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Origem do Minimum Basic Data Set (MBDS)

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Origem do Minimum Basic Data Set (MBDS)

• 1972 - Uniform Hospital Discharge Data Set (UHDOS) – “conjunto mínimo de dados hospitalar”-estabelecido pelo NCVHS nos Estados Unidos

• 1974 – Uniform Minimum Basic Data Set (UMBDS) – “conjunto mínimo de dados do contato ambulatorial - estabelecido pelo NCVHS nos Estados Unidos

• 1976 – O Minimum Basic Data Set (MBDS) é incluído como pauta obrigatória do Biomedical Information Working Group (BMWG) da Comissão Européia

• 1980 – Finaliza a aplicação de questionário em 15 países europeus para avaliar a proposta de MBDS e as variáveis que seriam necessárias

• 1981 – É publicada a primeira versão do MBDS Europeu com 13 variáveis pactuadas entre os países “The Minimum Basic Data Set for hospital statistics in the EEC”

• 1987 – Instituição da primeira versão do CMBD “Conjunto Mínimo Básico de Dados” na Espanha • 1992 – Situação de alguns países da União Européia: Reino Unido 90% (100% dos públicos),

Bélgica 90%, Dinamarca 100%, França 30%, Irlanda entre 90 e 100%, Itália 20%, Holanda 100% e Espanha – 25%

• 2005 – Implantação do CMBD “Conjunto Mínimo Básico de Dados “ na Argentina

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Evolução dos Sistemas de Informação no Brasil

• 1976 – Entra em funcionamento o Sistema Nacional de Pagamento de Contas Hospitalares

(SNPCH) sob a gestão do INPS – Hospitalar

• 1976 – Início do preenchimento dos Boletim de Serviços Produzidos (BSP) / Guia de Autorização de Pagamento (GAP) sob a gestão do INPS - Hospitalar

• 1976 – Entra em funcionamento o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) sob a gestão do Ministério da Saúde

• 1983 – Implantação do Sistema de Assistência Médico-hospitalar da Previdência Social (SAMPHS) sob a gestão do INAMPS

• 1990 – Instituição dos Sistemas de Informação Ambulatorial (SIA) e Hospitalar (SIH) sob a incumbência do INAMPS. BPA (SAI) e AIH (SIH)

• 1996 – Criação da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC)

• 1998 – 2007 – Criação do SISCOLO, SIAB, SNT, CIHA, SISPRENATAL, HIPERDIA, SISMAMA, ... • 2008 – Criação do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I)

• 2012 – Criação do Registro Ambulatorial de Ações de Serviços de Saúde (RAAS) da Atenção Domiciliar (AD) e Atenção Psicossocial

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Problemas decorrentes do modelo

• Falta de precisão para informações básicas sobre o processo de atenção à saúde da população brasileira:

• Número de internações realizadas no país (pública, privada e suplementar) • Quantidade de atendimentos ambulatoriais

• Quantidade de pessoas atendidas (70% informação consolidada) • Fluxo das pessoas da rede assistencial

• Diagnósticos mais frequente

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• 2013 – Missão de estudos na Catalunha (Espanha) em novembro, na qual foi apresentado o CMBD (Conjunto Mínimo Básico de Dados) utilizado nacionalmente, e suas aplicações, incluindo os

Grupos de Diagnósticos Relacionados (DRG)

• 2014 – Início dos estudos sobre os Minimum Basic Data Set (MBDS) no mudo e as implicações de sua implantação no país

• 2015 – Oficina de Regulação, Controle e Avaliação do DRAC em Brasília/DF. Apresentação dos primeiros resultados dos estudos realizados e proposta implantação de um Conjunto Mínimo de Dados (CMD), incluindo seu modelo de informação e arquitetura geral do sistema

• 2015 - I Encontro Nacional sobre o Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde (CMD) no qual participaram cerca de 100 pessoas, com representação do Ministério da Saúde, CONASS,

CONASEMS, ANS, EBSERH, ABNT, SBIS e CMB. Nesta ocasião foram pactuadas as primeiras definições sobre os rumos do projeto

• 2016 – Consulta Pública para avaliar e validar o modelo de informação do CMD, no qual foram enviadas mais de 90 contribuições para análise e ajustes no modelo de informação

• 2016 – O projeto foi aprovado pelo CINFO, pelo Comitê de Informação e informática da CIT. O texto de sua instituição foi aprovado em Reunião Ordinária da CIT, resultando na Resolução CIT no

06/2016 de 25/08/2016

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Bases Legais

• Resolução CIT no 6/2016 – CMD é instituído como documento de coleta de dados. Compõe o Registro

Eletrônico de Saúde (RES) e integra o Sistema Nacional de Informação de Saúde (SNIS)

• Portaria SAS no 2148/2017 – interrompe o envio das informações da AB para o SAI e integra o SISAB ao CMD

• Decreto 29/11/2017 – dispõe sobre o CMD e determina sua implantação. CMD é considerado componente de informações essenciais sobre questões epidemiológicas, ações e prestação de serviços de saúde do SNIS • Resolução CIT no 34/2017 – atualiza o modelo de informação do CMD – adiciona conceitos e definições

• Portaria GM/MS no 408/2018 – disponibiliza o webservice do CMD para testes de integração

• Portaria GM/MS no 1363/2018 – disponibiliza o CMD Gestão, área restrita do Portal CMD, ambiente web

que permite o acesso, acompanhamento, análise e gestão dos contatos assistenciais enviados por todos os estabelecimentos de saúde em território nacional

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O que é o CMD?

Documento público que coleta os dados de todos os

estabelecimentos de saúde do país em cada contato

assistencial.

Atendimento ininterrupto dispensado a um indivíduo em uma modalidade assistencial e em um mesmo estabelecimento

de saúde

PÚBLICO

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Atenção Básica Atenção Domiciliar Atenção Intermediária

Atenção Hospitalar Atenção Psicossocial

Atenção Urgência e Emergência Ambulatorial Especialidades Demanda espontânea Ordem Judicial Retorno Demanda referenciada Alta Clínica Alta Voluntária Encaminhamento Evasão Ordem Judicial Óbito Permanência Retorno Transferência Acidentado grave

Em sofrimento mental encontrado em via pública

Problema neurológico grave ou comatoso

Incapacitado por motivos sociais e/ou culturais

Doador de órgãos falecido Sistema Único de

Saúde (SUS)

Plano de Saúde Público Plano de Saúde Privado

Particular Gratuidade

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Modelo de Informação Oficial

• no Terminologias Problema/Diagnóstico: • CID-10: 2.16.840.1.113883.6.3 • CIAP2: 2.16.840.1.113883.6.139 Procedimentos: • CBHPM: 2.16.840.1.113883.2.21.1.123 • TUSS: 2.16.840.1.113883.2.21.1.122 • Tabela SUS: 2.16.840.1.113883.2.21.1.121

UUID – (identificador único

universal) – identificação unívoca do contato

assistencial

*não consta do modelo – deverá ser utilizado pelo software

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Objetivos

1. Subsidiar as atividades de gestão, planejamento, programação, monitoramento,

avaliação e controle do sistema de saúde, da rede de atenção à saúde e dos serviços de saúde;

2. Auxiliar a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas de saúde;

3. Compor as estatísticas nacionais de saúde, permitindo conhecer o perfil demográfico, de morbidade e mortalidade da população brasileira atendida nos serviços de saúde; 4. Conhecer as atividades assistenciais desenvolvidas por todos os estabelecimentos de

saúde do pais

5. Fomentar a utilização de novas métricas para analise de desempenho, alocação de recursos e financiamento da saúde;

6. Possibilitar a realização dos processos administrativos necessários às 3 esferas de gestão do SUS, incluindo o faturamento dos serviços prestados à população;

7. Disponibilizar informações assistenciais em nível nacional comparáveis as informações internacionais em saúde.

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Premissas do CMD

• Sistema de notificação nacional: inclui os atendimentos do sistema de saúde brasileiro: público, privado e suplementar.

• Modelo de informação único: notificação a cada contato assistencial de qualquer modalidade assistencial

• Núcleo essencial de informações: base de dados padronizada de natureza administrativa, clínica e epidemiológica

• Base para pagamento: identificação de pacientes com características clinicas e perfil de utilização de serviços e recursos semelhantes. Inclusão de fatores que influenciam o

custo/produto: tempo de permanência, idade, sexo, diagnósticos secundários, procedimentos cirúrgicos.

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Importante para o Registro

• Envio antecipado: as informações (SUS) enviadas para o CMD serão analisadas e

homologadas pelos gestores estaduais e municipais, que farão o processo de pagamento por meio da plataforma de gestão. Essas informações podem ser enviadas diariamente pelos prestadores de serviço. Agilizando processo de análise e pagamento.

• Completude das informações: a qualidade do registro de informações é essencial, tanto para estatísticas nacionais, quanto para o processo de faturamento (para qualquer

modalidade utilizada: fee-for-service, P4P, DRG, fee-for-value, bundled payment). Importância do registro de comorbidades e condições pré-existentes/adquiridas.

• Codificação correta: a semântica dos registros é essencial, pois para que os dados possam ser utilizados para estatísticas nacionais e para pagamento precisam ser classificados e agrupados por meio de sistemas de classificações (CID, CIAP, TUSS, SUS, CBHPM, ICHI)

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O que muda com o CMD?

• Mudam noções de Tempo e Espaço

Mês - 45 dias para processar e disponibilizar (75 dias)

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Coleta dos contatos assistenciais

Pode ser feita de duas formas:

• Sistemas próprios (integração ao webservice) – adequação ao modelo de informação único do CMD. Manter as tabelas atualizadas automaticamente ao sistema de origem e usar o CNS como identificador do usuário. Sugere-se que haja integração do sistema próprio ao

webservice do CNS.

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CMD - Portal

• https://conjuntominimo.saude.gov.br

➢ Consultar informações institucionais

➢ Consultar e baixar documentos relacionados ao projeto ➢ Visualizar ultimas notícias

➢ Consultar agenda de eventos ➢ Acessar sites relacionados ➢ Baixar o CMD – Coleta

➢ Acessar os canais do CMD no facebook, youtube e wiki ➢ Acessar o CMD – Gestão

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CMD - Gestão

• Área restrita do CMD-Portal destinado a Secretarias de Saúde e Estabelecimentos • Acesso com login e senha após cadastro no CNES-Gestão

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CMD-Wiki – Documentaçao do CMD

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Agradecimentos

Canais de Comunicação:

➢ Facebook.com/cmdsaude

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Obrigada

Osmeire Chamelette Sanzovo

Referências

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