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Idosos com 67 anos na Capital serão os primeiros no país a receber vacina

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Loterias

Resultados na página A8

Cidades Mín. Máx.

Campo Grande

21º 33º

Corumbá

23º 32º

Dourados

22º 34º

Ponta Porã

21º 30º

Três Lagoas

24º 34º

T e m p o Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Marquinhos Trad planeja novos públicos e 118 mil imunizados até sábado

Página A6

Idosos com 67 anos na Capital serão

os primeiros no país a receber vacina

9 horas

Principal rua do comércio campo-grandense, a 14 de Julho amanheceu com cara de feriado: maioria das lojas fechada e as calçadas vazias

11 horas

Com servidores em regime de home office, os restaurantes próximos da Câmara Municipal ficaram vazios na hora do almoço

13 horas

No Mercadão, funcionários foram dispensados no expediente por falta de público; as incertezas assombram os donos de boxes

15 horas

Os três maiores shoppings estão sem receber público e, para não ficar parados, lojas essenciais e a alimentação atendem por delivery

17 horas

No horário em que as vias da Capital estão tomadas pelos veículos, o trânsito fluiu tranquilamente na Avenida Duque de Caxias Fotos: Valentin Manieri

Chico Ribeiro/P

or

tal MS

Valentin Manieri

Governador propõe a

prefeitos mutirão para

vacinar população

Passa para 20

horas o limite de

funcionamentos dos

supermercados

Com jogadora de MS,

Ferroviária festeja

o bi da Libertadores

Pintor de murais

caseiros expande

a arte nas ruas

Frete ficará mais

barato com Ferroeste

Página A8

Preço do pescado

para a Semana

Santa varia 50%

Página A7

Ayache: nome da vez

em 2022 será de

quem combate COVID

Página A3

Reinaldo Azambuja quer que

prefeitos e secretários de Saúde

façam mutirão para imunizar a

população. A ideia é não deixar

vacinas estocadas.

Página A4

Decreto municipal reeditado

alterou o parágrafo que

per-mitia que o setor funcionasse

durante o toque de recolher foi

retirado. “Éum absurdo, nós

trabalhamos um ano garantindo

o abastecimento e agora foi

restringido o horário de compra.

Isso só traz risco e insegurança

de desabastecimento”, disse

Edmilson Verati, presidente da

associação.

Página A6

A Ferroviária-SP

conse-guiu o bicampeonato da Copa

Libertadores Feminina. O

feito veio depois de ganhar

do América de Cali-COL, no

domingo (21), por 2 a 1. O

re-sultado teve a participação da

atacante Patrícia Sochor, que

abriu o placar. É a primeira

vez que a sul-mato-grossense

de 26 anos consegue o troféu

da maior competição

sul-ame-ricana.

Página B2

O pintor Joel Viana

co-meçou pintando murais

ar-tísticos em espaços fechados,

imprimindo suas criações em

ambientes residenciais. Quem

não gostaria de ter uma

pai-sagem “natural” no próprio

quintal? Neste período de

dor, sua arte serve para

em-belezar o ambiente daqueles

que ficam em casa durante o

isolamento.

Página C1

ESPORTES

ARTES

ANO XIX | Nº 5.689| CAMPO GRANDE-MS | R$ 1,00 |TERÇA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2021

JornalOEstadoMS

ESTADO

O

OOOO

(67)

3345-9000

www.OESTADOONLINE.com.br

POPULAÇÃO ESTIMADA 1ª FASE DOSES ENVIADAS DOSES APLICADAS PORCENTUAL DE VACINADOS 1ª FASE

286.298

420.310 279.601

67,05%

Fonte: Vacinômetro-MS até 22/03/2021 PORCENTUAL DE VACINADOS EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO GERAL DE MS

7,07%

Vacinômetro

Mato Grosso do Sul

COVID-19

Saiba mais sobre o tempo na pág A8

(2)

Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

A2

OPINIÃO

Q

uem teve de cumprir com a sua ro-tina de trabalho na segunda-feira se deparou com as mudanças impostas pelo decreto da Prefeitura de Campo Grande. O Centro amanheceu como se estivesse em um feriado, do tipo de Santo Antônio, em que poucas pessoas frequentam o calçadão da 14 de Julho. Órgãos públicos, como a Central do Cidadão, onde é vista uma multidão acelerada, estiveram com cara de domingão, sem nin-guém. Até os supermercados, que geralmente atraem o público ocioso, estiveram vazios. Como não sabem como será esta semana, no Mercadão alguns funcionários foram dispen-sados depois do meio-dia. As incertezas e as inseguranças rondam a cabeça de muita gente. Em compensação, o transporte público mais uma vez apresenta falhas. Os usuários tiveram de enfrentar lotação por conta de menos ônibus em circulação. Um problema crônico vivido em Campo Grande. Entretanto, o primeiro dia de restrição mostra que só com medidas mais rígidas se faz a população

obedecer a como evitar aglomerações. Nos úl-timos sete dias, a média móvel de contamina-ções em Mato Grosso do Sul atingiu 1.135 por dia e a de mortes, 32. Não há leitos públicos e muito menos no privado.

O Hospital da Cassems, mesmo colocando em funcionamento nesta semana o hospital de campanha, atenderá no limite os pacientes conveniados. O presidente, Ricardo Ayache, disse em entrevista da semana, a ser publi-cada no O Estado, que este é o momento mais crítico da pandemia, em que pacientes ficam mais rápido em estado de saúde grave, não há mais um perfil de infectados, muitos jovens internados, ocasionado por um pro-blema de política nacional de enfrentamento à pandemia que leva ao retardamento para o início da vacinação. Campo Grande busca atingir o maior números de vacinados. Nesta semana estendeu o horário de funcionamento de 30 unidades de saúde e aumentou o público prioritário: até sábado, pessoas com 67 anos poderão se vacinar.

Editorial

OPINIÃO DO LEITOR A RESPEITO DA EDIÇÃO DE ONTEM

1

Co le ti va men te, a man che te de ontem: Foi: 90% mui to im por tan te | 0% pouco im por tan te

10% im por tan te | 0% sem im por tân cia

2

Os tex tos da pri mei ra pá gi na con ti nham algum exa ge ro em re la ção às pá gi nas in ter nas? 0% SIM 100% NÃO

3

A charge da edição de ontem foi: 85% interessante | 10% indiferente

0% pouco interessante | 5% não viu

4

Qual foi a notícia mais importante?

5

Dê a sua avaliação à edição de ontem: 90% ótimo | 10% bom | 0% regular | 0% ruim

ATENDIMENTO AO ASSINANTE: (67) 3345-9050 A CIDADE É SUA, O PROBLEMA É NOSSO: cidadeesua@oestadoms.com.br

Os artigos assinados publicados neste espaço são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

“MS passa de mil pessoas

internadas por COVID”

“MS passa de mil pessoas

internadas por COVID”

Rua 14 de Ju lho, 204 - Vi la San ta Do ro théa Cam po Gran de - MS - CEP 79004-392 - PABX: (67) 3345-9000

“Somos o que fazemos. No dia em que fazemos,

realmente existimos; nos outros, apenas duramos.”

Padre Antônio Vieira

O

ESTADO

MATO GROSSO DO SUL

Comercial | (67) 3345-9030 - co mer cial@oes ta doms. com.br - ge ren te co mer cial@oes ta doms. com.br | Circulação | Aten di men to ao as si nan te: (67) 3345-9050 cir cu la cao@oes ta doms. com.br Representantes: Brasilia-DF, EC Comunicação e Marketing – Quadro QS 01, Rua 210 Lt. Nº 34/36, Bloo A Sala 512, Ed. Led Offi ce, Cep 71.950-770, Email: diretor.eccm@gmail.com, Telefone (61) 99186-6647,

Rio de Janeiro-RJ: Planejamento Negócios de Midia, Rua 24 de Maio n.º 29-G3- Rocha, CEP 20950-085- Rio de Janeiro – RJ, Telefone: (021) 3280-4309 e 3280-4312. São Paulo-SP: Planejamento Negócios de Midia, Avenida Jandira, 667, Bairro Moema, CEP: 04080-004, Telefone (11) 2985-9444 2985-9444

Medo: presença

positiva ou negativa?

As incertezas e as inseguranças

A racionalidade econômica na

educação brasileira

Dr. Aldo P. Sousa

Landes Pereira

O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como en-frentá-lo, outras – acho que estou entre elas – aprendem a conviver com ele e o encara não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação” Ayrton Senna. O medo é algo inerente (presente na-turalmente) ao ser humano. Compõe o nosso sistema anímico (relativo à alma, à psique). Ele, o medo, faz com que nossas vidas sejam preservadas. O medo de atravessar uma ave-nida movimentada, pegar em uma serpente venenosa, pular de grandes alturas sem pa-raquedas, nadar em alto mar, etc., nos livra de perdermos a vida ou nos machucar com certa gravidade. Entretanto, nesse contexto de COVID-19, tem aflorado um tipo de medo que não é salutar para nenhum de nós. A esse tipo de medo chamamos de fobia. A fobia é

um medo irracional. Conquanto o indivíduo saiba que aquela barata é de plástico, ele expressa um medo desproporcional àquele objeto. Quando ele organiza e equilibra a emoção com a razão até pegará na barata. O indivíduo fóbico caracteriza-se pelo uso da evitação como meio principal de solucionar problemas. Na reação fóbica clássica os sin-tomas neuróticos (neurose é a forma mais comum e mais branda das psicopatias) do-minam a existência da pessoa. A vida mental do fóbico centraliza-se em temores irreais e angustiantes: espaços abertos, espaços fechados, alturas, sujeira, etc. Observamos que esse medo irracional implica sempre em algo que a pessoa pode encontrar, e encontra, realmente, com frequência. O indivíduo por-tador de fobia oferece explicações racionais para seu temor, mas geralmente reconhece

A

educação brasileira apresenta contra-dições, muitas atávicas, outras criadas pela política governamental desenvol-vida nos últimos trinta anos. O governo federal não é o culpado único pela não correção de rumos, uma vez que delega poderes para os “planejadores” da política global, que por sua vez transferem poderes para os estados e mu-nicípios que decidem e executam políticas loca-lizadas. A iniciativa privada é parte integrante do processo, tendo considerável autonomia.

Os estudantes das universidades privadas são tratados como clientes e, como tal, o freguês sempre têm razão. As universidades públicas tratam seus alunos como eleitores que votam em eleições para escolha de diretores, reitor e representantes nos conselhos da ins-tituição. Tais fatos geram populismo porque o eleitor tem que ser “paparicado”. Ambos os casos, público e privado, são geradores de indisciplina e queda da qualidade do produto ofertado: a formação profissional.

Os reitores das universidades públicas e os empresários do setor sempre afirmam que seus projetos salvariam a educação nacional se tivessem mais recursos e apoio governamental. Querem demonstrar que estão certos e que são

os melhores.

Os empresários da educação utilizam argu-mentos verdadeiros, mas chegam a conclusões não tão verdadeiras quando dizem que as uni-versidades privadas contemplam uma missão social composta de quatro dimensões: acessi-bilidade dos estratos sociais emergentes; valor formativo agregado; oportunidade de ascensão social; e, desenvolvimento sustentado do país. Mas escondem os reais objetivos dessas em-presas que atuam em função do faturamento e do lucro.

O ensino superior público é movido pela busca da meritocracia e atende, preferen-cialmente, às elites egressas do ensino médio privado (mais bem estruturado e caríssimos), alijando os estratos emergentes que são ina-dequadamente preparados na escola pública. O sistema de cotas mostra-se insuficiente para corrigir essa distorção. Assim, cerca de 80% das vagas ofertadas são feitas pela iniciativa privada.

Muitas universidades particulares oferecem cursos de altíssima qualidade, iguais e até me-lhores do que algumas universidades públicas, mas também são caríssimos. Entretanto, sig-nificativa parcela dessas instituições recebe

os jovens de baixa renda em cursos que, em sua maioria, não atendem às necessidades do mercado. Os jovens matriculados nas “em-presas educativas” juntam-se em classes nu-merosas, as vezes com mais de 100 pessoas e são brindados com prolixas aulas expositivas, nada práticas. Geralmente estudam à noite e trabalham durante o dia. O aluno, em tais condições, dispõe de menos tempo e energia para se dedicar aos estudos, à pesquisa e às atividades complementares.

Esse sistema é herança do neoliberalismo de FHC e de seu ministro da Educação, Paulo Renato, que desencadeou impiedosa política de sucateamento das universidades federais e não fortaleceu a educação fundamental e média. De lá para cá, não houve uma programação efetiva de correção de rumos no sistema.

Com a COVID-19 as coisas pioraram. As escolas e universidades fecharam e o ano letivo se perdeu. As crianças e os jovens tiveram que ficar em casa estudando à distância. Os filhos das famílias abastadas foram instru-mentalizadas pela tecnologia da informação enquanto as crianças de baixas rendas foram abandonadas à própria sorte.

Quando acontecer o retorno, as escolas

Diretor Jaime Vallér Editor-Chefe Bruno Arce editor@oestadoms.com.br Opinião leitor@oestadoms.com.br Política Alberto Gonçalves politica@oestadoms.com.br Cidades Raiane Carneiro cidades@oestadoms.com.br Esportes Luciano Shakihama esportes@oestadoms.com.br Economia e Agronegócios Rosana Siqueira economia@oestadoms.com.br Artes e Lazer Marcelo Rezende arteelazer@oestadoms.com.br Reportagem Patricia Belarmino Fotografi a fotografi a@oestadoms.com.br Arte Wendryk Silva paginacao@oestadoms.com.br Fundado em 2 de dezembro de 2002

Psicanalista clínico, graduado em Teologia, Educação e pós-graduando em Neuropsicologia. Fone: 67.98223.9889 @

aldosousapsicanalise

Economista e professor universitário com doutorado.

que estas explicam os seus sentimentos somente de modo parcial. No entanto, ainda que considere seu medo inadequado ou exa-cerbado, sente que evitar a situação fóbica é a única escolha razoável em vista de seu intenso temor. O cidadão concordará que sentir medo do metrô é irracional, mas está convencido, uma vez que sente medo, que não tem alternativa senão manter-se afastado. A neurose fóbica não está circunscrita a

privadas estarão apropriadamente equipadas com o que há de melhor em tecnologia e insta-lações, enquanto as escolas públicas estarão mais sucateadas que anteriormente. Logo, a classe dominante lotará as universidades públicas, de melhor qualidade, enquanto a maioria dos pobres nem mesmo aquelas pre-cárias instituições privadas alcançarão.

As diferenças sociais se transformarão em verdadeiros abismos, a menos que haja investimentos no setor. Mas, para começar, Bolsonaro vetou o projeto de lei que previa acesso à internet e a equipamentos, com fins educacionais, a alunos e professores da rede pública de educação.

uma única situação ou objeto. Os sintomas frequentemente aumentam e prolongam-se de uma situação para outra. Exemplos: uma mulher que inicialmente tem medo de ônibus terá medo mais tarde de atravessar a rua ou de dirigir e, finalmente, não conseguirá sair de casa; um homem com medo de comer em restaurantes, posteriormente terá medo de entrar em elevadores e, finalmente, não entrará em um supermercado. O leitor deve entender, porém, que nem todo medo ou evi-tação aponta para a presença de uma fobia. Os cuidados com a higiene, obedecer aos protocolos sanitários, o distanciamento tudo isso deve fazer parte do nosso convívio diário. Não pode é nos imobilizar e afetar nossa qualidade de vida. Você é um ser dotado de in-teligência racional e emocional, não permita que essa situação de pandemia te conduza a atitudes que possam te expor ao constrangi-mento através de evitações ou algum tipo de medo exacerbado ou inadequado.

(3)

Eleições futuras

Punição

Na Capital

Em Dourados

Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

A3

Alberto Gonçalves

Bastidores

Política

Médico e presidente da Cassems

diz que momento é de união,

independente de bandeira partidária

Nomes do combate à pandemia

serão ‘da vez em 22’, diz Ayache

Deputada Rose Modesto quer multa superior

a 5 mil para quem promover aglomeração

Suplicy participa do

debate-live sobre auxílio emergencial

Prefeitura assina licitação emergencial para limpeza

Divulgação

Valentin Manieri Reprodução/TV O Estado

Bruno Arce e Eliane Ferreira

“Aqueles que desprezaram a doença, desprezaram a va-cina, as mortes, a vida, o amor e o cuidado ao próximo e a ciência serão penalizados nas urnas.” A declaração é do pre-sidente da Cassems, Ricardo Ayache, que critica os man-datários que demoraram na aquisição de vacinas e política diferente da adotada, quando o país começou a sofrer com a COVID-19. Diretamente, a cobrança vai para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua equipe de governo.

O Brasil já ultrapassa a marca de 294 mil mortos por COVID-19, há exaustão da-queles que atuam na linha de frente no transporte e trata-mento dos doentes. As marcas negativas trazem reflexões sobre a política atual e também sobre quem pode continuar ou renovar cargos políticos par-tidários com as eleições de 2022. Em entrevista ao jornal

O Estado, Ricardo Ayache

en-tende que nomes que estão ou estiveram no enfrentamento ao coronavírus serão reconhe-cidos pelos eleitores.

No cenário atual, são

ci-tados em pesquisas de inten-ções de voto para disputar a Presidência da República, que vêm do enfrentamento da pan-demia, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e João Doria, governador de São Paulo, que enfrentou Bolsonaro na corrida para vacinação.

Ayache alerta também que há bons samaritanos de fa-chada, alpinistas políticos se aproveitando do momento grave que o país vive em re-lação à COVID-19 para se pro-moverem. “Tenho certeza de que a população quer nomes que tragam uma resposta para os seus problemas cotidianos e que tragam seriedade, respon-sabilidade, preocupação com a vida das pessoas. Nomes que pensam na melhoria de vida das pessoas e não que estejam de olho num espaço de poder para seu próprio benefício político.”

Esquerda

Com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações do ex-presi-dente Lula (PT), no âmbito da Operação Lava Jato, o nome de Ricardo Ayache foi apontado como aquele que poderia unir a

O ex-senador e atual vere-ador por São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), participa hoje (23) de uma audiência pública, por live, para debater projeto de lei que propõe auxílio emergencial municipal, em Campo Grande. Também participa do evento o prefeito do município de Ma-ricá-RJ, Fabiano Horta (PT).

O evento, programado para começar às 18h (MS), é orga-nizado pela vereadora Camila Jara (PT). A transmissão será pelas redes sociais da Câ-mara da Capital. De acordo com a parlamentar, o obje-tivo da audiência pública é demonstrar os exemplos que estão dando certo e estudos científicos. Além disso, os de-mais vereadores vão poder acompanhar e tirar dúvidas. “Também queremos mostrar

ao Executivo que é possível.” O prefeito de Maricá foi convidado porque no muni-cípio existe um programa de auxílio, que utiliza uma moeda local, a “mubuca”, que é um programa de renda básica cidadã. O beneficiário usa e depois o município paga o serviço ou compra. Suplicy foi convidado porque é eco-nomista e tem conhecimento nacional e internacional sobre este tipo de auxílio às pessoas de vulnerabilidade social.

O projeto de lei já foi apre-sentado ao prefeito Marqui-nhos Trad (PSD) na semana passada e, segundo Jara, ele ficou de estudar de que forma e se há uma forma de o Executivo sancionar o texto aprovado pelos vereadores. A proposta é de auxílio de R$ 300. (EF)

A Prefeitura de Dourados assinou ontem (22) o contrato com a empresa que participou e venceu a licitação, em caráter emergencial, para limpeza do perímetro urbano. Segundo a Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos), no total serão 118 pessoas que irão atuar na varrição de ruas, lim-peza de áreas verdes, retirada

de galhos, roçada mecânica e manual. “Nesta terça-feira as equipes já estarão nas ruas e uma delas estará na Praça Antônio João para intensificar o trabalho no local”, explica o secretário da pasta, Romualdo Diniz Salgado Júnior.

Até então, a única mão de obra vinha do contrato com a Agepen (Agência Estadual de

Administração do Sistema Peni-tenciário) que prevê 40 homens para atuar nas frentes de tra-balho, ao lado da Semsur. Essa era a única equipe para execu-ções de limpeza, tapa-buracos e serviços de podas de árvores e outros. “É uma equipe pequena para atender toda demanda, com o contrato traremos agili-dade aos serviços executados”,

disse Romualdo.

Até a primeira semana de março, a prefeitura já havia re-colhido 1.799 toneladas de lixo, feito a roçada de 35 km de can-teiros e 14 mutirões de limpeza. “Desde janeiro estamos fazendo todo o possível para atender a demanda, com esse reforço cer-tamente vamos mudar o cenário que Dourados se encontra.”

Encontro virtual

Ontem (22), a TV O Estado online realizou o 1° encontro virtual de mulheres influentes em Mato Grosso do

Sul. O debate foi mediado pela apresentadora Keliana Fernandes e transmitido pelos canais das redes sociais. O tema discutido foi em torno da emenda de nº 130 da CLT, que se aprovada no Congresso Nacional aplicará multas a empresários que não cumprirem o que diz a Constituição no que tange a “diferenças nos salários das mulheres em relação aos homens na mesma função, produtividade e carga horária”. O empregador terá de pagar infração equivalente a cinco vezes a diferença de todo o período trabalhado pelo colaborador.

As participantes trocaram ideias sobre o tema e chamaram a atenção para que haja celeridade na votação da proposta. Participaram do debate on-line: a senadora Soraya Thronicke (PSL), a deputada federal Rose Modesto (PSDB), a vereadora da Capital Camila Jara (PT), a vereadora de Dourados Liandra Bambrila (PTB), a coordenadora do Comitê Direitos da Mulher da BPW Brasil, Beatriz Peruffo, a secretária de Políticas Públicas para Mulheres do Estado, Luciana Azambuja, a procuradora e chefe do Ministério Público, Cândice Arósio, e a secretária de Políticas Públicas para a Mulher de Campo Grande, Carla Stephanini.

O texto é de autoria do deputado Marçal Filho (que na época de apresentação era deputado federal pelo MDB-MS) e tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS). A votação do regulamento estava marcada para a última terça-feira (16), e durante a sessão teve o aval prorrogado.

Eliane Ferreira

A deputada federal Rose Modesto (PSDB-MS) protocolou ontem (22) o Projeto de Lei nº 984/21, que propõe aplicação de multa não inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) às pessoas físicas ou jurídicas que promo-verem aglomeração, e não in-ferior a R$ 500,00 (quinhentos reais), individualmente, àqueles que, dolosamente, participarem de aglomerações.

Se aprovado, o texto vai modi-ficar a Lei nº 13.979 de 2020, que trata das ações emergenciais de combate à COVID-19. A referida lei prevê multa para quem não utilizar máscara cobrindo boca e nariz, mas não prevê multa para quem promover e parti-cipar de aglomerações.

O objetivo da proposta é coibir festas clandestinas que driblam proibições e continuam acontecendo em todo o país, num momento em que as auto-ridades de saúde demonstram colapso no sistema de saúde, com falta de leitos e escassez de insumos para tratamento como medicamentos e anestesias.

Adiado

Na Assembleia Legislativa de MS, a comissão

organizadora do II Seminário Estadual da Água decidiu pelo adiamento do evento. O seminário, proposto pelo deputado Renato Câmara (MDB), que estava agendado para acontecer ontem (22), agora segue sem data definida. O adiamento ocorreu em atendimento ao Ato 6/2021 da Mesa Diretora da Alems, que suspende as atividades parlamentares e administrativas da Casa de Leis, em razão da situação provocada pela COVID-19 no Estado. A suspensão dos trabalhos começou ontem às 12h e vai até o dia 29 de março. As atividades no Parlamento serão retomadas no dia 30 às 7h.

Suspenso

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, desembargador Amaury Rodrigues Pinto Junior, publicou na sexta-feira (19) a Portaria TRT/ GP nº 15/2021, suspendendo as atividades presenciais nas unidades administrativas e judiciárias da Justiça do Trabalho em Mato Grosso do Sul entre 22 de março e 6 de abril. Por conta da pandemia, atendimentos, audiências e sessões serão realizados apenas por meios eletrônicos, salvo quando a situação envolva caso urgente e relevante que não comporte adiamento. Não haverá suspensão dos prazos processuais, ressalvados os processos que tramitam por meio físico. Magistrados, servidores, estagiários e aprendizes atuarão em regime de teletrabalho, ressalvada a execução presencial estritamente necessária ao atendimento das atividades consideradas essenciais. Também estão suspensos leilões e hastas públicas presenciais, bem como perícias e diligências presenciais pelos oficiais de justiça, salvo, quanto às últimas, os casos de urgência e relevância, cujo não atendimento possa acarretar perecimento do direito, conforme decisão da autoridade judiciária competente.

Ricardo Ayache é lembrado em pesquisa para a disputa

do Senado Federal

esquerda e uma provável união de esquerda e direta. Sobre isso, Ayache considera que o momento é de união, indepen-dente de bandeira partidária. “A gente não precisa de es-querda ou direita. A gente pre-cisa de bons nomes que possam promover transformação posi-tiva na sociedade, mas é preciso bons princípios. Tem de ser um nome para unir”, diz.

Em recentes pesquisas, Ayache é lembrado por elei-tores como intenções de voto

para o Senado. Em uma delas do Instituto Ranking, por exemplo, o médico cardiolo-gista e gestor da Cassems apa-rece com 1,65% das intenções de voto. Questionado sobre seu nome pontuar, Ayache diz que não está pensando nas eleições de 2022 como candidato. “Estou focado na gestão da Cassems, em fazer um bom trabalho, principalmente neste momento de pandemia. Mas fico feliz de que o nosso trabalho esteja tendo alcance”, finaliza.

Deputada Rose Modesto apresentou projeto para punir aqueles que promovem aglomerações

“Com a pandemia do coro-navírus, mesmo proibidos, esses eventos continuam acontecendo e desafiando a fiscalização e as medidas sanitárias, colocando milhares de pessoas em risco”, destaca a parlamentar.

Rose Modesto destaca que o Brasil enfrenta o pior momento desde o início da pandemia. Além do aumento do número de casos em várias regiões bra-sileiras, inúmeras cidades estão com o serviço de saúde à beira do colapso. No dia 9 de março, o site Agência Brasília publicou uma matéria que revelou o au-mento de 25% no número de

jovens infectados no país. O mesmo levantamento mostrava que o índice de contaminação do vírus chegou a 1,38, ou seja, cada 100 infectados podem con-taminar 138 pessoas.

Para justificar o seu pedido no projeto apresentado, a par-lamentar frisa que diversos estudos mostram que jovens têm mais chances de contrair a COVID-19. Por isso, e por serem em sua grande maioria assintomáticos, os jovens devem reforçar os cuidados para não infectar os mais próximos, sobretudo evitando festas e aglomerações.

Ontem (22), durante live do Executivo municipal, o secre-tário municipal de Saúde, José Mauro, destacou que o número de mortes de idosos acima de 90 anos praticamente zerou. Ele credita que se deve à vaci-nação aliada ao isolamento, mas que não adianta os bem abaixo deste faixa etária não tomarem medidas para impedir o avanço do coronavírus e só há duas maneiras no momento: vacina e distanciamento social.

A situação é séria. “Vá-rios setores pararam: indús-tria, comércio, inclusive a classe artística, que em sua grande maioria sobrevivia de eventos. Não podemos admitir que festas clandestinas conti-nuem acontecendo. O descum-primento de poucos impacta a vida de muitos e, para mim, aqueles que promovem ou fre-quentam essas festas estão cometendo um crime. O endu-recimento no combate a esses eventos irregulares ocorre porque eles são os grandes responsáveis pelo aumento do índice de contaminação do vírus no país”, afirmou Rose.

(4)

Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

POLÍTICA

A4

Rodrigo Pacheco, (DEM-MG), presidente do Congresso Nacional, sobre aqueles que dificultam o combate à pandemia no Brasil

O negacionismo se tornou uma

brincadeira de mau gosto,

macabra e medieval

Arregaçando as mangas

O Tribunal de Contas do Espírito Santo decidiu adotar postura ativa e cobrará dos prefeitos a adequação dos planos municipais de combate ao coronavírus ao plano estadual de restrições, mais rígido, de Renato Casagrande (PSB). Rodrigo Chamoun, presidente do TCE-ES, diz que não haverá espaço para “negacionistas ou sabotadores”. Na terça (23) o plenário da corte debaterá os planos, os ajustes necessários e as medidas a tomar. Quem não se adequar será responsabilizado, diz Chamoun.

Lupa

Casagrande publicou decreto na quarta (17) estabelecendo quarentena por duas semanas. Alertado sobre prefeitos que têm descumprido as medidas restritivas ou que manifestaram intenção de fazê-lo, o TCE colocou auditores para analisar os 78 decretos municipais.

Rito

De saída, em caso de incompatibilidades, o TCE poderá entrar com medidas cautelares, suspendendo os atos dos prefeitos. Caso o prefeito em questão insista na divergência, sem acoplar o decreto estadual, deverá se tornar alvo de processo de responsabilização, diz Chamoun.

Na lei

Ele destaca que a Constituição, no artigo 196, estabelece que saúde é direito de todos e dever do estado, garantido a partir de políticas públicas que visem a redução de risco de doenças.

Penas

Nos casos de ações contra a Constituição, o TCE-ES estabelece multa que pode chegar a R$ 100 mil e a inabilitação para cargos em comissão ou função de confiança, diz

Chamoun, o que pode implicar repercussão eleitoral para os responsabilizados.

Dois...

O anúncio da escolha de Marcelo Queiroga para ministro sem nomeá-lo de fato e sem que Eduardo Pazuello deixe o cargo levou a pasta da Saúde a ficar sem comando, dizem os secretários de Saúde. A expressão usada é a de que não há lá “absolutamente ninguém” para estabelecer diálogo ou tomar decisões.

...Nenhum...

Não bastasse a acefalia, há cerca de seis meses os técnicos da pasta foram impedidos de pactuar contratos, o que era rotineiro, rompendo assim mais uma ponte entre estados, empresas e o governo federal.

...E 300 mil

Recorrendo a uma analogia de guerra, ao gosto dos militares da Saúde, um dos secretários diz que cada um deles está em sua trincheira, isolado, pressionado pelas tropas inimigas, sem ajuda.

Rombo

O prefeito de Aparecida (SP), Luiz de Siqueira (Podemos), cuja cidade foi citada em live de Jair Bolsonaro, diz que o município deixou de receber R$ 1,2 bilhão em um ano e está “totalmente quebrado.”

Ronco

Ele diz não negar a gravidade da pandemia, mas que as pessoas estão passando fome. Segundo Siqueira, 95% da atividade econômica tem base no turismo religioso. “Hoje é uma cidade triste, parada”, diz.

Ajuda

Ele afirma que distribuiu 4 toneladas de peixes doados assim que as recebeu. Siqueira reuniu-se com João Roma (Cidadania) e pediu 15 mil cestas básicas. O ministro não deu números, mas deve visitar Aparecida nesta semana.

Abra

Guilherme Boulos (PSOL) acionou o Ministério Público contra o governo João Doria (PSDB). Ele diz que há hospitais fechados ou funcionando parcialmente na pandemia. No documento, três são citados: Heliópolis, Emílio Ribas e Mandaqui. Segundo Boulos, seriam 392 leitos a mais.

Outro lado

A gestão Doria diz que as afirmações de Boulos são “irresponsáveis” e que ele propaga mentiras. Acrescenta que o Mandaqui está em plena operação, o Emílio Ribas passa por obras para ampliar assistência e o Heliópolis está sendo reformado para ter acréscimo de 84 novos leitos.

Pensata

O presidente do Santander no Brasil, Sergio Rial, escreveu texto em que diz que “liberdade é também não temer tanto” neste momento em que o “pânico da ausência de ar e de morrer no seco se aproxima de todos nós.”

Vacinação

Carta aberta

OMS alerta

“Tomamos esta decisão para usar todo estoque de vacinas”, disse Reinaldo

Governador convoca prefeitos de

MS para mutirão de imunização

Bolsonaro diz que empresários acreditam

no governo, após carta cobrando mudanças

Ministro precisa trabalhar com estados e municípios

Marcelo Camargo/Agência Brasil Edemir Rodrigues

Andrea Cruz

O governador Reinaldo Azambuja convocou pre-feitos e secretários de Saúde de todo o Estado para um mutirão de imunização. “Não deixem vacinas paradas”, pediu ele durante live trans-mitida nas redes sociais ontem (22). A ideia é ampliar a cobertura vacinal contra a COVID-19 na população de Mato Grosso do Sul.

Segundo Reinaldo Azam-buja, mutirões de vacinação ocorrerão em todo o Brasil. As ações seguem planejamento do Fórum de Governadores de combate à pandemia. “To-mamos essa decisão para usar todo o estoque de va-cinas. Com isso, aumentamos o número de pessoas prote-gidas e criamos uma base de vacinação”, destacou.

O governador reforçou que existe um cronograma nacional de entrega de imunizantes para todas as unidades da Federação e disse que um “grande volume” será enviado a Mato Grosso do Sul. “Queremos pedir: con-forme recebemos essas doses, fazemos transferência para os municípios. Pegue e vacine, amplie a segunda dose, não

Folhapress

Um dia após mais de 500 economistas, banqueiros e em-presários do país assinarem e divulgarem uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pan-demia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o empresa-riado acredita em seu governo.

“Eu agradeço a todos vocês por acreditarem no Brasil e acreditarem no nosso go-verno”, disse Bolsonaro otem (22) ao dirigir-se a empre-sários que participavam da cerimônia para marcar par-ceria com dez empresas que passam a patrocinar ações do Programa Águas Brasileiras, para revitalização de rios.

Apesar de o Brasil viver o pior momento da pandemia, com recordes diários de mortes e es-cassez de leitos, remédios para intubação e vacinas, Bolsonaro disse que “estamos dando certo apesar de um problema gravís-simo que enfrentamos desde o ano passado” e que “o Brasil vem dando exemplo”.

“Somos um dos poucos pa-íses que estão na vanguarda

na busca de soluções”, afirmou o presidente.

A carta divulgada pelos mais de 500 economistas, banqueiros e empresários chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário.

“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evi-dência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Pre-cisamos nos guiar pelas ex-periências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a si-tuação sem precedentes que o país vive”, afirma a carta.

O texto não cita o nome de Bolsonaro. O documento afirma que a postura adotada por lí-deres políticos pode fazer dife-rença tanto para o bem quanto para o mal e, dependendo, re-forçar normas antissociais, difi-cultar a adesão da população a

Folhapress

A situação da pandemia continua “muito, muito pre-ocupante” no Brasil e exige que o governo federal trabalhe em coordenação com estados e municípios, afirmou ontem (22) a OMS (Organização Mun-dial da Saúde).

A diretora do órgão regu-lador da OMS, Mariângela Simão, afirmou que “será

pre-ciso muita competência e fir-meza na condução do enorme desafio” que a pandemia repre-senta ao Brasil. A declaração foi resposta a pergunta sobre que mensagem a entidade man-daria a Marcelo Queiroga, fu-turo ministro da Saúde.

“Adotar políticas de saúde baseadas em ciência nas três esferas federativas é extrema-mente importante num mo-mento em que há disseminação

do coronavírus em todas as regiões do país”, afirmou Simão.

Governadores têm declarado que há um vácuo de poder na Saúde, já que Queiroga foi anun-ciado, mas não foi nomeado de fato. Segundo o diretor-execu-tivo da OMS, Michael Ryan, não cabe à entidade determinar o que ministros devem fazer, mas é fundamental trabalhar com as cidades e os estados, que têm experiência na ponta do

sistema de saúde: “O Brasil tem sido há décadas um líder global em saúde pública”.

O diretor-geral da OMS, Te-dros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as pessoas também precisam agir para reverter a aceleração rápida no número de mortes. “Em apenas um mês, a média semanal de óbitos passou de 7.000 para 15 mil. Governo e população precisam levar a sério para mudar esse quadro.”

Governador Reinaldo Azambuja durante live sobre vacinação em MS

deixem na geladeira”, falou. Em nove remessas, Mato Grosso do Sul recebeu do Mi-nistério da Saúde 420,3 mil doses de imunizantes. O Es-tado tem obtido bons números de vacinação, segundo o con-sórcio de veículos de imprensa, e ocupa o 3º lugar no ranking dos que mais vacinaram as pes-soas com a 1ª dose. São 189.317 pessoas (9,1% da população).

No comparativo da apli-cação das duas doses, Mato Grosso do Sul é o segundo es-tado que mais vacinou contra

a COVID-19. Aqui, 80.681 pes-soas receberam as duas doses de imunizantes, o equivalente a 3,9% da população. Em pri-meiro lugar neste ranking aparece o Amazonas com 4% da população vacinada (114.522 pessoas).

Medidas restritivas

Azambuja também falou sobre as medidas mais restri-tivas impostas na última semana. Ele destacou que as regras sani-tárias serão passageiras, disse da importância de cada

muni-cípio nesse processo e chamou a atenção para o colapso da saúde nos sistemas hospitalares de Mato Grosso do Sul.

“Estamos dosando o fun-cionamento das atividades econômicas com os atendi-mentos em saúde. Por isso tomamos decisões que podem parecer prejudiciais. Neste momento, o isolamento é a me-lhor precaução. Entendemos as preocupações do segmento econômico, mas é necessário, não temos outro remédio”, pontuou Reinaldo Azambuja.

comportamentos responsáveis, ampliar o número de infectados e de mortes e aumentar os custos em que o país incorre.

“O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evi-dência de eficácia, o estímulo à aglomeração e o flerte com o movimento antivacina, ca-racterizou a liderança política maior no país”, afirmam os signatários da carta. A recente repaginação do discurso de Bolsonaro e a adoção de uma retórica pró-vacina foram

moti-vadas, entre outros pontos, pelo temor de uma perda de apoio empresarial ao governo.

Recentemente, Bolsonaro passou a defender a vaci-nação e, nos últimos dias, tem aparecido em público usando máscara. Diferentemente do que era rotina na sede do Executivo, no evento dessa segunda-feira, todos usavam máscaras. Dos seis oradores da cerimônia, metade retirou a proteção para falar na tribuna, inclusive Bolsonaro. Presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia para o anúncio de investimentos para o Programa Águas Brasileiras

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Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

A5

cidadES

Combate ao coronavírus

Texto com normas para todo o Estado deve ser publicado até esta sexta-feira (26)

Assomasul orienta que municípios esperem

por novo decreto estadual restritivo

O novo coronavírus foi responsável pela

internação de 1.086 pessoas ontem (22). Pelo terceiro dia consecutivo, os índices de hospitalizados por COVID-19 bateram recorde em MS de acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde). Dos 1.086 pacientes internados, 629 estão em leitos clínicos e 457 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Com mais 663 exames positivos para a COVID-19, MS alcançou o patamar de 202,8 mil casos. A secretária adjunta da SES, Christinne Maymone, explicou que MS está em curva ascendente de contágio, internações e mortes.

Em 21 dias, a média móvel de mortes dobrou e passou de 15,4 em 21 de fevereiro para 32,3 ontem (22). O Estado perdeu mais 28 vidas em 24 horas. Até o momento, são 3.854 vítimas da COVID-19. (MM)

Internações aumentam em MS

Assomasul/Divulgação

Mariana Ostemberg e Michelly Perez

As cidades do interior de Mato Grosso do Sul vão es-perar a publicação de um novo decreto com ações res-tritivas do governo do Estado, que deve sair nesta semana, para a adoção de medidas. Essa orientação foi repas-sada pela Assomasul (As-sociação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) ontem, em reunião com 72 prefeitos e o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

“Hoje só tem Campo Grande na bandeira cinza. O governo do Estado deve publicar um novo decreto até sexta-feira (26) e, ainda esta semana, vai sair um novo relatório do Prosseguir. Acre-ditamos que mais municípios estarão na bandeira cinza, por isso orientamos os pre-feitos a aguardarem a rea-valiação do decreto estadual para adotar medidas mais restritivas”, disse o presi-dente da Assomasul e prefeito de Nioaque, Valdir Couto.

Por enquanto, os municí-pios, com exceção da Capital que adotou medidas mais rígidas, seguem o último de-creto publicado pelo governo do Estado, que, entre as me-didas, antecipou o toque de recolher para as 20h e res-tringiu o horário do comércio aos fins de semana. Essa medida está prevista para ser encerrada no sábado (27),

Presidente da entidade, Valdir Couto, em reunição com titular da SES, ontem (22)

preocupações”, ressaltou Re-sende, que não adiantou quais medidas devem ser adotadas pelo governo do Estado.

Municípios não vão endurecer medidas

Diferente de Campo Grande, que desde ontem (22) antecipou feriados e fechou serviços não essenciais para tentar frear o aumento de casos de COVID-19, outros municípios não pretendem en-durecer as medidas ainda.

Questionada sobre a possi-bilidade de um lockdown na ci-dade, a Prefeitura de Dourados afirmou que a cidade está se-guindo as determinações do governo do Estado e negou a concretização de tal medida.

“No momento, ainda não há a expectativa de novas medidas, ou alterações”, informou.

Além disso, a assessoria de comunicação de Três Lagoas destacou que ainda nesta semana será realizada uma reunião para analisar possí-veis mudanças. Mas até o mo-mento,, as restrições seguem as mesmas.

As prefeituras de Corumbá e Ponta Porã também afir-maram que “por enquanto” nenhuma medida mais dura será adotada. Ambos os mu-nicípios estão seguindo o decreto estadual. “Estamos vivendo um dia de cada vez”, informou a administração da cidade de Ponta Porã.

Casa da Saúde reduz

expediente durante

feriadão da Capital

Agências da Caixa

Econômica fecham

nesta semana

Hemosul funciona

normalmente durante

período de restrições

O expediente da Casa da Saúde está reduzido desde ontem (22) em razão do decreto da Capital e da resolução do governo do Estado, que suspendeu o atendimento presencial nas repartições públicas. O horário de atendimento até a próxima sexta-feira (26) será das 7h às 13h. O local só vai funcionar para fazer a dispensação de medicamentos. (RA)

As agências bancárias da Caixa Econômica Federal e lotéricas estarão fechadas até sexta-feira (26) por conta do decreto publicado pela Prefeitura de Campo Grande. Apesar disso, os caixas eletrônicos funcionarão normalmente no interior das agências. Outros canais de atendimento são Internet Banking e Caixa Tem. (RC)

O Hemosul está

funcionando nesta semana e precisa de doações. O Hemosul fica na Fernando Corrêa da Costa, número 1304. Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e nos sábados das 7h às 12h. O agendamento pode ser feito pelos telefones (67) 3312-1516, 3312-1529 ou WhatsApp (67) 99298-6316. (MO)

Curtas

por isso haverá uma reava-liação do decreto.

Durante a reunião, a As-somasul sugeriu ao secre-tário da SES (Secretaria de Estado de Saúde) que, para o próximo decreto, o toque de recolher seja prorrogado, mas que passe a começar às 21h, e que nesse período seja implantada a “lei seca”.

Em entrevista para o jornal

O Estado, o secretário de

Estado de Saúde, Geraldo Re-sende, disse que a reunião com os prefeitos foi “pro-dutiva” e que as indicações

feitas por eles em relação a medidas a serem adotadas serão levadas ao comitê do Programa Prosseguir. Além disso, os gestores dos mu-nicípios indicaram preocu-pação em relação à ida de campo-grandenses ao interior durante estes dias de anteci-pação de feriado na Capital.

“Vamos conversar com todos os membros do comitê do Prosseguir, vamos exa-minar cada uma das preocu-pações e verificar se vamos publicar um novo decreto inserindo algumas dessas

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A6

Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

cidadES

De acordo com a Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana), as feiras livres podem funcionar com exceção das bancas que comercializam alimentos, uma vez que está proibido o consumo de alimentos e bebidas no local. Além disso, deverão cumprir o horário previsto no toque de recolher, até as 20 horas.

Feiras livres podem

funcionar desde

que não haja

consumo no local

OEMS/Reprodução

Transporte público

Restrições

Linhas registram lotação e Agetran se

“surpreende” com número de passageiros

Primeiro dia de feriadão tem

Centro vazio e comerciantes

divididos pelo decreto

Michelly Perez

No primeiro dia de “feriado antecipado”, as ruas do centro de Campo Grande tiveram pouco movimento de pedes-tres. Isso por conta do decreto da prefeitura, que foi atuali-zado no último domingo (21). Comércios que anteriormente não estavam autorizados a funcionar, como, por exemplo, os bares e restaurante, ini-ciaram ontem (22) seus atendi-mentos no sistema drive-thru ou delivery. Em contrapartida, o novo documento vetou os atendimentos no sistema de entrega para as lojas, o que de-sanimou alguns empresários. Conforme verificado pela reportagem do jornal O

Es-tado, nas primeiras horas

da manhã de ontem, na re-gião central, apenas o Mer-cadão Municipal estava com as portas abertas. O mo-vimento era de um feriado típico. Havia três lanchonetes abertas, que, às 13h, já se preparavam para fechar.

Surpreso, o empresário Jorge Franco, proprietário da loja Tô Precisando Presentes, sem a possibilidade de vender por delivery, encontrou na dica de uma cliente da loja a chance de dar a volta por cima du-rante a semana de restrições. “Sem a chance de entregar os produtos, a gente optou por manter os descontos e o cliente vai reservar o produto para fazer a retirada na pró-xima semana”, comemorou.

De acordo com Adelaido Vila, presidente da CDL (Câ-mara de Dirigentes Lojistas), o momento é classificado como um “lockado” (lockdown com feriado) e a situação preocupa levando em conta que as novas limitações acabaram com o planejamento realizado por esses empresários.

“O delivery foi uma das formas que as empresas en-contraram para garantir a sua sobrevivência. As ativi-dades econômicas são plane-jadas e com o decreto ante-rior, elas foram tomadas, mas acabaram desmobilizando tudo o que havia sido prepa-rado”, opinou.

Dos males, o menor

Se no Centro a

movi-Rafaela Alves

O número de passageiros do transporte público em Campo Grande surpreendeu no primeiro dia de decreto do município com medidas mais rígidas, vetando o fun-cionamento de atividades e serviços não essenciais. Com isso, algumas linhas apresentaram lotação. Hoje, a capacidade máxima per-mitida nos ônibus é de 100% dos assentos e 70% de passa-geiros em pé.

Na rede social, a página “Nas ruas de MS” chegou a postar fotos de como estavam os ônibus durante a manhã dessa segunda-feira (22). Nos comentários da publicação, muitos usuários do trans-porte coletivo afirmaram que haviam poucos veículos ro-dando na Capital.

Conforme a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), de segunda a sexta-feira, o transporte público atende, em média, 160 mil passa-geiros por dia, entre as in-tegrações, os pagantes e os com gratuidade. Somente pagantes são cerca de 88 mil. A média calculada para

atender os usuários do transporte público durante esta semana de restrição foi feita entre o número de passageiros que utilizam o transporte coletivo aos sábados, aproximadamente 75% do número de pagantes dos dias da semana, e nos domingos, cerca de 15 mil pagantes.

Entretanto, o diretor-pre-sidente da Agetran, Janine Bruno de Lima, afirmou que foram escalados veículos para ficar em espera nos terminais para serem utilizados como reforços. Ele reconheceu o problema, mas afirmou que foram casos pontuais.

“O problema foi verificado em 10 linhas, entre elas 070, 071 e 081. Mas o reforço cum-priu o seu papel e ele estava disponível para dar quantas voltas fossem necessárias para resolver o problema”, explicou.

Janine reforçou ainda que, diante do que aconteceu, prin-cipalmente entre as 6h18 e 6h45, uma reunião foi feita ainda na manhã de ontem para que o problema já não ocorresse no fim da tarde, outro horário de pico, e também nesta terça-feira (23).

Vacinação contra COVID-19

Prefeitura organizou força-tarefa para ampliar imunização na cidade

Campo Grande será a primeira

capital a vacinar idosos de 67 anos

Valentin Manieri

Com ampliação das idades para vacinar, filas aumentaram no drive-thru ontem (22)

Nas redes sociais, passageiros relataram lotação mesmo com capacidade reduzida

Mariana Moreira

Em semana de medidas restritivas e “feriadão” para conter o avanço da COVID-19, Campo Grande amplia a faixa etária de imunização e contempla idosos de 73 a 67 anos. Com isso, se torna a primeira Capital a atingir este público, de acordo com o prefeito Marquinhos Trad.

“Pela primeira vez, inédito no país, pessoas com 67 anos poderão ser vacinadas”, disse.

Nesta semana, a prefeitura preparou uma força-tarefa para vacinação em massa e, para isso, conta com auxílio de hospitais particulares e a abertura de um novo ponto de imunização.

Trad reiterou que até sá-bado (27) o mutirão de vaci-nação deve contribuir para a imunização de mais de 10% da população da Capital. “Desde 19 de janeiro, já aplicamos 86,1 mil doses, e com essas 32 mil imunizações dessa se-mana, chegaremos aos 118 mil vacinados”, reiterou.

O Ministério da Saúde auto-rizou nesse domingo (21) que estados e municípios usem todo o estoque de vacinas contra a COVID-19 para a pri-meira dose da imunização. O ti-tular da Sesau (Secretaria Mu-nicipal de Saúde Pública), José Mauro, explicou que, apesar de o grupo prioritário de 73 a 67 anos ser de 29 mil pessoas, a previsão é de aplicar todas as 32 mil doses disponíveis em Campo Grande ao longo desta semana, sem a reserva técnica para a segunda dose.

Parceria com a rede privada

A Cassems (Caixa de As-sistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) aderiu à força-tarefa de vacinação de Campo Grande e, desde ontem (22), aplica as doses contra a COVID-19 no CMDA (Centro Médico e de

Diagnóstico Avançado), na Rua Príncipe Rainier, 48, no bairro Vivendas do Bosque. O local funciona das 8h às 20h por sistema de drive-thru.

De acordo com a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, as doses são forne-cidas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e a instituição contribuirá com os insumos e recursos humanos necessários para a aplicação das doses em seus beneficiários e população dentro do grupo preconizado. Para ter acesso à vacina, os interessados devem fazer o cadastro no site vacina.cam-pogrande.ms.gov.br.

O secretário José Mauro salientou que, para con-templar o maior número de pessoas possível, a pasta fez parceria com a Infusex. “Estamos organizando essa estratégia para não sobre-carregar as unidades de saúde e os demais planos in-teressados também poderão

procurar a Sesau durante essa semana”, afirmou.

Doses sobressalentes

Para evitar a perda de doses de vacinas contra a COVID-19, “sobras” dos imu-nizantes estão sendo apli-cadas em pessoas que moram próximas dos postos de saúde e que estejam dentro do grupo prioritário de vacinação. Con-forme o secretário municipal de Saúde, José Mauro, em média, 19 pessoas recebem o imunobiológico por dia dentro dessas condições. Dados pasta apontam que foram uti-lizadas 1.049 doses sobressa-lentes até o momento.

Guanandizão

Além das 30 unidades de saúde e o drive-thru, o gi-násio Guanandizão começará a aplicar os imunobiológicos a partir das 7h30 de quarta--feira (24). O local vai ajudar a descentralizar a vacinação dos postos de saúde. “No Gua-nandizão, o atendimento não

será em drive-thru, a pessoa precisará descer do veículo e se vacinar dentro do gi-násio. Teremos a capacidade de atender 3 mil pessoas no local”, disse o secretário de Saúde, José Mauro.

A Amas (Associação Sul--Mato-Grossense de Super-mercados) publicou uma nota de repúdio e deve entrar na Justiça para que a Prefeitura de Campo Grande revogue a decisão que restringe o ho-rário de funcionamento dos supermercados, obrigando--os a fechar às 20h. Segundo o presidente da Associação, Edmilson Veratti, no domingo (21) o decreto municipal foi reeditado e o parágrafo que permitia que o setor funcio-nasse durante o toque de recolher foi retirado.

“É um absurdo, nós

traba-lhamos um ano garantindo o abastecimento e agora foi res-tringido o horário de compra. Isso só traz risco e insegu-rança de desabastecimento”, disse Edmilson Verati, presi-dente da associação.

O secretário da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luís Eduardo Costa, afirmou que a decisão foi tomada para diminuir a circulação de pes-soas na cidade. “São poucos dias, nós estamos entrando em um colapso na saúde. É direito de cada um querer protestar”, explicou. (Colaborou MO)

Decreto restringe horário de

funcionamento de supermercados

mentação foi reduzida, nos bairros a procura por ma-teriais de construção foi aquecida, como revelou Kim-berly Cunha, que trabalha como gerente administra-tivo no Cunha Material para Construção do Jardim Aero Rancho. Este segmento foi um dos que obtiveram apro-vação para funcionar nesta semana, mesmo sendo no sistema delivery.

“No início ficamos bem incomodados com os fecha-mentos, mas como o decreto ainda nos permitiu que fi-zéssemos entregas, em tese, nossas vendas continuam muito boas mesmo que por te-lefone e WhatsApp”, revelou. Além da construção, outro setor que teve as restrições flexibilizadas foi o de restau-rantes. Juliano Wertheimer, presidente da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), des-tacou que a possibilidade da retirada de alimentos direta-mente nos estabelecimentos contribui para a redução de acidentes envolvendo mo-toentregadores, reduzindo assim a demanda hospitalar.

“Isso ajuda tanto os restau-rantes preservando empregos e mantendo uma atividade mínima para cobrir custos da semana, como diminui o risco de acidentes”, finalizou.

Calendário

De acordo com o calen-dário da Capital, a vaci-nação contra a COVID-19 será aplicada hoje (23) em idosos de 72 e 71 anos. Amanhã (24), será em idosos de 70 e 69 anos, 68 e 67 na quinta-feira (25) e 67 anos ou mais na sexta--feira (26). No sábado (27) haverá repescagem, com a imunização de pessoas entre 67 e 73 anos.

Os atendimentos serão nas UBSs (Unidades Bá-sicas de Saúde), das 8h às 17h, e no drive-thru no Parque Ayrton Senna, das 7h30 às 17h30.

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Campo Grande-MS |Terça-feira, 23 de março de 2021

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ECONOMIA

Capital

Preço do filé de tilápia varia

entre R$ 27,90 e R$ 41,90

nas peixarias de Campo Grande

Izabela Cavalcanti

Um dos principais alimento consumido nas datas que antecedem a Páscoa, o pes-cado demanda pesquisa in-tensa dos consumidores. Isso porque pesquisa realizada na semana passada pela repor-tagem do jornal O Estado, em quatro peixarias de Campo Grande, encontrou variação de 50,18% para o quilo do filé de tilápia, sendo vendido entre R$ 27,90 e R$ 41,90.

O pacu inteiro também teve destaque em variação de custo, de R$ 18,99 a R$ 28,50 (50%). O filé de pintado variou 19,33%, ficando entre R$ 43 e R$ 50.

Na peixaria Rio Sul, o filé de tilápia está por R$ 27,90 e o filé de pintado a R$ 43. O pacu inteiro está R$ 19,90 e o bacalhau fresco a R$ 49.

Na peixaria do Mercado, o filé de tilápia estava a R$ 41,90 e o filé de pintado a R$ 45,90. A posta de pacu e a posta de pintado custam R$ 24,90 e R$ 37,90, respec-tivamente. Pacu inteiro com espinhas: R$ 22,90, e o sem espinhas: R$ 26,90. O baca-lhau fresco está R$ 49,90.

Já na peixaria MS, o filé de tilápia é vendido por R$ 38 e

o de pintado a R$ 50. O pacu inteiro sai por R$ 18,99 e o pintado inteiro a R$ 29,99. O bacalhau está em falta.

Na peixaria Peixe Limpo, o quilo do filé de tilápia está R$ 39,50 e o de pintado a R$ 41,90. O pacu inteiro está R$ 28,50 e a posta de pintado por R$ 37,50.

Comercialização

A comercialização de peixes para o período deve atingir as 73 toneladas. O volume representa aumento de 143% se comparado às 30 toneladas de 2020. Os dados foram levantados pelo Senar--MS em fevereiro, nas pro-priedades atendidas pela As-sistência Técnica e Gerencial. A previsão é de que, até o feriado no início de abril, seja alcançado aproximada-mente o peso de 1,3 kg, con-siderado ideal para a venda.

O cálculo é feito junto a produtores rurais que re-cebem o suporte técnico da instituição, com base na quantidade de peixes com peso médio de 900 gramas.

Ainda de acordo com o levantamento do Senar-MS, a valorização vai acontecendo conforme vai passando o ano. Em janeiro do ano passado,

A indústria de Mato Grosso do Sul foi responsável, em janeiro deste ano, pela aber-tura de 937 postos formais de trabalho. Os dados são do levantamento realizado pelo Radar Industrial, da Fiems, sendo responsável por 27% do total de vagas abertas no Estado durante o primeiro mês de 2021, ficando atrás somente do setor de serviços, com 43% do total.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Es-tudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, esse foi o segundo maior saldo regis-trado para o mês desde 2013. “O conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou janeiro de 2021 com o total de 133.145 traba-lhadores empregados, indi-cando, até aqui, um aumento de 0,7% em relação ao fecha-mento do ano anterior, quando o contingente ficou em 132.208 funcionários”, afirmou.

Ainda conforme Ezequiel Resende, a atividade indus-trial responde por 19,5% de todo o emprego formal exis-tente em MS, ficando atrás do segmento de serviços, que emprega 198.778 traba-lhadores, com participação

equivalente a 29,2%, adminis-tração pública, com 145.424 empregados ou 21,3%, e co-mércio, que regista 135.713 empregados ou 19,9%.

Resende revela que as ati-vidades industriais que mais abriram vagas em janeiro foram construção (+452), fa-bricação de celulose (+151), fabricação de refrigeradores (+87), manutenção e repa-ração de tanques, reserva-tórios metálicos e caldeiras (+83), confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas (+41), fabricação de calçados de material sin-tético (+34), fabricação de máquinas e aparelhos para transporte e elevação de cargas (+32) e fabricação de colchões (+28).

Em relação aos municípios, constata-se que em 42 deles as atividades industriais re-gistraram saldo positivo de contratação, proporcionando a abertura de 1.549 vagas. Entre as cidades com saldo positivo de pelo menos 50 vagas, destacam-se Três La-goas (+426), Campo Grande (+254), Dourados (+167), Deodápolis (+97), Aparecida do Taboado (+94) e Nova An-dradina (+68). (RSA) por exemplo, na cotação

ofi-cial para a tilápia, o valor pago era de R$ 5,86 e em

outubro do mesmo ano subiu para R$ 8,30. Com isso, a ma-joração foi de 41,64%.

Vagas

Indústria de MS começa

2021 com saldo positivo

de 937 novos empregos

Preço do pescado para ceia da

Semana Santa varia até 50,1%

Rio Sul Peixaria do mercado

27,90

43,00

19,90

49,00

---41,90

45,90

22,90

49,90

24,90

37,90

39,50

41,90

28,50

X

X

37,50

38,00

50,00

18,99

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Peixaria MS Peixaria Peixe Limpo

Filé de tilápia kg

Filé de pintado kg

Pacu inteiro kg

Bacalhau fresco kg

Posta de pacu kg

Posta de pintado kg

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