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Realocação populacional e Tirania: um estudo de caso - Siracusa nos séculos VI e V a.c.

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Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, S ão Paulo, Suplem ento 12: 7-14, 2011.

Realocação populacional e Tirania: um estudo de caso -

Siracusa nos séculos VI e V a.C.

Juliana F. da Hora *

H O RA , J.F. Realocação populacional e Tirania: um estudo de caso - Siracusa nos sécu­ los VI e V a.C. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 12: 7-14, 2011.

R e su m o : A proposta deste texto é com partilhar os resultados obtidos na pesquisa de Iniciação Científica, realizada entre os anos de 2007 e 2009. Seu objetivo foi estudar o papel das tiranias na configuração dos espaços na colônia grega de Siracusa, em razão da política de deslocam entos com pulsórios de população, efetivados especialm ente entre os séculos VI e V a.C pelos tiranos G élon e H iéron.

Palavras-chave: Tirania - Deslocam entos populacionais - Siracusa - C olo­ nização grega.

A C olon ização

V

árias são as teorias que buscam explicar as razões da colonização grega no M edi­ terrâneo O cidental. O próprio uso dos termos “colonização” e “colôn ia” vem sendo criticado por envolver conceitos próprios do século XVI relativos à expansão européia de Época M od­ erna. O term o grego para “colônia” é apoikia. Inicialm ente duas perspectivas opostas se con­ solidaram na bibliografia: a tese “ m ercantilista” que via no com ércio e especialm ente na busca de m etais a principal m otivação para o aban­ d o n o das cidades de origem , e a teoria “agrária” que via na escassez de terras o principal im pulso colonizatório. A profu n dam os este tem a tendo

(*)M estranda em A rqueologia C lássica pelo Labeca - M AE / USP. Bolsista Fapesp. juiiusplO@ gm ail.com

em vista a multiplicidade de razões que provavel­ mente afetaram cada uma das novas fundações. Assim, por exemplo, para alguns autores com o Ross Holloway em The Archaeobgy of Ancíent Sicily (1991), a principal razão estava no descon­ tentam ento da aristocracia frente à perda cres­ cente de privilégio diante da ascensão do dêm o quando da estruturação das poleis nascentes.

U m ano após a fundação de Naxos, Tucí- dides conta que o corintio A rquias conduziu um grupo de colonos para Siracusa, estabelecen­ do-se na ilha de Ortigia, expulsando de lá os siculos (V I,3). Siracusa prosperou rapidam ente, tornando-se a maior cidade da Sicilia. O s pri­ meiros colonos receberam concessões de terras na planície e com o crescim ento econôm ico observa-se a em ergência de uma elite propri­ etária de terras, os gam oroi. C o m o crescim ento econôm ico e provavelmente dem ográfico mais o contínuo afluxo de novas levas de colonos veio a necessidade de expansão. Siracusa inicia

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Realocação populacional e Tirania: um estudo de caso - Siracusa nos séculos VI e V a.C. Revista do Museu de Arqueologia e Emologia, São Paulo, Suplemento 12: 7-14, 2011.

seu próprio processo de colonização nas terras vizinhas, resultando na fundação de A cras, por volta de 663 a.C . Já no sudeste da Sicília a dom inação de Siracusa foi mais vigorosa, pois ali fun do u C asm ene, por volta de 643 a.C e C am arin a, por volta de 598 a.C . N o século VI a.C . Siracusa teve o seu florescim ento m áxim o, ostentan do poder por interm édio de construção de grandes tem plos, dentre eles o de A poio e o de Zeus O lím pio (Fig. 1).

M etodo lo gia

Siracusa dispu nha espacialm ente de condições favoráveis para a sua prosperidade, no entanto, foi m ediante os governos tirânicos de G élon e H iéron que se destacou com o a m egalópolis que superou em tam anh o as antigas poleis da G récia m etropolitana. A ssim , no caso

da docum en tação escrita, a obra de D io doro Sículo traz situações e inform ações im portantes sobre as estratégias de atuação dos tiranos e suas repercussões na vida das colônias.

A obra de D iodoro Sículo, intitulada Biblioteca da história universal abrange m ais de 30 livros, e se constitui em um a com pilação de m a­ teriais de seus antecessores, com o, por exem plo, Tim eu de Taurom ênio. Conservam -se intactos pelo m enos quinze livros e fragm entos de m ais vinte e um . Su a obra não foi m uito bem avali­ ada pelos historiadores m odernos, por ser con­ siderada um a com pilação destituída de espírito crítico. N o entanto, para a história da Sicília e no contexto das tiranias, o autor é um a fonte de extrema im portância por descrever o din am ism o político da tirania em Siracusa, os deslocam en­ tos de populações, detalhes de assem bléias, descrições de m onu m en tos im portantes, da vida cotidiana política das cidades, além de detalhes

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juliana F. da Hora

de rituais religiosos e de revoltas recorrentes. Estes elem entos forneceram e continuam for- necendo um a base im portante para o confronto dos textos com as fontes arqueológicas, m etodo­ logia usual na arqueologia clássica (Figs. 2 e 3).

Para a com preensão das questões relaciona­ das ao espaço foi necessário, em nossa pesquisa,

o levantamento de fontes arqueológicas que reveladas por escavações em preendidas no sitio de Siracusa e nas cidades subjugadas pelos tiranos G élon e Hiéron nos séculos VI e V a .C .1 A política utilizada pelos tiranos em Siracusa visava atingir e manter o poder mediante não apenas a subm issão e escravidão dos derrotados, com o era com um na Grécia, mas tam bém por

interm édio de uma política de deslocam ento de populações, conduzindo os indivíduos das cidades derrotadas e integrando- os por meio da força, a outras cidades. Ao agir assim, o tirano “refundava’ a cidade original e pleiteava as “ honras herói­ cas” devidas ao fundador ou oikista, em grego. A realocação trouxe uma nova configuração a Siracusa. A população trans­ ferida convivia com a população original em meio a situações de tensão social e choques culturais. Ao m esm o tempo, a ocupação dos espaços sofria m udanças significativas. O estudo das escavações no sítio de Siracusa e nas cidades subjugadas teve o intuito de observar as m udanças na form a e tam anho dos assenta­ mentos a partir destes movimen­ tos de populações.

;ig.2. Inscrição nas escadarias do Templo de Apoio- Siracusa *oto retirada: Arquivo Labeca.

A S O T O P E I ^ O/vi.

De acordo com o pensador político Newton Bignotto, inspi­ rado na obra The Greek tyrants (1956) de A. Andrews, a tirania é um a invenção grega. A o longo da história política d o O cidente este termo ganhou um am plo cam po de significações.

A T iran ia - C onceito e Filosofia

Fig.3. U m a das poucas evidências epigráficas encontra­ das. "kleomenes filho de Knidieides (construiu) (fez) (dedicou) isto a Apoio. Eles fizeram um hom trabalho (Holloway

1991: 73).

(1) Levantam ento feito em: Notizie degli Scavi di Antichità- Atti Della Accademia Nazionale Dei Lincei A n no CCLXV1II - Série Oitava - Volume XXV Tom o 11 - 1971 Roma, Accadem ia Nazionale Dei Lincei.

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Realocação populacional e Tirania: um estudo de caso - Siracusa nos séculos VI e V a.C Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 12: 7-14, 2011.

A com plexidade deste term o é m uito grande, por isso é necessário um a análise m in uciosa das fontes textuais que relatam a história dos tiranos arcaicos, para que possam os entender m elhor seu uso n o quadro da política grega entre os séculos VI e V a.C . O O ci­ dente grego, por outro lado, apresenta diversas características políticas e territoriais próprias, diferentes da Grécia.

O surgim ento dos tiranos e das tiranias é um a questão bastante controversa entre os especialistas, pois ora este surgim ento ocorre na Jôn ia, ora em C orin to. A in da assim , sabem os que se trata de um a form a de governo que surge em m eados do século VII a.C .

Platão, na República

(IX .571a.572a.573a.569c), critica a tirania che­ gan do a classificá-la com o um obstáculo ao bom governo, posto que o tirano seria um exemplo de m au governante, e representaria um a am eaça para a construção do arquétipo da pólis justa.

Já para A ristóteles, na Política (V.1303a) são três os tipos de tirania: 1- aquela em que há eleição e onde se governa de acordo com a lei; 2- aquela em que o tirano é déspota; 3- aquela em que se governa sem responsabilidade, para o bem som ente do tirano.

Sabe-se que a tirania no período clássico, época um p ouco posterior à que nos p ropom os a abordar neste projeto, já havia adquirido um caráter negativo. N o p eríodo arcaico o term o tyrannos ain da tinha u m a denotação positiva. D esse m o do a tirania grega no período ar­ caico n ão significava necessariam ente um m au governo, m as a figura do tirano aos p oucos foi se torn an d o u m a representação de governante autocrata, um u su rp ad or que delegava e decidia m uitas vezes m ovido pelo atendim ento aos seus p róp rios interesses e n ão aos da sociedade.

A T ira n ia - Siracu sa

A tirania caracterizou o cenário político da Sicilia desde os prim eiros tem pos das colônias e perpetuou-se até época helenística. O s tiranos foram endêm icos na região, segundo versão de m uitos autores, com o W oodhead, em O O cidente G rego (1962). A s razões para este

predom ín io são com plexas: a instabilidade e o conflito entre as colônias, e entre elas e as popu lações nativas, além da constante am eaça representada pelos cartagineses. Enfim , no O cidente grego a política dos tiranos teve êxito em estabelecer a defesa d o território frente aos cartagineses e em m anter, em certa m edida, a unidade helênica representada pelas apoikias gregas (Fig. 4).

O crescim ento e p o d e rio de Siracu sa têm início com o d o m ín io d a cidad e p or G é lo n no início d o século V a .C ., inicialm en te tirano na colô n ia de G ela, m as que alia-se aos gam oroi, cam ad a oligárquica siracu san a que detin ha m aior parte das terras. Estes tin h am sid o expul­ sos de Siracu sa apó s u m a revolta dem ocrática e foram p ara C asm en e. G é lo n en tão instala um a form a tirânica de p od er n a cidad e apoiando- se n os estratos aristocráticos para manter-se n o poder. C o m G é lo n foram im plan tad as as p olíticas sistem áticas de deslocam en to obrigatório de popu lações: M égara H ibléia e C am arin a são as prim eiras cidad es vitim adas p or tais ações. C o m a m orte de G é lo n em 478 a.C , seu irm ão H iéro n apoderou-se de Siracusa e deu co n tin u id ad e à p olítica anterior, m u­ d an d o popu lações, in stalan d o em Leon tin os a p op u lação de N axos e C atân ia, e m u dan do para C atân ia novos co lo n os. C o m a m orte de H iéro n em 4 6 6 a.C . a tiran ia n ão se manteve, sen d o su b stitu íd a p or dem ocracias sucessivas que n ão tiveram êxito.

Tais “refun dações’ de cidades, amalga- m an do populações diversas criava um a situação com plexa: conviviam em um m esm o espaço, grupos sociais com origens diferenciadas, sem lealdades com uns, e tensões sociais latentes. Para o tirano, no entanto, significava alçar-se ao patam ar do oikista a quem , segu ndo D iodoro, eram prestadas honras e cultos heróicos. Assim , a “heroicização” do oikista associa-se à “he- roicização” do tirano na Sicília.

R ealocação p o p u lacio n al: im pacto sócio-político e territorial

O m o v im en to em m a ssa de p o p u la ­ çõ es foi bem lo n go . A lg u m as ev id ên cias

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Juliana F. da Hora

Fig. 4. Mapa Sicilia - Localização Siracusa (Pedley 1990: 12). de p ráticas e sp e cíficas d o s tira n o s vêm de

fo n te s co m o D io d o ro , H e ró d o to , T u cíd id e s e A ristó te le s. E stes fazem m en ção às p ráticas co ercitiv as de d isp e rsã o e d e slo c am en to de g ru p o s p o p u lac io n a is.

N a S ic ília o s tir a n o s G é lo n e seu irm ão H ié ro n tiv eram êx ito na e x p a n sã o d o te r r itó r io e n o s d e slo c a m e n to s p o p u la c io ­ n ais. A lé m d o c re sc im e n to d a s c id a d e s as r e fu n d a ç õ e s p ro p o rc io n a v a m a o s tira n o s “ h o n ra s de h e r ó i s 1 e d e fu n d a d o r o ik ista,

um títu lo qu e lh es trazia p o d e r e força de so b e ra n o s.

Esse tipo de prática exigiu para ser consoli­ dada uma estrutura física com plexa. A s evidên­ cias analisadas em nossa pesquisa nos levaram a observar a questão da expansão física com o um indicio significativo d o crescim ento de Siracusa. O recebimento de grupos populacionais diver­ sos gerava necessidades im portantes que tinham que ser enfrentadas pelos tiranos e sua adm inis­ tração: a distribuição de terras, o atendim ento

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Realocaçáo populacional c Tirania: um estudo de caso - Siracusa nos séculos VI e V a.C. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 12: 7-14, 2011.

a um aum en to da dem an da de alim entos, a construção de habitações, aum ento da defesa e aum en to da oferta de trabalho. O u tro fator im­ portante era a interação entre as populações que se deslocavam , criando um a nova com unidade.

O processo de realocação populacional trouxe um a nova configuração espacial, a unificação, além da interação cultural entre as popu lações de diferentes cidades (Fig. 5).

C o n sid eraç õ es fin ais

C o m a asc en são d o s tiran os, já n o in ício d o sécu lo V I a .C ., a Sicilia teve su a co n figu ra­ ção p o lític a e esp acial m arcad a p o r m u d an ças. T u c íd id e s refere-se a u m a in stab ilid ad e entre as cid ad es gregas n a Sicilia, d aí o gran de au m e n to d e m o g ráfic o , p rin cip alm e n te no qu e diz resp eito a S iracu sa (p o r exem plo, VI, 5-6). N o sécu lo V I a .C . G é lo n in iciou um p ro ce sso de d eslo c am en to s p o p u lac io n ais, co m o form a de p o d e rio p o lítico e u n ific a­ ção de territó rio , fazen do co m qu e o espaço p o lític o e físico se co m p u sesse de form a m u ito p ecu liar, favorecen d o seu crescim en to esp acial u rb an ístico . E sse fen ô m en o em larga escala de m igrações forçad as traz três asp ec­ tos im p o rtan tes a se co n sid erar sobre tiran ia arcaica em S iracu sa: e x p an sio n ism o agressivo,

co n trole sobre o u tras cid ad es p ela exp u lsão seletiva ou execução de tod a a elite, e o u so de m ercen ários para o reforço n o d e slo c a­ m en to e a realo cação p o p u lac io n al. A p artir d o sécu lo V II a .C . houve um fen ô m e n o em larga escala de m igração fo rçad a e a m an ip u ­ lação d o co rp o de cid ad ão s. O s tiran o s da fam ília D e in o m ê n id a u saram u m a form a de

metoíkesis (conduzir u m a colônia; transportar), e u m a form a de synoikismo (coabitação, fu são de pequenas com unidades em um a m aior), co m o um in stru m en to de poder, defesa e ten tativa de u n ificação d o território.

N o ssa p esq u isa de Iniciação C ien tífica le­ v an tou tod os os d ad o s relativos a esta tem ática, bem com o articulam os o estado da arte. A partir dela, iniciam os a pesq uisa de m estrado, que tem com o objetivo estudar o desenvolvi­ m ento m aterial da cidade de Siracu sa no contexto da em ergência da pólis no M editer­ rân eo e n o contexto da colonização grega no O ciden te. C o m base nas questões levantadas na Iniciação C ien tífica, ou seja, a discussão do papel das tiranias n as áreas de expansão grega (a sua origem e form as de atuação sobretudo no que diz respeito à p olítica de deslocam en ­ tos p opu lacio n ais), p reten dem os estudar as transform ações ocorridas na o c u p ação da ásty

e khóra em Siracu sa du ran te as tiranias dos séculos VI e V a.C .

D e (Local)- P ara (Local) , , , „ K eteren cia p o p u lação p op u lação T ira n o ,, ,, 7 . . j f (fonte textual) deslocou-se cidade origem

4 8 8 4 8 4 a.C C am arin a Siracusa G élon H dt.7.156

4 8 8 4 8 4 a.C G ela 50% população

rem ovida para Siracusa

G élon H dt.7.156

476 a.C N axos e C atân ia População

rem ovida para Leontine

H iéron D iod. 11-72-8

476 a.C 5 000 para Peloponeso e 500 0 para Siracusa

N axos C atân ia H iéron D io d .11.49

Fig. 5. Tabela: População-redistribuição na Sicília, 488476 com os deslocamentos populacionais (Lewis 2006: 98).

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Juliana F. da Hora

A ssim , n ossos objetivos específicos no M estrado são:

1. A n alisar p or m eio da docu m en tação escrita e da cultura m aterial com o a política tirânica e seus investim en­ tos p rop iciaram à p ólis de Siracusa a co n d ição de m egalópolis, um a das m ais im portan tes do M un do helênico.

2. Estudar as m udanças no espaço da ásvy e da khára desde os prim eiros anos da fundação.

3. Estudar o espaço da Neápolis, ao norte de A cradina, im portante complexo urbanístico construído no século V a.C . com o ação expansioni- sta da tirania.

H O RA , J.R Relocation o f population and Tyranny: a case study - Syracuse in the sixth and fifth centuries B.C. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suple­ mento 12: 7-14, 2011.

A bstract: T h e proposal o f this text is to share the results obtained by the research o f scientific initiation, between the years o f 2007 and 2009. The research had as objective to study the role o f tyrannies in the configuration o f the spaces at the G reek colony o f Syracuse, given by the policies o f obligatory displacem ent o f population, made specially between the V Ith and V th centuries B .C . by the tyrants G élon and Hiéron.

K eyw ords: Tyranny - Populational displacem ent - Syracuse - Greek coloni­ zation.

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