2018
Um retrato da adoção e do potencial da internet das coisas
no mercado latino-americano
Chegamos à terceira edição da pesquisa IoT Snapshot. Nesse período, foi possível observar a
evolução do panorama brasileiro de IoT, partindo de uma situação inicial em que os executivos
pouco conheciam do conceito evoluímos para um patamar em que observamos projetos bastante
interessantes sendo implantados em diversos segmentos de negócio.
A importância do tema e o nível de adoção das soluções vêm crescendo de maneira consistente
nos últimos anos, com o surgimento de soluções que têm como objetivos a eficiência operacional
e a redução de custos, combinadas com a inovação e a experiência do cliente. Mas esse
crescimento, mesmo depois de três anos, ainda enfrenta desafios, sejam eles de ordem financeira
ou mesmo de cultura e capacitação das equipes e dos fornecedores.
Nesta edição, expandimos o estudo também para a Argentina, Chile, Colômbia e México, com o
objetivo de começar a entender a situação do tema IoT na América Latina. Ainda que os diversos
parâmetros observados apresentem diferenças, não observamos discrepâncias muito grandes
– não há um país que se destaque de maneira isolada, ou algum em que o tema esteja sendo
ignorado. A revolução é global e mostra seus reflexos de maneira clara na região.
A transformação digital - e a internet das coisas como um dos seus principais elementos -
estão acontecendo, e têm se consolidado como temas cada vez mais prioritários nas agendas
corporativas. É fato, entretanto, que o caminho ainda apresenta muitos desafios a serem
resolvidos e demanda muito trabalho para tirar os projetos do papel. Ou seja, existem grandes
oportunidades, mas para aqueles que estão dispostos a inovar e se transformar.
Boa leitura!!!
Yassuki Takano
Em sua terceira edição, o estudo IoT Snapshot investigou o mercado para buscar um retrato fiel de sua maturidade em relação à adoção de soluções de Internet das Coisas (IoT). Diferentemente dos anos anteriores, além de analisar o mercado brasileiro, o estudo foi expandido para outros quatro países da América Latina, trazendo, assim, uma visão regional sobre os investimentos em IoT.
Entre os meses de julho e agosto de 2018, foram realizadas entrevistas com 272 executivos de grandes empresas no Brasil (142), Argentina (29), Chile (31), Colômbia (39) e México (31). As amostras refletem a realidade dos mercados em termos de verticais abordadas, e se concentram em empresas de médio e grande porte. Conduzidas pela consultoria Stratica, as pesquisas com os 272 executivos que compõem a base quantitativa foram realizadas por telefone ou online. Além disso, outras 12 empresas de diversos segmentos foram entrevistadas em profundidade, pessoalmente, em uma abordagem qualitativa da pesquisa.
Metodologia e amostragem
Sumário
Metodologia e amostragem
Highlights
Responsabilidade e investimento
Importância de IoT
Nível de adoção
IoT na prática - benefícios de negócios
Desafios
Conclusão
5
7
8
10
12
14
18
21
Distribuição da amostra
por faturamento
Número de funcionários
Distribuição da amostra por segmento de mercado
Manufatura 30%
Serviços
Bens de consumo Base e bens de capital Finanças Saúde Transporte e logística Saúde Engenharia e construção Mídia e tecnologia Outros 19% 11% 7% 7% 5% 4% 4% 4% 7% 38% Comércio 11% Governo Agronegócio Utilities Petróleo 9% 7% 3% 2% R$ 50 Mi a R$ 99.9 Mi Não informado Até R$ 9.9 Mi R$ 10 Mi a 49.9 Mi 500 - 999 Abaixo de 500 Acima de 3000 1000 - 3000 R$ 500 Mi a R$ 999 Mi Acima de R$ 1 Bi (3%) R$ 100 Mi a R$ 499.9 Mi 28% 10% 11% 24% 12% 12% 21% 25% 20% 34%
IoT é um tema de alta importância para
35% das empresas, com expectativa de
que esse nível de importância cresça
para 57% nos próximos 3 a 5 anos;
O nível de adoção (já adotado ou em
processo) de IoT na América Latina é de
32%, e outras 18% de empresas afirmam
que iniciarão os projetos nos próximos
12 meses;
Os benefícios percebidos dos projetos
de IoT se equilibram entre eficiência
operacional, produtividade, inovação e
melhoria na experiência do cliente;
Os principais desafios para a adoção
são de natureza financeira (custo,
orçamento, ROI), cultural ou de falta de
conhecimento e capacitação;
Inteligência artificial, plataformas,
sensores e dispositivos são os temas
que ainda requerem maior capacitação
para o desenvolvimento do tema pelas
organizações;
Diferentemente das edições anteriores,
em que a área de inovação liderava as
iniciativas de IoT, em 2018, 68% dos
projetos estão sob responsabilidade da
área de TI.
Ao contrário do que as pesquisas anteriores indicaram, os projetos de IoT parecem estar, majoritariamente, sob responsabilidade da área de TI – essa foi a resposta de 68% dos participantes da pesquisa. Na outra ponta, o que parecia ser uma tendência em 2017 – a área de inovação liderando as iniciativas de IoT –, praticamente desapareceu este ano: em parte devido à maior maturidade do conceito, em parte pela instabilidade econômica (que reduz o apetite das empresas para investir em áreas dedicadas exclusivamente à inovação). Assim, nesta edição, apenas 5% das iniciativas de IoT estão sob a tutela de uma "área de inovação".
As áreas de negócios e as áreas de automação seguem liderando algumas iniciativas – e participando ao lado do departamento de TI em outras situações. Ambas tiveram, cada uma, 12% das respostas, enquanto os times multidisciplinares foram apontados por 3% dos executivos como os "donos" dos projetos de IoT. O baixo envolvimento das áreas operacionais e de negócios nos projetos deixa a responsabilidade pelo sucesso das iniciativas a cargo exclusivo de TI, o que mostra, por um lado, que CIOs vêm enxergando o valor da internet das coisas como ferramenta para transformar digitalmente as empresas. Alerta, porém, para possíveis dificuldades em traduzir tecnicamente as necessidades de negócios que podem ser resolvidas com a tecnologia.
Responsabilidade e investimentos
De quem é a responsabilidade pela gestão e implementação de projetos de IoT
Multidisciplinar
(3%)
Área específica
de inovação
(5%)
Área de TI
Área de negócios (operações
da própria área interessada)
Área de automação
68%
12%
12%
Os orçamentos para projetos de internet das coisas parecem ser ainda tema-tabu dentro das empresas. A maior parte dos entrevistados preferiu não responder às questões relacionadas a investimentos, dificultando que se faça um retrato da realidade, seja no Brasil ou nos demais países pesquisados na América Latina.
Entre os pouco mais de 43% que falaram sobre o tema nos países latinos (excluindo o Brasil), o cenário foi otimista. Apenas 11% afirmaram ter menos budget em 2018, enquanto 52% garantem ter aumentado o poder de investimento neste ano. No Brasil, dos 45% que concordaram em revelar dados sobre investimentos, 52% garantiram que é a primeira vez que possuem orçamento para IoT e 22% afirmaram ter acesso a um montante maior neste ano.
Evolução do valor de investimento
Argentina, Chile, Colombia e Mexico
Brasil
É maior que 2017 É um investimento inicial É menor do que 2017 (2%) É igual ao de 2017 59% 22% 17% É um investimento inicial É maior que 2017 É menor do que o de 2017 É igual ao de 2017 52% 12% 11% 25%56 empresas revelaram a tendência de crescimento nos orçamentos para IoT (mesmo que algumas não tenham revelado valores). Pouco mais da metade (52%) irá crescer e terão em média, +54% em seus orçamentos.
65 empresas (46% da amostra) revelaram sua tendência com relação aos orçamento para IoT em 2018. As empresas que terão crescimento desses orçamentos, estimam um índice médio de 47% de crescimento. Vemos no caso do Brasil ainda muito investimento inicial nessa área (59% dos respondentes).
Importância da IoT para seus negócios
Importância do IoT
Passado o hype dos primeiros anos em contato com um novo conceito, a tendência é que as expectativas em relação à sua adoção tornem-se mais realistas e menos eufóricas. É a chegada a esse "platô" que se percebe quando se pergunta aos executivos de TI sobre sua percepção em relação à importância da internet das coisas para os seus negócios.
No Brasil, hoje, 40% dos respondentes avaliam IoT como uma tecnologia de "alta" ou "muito alta" importância para seus negócios. O número é pouco maior que os 39% que tinham essa visão no ano passado. Por outro lado, é claro que a tecnologia já está consolidada como uma tendência inexorável: se, em 2017, 29% consideravam "baixa" ou "muito baixa" sua importância, hoje são apenas 18% que têm essa visão.
Os demais países latino-americanos entrevistados parecem um pouco mais conservadores em relação ao IoT. Para 35%, IoT tem importância "alta" ou "muito alta" para os negócios, mas a maioria, 37%, ainda vêem a tecnologia como pouco relevante para suas empresas. Quando perguntados sobre o peso da internet das coisas em um horizonte de 3 a 5 anos, sobe para 57% o número de entrevistados que preveem importância alta ou muito alta, tornando-se a maioria dos respondentes. Entre os brasileiros, a visão é de um futuro extremamente conectado e inteligente: 81% dos respondentes imaginam que IoT será fundamental para os negócios em 3 a 5 anos. Enquanto isso, apenas 5% imaginam que a tecnologia terá pouca ou muito pouca importância no médio prazo.
20%
0% 40% 60% 80% 100%
Muito alta
32% 39% 20% 4% 3%2%
22% 40% 24% 3%4% 7%
Médio prazo (3 a 5 anos) (2016) Médio prazo (3 a 5 anos) (2017)
42% 39% 14% 2
%3%
Médio prazo (3 a 5 anos) (2018)
Atualmente (2016) 7% 20% 32% 25% 14% 2% 13% 24% 34% 21% 8% Atualmente (2017) 14% 26% 42% 11% 7% Atualmente (2018) Alta Moderada
Baixa Muito baixa Não sabe
8% 27% 28% 22% 15% 18% 39% 26% 10% 7%
Hoje
20%
0%
40%
60%
80%
100%
Em 3 a 5 anos
Entre os brasileiros,
81% dos respondentes
imaginam que
IoT será
fundamental para os
negócios em 3 a 5 anos
,
e apenas 5% imaginam
que a tecnologia terá
pouca ou muito pouca
importância
Importância da IoT para seus negócios - Argentina,
Chile, Colombia e Mexico
Nível de adoção
Este ano, 17% dos entrevistados disseram ter iniciativas em produção, enquanto no ano passado 18% dos respondentes afirmavam já ter projetos funcionais. As empresas que estão em processo de adoção ou pretendem fazê-lo ao longo dos próximos 12 meses somam, hoje, 38%, contra 40% no ano passado. Os números denotam que, possivelmente, algumas empresas enfrentaram desafios e/ou experiências negativas, e descontinuaram projetos, ou ainda que os projetos de IoT não foram concluídos nesses 12 meses, o que pode indicar que o ciclo desse tipo de iniciativa é mais longo ou que a (falta de) maturidade do mercado a respeito do tema esteja atrasando os projetos.
Nos demais países da América Latina, o resultado é bastante semelhante. Enquanto 16% afirmam já ter projetos de IoT rodando, 34% planejam ter uma solução em operação ao longo do próximo ano. A exceção é o Chile, onde 27% dos respondentes já possuem iniciativas e outros 23% devem lançar seus projetos até o final de 2019.
Estágio de adoção de IoT
México Colômbia Chile Argentina Brasil Latam n=31 n=39 n=30 n=29 n=141 n=270 16% 10% 3% 71% 14% 10% 21% 55% 17% 15% 23% 45% 16% 16% 18% 50% 5% 21% 13% 61% 27% 23% 10% 40% Já adotamos Em processo de adoção
Adoção esperada nos próximos 12 meses Não adotamos e sem planos no curto prazo
Chile é proporcionalmente, o país com mais
ambientes implementados, assim como o que
possui o maior volume de projetos piloto.
Ao final de 2019, cerca
de
metade das empresas
na América Latina
terão
algum projeto de IoT
implementado
Já adota
18% 19% 22% 3% 38%Adoção em 1 ano
Não adota mas tem planos
Em processo de adoção
Não tem planos
Adoção atual
Assim como observado nas pesquisas anteriores, a eficiência operacional vem sendo o principal benefício obtido pelas empresas que já colhem os frutos de seus projetos de internet das coisas – apontada por 18% dos respondentes –, seguida por aumento da produtividade e da agilidade, indicado por 17% dos entrevistados. Ambos os quesitos são destacados com mais ênfase pelos CIOs brasileiros, sendo comemorados, respectivamente, por 20% e 18% dos executivos no Brasil.
Para 16% da amostra, os projetos de IoT estão atrelados à busca por inovação – e, consequentemente, à transformação digital das empresas –, não necessariamente ligados a objetivos de otimização de processos. Nos demais países da América Latina, excluindo o Brasil, esse é o perfil da maioria dos projetos: 20% dos respondentes garantem que a inovação foi o principal benefício trazido pela internet das coisas.
Em quarto lugar, citada por 15% dos executivos, está a melhoria da experiência do cliente. Na Argentina, no Chile, na Colômbia e no México aparece um pouco mais bem colocada, apontada por 17% dos entrevistados e conquistando a segunda posição entre os principais benefícios. É curioso notar, entretanto, que a maior parte dos projetos na América Latina (17%) têm como objetivo principal endereçar exatamente esse desafio.
A busca por mais inteligência, visibilidade e suporte à tomada de decisão – apontada como o principal benefício esperado dos projetos de IoT na pesquisa de 2017 –, tornou-se realidade graças aos projetos de IoT para apenas 10% dos entrevistados. Uma das hipóteses para esse resultado reside no fato de que a maior parte dos projetos, hoje, têm um cunho muito mais ligado à automação de processos, porém ainda não contam com recursos avançados de Big
Data analytics, capazes de transformar esses
dados em insights de negócios úteis.
IoT na prática - benefícios de negócios
Quais desafios de negócios os projetos de IoT têm buscado endereçar?
4% Experiência do consumidor
Operação Produção Tomada de decisão Gestão de ativos / equipamentos Redução de custos Produtividade Manutenção preditiva Segurança Comercial / vendas Qualidade Gestão de ativos Logística Outros 17% 16% 12% 9% 7% 6% 5% 5% 4% 4% 3% 3% 3% 7%
Quais benefícios têm sido percebidos com a adoção de IoT?
Eficiência operacional
15% 18% 20%Produtividade / agilidade
15%17% 18%Inovação
16% 20% 13%Melhoria da experiência do cliente
15%17%14%
Redução de custos
12% 15% 8%Diferencial competitivo
5% 8% 10%Latam
Brasil
5% 5% 5%Inteligência, visibilidade ou suporte
à tomada de decisão
Novas fontes de receita ou
modelos de negócio
10% 8% 12%Argentina, Chile,
Colômbia e México
Quando se avalia setorialmente os benefícios trazidos pelos projetos de IoT, percebe-se que as empresas, de modo geral, têm investido nessas iniciativas em busca de resolver questões estratégicas e ligadas ao core
business. Como exemplo, pode-se citar o fato
de a "eficiência operacional" ser o principal benefício obtido no setor de manufatura (21%); que produtividade/agilidade é o ponto central para as empresas do agronegócio (20%) e que uma melhor experiência do cliente é destaque no comércio (21%). Todos Utilities Serviços Petróleo / gás / min. Manufatura Governo Comércio Agronegócio 8% 7% 8% 8% 8% 8% 18% 10% 12% 10% 16% 15% 15% 15% 17% 4% 12% 12% 12% 7% 7% 20% 20% 19% 21% 6% 5% 5% 5% 8% 17% 8% 8% 17% 16% 16% 16% 25% 17% 17% 23% 14% 8% 14% 14% 14% 14% 12% 12% 21% 22% 9% 13% 13% 3% 12% 22% 5% 12% 23% 27% Diferencial competitivo Inovação
Eficiência operacional Novas fontes de receita ou modelos de negócio Produtividade/agilidade
Redução de custos
Melhoria da experência do cliente
Inteligência, visibilidade ou suporte à tomada de decisão
Prinicpais benefícios percebidos por segmento de negócio
A eficiência operacional
vem sendo o principal
benefício obtido pelas
empresas com internet das
coisas, citado por 18%
As questões financeiras seguem liderando a lista das principais barreiras para que os projetos de IoT deslanchem nas corporações. Em um cenário macroeconômico de crise, o item é o desafio de 26% dos executivos – ficando 24 pontos porcentuais à frente do segundo maior problema a ser enfrentado, que é a cultura organizacional (12%). Problema há muito tempo conhecido pelos CIOs latino-americanos, a infraestrutura de telecomunicações parece não ser um fator que atrapalha a disseminação dos projetos, apontada por apenas 5% dos executivos. Já a falta de conhecimento a respeito da internet das coisas é um ponto que vem complicando a vida dos gestores de tecnologia, sendo citada por 9%. Ao lado da ausência de fornecedores especializados – problema apontado por 6% dos
entrevistados –, da baixa qualificação das áreas de TI para projetos desse tipo (4%) e da falta de mão de obra capacitada (3%) cria um cenário de incertezas e dificuldades técnicas para as empresas que vislumbram os benefícios suportados por IoT.
O conhecimento e o preparo da equipe de TI são aspectos bastante críticos para os projetos, conforme apontam os dados da pesquisa. Entre os itens que compõem um projeto de IoT, as equipes de TI latino-americanas dominam apenas os temas de redes e conectividade, área em que 62% dos executivos acreditam que suas equipes estão preparadas ou muito preparadas. Já para o desenvolvimento de soluções de IoT, é possível dizer que 37% das empresas estão preparadas ou muito preparadas, enquanto outras 37% estão pouco preparadas. A situação é ainda mais complicada quando o assunto é inteligência artificial: 50% das respostas apontam que os times não estão nada preparados para esse tipo de aplicação.
Especificamente no mercado brasileiro, os executivos são ainda mais críticos com suas próprias equipes. Entre eles, 85% consideram seus funcionários pouco ou nada preparados para desenvolver aplicações de IoT, e 78% reconhecem que eles não têm competências para lidar com a segurança no ambiente da internet das coisas. Quando o assunto é análises de dados, a situação também é complexa, já que apenas 31% veem suas equipes preparadas para tratar do tema.
Desafios
26% dos executivos
apontam questões
financeiras como
principais barreiras para a
disseminação de IoT nas
empresas
Cultura organizacional
Falta de conhecimento
Fornecedores capacitados
Infraestrutura de telecom
Segurança da informação
Aplicabilidade das soluções
Capacitação / qualificação da área de TI
Mão de obra capacitada
Integração com legado
Infraestrutura de TI
Baixa prioridade
Integração com clientes
Diversidade de marcas / modelos
Casos de sucesso
Estratégia corporativa
Momento econômico
Falta de padrões de comunicação
Regulação / compliance
Outros
Maturidade (mercado / tecnologias
/ soluções / clientes / usuários)
Financeiro (custo / orçamento
/ investimento / ROI)
26%
12%
9%
6%
5%
5%
5%
4%
4%
3%
3%
3%
3%
3%
2%
2%
1%
1%
1%
1%
1%
Qual o nível de conhecimento de suas equipes para lidar com as diferentes
camadas que compõem uma solução de IoT? (LATAM)
Qual o nível de conhecimento de suas equipes para lidar com as diferentes
camadas que compõem uma solução de IoT? (BRASIL)
8% 8% 16% 7% 6% 26% 30% 25% 24% 37% 31% 31% 44% 43% 46% 40% 50% 37% 37% 21% 26% 14% 15% 15% 20% 7% Muito preparada
Preparada Não preparada Pouco preparada
34%
Desenvolvimento de aplicações para IoT
Análise dos dados (Big Data / Analytics) Plataforma de gestão (Ambiente IoT) Segurança (Ambiente IoT)
Inteligência artificial
Rede e conectividade Sensores e dispositivos
Desenvolvimento de aplicações para IoT
Análise dos dados (Big Data / Analytics) Plataforma de gestão (Ambiente IoT) Segurança (Ambiente IoT)
Inteligência artificial Rede e conectividade Sensores e dispositivos 8% 4% 4% 6% 3% 16% 19% 9% 31% 46% 46% 27% 28% 50% 51% 53% 50% 45% 10% 21% 40% 29% 18% 25% 10% Muito preparada
Preparada Não preparada Pouco preparada
49%
IoT está acontecendo. E as organizações já percebem que o desenvolvimento dos projetos depende de se encarar a tecnologia de uma forma totalmente nova – a TI tradicional abre espaço para
squads multidisciplinares que tratam de big data, cloud, inteligência artificial e outras
inovações. Por outro lado, a penetração que as soluções de IoT têm em elos críticos da cadeia de valor demandam elevados níveis de seriedade, robustez e experiência na gestão dos projetos. É um equilíbrio complexo de se atingir.
O aproveitamento pleno do potencial do IoT reside na habilidade (ainda pouco desenvolvida no mercado) de equilibrar o conhecimento dos negócios e o tratamento dos grandes volumes de informações coletados para o levantamento de hipóteses e a análise dos dados, para suporte à tomada de decisões.
IoT não é um hype tecnológico. Passada a curiosidade e a euforia iniciais, nos parece que as expectativas começam a aterrissar, com projetos mais robustos e objetivos mais pragmáticos. Menos espaço para o amadorismo e maior exigência por resultados concretos. Muitas oportunidades e muito trabalho.
Análise, coordenação e texto
Thais Cerioni Marketing Logicalis thais.cerioni@la.logicalis.com Leandro Malandrin Consultoria Logicalis leandro.malandrin@la.logicalis.comDiretor responsáveis
Yassuki Takano yassuki.takano@la.logicalis.com Lucas Pinz lucas.pinz@la.logicalis.comIoT Snapshot é um estudo da Logicalis.
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