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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema I Geometria no Plano e no Espaço II. Tarefa n.

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Academic year: 2021

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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS

11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA – A

Tema I – Geometria no Plano e no Espaço II

Tarefa n.º 5

Trabalho de uma força

No dia-a-dia, usamos a palavra “trabalho” quando nos referimos a actividades de natureza muscular ou intelectual.

Em Física, no entanto, a palavra “trabalho” tem um sentido específico: é uma grandeza construída a partir de uma força e de um deslocamento.

Assim, um rebocador que puxa um navio realiza trabalho; um operário que empurra um caixote realiza trabalho; uma empilhadora que levanta um saco realiza trabalho; uma pessoa que empurra um carro realiza trabalho...

Em todas estas situações há forças que provocam deslocamentos, e portanto, realiza-se trabalho.

Os físicos utilizam, para calcular o trabalho (W) realizado por uma força no decurso do deslocamento do seu ponto de aplicação, a seguinte fórmula:

W F d cos= × × θ

em que F representa a intensidade da forçaFG, d é o comprimento do deslocamento e θ é a amplitude do ângulo formado pelas direcções da força e do deslocamento.

Se o comprimento d estiver expresso em metros (m) e a intensidade da força F em newtons (N), então o trabalho W exprime-se em joules (J).

1. O Carlos trabalha na recepção de um hotel e transporta as bagagens dos clientes.

1.1. Observe a figura seguinte que representa o Carlos a deslocar o carro “porta-malas” do ponto A ao ponto B.

F F

A d B

A força aplicada pelo Carlos tem de intensidade 24N, é paralela ao deslocamento no plano horizontal e a distância de A a B é 4m.

(2)

Calcule o trabalho realizado pela força F.

1.2. No caso seguinte, o Carlos desloca uma mala, mas a força aplicada com intensidade de 32N não é paralela ao deslocamento, fazendo com a direcção deste um ângulo de 30º e sendo o deslocamento d de 6m.

Qual o trabalho realizado pela força aplicada pelo Carlos para puxar a mala?

D d C

1.3. Uma cliente chegou ao hotel e o Carlos não estava disponível para lhe prestar apoio. Assim, a cliente transportou a sua bagagem, fazendo-a deslizar sobre uma superfície plana ao longo de 7,5m, aplicando uma força de 25N de intensidade que produziu um trabalho de 159J (energia transferida para a bagagem).

Determine a amplitude do ângulo

α

formado pela direcção da força e a direcção do deslocamento.

2. O Rui, o Pedro e o João vão às compras ao supermercado e cada um vai buscar o seu carrinho de compras.

Supõe-se que as forças que aplicam nos carrinhos

têm igual intensidade e fazem com a direcção do deslocamento ângulos de 60º, 30º e 0º, respectivamente, conforme mostra a figura.

F

F

30º

d

(3)

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS

11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA – A

Tema I – Geometria no Plano e no Espaço II

Tarefa n.º 5 – proposta de resolução

Trabalho de uma força

Um rebocador que puxa um navio realiza trabalho; um operário que empurra um caixote realiza trabalho; uma empilhadora que levanta um saco realiza trabalho; uma pessoa que empurra um carro realiza trabalho...

Em todas estas situações há forças que provocam deslocamentos, e portanto, realiza-se trabalho. Os físicos utilizam, para calcular o trabalho (W) realizado por uma força no decurso do deslocamento do seu ponto de aplicação, a seguinte fórmula:

W F d cos= × × θ (*)

em que F representa a intensidade da forçaF, d é o comprimento do deslocamento e

θ

é a amplitude do ângulo formado pelas direcções da força e do deslocamento.

Se o comprimento d estiver expresso em metros (m) e a intensidade da força F em newtons (N), então o trabalho W exprime-se em joules (J).

1. O Carlos trabalha na recepção de um hotel e transporta as bagagens dos clientes.

1.1. Da observação da figura seguinte que representa o Carlos a deslocar o carro “porta-malas” do ponto A ao ponto B concluímos que a força exercida pelo Carlos e o deslocamento têm a mesma direcção e o mesmo sentido. O ângulo dos dois vectores é então 0º

F F

A d B

A força aplicada pelo Carlos tem de intensidade 24N, é paralela ao deslocamento no plano horizontal e a distância de A a B é 4m.

(4)

O trabalho realizado pela força F é dado por W 24 4 cos0º 96 J= × × = de acordo com a fórmula (*).

1.2. No caso seguinte, o Carlos desloca uma mala, mas a força aplicada com intensidade de 32N não é paralela ao deslocamento, fazendo com a direcção deste um ângulo de 30º e sendo o deslocamento d de 6m.

O trabalho realizado pela força aplicada pelo Carlos para puxar a mala é 3 W 32 6 cos30º 192 96 3 J 2 = × × = × = ou aproximadamente 166,28 J. D d C

1.3. Uma cliente chegou ao hotel e o Carlos não estava disponível para lhe prestar apoio. Assim, a cliente transportou a sua bagagem, fazendo-a deslizar sobre uma superfície plana ao longo de 7,5m, aplicando uma força de 25N de intensidade que produziu um trabalho de 159J (energia transferida para a bagagem).

A amplitude do ângulo

α

formado pela direcção da força e a direcção do deslocamento é dada pela solução da equação 159 25 7,5 cos= × × α .

1

159 159

159 25 7,5 cos cos cos 32º

187,5 187,5

α α α −   α

= × × ⇔ = ⇔ = ⇔ ≈

 

O ângulo é então, aproximadamente, 32º.

2. O Rui, o Pedro e o João vão às compras ao supermercado e cada um vai buscar o seu carrinho de compras.

Supõe-se que as forças que aplicam nos carrinhos têm igual intensidade e fazem com a

F

F

30º

d

(5)

Atendendo a que os jovens partiram no mesmo instante A, vamos explicar porque o Rui começa a ficar para trás.

De facto o trabalho realizado por cada um deles ao percorrerem a mesma distância é diferente.

O Rui produz W F d cos 60º 1Fd 2

= × × =

O Pedro produz W F d cos30º 3Fd 2

= × × =

e o João produz W F d cos 0º Fd= × × =

Então o trabalho produzido pelo Rui é menor que o trabalho produzido por cada um dos outros e isto resulta de o co-seno ser decrescente em

]

0º,90º . Havendo menos trabalho ele demora

[

mais tempo a percorrer o mesmo espaço e fica para trás.

Daqui concluímos a definição de produto escalar de dois vectores:

.

Produto escalar de dois vectores u e vG G é um número real que se representa por u.vG G e resulta da fórmula seguinte:

u.vG G= uG × vG ×cosα

em que

α

é o ângulo dos dois vectores (menor ângulo que eles determinam quando representados por dois segmentos orientados aplicados na mesma origem)

Referências

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