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Ao Fórum de Abrigos Belo Horizonte A responsabilidade legal do dirigente/guardião

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Ao Fórum de Abrigos Belo Horizonte

A responsabilidade legal do dirigente/guardião

Bom dia, meu nome é Celiane Migliorini de Oliveira, sou advogada,

trabalho também junto à Creche Tia Dolores, há aproximadamente quinze

anos, num trabalho que vai além do exercício da advocacia e sempre

procuro comparecer ao Fórum de Abrigos de Belo Horizonte, para

compartilhar experiências, somar esforços, sobretudo num aprendizado

recíproco.

Por certo, conforme noticiado, teremos a i. presença da Defensoria

Pública a melhor explanar sobre a responsabilidade legal do

dirigente/guardião, mas, salvo melhor juízo, aqui tentarei passar um

pouco a todos, com atualização do parecer do Ministério Público do

Estado do Paraná, de 2012, disponível no blog do Fórum de Abrigos, ou

seja, o texto não é de minha autoria, somente minhas adaptações, mas

com supedâneo neste, que já é do conhecimento de todos, elaborei um

resumo com transcrição dos artigos da legislação pertinente, na intenção

de colaborar.

Direito é discutível, interpretado caso a caso, mas de uma

maneira geral, tento aqui um resumo para orientar o cotidiano das

unidades de acolhimento, e ainda sugiro um termo de compromisso

quanto à retirada das crianças e adolescentes para visitas junto à

família, salvo melhor juízo, colocando-me à disposição de todos,

naquilo que souber e puder ser útil.

Pois bem, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069)

tem por embasamento a proteção integral da criança e do adolescente,

segundo direito fundamental de que cada um deles deve ser criado no

seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta (ECA,

art. 19 e CF, art. 227). Assim, são estabelecidas três formas de

colocação de criança e de adolescente em família substituta: guarda,

tutela e adoção (ECA, art. 28). A guarda é regrada, especificamente, nos

artigos 33 a 35, e genericamente nos artigos 28 a 32, todos do ECA.

(2)

Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

§ 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar

ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional

não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária

§ 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá

preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV

do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.

§ 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de

liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Subseção II

Da Guarda

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a

terceiros, inclusive aos pais.

§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

§ 4o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária

competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.

(3)

 Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar.

§ 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá

preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei.

§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de

acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.

§ 3o A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família

acolhedora como política pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de adolescentes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de adoção. § 4o Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para

a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família acolhedora.

Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.

Seção III

Da Família Substituta

Subseção I

Disposições Gerais

Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

§ 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por

equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.

§ 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu

consentimento, colhido em audiência.

§ 3o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação

de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.

§ 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma

família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.

§ 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de

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apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.

§ 6o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de

comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório:

I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal; II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia;

III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso.

Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.

Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem autorização judicial.

Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo nos autos.

A guarda destina-se a regularizar a posse de fato da criança ou de

adolescente (ECA, art. 33, § 1º, início), mas já como simples situação

de fato, mostra-se hábil a gerar vínculo jurídico que só será destruído

por decisão judicial, em benefício do menor – criança ou adolescente. Já,

judicialmente deferida, a guarda será uma forma de colocação em

família substituta, como se fosse uma família natural, de maneira

duradoura (ECA, art. 33, § 1º, início), ou será, liminarmente ou

incidentalmente, concedida nos procedimentos de tutela ou adoção (ECA,

art. 33, § 1º, fim) ou, ainda, atenderá, excepcionalmente e fora dos casos

de tutela e adoção, situações peculiares ou suprirá a falta dos pais ou

responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a

prática de certos atos (ECA, art. 33, § 2º).

Estando regularizada a posse de fato, através da guarda conferida

ao presidente da unidade de acolhimento institucional, “a guarda

obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à

criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de

opor-se a terceiros, inclusive aos pais.”

(5)

E ante tal poder, pela legislação vigente, pode e deve o

dirigente/guardião firmar termo de compromisso com os pais ou

integrantes da família, desde que não existente ordem escrita e

fundamentada da autoridade judiciária em contrário, autorizando-os a

ter as crianças e adolescentes junto à família, fora da unidade de

acolhimento, conforme orientações técnicas expostas a seguir:

1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as

festas de final de ano na companhia de seus pais ou integrantes de sua

família extensa, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada

da autoridade judiciária em contrário, é perfeitamente possível e pode

ficar a cargo da própria direção da entidade, encontrando respaldo no

disposto nos arts. 92, inciso I e §4º, 100, caput e par. único, incisos IX

e X e 101, §§4º a 7º, todos da Lei nº 8.069/90, fazendo parte do processo

de reintegração familiar a ser desencadeado junto a todas as crianças e

adolescentes institucionalizadas, ex vi do disposto nos art. 19, caput e

§3º, do mesmo Diploma Legal.

 Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios

I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; VIII - preparação gradativa para o desligamento;

§ 4o Salvo determinação em contrário da autoridade judiciária competente, as entidades

que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional, se necessário com o auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de assistência social, estimularão o contato da criança ou adolescente com seus pais e parentes, em cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII do caput deste artigo.

Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente;

Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

(6)

IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

§ 4

o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade

responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.

§ 7o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência

dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.

Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta.

 Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral

§ 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá

preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV

do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.

Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

§ 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança

ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção.

Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família;

II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

(7)

2 - Embora, a rigor, a realização de visitas das crianças e

adolescentes acolhidas à residência de seus pais ou integrantes de sua

família extensa não dependa de autorização judicial, ficando a critério da

equipe técnica que presta serviço à entidade de acolhimento, semelhante

atividade deve ser precedida de uma avaliação técnica criteriosa e de

um trabalho de orientação e preparação de todos os interessados,

observado o disposto nos arts. 28, §§1º e 5º (por analogia), 92, inciso

VIII e 100, par. único, incisos IX e X, da Lei nº 8.069/90, a partir de uma

articulação de ações entre a equipe técnica da entidade de acolhimento e

os técnicos lotados nos órgãos públicos encarregados da execução da

política municipal destinada à garantia do direito

Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

§ 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe

interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.

§ 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua

preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.

Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios

VIII - preparação gradativa para o desligamento;

Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente

X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta;

3 - Vale lembrar que o acolhimento institucional é medida executada

em meio aberto, e a realização de “atividades externas”, como a

realização de visitas aos pais, deve ser prevista no programa

(8)

correspondente, assim como no “plano individual de acolhimento” (cf.

art. 101, §§4º a 7º, da Lei nº 8.069/90), como parte do processo de

reintegração familiar.

Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

VII - acolhimento institucional;

4 - Interessante observar que, mesmo quando da execução da medida

socioeducativa de internação, a realização de atividades externas,

independentemente de autorização judicial, é a regra (art. 121, §1º, da Lei

nº 8.069/90), razão pela qual as visitas domiciliares somente podem ser

restritas mediante ordem judicial expressa e fundamentada.

Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

5 - (ex vi (por força) do disposto nos arts. 86 e 88, inciso VI, da Lei nº

8.069/90), que deverão definir as atividades a serem desenvolvidas pelas

famílias, como parte do processo de reintegração familiar, nos moldes do

disposto no art. 101, §§5º a 7º, da Lei nº 8.069/90.

 Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;

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Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

§ 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por

equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.

§ 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu

consentimento, colhido em audiência.

§ 3o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de

afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.

§ 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma

família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.

§ 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua

preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.

§ 6o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade

remanescente de quilombo, é ainda obrigatório:

I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus

costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal;

II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia;

III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso.

Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

§ 5o O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do

respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.

§ 6o Constarão do plano individual, dentre outros:

I - os resultados da avaliação interdisciplinar;

II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e

III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta

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vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária § 7o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência

dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.

6 - Uma vez que se conclua pela realização da visita domiciliar, é

necessário o acompanhamento posterior do caso (também por

analogia do contido no citado art. 28, §5º, da Lei nº 8.069/90), por parte

da entidade, pelos responsáveis pela execução da política de

atendimento à criança e adolescente no município e pelo Conselho

Tutelar, na perspectiva de evitar possíveis problemas durante a execução

da medida.

Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. § 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua

preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.

7- É preciso ter em mente que cada caso é um caso, e deve ser

analisado com critério e cautela, respeitadas suas peculiaridades, até

porque a reintegração familiar deve ser vista como um verdadeiro

“processo” a ser obrigatoriamente desencadeado pelas entidades de

acolhimento, com apoio dos órgãos encarregados pela política

municipal de atendimento à criança e ao adolescente (que tanto por

força da lei quanto da Constituição Federal devem desenvolver um

trabalho também junto às suas famílias), que pode ser mais ou menos

demorado, a depender de diversos fatores. Vale repetir que a autorização

judicial para tais saídas, ressalvados os já mencionados casos em que há

restrição expressa e fundamentada do contato entre pais e filhos, a rigor

é desnecessária (valendo neste aspecto citar, por analogia, o disposto

no art. 121, §1º, da Lei nº 8.069/903 ), porém sua comunicação à

autoridade judiciária (e ao Ministério Público) é obrigatória e deve

ser devidamente motivada, em razão da necessidade de controle

judicial do ato.

Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

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§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

8 - Em preparação à visita domiciliar ou nos casos em que, por

qualquer razão, esta não puder ser realizada, devem os pais e/ou

integrantes da família, que se não tiver uma equipe interprofissional nela

atuando de forma exclusiva, deve se servir do suporte técnico dos

profissionais que atuam junto à “rede de proteção” à criança e ao

adolescente (e da política destinada à efetivação do direito à convivência

familiar) que todo município tem o dever de instituir. Que mesmo quando

da execução da medida socioeducativa de internação prevê a

possibilidade de realização de atividades externas pelo adolescente,

independentemente de autorização judicial, a critério da equipe técnica

da entidade de internação, ressalvada a existência de ordem

expressa e fundamentada da autoridade judiciária em sentido

contrário. Os integrantes da família extensa da criança ou adolescente

acolhido podem efetuar visitas na própria entidade, valendo lembrar que,

ressalvada a existência de restrição judicial expressa, devem ser estas

não apenas “facultadas”, mas sim estimuladas, processo de

reintegração familiar a ser desencadeado junto a todas as crianças

e adolescentes institucionalizadas;

9 - Situação diversa ocorre em relação à autorização para que

crianças e adolescentes em regime de acolhimento institucional passem

as festas de final de ano na companhia de terceiros com os quais não

possuam vínculos de parentesco, que não raro se oferecem como

“voluntários” para levar consigo crianças ou adolescentes acolhidos

nestas ocasiões. Desnecessário dizer que colocar crianças e

adolescentes, ainda que temporariamente, aos cuidados de pessoas ou

casais que não tenham sido previamente submetidos a uma avaliação

técnica interprofissional, nem devidamente orientados e preparados para

semelhante encargo é, no mínimo, uma enorme temeridade, posto que

pode resultar em abusos, traumas e outras situações danosas àqueles

que se pretendia beneficiar com a medida. A autorização para tais

atividades somente poderá ser efetuada pela autoridade judiciária

(analogia ao disposto no art. 30, da Lei nº 8.069/90), tendo como

verdadeiro pressuposto a existência de um programa de atendimento

do tipo “apadrinhamento afetivo” ou similar, devidamente registrado

no Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente local (cf.

(12)

art. 90, §1º, da Lei nº 8.069/90), em que conste obrigatoriamente a

descrição da forma de seleção, preparo/qualificação e cadastramento das

pessoas interessadas, deveres a serem assumidos para com as crianças

e adolescentes acolhidas/apadrinhadas (que não podem se limitar à sua

retirada da instituição em datas festivas), preparação destas para o

contato com as famílias e seu posterior retorno, assim como determinadas

recomendações e vedações expressas, tudo devidamente justificado sob

o ponto de vista técnico.

 Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem autorização judicial.

Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de:

§ 1o As entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição

de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.

10 - Apenas pessoas ou casais devidamente habilitados e

cadastrados podem receber as crianças e adolescentes acolhidas

em suas residências, e somente deverão ser encaminhadas para o

programa aquelas crianças e adolescentes que possuírem o “perfil”

considerado adequado, a partir e da devida avaliação criteriosa e

preparação por parte dos técnicos da entidade de acolhimento, em

parceria com técnicos lotados nos órgãos públicos encarregados da

execução da política municipal destinada à garantia do direito à

convivência familiar (mais uma vez por força do disposto nos arts. 86 e

88, inciso VI, da Lei nº 8.069/90). Todas as ações a serem realizadas junto

às crianças e adolescentes acolhidas e os “padrinhos afetivos” devem ser

criteriosamente descritas, planejadas e justificadas, sem prejuízo da

preparação prévia e do acompanhamento posterior de cada caso

(também por analogia do contido no citado art. 28, §5º, da Lei nº

8.069/90), tendo sempre em mente que a iniciativa visa atender aos

interesses das crianças e adolescentes (que precisam ser

concretamente apurados a partir da referida avaliação técnica

interprofissional), e não dos adultos, não podendo haver margem

para o improviso ou para ações pontuais, que não traduzam um

(13)

efetivo compromisso para com o bem estar dos acolhidos tanto

durante quanto após as festas de fim de ano.

Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;

11 - Tais cautelas, somadas às demais referidas no item anterior,

destinam-se a evitar que sejam criadas falsas expectativas de adoção

(embora o apadrinhamento afetivo possa, no futuro, resultar na

concretização da medida), que podem gerar traumas e revolta, razão

pela qual devem fazer parte de todo um planejamento, elaborado a

partir de um estudo criterioso levado a efeito por profissionais

qualificados. Nos municípios que ainda não possuem semelhantes

programas em execução, a retirada de crianças e adolescentes por

terceiros das instituições de acolhimento, para as festas de final de ano,

não deve ser autorizada, sem prejuízo da possibilidade de realização

de visitas às entidades por voluntários e/ou da sempre salutar visita

das crianças e adolescentes acolhidos a outros espaços de

convivência comunitária (em observância ao disposto no art. 92, incisos

VII e IX, da Lei nº 8.069/90), como parte de um processo.

 Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

VII - participação na vida da comunidade local;

IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo.

12 - Espera-se que, em breve, todos os municípios os possuam,

como parte da política municipal destinada à garantia do direito à

convivência familiar, cuja implementação é obrigatória, inclusive sob

pena de responsabilidade do gestor público (cf. arts. 87, inciso VI, 88,

inciso VI e 208, inciso IX, da Lei nº 8.069/90).

(14)

VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;

Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:

VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;

 Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular:

IX - de ações, serviços e programas de orientação, apoio e promoção social de famílias e destinados ao pleno exercício do direito à convivência familiar por crianças e adolescentes.

13 – O calendário de atividades alusivas às festas de final de ano

também não prescinde de um planejamento por parte dos técnicos da

entidade de acolhimento, em parceria com técnicos lotados nos órgãos

públicos encarregados da execução da política municipal destinada à

efetivação do direito à convivência familiar, assim como da orientação

das pessoas que irão interagir com os acolhidos, dentro e fora das

entidades de acolhimento, pelas mesmas razões anteriormente

ventiladas. Em qualquer caso, é fundamental realizar um trabalho de

preparação junto às crianças e adolescentes acolhidas que não terão

condições de passar as festas de final de ano com seus pais,

parentes ou terceiros, assim como fazer com que aqueles que irão

retirar as crianças e adolescentes das entidades (sejam, pais,

parentes ou terceiros), assinem um “termo de compromisso”

(sugestão abaixo)

 quanto a seus deveres e vedações (após a devida orientação

sobre cada item nele contido, bem como sobre como

proceder);

 que deverá também contemplar a obrigação de restituição da

criança ou adolescente, dentro do prazo estipulado (que pode

variar de caso a caso);

(15)

 Orientações semelhantes são aplicáveis, mutatis mutandis

(mudando o que tem que ser mudado) a crianças e adolescentes

inseridos em programas de acolhimento familiar, valendo observar

que, por força do disposto nos arts. 33, §4º c/c 34, §2º, da Lei nº

8.069/90, cabe à autoridade judiciária a regulamentação do direito

de visitas, o que deve incluir as festas de final do ano e outras datas

comemorativas e feriados.

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

§ 4o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária

competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.

Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar.

§ 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá

preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei

§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de

acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.

Espero assim, salvo melhor juízo, com desculpas por eventuais

equívocos, ter contribuído um pouco para o nosso trabalho e coloco-me

ao dispor de todos. Aguardando a oportuna manifestação da Defensoria

Pública.

Obrigada, abraços fraternais.

(16)

Referências

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