CANCEROLOGIA
CIRÚRGICA
Programa de
Residência Médica
A.C.CAMARGO CANCER CENTER
O sonho do Prof. Dr. Antônio Prudente de oferecer assistência integrada
a pacientes com câncer, formar profissionais especialistas e disseminar
o conhecimento em oncologia, a partir da criação, em 1934, da
Associação Paulista de Combate ao Câncer (APCC), se concretiza e
evolui a cada ano. Essa iniciativa deu origem, em 1953, ao Hospital do
Câncer, fruto da mobilização da população de São Paulo, incentivada pelo
casal Antônio e Carmem Prudente, em torno da construção do primeiro
hospital na cidade voltado ao tratamento do câncer.
Historicamente, a evolução assistencial da Instituição, sob liderança de
seus profissionais, é marcante. A formação de especialistas e a disseminação
do conhecimento científico também estão na essência do A.C.Camargo.
No ano de sua fundação, instituiu o primeiro e maior Programa de
Residência Médica em Oncologia do País, com mais de mil especialistas
formados ao longo de seis décadas. Seu Programa de Pós-graduação,
iniciado em 1997, foi o primeiro em uma instituição hospitalar privada,
não vinculada a uma universidade. No âmbito da pesquisa, o papel
fundamental está concentrado na geração de conhecimento em oncologia,
refletido em projetos iniciados já em 1983, quando a Instituição foi
escolhida para sediar o Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, sob a
liderança do Prof. Dr. Ricardo Brentani.
O A.C.Camargo Cancer Center concentra em um só lugar o diagnóstico,
o tratamento, o ensino e a pesquisa, assim como as iniciativas para a
prevenção e o diagnóstico precoce do câncer. Exemplo dessa integração,
a Instituição é referência na geração de conhecimento em oncologia, que
pode ser aplicado na prática clínica ou em novas tecnologias diagnósticas,
como em condutas terapêuticas mais eficazes e custo-efetivas. Sustentada
por evidências científicas, a assistência oncológica multidisciplinar permite
tratamentos personalizados, com um olhar continuado e amplo para o
paciente e com foco na resolução de cada caso.
Nesse modelo de assistência oferecido, não só as necessidades e a segurança
dos pacientes são prioritárias, mas também a humanização, o cuidado e o
respeito. Mais de 5 mil profissionais, entre colaboradores, médicos e equipe
multiprofissional especializada, compartilham, com orgulho, o propósito de
combater o câncer e vivenciam os valores cultivados ao longo das décadas
de existência que permanecem na cultura da Instituição.
Programa de
Residência Médica
CANCEROLOGIA
CIRÚRGICA
Instituída pelo Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977, a
Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação
destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização.
Funciona em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais
médicos de elevada qualificação ética e profissional, sendo
considerada o “padrão ouro” da especialização médica. O mesmo
decreto criou a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
O Programa de Residência Médica, cumprido integralmente dentro de
uma determinada especialidade, confere ao médico residente
o Título de Especialista. A expressão “Residência Médica” só pode
ser empregada para programas que sejam credenciados pela
Comissão Nacional de Residência Médica.
http://portal.mec.gov.br/residencias-em-saude/residencia-medica
Coordenador Geral da Residência Médica:
Dr. Samuel Aguiar Júnior
Comissão de Residência Médica:
COREME A.C.CAMARGO CANCER CENTER
Informações:
eccb@accamargo.org.br
CANCEROLOGIA
CIRÚRGICA
Programa de
Residência Médica
Perfil Egresso:
A análise dos desempenhos
delineados no perfil do
Cancerologista Cirúrgico
permite a compreensão de
que esse profissional é um
cirurgião generalista que, no dia
a dia da especialidade, executa
procedimentos cirúrgicos de
grande porte. Nesse contexto,
esse especialista intervém nas
diversas patologias tumorais nos
diferentes sítios de localização
em todo o corpo: os egressos
das referidas instituições atuam,
em sua grande maioria, como
generalistas em cancerologia –
frequentemente como o único
especialista de sua loco-região.
Competências do Egresso: Perfil de
competência do cirurgião oncológico
ÁREA DE COMPETÊNCIA 1 – CLÍNICO CIRÚRGICA
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
1 - Realiza
diagnóstico 1. Realiza anamnese e exame físico minuciosos direcionados à identificação de doença tumoral, comorbidades e fatores de risco (individuais e familiares), estabelecendo relação interpessoal
empática na abordagem clínico-cirúrgica, aberta à identificação das necessidades singulares do paciente em cada momento da evolução de sua enfermidade.
2. Informa de modo claro e seguro ao paciente quanto às etapas necessárias para o diagnóstico/estadiamento da doença, com
sensibilidade e respeito para seus valores, necessidades e crenças e de forma a garantir a compreensão do que julga que o paciente deve saber e o que precisa informá-lo para que a melhor decisão seja tomada. 3. Obtém o consentimento informado para procedimentos diagnósticos garantindo, por meio de comunicação adequada, o esclarecimento aos familiares/cuidadores e/ou paciente quanto aos riscos/benefícios das diferentes etapas diagnósticas em seu caso.
4. Indica os procedimentos diagnósticos necessários a cada etapa da investigação, assegurando o registro de informações objetivas e relevantes para o caso e o diálogo com os profissionais da equipe multiprofissional envolvida para obtenção da melhor interpretação que cada recurso oferece. Busca a melhor relação custo/efetividade dos recursos diagnósticos disponíveis e adequados a cada caso. Considera, para tanto, o contexto socioeconômico, as particularidades físicas, emocionais e socioculturais de cada doente, bem como a avaliação da qualidade de exames e procedimentos cirúrgicos realizados previamente.
5. Estabelece correlação clínico-histopatológica em estreita colaboração com o anatomo-patologista e com a participação de outros profissionais da equipe multidisciplinar nas fases pré, intra e pós-operatória, com vistas ao diagnóstico e estadiamento mais preciso para subsidiar as tomadas de decisão necessárias ao planejamento terapêutico. 6. Realiza no curso da progressão da enfermidade diagnósticos
quanto à doença primária, comorbidades, síndromes paraneoplásicas, complicações e emergências (relativas à evolução da doença e/ou ao tratamento), recidivas e surgimento de outros tumores com base nos diagnósticos diferenciais para a doença tumoral, na interpretação dos dados obtidos na anamnese, no exame físico, exames complementares e histopatológicos.
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
2 - Estabelece
plano de cuidado 1. Participa do planejamento das intervenções terapêuticas em todo o espectro do cuidado clínico-cirúrgico, desde a neo-adjuvância até a paliação, em trabalho multiprofissional e multidisciplinar, na perspectiva da melhor qualidade de sobrevida, visando, quando possível, à cura da doença, considerando, de forma individualizada, os contextos social, econômico e cultural do paciente e racionalizando e otimizando os recursos disponíveis em cada caso.
2. Inclui as necessidades identificadas pela escuta atenta de pacientes/ familiares/cuidadores como elemento relevante nas tomadas de decisão ao longo da evolução da enfermidade, considerando-as frente aos riscos/ benefícios das diferentes alternativas terapêuticas (clínicas e cirúrgicas), garantindo com isso a maior autonomia possível nas decisões tomadas. 3. Comunica, de forma clara e objetiva, ao longo da enfermidade, familiares/cuidadores e/ou paciente quanto aos riscos envolvidos nos procedimentos terapêuticos planejados.
4. Avalia, em cada caso, em estreita colaboração com o oncologista clínico e outros membros da equipe, a melhor estratégia em termos de momento para a abordagem cirúrgica, porte e duração, tendo em vista a preparação clínico- psicológica e a relação custo/benefício para o paciente, incluindo juízo sobre o risco de morte imediato, chance de cura/recorrência da doença, grau de mutilação e qualidade de vida. Com base nessa avaliação, disponibiliza tempo necessário e suficiente para que o ato cirúrgico
transcorra com tranquilidade.
5. Orienta a tomada de decisões frente à evolução desfavorável da doença pela ponderação entre a tenacidade da busca da melhor alternativa de intervenção e o reconhecimento, com objetividade, dos limites terapêuticos, responsabilizando-se pelo paciente e assegurando o investimento e o
acolhimento de suas necessidades no curso da enfermidade e diante da perspectiva da morte; identifica a condição de paciente no limite das possibilidades terapêuticas, informando a família e a equipe responsável pelo cuidado ao doente a fim de evitar distanásia.
6. Mobiliza os recursos da equipe multiprofissional para atender as necessidades efetivas de paliação nas dimensões técnica, psicológica e social e para promover a reinserção familiar e social do paciente em cada etapa do tratamento cirúrgico, permanecendo atento às necessidades individuais e coletivas do paciente e seus familiares.
3 - Realiza terapêutica cirúrgica
1. No ato cirúrgico, avalia de forma sistemática e hábil a extensão loco-regional da doença, atentando para texturas, tonalidades e consistência dos tecidos por visualização e palpação minuciosas, interagindo com o anatomopatologista de forma a melhor orientar a tomada de decisões quanto ao diagnóstico histopatológico mais acurado e à ressecção necessária em cada caso; compartilha com a equipe
multidisciplinar as estratégia que eventualmente sejam necessárias no per e pós-operatório imediato.
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
3 - Realiza terapêutica cirúrgica (cont.)
2. Realiza ressecção tumoral preservando ao máximo e segundo a melhor técnica a integridade dos tecidos, com vistas a evitar a contaminação do campo cirúrgico por células tumorais e a obter o melhor resultado em termos de tratamento cirúrgico; avalia e demarca limites anatômicos com vistas a um possível tratamento radioterápico adjuvante.
3. Identifica e intervém nas complicações ocorridas durante ou em consequência ao ato cirúrgico, nos diversos sistemas orgânicos,
mobilizando os recursos necessários para minimizar o estresse cirúrgico da equipe surgido frente aos imprevistos e às dificuldades implícitas ao ato cirúrgico, direcionando o trabalho da equipe cirúrgica e em cooperação multidisciplinar, para obtenção dos melhores resultados quanto à ressecabilidade possível.
ÁREA DE COMPETÊNCIA 2 – GESTÃO
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
1 - Identifica necessidades da organização do serviço
1. Participa ativamente da definição de necessidades do serviço para a melhoria da qualidade da assistência cirúrgica prestada aos pacientes oncológicos. 2 - Intervém nos problemas da organização e da operacionalização do serviço
1. Mobiliza, com base na melhor relação custo-efetividade, os recursos disponíveis de forma a contribuir para a resolução dos problemas identificados na organização e na operacionalização do cuidado cirúrgico aos pacientes oncológicos.
2. Organiza fluxo e agendamento de pacientes, segundo prioridades ordenadas conforme critérios de estadiamento clínico, avaliação de risco cirúrgico e de progressão de doença, complexidade do ato cirúrgico, estimativas de tempos de marcação e de atendimento, bem como de fatores ligados às possibilidades de acesso do paciente ao serviço. 3. Participa ativamente do planejamento e da organização do trabalho da equipe multidisciplinar responsável pela execução dos procedimentos cirúrgicos, assumindo a liderança, sempre que necessário.
3 - Monitora e avalia resultados no cuidado oncológico do serviço
1. Analisa o processo de codificação e registro em prontuários e instrumentos de gestão hospitalar de procedimentos clínicos e
cirúrgicos com base nos critérios de codificação em cirurgia oncológica, considerando sua importância para a correta remuneração dos serviços prestados e para a avaliação de qualidade do serviço.
2. Monitora e avalia metas e resultados alcançados segundo critérios e indicadores de qualidade e de produção em assistência oncológica cirúrgica hospitalar.
3. Participa da avaliação e da proposição de iniciativas para otimizar e racionalizar a distribuição de recursos materiais e financeiros entre os diversos setores da atenção oncológica na instituição.
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
ÁREA DE COMPETÊNCIA 3 – EDUCAÇÃO
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
1- Identifica necessidades de aprendizagem individuais e coletivas
1. Identifica suas necessidades de aprendizagem, bem como da equipe multidisciplinar, frente ao dinamismo da produção de conhecimento nas diferentes áreas da oncologia, visando à otimização do tratamento e orientação do paciente com doença tumoral e seus familiares.
2. Realiza busca efetiva e ativa em sistemas de informações e em bases de dados bem como participa em eventos técnico-científicos na área da oncologia para suprir suas necessidades de educação continuada. 3. Identifica necessidades de aprendizagem de pós-graduandos e graduandos, reconhecendo a dimensão educativa de seu trabalho nos diferentes cenários da ação profissional como cirurgião oncológico e o caráter educacional da discussão dos problemas no serviço.
2 - Organiza atividades de ensino-aprendizagem
1. Comunica adequadamente em espaços de divulgação
técnico-científico, divulgando os achados da produção e da avaliação crítica de conhecimento no campo da cirurgia oncológica.
2. Organiza e participa de atividades de ensino-aprendizagem em serviço, promovendo a dimensão educativa de sessões clínicas e visitas de enfermaria, explorando estes espaços como momentos de aprendizagem da equipe multiprofissional para a melhoria da qualidade da assistência oncológica.
3. Participa da difusão de informações para a promoção da saúde para a prevenção e controle do câncer junto aos pacientes, cuidadores, familiares, equipes multiprofissionais e comunidade, reconhecendo a diversidade de representações sobre o câncer e a necessidade do uso de diferentes linguagens.
ÁREA DE COMPETÊNCIA 4 – PESQUISA
AÇÕES
DESEMPENHOS (atividades qualificadas)
1 - Avalia e produz conhecimento na área da oncologia
1. Emprega ferramentas de avaliação crítica do conhecimento para verificar a pertinência da adoção de novas condutas clínicas e cirúrgicas em oncologia.
2. Participa ativamente de iniciativas de produção de conhecimento e de avaliação tecnológica em saúde, orientando-se por princípios éticos e por sólida compreensão do método científico.
O programa de Cancerologia Cirúrgica é desenvolvido de acordo com a Resolução
CNRM do MEC nº 07 de 05 de setembro de 2006.
Objetivos gerais:
Desenvolver o conhecimento e a prática em Cirurgia Oncológica para atuar na
assistência, além de ensino e pesquisa, ao paciente que apresente indicação
de tratamento cirúrgico com ênfase nas áreas de: neoplasias gastrointestinais,
tumores ginecológicos, tumores cutâneos, Mastologia, Tórax, Tecido Ósseo e de
Partes Moles, Urologia e neoplasias de cabeça e pescoço.
Objetivos específicos:
• Conhecer as principais políticas nacionais de controle de câncer.
• Realizar o diagnóstico, estadiamento e tratamento dos tumores
malignos das áreas cirúrgicas.
• Diagnosticar e tratar as complicações do tratamento cirúrgico.
• Diagnosticar e tratar as urgências oncológicas cirúrgicas.
• Realizar cuidados paliativos aos pacientes.
• Compreender as bases da reabilitação integrada aos pacientes.
• Selecionar, preparar e apresentar atualizações científicas.
• Avaliar os procedimentos administrativos da Seção, dos rodízios,
sugerindo mudanças para a melhoria do atendimento aos pacientes
• Atuar com visão multidisciplinar. promovendo atenção integral ao
paciente.
• Relacionar-se de forma humanizada com a equipe, os pacientes e os
cuidadores com vistas à atenção integral.
Pré-requisito:
Residência Médica em Cirurgia Geral (02 anos) em instituição reconhecida pela
Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM/MEC.
Carga horária total:
8.640 horas, sendo distribuídas em 60h semanais.
Duração do Programa:
Primeiro ano do Programa – R1
O 1º ano de residência é realizado em forma de rodízio, nos seguintes
departamentos:
• Coloproctologia (04 meses)
• Oncologia Cutânea (02 meses)
• Tórax (02 meses)
• Urologia (02 meses)
• Cirurgia de Cabeça e Pescoço (02 meses)
Assim o rodízio nestes departamentos completa 12 (doze) meses. Durante
esse período os médicos residentes recebem treinamento prático sobre as
diversas neoplasias peculiares a cada departamento.
Atividades Práticas
Ambulatório
Triagem de novos pacientes, elaboração de ananmese do paciente,
discussão e elaboração de hipóteses diagnósticas, solicitação de exames
complementares para diagnóstico e estadiamento, discussão de casos
clínicos, realizar e auxiliar cirurgias pequenas porte (biópsias, exéreses,
etc.), preparo de resumos de casos para discussão e decisão de condutas
multidisciplinares.
CANCEROLOGIA
CIRÚRGICA
Programa de
Residência Médica
Centro Cirúrgico
Participa das cirurgias como auxiliar ou cirurgião. No primeiro ano, o residente
executa, sob supervisão direta do preceptor, cirurgias classificadas como grau
1 de complexidade no nível 1 e competência, somente nas áreas que o médico
residente esta rodiziando no primeiro ano do programa.
Unidade de Internação
Atendimento aos pacientes internados (anamnese e exame físico), cuidado de
pacientes em pré e pós-operatório e suas intercorrências, visitas diárias com
discussões diagnósticas e terapêuticas.
Urgência e Emergência
Atendimento de pacientes internados na enfermaria em forma de plantões.
O atendimento inicial em pronto-socorro é realizado por médicos contratados
do Departamento de Emergência. O residente é acionado pelo Departamento
Emergência, quando necessário, e passa a avaliar e conduzir o caso, sob
supervisão dos preceptores.
Atividades Teóricas
Cursos teóricos abrangendo as áreas afins de cada departamento, reuniões
multidisciplinares semanais (departamentos cirúrgicos, oncologia clínica,
Radioterapia, Imagem, Anatomia Patológica e outras áreas afins), palestra
de convidados nacionais e internacionais (quinzenal), coleta de dados e
orientações para preparo de trabalhos científicos (artigos de revistas médicas,
congressos, teses etc.) e aulas, organização e participação em protocolos de
pesquisas, discussões semanais de artigos, estudos ou casos clínicos em cada
departamento. Cada departamento cirúrgico tem uma programação definida
e independente de atividades teóricas.
Curso de Cancerologia
Curso teórico ministrado às quintas-feiras, com presença obrigatória para
todos os residentes. Duração de 1h.
Segundo ano do Programa – R2
O 2º ano de residência é realizado em forma de rodízio, nos seguintes
departamentos:
• Cirurgia Abdominal (quatro meses)
• Ginecologia (quatro meses)
• Mastologia (quatro meses)
O rodízio nesses departamentos completa 12 (doze) meses. Durante esse
período os médicos residentes recebem treinamento prático sobre as
diversas neoplasias peculiares a cada departamento.
Atividades Práticas
Ambulatório
Triagem de novos pacientes, elaboração de anamnese do paciente, discussão e
elaboração de hipóteses diagnósticas, solicitação de exames complementares
para diagnóstico e estadiamento, discussão de casos clínicos, realização e
auxílio de cirurgias de pequeno ports (biópsias, exéreses etc.), preparo de
resumos de casos para discussão e decisão de condutas multidisciplinares.
Centro Cirúrgico
Participa das cirurgias como auxiliar ou cirurgião. No primeiro ano, o
residente executa, sob supervisão direta do preceptor, cirurgias classificadas
como nível 1 de complexidade e competência e inicia, gradativamente, a
realização de procedimentos com nível 2 de complexidade.
Unidade Internação
Atendimento aos pacientes internados (anamnese e exame físico), cuidado
de pacientes em pré e pós-operatório e suas intercorrências, visitas diárias
com discussões diagnósticas e terapêuticas.
Urgência e Emergência
Atendimento de pacientes internados na enfermeira em forma de
plantões. O atendimento inicial em pronto-socorro é realizado por médicos
contratados do Departamento de Emergência. O residente é acionado pelo
Departamento Emergência, quando necessário, e passa a avaliar e conduzir
o caso, sob supervisão dos preceptores.
Atividades Teóricas
Cursos teóricos abrangendo as áreas afins de cada departamento, reuniões
multidisciplinares semanais (departamentos cirúrgicos, oncologia clínica,
Radioterapia, Imagem, Anatomia Patológica e outras áreas afins), palestra
de convidados nacionais e internacionais (quinzenal), coleta de dados e
orientações para preparo de trabalhos científicos (artigos de revistas médicas,
congressos, teses, etc.) e aulas, organização e participação em protocolos
de pesquisas, discussões semanais de artigos, estudos ou casos clínicos em
cada departamento. Cada departamento cirúrgico tem uma programação bem
definida e independente de atividades teóricas.
Curso de Cancerologia
Trata-se de um curso teórico ministrado às quintas-feiras, com presença
obrigatória de todos os residentes. Duração de 1h.
Terceiro ano do Programa – R3
O 3º ano de residência é realizado em forma de rodízio, nos seguintes
departamentos:
• Coloproctologia (três meses)
• Cirurgia Abdominal (três meses)
• Rodízio em departamento de livre escolha pelo médico residente,
em departamentos cirúrgicos do AC Camargo (três meses).
Assim o rodízio nestes departamentos completa 12 meses. Durante esse
período, os médicos residentes recebem treinamento prático sobre as
diversas neoplasias peculiares a cada departamento.
Ambulatório
Triagem de novos pacientes, elaboração de anamnese do paciente,
discussão e elaboração de hipóteses diagnósticas, solicitação de exames
complementares para diagnóstico e estadiamento, discussão de casos
clínicos, realizar e auxiliar cirurgias pequenos portes (biópsias, exéreses
etc.), preparo de resumos de casos para discussão e decisão de condutas
multidisciplinares.
Centro Cirúrgico
Realiza cirurgias classificadas como nível 2 de complexidade e participa e, a
depender do volume e de seu desempenho, também executa procedimentos
classificados como nível 2 de competência. Tem também a função de auxiliar
os R1 e R2 em pré-pós e trans-operatórios das cirurgias menos complexas, sob
supervisão do preceptor.
Unidade de Internação
Auxilia os R1 e R2 na avaliação de pacientes e atendimentos de pacientes
internados e auxiliar na conduta terapêutica dos R1 e R2. Além disso, é o R3 quem
avalia e prescreve, sob supervisão dos preceptores, os pacientes que operou.
Urgências e Emergências
Assim como R1 e R2, o atendimento de casos de emergência está restrito a
casos internados ou quando solicitada a presença na unidade de atendimento
ambulatorial. Participa da rotina diária de atendimento e visita a enfermaria.
Atividades Teóricas – R3
• Participa das reuniões científicas e discussões clínicas e cursos
teóricos abrangendo áreas afins a cada departamento.
• Participa de reuniões multidisciplinares, palestras de convidados
nacionais e estrangeiros (quinzenal).
• Participa de protocolos institucionais de pesquisa, preparo de aulas,
coleta de dados para artigos científicos, congressos e reuniões
clínicas e discussões de artigos científicos semanais nos respectivos
departamentos
• Participa de reunião multidisciplinar semanal com o corpo clínico do
Hospital, discussão de casos clínicos e apresentação de temas na
área básica.
Curso de Cancerologia
Curso teórico ministrado às quintas-feiras com presença obrigatória para todos
os residentes. Duração de 1h.
Metodologia de avaliação do Médico Residente:
As avaliações são quadrimestrais, respeitando-se os períodos de rodízio. Essas
avaliações envolvem 3 grandes componentes: afetivo, psicomotor e cognitivo. A
avaliação do componente cognitivo é feita por meio de prova com 20 questões de
múltiplas escolhas (4 alternativas). As avaliações psicomotora e afetiva são feitas,
conforme abaixo.
Será considerado aprovado o residente que obtiver nota mínima de 6 no
componente cognitivo (prova) e mínimo de 80% de pontuações maiores ou iguais a
3 nas escalas de competências dos instrumentos de avaliação afetiva e psicomotor.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO AFETIVA / COMPORTAMENTAL.
Data:
Avaliador:
Escala de avaliação:
1 – Insuficiente
2- Atinge Parcialmente as expectativas
3 – Atinge as expectativas
4 – Supera as expectativas
Notas 1 ou 2 devem ser justificadas.
1. Construção da relação com pacientes:
• Demonstra interesse por questões tanto médicas como psicológicas do paciente. • Responde atenciosamente a cada preocupação ou problema do paciente.
• Ajusta tom e ritmo de voz, assim como contato visual e postura corporal às necessidades do paciente.
2. Compreensão da perspectiva do paciente
• É capaz de reconhecer as perspectivas do paciente em relação à doença e ao tratamento.
• Pergunta e esclarece sobre outras questões ligadas à saúde: eventos da vida pessoal, família, barreiras sociais, religiosas, etc.
• Preocupa-se em esclarecer sobre as crenças, preocupações e expectativas do paciente em relação à doença e ao tratamento.
Justificativas:
3. Relacionamento com outros colegas de trabalho (médicos residentes, enfermagem, outros profissionais de saúde, outros profissionais)
• É capaz de manter postura adequada mesmo diante de situações de conflito. • Respeita a opinião do outro mesmo discordando.
• Trabalha bem em equipe e traz contribuições para um bom ambiente organizacional.
• Costuma ser elogiado pela educação e respeito. Justificativas:
4. Comunicação com preceptores (médicos titulares):
• É capaz transmitir informações de forma clara e objetiva (começo, meio e fim). • Busca informações e pergunta sempre quando tem dúvidas.
• Comunica imediatamente eventos adversos. • Sabe ouvir críticas e expressar sua opinião. • Admite e relata honestamente falhas e erros. Justificativas:
5. Apresentação:
• Usa sempre avental e crachá de identificação da instituição. • O avental está sempre limpo.
• Veste-se de forma adequada. • Usa vocabulário adequado. Justificativas:
6. Disponibilidade:
• Responde chamadas telefônicas com rapidez quando está de plantão ou sobreaviso.
• Tem preocupação em localizar outro colega disponível, quando não pode atender à chamada solicitada.
Justificativas:
7. Pontualidade e responsabilidades diárias: • É pontual.
• Conhece e segue as rotinas do departamento. Justificativas:
8. Cuidados e preocupações com patrimônio físico e valores da instituição: Preenche corretamente todos os campos do prontuário médico sob sua responsabilidade.
Preenche corretamente formulários e demais documentos específicos do departamento, sob sua responsabilidade.
Zela pelos equipamentos/mobiliários sob sua responsabilidade e pelo uso adequado de material.
Demonstra conhecimento, preocupação e zelo pelos valores institucionais. Justificativas:
Certificado:
O certificado será concedido aos médicos residentes que tiverem cumprido
os requisitos de frequência e aproveitamento (Media: 7,0). Os programas de
Residência Médica do A.C.Camargo Cancer Center são reconhecidos pela
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Corpo Docente/
Preceptores:
Coordenador do Programa
de Cancerologia Cirúrgica:
Prof. Dr. Ademar Lopes
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Triangulo Mineiro (1973), Residência Médica na área de Cirurgia Oncológica no A.C.Camargo Cancer Center (1977), Título de Especialista na área de atuação de Cirurgia Oncológica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia através da Associação Médica Brasileira. Titular do Departamento de Cirurgia Pélvica do A.C.Camargo e Diretor deste
Departamento de 1990 até o presente. Além das atividades relacionadas à Residência Médica, direção do Departamento de Cirurgia Pélvica e Pós-Graduação, foi, por dois anos e meio, diretor clínico da Instituição e seis anos vice-presidente da Fundação Antonio Prudente. Possui Doutorado (1995) e Livre-Docência (2001) pela Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
CANCEROLOGIA
CIRÚRGICA
Programa de
Preceptores – Núcleo Coloproctologia
Chefe do Núcleo – Coloproctologia
Coordenador Geral de Residência Médica
Dr. Samuel Aguiar Jr
Possui graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Pará (1995) e Mestrado e Doutorado em Oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fez Residência Médica em Cancerologia Cirúrgica no A.C. Camargo e é especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Atualmente é médico titular do A.C. Camargo, onde assume a Chefia do Núcleo de Tumores Colorretais.
Dr. Fábio de Oliveira Ferreira
Dra. Paula Mendonça Taglietti
Dr. Paulo Roberto Stevanato Filho
Dr. Ranyell Matheus Spencer Sobreira Batista
Dr. Tiago Santoro Bezerra
Dra. Renata Mayumi Takahashi
Dr. Wilson Toshihiko Nakagawa
Preceptores – Núcleo Câncer de Pele
Diretor – Núcleo Câncer de Pele
Dr. João Pedreira Duprat Neto
Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1984) e Doutorado em Cirurgia pela Faculdade de Medina da Universidade de São Paulo (1997).
Atualmente é Diretor do Departamento de Oncologia Cutânea do A.C.Camargo Cancer Center.
Dra. Adriana Pessoa Mendes Eris
Dr. André Sapata Molina
Dra. Bianca Costa Soares de Sá
Dr. Eduard Rene Brechtbühl
Dr. Eduardo Bertolli
Dr. Elimar Elias Gomes
Dra. Fernanda Berti Rocha Mendes
Dr. Fernando Henrique Sgarbi Parro
Dra. Ivana Lameiras Gibbons
Dra. Juliana Arêas de Souza Lima Beltrame Ferreira
Dra. Juliana Casagrande Tavoloni Braga
Dr. Marco Antonio de Oliveira
Dra. Mariane Campagnari
Dra. Raquel de Paula Ramos Castro
Preceptores – Núcleo Pulmão e Tórax
Diretor Núcleo Pulmão e Tórax
Dr. Jefferson Luiz Gross
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1990), Mestrado em oncologia pela Universidade de São Paulo (1999) e Doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é Diretor do depto de Cirurgia Torácica do A.C.Camargo Cancer Center.
Dra. Carolina Salim Gonçalves Freitas
Dr. Daniel Antunes Silva Pereira
Dr. Fábio José Haddad
Dr. Fernando Bin Teixeira
Dra. Iunis Suzuki
Dr. João Paulo de Oliveira Medici
Dra. Juliana Brandão Folador
Dra. Juliana Valério Pinaffi
Dr. Lúcio Souza Santos
Dr. Marcus Vinicius Bonifácio Baranauskas
Dra. Maria Cecília Nieves Teixeira Mariano
Preceptores – Núcleo de Urologia
Diretor – Núcleo de Urologia
Dr. Gustavo Cardoso Guimarães
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1994) e Mestrado em Oncologia pelo A.C.camargo (2003). Desempenha atividades de ensino, pesquisa e assistência no A.C.Camargo Cancer Center.
Dr. Bruno Santos Benigno
Dr. Carlos Alberto Ricetto Sacomani
Dr. Lucas Fornazieri
Dr. Mauricio Murce Rocha
Dr. Renato Almeida Rosa de Lima
Dr. Ricardo de Lima Favaretto
Dr. Rodrigo Sousa Madeira Campos
Dr. Stênio de Cássio Zequi
Dr. Thiago Borges Marques Santana
Dr. Walter Henriques da Costa
Dr. Wilson Bachega Jr
Preceptores - Núcleo de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
Diretor – Núcleo de Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Prof. Dr. Luiz Paulo Kowalski
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1979), Mestrado em Medicina (Otorrinolaringologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1986) e Doutorado em Medicina (Otorrinolaringologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1989). Professor Livre Docente em Oncologia pela FMUSP (1996). Atualmente é Diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Cancer Center, orientador do Curso de Pós-Graduação em Ciências - Área de concentração em Oncologia.
Dr. André Ywata de Carvalho
Dr. Dov Charles Goldenberg
Dr. Hugo Fontan Kohler
Dr. Genival Barbosa de Carvalho
Dr. João Gonçalves Filho
Dr. José Carlos Marques de Faria
Dr. José Guilherme Vartanian
Dr. José Magrin
Dr. José Ricardo Gurgel Testa
Dra. Ludmila Vidoretti Magrim
Dr. Mauro Kasuo Ikeda
Dra. Mônica Lúcia Rodrigues
Dra. Paula Angélica Lorenzon Silveira
Dr. Ronaldo Nunes Toledo
Dr. Renan Bezerra Lira
Preceptores - Núcleo de Cirurgia Abdominal
Diretor – Núcleo de Cirurgia Abdominal
Dr. Felipe José Fernández Coimbra
Possui graduação pela Universidade Federal do Pará (1997), Residência Médica em Cirurgia Geral na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e em Cirurgia Oncológica no Centro de Ensino e Pesquisa do A.C.Camargo Cancer Center. É Especialista em Cirurgia Geral e Oncologia Cirúrgica e conta com Mestrado em Ciências da Saúde, com ênfase em Oncologia pelo A.C.camargo. É Diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo e Coordenador Geral do Programa de Educação Continuada em Oncologia Gastrointestinal do A.C.Camargo.
Dr. André Luis de Godoy
Dr. Antônio Moris Cury Filho
Dr. Alessandro Landskron Diniz
Dr. Carlos Felipe Bernardes Silva
Dra. Evandra Cristina Vieira da Rocha
Dr. Heber Salvador de Castro Ribeiro
Dr. Igor Correia de Farias
Dr. João Luiz Rodrigues de Farias
Dra. Valdinélia Bomfim Barban Sposeto
Dr. Wilson Luiz da Costa Jr
Preceptores - Núcleo de Ginecologia
Diretor – Núcleo de Ginecologia
Dr. Glauco Baiocchi Neto
Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Residência Médica em Oncologia Cirúrgica pelo A.C.Camargo Cancer Center. Conta com Mestrado e Doutorado em Oncologia pela Faculdade de Medicina da USP. É Diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center.
Dr. Ademir Narciso Oliveira Menezes
Dra. Angélica Bogatzky Ribeiro
Dr. Carlos Chaves Faloppa
Dra. Elza Mieko Fukazawa
Dr. Henrique Mantoan
Dr. Levon Badiglian Filho
Dra. Lilian Yuri Kumagai
Dra. Priscila de Paulo Giacon
Preceptores - Núcleo de Mastologia
Diretora – Núcleo de Mastologia
Dra. Fabiana Baroni Alves Makdassi
Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina - UEL (1997), Especialização em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina da USP (1999) e Oncologia Cirúrgica pelo A.C.Camargo (2002). Possui Mestrado (2006) e Doutorado (2014) em Oncologia pela Faculdade de Medicina da USP com ênfase no estudo genético e molecular do câncer de mama.