GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER
COMPONENTE CURRICULAR: BIOLOGIA ANO/SÉRIE: 1º SÉRIE PROFESSOR RESPONSAVEL: MARTA VILHENA E VÂNIA MACIEL
ALUNO (A)______________________________________________________ TURMA:______________
Cronograma de aulas - Biologia
Data Dia da
semana
Conteúdos/Atividades
1º SEMANA
Aula 01: - Condições de vida na Terra.
2º SEMANA
Aula 02: - Viagem ao espaço.
3º
SEMANA Aula 03: - Atividades
1º bimestre (4º período – Biologia) Aula 01: Condições de vida na Terra.
Planeta Terra
O planeta Terra é o planeta habitado por nós, seres vivos. Conhecido também como planeta água, é o maior dentre os quatro planetas rochosos que fazem parte do Sistema Solar.
O Planeta Terra é um dos planetas que fazem parte do Sistema Solar e é
o terceiro planeta mais próximo do Sol. A sua formação ocorreu
há bilhões de anos, assim como a existência de vida aqui. Algumas teorias explicam sua origem, como a teoria da nebulosa solar.
A Terra é considerada um planeta telúrico e possui sua estrutura interna dividida em: crosta terrestre, manto e núcleo. Além da estrutura externa, há
também a interna que corresponde à litosfera, hidrosfera, biosfera e atmosfera, que são o que oferece as condições favoráveis para a existência de vida aqui. Características do Planeta Terra e sua formação
O Planeta Terra, também conhecido como mundo, planeta
azul ou planeta água, tem cerca de 70% da sua superfície coberta por água. A existência dessa substância em seu estado líquido, juntamente à presença do oxigênio e a capacidade de reciclar gás carbônico fazem da Terra um planeta com características únicas.
Apesar das grandes descobertas astronômicas, não há ainda como afirmar que exista um planeta com características tão peculiares capaz de propiciar a existência dos seres vivos. E a Terra não é “viva” apenas sob a ótica biológica, mas também sob a ótica atmosférica, geológica e física, uma vez que tudo isso está em constante transformação.
Quanto à sua formação, estima-se ocorreu há aproximadamente 4,56 bilhões de anos. A teoria mais aceita atualmente sobre a origem do Sistema Solar, e consequentemente do nosso planeta, é a teoria da nebulosa solar, proposta em 1644 por René Descartes, reformulada em 1775 por Immanuel Kant e, posteriormente, em 1796 por Pierre-Simon de Laplace. Essa teoria acredita que os planetas do Sistema Solar, entre eles o nosso, formaram-se a partir do colapso de uma nuvem que estava rotacionando em alta velocidade e contraiu-se. Acredita-se que o Sol foi formado a partir da concentração central da nuvem, e os planetas a partir das partículas remanescentes. Algumas teorias dizem que a vida surgiu na Terra um bilhão de anos após a sua formação.
Além de apresentar condições favoráveis à existência de vida, a Terra
também possui recursos naturais (renováveis e não renováveis) que
propiciam a manutenção dessa existência. É por meio desses recursos que os seres vivos mantêm-se, pois são retirados recursos minerais, fontes de energia, alimento, entre outros. Em meio à história evolutiva, o homem adaptou-se às condições apresentadas pela Terra e aprimorou suas habilidades, retirando dela aquilo que era necessário à sua sobrevivência de forma cada vez mais precisa.
Quanto ao seu formato, corresponde a um esferoide, tendo seus polos um tanto achatados.
Como o planeta Terra é dividido?
O planeta Terra é um dos quatro planetas do Sistema Solar de composição rochosa, conhecidos também como telúricos ou terrestres. Esses planetas rochosos possuem uma estrutura interna semelhante dividida em:
Camadas internas da Terra 1. Crosta terrestre
A crosta é também conhecida como litosfera e corresponde à camada mais externa da Terra, formada
por rochas e minerais, como
silício, magnésio, ferro e
alumínio. Possui em média 10 quilômetros sob os oceanos e entre 25 e 100 quilômetros sob os continentes.
Nela, são encontrados os
continentes, as ilhas e o fundo oceânico. Além disso, observa-se que ela não é uma camada inteiriça, pois há divisões que formam grandes blocos rochosos conhecidos como placas tectônicas, que se movimentam e podem provocar tremores na superfície terrestre.
2. Manto
Manto localiza-se entre a crosta terrestre e o núcleo. É conhecido como camada intermediária, que se divide em manto superior e manto inferior. Ele pode apresentar profundidade de cerca de 30 a 2900 km abaixo da crosta e, ao contrário dela, o manto não é sólido.
Com temperatura média de até 2.000°C, essa camada é composta por material magmático (em estado pastoso) composto principalmente por ferro, magnésio e silício. A movimentação do magma, conhecida como correntes de convecção, provoca a movimentação dos blocos rochosos que compõem a crosta terrestre.
3. Núcleo
O núcleo é a camada mais interna da Terra e divide-se em núcleo externo e núcleo interno. É também a camada que apresenta a maior temperatura, que, segundo cientistas, pode alcançar 6.000°C.
Ele é formado por ferro, silício, níquel e, apesar das altas temperaturas que deveriam manter esses compostos no estado líquido, o núcleo apresenta elevada pressão, que acaba por agrupar essas substâncias, mantendo-as sólidas.
Estrutura externa da Terra O que diz respeito à parte
externa do planeta Terra, há também uma classificação de sua estrutura.
1. Atmosfera
Corresponde a
uma camada gasosa que envolve
todo o Planeta Terra. Ela é formada por gases mantidos pela gravidade, cuja principal função é proteger o planeta da radiação solar emitida, filtrando-a, além manter a temperatura média da Terra, fazendo com que não haja uma grande amplitude térmica.
A atmosfera também impede que a Terra seja atingida por fragmentos rochosos. Essa camada possui a divisão das subcamadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera, exosfera.
2. Hidrosfera
Corresponde à camada que compreende os corpos hídricos do Planeta Terra. Abrange não só os oceanos, mas também os mares, os rios, os lagos e as águas subterrâneas.
3. Biosfera
Corresponde ao conjunto de ecossistemas que compreendem a Terra. Basicamente, diz respeito aos grupos de seres vivos que a habitam. Esses ecossistemas encontram-se desde os pontos mais elevados do planeta até as partes do fundo oceânico.
Planeta Terra no Universo
A Terra é um dos oito planetas que compõem o Sistema Solar, localizado na Via Láctea. É considerado o maior em diâmetro e densidade dentre os planetas rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte).
Esse planeta não é estático, portanto, realiza
diversos movimentos, sendo os principais: o movimento de rotação, que consiste no movimento ao redor do seu
próprio eixo, originando o dia e a noite, e o movimento de translação, realizado ao redor do Sol, dando origem ao ano civil e às estações do ano.
A Terra tem um único eu maior satélite natural do Sistema Solar, a Lua, que influencia fortemente nas marés, em virtude da força gravitacional que existe entre esses astros. Por conta do posicionamento desse satélite em relação ao nosso planeta e ao Sol, é possível observar as quatro fases lunares (nova, cheia, minguante e crescente).
Curiosidades sobre o Planeta Terra
Você sabia que a Terra não é plana? Os cientistas utilizaram várias técnicas para chegarem a essa conclusão. Atualmente, a geodésia é a ciência que faz estudos a respeito das dimensões, forma e gravidade do planeta e nos permite afirmar que a Terra tem o formato arredondado.
A rotação da Terra diminui gradualmente, contudo, de maneira
praticamente imperceptível aos seres
humanos. Essa diminuição é de
aproximadamente 17 milissegundos a cada 100 anos e provoca o aumento da duração do dia.
A Terra não foi nomeada segundo o
método romano de designação, ao
contrário dos outros sete planetas do Sistema Solar.
ATIVIDADE 1
1. Julgue as afirmativas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) A Terra é o único planeta do sistema solar que possui água em estado
líquido.
III. ( ) A estrutura das rochas terrestres, em comparação com o universo, pode ser considerada jovem.
IV. ( ) A litosfera é a única camada sólida do planeta Terra.
V. ( ) Os dois principais movimentos terrestres são a rotação (responsável pelos dias e noites) e a translação (responsável pelas estações do ano).
2. O planeta Terra é o _______________ do Sistema Solar mais próximo do sol, sendo classificado como um planeta ______________. A maior parte de sua superfície é composta por ______________ e sua camada externa é muito fina, recebendo a denominação de ____________________. Essa camada não é contínua, ao contrário do que ocorre em outros planetas, sendo segmentada em várias ___________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas acima. a) Quarto – rochoso – rochas – atmosfera – placas tectônicas
b) Terceiro – comum – rochas – crosta terrestre – formas de relevo c) Quarto – joviano – água – atmosfera – camadas de ar
d) Terceiro – rochoso – água – crosta terrestre – placas tectônicas
AULA 02: Viagem ao espaço.
Espaço sideral, o que é? Definição, onde começa e qual som tem
Espaço sideral é toda área vazia do universo que não está ocupada por corpos celestes. No ambiente do espaço sideral, além dos corpos celestes,
habita poucas partículas,
como plasma de hidrogênio e
hélio, campos
magnéticos, neutrinos, radiação eletr
omagnética, bem como poeira
interestelar e raios cósmicos.
Entretanto, todas
essas partículas e qualquer corpo celeste no espaço sideral, representam apenas 5% de tudo o que existe no universo.
O universo é constituído, predominantemente, de matéria escura (25%) e energia escura (70%). As propriedades ainda não são conhecidas,
sendo o grande mistério que leva os astrônomos a uma busca interminável para explicar o espaço sideral.
Qual o tamanho do espaço sideral?
Assim como diversas questões a respeito do espaço sideral, o tamanho do universo é uma pergunta difícil de responder. Por exemplo, não se sabe se existe algo além do que os telescópios existentes conseguem detectar.
Contudo, os estudos existentes até o momento, não conseguem definir um tamanho exato. O espaço sideral pode ter uma medida, e mesmo assim, ser infinito.
Para exemplificar melhor, podemos chamar de “universo observável”, que é o termo que os cientistas usam para medir o que podemos enxergar no espaço, com a tecnologia que temos.
De acordo com o Big Bang, tudo o que conhecemos existe há 13,8 bilhões de anos-luz. Logo, o diâmetro do universo observável representa algo em torno de 27,6 bilhões de anos-luz? Na verdade, não.
Acontece que o universo está em expansão de forma acelerada. Por conta disso, cientistas acreditam que o diâmetro do universo observável é estimado em 93 bilhões de anos-luz. Além disso, seu formato seria plano e sua projeção, infinita.
O que tem no espaço sideral?
Assim como foi informado acima, o espaço sideral é composto por matéria escura, energia escura e corpos celestes. Isso, dentro do espaço que o ser humano conseguiu observar até o momento, como já mencionamos.
Em suma, corpo celeste é todo e qualquer astro no espaço sideral. Existem inúmeros corpos celestes, porém os principais são: asteroides, cometas, estrelas, meteoroides, planetas e satélites.
Os asteroides são pequenos corpos rochosos, que orbitam ao redor do Sol, assim como os planetas. Eles podem ter centenas de quilômetros ou alguns metros.
Cometas
São pequenos corpos celestes, formados,
basicamente, por gelo e rochas e possuem órbita irregular. Por conta disso, eles se aproximam muito do Sol, que os “jogam” para longe.
Estrelas
Pode ser definida como uma grande e luminosa esfera de plasma que, por conta da gravidade e da pressão da radiação, se mantém íntegra no espaço.
Meteoroides
Segundo os cientistas, meteoroides são pequenas rochas menores que um asteroide e maiores que um átomo. Uma estrela cadente é o efeito visual, que temos quando um meteoroide entra em contato com a atmosfera terrestre, provocando uma luz visível.
Planetas
Planetas são grandes corpos
celestes que se diferem, principalmente, em tamanho, massa e temperatura. Eles são, geralmente, desprovidos de luz própria e vivem em volta do Sol.
Satélites
Satélites são pequenos corpos materiais, que orbitam em torno de um astro maior no espaço. Eles podem ser naturais, como a Terra tem a Lua, ou feitos pelo ser humano, com o intuito de coletar informações espaciais.
Onde começa o espaço sideral, a partir da Terra?
Existe um grande debate entre cientistas a respeito de onde termina o “espaço aéreo” e onde, de fato, começa o espaço sideral.
Primeiramente, definir essa espécie de fronteira é necessário para evitar alguns problemas entre nações e, até mesmo, nomear astronautas. Qualquer homem que ultrapasse 80 km acima da superfície terrestre, já é considerado um astronauta.
Tratados internacionais servem como acordos relacionados a interesses em comum. Um deles, define o espaço sideral como um lugar de livre exploração. Entretanto, o mesmo não acontece para o espaço aéreo.
Por exemplo, se um satélite americano orbitar a 80 km da superfície de outro país, mesmo que o intuito seja observar o espaço, ele pode ser considerado uma ameaça.
Enquanto a Federação
Aeronáutica Internacional (FAI) diz que o espaço começa a 100 km da superfície terrestre, a Administração Federal de Aviação, a Força Aérea dos EUA, a NOAA e a NASA; dizem que o limite fica a 80 km.
Ademais, o Centro de Controle de Missão da NASA diz que a fronteira fica a 122 km. Segundo o Centro, é neste ponto que o arrasto atmosférico se torna perceptível.
Você deve estar se perguntando por que esses órgãos não entram em comum acordo. Acontece que não é tão simples definir onde começa o espaço sideral. A atmosfera da Terra só começa a diminuir sua densidade a partir do quilometro 965 de altitude.
Os valores entre 80 e 122 km são uma espécie de “espaço” seguro para que satélites possam orbitar sem problemas.
Como é o som no espaço sideral?
Infelizmente, os sons fora do nosso planeta não são perceptíveis. Isso porque o espaço sideral não possui material necessário para a propagação das ondas sonoras.
Entretanto, no espaço existem ondas por todos os lados. Através da radioastronomia, é possível traduzir algumas dessas ondas em forma de som. Portanto, o espaço sideral possui sons que extrapolariam os ouvidos humanos, se pudéssemos de fato ouvi-los. Um dos sons mais altos já percebidos foi emitido pelo aglomerado de galáxias Perseus. Este aglomerado possui um buraco negro em específico, que insere energia no gás quente e carrega essa energia no espaço.
Essa energia liberada pelo buraco negro equivale à energia de 100
milhões de estrelas explodindo.
Entretanto, não conseguimos ouvir, porque o som é semelhante a um Si Bemol. Em outras palavras, isso corresponde a 10 milhões de anos para uma onda sonora passar pela atmosfera.
Por outro lado, as explosões dos raios gama também são consideradas um dos eventos mais energéticos do universo. Ou seja, apenas 10 segundos da explosão equivalem a energia do sol em dez bilhões de anos.