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CLIPPING VIVAVOZ. Fonte: Zero Hora Seção: Mundo Página: 26 Data: 06/11/2012. Código de barras para obter maconha

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CLIPPING VIVAVOZ

Fonte: Zero Hora

Seção: Mundo

Página: 26

Data: 06/11/2012

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CLIPPING VIVAVOZ

Fonte: UNIAD

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Data: 06/11/2012

Riscos de beber

socialmente

Correio Braziliense – Saúde

Estudo com ratos conclui que pequenas doses diárias de álcool podem diminuir as células de área do cérebro relacionadas à memória

Paloma Oliveto

Muitos não consideram um hábito perigoso, mas beber socialmente pode ser uma armadilha para o cérebro. Mesmo os que não abusam do álcool correm risco de sofrer danos neurais, de acordo com um estudo da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Em um experimento com ratos, níveis de etanol correspondentes aos considerados seguros em humanos diminuíram significativamente a produção de novas células no hipocampo, uma região importante para a formação de memórias e outras informações complexas. As autoras da pesquisa sugerem que, dependendo da frequência com que se tomam poucas doses de bebida alcoólica, os efeitos a longo prazo podem ser tão devastadores quanto aqueles provocados pelo hábito de beber em binge — consumir quantidades excessivas em um único dia.

Nos últimos anos, a atenção dos pesquisadores que investigam a ação de drogas lícitas e ilícitas tem se voltado para esse comportamento, que já foi relacionado a problemas sociais, como aumento da violência doméstica, e físicos. Considera-se beber em binge a ingestão de cinco ou mais doses de álcool para homens e quatro ou mais no caso de mulheres, em uma mesma ocasião. É o hábito, por exemplo, de não ingerir bebidas alcoólicas durante a semana, mas se embriagar no sábado. Diversas pesquisas demonstram que os danos causados por esse hábito ao cérebro são inúmeros, com um declínio acelerado na produção de neurônios.

A principal autora do estudo, Megan Anderson, estudante de graduação do Departamento de Neurociências de Rutgers, explica que beber socialmente pode ser tão perigoso quanto o binge. Ela e a professora Tracey J. Shors fizeram um experimento em laboratório para verificar o comportamento do cérebro quando uma baixa dosagem de álcool é consumida diariamente. Ao longo de duas semanas, ratos de laboratório receberam uma dieta líquida, acrescentada de uma quantidade de etanol que, quando ingerida, equivale, em humanos, à concentração de 0,08mg/l. Seria o mesmo que tomar de duas a três taças de vinho, um hábito considerado saudável por muitas pessoas. Esse é o limite aceito em muitos países como seguro para dirigir, por exemplo. No Brasil, a lei é mais rigorosa e, a partir de 0,02mg/l, a carteira de motorista é apreendida. Redução

Passado o período de testes, um exame de imagem comparou o cérebro de ratos que não tiveram acesso ao etanol ao daqueles que “beberam” moderadamente por 14 dias. As pesquisadoras constataram que, no segundo grupo, houve uma redução de 40% da produção de novas células no hipocampo. “Nós vemos muitos artigos e reportagens incentivando as pessoas a tomarem de uma a duas taças de vinho por dia. Isso pode criar uma dependência, mesmo que o indivíduo não se torne um alcoólatra. Sem perceber, os que se consideram bebedores moderados podem comprometer profundamente as conexões entre neurônios, já que há um prejuízo na renovação do tecido cerebral”, afirma. Anderson lembra que, no hipocampo, o cérebro adulto continua

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produzindo células que se comunicam com as outras para desempenhar tarefas relacionadas, principalmente, à memória e ao aprendizado.

Diversos testes foram realizados com os ratos para verificar se a perda dessa produção implicou problemas de processamento de informações. Por exemplo, a localização da saída da gaiola foi modificada. Se a capacidade de memória e aprendizado do roedor tivesse sido afetada, ele circularia a esmo no recinto, até encontrar, acidentalmente, a portinha. Isso, contudo, não aconteceu. Tanto os animais abstêmios quanto os com algum grau de intoxicação etílica foram capazes de sair rapidamente.

Para as pesquisadoras, porém, o resultado não contradiz a ideia de que, a longo prazo, a perda frequente da produção de neurônios pode afetar o cérebro. “Temos de considerar o tempo de exposição ao álcool, que foi de duas semanas apenas. Se imaginarmos que muitos adultos costumam ingerir duas taças de vinho diariamente, podemos afirmar que haverá danos na memória e no aprendizado a longo prazo, já que constatamos o declínio na formação de novas células”, afirma Tracey J. Shors, professora da Universidade de Rutgers e coautora do estudo, publicado na revista Neuroscience. Ela lembra que, nos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo considera que beber 14 e sete doses por semana coloca homens e mulheres, respectivamente, em um comportamento de risco.

Danos

Já o neurobiólogo e pesquisador sobre alcoolismo e outros vícios George F. Kook, do Instituto de Pesquisas Scripps, nos Estados Unidos, discorda que doses moderadas e contínuas afetem o cérebro. Ele também fez um estudo com ratos, no mês passado, e constatou que aqueles expostos ao comportamento semelhante ao binge sofrem danos no córtex pré-frontal. Ao mesmo tempo, Kook destaca que roedores que beberam pouco e todos os dias não apresentaram problemas. A pesquisa durou dois meses, e os animais foram divididos em três grupos: abstêmios, aqueles com acesso ao álcool três dias por semana e ratos expostos a baixas taxas de etanol todos os dias. Os que bebiam em binge mostraram dificuldades para executar tarefas que envolviam memória. O exame do tecido cerebral também mostrou danos estruturais no órgão. Já os ratos do terceiro grupo não tiveram qualquer problema.

O pesquisador destaca, contudo, que o hábito de beber moderadamente todos os dias pode levar algumas pessoas a se viciarem. “No cérebro, o álcool é percebido como algo bom. Se você está acostumado e perde acesso à bebida, você pode se sentir mal, entrar em um estado emocional negativo, ficar um pouco frustrado. Então, na próxima vez que puder beber, acaba ingerindo mais. Esse é o ciclo do vício”, lembra. “Não vejo problemas em ingerir pequenas doses diárias, como fazem os franceses, que tomam uma taça de vinho nas refeições. Mas se uma pessoa nunca bebeu na vida, é melhor continuar assim, principalmente os adolescentes, cujos cérebros estão em formação.”

Valores

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça

(Senad/MJ), uma dose corresponde, na média, a uma latinha de cerveja ou chope de 350ml, uma taça de vinho de 90ml, uma dose de destilado de 30ml, uma lata ou uma garrafa pequena de qualquer bebida ice. Cada dose contém cerca de 10g a 12g de álcool.

Relação com o bullying

Um novo estudo da Universidade de Cincinnati descobriu uma característica comum entre adolescentes que promovem bullying e suas vítimas: o abuso do álcool. A pesquisa analisou a

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relação entre o hábito de beber e a violência física e/ou psicológica praticada e sofrida por estudantes entre mais de 54 mil alunos de escolas localizadas em Cincinnati e em outras regiões de Ohaio, do Kentucky e de Indiana. Os resultados indicaram que mais de 38% dos jovens do sétimo ao 12º ano (equivalentes ao fim do ensino fundamental e ao médio, no Brasil) estavam, no momento do estudo, envolvidos com bullying — seja como vítima ou agressor. Com base em questionários, os pesquisadores descobriram que a violência nas escolas estava associada ao uso recente de álcool por parte de meninos e meninas.

Keith King e Rebecca Vidourek, professores de Promoção da Saúde da Universidade de Cincinnati, destacaram que os estudantes do ensino médio sofriam 1,5 mais risco de abusar de bebidas depois de sofrer bullying. As principais vítimas nas escolas investigadas pertenciam a esse nível educacional, eram do sexo masculino e não brancos. Contudo, alunos que não se enquadram nesse padrão também são perturbados pelos colegas com frequência e bebem em excesso. “Em todas as categorias pesquisadas, encontramos uma sólida relação entre as taxas de uso de álcool e o bullying. É um impacto global”, afirmou King. De acordo com ele, tanto os praticantes quanto as vítimas de perseguição na escola relataram padrões semelhantes de consumo de bebida. “O abuso do álcool, nesses casos, pode ser um esforço para escapar dos problemas.”

Sobre outros hábitos, os bullies e as vítimas são menos propensos a se envolver em atividades consideradas positivas, como grupos de estudo, prática de esporte, assistência comunitária e frequência a igrejas. “Os resultados desse estudo refletem pesquisas anteriores que examinaram o comportamento do adolescente e como a participação de atividades na escola, na família e na comunidade pode significativamente impactar na saúde social e emocional desses jovens”, afirmou King. Agora, o pesquisador pretende investigar como outras drogas, além do álcool, influenciam no comportamento dos adolescentes.

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CLIPPING VIVAVOZ

Fonte: UNIAD

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Página:

Data: 06/11/2012

O problema do alcoolismo na Rússia

Enviado por luisnassif Por Marco Antonio L.

Da Carta Capital - Gabriel Bonis

Vladimir Putin está preocupado com a saúde da população russa. O presidente-esportista, famosos por suas escaladas, saltos de asa delta e lutas de judô, está promovendo a maior investida para tornar o estilo de vida dos russos mais saudável desde que o líder soviético Mikhail Gorbachev tentou, sem sucesso, diminuir o abuso de álcool e cigarros no final dos anos 80. Mais de 20 após a tentativa do último comandante da União Soviética, o país ainda mantém a fama de abusar destas substâncias. Os índices de mortalidade relacionados ao consumo de álcool e cigarros também assustam: 900 mil mortes por ano. Algo refletido na demografia russa, que registrou uma queda de 5 milhões de habitantes desde 1991. Hoje a população do país é de 143 milhões de pessoas, contra os 148 milhões no ano do colapso da república socialista. Uma queda que, caso não seja revertida, pode afetar de forma negativa aa economia do país nas próximas décadas.

Atualmente, a Rússia é o segundo maior mercado do mundo para cigarro e álcool (quarto maior consumidor por pessoa) e estimativas do governo apontam que os abusos destes dois produtos custem ao país mais de 100 bilhões de dólares por ano, ou 5% do PIB.

Para frear esse prejuízo, Putin concentrou os esforços no parlamento nesta semana. Mais uma lei foi submetida para banir o fumo em locais públicos, propagandas e proibir a venda de cigarros em quiosques. Somam-se a essas estratégicas outras medidas já adotadas para diminuir o consumo de álcool, como o aumento de impostos e a adoção de limites de comercialização. O próximo passo é elevar as taxas dos cigarros, algo que já foi feito (e continuará pelo menos até 2015) com a vodka.

Para que isso ocorra, no entanto, é preciso enfrentar uma indústria multibilionária que encontrará formas de continuar lucrando mesmo com as limitações estatais. De acordo com a consultoria Euromonitor, o mercado do álcool na Rússia – composto por 24% do consumo de vodka e 51% de cerveja – vale, hoje, 34,4 bilhões de dólares. Além disso, quatro empresas controlam mais 90% do mercado de cigarros de 19,5 bilhões de dólares do país, onde 39% das pessoas fumam

regularmente. Não por menos, os índices de câncer de pulmão entre homens são 50% mais altos que na Europa Ocidental e na América do Norte.

O “aperto” do governo, temem os especialistas, pode impulsionar o comércio de falsificações ainda mais nocivas. Segundo dados da revista Bloomberg, as vendas ilegais de vodka, que custam cerca de 1 dólar por meio litro, vão chegar a 60% do mercado em 2014, contra os atuais 35%. O mesmo vale para os cigarros ilegais que passariam de 1% para 40% do mercado.

A última investida em grande escala para solucionar o problema foi a de Gorbachev, que cortou a produção de vodka e outras bebidas alcoólicas em 40% em um ano, aumentou preços e restringiu vendas. Conclusão: se por um lado parte da população produziu álcool em casa – assim como

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ocorria no período da Lei Seca dos EUA nos ano 1920 – por outro um estudo da Universidade de Oxford indicou que neste período os índices de mortes relacionadas à bebida caíram 25%. Um resultado que evaporou conforme a União Soviética entrou em colapso.

Mais recentemente, o tema voltou ao centro da política de saúde do país. Em 2009, o então presidente e hoje primeiro-ministro Dmitry Medvedev declarou que o alcoolismo era um “desastre nacional”. Naquele mesmo ano, o estudo de Oxford e do Centro de Pesquisa de Câncer em Moscou mostrou que mais da metade das mortes de pessoas em idade de trabalho na Rússia era causada pelo abuso de álcool.

Segundo o levantamento, 59% das mortes entre homens e 33% nas mulheres na faixa de 15 a 54 anos foram provocadas pelo uso da substância, em casos de envenenamento, acidentes, violência etc. Se esses dados continuarem, alertou o documento, cerca de 5% das mulheres jovens e 25% dos homens jovens morrerão antes dos 55 anos afetados direta ou indiretamente pelos efeitos do álcool.

E o cenário pode ser ainda pior. Um relatório da Organização Mundial da Saúde OMS divulgado em 2011 atribui à Rússia e aos países vizinhos (ex-repúblicas soviéticas) a maior proporção de mortes provocadas pelo uso do álcool. Nesses países, 20% dos casos fatais entre homens e 6% entre mulheres são atribuídos ao abuso do álcool.

Ainda que enfrente um quadro profundamente negativo, a Rússia registrou alguns avanços nos últimos dois anos. Entre eles, cortou o consumo de álcool puro de 18 litros por pessoa para 15 litros. A OMS, no entanto, recomenda não mais que 8 litros por ano. Os brasileiros, por exemplo, bebem 9,16 litros, próximo ao índice considerado seguro pela entidade.

O governo russo parece, entretanto, mais comprometido a controlar o uso de álcool pela população. Estabeleceu, em 2011, que não se pode vender o produto durante certos horários do dia, proibiu o seu consumo em público e limitou as propagandas. E, mais importante, somente no último ano, sancionou uma lei que classificava oficialmente cervejas como bebidas alcoólicas. Antes disso, qualquer bebida com menos de 10% de álcool era considerada meramente alimentícia.

Referências

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