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Padre Paulo Marcony - Pároco

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Academic year: 2021

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Amados irmãos e irmãs, paz e bem. O mês de Maria será marca-do por várias festas e solenidades, entre elas o Pentecostes, Santís-sima Trindade e a Ascenção do Senhor. É sobre esta última que vamos tratar neste espaço.

Cristo, antes de morrer, prometeu aos Apóstolos que iria para junto do Pai e que depois voltaria. Isso aconteceu! Ao terceiro dia, Jesus Cristo Ressuscitou e durante 40 dias apareceu para diversas vezes, mostrando que o Crucificado é o Ressuscitado. Terminado o tempo da aparição, Jesus subiu ao Céu.

Nesta solenidade, somos convidados a voltarmos os olhos para o céu, nossa Pátria definitiva. Como diz São Paulo: “Vós que res-suscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde está Cristo (Col 3,1)”. Na oração do Credo, nossa profissão de fé, rezamos que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. Desse modo, na Ascensão, celebramos Jesus dando por completa sua missão. Ele veio do Pai, revelou-nos o rosto Misericordioso do Pai, ensinou-nos a amar o Pai e a fazer em tudo a Sua Vontade. Ele foi fiel até o fim. Agora, Ele volta para o Pai, após ter nos en-sinado a percorrer o caminho que nos levará de volta para Deus, e Ele próprio se faz o caminho – “ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6). Por isso, seguindo Jesus que é o Caminho, a Verdade e Vida, chegaremos ao coração do Pai. Sendo assim, como bem rezamos na liturgia: “A Ascensão do Senhor já é nossa vitória”. Mas o caminho que leva de volta à glória do Pai passa pela cruz, pela capacidade da entrega da vida: “Quando eu for elevado na terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32) – a elevação de Jesus na cruz significa e anuncia a sua elevação ao céu.

Nos Atos dos Apóstolos (1,1-11), encontramos a narração da As-censão de Jesus. Enquanto Jesus se eleva e os discípulos ficam olhando para o alto, uma voz os interpela dizendo: “Porque ficais aí olhando para o céu, o mesmo Cristo que hoje foi elevado, virá novamente a vós”. A Ascensão nos convida a sermos discípulos missionários do Senhor, pois não podemos ficar com o olhar vol-tado para o alto, o mesmo Jesus que foi, voltará - e quando voltar teremos que prestar contas de nossos atos.

Na Ascenção temos o grande argumento de esperança. A espe-rança que implorava São Paulo para os Efésios e queria viva em seus corações. “O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, ilumine os olhos de vossa inteligência para compreen-derdes qual a esperança a que vos chamou” (Ef 1, 17-18). Crer e alimentar firme esperança de que, como hoje, o fiel, nas tribu-lações da vida, participa da morte de Cristo, assim um dia partic-ipará da Sua glória eterna.

No dia da Ascenção do Senhor, celebramos também o dia das comunicações sociais, rendemos graças a todos que trabalham na

nunca nos últimos tempo para evangelizar. Parabéns a to-dos os comunicadores, em especial a Pascom pelo bonito trabalhado que realizado em nossa Paróquia.

O tema do Dia Mundial das Comunicações de 2021 se ba-seia na passagem do Evangelho de São João (Jo 1,46). O Santo Padre quis “dedicar a Mensagem à chamada a ‘ir e ver’, como sugestão para toda a expressão comunicativa que queira ser transparente e honesta: tanto na redação de um jornal como no mundo da web, tanto na pregação comum da Igreja como na comunicação política ou social”.

Diz o Papa Francisco: o jornalismo “como exposição da re-alidade, requer a capacidade de ir aonde mais ninguém vai: mover-se com desejo de ver. Uma curiosidade, uma aber-tura, uma paixão. Temos que agradecer à coragem e de-terminação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmera, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas”.

Não fiquemos parados olhando para o alto, voltemos o nosso olhar para o cotidiano da nossa existência e trans-formemos as situações de morte em vida. O Cristo Ressus-citado é a nossa Esperança, continuemos lutando e trans-formando a nossa realidade. O mesmo Cristo que foi, virá! Padre Paulo Marcony - Pároco

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Expediente

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Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da Saúde Direção: Pe. Paulo Marcony D. Simões Produção: Pascom

Jornalista responsável: MG5760JP Impressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuita Rua Dom Prudêncio, 128 - Centro

Itabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE Página 2

Os Dogmas da Fé

O Magistério da Igreja empe-nha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando utilizando uma forma que obri-ga o povo cristão à adesão irre-vogável de fé, propõe verdades contidas na revelação divina ou verdades que com estas têm necessária conexão.

Há uma conexão orgânica en-tre nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé. Os laços mútuos e a coerência dos dogmas podem ser encon-trados no conjunto da revelação do Mistério de Cristo. “Existe uma ordem ou ‘hierarquia’ das verdades da doutrina católica, já que seu nexo com o funda-mento da fé cristã é diferente”. CIC - 88 a 90

Dogmas Marianos

Dogmas Marianos

“Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé.” CNBB Os Dogmas Marianos dispõem

sobre 4 verdades da fé: Materni-dade Divina, VirginMaterni-dade Perpé-tua, Imaculada Conceição e As-sunção.

1. Maternidade divina

Cristo é pessoa divina e Maria é a Sua mãe.

Foi declarado no Concílio de Éfe-so, em 431. Na época a Igreja vivia uma profunda polêmica interna causada pelos nestorianos, cor-rente muito popular entre as co-munidades cristãs do Oriente. Segundo eles, Jesus tinha duas naturezas, uma humana e outra divina, mas pouco ligadas. Maria seria mãe apenas de Cristo como homem. Para combater esse pen-samento, a Igreja outorgou-lhe o título de Theotokos, expressão gre-ga que significa “Mãe de Deus”. 2. Virgindade perpétua

Maria foi virgem antes, durante e depois do parto.

Foi declarado no segundo Concí-lio de Constantinopla, em 553. A virgindade de Maria é uma ideia tradicional, que remonta às origens do cristianismo, mas ge-rou bastante polêmica ao longo da história da Igreja. Foi questionada pelos pagãos, que não compreen-diam como uma virgem poderia dar à luz. Já as tendências gnósti-cas dentro do cristianismo acha-vam que Jesus era filho de José. 3. Imaculada Conceição

Maria foi totalmente isenta de pe-cado, inclusive quando concebida por seus pais, Santa Ana e São Joa-quim.

Todo o resto da humanidade, des-de os nossos primeiros pais, nas-ceu com pecado original – daí, aliás, a necessidade da Salvação. Proclamado pelo Papa Pio IX em 1854, o dogma da Imaculada Con-ceição teve como pano de fundo a luta que na época a Igreja travava contra o racionalismo enviesado e exacerbado. Essa corrente, com ares de “científica”, negava a pos-sibilidade de forças sobrenaturais agirem no mundo. O dogma da Imaculada realça justamente a in-tervenção direta de Deus no mun-do ao preservar Maria mun-do pecamun-do original.

Nas aparições de Lourdes, a pró-pria Nossa Senhora confirmou essa verdade de fé.

E, em outro caso impressionante, durante um exorcismo na Itália em 1823, dois sacerdotes domini-canos fizeram o diabo reconhecer esse mesmo dogma 30 anos antes de que ele fosse promulgado! 4. Assunção

Após a morte, Maria subiu ao Céu em corpo e alma.

Depois de Cristo, ela foi a única criatura que teve esta distinção. Foi declarado por Pio XII no pós--guerra, em 1950. Após a maciça mortandade da Segunda Guerra, o dogma fala da santidade da vida e da dignidade dos corpos huma-nos, ao lembrar que eles também estão destinados à Ressurreição. Fonte: Aleteia

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Terço da Divina Misericórdia - Pascom

Transmissão diária pelo facebook.com/pnssitabira/ - de se-gunda a domingo, às 15h

*Comunidade Matriz Nossa Senhora da Saúde Santa Missa

Segunda-feira - 8h da manhã Terça a Sexta - 19h

Domingo - 19h

Adoração ao Santíssimo Sacramento Quinta-feira - 18h30

*Comunidade Nossa Senhora da Conceição Santa Missa aos sábados - 18h

*Comunidade Nossa Senhora de Fátima Santa Missa aos domingos - 10h

Acompanhe nossa programação pelos links abaixo: Facebook: facebook.com/pnssitabira/

Site - www.paroquiadasaude.com.br

Nossa Senhora de Fátima - 13/05

Maio não é só o mês das noivas como é popular-mente chamado, mas também o mês de Maria, mês das mães. e no dia 13 de maio celebramos o dia de Nossa Senhora de Fátima.

Em maio de 1917 o Papa Bento XV, em meio a Pri-meira Guerra Mundial, convocou todos os católicos para se unirem em oração e pedirem a Nossa Se-nhora que intercedesse pelo fim da guerra e trou-xesse paz para aquele momento. E foi a partir daí que começa a história de Nossa Senhora de Fátima. Oito dias após a convocação do Papa, em resposta as orações, Nossa Senhora de Fátima fez sua pri-meira aparição em 13 de maio de 1917 na pequena aldeia de Fátima em Portugal em um local chama-do “Cova de Iria” para três pequenos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.

Por volta de meio-dia eles brincavam pelo campo enquanto cuidavam de um pequeno rebanho quan-do pararam para rezar o terço, como já era de cos-tume. Queriam voltar logo para a brincadeira e por isso rezaram à moda deles e rapidamente voltaram para o campo e foi quando viram um clarão bem similar ao de relâmpagos.

Acharam que ia chover e por isso se recolheram, quando viram um segundo clarão em cima da copa de uma árvore (chamada azinheira) e em seguida viram Nossa Senhora de Fátima. Assustados, quise-ram correr, mas Nossa Senhora logo os tranquilizou e pedindo que não tivessem medo, pois ela vinha do Céu.

Segundo relato dos próprios pastorinhos, a visão era de uma “Senhora mais brilhante que o Sol”, e em suas mãos pendia um Rosário. Ela, serena e tran-quila disse às crianças:

“Vim para pedir que venhais aqui seis meses segui-dos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, vol-tarei aqui ainda uma sétima vez.”

E as aparições aconteceram sete meses seguintes conforme o prometido. Antes de ir embora, Nossa Senhora de Fátima ainda ressaltou:

“Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

MAIO/2021

Novena e Festa de Nossa Senhora de Fátima

04/05 a 13/05

Tema Central: Nossa Senhora de Fátima, Mãe Misericor-diosa diante do sofrimento da humanidade

Local: Igreja Nossa Senhora de Fátima - Vila Amélia Santa Missa todos os dias - às 19h

1° dia – Nossa Senhora de Fátima, força dos oprimidos que lutam pela Justiça e paz.

2º dia – Nossa Senhora de Fátima nos ensina acolher a Pa-lavra de salvação e testemunhá-la.

3º dia – Nossa Senhora de Fátima que permanecestes junto a Jesus, permanece conosco.

4º dia –Nossa Senhora de Fátima geradora de Esperança. 5º dia – A Sagrada Família , modelo para nossas famílias, caminha conosco.

6º dia – Pela Fé, Maria acolhe e gera o Verbo de Deus. 7º dia – Maria Sinal de salvação e esperança em tempos de pandemia.

8º dia – Nossa Senhora de Fátima nos ajuda a sermos firmes na fé.

9º dia – Nossa Senhora de Fátima, aumentai a nossa fé e confiança em Deus.

Dia 13 - Dia de Nossa Senhora de Fátima Missa Solene - 19h

Maria, sempre pronta a ouvir os apelos de seus filhos e in-terceder por eles junto a Deus.

Após a Missa, Peregrinação com a Imagem de Nossa Senho-ra de Fátima

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São Matias Apóstolo - 14/05

“Não fostes vós que me escolhestes. Fui eu que vos escolhi e vos enviei para produzirdes fruto e o vosso fruto permane-ça”. (Jo 15, 16). Essa é a antífona da entrada da Festa de São

Matias, o apóstolo póstumo, que foi escolhido pelo Espíri-to SanEspíri-to para compor o colégio apostólico depois da morte de Judas Iscariotes.

São Matias foi eleito para integrar o colégio apostólico após a Ascensão de Jesus Cristo, durante os dez dias de expecta-tiva pela vinda do Espírito Santo.

No livro dos Atos dos Apóstolos estão registrados fatos que levaram à escolha de um discípulo que ocupasse o lugar deixado por Judas, o traidor. Pedro, na presidência dos apóstolos, afirmou: “Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor vivia no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós para ser testemunha da Sua ressurreição. Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. (At 1, 21-23).

Simão Pedro, antes da escolha do novo apóstolo, elencou os três requisitos para o ministério apostólico: pertencer aos que seguiam a Cristo desde o começo, ser chamado e enviado. Após uma oração, os apóstolos pediram a Deus que lhes indicasse quem deveria ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes e a sorte caiu em Matias.

Dias depois de ser agregado aos Doze, recebeu, em Pente-costes, a efusão do Espírito Santo, tornando-se um apósto-lo ardoroso como os demais e testemunha do Cristo vivo e ressuscitado. Matias é um nome frequente entre os judeus e quer dizer “dom de Deus”.

São Matias Apóstolo acompanhou a vida do nosso Re-dentor, incluindo a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Por ter sido uma ousada testemunha de Jesus, São Matias sofreu o martírio, na Etiópia, por volta do ano 80. Em função de seu martírio, São Matias, normalmente, é representado com um machado ou com uma alabarda, que são símbolos da força do cristianismo e do seu martírio. São Matias, rogai por nós!

São Filipe e São Tiago apóstolos - 03/05

No dia 3 de maio a Igreja Católica celebra a Festa de São Feli-pe e São Tiago Menor Apóstolos.

Como ocorre com outros Apóstolos, também escolhidos no-minalmente por Jesus, é muito pouco que se sabe destes es-colhidos e chamados.

São Felipe era natural de Betsaida e são vários os momentos em que é citado no evangelho: Quando apresentou Natanael (Barnabé) a Jesus (Jo 1,43-49); quando Jesus multiplicou os pães e os peixes é a Felipe que Jesus dirige a pergunta: “Onde compraremos pão, para que esta gente possa comer? ” Felipe respondeu: “Duzentos denários de pão não seriam suficiente para que cada uma receba um pedaço”. No discurso de Jesus na última ceia, é Felipe, em nome dos apóstolos, que pede a Jesus que lhe mostre o Pai. A resposta do Mestre foi: “Felipe, quem me vê a mim, vê ao Pai” (Jo 14,8-9).

O resto da vida de Felipe não nos conheceu. A tradição afir-ma que Felipe morreu crucificado em Gerápolis na época do Imperador Domiciano, ou talvez Trajano, aos 87 anos. As suas relíquias teriam sido transportadas a Roma e colocadas junto às de São Tiago na Igreja dos Santos Apóstolos. Prova-velmente este seria o motivo pelo qual a Igreja festeja os dois apóstolos no mesmo dia.

Como São Felipe, conhecemos muito pouco sobre São Tiago Menor. Sabemos de sua origem familiar em Caná da Galileia, e também que seu pai se chamava Alfeu e sua mãe se chama-va Maria, esposa de Cléofas.

São Tiago, que o Evangelista Marcos chama “o Menor” para distingui-lo de Tiago, irmão de João, foi bispo de Jerusalém após o martírio de Tiago (o Maior), no ano 42 e após Pedro se afastar de Jerusalém. Sua mãe estava ao pé da cruz quando Jesus estava morrendo (Mc 15.40). Também ele viu o Cristo ressuscitado.

No Concílio de Jerusalém, onde se discutiu os problemas da circuncisão e a lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do paganismo, Tiago deu sua opinião, aceita por todos (cf. At 15). O historiador Hegesipo afirma que ele foi arrastado do templo e lapidado pelo sumo sacerdote Ananias (Flávio Josefo). Isto teria acontecido por volta do ano 62 da nossa era, no Pontífice de Anás ll.

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Santa Rita de Cássia - 22/05

Nasceu na Itália, em Cássia, em 1381, natural da Província da Úmbria, região que deu filhos ilustres à Igreja, como São Francisco de Assis e Santa Clara. Santa Rita morreu aos 22 de maio de 1457. O Papa Leão XIII a proclamou Santa no dia 24 de maio de 1900.

Seu grande desejo era consagrar-se a vida religiosa mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, que ela buscou educar na fé e no amor. Porém, foram influenciados pela má índole do pai, um fan-farrão, traidor, entregue aos vícios.

Rita chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exem-plo a eles. Passou por um grande sofrimento ao ter o ma-rido assassinado e, depois, ao descobrir que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroi-co por suas almas, ela supliheroi-cou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tar-de, os dois rapazes morreram.

Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, pe-nitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Con-vento Agostiniano em Cássia, fato que foi recusado no iní-cio. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.

Seu refúgio era Jesus Cristo. Santa Rita viveu os impossí-veis de sua vida se refugiando no Senhor. Foi uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada. Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos. Hoje ela intercede pelos impos-síveis de nossa vida, pois é conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós! Fonte: Santo do dia/Canção Nova

São Filipe Néri - 26/05

Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na in-fância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inte-ligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os peque-nos órfãos de filiação ou de moral.

Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssi-ma Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Tão grande era a sua consciência dos problemas da comu-nidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão nu-meroso, passou à Congregação de Padres do Oratório. Filipe se preocupou somente com a integração das mino-rias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiásti-co. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.

Quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar--se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de “santo da ale-gria e da caridade”.

Fonte: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

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Solenidade da Santíssima Trindade - 30/05

A Igreja celebra no primeiro domingo depois de Pentecos-tes a Solenidade da Santíssima Trindade. A festa relembra o Dogma de Fé que professa Deus, Uno e Trino, sendo três Pes-soas distintas, mas um único Deus.

Para facilitar a compreensão sobre a Santíssima Trindade, é importante entender também o que vem a ser o mistério, afi-nal, Deus é mistério.

Na concepção de muitas pessoas, mistério é algo insondável, é o desconhecido. Já o doutor em Teologia Espiritual, padre João Carlos Almeida (conhecido como padre Joãozinho, SCJ), explica que na Teologia e na fé cristã, mistério é o con-trário: é aquilo que se pode experimentar, ainda que não se tenha o domínio racional do seu todo.

“O mistério não se compreende, se experimenta; e Deus se conhece pela experiência. Logo, o mistério não é necessaria-mente para ser estudado, mas para ser experimentado”, disse. A Igreja considera a Santíssima Trindade um grande misté-rio. Seguindo a lógica explicativa do padre, é preciso fazer uma experiência com a Trindade para então compreendê-la melhor. Todavia, segundo o doutor em Teologia Espiritual, é possível também questionar sobre os mistérios de Deus, mas é imprescindível ter fé, porque, para ele, a fé é uma forma de completar aquilo que a razão não consegue alcançar.

“A razão, por mais que ela tente, tem um discurso sempre li-mitado sobre Deus. Ela consegue dar as razões, mas não con-segue compreender Deus. Nós não podemos ter a arrogância de pensar que nossas reflexões são definitivas”.

Entender ou apenas crer na Trindade?

Sobre essa questão, o padre afirma que as duas coisas se in-fluenciam mutuamente e lembra ainda o que disse Santo An-selmo: “Creia para compreender”.

“A nossa compreensão do Mistério da Trindade é muito mais o ser compreendido por este mistério, ou seja, estar mergu-lhado no mistério por uma ação de fé que procura refletir, uma fé inteligente, mas ao mesmo tempo, uma fé vivida, tes-temunhada”.

Por fim, o padre explica que a fé consegue dar as razões mas não consegue compreender Deus. “Um Deus compreendido não seria mais Deus”.

Fonte: Canção Nova

Solenidade de Pentecostes - 23/05

“Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permane-ce no passado, o Evangelho é uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos. Mas no Espírito Santo o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o Cristo ressuscitado está presente, o Evange-lho se faz força do Reino, a Igreja realiza comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço, a liturgia é memorial e antecipação, a ação humana se deifica”. (Atenágoras).

A Solenidade de Pentecostes é celebrada cinquenta dias após a Vigília Pascal. Com ela, recordamos a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a Virgem Maria, que se encontra-vam reunidos e em oração.

No Evangelho desta solenidade, São João quer nos fazer en-tender que o Espírito que conduziu Jesus para sua missão de salvar a Humanidade é o mesmo que agora conduz a Igre-ja, comunidade dos seguidores de Jesus, na continuidade da mesma missão. A Igreja torna presente, na História, o Cristo Redentor.

O cristianismo nasce da experiência comunitária da presen-ça e da forpresen-ça do Ressuscitado. Essa presenpresen-ça implica a trans-cendência do tempo, mudando situações e vida, dando uma dimensão nova ao viver em comunidade. Para Jesus não há barreiras: “Jesus entrou. Ficou no meio deles e os saudou”. É a mesma saudação de despedida (Jo 14,27), “a paz esteja con-vosco”. A paz, a alegria, a certeza são os fundamentos dessa vida nova. A aceitação dos outros, levando até a radicalidade do perdão, são condições de uma nova humanidade.

A recepção do Dom do Espírito Santo leva as pessoas a saí-rem de si e a se comunicasaí-rem. A comunidade se alegra. E essa alegria é o anúncio da vitória da vida sobre a morte, será a característica dos que lutam pelo mundo novo.

A Igreja que nasce do lado aberto de seu Senhor na cruz, ga-nha agora em Pentecostes sua maior expressão. Ela é voca-cionada a ser “Casa de Salvação” para todos os povos. Por isso a Solenidade de Pentecostes é a festa da universalidade da Igreja.

“Enviai o vosso Espírito Senhor e renovareis a face da Terra”. (Salmo 103)

Fonte: Michele Amaral - Santuário Nossa Senhora de Loreto

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YOUCAT

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Catecismo Jovem da Igreja Católica

- Primeira Seção - Por que podemos crer 1. Para que Estamos no mundo?

Estamos no mundo para conhecer e amar Deus, para fazer o bem segundo a Sua vontade e um dia ir para o céu.

Ser pessoa humana significa vir de Deus e ir para Deus. Nós vimos de mais longe que dos nossos pais. Nós vi-mos de Deus, do qual provém toda a felicidade do Céu e da Terra, e somos esperados na Sua eterna e ilimitada bem-aventurança. Entretanto, vivemos neste mundo. De vez em quando, sentimos a proximidade do nosso Criador; frequentemente, não sentimos mesmo nada. Para encontrarmos o caminho para casa, Deus enviou--nos o Seu filho, que nos libertou do pecado, nos sal-vou de todo o mal e nos conduz infalivelmente à verda-deira Vida. Ele é <<o Caminho, a Verdade e a Vida>> (Jo 14,6).

2. Por que Deus nos criou?

Deus criou-nos por livre e desinteressado amor.

Quando uma pessoa ama, o seu coração transborda. Ela deseja partilhar a alegria com os outros. Nisso ela parece-se com o seu Criador. Embora Deus seja um mistério, podemos pensá-Lo de um modo humano e dizer: Ele criou-nos a partir do “excesso” do Seu amor. Ele queria partilhar a Sua infinita alegria conosco, cria-turas do Seu amor.

Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Tm 2,4 Temos de conhecer as pessoas e as coisas humanas para as amar. Temos de amar Deus e as coisas divinas para as conhecer. Blaise Pascal (1623-1662, matemático e

fi-lósofo francês)

“A minha alma engrandece o Senhor, e se alegrou o

meu espírito em Deus, meu Salvador, pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim mara-vilhas e Santo é o seu nome!” (Lc 1,46-49)

A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos. Bonifácio IX (1389-1384) in-troduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicio-nalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, parti-lhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilida-de e discrição. Para Lucas, Maria é a verdadisponibilida-deira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.

Como Maria, precisamos acolher a Deus e dar-lhe o lugar a que tem direito na nossa vida. Somos pequenos e fracos, é certo. Mas Deus chama-nos a acolhê-lo, a recebê-lo em nossa casa com alegria e disponibilidade. Não podemos deixá-lo à porta. Não podemos recebê--lo continuando fechados nas nossas preocupações, nos nossos interesses mais ou menos egoístas. Não po-demos receber a Deus como se recebe alguém que vem negociar conosco, ou como se recebe um fornecedor, um cobrador, ou um qualquer serviçal. Há que rece-bê-lo com a honra a que tem direito, com alegria, com cânticos de júbilo, com exultação. Maria acolheu o Se-nhor, não para ser servida, mas para servir. Acolheu-o cantando: “A minha alma glorifica o Senhor!”. Maria e Isabel ensinam-nos também a acolher os outros. Para acolher alguém, precisamos sair de nós mesmos. Maria saiu fisicamente de sua casa e deslocou-se à montanha da Judeia para visitar Isabel. Isabel, para acolher a Ma-ria, saiu de si mesma e reconheceu, na jovem mulher que a visitava, a Mãe do seu Senhor. Maria acolhera a palavra do Anjo acerca da prima e foi visitá-la como a alguém abençoado pelo Senhor. Acolher uma pessoa é sempre acolher aquilo que Deus realiza nessa pessoa, acolher a sua vocação profunda.

Dehonianos

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE Página 8

Maio

Mês de Maria, nossa Mãezinha

MAIO é o mês dedicado à Santíssima Vir-gem Maria, Mãe de Deus e nossa.

O mundo cristão comemora também o Dia das Mães no segundo domingo de maio, rogando a Virgem que defenda, proteja e auxilie todas as mães em sua difícil missão.

A devoção a Virgem Maria quer destacar o seu papel fundamental como Medianei-ra de todas as gMedianei-raças, intercessoMedianei-ra per-manente do povo de Deus, modelo para as mães cristãs, pura e santa, sempre pronta e disposta a fazer a vontade de Deus.

Durante o mês de maio, as famílias têm a oportunidade especial de transformar seu lar em um lugar de encontro com o Senhor, graças à intercessão de Nossa Senhora.

Terço que une

“Família que reza unida permanece uni-da”, dizia São João Paulo II. Por isso, vale a pena intensificar a oração do terço em família durante este mês. Contemplando Jesus por meio da oração do terço, cada um dos membros da família recupera também a capacidade de voltar a olhar nos olhos, para comunicar-se, perdoar--se mutuamente e recomeçar com um pacto de amor renovado pelo Espírito Santo (cf. Rosarium Virginis Mariae, 41).

JOGO DOS 7 ERROS

Identifique os erros e colora os desenhos

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Em Oração

Pelo fim da pandemia

O Papa Francisco nos fez um convite muito especial para este mês de maio: que no mundo inteiro, nos unamos em oração à Virgem Maria, pelo fim da pan-demia.

De 1º a 31 de maio, todos os dias, às 18h em Roma, a recitação do Terço será transmitida ao vivo nos ca-nais oficiais da Santa Sé.

Você pode rezar o terço em família. Veja com o papai e a mamãe o melhor horário para estarem reunidos.

Ó Maria,

Tu sempre brilhas em nosso

caminho como sinal de

salva-ção e esperança.

Nós nos entregamos a Ti,

Saú-de dos Enfermos, que na Cruz

foste associada à dor de

Je-sus, mantendo firme a Tua fé.

Tu, Salvação do povo romano,

sabes do que precisamos e

te-mos a certeza de que

garanti-rás, como em Caná da Galiléia,

que a alegria e a celebração

possam retornar após este

momento de provação.

Ajuda-nos, Mãe do Divino

Amor, a nos conformarmos

com a vontade do Pai e a fazer

o que Jesus nos disser.

Ele que tomou sobre si nossos

sofrimentos e tomou sobre si

nossas dores para nos levar,

através da Cruz, à alegria da

Ressurreição.

Amém.

Sob a Tua proteção, buscamos

refúgio, Santa Mãe de Deus.

Não desprezes as nossas

sú-plicas, nós que estamos na

provação, e livra-nos de todo

perigo, Virgem gloriosa e

abençoada.

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