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Sofistas, Sócrates e Platão. Período antropológico V-IV ac

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Academic year: 2021

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(1)

Sofistas,

Sócrates e

Platão

Período antropológico

V-IV aC

(2)

Mudança de foco

Da PHYSIS ao ANTROPOS

Contexto: DEMOCRACIA

Uso PÚBLICO da palavra

Dominar o DISCURSO

(3)

“Quando eles precisavam

decidir, por exemplo, se

entrariam ou não em guerra

com uma outra comunidade,

sempre havia as considerações

de oradores a favor e também

contra a escolha

”.

(Roberto Carlos Gomes de Castro,

http://www5.usp.br/26157/livro-faz-paralelo-entre-sofismo-e-comunicacao-praticada-na-midia-atual/)

(4)

Sofistas: a verdade é

relativa

Mestres: PERSUASÃO

Vendiam seus ensinamentos

Para quem? Qual o objetivo?

TUDO É CONVENÇÃO

“Arte de manipular raciocínios”

(5)

Protágoras

de Abdera (480-410aC)

“O homem é a medida de

todas as coisas”.

(6)

Górgias

de Leontini (487-380aC)

“O bom orador é capaz de

convencer qualquer pessoa

sobre qualquer coisa”.

(7)

“É um sistema tão genial, que o

orador, na época, e o comunicador,

atualmente, promovem uma

violência psicológica com seu

espectador; usam um discurso

agradável para forçá-lo a fazer o

que eles querem, e a pessoa nem

percebe, e ainda por cima fica

feliz em seguir o discurso citado”.

(Roberto Carlos Gomes de Castro,

http://www5.usp.br/26157/livro-faz-paralelo-entre-sofismo-e-comunicacao-praticada-na-midia-atual/)

(8)

DISCURSO E VERDADE

(9)

Sócrates

(469-399aC)

Filho de um

escultor

e de uma

parteira

Diálogos

em praças públicas

Não vendia seus ensinamentos

(10)

Política

Verdade

Bem

Ética

(11)

“Só sei que nada sei”

Contra a arrogância

“Conhece-te a ti mesmo”

(12)

Ironia

(do grego, “interrogação”): interrogava

o oponente até admitir a ignorância.

Maiêutica

(do grego, “arte de trazer à luz”):

interlocutor vai construindo a resposta;

reconstrução das ideias.

(13)

Subversivo

Contrário a uma ordem estabelecida

Conversava com todos,

independente da condição

socioeconômica

Foi acusado de corromper os jovens

Não acreditar nos costumes de

Atenas

(14)

A Morte de Sócrates - Jacques-Louis David, 1787 Metropolitan Museum of Arts, New York

(15)

É possível saber o que é

o BEM e praticá-lo?

Nicholas Winton, o herói anônimo da Segunda Guerra

(16)

Exercício

Sócrates é tradicionalmente considerado um marco divisório da filosofia grega. Os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto “só sei que nada sei”, é a maiêutica que tem como objetivo:

I – “dar luz a ideias novas, buscando o conceito”. II – partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento.

III – encontrar as contradições das ideias para chegar ao conhecimento.

(17)

Assinale:

a)

Se apenas I e II estiverem corretas.

b)

Se apenas I e III estiverem corretas.

c)

Se apenas II, III e IV estiverem corretas.

d)

Se III e IV estiverem corretas.

(18)
(19)

Família rica

Arístocles

Discípulo de Sócrates

Mestre de Aristóteles

Fundou a Academia

(20)

É possível conhecer a realidade, o

mundo, tal qual ele é?

Como se justifica o conhecimento

verdadeiro?

Objeto do conhecimento: mundo

material ou a essência eterna e

imutável?

(21)

Matrix

(22)

Teoria das ideias

ou das Formas

Inteligível (FILOSOFIA)

RAZÃO/IMUTÁVEL

Sensível (SENSO COMUM)

(23)

Amor platônico

Entre outras explicações:

Amor Idealizado (mundo

ideal, racional),

Não realizável no mundo

(24)

Teoria da Alma

A alma é imortal (anima o corpo), capaz

de mudar de corpo após a morte.

Nessa mudança a alma contempla as

ideias; mas há esquecimento quando se

junta ao corpo.

Conhecimento verdadeiro é resultado da

(25)

Alegoria da Caverna

Livro VII de “A República”

“Sócrates: Agora imagine a nossa

natureza, segundo o grau de

educação que ela recebeu ou não,

de acordo com o quadro que vou

fazer. Imagine, pois, homens que

vivem em uma morada

subterrânea em forma de

caverna...”

(26)
(27)

O que significa sair da

caverna?

Como podemos atualizar essa

ALEGORIA?

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

EDUCAÇÃO: ENTRANDO OU

(28)

Apenas com o pensamento

racional, “científico” ou

filosófico é possível chegar ao

ser absoluto, eterno e imutável

(29)

Pensamento político

"Os males não cessarão para os

humanos antes que a raça dos

puros

e

autênticos

filósofos

chegue ao poder, ou antes, que os

chefes das cidades, por uma

divina

graça,

ponham-se

a

filosofar verdadeiramente”.

(30)

Sofocracia

Governo dos sábios

Filósofos

(31)

Callipolis

Callipolis ou Kallipolei (Καλλίπολις) é a cidade bela, a cidade ideal a que se refere Platão no livro A República. A menção a Callipolis encontra-se na seção 527c, sobre a educação dos filósofos.

(32)

Almas

RACIONAL:

Conhecimento/Sabedoria

IRASCÍVEL : Defesa/Força

CONCUPISCENTE :

desejos/moderação

(33)

FILÓSOFOS

ouro

GUERREIROS

prata

PRODUTORES

bronze

(34)

Sociedade justa

(ou elitista?)

Cada classe realiza sua função

Papel da EDUCAÇÃO

(35)

Para Platão a Ética é tida como

justiça, ou seja, a união entre as

virtudes ilustradas pela sabedoria,

coragem e a temperança

(36)

Relaciona o estudo da Ética

com sua filosofia política,

pois, em seu pensamento, os

problemas morais extrapolam

a barreira do individual e só

podem ser resolvidos

coletivamente

(37)

IDIOTA

“a

expressão

idiótes,

em

grego, significava aquele que

só vive a vida privada, que

recusa a política, que diz não

à política. Em outros termos,

os gregos antigos chamavam

de idiota a pessoa que achava

que a regra da vida é "cada

um por si e Deus por todos“

(38)
(39)

Podemos facilmente perdoar

uma criança que tem medo

do escuro; a real tragédia

da vida é quando os homens

têm medo da luz.

(40)

O preço a pagar pela tua não

participação na política é seres

governado por quem é inferior

(41)

Não há nada bom nem mau a

não ser estas duas coisas: a

sabedoria que é um bem e a

ignorância que é um mal.

(42)

Sobre a ética

“O anel de Giges”

Algum homem seria capaz de

resistir à tentação se soubesse que

seus atos não seriam

(43)
(44)

“A despeito de nossas capacidades

para o agir moral, essa lenda expõe

a fragilidade de nossa disposição

para a moralidade, não de nosso

conhecimento dela, o que nos leva

a supor que o exercício da virtude,

enquanto o comportamento

adequado à visibilidade, conviria

mais para o “aparentar-ser” da

etiqueta do que para o “dever-ser”

da ética” (FELLINI, 2009).

(45)

2ª fase da UFF (2009)

Em seu diálogo A República, Platão descreve na célebre Alegoria da Caverna a situação de homens aprisionados desde a infância no fundo de uma caverna e de tal forma que só podem olhar para uma parede em frente sobre a qual se projetam as sombras de bonecos colocados atrás destes homens. Um destes homens se liberta, sai da caverna e aos poucos se acostuma com a luminosidade externa, começa a distinguir as coisas e por fim descobre o Sol como a fonte da luz. Ele se dá conta, então, da ilusão representada pelas sombras que ele e os outros tomavam como realidade. Exultante com sua descoberta, ele retorna à caverna para relatar sua experiência, que é assim narrada por Sócrates:

(46)

“Suponha que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do Sol? E se ele tivesse que emitir de novo um juízo sobre as sombras e entrar em competição com os prisioneiros que continuaram acorrentados, enquanto sua vista ainda está confusa, seus olhos ainda não se recompuseram, enquanto lhe deram um tempo curto demais para acostumar-se com a escuridão, ele não ficaria ridículo? Os prisioneiros não diriam que, depois de ter ido até o alto, voltou com a vista perdida, que não vale mesmo a pena subir até lá? E se alguém tentasse retirar os seus laços, fazê-los subir, você acredita que, se pudessem agarrá-lo e executá-lo, não o matariam?”.

(47)

Platão parece estar descrevendo a

situação do “filósofo” quando este

pretende esclarecer os demais seres

humanos sobre o que ele pensa ser

a verdade.

A partir desta narrativa de Platão,

discorra sobre qual o papel do

“filósofo” no mundo

contemporâneo.

(48)

O anel de Giges em cada um de nós?

(ENEM – 2011) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).

FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

(49)

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.

B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.

C) amplas e vão além da capacidade de o

indivíduo conseguir cumpri-las integralmente. D) criadas pelo homem, que concede a si

mesmo a lei à qual deve se submeter.

E) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

(50)

 http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf  http://criticanarede.com/fa_15excerto.html  http://www.espacoacademico.com.br/096/96fellini. htm  http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/20/imprime152006.asp  http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/co nhece-te-a-ti-mesmo-socrates-e-a-nossa-relacao-com-o-mundo.htm  https://prezi.com/uqmc_le-xrx3/a-atualidade-do-pensamento-de-platao/

Referências

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