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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM

SARA ARIANA MACHADO BOFF SBERZE SENGIK

BOAS PRÁTICAS NA ASSISTÊNCIA A RECÉM-NASCIDOS SAUDÁVEIS: uma revisão integrativa

PORTO ALEGRE 2015

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SARA ARIANA MACHADO BOFF SBERZE SENGIK

BOAS PRÁTICAS NA ASSISTÊNCIA A RECÉM-NASCIDOS SAUDÁVEIS:

uma revisão integrativa

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como requisito parcial para conclusão do curso e obtenção do título de Enfermeira.

Orientadora: Profª Drª Anne Marie Weissheimer

PORTO ALEGRE 2015

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AGRADECIMENTOS

Agradeço imensamente à minha mãe, Jaqueline que, além de me dar a vida, me ensinou a praticar o pensamento crítico frente aos acontecimentos do cotidiano. Acima de tudo, me ensinou a viver e a fazer as coisas com amor, influenciando assim, na minha escolha de ser enfermeira.

Agradeço ao amor da minha vida, meu marido, Leandro que me incentivou e me proporciona uma vida maravilhosa, com mais amor e carinho. Também agradeço por toda paciência durante nossa trajetória juntos, em especial durante a graduação. Com o apoio e com vocês que sigo o caminho da felicidade em busca da realização dos meus sonhos.

Agradeço ao meu pai, Irani por ter me ajudado, mesmo que longe, a ter uma educação melhor, que me deu a possibilidade de usufruir do ensino em uma universidade como a UFRGS.

Aos meu professores, minha imensa gratidão pelos ensinamentos, pela ética e pela habilidade em ensinar. Em especial, à professora Cláudia J. Armellini, pela paixão na área obstétrica que me inspira a seguir atuando em prol do respeito às mulheres e seus bebês e me instiga a ser uma boa profissional; à enfermeira Silvia A. M. da Silva, que foi a pessoa com quem eu tive o primeiro contato na assistência ao parto, teve paciência e me incentivou frente ao meu grande entusiasmo no momento; e à professora Anne Marie que aceitou trilhar esse caminho de final do curso comigo. Ainda ressalto um muito obrigada às professoras Lurdes, Ninon e Lia que, com carinho, mostraram a minha capacidade.

Agradeço aos enfermeiros que me acolheram nos campos de estágio, vocês foram fundamentais para o meu aprendizado na profissão de Enfermeiro e no exemplo de ética. Márcia Simone Machado e Márcia Knoener receberam-me de uma forma tão boa que vai ser difícil encontrar isso novamente. Iara Horle, me fez crescer muito nos desafios da emergência. Terezinha Bordin e Jonathan Rosa, mostraram-me que a atenção básica funciona quando se tem profissionais empenhados como eles. Inês, que tenho orgulho de ver defender a equipe de enfermagem e as causas em que acredita, e junto com a Gabriela, me receberam e me apoiaram durante a monitoria no Centro Obstétrico do Hospital Fêmina.

Agradeço às minhas colegas,que se tornaram amigas,das quais me aproximei na graduação, Jéssica e Viviane. Obrigada pela amizade e companheirismo!

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RESUMO

Este estudo teve como objetivo conhecer o panorama das boas práticas na assistência a recém-nascidos saudáveis. Trata-se de um estudo do tipo Revisão Integrativa (RI) baseada em Cooper (1989). Os aspectos éticos foram respeitados seguindo as normas de citações da ABNT e a Lei nº 9.610 para direito autorais (BRASIL, 1998). A amostra foi constituída de 20 artigos localizados nas seguintes bases de dados: BDENF, LILACS e PUBMED; publicados nos anos de 2010 a 2014; nos idiomas português e espanhol. A partir da análise dos dados revelaram-se cinco categorias: “Boas práticas na assistência ao recém-nascido sob a perspectiva dos enfermeiros”, que trouxe como resultados a heterogeneidade das ações assistenciais, a falta de sincronismo e valorização entre as diferentes profissões e a sobrecarga de trabalho dos enfermeiros como dificuldade para realizar as boas práticas. A segunda categoria, “Boas práticas na assistência ao recém-nascido sob a perspectiva das mães”, mostrou que o momento do pós-parto imediato é visto de maneira diferente pelas mães, algumas experimentaram um momento único de felicidade enquanto outras tiveram um momento de impacto, surpresa e de dúvida ao visualizar o bebê com sujidades e cianótico. A terceira categoria, “Prática do clampeamento oportuno do cordão umbilical”, trouxe resultados referentes a saturação do recém-nascido, valores de ferritina, hemoglobina, volume corpuscular médio e hemoglobina corpuscular média relacionados ao tempo de clampeamento do cordão umbilical. A quarta e a quinta categoria, “Prática do contato pele-a-pele na primeira hora de vida do recém-nascido” e “Prática da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido”, apresentaram índices da realização de tais práticas e fatores que se correlacionam com o baixo nível de adesão delas, tais como as cesarianas e hospitais que não são cadastrados na Iniciativa Hospital Amigo da Criança. A partir desse estudo, foi possível encontrar dados importantes para conhecer a aplicabilidade das boas práticas, além de conhecer diferentes perspectivas, dos enfermeiros e das mães, a fim de rever os cuidados prestados na assistência e praticar as mudanças necessárias.

Descritores: Recém-nascido, Cordão Umbilical, Aleitamento Materno, Cuidados de Enfermagem, Parto Humanizado.

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Lista de Ilustrações

Gráfico 1 ... 15

Tabela 1 ... 15

Quadro 1 ... 16

(6)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 6

2 OBJETIVO ... 10

3 MÉTODO ... 11

3.1 Tipo de estudo ... 11

3.2 Definição do problema ou questão norteadora ... 11

3.3 Coleta de dados ... 11

3.4 Avaliação dos dados ... 12

3.5 Análise e interpretação dos dados ... 12

3.6. Apresentação dos resultados ... 12

3.7 Aspectos éticos ... 12

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 14

4.1 Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva dos enfermeiros ... 35

4.2 Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva das mães ... 35

4.3 Prática do clampeamento oportuno do cordão umbilical ... 38

4.4 Prática do contato pele a pele na primeira hora de vida do RN ... 40

4.5 Prática da amamentação na primeira hora de vida do RN ... 42

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 45 REFERÊNCIAS ... 47 APÊNDICE A ... 51 APÊNDICE B ... 52 ANEXO A ... 53 !

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1 INTRODUÇÃO !

A principal adaptação fisiológica do feto logo após o nascimento – mais crítica e imediata – é a transição da circulação placentária para a respiração independente. Seu pulmão deverá transformar-se rapidamente de um órgão preenchido de líquido e com pouco fluxo sanguíneo em um órgão arejado e com muito fluxo de sangue, que seja capaz de executar a troca direta de gás com o meio ambiente (BRASIL, 2012a). A descida pelo canal de parto e o próprio manuseio durante o parto ajudam a estimular a respiração do recém-nascido (RN), que pode ser reforçada com o estímulo tátil. Outra adaptação importante é a transição da circulação fetal para a pós-natal, que envolve o fechamento dos shunts fetais – forame oval, ducto arterioso e o ducto venoso – e pode levar alguns dias após o nascimento. Outros fatores envolvidos na adaptação do recém-nascido à vida extrauterina são a termorregulação, o equilíbrio hidroeletrolítico e o desenvolvimento dos sistemas fisiológicos (HOCKENBERRY; WILSON, 2012).

As mortes neonatais (entre zero e 27 dias de vida) representam cerca de 60 a 70% da mortalidade infantil, sendo que 25 a 45% delas ocorrem nas primeiras 24 horas de vida e têm como principais causas infecções, asfixia ao nascer e complicações em casos de prematuridade (BRASIL, 2012a). A taxa de mortalidade infantil tem diminído principalmente por causa da redução da mortalidade pós-neonatal (de 28 dias a 11 meses), reflexo da melhoria da atenção básica à criança e dos fatores associados ao meio ambiente. Desse modo, tornou-se proporcionalmente maior a parcela das mortes neonatais na taxa de mortalidade. Esta, para ser diminuída, depende do aperfeiçoamento do atendimento à mãe desde a gestação e o parto até o pós-parto, bem como da qualidade da atenção ao RN (BRASIL, 2007a).

Diante disso, o Ministério da Saúde lançou em 2004 o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal que tem por objetivo articular os atores sociais na luta contra os elevados índices de mortalidade materna e neonatal no Brasil. A meta do milênio, na qual o Brasil é um dos países comprometidos a cumprir, é reduzir em dois terços a mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos de idade, entre 1990 e 2015, a fim de atingir os índices aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (BRASIL, 2007b). Salienta-se que a taxa da

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mortalidade infantil, em 1990, era de 53,7 por mil nascidos vivos, em 2000 passou para 29,7 e em 2010 chegou a 15,6, assim como em 2010 a taxa de mortalidade neonatal era de 11,1 por mil nascidos vivos (BRASIL, 2007b; IBGE, 2012).

Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde incentiva o uso de práticas de atenção ao parto simples, de baixo custo e baseadas em evidências científicas, que podem aumentar os índices de sobrevivência dos recém-nascidos (RNs), que são: o clampeamento tardio do cordão umbilical, o contato imediato pele a pele e o início da amamentação materna. Tais práticas, além de proporcionar benefícios instantâneos aos RNs, podem ter impacto ao longo prazo na saúde da mãe e do bebê e, possivelmente, afetam o desenvolvimento da criança além do período neonatal (BRASIL, 2011).

Recomenda-se que o cordão umbilical seja cortado em momento oportuno, ou seja, após cessar a pulsação, o que leva em torno de três minutos. Durante esse tempo o recém-nascido continua recebendo um volume de sangue da placenta, por meio do cordão umbilical, representando um aumento de aproximadamente 50% no volume de sangue total, melhorando as condições hematológicas e consequentemente prevenindo a anemia (BRASIL, 2011).

Se logo após o nascimento o bebê estiver ativo e reativo, oportuniza-se o contato direto da pele do RN com a pele da mãe imediatamente, e se possível, é conveniente mantê-los assim durante a primeira hora de vida. O contato pele a pele após o parto auxilia na regulação da temperatura do RN, promove a amamentação e o vínculo entre a mãe e o bebê (BRASIL, 2011).

Recomenda-se oferecer apoio qualificado às mães durante a primeira mamada e, quando necessário, também nas próximas mamadas, para assegurar que o RN tenha uma boa sucção e mame efetivamente. A amamentação logo após o parto favorece a implantação do aleitamento materno exclusivo que, além de diminuir a morbimortalidade neonatal, diminui a chance de hemorragia pós-parto da mãe, que é a principal causa de morte materna no mundo (BRASIL, 2011).

A primeira hora de vida de um bebê é um período denominado de inatividade

alerta do RN. É uma fase precursora de apego e a primeira oportunidade da mãe ser

sensibilizada pelo seu bebê, cujo cuidado forma a base da vida emocional e de relacionamento do RN. Em conformidade com essas práticas, recomenda-se que depois do parto – em bebês de baixo risco – seja adiado, pelo menos durante a primeira hora de vida, qualquer procedimento rotineiro de atenção ao RN que separe

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a mãe de seu bebê (CRUZ et al, 2007). A Teoria do Apego desenvolvida por Bowlby (2002) propõe a existência da necessidade humana de desenvolver vínculos afetivos íntimos, com função biológica de sobrevivência da espécie, desde a fase fetal até a velhice. A forma de compreensão da mulher sobre o apego com seu filho repercute nas habilidades de entender e responder às necessidades da criança.

Considerando as questões de vínculo e apego é que houve a preocupação com a diminuição de intervenções no momento do nascimento, fundamentando o paradigma da humanização da assistência ao parto e nascimento, tanto para a mãe quanto ao RN. O atual modelo de atenção obstétrica e neonatal é tecnocrático e hegemônico, no qual o processo do parto e do nascimento frequentemente é percebido como um processo patológico, apesar das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que enfatizam as boas práticas baseadas em evidências científicas e afirmam que o parto é um evento natural que não necessita de controle, mas sim de cuidados. O modelo tecnocrático ou biomédico tem como características básicas, a separação corpo-mente, o corpo como máquina, o paciente como objeto, a alienação do médico em relação ao paciente, diagnóstico e tratamento de fora para dentro, organização hierárquica e padronização de cuidados, entre outros (BRASIL, 2014).

Em 2003, foi criada pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Humanização da Assistência que tem o objetivo de produzir mudanças de práticas de saúde, qualificando modos de cuidado e modos de gerir no Sistema Único de Saúde (SUS). O volume 4 da Política que trata da Humanização do Parto e Nascimento contrapõe o modelo biomédico, pois embasa-se no modelo humanista que tem como características básicas a conexão corpo-mente, o corpo como organismo, o paciente como sujeito relacional, a conexão entre médico e paciente, o diagnóstico e a cura de fora para dentro e de dentro para fora, o balanço entre os desejos da instituição e do indivíduo, entre outros (BRASIL, 2014).

Durante as práticas vivenciadas pela autora em estágio curricular obrigatório, bolsa acadêmica de monitoria na disciplina de cuidado à mulher e ao recém-nascido, bem como em estágio curricular não obrigatório, todas em Centro Obstétrico (CO), foi observado uma modificação modesta nos cuidados de rotina aos RNs ao longo do tempo.

Foi observado na prática que, após o nascimento, o RN é colocado sobre a barriga da mãe em um campo cirúrgico estéril, corta-se o cordão umbilical –

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geralmente antes de um minuto – enquanto seca-se o bebê, que é rapidamente mostrado à mãe e logo levado ao berço aquecido, em ambiente próximo à sala de parto, para prosseguir com as intervenções: secagem; aquecimento; aspiração de vias aéreas (VA) na maioria dos casos; lavado e aspirado gástrico nas situações de líquido amniótico tinto de mecônio ou meconial; colocação da pulseira de identificação; pesagem e exame físico sucinto. Após esse processo, na maioria das vezes, o RN retorna à mãe, e, em alguns casos, é colocado em contato pele a pele e a amamentação é estimulada. Posteriormente, o RN é encaminhado para uma sala chamada de Admissão, onde são verificados os sinais vitais, é realizada uma avaliação física mais pormenorizada, com medidas antropométricas, coletadas as impressões digitais e plantares, administrado o banho, aplicada a vacina da hepatite B e a vitamina K e aplicado o Credê.

Foi constatado que, diferentemente do que é sugerido pelo Ministério da Saúde, as intervenções - não são simples -, permanecem rotineiras e invasivas, mesmo que as boas práticas sejam difundidas e recomendadas, não são efetivamente seguidas. Dessa forma, considera-se que esta revisão tem relevância ao buscar na literatura produções acerca das boas práticas na assistência a RNs saudáveis. O conhecimento resultante deste estudo poderá contribuir para a elaboração de estratégias, no âmbito da gestão e da assistência, para implementar cuidados simples ao recém-nascido de baixo risco, assim como contribuir para o cuidado de enfermagem na equipe multidisciplinar.

É fundamental os profissionais de saúde compreenderem a necessidade de uma assistência baseada na produção científica atualizada e em pactuação com as políticas do Ministério da Saúde. Por isso, buscam-se referenciais acerca das práticas hospitalares no cuidado ao momento do parto e nascimento, conhecendo esse cenário para rever a assistência e praticar a mudança.

A questão norteadora deste estudo é: “Qual o panorama das boas práticas na

(11)

2 OBJETIVO

Conhecer o panorama das boas práticas na assistência a recém-nascidos saudáveis.

(12)

3 MÉTODO

3.1 Tipo de estudo

Este é um estudo do tipo Revisão Integrativa (RI). Segundo Cooper (1989) é um método que reúne os resultados adquiridos de pesquisas primárias sobre o mesmo assunto, cujo objetivo é sintetizar e analisar esses dados a fim de desenvolver uma explicação mais ampla de um fenômeno específico.

Este estudo foi desenvolvido em cinco etapas: formulação do problema, coleta de dados, avaliação dos dados, análise e interpretação dos dados coletados e apresentação dos resultados (COOPER, 1989).

3.2 Definição do problema ou questão norteadora

A questão norteadora nessa RI é: “Qual o panorama das boas práticas na

assistência a recém-nascidos saudáveis?”.

3.3 Coleta de dados

Os dados foram coletados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), BDENF (Base de Dados de Enfermagem); MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), pois apresentam rigor científico para indexação de periódicos e uma base ampla.

Foram escolhidos os seguintes descritores: Recém-Nascido, Cordão

Umbilical, Aleitamento Materno, Cuidados de Enfermagem, Parto Humanizado.

Critérios de inclusão: artigos completos resultantes de pesquisas do tipo qualitativas, quantitativas; de acesso livre online; publicados no período de 2010 a 2015, nos idiomas português e espanhol.

Critérios de exclusão: foram excluídos os artigos sem os resumos disponíveis para análise nas bases de dados e que não respondiam à questão norteadora do estudo.

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3.4 Avaliação dos dados

Para a avaliação dos dados foi utilizado um instrumento que auxiliou na coleta dos dados dos artigos (APÊNDICE A), no qual foram registrados os dados obtidos através da análise dos artigos e numerado de forma sequencial (A1, A2, A3...). No instrumento em questão, foram registrados: identificação do artigo (número do artigo); o título; os autores e sua profissão; o ano; o nome do periódico e o local de publicação; os descritores; os objetivos do artigo; a metodologia que inclui o tipo de estudo, o local em que foi realizado, a população/amostra do estudo, a técnica de coleta de dados; os resultados que respondam à questão norteadora; as recomendações e as observações.

3.5 Análise e interpretação dos dados

Para auxiliar na análise, contou-se com a elaboração de um Quadro Sinóptico geral (APÊNDICE B) o qual permitiu a síntese e a comparação dos dados extraídos dos artigos. A análise do quadro sinóptico teve como base a síntese, a comparação, a discussão e a conclusão das informações coletadas do instrumento e que pretendeu responder a questão norteadora desta Revisão Integrativa.

3.6. Apresentação dos resultados

Através dos quadros, tabelas e gráficos serão apresentados os resultados do estudo, originados do quadro sinóptico geral, os quais permitiram conhecer por meio da síntese e comparação das informações dos autores dos artigos analisados, as boas práticas na assistência a recém-nascidos saudáveis.

3.7 Aspectos éticos

Em relação aos aspectos éticos, nesta Revisão Integrativa foram respeitadas e conservadas as ideias e definições dos autores, apresentadas de forma autêntica e citadas segundo as normas da ABNT e a Lei nº 9.610 para direito autorais (BRASIL, 1998). Devido a alterações nos planos iniciais de pesquisa da autora e sua orientadora, esta RI não foi encaminhada para apreciação da Comissão de Pesquisa

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da Escola de Enfermagem, como é praxe. Entretanto, houve comunicação com a professora responsável pela atividade de ensino Trabalho de Conclusão de Curso II para sua ciência e concordância (ANEXO A).

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra desta RI totalizou 20 artigos cuja obtenção ocorreu da seguinte maneira: na BVS foram colocados os descritores cruzados, recém-nascido e cordão umbilical; recém-nascido e aleitamento materno; recém-nascido e cuidados de enfermagem; nascido e parto humanizado. Com os descritores recém-nascido e cordão umbilical foram encontrados no total 15.113 artigos, 14.238 na MEDLINE, 322 na LILACS e 5 na BDENF. Desse total, após aplicar os critérios de inclusão, sobraram 39 artigos e após aplicar os critérios de exclusão restaram dois artigos. Com os descritores recém-nascido e aleitamento materno foram encontrados no total 16.723 artigos, 14.080 na MEDLINE, 1.178 na LILACS e 156 na BDENF. Desse total, após aplicar os critérios de inclusão, sobraram 247 artigos e após aplicar os critérios de exclusão restaram 12 artigos. Com os descritores recém-nascido e cuidados de enfermagem foram encontrados no total 11.008 artigos, 9.409 na MEDLINE, 796 na LILACS, 492 na BDENF. Desse total, após aplicar os critérios de inclusão, sobraram 377 artigos e após aplicar os critérios de exclusão restaram quatro artigos. Com os descritores recém-nascido e parto humanizado foram encontrados no total 511 artigos, nenhum artigo na MEDLINE, 261 na LILACS, 154 na BDENF. Desse total, após aplicar os critérios de inclusão, sobraram 112 artigos e após aplicar os critérios de exclusão restaram seis artigos. Dos 24 artigos que restaram, quatro artigos estavam repetidos entre os diferentes descritores, finalizando a busca com 20 artigos que responderam a questão norteadora.

Em relação ao ano de publicação dos artigos presentes na amostra deste estudo, pode-se observar sua distribuição, no Gráfico 1.

Identificou-se que em 2010 foram publicados sete artigos (35,0%); no ano de 2011 foram publicados três artigos (15,0%); já nos anos de 2012 e 2014 foram publicados quatro artigos (20,0%) em cada ano; e em 2013 foram publicados dois artigos (10,0%).

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Gráfico 1 – Distribuição dos artigos segundo o ano de publicação. Porto Alegre, RS, 2015.

FONTE: Dados da pesquisa.

Quanto à frequência e à porcentagem dos artigos encontrados nos diferentes periódicos pode-se observar a distribuição na Tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos artigos segundo os periódicos. Porto Alegre, RS, 2015.

FONTE: Dados da pesquisa. 2010! 35%! 2011! 15%! 2012! 20%! 2013! 10%! 2014! 20%! Periódicos (n) (%)

Revista de la Sociedad Boliviana de Pediatría 1 5,0

Archivos Argentinos de Pediatría 1 5,0

Revista de Saúde Pública 3 15,0

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2 10,0

Revista de Pesquisa: cuidado é fundamental online 1 5,0

Ciência, Cuidado e Saúde 2 10,0

Jornal de Pediatria 2 10,0

Revista Brasileira de Enfermagem 2 10,0

Online Brazilian Journal of Nursing 1 5,0

Acta Paulista de Enfermagem 1 5,0

Revista Paulista de Pediatria 1 5,0

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 2 10,0

Cadernos de Saúde Pública 1 5,0

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Observou-se que dos 13 periódicos nos quais os artigos foram publicados, dois são estrangeiros, enquanto 11 são nacionais. A Revista de Saúde Pública foi o periódico em que houve o maior número de publicações.

O quadro 1 apresenta os objetivos de cada um dos artigos que compõem a

amostra, bem como situa-os em relação ao tipo de estudo, os autores e suas profissões. Cada artigo está identificado de forma sequencial (A1, A2, A3...) a fim de auxiliar na análise e discussão.

Quadro 1 – Caracterização da amostra quanto aos objetivos, tipo de estudo, nome dos autores e suas profissões. Porto Alegre, RS, 2015.

Objetivos Tipo do Estudo Autores Profissão A1 – 1) Avaliar a saturação de

oxigênio preductal nos

primeiros minutos de vida em

recém-nascidos com idade

gestacional igual ou maior a 37 semanas com clampeamento tardio do cordão umbilical. 2) Avaliar os efeitos do clampeamento tardio do cordão sobre a adaptação à vida

extrauterina e hemorragia materna pós-parto. Quantitativo descritivo, observacional, prospectivo e longitudinal. Marianela Sinavszki, Nadia Sosa, Fernando Silvera, José Luis Díaz Rossello.

Médicos.

A2 – Avaliar o impacto dos

diferentes tempos de

clampeamento do cordão

umbilical, em recém-nascidos a termo, sobre as concentrações de ferritina aos seis meses de idade. Estudo clínico aleatorizado controlado. José M Ceriani Cernadas, Guillermo Carroli, Liliana Pellegrini, Marina Ferreira, Carolina Ricci, Ofelia Casas, Jaime Lardizabal y

María del Carmen Morasso.

Não informado.

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obstétricos e neonatais dos partos domiciliares planejados

assistidos por enfermeiras

obstétricas.

retrospectivo. Koettker; Odaléa

Maria Brüggemann; Rozany Mucha Dufloth; Roxana Knobel; Marisa Monticelli. e médicas. A4 – Conhecer as divergências

relacionadas aos cuidados

prestados ao recém-nascido, na ótica das enfermeiras do Centro Obstétrico de um hospital público. Pesquisa descritiva e exploratória Elizete Besen Müller; Maria de Fátima Mota Zampieri. Enfermeiras. A5 – Analisar a vivência de puérperas primigestas sobre o contato pele a pele com o

recém-nascido e a

amamentação precoce no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade pública de Feira de Santana-Bahia. Descritivo, exploratório e qualitativo. Luciano Marques dos Santos, Aurea Angela Salles Amorim, Rosana Castelo Branco de Santana, Daniela de Medeirosa Lopes. Enfermeiros e acadêmica de enfermagem.

A6 – Avaliar a estrutura da sala de Pré-parto, Parto e Pós-parto e o atendimento oferecido no ambiente em estudo tendo como padrão de referência três itens estabelecidos pela RDC 36/2008, a saber: infraestrutura

física; recursos materiais,

equipamentos e processos operacionais assistenciais. Quantitativo, retrospectivo e descritivo. Katia Stancato; Maria Silvia Teixeira Giacomasso Vergílio; Caroline de Souza Bosco. Enfermeiras.

A7 – Avaliar a correlação entre a amamentação na primeira hora de vida e as taxas de

mortalidade neonatal dos

Estudo ecológico com dados secundários. Cristiano Siqueira Boccolini; Márcia Lazaro de Carvalho; Maria Doutores em epidemiologia, saúde pública e

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países com dados da pesquisa

Demographic and Health

Surveys. Inês Couto de Oliveira; Rafael Pérez-Escamilla. nutrição. A8 – Identificar fatores associados à amamentação na primeira hora de vida.

Estudo transversal. Cristiano Siqueira Boccolini; Márcia Lazaro de Carvalho; Maria Inês Couto de Oliveira; Ana Glória Godoi Vasconcellos. Não informado. A9 – Apresentar os indicadores de aleitamento materno (AM), obtidos na II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento

Materno nas Capitais

Brasileiras e Distrito Federal,

bem como analisar sua

evolução no período de 1999 a 2008. Pesquisa de corte transversal. Sonia I. Venancio; Maria M. L. Escuder; Sílvia R. D. M. Saldiva; Elsa R. J. Giugliani. Não informado. A10 – Compreender o

significado do contato precoce pele-a-pele mãe-filho para o

ser- mãe; Identificar

características do

estabelecimento do contato pele-a-pele do binômio mãe-filho (tempo para início, duração e motivos para o término do contato) e as contribuições da

enfermagem para este

procedimento na primeira hora após o nascimento. Estudo descritivo, de natureza qualitativa. Thaís Alves Matos; Morgana Stefani de Souza; Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos; Manuela Beatriz Velho; Eli Rodrigues Camargo Seibert; Nezi Maria Martins. Enfermeiras.

A11 – Analisar a assistência prestada ao recém-nascido no momento do nascimento em

Qualitativo descritivo.

Priscilla Shirley

Siniak dos Anjos

Modes; Maria

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Cuiabá, Mato Grosso. Aparecida

Munhoz Gaíva;

Laura Fabiane de Oliveira Patricio. A12 – Descrever a prevalência

do aleitamento materno e fatores associados no município de Londrina-PR. Estudo quantitativo, descritivo, transversal. Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza; Michelle Thais Migoto; Edilaine Giovanini Rossetto; Debora Falleiros de Mello. Enfermeiras.

A13 – Avaliar o cumprimento dos Passos 4 a 10 dentre os Dez Passos para o Sucesso do

Aleitamento Materno,

preconizados pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança

(IHAC), criada pela

Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo descritivo de corte transversal. Mateus Freire L. Souza; Priscilla Nunes Ortiz; Poliana Louzada Soares; Tatiana de Oliveira Vieira; Graciete Oliveira Vieira; Luciana Rodrigues Silva. Médicos.

A14 – Conhecer o significado da vivência da puérpera quanto à amamentação na sala de parto, logo após o nascimento.

Qualitativo Vania Barbosa;

Fabiana de

Souza Orlandi;

Giselle Dupas;

Maria Isabel Ruiz

Beretta; Márcia

Regina Cangiani Fabbro.

Enfermeiras.

A15 – Compreender a vivência da puérpera durante o primeiro contato pele a pele com o recém-nascido no pós-parto imediato, no centro obstétrico de um hospital público de uma

Descritivo-exploratório, de caráter qualitativo. Luciano Marques dos Santos; Jucélia Cavalcante Rodrigues da Silva; Evanilda Enfermeiras.

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cidade no interior da Bahia. Souza de Santana Carvalho; Ana Jaqueline Santiago Carneiro; Rosana Castelo Branco de Santana; Maria Cristina de Camargo Fonseca. A16 – Avaliar a qualidade da

atenção ao parto nos dois hospitais de referência para

atendimento ao parto no

Sistema Único de Saúde – SUS no município de Maringá, Paraná, sob dois aspectos: o primeiro refere-se à avaliação do processo da qualidade da atenção, baseado no conceito de parto humanizado da WHO e o segundo consiste na avaliação do resultado da atenção prestada pelo serviço de saúde tendo como desfecho o tipo de parto. Estudo transversal, avaliativo. Elizabeth Eriko Ishida Nagahama; Silvia Maria Santiago. Não informado.

A17 – Identificar e analisar os

sentimentos maternos

expressados pelas mães

durante o contato íntimo com os filhos, logo após o parto.

Qualitativo exploratório-descritivo. Rosiane da Rosa; Fernanda Espindola Martins; Bruna Liceski Gasperi; Marisa Monticelli; Eli Rodrigues Camargo Siebert; Nezi Maria Enfermeiras.

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Martins. A18 – Avaliar o cuidado ao

recém-nascido saudável a

termo e identificar variações nesse cuidado no atendimento ao parto e na primeira hora de vida.

Quantitativo. Maria Elisabeth

Lopes Moreira;

Silvana Granado

Nogueira da

Gama; Ana Paula Esteves Pereira; Antonio Augusto Moura da Silva; Sônia Lansky; Rossiclei de Souza Pinheiro; Annelise de Carvalho Gonçalves; Maria do Carmo Leal. Não informado.

A19 – Avaliar a implantação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança no Rio de Janeiro.

Pesquisa avaliativa.

Maria Inês Couto

de Oliveira; Zulmira Maria de Araújo Hartz; Vivianne Cavalcanti do Nascimento; Kátia Silveira da Silva. Não informado. A 20 – Analisar o impacto do tempo de clampeamento e parâmetros obstétricos, biológicos e socioeconômicos sobre a reserva de ferro de neonatos nascidos a termo.

Estudo transversal quantitativo. Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira; Karine Franklin Assis; Mariana Campos Martins; Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado; Andréia Queiroz Ribeiro; Luciana Ferreira Nutricionistas.

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da Rocha Sant’Ana; Silvia Eloiza Priore; Sylvia do Carmo Castro Franceschini. FONTE: Dados da pesquisa.

A profissão que abrangeu o maior número de artigos dessa amostra foi a de enfermeiro, seguida pela profissão de médico. Esse fato reforça que os enfermeiros dão grande importância para o contexto do parto e nascimento, pois preocupam-se, estudam e publicam sobre esse assunto. Constatou-se que cinco artigos não informaram a profissão de seus autores, apenas o local de trabalho de maneira ampla.

A partir da leitura e análise dos objetivos e também dos resultados dos artigos que compõem a amostra deste estudo foi possível dividi-los em cinco categorias: Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva dos enfermeiros; Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva das mães; Prática do clampeamento oportuno do cordão umbilical; Prática do contato pele-a-pele na primeira hora de vida do RN; Prática da amamentação na primeira hora de vida do RN.

Analisando exclusivamente os objetivos dos artigos, quanto às “Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva dos enfermeiros”, foi encontrado apenas um artigo com objetivo relacionado a essa categoria, que é o estudo A4. Ressalta-se a escassez de artigos com essa temática considerando sua relevância, pois a partir da visão dos enfermeiros, que são agentes de mudança no contexto do parto e nascimento, busca-se conhecer os motivos da aplicabilidade ou não das boas práticas, assim como contribuir para formular estratégias para exercê-las no contexto da interdisciplinaridade.

Os artigos A5, A10, A14, A15 e A17 condizem com a categoria “Boas práticas na assistência ao RN sob a perspectiva das mães”. É de grande valia conhecer o entendimento das mulheres acerca do parto e nascimento, a fim de entender sua diversidade e atuar com empenho e excelência, respeitando suas decisões como ser

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humano. Observa-se que existe a preocupação evidenciada pelo número de artigos que expressam essa temática.

Pertinente à “Prática do clampeamento oportuno do cordão umbilical”,

observa-se que apenas os artigos A1, A2 e A20 contemplam essa questão e dois deles não foram realizados no Brasil. Como parte das recomendações do Ministério da Saúde a partir de comprovações científicas, estudos sobre esse tema são de grande importância para continuar embasando tais recomendações com dados recentes, além de ter o objetivo de divulgá-las na comunidade acadêmica e assistencial (BRASIL, 2011).

Referente à “Prática do contato pele-a-pele na primeira hora de vida do RN”

encontram-se os artigos A3, A6, A11, A13, A16, A18 e A19, além de, novamente o artigo A10. Pertencente à categoria “Prática da amamentação na primeira hora de vida do RN” adequam-se os seguintes artigos: A7, A8, A9 e A12, e novamente os artigos A6, A11, A13, A18 e A19. Essas duas categorias, aparecem intimamente relacionadas nos artigos encontrados, uma vez que a amamentação na primeira hora de vida vai depender do contato pele a pele precoce entre mãe e bebê. Além de trazer as estatísticas do emprego de tais práticas na assistência às participantes estudadas, possibilita a criação ou a adaptação de ações para cumprir as recomendações.

Por conseguinte, será apresentado, no Quadro 2, os principais resultados dos 20 artigos que constituíram a amostra de análise desta pesquisa. Cada artigo está identificado de forma sequencial (A1, A2, A3...) a fim de auxiliar na análise e discussão.

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Pr in cip ais re su lta d o s d o s a rti g o s q u e c o m p õ em a a m o str a d o e stu d o tu lo Pa rti c ip a n te s Re s u lta d o s a m p e a m e n to ta rd io cor dão um bi lic al : tu ra çã o d e o xig ê n io rec ém -nas cidos . 19 rec ém - nas cidos a ter m o, de par tos v agi nai s nor m ai s. - A m é d ia d e te m p o e m q u e a pul saç ão do cor dão um bi lic al foi c es sada, foi de 2 m inut os 39 se g u n d o s (± 2 m inut os 27 segundos ). S e n d o q u e o in te rv a lo m ín im o e m á xim o fo i d e 3 2 se g u n d o s a 8 m in u to s 2 4 se g u n d o s re sp e ct iv a m e n te . T o d o s o s re cé m -nas cidos aum ent ar am se u s p e so s co rp o ra l, a m édi a foi de 91, 5 g (± 45, 3 g ), co m u m in te rv a lo m á xim o e m ín im o d e 3 7 g a 203g. S e obs er vou que o ganho de pes o oc or reu em m ai or por cent agem no pr im ei ro m inut o de vi d a (8 0 % n o s p rim e iro s 3 0 s e g u n d o s e 9 0 % n o fin a l d o p rim e iro m in u to ), d e p o is d e o b se rva ra m os cil aç ões at é com pl et ar 100% do tem po res tant e. - Ao s 5 m in u to s, o n ív e l m é d io d e SO 2 p re d u cta l fo i d e 8 9 % (± 4, 6% ), a o s 1 0 m in u to s d e 9 4 % (± 4, 1% ), s e n d o a o s 1 5 m in u to s d e 9 6 % (± 3, 8% ). - Nã o s e r e g is tra ra m c o m p lic a çõ e s m a te rn a s d e n tro d a s p rim e ira s 4 8 -7 2 hor as pós -par to, tai s co m o co m p lica çõ e s n a d e q u ita çã o d a p la ce n ta , h e m o rra g ia s p ó s-par to ou anem ia sev er a. - Co m r e sp e ito à e vo lu çã o d o s re cé m -nas cidos , nas pr im ei ras 48 hor as de vida nenhum dos pac ient es inc luí dos apr es ent ou ic ter íc ia na qual fos se nec es sár io fot ot er api a, tam pouc o co m p lica çõ e s n a a d a p ta çã o ca rd io va scu la r e re sp ira tó ria o u m e ta b ó lica s q u e m o tiv a sse m o in g re ss o à u n id a d e d e c u id a d o s n e o n a ta is . e ito d o a m p e a m e n to ta rd io cor dão um bi lic al na rri tin a s é ric a a o s s e is se s d e v id a . 252 m ães e seus filh o s. - O v a lo r m é d io d e f e rri tin a f o i m a is a lto n o g ru p o c o m c la m p e a m e n to a o s t rê s m in u to s (3 3 ,2 µ g /L ) que no gr upo com c lam peam ent o im edi at o (20, 9 µg/ L) e que n o gr upo com c lam peam ent o ao pr im ei ro m inut o (25, 5 µg/ L) , em bor a es ta di fer enç a não foi es tat is tic am ent e signi fic ant e. - A p ro p o rç ã o d e cr ia n ça s co m b a ix o d e p ó sit o s d e fe rro va rio u d e 1 5 ,1 % n o g ru p o co m cl a m p e a m e n to im e d ia to , a té 7 ,2 % n o g ru p o d e cl a m p e a m e n to a o s trê s m in u to s. - A p ro p o rç ã o d e cr ia n ça s a n ê m ic a s p o r d e fic iê n cia de fer ro foi de 7, 0% no gr upo com cl a m p e a m e n to im e d ia to , d e 3 ,6 % n o cl a m p e a m e n to a o p rim e iro m in u to e d e 2 ,4 % n a s cr ia n ça s em que o cor dão foi c lam peado ao ter cei ro m inut o.

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25 ! - Nã o s e o b se rv o u n e n h u m a d ife re n ça e n tre o s g ru p o s n o s n ív e is m é d io d e h e m o g lo b in a e no vo lu m e c o rp u sc u la r m é d io . - O g ru p o d e c la m p e a m e n to im e d ia to re ce b e u u m a d o se m é d ia d e fe rro s u p le m e n ta r m a io r d o que os out ros gr upos , em bor a não fique clar o a caus a des sa di fer enç a, que não foi es tat is tic am ent e signi fic ant e. su lta d o d e p a rto s ic iliar es at endi dos enf er m ei ras de a 2009 em o ria n ó p o lis , S C . 89 par tur ient es . - To d o s o s R N s ( 1 0 0 % ) f o ra m c o lo ca d o s e m c o n ta to p e le a p e le lo g o a p ó s o n a sc im e n to e 7 0 ,8 % apr es ent ar am s uc ção ef et iv a na pr im ei ra hor a de vida. - Li m itaç ões /v iés : E nt re as lim itaç ões do es tudo des tac am -se a co le ta re tro sp e ct iv a d o s d a d o s e am os tra reduz ida. U m pot enc ial v iés dev e -se a o fa to d e se re m m u lh e re s q u e o p ta ra m p e lo dom ic ílio por ac redi tar em no seu poder par tur itiv o e des ej ar em um a as sis tênc ia não in te rve n cio n is ta . ve rg ê n cia s e m la çã o a o s cu id a d o s m o re cé m -nas cido cent ro obs tét ric o . 8 enf er m ei ras que at uam no set or . - Re ss a lta m a im p o rtâ n cia d e o s c u id a d o s s e re m re a liz a d o s, p re fe re n cia lm e n te ju n to d a m ã e . - Ap o n ta m , n o e n ta n to , q u e ta l c o m pr eens ão nem s em pr e se apr es ent a e se ef et iv a na pr át ic a, em er gi ndo um a di ver gênc ia ent re o ideal iz ado e o real iz ado no cot idi ano do cui dar . - É co n se n so p a ra a s p a rtic ip a n te s q u e o s cu id a d o s a o R N a te rm o e s e m in te rc o rrê n cia s clí n ic a s no C O inc luem : s ec ar , aquec er , av al iar a vit al idade e ident ific ar o R N , pr om ov er o cont at o pel e a pel e ent re m ãe e bebê, c lam pear o cor dão um bi lic al , es tim ul ar a am am ent aç ão, adm ini str ar o cr e d ê e o ka n a ki o n , v e rif ica r o s si n a is vit a is e o s d a d o s a n tro p o m é trico s e re a liza r cu id a d o s co m o co to . - Pa ra a lg u m a s e n fe rm e ira s, o p rim e iro b a n h o d o R N ta m b é m é c o n sid e ra d o c u id a d o im e d ia to , pont o di ver gent e ent re as par tic ipant es , bem c om o na liter at ur a. - Co n sid e ra m , t a m b é m , q u e , e m RN se m in te rc o rrê n cia s clí n ic a s e a te rm o , a a sp ir a çã o d a s via s aér eas e a lav agem gás tric a não dev am s er ut iliz ados rot inei ram ent e. - As p a rtic ip a n te s fo ra m u n â n im e s, a o in d ic a re m q u e o c o n ta to p e le a p e le e o r e sp e ito à fo rm a çã o d e v ín cu lo e n tr e o s p a is e o R N d e ve m p re va le ce r e m re la çã o a o s d e ma is c ui dados , co n si d e ra n d o -os pr ior itár ios .

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26 ! - De sta ca m , t a m b é m , a im p o rtâ n cia d e ss e p rim e iro c o n ta to p a ra a m a n u te n çã o d o a q u e cim e n to do R N , par a a pr om oç ão da am am ent aç ão e par a a for m aç ão do apego ent re m ãe e bebê, dev endo ser pr opor cionado ant es m es m o de se cl a m p e a r o co rd ã o u m b ilica l, a in d a co m o R N se n d o se co e a q u e ci d o so b re a m ã e . - Me smo c ie n te s d a imp o rtâ n cia d a n e ce ss id a d e d e v a lo riz a çã o d o c o n ta to p e le a p e le p re co ce e da for m aç ão do vínc ul o ent re o R N e seus pai s, as par tic ipant es apont am que, na p rá tic a , a lg u n s in te g ra n te s d a e q u ip e d e sa ú d e p rio riz a m m a is o la d o té cn ic o , o p ro ce d im e n to , d o q u e a nec es sidade pr im ei ra do R N de int er agi r c om s eus pai s. C ont ribuem par a tal s ituaç ão, s egundo os depoi m ent os , as pec tos rel ac ionados à ges tão, c om o a fal ta de rec ur sos hum anos , de es trut ur a fís ic a e d e e d u ca çã o p e rm a n e n te e m s a ú d e , e p o stu ra d o s p ro fis sio n a is . N e ss e s e n tid o , re fe re m -se à so b re ca rg a d e tr a b a lh o d e a lg u n s p ro fissi o n a is co m o u m d o s fa to re s q u e p o d e m in te rfe rir , af as tando o R N pr ec oc em ent e da m ãe par a a real iz aç ão de ex am e fís ic o e pr oc edi m ent os ro tin e iro s, já q u e p re cis a m a ss u m ir o u tra s a tiv id a d e s. - Di ve rg ê n cia s co n sid e ra d a s p rio rit á ria s p e la s p a rtic ip a n te s: *q u a n to a o c la m p e a m e n to d o c o rd ã o um bi lic al houv e cons ens o, ent re as enf er m ei ras , de qu e a pr ior idade ser ia es per ar o cor dão par ar de pul sar ant es de clam peá -lo , p o ré m , n o c o tid ia n o d o c u id a d o , e ss a c o n d u ta n ã o é re sp e ita d a , pr inc ipal m ent e, pel a equi pe m édi ca. N a m ai or ia das vez es , o clam peam ent o do cor dão é re a liz a d o p re co ce m e n te . * q u a n to ao hor ár io do banho, al gum as são fav or áv ei s ao banho pr ec oc e, dur ant e a pr im ei ra hor a de vida, c om o é fei to at ual m ent e na ins titui ção onde a pes qui sa fo i re a liz a d a . C o n tu d o , o u tr a s se m o str a ra m fa vo rá ve is e m r e ta rd a r o b a n h o a té o A lo ja m e n to Co n ju n to o u , p el o m enos , após a pr im ei ra hor a de vida do R N par a per m itir o vínc ul o ent re pai s e RN, m a io r a b so rç ã o d o v é rn ix e e vit a r p e rd a d e c a lo r. - As p a rtic ip a n te s a p o n ta m c o m o e str a té g ia s: a d e q u a çã o d o s cu id a d o s, m u d a n ça s n a e str u tu ra fís ic a , re d im e n sio n a m e n to d os rec ur sos hum anos e el abor aç ão col et iv a de um a pr opos ta par a co n d u zi r o cu id a d o . vê n cia s d e 11 puér per as . - Ne ste s d e p o im e n to s p e rc e b e m o s q u e a lg u m a s p u é rp e ra s n ã o se n tir a m n e n h u m a re a çã o d ia n te

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27 ! per as sobr e o n ta to co m o r e cé m -cido e o ei tam ent o no pós -to im edi at o do cont at o pel e a pel e com o seu filho nos pr im ei ros ins tant es do pós -par to. - En tre ta n to , o u tra s e n tre vis ta d a s se n tir a m a n e ce ss id a d e d e ve r, d e p e g a r, d e sa b e r p o r co m p le to o re a l e st a d o d o fil h o . P o ré m , n e sse m e sm o m o m e n to vem o im pac to, a sur pr es a e a dúv ida ao vis ual iz ar o rec ém -nas cido com suj idades , cianót ic o, sem reaç ões ao nas cer e co n si d e rá -lo o u a co lh ê -lo c o m o a c ria n ça d o s s e u s s o n h o s e d a s s u a s id e a liz a çõ e s. - Es te s d a d o s p o d e m r e ve la r a id e ia d e q u e a s m u lh e re s se n tir a m -se fe lize s e a liv ia d a s n o pr im ei ro cont at o ant es da am am ent aç ão, poi s vis ual iz ar am que seu filho não er a por tador de nenhum a al ter aç ão or gâni ca, reduz indo a ans iedade dec or rent e do m edo de ac ont ec er al go com o el e. - Du ra n te o c o n ta to e a a m a m e n ta çã o in ic ia l, a s m u lh e re s m a n ife sta m d iv e rs o s se n tim e n to s q u e mu ita s ve ze s p e la s n o rma s e c o n d u ta s h o sp ita la re s é r e ta rd a d o in te rfe rin d o n o v ín cu lo mã e e re cé m -nas cido. D ent re os s ent im ent os ex pr es sos , des tac am os a em oç ão, a al egr ia e fel ic idade. - É p e rce p tív e l a co n sci e n tiza çã o d a s m u lh e re s so b re o a to d e a m a m e n ta r, d a n e ce ssi d a d e d e fa zê -lo , p o ré m s e m p e rd e r a c a ra cte riz a çã o d e s e r s u je ito s o cia l e o p rin cip a l, o fa zê -lo c o m a m o r ac im a de tudo e não por obr igaç ão, par a não ser rej ei tada por um a soc ieda de, que pr ec oni za doaç ão ex clus iv a à saúde da cr ianç a. - En tre ta n to , a re d u çã o d o te m p o m é d io e n tre o n a sc im e n to e a p rim e ira m a m a d a c o n fig u ra -se co m o u m d e sa fio , já q u e o m e sm o a in d a é g ra n d e , se n d o p re ci so v a lo riza r a o p o rtu n id a d e d o mo me n to d e a le rta d a m ãe e do bebê par a o es tabel ec im ent o do cont at o ini cial . a lia çã o d a e str u tu ra as sis tênc ia em s al a pr é -par to, par to e -par to im edi at o -de um hos pi tal ver sit ár io . 135 par tur ient es que tiv er am s eus par tos em sal as P ré -par to, P ar to e P ós -par to . - 68% dos par tos houv e o cont at o im edi at o da m ãe com o rec ém -nas cido. - 75% dos 135 , o bebê foi c ol oc ado par a sugar na m ãe at é um a hor a após o nas cim ent o e em 25% não houv e al ei tam ent o na pr im ei ra hor a. a m a m e n ta çã o n a 68 paí ses . - Ob se rv o u -se q u e , n o s p a íse s co m m o rta lid a d e in fa n til su p e rio r a 2 9 /1 .0 0 0 n a sci d o s viv o s, a

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28 ! im ei ra hor a de vida e rta lid a d e n e o n a ta l co rre la çã o co m o m e n o r t e rci l d e p e rce n tu a l d e a le ita m e n to m a te rn o n a p rim e ira h o ra d e v id a . - os 37 paí ses c om os m enor es ter cis d e al ei tam ent o m at er no na pr im ei ra hor a de vida tiv er am um a tax a signi fic at iv am ent e m ai or de m or tal idade neonat al , m es m o aj us tando pel o per cent ual de par tos r eal iz ados em es tabel ec im ent os de saúde e pel o per cent ual de pes soas c om ní vel de es col ar idade sec un dár io ou m ai or . to re s a ss o cia d o s à am ent aç ão na im ei ra hor a de vida . 8. 297 bi nôm ios . - Fo ra m a m a m e n ta d o s n a p rim e ira h o ra d e v id a 1 6 ,1 % d o s R N . M a is d e u m te rç o d o s R N nas cidos em m at er ni dades m uni cipai s e feder ai s for am am am ent ados na pr im ei ra h or a, c ont ra me n o s d e 2 % d o s n a sc id o s e m ma te rn id a d e s p a rtic u la re s. E ss a p ro p o rç ã o v a rio u ta mb é m e n tre os nas cidos por par to ces ar iano (5, 8% ) e vagi nal (26, 4% ). p rá tic a d o ei tam ent o m at er no c api tai s br as ilei ras D is trit o F eder al : tu a çã o a tual e anç os . 34. 366 cr ianç as me n o re s d e 1 a n o que co m p a re ce ra m à ca m p a n h a d e mu ltiv a cin a çã o d e 2008 em todas as ca p ita is br as ilei ras e D F . - Ve rif ic o u -se q u e 6 7 ,7 % d a s cr ia n ça s m a m a ra m n a p rim e ira h o ra d e v id a ; a s R e g iõ e s N o rte , Ce n tro -Oe ste e S u l a p re se nt ar am os m el hor es res ul tados (72, 9, 72, 0 e 71, 8% , r es pec tiv am ent e) , e na R egi ão S udes te, v er ific ou -se o m e n o r p e rce n tu a l d e cr ia n ça s n e ssa co n d içã o (6 3 ,5 % ). N a co m p a ra çã o e n tre a s ca p ita is, v e rif ico u -se m e lh o r si tu a çã o e m S ã o L u ís (8 3 ,5 % ), e p io r e m Sa lv a dor ( 58, 5% ), cham ando a at enç ão o fat o de que a m ai or ia das c api tai s (17) apr es ent ou va lo re s s u p e rio re s à m é d ia re fe re n te a o c o n ju n to d a s c ria n ça s a n a lis a d a s. n ta to p re co ce p e le pel e ent re m ãe e filh o : sig n ifi ca d o p a ra e s e co n trib u iç õ e s a a enf er m agem . 9 m ul her es que tiv e ra m p a rto nor m al e ma n tiv e ra m co n ta to p e le a pel e com s eu filho na pr im ei ra hor a - Co n sta ta m o s e m c in co c a so s o c o n ta to im e d ia to , n o s d e m a is , o in íc io d e m o ro u d e tr ê s a d e z mi n u to s, te n d o co mo mo tiv o a n e ce ss id a de de at endi m ent o ao rec ém -nas cido dev ido a hi poat iv idade, ci a n o se , b a ix a o xig e n a çã o o u a u sê n ci a d e ch o ro . - Os m o tiv o s p a ra o té rm in o d o c o n ta to v a ria m d e sd e o p e d id o d a m ã e a té a s o lic ita çã o d a e q u ip e mu ltid is cip lin a r p a ra o in íc io d o s cu id a d o s a s e re m pr es tados ao bebê, o qual foi obs er vado na ma io r p a rte d a s ve ze s. P e rc e b e mo s q u e e sta re mo çã o te m co mo fu n d a me n to a a n sie d a d e d a equi pe e a pr es sa em real iz ar os pr im ei ros c ui dados ao rec ém -nas cido, pr inc ipal m ent e quando os

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29 ! após o par to. nas cim ent os oc or rem no final do tu rn o o u q u a n d o h á s o b re ca rg a d e tr a b a lh o n o s e to r. - As e n tre vis ta d a s d e sc re ve m o s ig n ific a d o e a im p o rtâ n cia d o c o n ta to p e le -a -pel e m ãe -fi lh o e m di sc ur sos bas tant e het er ogêneos , que abr anger am des de a nat ur al idade do m om ent o, a fe lic id a d e , a té o a lív io e a for ça pr opor cionados pel o cont at o. - Al g u m a s m u lh e re s d e m o n str a ra m d ific u ld a d e e m e xp re ss a r o q u e h a via sig n ific a d o e ss e mo me n to . - To d a s a s m u lh e re s co n sid e ra ra m q u e o m o m e n to p a ra in íc io d o c o n ta to p e le -a -pel e foi o m ai s pr opí cio, s endo des cr ito com o ideal . S om ent e as pec tos pos itiv os s ão enc ont rados , nos di sc ur sos das m ul her es ent rev is tadas . - No q u e d iz r e sp e ito à s c o n trib u iç õ e s d a e n fe rm a g e m n o e sta b e le cim e n to d o c o n ta to p e le -a -pel e, to d a s a s m u lh e re s c o n sid e ra m o a te n d im e n to e fic a z. - Ao s e re m q ues tionadas s obr e o que poder ia ser fei to par a a m el hor a des ta as sis tênc ia, oi to di ss er am s er s uf ic ient e e não souber am c ol oc ar c om o poder ia ter s ido de m el hor m anei ra. U m a del as jus tifi cou não ter inf or m aç ões s obr e seus di rei tos , a fim de av al iar o at endi me n to . sis tê n cia a o r e cé m -cido no cim ent o: a m in h o d a ani zaç ão? - sq u is a q u a lita tiv a Ob se rv a çã o . - O co n ta to p re co ce m ã e -fi lh o fo i p re ju d ic a d o , in d e p e n d e n te m e n te d o ti p o d e p a rto re a liz a d o , e oc or reu depoi s que o rec ém -nas cido rec ebeu os pr im ei ros c ui dados , m os trando que a rot ina in stit u cio n a l e o s p ro ce d im e n to s té cn ic o s a in d a sã o o s p rin cip a is fo co s d a a ss is tê n cia n o pr oc es so de nas cim ent o. - Fi ca e vid e n te n o s r e la to s d e o b se rv a çã o q u e a p o ss ib ilid a d e d e u m c o n ta to p re co ce e n tre m ã e e filh o d e p e n d e d e q u e m a ss is te à p a rtu rie n te e a o re cé m -nas cido, poi s m ui tas for am as s ituaç ões em que es te cont at o não oc or reu, e nas cir cuns tânc ias em que foi pos sív el , es te oc or reu vi su a lm e n te e d u ro u e m to rn o d e u m m in u to . O c o n ta to p e le a p e le fic o u p rej udi cado. - As o b se rv a çõ e s m o str a ra m q u e o in ce n tiv o a o a le ita m e n to m a te rn o p re co ce a in d a n ã o fa z p a rte da rot ina da m ai or ia das ins titui ções es tudadas . e va lê n cia d e ei tam ent o m at er no e 770 ac om panha nt es - A o co rrê n cia d e c ria n ça s co m b a ix o p e so fo i d e 8 ,3 % e m a is d a m e ta d e (5 5 ,5 % ) n a sc e u d e par to ces ár ea; 72, 5% for am am am ent adas na pr im ei ra hor a de vida e 83, 0% es tav am em A M E no

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30 ! to re s a ss o cia d o s n o n ic íp io d e L o n d rin a -de cr ianç as me n o re s d e 1 2 me se s. pr im ei ro di a em c as a e 51, 5% rec ebi am A M co n tin u a d o d o s 9 a o s 1 2 me se s. a lia çã o d a om oç ão do ei tam ent o m at er no H os pi tai s A m igos C rianç a . 100 m ães , 60 no hos pi tal A e 40 no hos pi tal B . - Pa ss o 4 Pe rm is sã o p a ra s e g u ra r o b e b ê n a s a la d e p a rto e m c o n ta to p e le a p e le : A: 3 6 (6 0 ,0 % ); B 2 2 (5 5 ,0 % ); T O T A L : 5 8 (5 8 ,0 % ) Po r m a is d e 3 0 m in u to s: A: 8 (1 3 ,3 % ); B: 7 (1 7 ,5 % ); T O T AL : 1 5 (1 5 ,0 % ) Mã e a ju d a d a a in ic ia r o a le ita me n to ma te rn o n e ss e p e río d o : A : 2 (3 ,3 % ); B 9 (2 2 ,5 % ); T O T A L : 1 1 (1 1 ,0 % ) Em re la çã o a o Pa ss o 4 , a lg u m a s m ã e s a p o n ta ram a real iz aç ão da epi sior raf ia na sal a de par to e a es per a par a ser em tr ans fer idas par a o al oj am ent o conj unt o com o obs tác ul os par a o iní cio pr ec oc e da am am ent aç ão. *P a ss o 4 p e la Ini ciat iv a H os pi tal A m igo da C rianç a (IH A C ): per m itir o cont at o pel e a pel e e nt re os bebês e as m ães im edi at am ent e após o par to por pel o m enos um a hor a e enc or aj ar as m ães a re co n h e ce r o m o m e n to e m q u e o s b e b ê s e sta rã o p ro n to s p a ra a m a m e n ta r, o fe re ce n d o a ju d a , s e nec es sár io. e ita m e n to m a te rn o sal a de par to: a vê n cia d a puér per a . 16 puér per as que tiv e ra m p a rto s nor m ai s e am am ent ar am se u s b e b ê s lo g o após o nas cim ent o. - A e xp e riê n cia d e re a liz a r o c o n ta to p e le a p e le p re co ce e a m a m e n ta çã o a in d a n a s a la d e p a rto é tr a d u zid a p e la p u é rp e ra c o m o u m m o m e n to ú n ic o e m a rc a n te . É nes te m om ent o que el a pode co n h e ce r se u fil h o , v iv e r u m a e xp e riê n ci a n o va , d ife re n te e g ra tifi ca n te . O p rim e iro m o m e n to e m que a m ãe tem a opor tuni dade de ver , toc ar , pegar e am am ent ar s eu filho repr es ent a toda a es per a que oc or re dur ant e a ges taç ão. - Pe rce b e -se q u e é n e st e m o m e n to q u e e la p o d e co n h e ce r se u fil h o , v iv e r u m a e xp e riê n ci a n o va , di fer ent e e gr at ific ant e. - A p re o cu p a çã o ta m b é m fa z p a rte d e ss e m o m e n to , o q u e d e m a n d a a p re se n ça d o p ro fis sio n a l apoi ando o bi nôm io par a a real iz aç ão des ta int er aç ão . - O m o m e n to e m q u e a m ã e to ca s e u b e b ê e o re ce b e e m s e u c o lo é u m a d e sc o b e rta .

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31 ! - A a te n çã o é v o lta d a p a ra c o m o e le é , c o m o e le e stá re a g in d o q u a n d o e la o to ca e o a m a m e n ta , quai s s ão suas nec es sidades e o que o inc om oda. - A d o r é re fe rid a p e la m ã e c o mo d e g ra n d e in te n sid a d e a té o n a sc ime n to e d e p o u co v a lo r a p ó s es te per íodo. A rec om pens a pel a dor s ent ida é repr es ent ada pel o filho que el a des ej a. A at enç ão e conc ent raç ão que el a col oc a em s eu bebê no m om ent o em que el e é ent regue em s eus br aç os pode tor nar o m om ent o m ai s tranqui lo e agr adáv el . Is to é ex em pl ific ado pel a indi fer enç a em re la çã o a o s p ro ce d im e n to s q u e o co rre m a p ó s o n a sc im e n to , e n tre e le s a e p is io rra fia . E la d e sv ia a at enç ão do des conf or to do pr oc edi m ent o pel o pr az er de es tar c om o filho. - Pa ra o ê xit o d a a m a m e n ta çã o to rn a -se n e ce ssá rio q u e a m ã e se ja o rie n ta d a p re co ce m e n te p a ra o apr endi zado de um a pega cor ret a e tam bém par a que o cont at o ent re m ãe e filho sej a va lo riz a d o e in ce n tiva d o . - A p o ss ib ilid a d e d e re a liz a r o c o n ta to c o m o b e b ê o m ai s pr ec oc em ent e pos sív el tr ans m ite à m ãe tr a n q u ilid a d e e s e g u ra n ça , p o is n e ss e m o m e n to e la p o d e s e n tir , ve r, se g u ra r o s e u b e b ê , e to d a a ans iedade e cur ios idade pode ser s anada. - Es sa tr a n q u ilid a d e a u m e n ta a o p e rc e b e r q u e s e u fi lh o é fi sic a m e n te p e rfe ito e a lé m d is so , co m p e te n te n o a to d e su p rir su a s n e ce ssi d a d e s n u trit iv a s. ve n cia n d o o c o n ta to e a pel e com o cé m -nas cido no pós -to com o um at o câ n ic o 14 m ul her es . - Ne ss a p rá tic a , “I n ce n tiv a n d o s ó o c o n ta to re p re se n ta a p ri m e ira e xp e riênc ia de apr ox im aç ão ent re m ãe e filh o n o p ó s-par to im edi at o, pr opor cionada pel os trabal hador es da saúde. T al in ce n tiv o o co rre im e d ia ta m e n te a p ó s a s a íd a d a p la ce n ta e d e m a is a n e xo s fe ta is , n ã o s e n d o co n si d e ra d a a su a v o n ta d e e d isp o si çã o p a ra a re a liza çã o des se cui dado e suas c ondi ções pós -par to. - Na v iv ê n cia d e ss e c o n ta to in ic ia l, a s p u é rp e ra s n ã o e xp e rie n cia ra m o v e rd a d e iro c o n ta to p e le a pel e com o filho, poi s os tr abal hador es da saúde ut iliz ar am c am pos c irúr gi cos c om o for m a de pr ot eger o rec ém -nas cido da per da de cal or oc as ionada pel a tem per at ur a da sal a de par to, bem co m o p a ra co b rir o a b d o m e d a m ã e e e vit a r su já -lo co m se cr e çõ e s d e co rre n te s d o p a rto “I n ce n tiv a n d o s ó o c o n ta to ”.

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32 ! - Ai n d a , n e ss a a p ro xim a çã o in ic ia l, o c o n ta to e n tre m ã e e fi lh o o co rre co m o fo rm a d a m u lh e r per ceber a pr es enç a da cr ianç a, o que oc as iona al guns sent im ent os , com o o m edo e a in se g u ra n ça n o d e se m p e n h o d a fu n çã o m a te rn a . - Pa ra n ã o d e lo n g a r o te m p o d e p e rm a n ê n cia n a s a la d e p a rto , n o ta -se q u e o s p ro fissi o n a is pr eoc upam -se e m pr es tar os c ui dados ao rec ém -nas cido im edi at am ent e após o par to e dei xam par a segundo pl ano o pr im ei ro cont at o ent re a m ãe e o filho, que na ver dade não cor res ponde ao quar to pas so. Is so oc or re por que a lógi ca da as sis tênc ia hos pi tal ar é bas eada na pr oduç ão de pr oc edi m ent os . De ss a fo rm a , o c o n ta to to rn a -se m e câ n ico e o co rre d e fo rm a rá p id a , p a ra n ã o at rapal har o papel dos tr abal hador es que at uam na sal a de par to. - De ss a fo rm a , a p u é rp e ra s e s e n tiu c o m o s e e sti ve ss e “S e n d o o b ri g a d a a in ic ia r o a le ita m e n to ma te rn o ” de for m a br us ca e repent ina, o que cont ribui u par a que el a dei xas se de lado a em oç ão de conhec er aquel e ser que foi es per ado por tant o tem po. rto h u m a n iz a d o e tip o d e p a rto : al iaç ão da sis tênc ia of er ec ida o S is tem a Ú ni co de ú d e e m um a cidade S ul do B ras il. 569 m ul her es , se n d o 2 5 9 n o hos pi tal 1 (136 par tos c es ár eos e 123 par tos va g in a is ) e 3 1 0 no hos pi tal 2 (160 par tos c es ár eos e 150 par tos va g in a is ). - A ma io ria d o s re cé m -nas cidos (87, 8% ) obt ev e o cont at o pel e -a -pel e com s ua m ãe na sal a de par to (indi cador 7) . A pes ar de o hos pi tal 1 apr es ent ar o per cent ual de cont at o pel e -a -pel e por tr in ta m in u to s o u m a is s u p e rio r a o 2 , o s h o sp ita is a p re se n ta m m é d ia s d e e sc o re s e m e lh a n te s nes te item . - Na a n á lis e d o s in d ic a d o re s d e q u a lid a d e p o r ti p o d e p a rto re g is tr o u -se a sso ci a çã o e n tre p a rto va g in a l e o s in d ic a d o re s: u so d e m é to d o s n ã o fa rm a co ló g ic o s d e a lívi o d a d o r ( p <0, 001) , r ec eber líq u id o s via o ra l n o tr a b a lh o d e p a rto ( p <0, 001) , pr es enç a do ac om panhant e na sal a de par to (p =0, 024) e cont a to p e le -a -pel e em s al a de par to (p =0, 004) . e e fil h o : o s im ei ros laç os de ox im aç ão . 11 m ul her es e se u s filh o s. Ca te g o ria 2 - O re ce b im e n to d o fil h o - O co n ta to d a m a m a c o m o ro sto d a c ria n ça p a re ce u s e r a in te n çã o m a is p re m e n te , o b te n d o-se ou não suc es so na am am ent aç ão. A s m ul her es enc ont rav am nes te com por tam ent o um a m anei ra de reenc ont ro com s eus fil hos . N ão sim p le sm e n te o a to d e a lim e n tá -lo , m a s s im , u m a m a n e ir a d e

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33 ! lig á -lo a o s e u c o rp o n o va m e n te . á tic a s d e a te n çã o pi tal ar ao rec ém -cido saudáv el no a sil . 18. 639 rec ém -nas cidos . - O co n ta to p e le a p e le d a m ã e c o m o re cé m -nas cido logo após o nas cim ent o fo i m a is fr e q u e n te na R egi ão S ul (32, 5% ), as sim c om o a of er ta do sei o m at er no na sal a de par to (22, 4% ). - Po ré m , a s p ro p o rç õ e s d e o fe rta d o s e io n a s a la d e p a rto a in d a s ã o b a ix a s e m to d a s a s r e g iõ e s do B ras il ( 16, 1% ), sendo a m enor pr opor ção enc ont rada n a R egi ão N or des te (11, 5% ). N os hos pi tai s c om o tít ul o A m igo da C rianç a, a ida ao sei o na sal a de par to foi s igni fic at iv am ent e ma io r, ma s a in d a b a ix a (2 4 % ). - Ap ó s o a ju ste p a ra c o n fu n d im e n to , a s v a riá ve is q u e s e re la cio n a ra m s ig n ific a tiv a m e n te a o m a io r co nt at o pel e a pel e da m ãe com o rec ém -nas cido logo após o nas cim ent o for am : nas cer em hos pi tai s c om tí tul o H os pi tal A m igo da C rianç a, ter ac om panhant e dur ant e o par to e par to vagi nal . As m u lh e re s c o m p a rto n o in te rio r, co m m e n o r e sc o la rid a d e e c o m p a rto c o m pagam ent o públ ic o tiv e ra m m e n o s c h a n ce d e c o n ta to p e le a p e le p re co ce . - Em re la çã o à o fe rta d o s e io m a te rn o n a s a la d e p a rto m a n tiv e ra m -se a sso ci a d a s a e ssa va riá ve l: n a sc e r e m h o sp ita l c o m tí tu lo H o sp ita l A m ig o d a C ria n ça , t e r a co m p a n h a n te d u ra n te o pa rt o e p a rt o v a g in a l. J á a s m u lh e re s d a re g iã o N o rd e ste o fe re ce ra m m e n o s o s e io p a ra o re cé m -nas cido na sal a de par to. a lia çã o d a p la n ta çã o d a ic ia tiv a H o sp ita l ig o d a C ri a n ça n o o d e J a n e iro , B ra sil . 15 chef es das ma te rn id a d e s, 215 pr of is sionai s de saúde, 461 ges tant es (272 em H os pi tal Am ig o d a C ria n ça e 189 em Ho sp ita is Nã o Cr e d e n c.) e 8 3 5 - Qu a n to a o A M a o n a sc im e n to , f o i c u m p rid o p o r q u a tro H o sp ita is A m ig o d a C ria n ça , a tin g in d o 69, 1% da am os tra, e os H os pi tai s N ão C re d e n cia d o s a tin g ira m a p e n a s 2 8 ,4 % d a a m o stra . - Qu a n to a o c o n ta to p e le -a -pel e im edi at o em H os pi tai s A m igo da C rianç a 86, 5% da am os tra tev e su ce sso , co n tra 7 6 ,0 % e m H o sp ita is N ã o C re d e n ci a d o s.

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34 ! mã e s ( me ta d e e m HA C) . m p o d e a m p e a m e n to e to re s a ss o cia d o s à se rv a d e fe rro d e os a ter m o Es tu d o tr a n sv e rs a l quant itat iv o. - O te m p o m e d ia n o d e c la m p e a m e n to d o c o rd ã o u m b ilic a l fo i 3 6 s e g u n d o s; se n d o o te m p o mí n imo 7 e o má ximo 1 0 0 s e g u n d o s; 7 7 ,0 % d a s cr ia n ça s tiv e ra m o c o rd ã o u mb ilic a l c la mp e a d o co m te m p o < 6 0 se g u n d o s. - O te m p o d e c la m p e a m e n to c o rre la cio n o u-se p o si tiv a m e n te co m o V o lu m e C o rp u scu la r M é d io e a H em ogl obi na C or pus cul ar M édi a. A s c rianç as nas cidas de par to ces ar iano apr es ent ar am m édi a de tem po de clam peam ent o signi fic ant em ent e inf er ior em rel aç ão às nas cid as de par to nor m al (3 8 ,6 e 4 8 ,6 s e g u n d o s re sp e cti va m e n te , p = 0 ,0 4 ). E m b o ra o s n ív e is d e fe rri tin a a o n a sc e r es tej am rel ac ionados c om o tem po de clam peam ent o, não di fer iram s egundo o tipo de par to; - As c ria n ça s co m te m p o d e c la m p e a m e n to < 6 0 s e g u n d o s a p re se n ta ra m v a lo re s in fe rio re s d e Vo lu m e C o rp u sc u la r M é d io e H e m o g lo b in a C o rp u sc u la r M é d ia (a m b o s p = 0 ,0 0 2 ), se m d ife re n ça par a hem ogl obi na, hem at óc rit o, er itr óc itos , f er ro sér ic o e os dem ai s í ndi ces hem at im ét ric os ; - Os n ív e is m é d io s d e fe rri tin a fo ra m s ig n ific a tiv a m e n te ( p = 0 ,0 1 ) in fe rio re s e m c ria n ça s co m te m p o d e c la m p e a m e n to d o c o rd ã o u m b ilic a l < 6 0 s e g u n d o s (m e d ia : 1 3 4 ,3 µ g /L ) d o q u e e m cr ia n ça s co m te m p o d e cl a m p e a m e n to d o co rd ã o u m b ilica l > 6 0 se g u n d o s (m é d ia : 1 6 9 ,2 µ g /L ) - Nã o h o u ve a ss o cia çã o (p > 0 ,0 5 ) e n tr e o s n ív e is d e fe rri tin a e a e sc o la rid a d e m a te rn a , cla ss e so ci o e co n ô m ica , t ip o d e a b a st e ci m e n to d e á g u a d o d o m icí lio , zo n a d e re si d ê n ci a , u so d o se rv iço públ ic o de saúde, real iz aç ão de pr é -nat al em s er viç o públ ic o de saúde, par tic ipaç ão no P rogr am a Bo ls a F a m ília , in te rv a lo in te rp a rta l, ta b a g is m o o u e tili sm o n a g e sta çã o , a b o rto p ré vio , filh o s ant er ior es pr em at ur os ou com bai xo pes o, us o de supl em ent o na ges taç ão, idade ges tac ional , pr es enç a de anem ia na ges taç ão, idade m at er na, es tado civ il e pr im ip ar idade; - Os fa to re s d e te rm in a n te s d o s m e n o re s n ív e is d e fe rri tin a a o n a sc e r, n o m o d e lo d e re g re ss ã o lin e a r m ú ltip la fin a l, fo ra m o m e n o r t e rc il d e re n d a p e r c a p ita , o m a io r c o m p rim e n to a o n a sc e r e o me n o r n ú me ro d e c o n su lta s p ré -nat ai s. E ste m odel o cont rib u iu c o m 2 2 ,0 % d a v a ria çã o d o s n ív e is de fer rit ina.

Referências

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