RELATÓRIO
1. Composição dos órgãos sociais 33
2. Actividade em 2006 33 2.1 Entidades Participantes 33 2.2 Capacidade de reembolso 55 2.3 Penhores constituídos 55 2.4 Demonstrações financeiras 66 2.5 Receitas próprias 66 2.5.1 Financiamento corrente 66 2.5.2 Coimas aplicadas 67 2.5.3 Aplicações financeiras 67
2.6 Accionamentos e indemnizações pagas 67
2.7 Ensaio sobre a adequação de fundos em caso de accionamento 77
2.8 Contactos internacionais 8
3. Considerações finais 78
CONTASEM 31 DE DEZEMBRODE 2006
Balanço 10
Demonstração de Resultados 11
Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 12
Anexo I – Demonstração dos Resultados Financeiros 14
Anexo II – Demonstração dos Resultados Extraordinários 14
Demonstração dos Fluxos de Caixa 15
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa 16
PARECERDA COMISSÃODE FISCALIZAÇÃO
Parecer 18
1. C
OMPOSIÇÃODOSÓ
RGÃOSS
OCIAISCOMISSÃO DIRECTIVA
PRESIDENTE Amadeu José Ferreira
Designado pelo Conselho Directivo da CMVM (n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho)
VOGAIS José António da Silveira Godinho
Designado pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal (n.º 3 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho)
Mário Luís Vicente Arraia
Nomeado através do despacho do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças n.º 12552/2006, de 30 de Maio, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho.
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO
PRESIDENTE Álvaro Pinto Coelho de Aguiar
Nomeado através do despacho do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças n.º 9265/2006, de 3 de Abril, ao abrigo do disposto no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho
VOGAIS Sérgio Alexandre dos Reis Gonçalves do Cabo
Nomeado através do despacho do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças n.º 9265/2006, de 3 de Abril, ao abrigo do disposto no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Cravo, Fortes, Antão & Associados – representada por Domingos José da Silva Cravo
Nomeado através do despacho do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças n.º 9265/2006, de 3 de Abril, ao abrigo do disposto no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho
2. A
CTIVIDADE EM2006
No ano de 2006, a actividade do Sistema de Indemnização aos Investidores (Sistema) centrou-se na sua gestão corrente e na realização do primeiro ensaio sobre a adequação de fundos em caso de accionamento e o impacto do mesmo nas entidades participantes.
2.1. Entidades participantes
Em 31 de Dezembro de 2006, participavam no Sistema 69 entidades, tendo aderido ao mesmo, em 2006, uma nova entidade. No final do ano, as entidades participantes no Sistema e as respectivas datas de adesão eram as seguintes:
Entidade Participante Adesão Entidade Participante Adesão
(continuação)
Amorim Patrimónios - Sociedade Gestora de Patrimónios,S.A. 31-01-2000 LJ Carregosa - Sociedade Financeira de Corretagem, S.A. 31-01-2000
Banco ActivoBank (Portugal), S.A. 31-01-2000 Personal Value - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. 31-01-2000
Banco Alves Ribeiro, S.A. 31-01-2000 Siemca - Sociedade Mediadora de Capitais, S.A. 31-01-2000
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A. 31-01-2000 Banco Madesant - Sociedade Unipessoal, S.A. 17-02-2000
Banco Comercial dos Açores, S.A. 31-01-2000 Golden Assets - Soc. Gestora de Patrimónios, S.A. 07-04-2000
Banco Comercial Português, S.A. 31-01-2000 Pedro Arroja - Gestão de Patrimónios, S.A. 07-04-2000
Banco de Investimento Global, S.A. 31-01-2000 DIF Broker - Sociedade Corretora, S.A. 01-06-2000
Banco do Brasil, S.A. 31-01-2000 Orey Gestão de Activos - SGFIM, S.A. 13-07-2000
Banco Efisa, S.A. 31-01-2000 Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, SA 27-07-2000
Banco Espírito Santo de Investimento, S.A. 31-01-2000 Orey Valores - Sociedade Corretora, S.A. 09-08-2000
Banco Espírito Santo, S.A. 31-01-2000 Banco Best - Banco Electrónico de Serviço Total, S.A. 11-06-2001
Banco Finantia, S.A. 31-01-2000 Banco Português de Gestão, S.A. 26-07-2001
Banco Itaú Europa, S.A. 31-01-2000 Intervalores - Sociedade Corretora, S.A. 03-08-2001
Banco Popular Portugal, SA 31-01-2000 Finibanco, S.A. 23-08-2001
Banco Português de Investimento, S.A. 31-01-2000 F&C Portugal - Gestão de Patrimónios, S.A. 22-11-2001
Banco Português de Negócios, S.A. 31-01-2000 Ok2Deal - Sociedade Corretora, S.A. 11-02-2002
Banco Privado Português, S.A. 31-01-2000 Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 01-04-2002
Banco Santander de Negócios Portugal, S.A. 31-01-2000 Banco Espírito Santo dos Açores, S.A. 01-07-2002
Banco Santander Totta, S.A. 31-01-2000 Luso Partners - Sociedade Corretora, S.A. 12-09-2002
Banif - Banco de Investimento, S.A. 31-01-2000 Invest Quest - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. 28-11-2002
Banco Millennium BCP Investimento, SA 31-01-2000 Banco BPI, S.A. 26-12-2002
BMF - Sociedade de Gestão de Patrimónios, S.A. 31-01-2000 Golden Broker - Sociedade Corretora, S.A. 23-07-2003
Caixa - Banco de Investimento, S.A. 31-01-2000 Full Trust - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. 18-09-2003
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Crl 31-01-2000 Valor Alternativo - Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. 08-10-2003
Caixa Económica Montepio Geral 31-01-2000 Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. 02-04-2004
Caixa Geral de Depósitos, S.A. 31-01-2000 MG Gestão de Activos Financeiros - SGFIM, S.A. 22-07-2004
Carnegie Investimentos-Gestão de Patrimónios,S.A. (*) 31-01-2000 Blue Activos Financeiros - Soc. Gestora de Patrimónios, S.A 07-10-2004
Crédito Agrícola Dealer - Soc. Financeira Corretagem, S.A. 31-01-2000 Finivalor - SGFIM, S.A. 07-10-2004
Deutsche Bank (Portugal), S.A. 31-01-2000 BPN Gestão de Activos - SGFIM, S.A. 13-12-2004
ESAF - Espirito Santo Gestão de Patrimónios, S.A. 31-01-2000 Santander Gestão de Activos - SGFIM, S.A. 17-12-2004
Finanser - Sociedade Financeira de Corretagem, S.A. (*) 31-01-2000 Crédito Agrícola Gest - SGFIM, S.A. 22-12-2004
Fincor - Sociedade Corretora, S.A. 31-01-2000 Pedro Arroja - Gestão de FIM, S.A. 29-12-2004
IBCO - Gestão de Patrimónios, S.A. 31-01-2000 Altavisa - Gestão de Patrimónios, S.A. 22-09-2005
Atrium Investimentos - Sociedade Financeira Corretagem, SA 31-01-2000 BPI Gestão de Activos - SGFIM, S.A. 11-05-2006
Lisbon Brokers - Sociedade Corretora, S.A. 31-01-2000
(*) Empresas de investimento em liquidação.
Quadro 1
2.2. Capacidade de reembolso
O valor dos activos garantidos pelo Sistema, em 31 de Dezembro de 2006, rondava os €110,3 mil milhões, repartidos por 69 entidades.
No ensaio sobre a adequação de fundos do Sistema em caso de accionamento apurou-se, com referência a 31 de Dezembro de 2005, que num só accionamento, em resultado da aplicação do limite de indemnização por investidor, a responsabilidade do Sistema corresponderia em média a 18% do valor das carteiras de activos elegíveis dos investidores.
Admitindo a mesma proporção em 31 de Dezembro de 2006, a responsabilidade máxima estimada do Sistema, nesta data, seria de €19,9 mil milhões. Em caso de accionamento, a capacidade máxi-ma anual de reembolso do Sistemáxi-ma, sem recurso a empréstimos, era de €221,2 milhões, o que corresponde a uma capacidade de reembolso de 76,9% do valor médio dos activos garantidos pelo Sistema em cada entidade participante (€287,8 milhões).
2.3. Penhores constituídos
O montante dos valores mobiliários dados em penhor pelas entidades participantes ascendia, em 31 de Dezembro de 2006, a cerca de €61,6 milhões, avaliados de acordo com disposto no n.º 7 do artigo 8.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2000. Todos os penhores encontravam-se acima do ponto médio (100%) da banda de flutuação estabelecida (92,5%-107,5%) neste regulamento.
Descrição Valor
N.º de entidades participantes 69
Valor total dos activos elegíveis protegidos pelo Sistema 1 € 110.320.655.931 Rácio 'Responsabilidade Total do SII / Activos Elegíveis' 2 18% Valor máximo estimado das indemnizações a pagar pelo Sistema € 19.857.718.068 Valor médio das indemnizações por entidade participante € 287.793.015 Capacidade máxima de reembolso anual sem recurso a empréstimos 3 € 221.185.266 Capacidade média de reembolso em caso de accionamento 76,9%
1
De acordo com o últ imo report e complet o de inf ormação semest ral: 30.06.2006.
2 Rácio apurado no ensaio sobre a adequação de f undos em caso de accionament o realizado em 2006.
3 Calculada com base na média das cart eiras de 31.12.2005 e de 30.06.2006, conf orme o dispost o no art igo 10.º do Regulament o da CM VM nº 2/ 2000.
Quadro 2
Estimativa sobre capacidade de reembolso em caso de accionamento, em 31.12.2006
2.4. Demonstrações financeiras
No exercício de 2006, o Sistema registou um resultado líquido positivo de €975.915, gerado quase integralmente pela actividade corrente (o resultado extraordinário foi de €7.015).
No Balanço, destacam-se, no Activo, as disponibilidades que totalizavam €3.467.176. As rubricas do Passivo representam valores pouco significativos a pagar em 2007, relativos a fornecedores, impostos e custos gerados em 2006.
2.5. Receitas próprias
Nos termos do disposto no artigo 17.º do Decreto Lei n.º 222/99, de 22 de Junho, as receitas pró-prias do Sistema têm origem nos montantes anuais entregues pelas entidades participantes para financiar as despesas de funcionamento (financiamento corrente) e no produto das coimas aplicadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ou pelo Banco de Portugal.
2.5.1. Financiamento corrente
O montante entregue, pelas novas entidades participantes, que aderiram ao Sistema durante o ano de 2006, para financiar as despesas de funcionamento do Sistema, totalizou €1.667.
O financiamento corrente de 2006 cingiu-se a esta contribuição, pois a Comissão Directiva dispensou todas as entidades participantes em 31 de Dezembro de 2005 do pagamento do mon-tante destinado a fazer face às despesas de funcionamento em 2006, tendo em consideração a suficiência dos montantes disponíveis para fazer face às despesas correntes orçamentadas para o ano.
Pelas mesmas razões e condições, em Novembro de 2006, foi deliberado proceder de igual forma relativamente ao pagamento do montante destinado a fazer face às despesas de funciona-mento em 2007.
Quantidade Valor (*)
Descrição Código ISIN Em euros
OT Jul/2008 PTOTE2OE0000 2.373.434.992 23.520.266 OT Abr/2011 PTOTE4OE0040 1.143.300.000 11.146.718 OT Jun/2012 PTOTEKOE0003 768.823.080 8.159.058 OT Set/2013 PTOTEGOE0009 617.608.356 6.712.538 OT Jul/2009 PTOTECOE0011 605.469.833 6.064.386 OT Mai/2010 PTOTEHOE0008 223.158.800 2.378.248 Consolidado PTCON2OE0007 234.187.608 1.402.877 OT Jun/2011 PTOTEJOE0006 81.847.775 860.973 OT Jun/2014 PTOTE1OE0019 45.500.000 466.912 Consolidado PTCON4OE0005 51.873.984 373.316 Consolidado PTCON3OE0006 46.390.200 261.028 Consolidado PTCON1OE0008 17.611.057 122.665 OT Out/2015 PTOTE3OE0017 11.250.000 107.375 OT Abr/2021 PTOTEYOE0007 3.690.400 36.364 OT Ago/2007 PTOTEXOE0016 208.000 2.096 Total 6.224.354.085 61.614.821
(*) Valores mobiliários avaliados de acordo com dispost o no n.º 7 do art igo 8.º do Regulament o da CM VM n.º 2/ 2000. Considerando o últ imo preço de f echo de 2006 para cada valor mobiliário, o mont ant e t ot al seria de € 61.494.410.
Valor m obiliário
Quadro 3
2.5.2. Coimas aplicadas
De acordo com o disposto no artigo 17.º do Decreto Lei n.º 222/99, de 22 de Junho, no artigo 406.º do Código dos Valores Mobiliários e no artigo 225.º, n.º 5 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, o produto das coimas aplicadas, nomeadamente por viola-ção do direito dos valores mobiliários, reverte para o Sistema.
O valor das coimas aplicadas em processos de contra-ordenação durante o ano de 2006 ascen-deu a €3.455.000, dos quais foram recebidos €900.000. Foram ainda recebidos €145.000 relati-vos a processos de contra-ordenação instaurados em anos anteriores.
Existe a expectativa do Sistema receber um montante de coimas relativas a processos de contra-ordenação que pode ascender a €3.008.500.
2.5.3. Aplicações financeiras
O montante médio anual das aplicações financeiras dos excedentes de tesouraria foi de €2.662.383. Estas aplicações geraram um rendimento de €54.057, o que equivale a uma taxa média bruta de remuneração anual de cerca de 2,03%.
2.6. Accionamentos e indemnizações pagas
Não se registou, durante o ano 2006, qualquer accionamento do Sistema, pelo que não houve lugar ao pagamento de qualquer indemnização.
2.7. Ensaio sobre a adequação de fundos em caso de accionamento
Em 2006, o Sistema realizou um estudo com o objectivo de avaliar a suficiência dos seus fundos face a um eventual accionamento, bem como a analisar o seu impacto sobre as entidades partici-pantes.
O ensaio foi realizado com base em informação prestada pelas entidades participantes sobre o valor dos activos detidos por conta de cada cliente não excluído da cobertura do Sistema à data de 31 de Dezembro de 2005 e tendo em consideração o limite máximo da indemnização por investidor (€25.000).
As simulações efectuadas revelaram que:
• Num só accionamento, a responsabilidade do Sistema corresponderia, em média, a 18% do valor das carteiras dos investidores protegidas pelo Sistema, podendo ascender a um máximo de cerca de 6 mil milhões de euros;
• Em cerca de 75% dos possíveis accionamentos, os fundos próprios e penhores constituídos a favor do Sistema são suficientes para fazer face ao pagamento de indemnizações. Em 27 casos, os fundos próprios do Sistema são suficientes e nos restantes 25 casos, embora os capitais próprios do Sistema não cubram integralmente o montante total das indemnizações a pagar, a contribuição de cada entidade participante para o pagamento das mesmas está com-pletamente garantida pelo penhor constituído a favor do Sistema;
• Os fundos próprios e penhores constituídos a favor do Sistema são suficientes para fazer face ao pagamento de indemnizações no âmbito de um accionamento originado por qualquer das empresas de investimento ou sociedades gestoras de fundos de investimento que participam no Sistema;
• Caso o accionamento seja provocado por uma das 16 instituições de crédito participantes no Sistema com maiores responsabilidades, as contribuições devidas pelas restantes entidades participantes não estão totalmente garantidas pelos penhores constituídos. Nestes casos, apenas na situação de alguma entidade participante não entregar a respectiva contribuição, o Sistema terá de recorrer a fontes alternativas para garantir o pagamento aos investidores (v.g. empréstimos bancários). Em 9 casos, tendo em consideração o limite anual legalmente pre-visto para as contribuições das entidades participantes, a indemnização dos investidores implicaria o recurso a empréstimos bancários que seriam amortizados com as contribuições das entidades participantes dos anos seguintes.
2.8. Contactos internacionais
O sistema esteve presente, em Maio e Novembro de 2006, nas reuniões do EFDI (European Forum
of Deposit Insurers) realizadas, respectivamente, em Amesterdão (EFDI Investment Sub-Group) e
Palermo (reunião anual).
A reunião do EFDI Investment Sub-Group destinou-se essencialmente aos sistemas de indemniza-ção a investidores. Na reunião anual estiveram presentes, para além de representantes de sistemas de indemnização a investidores e de fundos de garantia de depósitos, representantes do Banco Central Europeu e Banco Mundial, entre outras entidades.
3. C
ONSIDERAÇÕES FINAISA Comissão Directiva agradece a todas as entidades que colaboraram com o Sistema, nomeada-mente, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal.
A Comissão Directiva agradece ainda às Entidades Participantes a informação prestada para a reali-zação do ensaio sobre a adequação de fundos em caso de accionamento.
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2007
A Comissão Directiva
Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
Contas 2006
Balanço
Em 31 de Dezembro de 2006
CÓD. CO NTAS POC EXERCÍCIOS Notas 2006 2005 Activo Líquido Activo Líquido CÓD. CO NTAS POC 24 268 12+13+14 15 271 Ac ti vo Estado e Outros Entes Pub
Outros deved
ore
s
Depósitos bancários e caixa: Depósitos ban
cários
Títulos Negociáveis Acréscimos e deferimentos: Acréscimos de
proveitos Total de A m or ti zações Total de A ju s ta men tos Total do A c ti v o 03 3.913,62 1.496,39 3.467.175,79 46.370,06 3.518.955,86 5.410,01 3.467.175,79 46.370,06 61.496,92 803.811,19 1.659.000,00 644,65 2.524.952,76 61.496,92 2.462.811,19 644,65 59 88 22 24 262 273 Capita l Própri o e Passi v o Resultados Tran sitados
Resultado líquido do exercício Total
do
Capi
tal
Próprio
Dívidas a terceiros - Curto
prazo: Forneced ores, c/c, Estado e outro s entes públicos Outros Credo res
Acréscimos e deferimentos: Acr
é scimos de custos Total do P assi v o Total do Capi tal Próprio e do Pa ssi v o Notas 40 EXERCÍCIOS 2005 2004 Activo Líquido Activo Líquido 2.518.500,72 975.914,60 4.184,60 231,00 940,62 19.444,41 24.540,54 3.518.955,86 3.494.415,32 5.096,13 2.165.196,04 353.304,68 970,29 5.511,42 6.452,04 2.254.952,76 2.518.500,72 940,62 19.444,41 5.511,42 Val o re s em Eur o s A Directora Ad junta do D ep. A d m. F in. A Comissão Directiva Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves
Amadeu José Fer
reira - P
residente
José António da Silveira God
inho - Vogal Mário L u
ís Vicente Arraia - Vog
Contas 2006
Demonstração dos Resultados
Em 31 de Dezembro de 2006
CÓD.CONTAS POC EXERCÍCIOS Notas 62 63 641+642 645/8 681+685/8 69 86 88 Custos e PerdasFornecimento e serviços externos Impostos
Custos com o pessoal: Remunerações Encargos sociais: Outros
(A) Juros e custos similares: Outros
(C) Custos e perdas extraordinários
(E)
Imposto sobre o rendimento do exercício (G)
Resultado líquido do exercício
43 45 46 33.141,61 5.478,26 Proveitos e Ganhos Prestação de serviços Proveitos Suplementares
Outros proveitos e ganhos operacionais
(B)
Outros juros e proveitos similares: Outros
(D) Proveitos e ganhos extraordinários
(F) 72 73 76 7811/3/4/8+785/6/7/8 79 44 48 45 46
Resultados operacionais: (B) - (A) = Resultados financeiros: (D - B) - (C - A) = Resultados correntes: (D) - (C) = Resultados antes de impostos: (F) - (E) = Resultado líquido do exercício: (F) - (G) =
2005 912.798,50 56.100,83 968.899,33 975.914,60 975,914,60 294.586,78 58.714,40 353.301,18 353.304,68 353.304,68 1.666,67 985.000,00 76.899,57 1.666,67 985.000,00 986.666,67 76.889,57 1.063.556,24 22.493,45 1.086.049,69 1.666,65 352.496,39 58.834,00 1.666,65 352.496,39 354.163,04 58.834,00 412.997,04 3,50 413.000,54 2006 9.245,81 26.002,49 38.619,87 73.868,17 20.788,74 94.656,91 15.478,18 110.135,09 110.135,09 975.914,60 1.086.049,69 31.446,72 6.292,24 10.070,49 11.766,81 37.738,96 59.576,26 119,60 59.695,86 59.695,86 59.695,86 353.304,68 413.000,54 Valores em Euros
A Directora Adjunta do Dep. Adm. Fin. A Comissão Directiva Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
Contas 2006
A
NEXOAOB
ALANÇO E ÀD
EMONSTRAÇÃO DOSR
ESULTADOSNOTA INTRODUTÓRIA
O Sistema de Indemnização aos Investidores, designado abreviadamente por Sistema, é uma pessoa colectiva de direito público dotada de autonomia administrativa e financeira. Foi criado pelo Decreto-Lei n.º 222/99 de 22 de Junho e o seu funcionamento rege-se pelo Regulamento aprovado pela Portaria n.º 1266/2001 de 6 de Novembro.
A sua actividade consiste em garantir, nas condições e de acordo com os limites estabelecidos no Decreto-Lei acima referido e respectivas normas regulamentares a cobertura dos créditos de que seja sujeito passivo uma entidade participante em consequência da incapacidade financeira desta para, de acordo com as condições legais e contratuais aplicáveis, reembolsar os investidores dos fundos que lhes sejam devidos ou que lhes pertençam e que se encontrem especialmente afectos a operações de investimento, ou restituir aos investidores os instrumentos financeiros que lhes pertençam e que sejam detidos, administrados ou geridos por sua conta no âmbito de operações de investimento.
O Sistema funciona junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que assegura os seus serviços técnicos e administrativos. Por este motivo a sua sede situa-se na Avenida da Liberdade, n.º 252, 1056-801 Lisboa. O Sistema encontra-se inscrito no Registo Nacional de Pessoas Colectivas sob o n.º 504901400 e com o código de actividade n.º 75130.
As contas do Sistema são apresentadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) e enviadas para aprovação do Ministro das Finanças com o Relatório Anual e o parecer da Comissão de Fiscalização.
Assim, as notas que se seguem respeitam a ordem estabelecida no POC, não sendo aplicáveis ao Sistema as identificadas com os n.os 1 e 2, 4 a 39, 41, 42 e 47.
NOTA 03 As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os princípios
contabilísti-cos geralmente aceites em Portugal, nomeadamente os da prudência, da continuidade, da especiali-zação dos exercícios, da consistência, da materialidade e da substância sobre a forma.
NOTA 25 A conta Outras Operações com Órgãos Directivos que apresenta um saldo de € 680,53,
reflecte as seguintes situações:
Dívidas a receber - € 905,51 Dívidas a pagar - € 1.586,04
As dívidas activas respeitam a um processo de reposição de verbas indevidamente processadas e as dívidas passivas representam valores a devolver pela Segurança Social aos benefeciários através do Sistema.
Contas 2006
A
NEXOAOB
ALANÇO E ÀD
EMONSTRAÇÃO DOSR
ESULTADOSNOTA 43 As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais do Sistema de Indemnização
aos Investidores foram fixadas pelo Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças e, durante o ano de 2006, tiveram os seguintes valores:
Comissão Directiva (1 Vogal) € 20.949,46
Comissão de Fiscalização (Presidente e 1 Vogal) € 10.474,80
NOTA 44 As prestações de serviços correspondem às contribuições das entidades participantes para
as despesas de funcionamento do Sistema.
NOTA 45 Demonstração dos Resultados Financeiros Vide anexo I
NOTA 46 Demonstração dos Resultados Financeiros Vide anexo II.
NOTA 48 Outras Informações
Processos judiciais relativos a coimas.
Não se encontra reflectido nas contas o produto das coimas relativas a processos de contra-ordenação instaurados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e pelo Banco
de Portugal, sobre os quais poderá caber recurso para os Tribunais competentes e que atinge o valor previsível de € 3.008.500,00.
Garantias constituídas a favor do Sistema.
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 222/99 de 22 de Junho e do artigo 8.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2000, as entidades participantes têm de constituir a favor do Siste-ma penhor de valores mobiliários integrados em sisteSiste-ma centralizado, como garantia da obriga-ção irrevogável de entrega ao Sistema, em caso de accionamento deste, dos montantes neces-sários para pagamento das indemnizações que forem devidas aos investidores.
À data de 31 de Dezembro de 2006 o total destes penhores, avaliados de acordo com o estipula-do nos n.os 6 e 7 do artigo 8.º do Regulamento acima referido, situava-se em € 61.614.820,87. A valorização dos mesmos penhores feita com base no último preço de fecho do ano 2006 para cada valor mobiliário, totalizava € 61.494.410,00.
A Directora Adjunta do Dep. Adm. Fin. A Comissão Directiva
Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
Contas 2006
A
NEXOI
A
NEXOII
Demonstração dos Resultados Financeiros
Em 31 de Dezembro de 2006
CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS
687. Perdas alienação aplic. tesouraria 688. Outros custos e perdas financeiros
Resultados Financeiros
18.485,80 2.302,94 56.100,483
TOTALDOS CUSTOSE PERDAS
A Directora Adjunta do Departamento A Comissão Directiva
Administrativo e Financeiro da CMVM Amadeu José Ferreira - Presidente Ana Bela Alves José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
2006 Valores em Euros 76.889,57 119,60 58.714,40 2005 58.834,00 PROVEITOS E GANHOS 781. Juros obtidos
TOTALDOS PROVEITOSE GANHOS
EXERCÍCIOS 76.889,57 2006 76.889,57 58.834,00 2005 58.834,00
Demonstração dos Resultados Extraordinários
Em 31 de Dezembro de 2006
CUSTOS E PERDAS EXERCÍCIOS
695. Multas e outras penalidades 697. Correcções relativas a exerc. ant. 698. Outros custos e perdas extraord.
Resultados Extraordinários
200,00 15.278,18 0,00 7.015,27
TOTALDOS CUSTOSE PERDAS
2006 22.493,45 0,00 0,00 3,50 2005 3,50 PROVEITOS E GANHOS
797. Correcções relativas a exerc. ant. 798. Outros proveitos e ganhos extraord.
TOTALDOS PROVEITOSE GANHOS
EXERCÍCIOS 22.487,45 6,00 2006 22.493,45 0,00 3,50 2005 3,50 Valores em Euros NOTA 45 NOTA 46
A Directora Adjunta do Dep. Adm. Fin. A Comissão Directiva Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
Contas 2006
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2006
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimento de devedores diversos
Pagamento a fornecedores Pagamento ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos rel. a actividade operacional
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias
Fluxo das actividades operacionais [1]
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de: Juros e proveitos similares
Pagamento respeitantes a: Investimentos financeiros
Fluxos das actividades de investimento [2]
Valores em Euros
1.046.672,67 5.243,11 32.044,91
2006 2005
Variação de caixa e seus equivalentes [3] = [1] + [2]
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
A Directora Adjunta do Dep. Adm. Fin. A Comissão Directiva Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
1.009.384,65 - 3.903,90 -199,47 1.005.281,28 0,00 0,00 19.690,16 1.005.281,28 19.690,16 -916,68 1.004.364,60 0,00 2.462.811,19 3.467.175,79 292.713,14 0,00 2.170.098,05 2.462.811,19 292.670,15 10.190,09 37.779,45 244.700,61 - 12.002,87 1,10 232.698,84 0,00 0,00 60.014,30 60.014,30 232.698,84 60.014,30 20.606,84 20.606,84 0,00 0,00
15
Contas 2006
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa
Em 31 de Dezembro de 2006
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes Outras disponibilidades
Unidades de participação em fundo
Disponibilidade constantes no Balanço
Valores em Euros 0,00 667.175,79 0,00 2006 2005 667.175,79 2.800.000,00 3.467.175,79 0,00 803.811,19 0,00 803.811,19 1.659.000,00 2.462.811,19
A Directora Adjunta do Dep. Adm. Fin. A Comissão Directiva Rec. Humanos CMVM
Ana Bela Alves Amadeu José Ferreira - Presidente
José António da Silveira Godinho - Vogal Mário Luís Vicente Arraia - Vogal
P
ARECER DAC
OMISSÃO DEF
ISCALIZAÇÃOR
ELATÓRIO EC
ONTASDE2006
1. Nos termos do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 222/99, de 22 de Junho, que criou o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) compete à Comissão de Fiscalização da CMVM acompa-nhar a actividade do SII e emitir parecer sobre as respectivas contas anuais.
2. Em 28 de Fevereiro de 2007 a Comissão Directiva do SII apresentou à Comissão de Fiscali-zação o relatório de actividades e as contas respeitantes ao exercício de dois mil e seis. 3. Esta Comissão de Fiscalização foi nomeada pelo despacho do Secretário de Estado do
Tesouro e Finanças n.º 9265/2006, de 3 de Abril de 2006, publicado no Diário da República, II Série, n.º 81, de 26 de Abril de 2006, e acompanhou desde essa data a actividade do SII, quer através da informação e dos esclarecimentos recebidos da respectiva Comissão Directiva, quer pela leitura das actas das suas reuniões, pela da análise dos mapas das contas men-sais. Foi também analisada a informação documental, contabilística e de gestão, disponibiliza-da pelos Serviços.
4. No âmbito das suas funções a Comissão de Fiscalização:
a) Verificou mensalmente a situação financeira e económica do SII, bem como a exis-tência e relevação contabilística dos seus activos e passivos, em particular quanto à adequação das políticas contabilísticas e critérios valorimétricos adoptados, que se encontram suficientemente expressos no Anexo às contas;
b) Não tomou conhecimento de quaisquer irregularidades;
5. Tendo apreciado o Relatório da Comissão Directiva sobre a actividade desenvolvida no ano de dois mil e seis, nomeadamente quanto à sua conformidade com as contas do exercício, a Comissão de Fiscalização considera que o documento evidencia de forma clara o desempe-nho da entidade.
6. A Comissão de Fiscalização analisou as demonstrações financeiras (balanço, demonstração dos resultados por naturezas, anexo ao balanço e à demonstração dos resultados, e demons-tração dos fluxos de caixa) preparadas nos termos previstos no plano de contas aprovado pela Comissão Directiva nos termos do artigo 20.º do Decreto-lei n.º 222/99, de 22 de Junho, tendo concluído que tais elementos transmitem a verdadeira posição patrimonial do SII em trinta e um de Dezembro de dois mil e seis, e o modo como se formaram os resultados no exercício findo naquela data.
7. A Comissão de Fiscalização tomou conhecimento e concorda com o relatório da fiscalização efectuada pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, membro desta Comissão de Fiscalização.
8. A Comissão de Fiscalização sublinha o total apoio recebido da Comissão Directiva e dos Serviços, e que muito contribuiu para o desempenho das suas funções.
P
ARECER DAC
OMISSÃO DEF
ISCALIZAÇÃO9. Ponderado o que antecede e a observância legal emitimos o seguinte
PARECER
É entendimento desta Comissão de Fiscalização que estão reunidas as condições para a aprovação do Relatório e Contas do exercício de dois mil e seis, que nos foi apresentado pela Comissão Direc-tiva.
Lisboa, 21 de Março de 2007
A Comissão de Fiscalização:
Presidente:
Álvaro Pinto Coelho de Aguiar
Vogal:
Sérgio Alexandre dos Reis Gonçalves do Cabo
Vogal ROC:
Cravo Fortes, Antão & Associado, S.R.O.C.
Representada por Domingos José da Silva Cravo, ROC N.º638
Avenida da Liberdade, n.º 252 1056-801 Lisboa Telefone: 21 317 70 00