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1º ENCONTRO NACIONAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS MUNICIPAIS E INTERMUNICIPAIS DE SANEAMENTO - ENARMIS 13/11/2015

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1º ENCONTRO NACIONAL DAS AGÊNCIAS

REGULADORAS MUNICIPAIS E INTERMUNICIPAIS

DE SANEAMENTO - ENARMIS

13/11/2015

A REGULAÇÃO NAS REGIÕES METROPOLITANAS –

AS LEIS CATARINENSES

(2)

Atualmente no Brasil existem cerca de 3 RIDES, 5

Aglomerações Urbanas e 70 regiões

metropolitanas, sendo 9 unidades constituídas por

Lei Federal – 14/73 e 20/74 –

Os Estados de SC e PB possuem 100% dos

Municípios pertencentes a alguma RM.

(3)

As metrópoles ocupam o espaço territorial onde

por um lado se concentra as riquezas das cidades e

por outro congrega a vulnerabilidade social,

problemas de mobilidade urbana, segurança

pública, infraestrutura e serviços.

“Cidade única em diversos Municípios”

(4)

DIVISÃO DAS COMPETÊNCIAS

Constituição Federal 88 e leis dos setores:

Competências referidas ao Desenvolvimento Urbano

União:

Competência material exclusiva em sede de “diretrizes” para o desenvolvimento

urbano, inclusive em saneamento básico,

transportes e habitação

(inciso XX, art. 21,

CF/88)

Lei do Saneamento 11.445/07

Decreto 7.217/10

União, Estados e Municípios:

Competência material comum em sede da “promoção” de melhorias das

condições de saneamento básico (inciso IX , 23, CF/88)

(5)

Estado-membro:

Competência legislativa exclusiva envolvendo a instituição de RM e congêneres

“para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas

de interesse comum “ (§ 3º, art. 25, CF/88)

Municípios:

Competência exclusiva para legislar sobre assuntos de interesse local, organizar

e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços

públicos de interesse local, que tem caráter essencial e promover, no que

couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle

do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; (incisos I, V e VIII, do

art. 30, CF/88)

Ainda: Competência para executar a política de desenvolvimento urbano,

conforme diretrizes gerais fixadas na Lei 10.257/01. (Art. 182 da CF/88) – Plano

Diretor

Conclusão: Somente a CF pode definir a competência legislativa e administrativa

(material) dos entes federativos. É vedada qualquer definição e/ou atribuição

em legislação Infraconstitucional.

(6)

Região Metropolitana do RJ

Lei Complementar Estadual nº 87/97, de 16 de dezembro de 1997,

que criou a RM do Rio de Janeiro e da Microrregião dos Lagos, Lei

nº 2.869/1997 e Decreto 24.631/1998.

Estabelece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e dispõe

sobre a política dos serviços públicos de saneamento básico e

transportes no território metropolitano.

Pano de fundo da discussão: Titularidade da Prestação do Serviço

Público.

Proposta:

Análise do Julgamento da ADIN da RM/Rio com outras ADIN´s que

tramitavam no Supremo Tribunal Federal – STF

(7)

OBJETIVOS DA LEI CARIOCA - TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS PARA O

ÂMBITO ESTADUAL

1)Caracterizava e arrolava os serviços considerados de interesse metropolitano comum; 2)Atribuía ao Estado a função executiva e administrativa da RM;

3)Estabelecia a competência do Estado em matéria de RM, inclusive que as normas gerais sobre a execução dos serviços comuns de interesse metropolitano fossem estabelecidas por meio de agência reguladora estadual.

4)Atribuía ao Estado a organização e a prestação direta ou por meio de concessão ou permissão , os serviços públicos de interesse metropolitano, sendo facultado ao Estado a possibilidade de transferir parcialmente, mediante convênio, aos Municípios os serviços de sua responsabilidade.

EFEITOS :Violação dos princípios constitucionais:

Equilíbrio federativo;

Autonomia Municipal;

(8)

1998 – ADI nº 1842 – RJ – DISTRIBUÍDA - Relator Maurício Corrêa

Lei Complementar nº 87/97 e outras

1999 - ADI nº 2.077 – BA – DISTRIBUÍDA -Relator Ministro Ilmar Galvão

Dispositivos da Constituição Estadual

2001 – ADI nº 2.340 – SC – DISTRIBUÍDA - Relator Ricardo Lewandowski

Lei Estadual 11.560/2000

2001/Março – Liminar DEFERIDA (6X5) SUSPENSO os efeitos da Lei.

2003- Voto do Relator pela INCONSTITUCIONALIDADE da Lei Estadual

11.560/2000

Precedente ADI 2.337-SC - Relator Celso de Mello

Serviço Público de Saneamento Básico - Competência dos Municípios

Destaque do VOTO: “impossibilidade de interferência dos Estados-membros na

esfera das relações jurídico-contratuais estabelecidas entre o poder concedente

e as empresas concessionárias”.

(9)

2004 - ADI nº 1842 - RJ - INÍCIO DO JULGAMENTO

Voto do Ministro Relator Maurício Corrêa

Declarou pela constitucionalidade dos dispositivos;

Autonomia Municipal Preservada;

Interesse Regional = Competência Estadual.

2005 – LEI DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS (GESTÃO ASSOCIADA)

2006 - ADI nº 1842 - RETORNO DO JULGAMENTO

Voto do Ministro Joaquim Barbosa

QUESTÃO : A CRIAÇÃO DE DETERMINADA REGIÃO METROPOLITANA TEM O

EFEITO DE ATINGIR OU VIOLAR A AUTONOMIA DOS MUNICÍPIOS DELA

INTEGRANTES?

Abre divergência, entendendo que a leitura do artigo 25, § 3º da CF/88 impõe a

conclusão de não haver confronto entre o estabelecimento de regiões

metropolitanas e a autonomia municipal.

Afasta a ideia de que o estado é titular de competências referente aos interesses

locais, a princípio atribuídas aos municípios;

(10)

Voto do Ministro Nelson Jobim

O ESTADO pode atribuir-se de parte da competência executiva e legislativa dos

MUNICÍPIOS com base no art. 25, § 3º da CF?

O que é e em que consiste uma REGIÃO METROPOLITANA?

Qual é sua função e seu papel no sistema constitucional brasileiro?

“A região metropolitana é simplesmente um agrupamento de MUNICÍPIOS com o fim de executar funções públicas que, pela natureza dessas funções, exigem a cooperação entre esses MUNICÍPIOS.” (fls. 76 ADI 1842)

Reconhece que há um vínculo de cooperação e não de subordinação entre os Municípios “ O art. 25, § 3º, claramente prevê um tipo de reserva legal qualificada, ou seja, o ESTADO deverá legislar, mas dentro dos limites impostos pela própria Constituição.

Em outras palavras, a criação da REGIÃO METROPOLITANA, das AGLOMERAÇÕES URBANAS ou das MICRORREGIÕES somente ocorrerá para “integrar” a organização, o planejamento e a execução de funções de interesse comum.

(11)

Para o Ministro Jobin:

O ESTADO não decide políticas administrativas regionais;

O ESTADO não tem o poder de legislar em questão de interesse comum dos

MUNÍCIPIOS;

O ESTADO não pode se atribuir de competências ou atribuições exclusivas da

autonomia municipal. (fls. 86)

“Aos MUNICÍPIOS caberá a decisão da forma como se organizarão para a

prestação de sérvios públicos de INTERESSE REGIONAL – se por meio de

consórcio, por exemplo, e, principalmente, as decisões de cunho administrativo

e legislativo em matéria de interesse comum do AGRUPAMENTO MUNICIPAL.”

(fls. 87)

Defende a necessidade de CONURBAÇÃO e a utilização das bacias e sub-bacias

como unidades de referência;

Defende que o Estado deve prever regras mínimas de representação dos

municípios.

Defende a representatividade paritária e em alguns casos proporcional entre os

municípios, mas sem a participação do Estado-Membro. A RM é a soma dos

interesses dos municípios.

(12)

2007 – MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO

Estabelece regras para o prestação interdependente (art. 12 da Lei 11.445/07)

Estabelece regras para a prestação regionalizada (art. 14 da Lei 11.445/07)

Apresenta a gestão associada, nos termos da Lei nº 11.107/05, como meio para

organizar, planejar, regular, fiscalizar e prestar os serviços de saneamento básico

(art. 8º, art. 13 da Lei 11.445/07)

2007 – ADI nº 2.340 – SC – RETORNO DA VOTAÇÃO – Relator Lewandowski

Ministro Menezes Direito votou acompanhando o Relator;

Ministra Cármen Lúcia votou acompanhando o Relator;

2008 – ADI nº 1842 – RJ - RETORNO DA VOTAÇÃO

1 ano após a vigência do Marco Regulatório do Saneamento

Voto do Ministro Gilmar Mendes:

Centra-se na preservação de dois importantes valores constitucionais:

Autonomia Municipal;

(13)

Para o Ministro Gilmar Mendes:

Assegura-se a autonomia municipal desde que preservados o autogoverno e a

auto-administração dos Municípios;

O fenômeno da CONURBAÇÃO é o ponto fundamental na constituição da

integração metropolitana;

Ressalta o caráter compulsório;

E assegura que a integração metropolitana não é incompatível, em tese, com o

núcleo essencial da autonomia dos municípios participantes. (fls. 168)

Mas que: “..esta integração poderá ocorrer de forma voluntária, por meio da

gestão associada, empregando convênios de cooperação ou consórcios públicos;

(fls. 172)

(14)

Destaca-se no seu voto:

1)Decisão compartilhada entre Municípios e Estado;

2)Função de interesse comum – Compartilhamento daquilo que o Município não

consegue desenvolver adequadamente de forma isolada;

3)Decisão colegiada não necessita ser paritária, desde que apta a prevenir a

concentração de poder decisório no âmbito de um único ente, sem que se

permita que um ente tenha predomínio absoluto;

4)Conclui que não há transferência da titularidade para o Estado federado, como

entendia o Ministro Maurício Corrêa; nem permanece com os Municípios como

sustentava o Ministro Nelson Jobim; e

5)Que na instituição de agrupamentos, a mencionada estrutura colegiada pode

ser implementada por acordo, mediante gestão associada.

(15)

Em 2010 o Estado de SC legisla sobre Regiões Metropolitanas

Lei Complementar nº 495/2010

Estabelece 9 Regiões Metropolitanas (atualmente são 10)

Cria o Núcleo Territorial Metropolitano e a Área de Expansão

Os elementos necessários definidores da RM encontram-se no artigo 6º da Lei

Complementar nº 104/94:

“Art. 6º - Considerar-se-á "Região Metropolitana" o agrupamento de Municípios

limítrofes a exigir planejamento integrado e ação conjunta, com união

permanente de esforços para a execução das funções públicas de interesse

comum dos entes públicos nela atuantes, e que apresentar, cumulativamente, as

seguintes características:

...

II - significativa conurbação;

III - nítida polarização, com funções urbanas e regionais com alto grau de

diversidade e especialização;

(16)

CARACTERÍSTICAS DA LEI CATARINENSE

A lei elenca o consórcio público intermunicipal como o instrumento de gestão da região metropolitana, que deverá ser auto-suficiente financeiramente e não onerar os municípios que pertencentes a RM não façam parte do consórcio;

A lei não faz menção da participação do Estado-membro;

Resultado Prático:

Plano Diretor obrigatório para todos os municípios, inclusive com menos de 20

mil habitantes, particularmente, por força do disposto no inciso II, do art. 41 do

Estatuto da Cidade.

(17)
(18)
(19)

2010 – ADI nº 2.340 – SC – RETORNO DA VOTAÇÃO – Lei Estadual 11.560/2000

Torna obrigatório o fornecimento de água pela CASAN, por meio de carro pipa (SAC), no caso de interrupção do abastecimento.

Voto do Ministro Eros Grau:

Trata do fenômeno CONURBAÇÃO – aponta relevantes questões atinentes à relação entre o interesse local e a prestação de serviços públicos nas regiões metropolitanas.

“Ademais, e de resto, nada, absolutamente nada impede que essa integração, seja consensualmente buscada pelos Municípios Conurbados, inclusive mediante a

celebração de consórcio intermunicipal.” (fls. 25/26)

Afirma ainda em seu voto que:

“nenhum agrupamento de municípios limítrofes é, essencialmente, uma região metropolitana.” (fls. 27)

Depois revela: “não é qualquer agrupamento de municípios que pode ser juridicamente

(20)

Voto do Ministro Eros Grau:

“Em síntese, a competência para a prestação dos chamados serviços comuns permanece sob a titularidade dos Municípios; a eles incumbe a delegação a entidade da Administração Indireta ou a outorga de concessão a empresa privada, quando a sua prestação for empreendida não diretamente por eles.”

Acrescenta:

“Ao Estado-membro nada incumbe além de mediante lei complementar instituir a região metropolitana, a aglomeração urbana ou a microrregião, dispondo a respeito daquela integração, naturalmente sem qualquer comprometimento das autonomias municipais.”

Finaliza seu voto declarando:

“ Em qualquer circunstância, no caso, a competência para legislar sobre abastecimento de água é do Município. Voto pela procedência da ação, acompanhando o Relator.” (fls. 29/30)

(21)

2010 – ADI nº 2.340 – SC –

Ministro Marco Aurélio votou declarando improcedente a ADI; Ministro Ayres Brito votou acompanhando o Relator;

2013 – ADI nº 1842 – RJ - RETORNO DA VOTAÇÃO Voto do Ministro Ricardo Lewandowski

Sustenta que a titularidade do exercício dos serviços no âmbito metropolitano deve ser compartilhada entre Municípios e Estado-membro;

Não há participação paritária, no entanto é vedada a concentração de poder na esfera de um único ente e desde que não se dê a preponderância de vontade de

determinado ente federado sobre os outros no processo de tomada de decisão e que deve ser garantida a participação popular no planejamento regional (fls. 257);

Segue a solução alvitrada pelo Ministro Joaquim Barbosa, de que a titularidade do

exercício das funções públicas de interesse comum passa para a nova entidade politico-territorial-administrativa, de caráter intergovernamental;

A integração dos Municípios é compulsória;

Não basta simplesmente criar o agrupamento de municípios é preciso criar esse ente com colegiados decisórios.

(22)

2013 – ADI nº 1842 – RJ –

Voto do Ministro Teori Zavaski

Os votos são convergentes no entendimento que a criação de RM não transfere ao

estado federado as competências administrativas e normativas dos municípios, já

que isso comprometeria seriamente o núcleo central do sistema federativo que é a autonomia dos municípios.

Os votos divergentes não apresentam solução uniforme quanto ao sistema de gestão: Ministro Jobim sustenta que deve haver participação colegiada dos municípios envolvidos;

Os Ministros Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Lewandowski, entendem que o estado deverá participar do colegiado e para Lewandowski a participação popular é imprescindível;

Que não há uniformidade integral nos votos quanto a gestão das regiões metropolitanas, que no seu entender está reservada a lei estadual; e

Não há uma posição dominante nos votos que solucione o problema apresentado à Suprema Corte.

(23)

2013 – ADI nº 1842 – RJ

-Voto da Ministra Rosa Weber

Declara a lei carioca inconstitucional porque não assegurou a participação de todos os envolvidos;

Pondera no sentido de que se preserve a autonomia municipal;

Entende que há necessidade do Estado participar, acompanhando o voto do Ministro Gilmar Mendes, e que não há necessariamente, a paridade no colegiado.

Sustenta que a formatação da RM não deve ser analisada pelo supremo, competindo ao legislador estadual determinar a forma de gestão da aglomeração de municípios.

(24)

2013 – ADI nº 1842 – RJ

-Voto do Ministro Marco Aurélio:

Informa que tem voto escrito e irá fazer a leitura, senão naquele julgamento, no momento do julgamento dos embargos de declaração. Não há registro do seu voto. Não vota quanto à modulação.

Voto do Ministro Luiz Fux:

(25)

ACÓRDÃO DA ADI 1842– RJ

-Na ementa o Relator Ministro Gilmar Mendes impõe sua posição registrando que deverá haver um colegiado com a participação obrigatória do Estado-membro. Foi interposto Embargos de Declaração.

Nenhum Ministro tratou da prestação interdependente (art. 12 da Lei nº 11.445/07)

Único caso em que a lei exige entidade única encarregada das funções de regulação e de fiscalização.

(26)

Na rabeira da decisão do STF, surge o Estatuto da Metrópole - Lei nº 13.089/2015 Nasce sendo questionada pela doutrina:

Pode a União chamar para si, fixando balizas, parâmetros de competência exclusiva do Estado em tema que a Constituição não estabelece como comum?

“A União utiliza-se de argumentos sobre planejamento urbano para legislar sobre matéria de competência do Estado, contemplado no § 3º do art. 25 da CF.”

Parte da doutrina jurídica entende que a lei da metrópole não deveria avançar em assuntos de natureza legislativa estadual. Deveria ter um conteúdo federal e não nacional, limitando-se a regrar as ações de apoio da União frente a um aglomerado de municípios.

(27)

Estatuto da Metrópole Art. 8º Fixa estrutura básica:

I – instância executiva composta pelos representantes do Poder Executivo dos entes federativos;

II – instância colegiada deliberativa com representantes da sociedade civil; III –corpo técnico – consultivo; e

IV – sistema integrado de alocação de recursos e de prestação de contas. Art. 9º Instrumentos de gestão: (além dos previstos no estatuto da cidade) I – plano de desenvolvimento urbano integrado

II – planos setoriais interfederativos; ...

IV – operação urbanas consorciadas interfederativas; (novidade) VI – consórcios públicos, observada a Lei nº 11.107/2005;

VII – convênios de cooperação; VIII – contratos de gestão;

...

(28)

Estatuto da Metrópole

Art. 20 Dispões sobre o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano – SNDU Sistema para guardar informações de interesse comum (dados estatísticos, cartográficos, ambientais, geológicos e outros de relevante interesse para o planejamento, gestão e execução de funções públicas de interesse comum em RM e AU.

De preferência georreferenciadas.

Art. 21 Incorre em improbidade administrativa

I – governador ou representante que deixar de tomar as providências necessárias para:

a) Garantir a existência do PDUI, no prazo de 3 anos da instituição da RM ou AU; b) Elaborar e aprovar, no prazo de 3 anos, o PDUI das RM ou AU instituídas até a

data de entrada em vigor deste lei; (Situação de SC)

II – prefeito que deixar de garantir a modulação do seu plano diretor ao PDUI, após 3 anos de sua aprovação por lei estadual. (viola à autonomia – auto-administração)

(29)

Estatuto da Metrópole

Art. 22 As disposições desta lei aplicam-se as regiões integradas de desenvolvimento – Ex: RIDE semi-árido e RIDE do Distrito Federal e seu entorno. Art. 23 Independentemente das disposições desta Lei, os Municípios podem formalizar convênios de cooperação e constituir consórcios públicos para atuação em funções públicas de interesse comum no campo do desenvolvimento urbano, observada a Lei nº 11.107/2005.

Conclusão:

1)O EM tenta minimizar os equívocos das Leis Estaduais, estabelecendo conceitos e critérios;

2) Os municípios devem estar preparados para compartilhar os dilemas e desafios que a região supra municipal enfrenta;

(30)

Estatuto da Metrópole

Perguntas:

Quem responde pela prestação de contas em particular? Em qual ou quais órgãos?

Quem responde pelos atos em geral?

As câmaras de vereadores podem instaurar CPI´s para investigar ações da instância metropolitana? E a Assembleia Legislativa pode?

Qual a liberdade que o Estado detém para aferir e elencar quais as funções públicas são de interesse comum? Tem limites?

Qual o papel do Estado-membro na promoção da governança interfederativa? E dos Municípios? (Paragrafo único, art. 3º da Lei 13089/2015)

Existindo RM ou AU mas sendo ela omissa ou insuficiente em suas ações (integração da organização, do planejamento e da execução das respectivas funções) cabe aplicação de competência “complementar” ou “suplementar” municipal ou cabe aplicação do “princípio da subsidiariedade” federal?

(31)

Problemas à vista:

Constituição de RM, muitas das vezes criadas por circunstâncias e não por questões fáticas de natureza e interesse comum;

Fragmentação política e fragilização da gestão metropolitana, tendo em vista que as ações de um governo não, necessariamente, é a mesma que de outro, mesmo diante de interesses comuns;

Os requisitos sobre acesso aos recursos federais não são confiáveis, em momento de crise, como o vivido, os programas de financiamento acabam sendo contingenciados; (ausência de segurança jurídica)

Falta de planejamento integrado e articulado entre os atores para especificar as funções públicas de interesse comum.

Possibilidade de ocorrer a sobreposição de planos setoriais com planos metropolitanos; Desafio quanto ao uso do solo no território metropolitano;

Critérios pouco objetivos para apoio da União à governança interfederativa; Frustração ao comparar: Expectativa da Lei Geral X Realidade Local.

(32)

REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA METRÓPOLE

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

18/08/2015 – INSTALADA A SUBCOMISSÃO PERMANENTE DE GOVERNANÇA METROPOLITANA INTERFEDERATIVA - AUTOR: DEPUTADO TONINHO WANDSCHEER – PR

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS:

DEBATER OS MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI Nº 13.089/2015 1) 19/08/2015

CONVIDADOS:

SECRETÁRIO NACIONAL DE ACESSIBILIDADE E PROGRAMAS URBANOS; CHEFE DE ASSUNTOS FEDERATIVOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA;

DIRETOR DE ESTUDOS E POLÍTICAS REGIONAIS URBANAS E AMNIENTAIS DO IPEA; SUBSECRETÁRIO DE ASSUNTOS METROPOLITANOS DE SÃO PAULO;

PRESIDENTE DO CAU – CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO; 2) 02/09/2015

CONVIDADOS:

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E PLANEJAMENTO URBANO DO MINISTÉRIO DAS CIDADES;

(33)

REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA METRÓPOLE

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E PLANEJAMENTO URBANO, EM PARCERIA COM O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS ASSENTAMENTOS HUMANOS ASSINARAM UM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA “PLANEJAMENTO URBANO E GESTÃO TERRITORIAL EM REGIÕES METROPOLITANAS – SUBSÍDIOS PARA A ELABORAÇÃO DA POLÍTICA BRASILEIRA DE GOVERNANÇA METROPOLITANA.”

FASE DO PROJETO: DIAGNÓSTICO – preenchimento de questionário pelos Municípios (setembro/2015)

CAPACIDADE INSTITUCIONAL E GESTÃO:

Estrutura Institucional do Município:

1)nº de Técnicos no Município (Arquitetos, Engenheiros, Advogados, etc)

2)Existe órgão de planejamento? Foi oferecido capacitação aos Técnicos sobre questões Metropolitanas? 3)O Governo do Estado ofereceu alguma capacitação?

Estrutura de Planejamento do Município:

1)O Município possui Plano Diretor? Qual a lei?

2)Se existe plano diretor, houve participação popular em sua aprovação? Consultiva ou deliberativa? 3)Existe gestão democrática contínua desse plano?

4)Quais os principais problemas para implementar o sistema de planejamento municipal? Sobre acesso a recursos do Governo Federal:

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REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA METRÓPOLE

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E PLANEJAMENTO URBANO, EM PARCERIA COM O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS ASSENTAMENTOS HUMANOS ASSINARAM UM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA “PLANEJAMENTO URBANO E GESTÃO TERRITORIAL EM REGIÕES METROPOLITANAS – SUBSÍDIOS PARA A ELABORAÇÃO DA POLÍTICA BRASILEIRA DE GOVERNANÇA METROPOLITANA.”

FASE DO PROJETO: DIAGNÓSTICO – preenchimento de questionário pelos Municípios (setembro/2015)

ADEQUAÇÃO AO ESTATUTO DA METRÓPOLE:

Sobre a Adequação ao Estatuto da Metrópole:

1) A RM que seu Município pertence está desenvolvendo o PDUI , a ser elaborado e aprovado no prazo de 3 anos, em acordo com o estatuto da Metrópole (Art. 10 e 21 do EA)?

Caso tenha Plano Diretor Municipal, ele está em fase de revisão? A revisão está sendo compatibilizado com O PDUI?

Qual o processo/metodologia prevista para a compatibilização do Plano Diretor Municipal com o PDUI? Qual o nível de participação do seu Município no âmbito técnico-decisório do PDUI de política metropolitana?

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REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA METRÓPOLE

03 e 04 de dezembro de 2015 – SEMINÁRIO SOBRE PLANEJAMENTO METROPOLITANA – PROMOVIDO PELA ONU/HABITAT, BID E IPEA

(36)

Obrigado!

Magnus Caramori

Coordenador Jurídico

Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento

ARIS

Referências

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