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CINEMA GAY E ESTUDOS CULTURAIS: COMO ESSE BABADO É POSSÍVEL

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Academic year: 2021

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Trabalho apresentado no III ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado entre os dias 23 a 25 de maio de 2007, na Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil.

CINEMA GAY E ESTUDOS CULTURAIS:

COMO ESSE BABADO É POSSÍVEL

Nathalia Duprat1

RESUMO: Diante de um vasto leque de possibilidades para o desenvolvimento das

pesquisas que abordam as problemáticas de um chamado cinema gay — estudos gays e lésbicos, teorias clássicas e contemporâneas do cinema, teoria queer — como explicar metodologicamente a opção pela linha dos Estudos Culturais? Esta é a questão sobre a qual esse trabalho se debruça, na tentativa de mostrar como é possível seguir uma escolha teórico-metodológica não-específica aos estudos do cinema de representações homoeróticas, mas igualmente capaz de funcionar como um aparato para as questões levantadas pelos pesquisadores da área.

PALAVRAS-CHAVE: Homoerotismo; Cinema gay; Estudos Culturais; Identidade;

Pós-Modernidade;

A salvação pertence apenas àqueles que aceitaram a loucura escorrendo em suas veias. (Caio Fernando Abreu)

O homoerotismo sai do armário

Quando morreu, por overdose de comprimidos para dormir, a atriz e cantora americana Judy Garland deixou atrás de si um importante marco na história mundial. Durante a madrugada de seu funeral, no dia 28 de junho de 1969, diversos fãs da artista que se reuniam regularmente no Stonewall Inn — bar gay da Cristopher Street, em Nova York — resistiram pela primeira vez aos ataques dos policiais que os constrangiam apenas por serem homossexuais, obrigando-os a viverem acuados nos becos da região de Manhattan. O violento conflito, que durou cinco dias, acabou por

1 Universidade Federal de Pernambuco, nathalia@gmail.com

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elevar definitivamente Judy Garland à condição de primeiro ícone gay da mídia internacional, selando o início histórico da militância homossexual que dura até então.

Depois de Stonewall, gays e lésbicas de várias partes do mundo começaram a sair do armário e passaram a adotar novas posturas em busca de mais dignidade e liberdade de expressão; manifestações públicas pipocaram nos grandes centros urbanos e uma chamada cultura gay começou a tomar corpo. Teatro, artes plásticas, literatura e cinema de orientação homossexual — interesse maior deste trabalho — ganharam, desde então, um volume considerável de produção que culminaria com o que hoje se entende, de forma mais ampla, por homoarte2.

Essa efervescência cultural não passou despercebida aos pesquisadores das mais diferentes áreas das ciências humanas e sociais e, entre o final dos anos 1970 e princípio dos 1980 (juntamente com a explosão dos estudos feministas3) — primeiramente na academia norte-americana — abriu-se caminho para uma nova perspectiva dos estudos gays, lésbicos e, posteriormente, queer — termo associado ao antes pejorativo “bicha”, então reapropriado por representantes da teoria gay e lésbica e revestido de uma conotação positiva e orgulhosa da diferença (STAM, 2003, p.289).

No lugar antes ocupado pelos arcaicos estudos acadêmicos de higienistas do século XIX, preocupados em desvendar os males da pederastia, emergiu um interesse em analisar a construção social dos significados associados à condição homossexual. Não é nossa intenção aqui discorrer sobre a historicidade desse processo. Cabe-nos mais o foco de interesse nesse instante em que áreas e temáticas consideradas até então marginais nos espaços acadêmicos tornaram-se objetos de estudo de centros universitários e núcleos de pesquisa, e passaram a ser analisados sob um viés cultural — mais especificamente suas representações nos produtos culturais midiáticos; o exato momento em que o novo olhar lançado sobre o mundo do privado e do doméstico trouxe a intimidade à tona, e as muitas formas de viver o feminino e o masculino, o

2 O conceito de homoarte retratado aqui deve ser compreendido como um grande guarda-chuva que

abarca a diversidade de imagens, experiências, práticas, teorias, subjetividades, formas e conteúdos para além de uma arte homoerótica, isto é, como um leque maior de possibilidades enunciativas que não se reduzem apenas a uma temática (homo)sexual (GARCIA: 2003: 15)

3 Segundo Stuart Hall (1992/2000: 45-46), o feminismo foi o responsável pela abertura, em nível de

contestação política, de arenas inteiramente novas da vida social, como a família, a sexualidade, o trabalho doméstico, etc. Para ele, o que começou com um movimento dirigido à contestação da posição social das mulheres expandiu-se para incluir a formação das identidades sexuais e de gênero. Assim, o feminismo teria questionado a noção de que homens e mulheres eram parte da mesma identidade, a humanidade, substituindo-a pela questão da diferença sexual. Isso explica o porquê dos estudos sobre homossexualidade e feminismo terem sua origem entrelaçada.

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erotismo e o prazer, a pornografia e as perversões puderam, enfim, sair do armário (ver LOURO, 2004, p.24).

A partir da década de 1990, no entanto, começou-se a perceber uma alteração significativa neste quadro, visível na maior diversificação temática e metodológica das reflexões sobre a homossexualidade. Foi um momento de esforço na instituição de um novo cânone, a partir do qual questões tradicionais passariam a ser reexaminadas e novas indagações levantadas. (GÓIS, 2004, p.42).

Isso acabou por mobilizar as estratégias de métodos de estudo e análise dos objetos gay (principalmente em relação ao cinema dirigido para um público de orientação GLBT — Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros — que conta com uma larga produção em nível mundial), abrindo espaço à reinvenção de novas técnicas de investigação, ao intercâmbio entre as teorias e ao surgimento de novos conceitos, como homoerotismo: um modo de designar as diferentes formas de relacionamento erótico entre pessoas do mesmo sexo, independente das configurações histórico-culturais que assumem e das percepções pessoais e sociais que geram, ao invés do termo homossexualismo, que remete direto às condições de ver o homossexual como um sujeito apenas e eternamente sexualizado. O homoerotismo, nesse sentido, aponta para uma noção mais flexível, descrevendo melhor uma pluralidade de práticas e desejos entre dois homens, ou duas mulheres. (GARCIA, 2004, p.36-37).

É nesse momento que entra em cena os Estudos Culturais que, apesar de não constituírem uma linha de pensamento que analisa a especificidade do cinema em sua essência, como veremos mais adiante, tem sido utilizada cada vez mais para o estudo de fenômenos característicos da chamada pós-modernidade, na qual o chamado cinema gay está imbricado. É sobre estas e outras questões que nosso artigo vai discutir a partir de então.

O cinematográfico e o fílmico de um cenário pós-moderno

O ponto de partida que abre essa discussão diz respeito às disparidades que distinguem o universo fílmico do universo cinematográfico. Enquanto o primeiro se ocupa com questões técnicas e estéticas que se restringem ao que acontece na tela — no nosso caso, com o teor homoerótico expressado pela combinação entre linguagem, imagem, movimento e som — o cinematográfico é entendido como um espaço de significação social, que ultrapassa o que é apenas mostrado em cena. Tal distinção este fílmico e cinematográfico parte da definição de Metz (1971), que separa o filme, como um discurso significante localizável, um objeto de linguagem — seja ele gay ou hetero

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— do cinema como um complexo mais vasto, no qual diversos outros aspectos podem ser observados (dentre eles, o tecnológico, econômico e sociológico).

Em outras palavras, busca-se um espectro mais amplo das práticas culturais, o universo maior que está por trás da superfície imagética e textual dos filmes, o não-dito, a homoarte em sua essência, carregada de suas representações, simbolismos e códigos próprios (se é que isso é possível quando se trata de um gênero contemporâneo que preza, acima de tudo, a quebra de paradigmas e o hibridismo social, cultural ou, por que não dizer, sexual).

Nesse sentido, os estudos culturais sobressaem-se às teorias clássicas do cinema por compartilhar com o cinematográfico desse interesse em explorar (e desconstruir) o universo homoerótico em seu contexto histórico mais abrangente, sua dimensão artística, social, política, contemporânea e, muitas vezes, pop — característica intrínseca ao cenário pós-moderno que dialoga com o homoerotismo desde sua origem até então.

No que diz respeito a seu objeto de estudo, os estudos culturais interessam-se menos pela “especificidade da mídia” e pela “linguagem cinematográfica” do que por sua disseminação na cultura por meio de um amplo contínuo discursivo, no qual os textos estão inseridos numa matriz social e produzem conseqüências sobre o mundo. Transformacionalistas, os estudos culturais chamam a atenção para as condições sociais e institucionais no interior das quais o sentido é produzido e recebido. Representam uma mudança de interesse pelos textos per se para um interesse pelos processos de interação entre textos, espectadores, instituições e o ambiente cultural. (STAM, 2003, p.250) Cabe ressaltarmos aqui que, ao nos referir a esse cenário pós-moderno é menos como a etapa ou tendência que substituiria o mundo moderno — comumente associado à época dos movimentos revolucionários4 em torno do tumultuado ano de 1968 — e mais como uma maneira de “problematizar os vínculos equívocos que ele armou com as tradições que quis excluir ou superar para constituir-se" (CANCLINI, 1998, p. 27). Ou, como diria Frederic Jameson, o pós-modernismo como uma forma de dominante cultural, “uma concepção que dá margem à presença e a coexistência de uma série de características que, apesar de subordinadas umas às outras, são bem diferentes” (JAMESON, 1996, p.29). E é nesse espaço onde as identidades contemporâneas, as novas tecnologias e as mais diversas mídias se cruzam, que os Estudos Culturais parecem transitar tão à vontade.

O cinema homoerótico e as identidades multifacetadas

4 No final da década de 1960, além da manifestação dos movimentos feminista e gay, emergiram diversos

outros grupos de contestação social, como as revoltas estudantis, as mobilizações juvenis contraculturais e antibelicistas, as lutas pelos direitos civis e os movimentos revolucionários do Terceiro Mundo e os movimentos pela Paz – apontados como o grande marco de uma modernidade tardia. (HALL, 1992: 30)

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Mas isso tudo não encontra um semelhante nos estudos queer em cinema?, perguntariam alguns. Sim e não. Sim, se considerarmos o interesse da teoria queer nas questões específicas acerca do gênero homossexual e suas imbricações na estética do(s) cinema(s) gay(s). Não, se o interesse da pesquisa estiver no universo maior já citado, acima dessa superfície da sexualidade (e até mesmo de uma homotextualidade); isto é, em um olhar contemporâneo que dinamize diferentes práticas conceituais e transite livremente pelas transversabilidades identitárias gays, exigindo para isso uma perspectiva teórica trans-multi-pluri disciplinar que celebre o cruzamento das fronteiras teóricas.

Tal questão que diz respeito às identidades, aliás, merece ser mais bem esmiuçada na justificativa de uma escolha metodológica que aproxima o cinema gay dos Estudos Culturais. Porque falar em um cinema homoerótico é abordar mais que a expressão cultural-artística de uma identidade homossexual única e indivisível; trata-se de um meio de representação de uma pluralidade de identidades que se perpassam e misturam, sem que haja uma fronteira entre elas. São gays, lésbicas, bichas, travestis, drag queens , drag kings, barbies, susies, transsexuais e tantos outros sujeitos possíveis que saíram do armário e ousaram se assumir no gênero e na sexualidade; eles transitam pós-modernamente entre suas diversas identidades, sendo aceitos ou não. Porque, como ensinou Foucault, há coisas e há sujeitos que são impensáveis no interior de uma determinada cultura; são impensáveis porque não se enquadram numa lógica ou num quadro admissíveis àquela cultura, naquele momento. Essas práticas e esses sujeitos são estranhos, excêntricos, talvez se possam dizer que são simplesmente queer; enfim, eles e elas transgridem a imaginação, são incompreensíveis ou impensáveis e então são recusados, ignorados. (LOURO, 2004, p. 28). Mas continuam fazendo arte.

Essa multiplicidade identitária intrínseca ao sujeito pós-moderno não pode ser fixa, essencial ou permanente. Para Hall (2005, p.13), trata-se de uma “celebração móvel”, formada e transformada continuamente em relação aos modos pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas sociais que nos rodeiam. O sujeito está se tornando cada vez mais fragmentado, composto não de uma, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não-resolvidas. No aspecto sexual, vive na ambigüidade da fronteira; homem e mulher deixam de ser isso ou aquilo e passam a ser isso e aquilo.

O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas no redor de um “eu” coerente. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas

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identificações estão sendo continuamente deslocadas. Se sentimos que temos uma identidade unificada desde o nascimento até a morte é apenas porque construímos uma cômoda estória sobre nós mesmos ou uma confortadora narrativa do eu. A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar, ao menos temporariamente. (HALL, 2005, p.13).

Vale ressaltarmos ainda que as manifestações culturais e midiáticas contemporâneas de identidade e gênero também convergem, cada vez mais, para abordagens transversais. Nos projetos de cinema (assim como em vídeo e televisão), tais temáticas são propriedades inscritas pela nova ordem dos discursos que aparecem nos produtos audiovisuais do Brasil e do mundo.

Entre estereótipos e/ou provocações alucinantes, esse (re)inscrever de identidade e gênero no filme contemporâneo aposta num trânsito performático que REPRESENTA o próprio panorama da diversidade sexual: da drag queen à travesti, da transexual à transformista ou caricata. Um trânsito erótico, singular e conceitual permeia as múltiplas variantes entre gays, lésbicas, cross dressers e afins! (GARCIA, 2004, p.265)

Pelo fim das clausuras teóricas

Apesar da argumentação teórica de todos os que defendemos a utilização dos conceitos dos Estudos Culturais nas pesquisas em cinema — homoerótico ou não — sabemos que esse é um tópico controvertido.

Alguns teóricos clássicos de cinema apontam essa aproximação como uma traição desleal a um dos princípios fundadores dos estudos do cinema: a especificidade do meio — categoria que os estudos culturais relevam à segundo (ou terceiro, quarto, quinto...) plano. Para estes estudiosos, os estudos culturais merecem ser desprezados, uma vez que não estudam mais a chamada arte erudita (o cinema), mas artes populares, vulgares e menores como, por exemplo, as sitcoms televisivas; acusam-lhes de não serem críticos o suficiente, deixando-se enfeitiçar pela cultura de massa. (STAM, 2003, p.251).

Outra crítica constantemente feita aos estudos culturais gira em torno da flexibilidade dita excessiva de seus objetos de estudo, como se tudo fosse passível de ser estudado sob suas perspectivas — o que vulgarizaria a teoria. Mas para Hall, apesar de se caracterizar pela abertura, não se pode reduzi-los a um “pluralismo simplista”; consiste num projeto aberto ao desconhecido, ao que não se consegue ainda nomear. Todavia, demonstra vontade em conectar-se; tem interesse em suas escolhas. “Registra-se aqui uma tensão entre a recusa de “Registra-se fechar o campo, de policiá-lo e, ao mesmo

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tempo, uma determinação de se definirem posicionamentos a favor de certos interesses e de defendê-los” (HALL, 2003, p.201).

Segundo ele, é justamente essa tensão não resolvida e permanente dos estudos culturais que permitem que essas questões se irritem, se perturbem, se incomodem reciprocamente, sem se substituir numa clausura teórica final; uma busca em constante movimento no sentido de agregar teorias, idéias e métodos, todas no intuito de compreender e não de fechar o assunto em questão.

A ausência de uma síntese completa sobre os períodos, enfrentamentos políticos e deslocamentos teóricos contínuos de método e objeto faz com que, de forma geral e abrangente, o terreno de sua investigação circunscreva-se aos temas vinculados às culturas populares e aos meios de comunicação de massa e, posteriormente, a temáticas relacionadas com identidades, sejam elas sexuais, de classe, étnicas, geracionais, etc. (ESCOSTEGUY, 2001, p.160).

Além disso, um outro importante aspecto positivo dos Estudos Culturais para uma abordagem das problemáticas do cinema gay diz respeito à sua constante busca pelos mo(vi)mentos de subversão e resistência cultural, desde seus princípios fundadores até a época atual. As minorias são ouvidas; as manifestações pop e populares dos guetos e comunidades passam a ter voz; as práticas culturais de vanguarda são então estudadas sob perspectivas teóricas que buscam a significação/ representação de suas identidades no contexto histórico e social onde se enquadram; não se trata mais de estudos isolados de gêneros, mas de uma articulação da “orientação sexual com as questões de classe, nacionalidade, condição periférica ou metropolitanae etnia, para evitar simplificações identitárias” (LOPES, 2002, p.187/191). A academia, enfim, abre as portas em direção a uma maior diversidade, onde a hierarquização cultural é posta de lado. Esquece-se a fronteira entre alta e baixa cultura e aclama-se a diferença.

Para concluir, podemos afirmar que é essa capacidade dos Estudos Culturais — em articulação com os estudos de gênero, a Sociologia, a Psicanálise e demais áreas afins que lidam com a humanidade e sua(s) sexualidade(s) — em enxergar as experiências culturais como uma transversalidade de práticas e enunciados que permite a construção de novos parâmetros de análise nos quais homoeorotismo & cinema sejam percebidos como uma complexidade conceitual que comporta em si mesma as noções de pós-moderno, contemporaneidade, transgressão, arte e poesia, sem que ninguém se choque ou reprima; um universo em que os discursos são (re)inventados o tempo todo, refletindo-se nas produções culturais em todas as suas nuances — imagéticas, audiovisuais, estéticas, literárias, poéticas. Enfim, um espaço

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multifacetado, híbrido, mutável, afetivo (ou afetado?), fluido e extremamente (homo)erótico, camp e original, onde os estudos culturais encontram um sem-fim de possibilidades para um mergulho possível e, arriscamos dizer, necessário.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANCLINI, Nestor García. Culturas híbridas. Trad. Ana Regina Lessa, Heloísa Pezza Cintrão. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

ESCOSTERGUY, Ana Carolina. Os estudos culturais. In: HOLFELDT, Antonio, MARTINO, Luiz C., FRANÇA, Vera V. (org). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

GARCIA, Wilton. Homoerotismo e imagem no Brasil. São Paulo: U.N. Nojosa, 2004. _____________. Traídos pelo desejo — Ambigüidades da cena. In: LOPES, Denílson [et al] (org.). Imagem & diversidade sexual. Estudos da homocultura. São Paulo: Nojosa Edições, 2004.

GÓIS, João B. H. Desencontros: as relações entre os estudos sobre a homossexualidade e os estudos de gênero no Brasil. In: LOPES, Denílson [et al] (org.). Imagem &

diversidade sexual. Estudos da homocultura. São Paulo: Nojosa Edições, 2004.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. 10.ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2005.

___________. Da diáspora. Identidades e Mediações Culturais. Org. Liv Sovik. Trad. Adelaine La Guardia Resende [et al]. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

JAMESON, Frederic. A lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Editora Ática, 1996.

LOPES, Denílson. O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2002.

LOURO, Guacira Lopes. Os estudos feministas, os estudos gays e lésbicos e a teoria queer como políticas de conhecimento. In: LOPES, Denílson [et al] (org.). Imagem & diversidade sexual. Estudos da homocultura. São Paulo: Nojosa Edições, 2004.

METZ, Christian. Linguagem e cinema. São Paulo: Editora Perspectiva, 1971.

STAM, Robert. (2000). Introdução à teoria do cinema. Trad. Fernando Mascarello. São Paulo: Papirus Editora, 2003.

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