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O que é natural não faz mal

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Academic year: 2021

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Texto

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(2)
(3)

Ineficácia

Contaminantes

Ação farmacológica

Riscos

tóxicos

Efeitos

Espécie

errada

Efeitos adversos

(4)

Produtos constituídos por extratos de espécies vegetais

com tradição de uso na medicina popular ou fitoterápicos,

não podem ser classificados como alimento, de acordo

com o art. 56 do Decreto-Lei 986/69.

(5)

Extratos vegetais

Saw Palmetto (Serenoa repens): É um extrato vegetal proveniente

de uma palmeira nativa da América do Norte, utilizado para ação

antiandrógena, antiinflamatória e antiedematosa.

No Brasil sua principal indicação terapêutica é na hiperplasia

benigna de próstata e sintomas associados.

Alguns suplementos irregularmente alegam que o Saw Palmetto

combate a diminuição da testosterona que ocorre naturalmente

com o envelhecimento, combate o aumento da próstata, que

pode pressionar a uretra, causando desconforto e combate a

queda de cabelo.

(6)

Extratos vegetais

Extrato de Ioimbina: É um extrato vegetal alcalóide, encontrado na planta

da espécie Pausinystalia johimbe, conhecida como pau-de-cabinda. Também ocorre de forma natural na espécie Rauwolfia serpentina, juntamente com outros alcaloides ativos. Utilizada como fármaco antagonista seletivo dos receptores adrenérgicos. Indicada no tratamento da impotência de fundo psicológico, no entanto tem efeito psicotrópico e diversos efeitos colaterais, como ansiedade, ataque de pânico, elevação da pressão arterial, alucinações e tontura.

(7)

Extratos vegetais

Marapuama

(Ptychopetalum

olacoides):

normalmente encontrado na Amazônia, segundo

a crença popular, a tem propriedades

afrodisíacas e de combate a fraqueza.

(8)

Tribulus (Tribulus terrestris): fonte de saponinas esteroidais, além de ser

uma espécie vegetal tradicionalmente medicamentosa e terapêutica.

Popularmente, através de séculos, é dito que essa planta tem propriedades afrodisíacas, cardiocirculatórias, metabólicas etc.

Tem sido usada popularmente durante séculos na Europa para tratamento da impotência e como estimulante para ajudar a aumentar o impulso e o desempenho sexual. Muitos suplementos para atletas importados alegam que provoca o aumento da produção de testosterona e assim o vigor físico.

(9)

Extratos vegetais

Citrus Aurantium: popularmente chamado de Laranja Amarga,

contém o princípio ativo sinefrina, substância similar a efedrina,

que possui muitos efeitos no organismo humano, incluindo o

aumento da termogênese e consequentemente a perda de peso.

Devido aos elevados efeitos adversos o consumo do extrato de C.

aurantium vem causando preocupação, principalmente no que diz

respeito ao aumento da pressão arterial, causando alterações no

sistema cardiovascular. A literatura também alerta para o perigo do

uso deste produto por pacientes com distúrbios alimentares, pois

estes podem mascarar sinais de hipotensão e bradicardia.

(10)

Ginko (Ginkgo biloba):

A literatura oriental,

especificamente a primeira Farmacopéia

Chinesa, há aproximadamente 5.000 anos,

relatou as propriedades terapêuticas de

determinadas

preparações

contendo

Ginkgo biloba L.

Atualmente o Ginko é prescrito para vertigens e zumbidos (tinidos)

resultantes de distúrbios circulatórios; distúrbios circulatórios

periféricos

(claudicação

intermitente), insuficiência vascular cerebral.

Comercializado de forma irregular como suplemento com a alegação

de fortalecer a memória e a concentração.

(11)

Maca (Lepidium meyenii): A raiz da planta é a parte mais utilizada e,

segundo o costume popular, pode ser consumida crua, cozida ou desidratada. A farinha de Maca também é utilizada para fazer pães e biscoitos, e sua torrefação permite o preparo de “café de Maca”.

No Brasil, a planta pode ser encontrada sob a forma de chás e cápsulas, cujos rótulos prometem maior vitalidade, ação antioxidante e diminuição dos sintomas da menopausa.

(12)

Extratos vegetais

Goji Berry: fruto da planta Lycium barbarum, originária das

montanhas do Tibet. Por não possui tradição de consumo no país,

deve ser avaliado quanto à sua segurança e finalidade de uso

como alimento na categoria de novos alimentos. Esta categoria

de alimento tem obrigatoriedade de registro (anexo II da

Resolução 27/2010).

Hoje é um dos suplementos

da moda, sendo largamente

comercializado, de forma

irregular, com a alegação de

emagrecimento.

(13)

Caralluma Fimbriata: Até o momento nenhum produto que

contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata encontra-se regularizado no país, tendo em vista que não há qualquer comprovação em relação à sua segurança e eficácia.

Por essa razão, uma resolução da Agência publicada em 2010 a importação da Caralluma Fimbriata, além da sua fabricação, distribuição, manipulação, comércio e o uso em todo o território nacional.

A medida de suspensão de uso da Caralluma Fimbriata é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo desse produto, cuja composição não foi analisada pela Agência e que, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana.

Referências

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