na Venezuela. Nenhum comportamento novo vindo do presidente americano.

Perspectiva

O cenário internacional segue com um panorama positivo. Bancos Centrais, como o europeu e o japonês, de-vem manter o quadro de liquidez internacional abundante por um período extenso. O que favorece o Brasil, e economias emergentes no geral, com dinheiro barato nos mercados. Desde uma empresa querendo se finan-ciar no exterior, até o apetite a ativos de mais risco por estrangeiros. Para maio, duas das principais tensões geopolíticas continuam a se desfazer, mas com figuras polêmicas ocupando cargos importantes, novas devem surgir.

CLASSES DE ATIVOS

(6)

Renda Variável

Destaques

O Ibovespa fechou o mês de abril com 0,88% de alta, a 86,115 pontos. Se olharmos o primeiro quadrimestre do ano, o rendimento acumulado do índice está em 12,7%, o que ainda configura a bolsa como uma das melhores alternativas de investimento no ano. O mês de abril foi volátil, marcado por eventos como i) prisão do ex-presi-dente Lula, ii) intensificação das discussões eleitorais, iii) no campo macroeconômico dados mais fracos que o esperado de atividade e emprego, apesar da inflação sob controle e iv) certo “apaziguamento” nas tensões geo-políticas internacionais. Além disso, tivemos a primeira leva de balanços do 1T18, que em geral não apresentou grandes desvios em relação às expectativas do mercado, mas que trouxe números sólidos e consistentes com a recuperação da atividade.

Perspectiva

Mantemos nosso viés construtivo para o ano, mas reconhecemos que a performance da bolsa tende a ficar cada vez mais correlacionada às pesquisas eleitorais e noticiário político no curto prazo. A perspectiva é que o fortalecimento de um candidato que leve à frente uma agenda reformista impacte positivamente a bolsa, sendo válido também o inverso.

Além do cenário político/eleitoral, esperamos que a temporada de balanços do 1T18 reforce a robustez dos fundamentos das empresas, que devem continuar reportando crescimento de receitas, ganhos com alavan-cagem operacional/financeira e queda na alavanalavan-cagem. Apesar de dados mais fracos que o esperado de ati-vidade e emprego, esperamos uma reversão da tendência em abril, e acreditamos que ainda seja precipitado revisar as estimativas para o ano.

CLASSES DE ATIVOS

(7)

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos ne-gócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos. O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 483/10 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agen-tes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como interme-diário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alte-ração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos finan-ceiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.

O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimen-tos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. Produtos de renda fixa emitidos por sociedades financeiras (LF, LCI, LCA, LC, CDB), bem como Títulos Públicos, são indicados para todos os perfis de investidores, do conservador ao agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos.

A operação envolvendo ativos de renda fixa se consubstancia na compra e venda de títulos de dívida que podem ser públicos (emitidos pelo governo) ou privados (emitidos por sociedades, financeiras ou não), prefixados (baseado em taxa fixa de rentabilidade) ou pós-fixados (baseado em indexadores, como índices de inflação, etc). Os riscos da operação envolvendo ativos de renda fixa normalmente estão na ca-pacidade do(s) emissor(es) em honrar o pagamento (risco de crédito); na impossibilidade de venda/resgate do título antes do vencimento, o que inclui a ausência de um mercado secundário ou mesmo a venda do ativo por preço inferior ao valor pago pelo investidor, considerando a taxa do produto (risco de liquidez); na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado); e nos riscos ineren-tes à estrutura da operação.  Títulos públicos, LF, FIDC, CRA, CRI e Debêntures não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (“FGC”). CDB, LC, LCI e LCA contam com a garantia do FGC, que garante a devolução do principal investido acrescido de juros referente aos rendimentos, até o momento em que ocorrer a intervenção pelo Banco Central do Brasil, na hipótese de incapacidade de pagamento da instituição financeira emissora do ativo, de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro. DPGE é garantido, pelo FGC, até o valor de R$ 20 milhões por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro.

Produtos de renda fixa crédito privado emitidos por sociedades não financeiras e que não contam com a garantia do FGC (Debêntures, CRI, CRA) são indicados para clientes com perfil de risco a partir do moderado, por configurarem riscos de crédito e liquidez maiores que emissões bancárias/financeiras. ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO.

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XP Investimentos CCTVM S/A

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