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CURSO MARKETING POLÍTICO DIGITAL

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Academic year: 2021

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CURSO MARKETING POLÍTICO DIGITAL 

Por: Leandro Rehem     Módulo 1: Conhecendo o Marketing Político Digital  ● O político e as Novas Comunicações  ● Qual o cenário no Brasil e no Mundo  ● Comportamento dos eleitores        E MARKETING POLÍTICO DIGITAL, O QUE É?     

São estratégias para comunicações online usadas em torno do poder público,        podendo servir ao político em disputa por um cargo ou por autoridades eleitas,        lembrando que marketing é sinônimo de estratégia de mercado. No caso específico        do marketing político a internet tornou urgente a necessidade de um relacionamento        realmente interativo com o cidadão e a consequente transparência que deve ser        adotada nesse novo contexto. 

  

Lead (do inglês, pronuncia­se “lid”) é um termo muito comum em marketing significa        oportunidade de negócio, ou seja é aquele que procura querendo realmente ser        convertido, que no comércio se traduz por vendas, na política, por votos. Ou seja        um lead é uma oportunidade de adesão. É aquele cidadão que entra em contato        com a campanha a fim de votar no candidato ou até mesmo participar como        voluntário. 

  

O AMBIENTE POLÍTICO 2.0 

  

Com as Novas Comunicações o comportamento dos usuários é mais participativo e        interativo, o que resulta numa nova situação para o político, pois o público se livra        da comunicação manipulada de cima para baixo, por isso é mais democrática.     Grande mudança na participação política.    Diminui a distância das camadas sociais.    Os sites e páginas nas redes sociais são novas formas de envolver os eleitores    As Novas Comunicação estão mudando debate em torno do poder.    Quão bem os partidos políticos compreendem a novas tecnologias de mídia? 

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Eles estão sabendo usar ou estão sendo arrastados por essas ondas de inovações?   

A grande questão não é como os políticos manipulam a web: é como a web molda        sua relação com os eleitores. 

 

A vantagem deve ser a criação de conteúdo relevante e construção de        relacionamento. 

  

MUNDO   

As campanhas online são mais baratas do que as offline, mas são necessárias        novas estratégias, táticas e etiqueta. 

 

Marketing de conteúdo e email marketing são as duas grandes armas básicas. A        terceira arma que está surgindo: Adwords (pagar palavras chaves para anunciar no        Google). 

 

Conteúdos para serem regularmente incorporados em e­mail ou postados em redes        sociais. Exemplos: diário de campanha baseado em vídeo, clips de bastidores        sinceros, capturas do público com denúncias, filmes de celular secretamente        captados por blogueiros ou grupos de campanha, etc, que podem ser feitos com        pouco dinheiro. 

 

Os candidatos recolhem endereços de e­mails.   

Novos apps de compartilhamento com trocas entre os membros de campanhas de        materiais interessantes coletados online e também dão suporte ao uso do e­mail.  O site do candidato tem funcionado como um filtro de notícias diárias, reunindo        destaques e refletindo pontos de vista de base da campanha. 

 

Os sites dos candidatos deixam suas ideias de um modo mais aberto ao público.        Devem abrigar seções só de palavras chave onde se pode acessar os materiais de        campanha e detalhes de eventos. 

 

O Partido Trabalhista na Inglaterra usou este ano um software ContactCreator:        usando inteligência a partir de conversas com os eleitores para alimentar um banco        de dados de todo o país. Esses dados são então cruzados com listas        tradicionalmente utilizados em marketing (CRM), incluindo informações de seu        sistema que divide as pessoas em tipos específicos, como bairros multiculturais ou        lugares mais conservadores, por exemplo. Ele também tem um banco de telefone        virtual que permite aos membros da militância fazer diligências junto de potenciais       

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apoiantes de casa. A campanha #mobmonday no Twitter pedia aos membros para        dar duas horas do seu tempo toda segunda­feira para chamar eleitores em        diferentes lugares distantes. 

 

As soluções mais inovadoras devem ser pensadas de maneira que não sejam        facilmente copiadas pelo adversário, pelo menos a tempo de fazer frente na mesma        eleição. 

 

Já o Partido Conservador investiu pesadamente em Google Adwords para várias        palavras­chave associadas ao orçamento – o que significa que qualquer pessoa à        procura de tais eventos de interesse jornalístico vai ver uma versão do partido bem        posicionada na lista do Google. Os candidatos também foram motivados a usar o        Google Works com Adwords, usando com lugares­chave de suas comunidades para        direcionar o tráfego para suas páginas. 

 

Abrir para ideias e sugestões dos cidadãos afim de melhorar os serviços públicos,        no site ou no Facebook para as pessoas comuns expressarem opiniões ou passar        dicas para as lideranças. 

 

Sites são usados como agregador de blogs políticos que incentiva os blogueiros a        se unirem e usar o conhecimento coletivo para desafiar os meios tradicionais        existentes. 

  

BRASIL   

No Brasil os e os políticos e os partidos estão adotando táticas que nem sempre são        soluções desejáveis na internet 2.0. 

 

Os políticos precisam interagir com as pessoas com sinceridade e regularidade.   

Os novos meios estão sendo usados para enfrentar a aversão à corrupção, o que        incentivou os eleitores a se desligarem do antigo comportamento. 

 

Os brasileiros afirmam que confiam nas mídias sociais (63%) tanto quanto nos        canais da mídia tradicional (65%). 

 

Os políticos mais audaciosos abusam na experimentação de anúncios virais, de        sites e páginas sociais de paródia. 

 

Anúncios diretos e propositivos tende a ser a estratégia mais segura, com maior de        engajamento. 

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Fernando Haddad (PT) teve campanha na web melhor do que a de José Serra        (PSDB) que tem influência na mídia tradicional. 

 

Seu site realmente foi um grande agregador e funcionou como WebTV, com blog        que continha conteúdos relevantes disponíveis para download. 

 

Luciana Genro(PSOL) divulgou a sua proposta de campanha em todo tipo de        plataforma, e com um histórico anterior de presença social regular. Atualmente ela        está com cacife para concorrer nas próximas eleições em melhor situação. 

 

Marcelo Freixo(PSOL) numa disputa com a Rede Globo que o acusava de pagar        militantes para atacar a empresa, ele foi apoiado nas redes sociais, numa        campanha de cancelamento de assinatura do jornal O Globo. No Facebook foi        criada uma página “Tenho ligação com o Freixo” e seu rosto virou máscara de        carnaval num apoio inédito. Em 2014 foi reeleito para a assembleia carioca com        350.000 votos. 

 

Bolsonaro virou um ícone da direita engajou milhões de descontentes que        começaram a seguir o deputado nas redes sociais e defendem sua candidatura à        presidência da república. 

 

Marcos Feliciano adotou os valores dos evangélicos. As posições deles foram claras        e precisas. Isso é fundamental na web. 

 

Tiririca abusou de vídeos no Youtube e atraiu milhões o que potencializava também        sua presença offline. 

 

As páginas desses candidatos foram muito bem atualizadas, e suas gestões online        sabiam atrair os internautas a partir das redes sociais para seus sites de campanha.  Esses exemplos são o contrário aos políticos que usaram as redes sociais apenas        com o objetivo de estender suas campanhas para o meio virtual, replicando na web        material de TV, de rádio e de jornal. 

 

Jean Wyllys conseguiu um pouco mais de 15 mil votos em 2010, para em 2014        conquistar quase 150 mil. Sua presença constante nas redes sociais é fundamental        para o seu sucesso. 

Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSDB) só voltaram às suas contas nas redes no        início de 2014, revelando negligência online. 

  

COMPORTAMENTO DOS ELEITORES 

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Os usuários de mídia social que desafiam: “nos envolvam ou voltaremos a lhe        ignorar”. 

 

Mídia social usa uma diversidade absurda de conteúdos.   

A ascensão do conteúdo gerado pelo usuário na Internet chama a atenção das        pessoas para a produção individual de conhecimento político. 

 

As pessoas compartilham conteúdos engraçados. Plataformas espirituosas de        gozação tem muita voz. 

 

Publicidade pode medir o engajamento.   

Grande arma, o e­mail. Deve ser feita prospecção desses endereços eletrônicos        online com conteúdo dirigido, sem dispensar qualquer coleta de offline. 

 

O objetivo do primeiro Módulo é fazer você compreender melhor o Marketing        Político Digital, seu cenário no mundo, e o novo eleitor online.  

 

Exercite­se com as questões colocadas que neste módulo. Responderemos com        comentários individuais. 

 

QUAL SERIA UMA PROPOSTA POSSÍVEL DE MARKETING POLÍTICO DIGITAL        NUM CENÁRIO SEMELHANTE A SUA CIDADE?    QUAL A(S) DIFICULDADE(S) QUE VOCÊ ENCONTROU NO MÓDULO?    Provoque, pergunte e incentive. Mantenha nossa conexão!    Um grande abraço!            10 de Setembro de 2015.        Leandro Rehem | leandrorehem@gmail.com | (71) 92587617       

Referências

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