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e-sus Atenção Básica MANUAL DO SISTEMA COM COLETA DE DADOS SIMPLIFICADA CDS (versão 1.3)

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(1)

MINISTÉRIO DA SAÚDE

e-SUS Atenção Básica

MANUAL DO SISTEMA COM COLETA DE

DADOS SIMPLIFICADA – CDS

(versão 1.3)

Versão Preliminar

Brasília – DF

2014

(2)

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Atenção à Saúde

Secretaria-Executiva

e-SUS Atenção Básica

MANUAL DO SISTEMA COM COLETA DE

DADOS SIMPLIFICADA – CDS

(versão 1.3)

(3)

© 2014 Ministério da Saúde.

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribuição gratuita. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <http://www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1ª edição – 2014– versão eletrônica Elaboração, distribuição e informações MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica

Edifício Premium, SAF Sul, Quadra 2, Lotes 5/6, Bloco II, Subsolo CEP: 70.070-600 – Brasília/DF Fones: (61) 3315-8090 / 3315-8044 Site: www.saude.gov.br/dab E-mail: dab@saude.gov.br Secretaria-Executiva

Subsecretaria de Assuntos Administrativos

Coordenação-Geral de Documentação e Informação Coordenação de Gestão Editorial

SIA, Trecho 4, Lotes 540/610 CEP: 71200-040 – Brasília/DF Tels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794 Fax: (61) 3233-9558 Site: www.saude.gov.br/editora E-mail: editora.ms@saude.gov.br Editor Geral Eduardo Alves Melo

Coordenação Técnica Geral Allan Nuno Alves de Sousa Celio Luiz Cunha

Editor Técnico Thaís Alessa Leite Vanessa Lora

Virgínia Maria Dalfior Fava

Revisão Técnica Adriana Kitajima

Aliadne Castorina Soares de Sousa Daniel Miele Amado

Edneusa Mendes Nascimento Rodrigo André Cuevas Gaete Thaís Alessa Leite

Autoria Adriana Kitajima

Aliadne Castorina Soares de Sousa Cristiane Reis Soares Medeiros Daniel Miele Amado

Edson Hilan Gomes de Lucena

Fernando Henrique de Albuquerque Maia (SMS-Salvador) Ludmilla Monfort (SES-BA)

Olivia Lucena de Medeiros

Patricia Sampaio Chueiri

Paulo Tomaz Fleury-Teixeira (IASIN) Rodrigo André Cuevas Gaete Sara Araújo da Silva Silvia Reis

Thaís Alessa Leite Tiago Pires de Campo Vinícius Lana Ferreira (IASIN)

Colaboração

Ana Luisa Souza de Paiva

Bruna Maria Limeira Rodrigues Ortiz Claudia Barros

Dalila Tusset

Daniela Corina Komives Debora Splading Verdi Eduardo Alves Melo

Felipe de Oliveira Lopes Cavalcanti Fernanda Ferreira Marcolino Flaviana Bezerra de Castro Alves Igor de Carvalho Gomes Isabel Emilia

Janaina Calu Costa José Eudes Barroso Vieira

José Santos Souza Santana (FESF-BA) Larissa Pimentel

Marcelo Pedra Martins Machado Marina Manzano Capeloza Leite Pauline Cristine da Silva Cavalcanti Paulo Henrique Gomes da Silva Priscila Mara Anjos Nunes Rimena Glaucia Dias de Araujo Roberta Rehem de Azevedo Vanessa Lora

Virgínia Maria Dalfior Fava

Capa e Projeto Gráfico Alexandre Soares de Brito Diogo Ferreira Gonçalves

Revisão

Thaís Alessa Leite Vanessa Lora

Virgínia Maria Dalfior Fava

Normalização

Marjorie Fernandes Gonçalves

Diagramação xxxxxxxxxxxxxxxxxx

Ficha Catalográfica

____________________________________________________________________________________________________________ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

e-SUS Atenção Básica : manual do Sistema com Coleta de Dados Simplificada : CDS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

xx p.

Modo de acesso: <>

1. Atenção à Saúde. 2. Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). 3. Coleta de Dados. 4. Promoção à Saúde. 5. Acesso aos Serviços de Saúde. I. Título.

CDU 614 __________________________________________________________________________________________________________ Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2013/0360

(4)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AB – Atenção Básica

AD – Atenção Domiciliar

CadSUS – Cadastro Nacional do SUS

CBO – Classificação Brasileira de Ocupações

CDS – Coleta de Dados Simplificada

CNES- Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CnaR – Consultório na Rua

CRAS – Centro de Referência de Assistência Social

DAB – Departamento de Atenção Básica

DUM – Data da Última Menstruação

ECR- Equipe de Consultório na Rua

ESF- Estratégia Saúde da Família

ESP- Equipe de Saúde no Sistema Prisional

HIV – Vírus de Imunodeficiência Humana

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INE – Identificador Nacional de Equipes

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Matrícula Censo Escolar

1997/2013)

MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MS – Ministério da Saúde

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

NIS – Número de Identificação Social

PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PEC – Prontuário Eletrônico do Cidadão

PIS – Programa de Integração Social

PMAQ – Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

PNAB – Política Nacional de Atenção Básica

PNIIS – Política Nacional de Informação e Informática em Saúde

PNRA – Programa Nacional de Reforma Agrária

PSE – Programa Saúde na Escola

RAS – Rede de Atenção à Saúde

SAS – Secretaria de Atenção à Saúde

SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica

SIGTAP

– Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e

OPM do SUS

SISAB – Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica

SUS – Sistema Único de Saúde

(5)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 5

1. INTRODUÇÃO ... 7

2. CADASTRO DA ATENÇÃO BÁSICA ... 9

2.1 Cadastro Domiciliar ... 9

2.2 Cadastro Individual ... 22

3 FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL ... 40

4 FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL ... 56

5 FICHA DE PROCEDIMENTOS ... 67

6 FICHA DE ATIVIDADE COLETIVA ... 74

7 FICHA DE VISITA DOMICILIAR ... 83

8 ORIENTAÇÕES PARA USO DO NASF, eCR e ACADEMIA DA SAÚDE ... 91

8.1 Orientações para uso do Nasf ... 92

8.2 Orientações para uso do Consultório na Rua ... 96

REFERÊNCIAS ... 102

ANEXOS ... 104

Anexo A – Cadastro Domiciliar ... 104

Anexo B – Cadastro Individual ... 105

Anexo C – Ficha de Atendimento Individual ... 107

Anexo D – Ficha de Atendimento Odontológico Individual ... 109

Anexo E – Ficha de Procedimentos ... 111

Anexo F – Ficha de Atividade Coletiva ... 113

Anexo G – Ficha de Visita Domiciliar ... 115

Anexo H – Tipos de Logradouro ... 116

Anexo I – Lista de Unidades da Federação ... 117

(6)

Anexo K – Critérios de Elegibilidade de Atenção Domiciliar ... 119 Anexo L – Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP) ... 121

(7)

APRESENTAÇÃO

O Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria de Atenção à Saúde

(SAS) do Ministério da Saúde (MS) assumiu o compromisso de reestruturar o Sistema de

Informação da Atenção Básica (SIAB), com o objetivo de melhorar a qualidade da

informação em saúde e de otimizar o uso dessas informações pelos gestores,

profissionais de saúde e cidadãos.

As diretrizes orientadoras desta reestruturação estão alinhadas com a Política

Nacional de Atenção Básica (PNAB)

1

, a Política Nacional de Saúde Bucal

2

, o Programa

Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), o Programa Saúde na Escola

3

(PSE), a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

4

, a Política Nacional

de Informação e Informática em Saúde (PNIIS), o Plano Estratégico de e-Saúde no Brasil

e a integração aos sistemas de informação que compõem as Redes de Atenção à Saúde

(RAS).

A essa reestruturação deu-se o nome de Estratégia e-SUS AB, que conta com dois

sistemas de software para a captação de dados, sendo eles: o sistema com Coleta de

Dados Simplificada (CDS-AB) e o sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão

(PEC-AB), que alimentam o novo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica

(SISAB), que substitui o SIAB e atende aos diversos cenários de informatização e

conectividade nas unidades de saúde da atenção básica.

O ponto de partida dessa reestruturação é o registro das informações em saúde de

forma individualizada, permitindo o acompanhamento do histórico de atendimentos de

cada usuário, assim como da produção de cada profissional da Atenção Básica. Outro

ponto importante é a integração dos diversos sistemas de informação oficiais existentes na

Atenção Básica, reduzindo a necessidade de registrar informações similares em mais de

um instrumento (fichas/sistemas), o que otimiza o trabalho dos profissionais e o uso da

informação para gestão e qualificação do cuidado em saúde.

1

Portaria MS/GM nº 2.488, de 21 de outubro de 2011.

2

Disponível em: <www.saude.gov.br/bucal>.

3

Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007.

4

(8)

Outro avanço do SISAB é contemplar o registro das informações produzidas por

todas as equipes da Atenção Básica, incluindo as equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde

da Família (NASF), equipe de Consultório na Rua (CnaR), equipes da Atenção Domiciliar

(AD), assim como as ações realizadas no âmbito do Programa Saúde na Escola, no

Programa Academia da Saúde e desenvolvidas pelas Equipes de Saúde no Sistema

Prisional (ESP).

Todos os esforços de reestruturação do sistema só serão completos e efetivos com

o envolvimento dos gestores, dos profissionais de saúde e dos trabalhadores do SUS na

implantação, utilização e aprimoramento contínuo do SISAB e da estratégia e-SUS AB.

(9)

1. INTRODUÇÃO

A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é um dos componentes da estratégia e-SUS

AB, sendo utilizada principalmente nos serviços de saúde que não dispõem de sistema

informatizado para utilização rotineira no trabalho. É composta por sete fichas para o

registro de informações (Figura 1), divididas em quatro blocos. São elas: ficha de cadastro

do domicílio e do indivíduo, de atendimento individual, de atendimento odontológico, de

atividades coletivas, de procedimentos e de visita domiciliar.

A estratégia avança ao permitir a entrada dos dados orientada pelo curso natural do

atendimento e não focada na situação-problema de saúde. A entrada de dados

individualizados por cidadão abre caminho para a gestão do cuidado e aproximação

destes dados ao processo de planejamento da equipe.

Este manual foi elaborado para orientar os profissionais de saúde e gestores a

utilizarem o sistema com Coleta de Dados Simplificada (CDS) em relação ao

preenchimento das fichas impressas e a sua digitação no sistema.

Figura 1 – Distribuição das fichas CDS/e-SUS AB

(10)

A seguir, serão apresentadas as fichas do sistema Coleta de Dados Simplificada,

com a descrição dos campos disponíveis para o preenchimento das informações, os

conceitos associados a cada um deles e as regras para o seu preenchimento e digitação

no sistema. No processo de desenvolvimento do sistema, buscou-se maior

correspondência visual possível entre a estrutura das fichas impressas e a estrutura do

sistema eletrônico para a digitação das informações da ficha, tornando mais intuitivo esse

fluxo de dados.

(11)

2. CADASTRO DA ATENÇÃO BÁSICA

Objetivo das fichas: o cadastro da AB é uma extensão do Cadastro Nacional do

SUS (CadSUS), complementando as suas informações com o objetivo de apoiar as

equipes de Atenção Básica no mapeamento das características sociais, econômicas e de

saúde da população adscrita

5

ao território sob sua responsabilidade.

Profissionais que utilizam estas fichas: o cadastramento e sua atualização

periódica são atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes da

Estratégia Saúde da Família (ESF). Para outras equipes de AB, este fluxo será definido

em cada localidade.

O cadastro da AB está organizado em duas dimensões: domiciliar e individual.

2.1 Cadastro Domiciliar

A ficha de cadastro domiciliar é utilizada para registrar as características

sociossanitárias dos domicílios no território das equipes de AB. Por meio desta ficha, é

possível registrar também situações de populações domiciliadas em locais que não podem

ser considerados domicílio, por exemplo, situação de rua (IBGE, 2010), mas que devem

ser monitoradas pela equipe de saúde. As informações presentes nessa ficha são

relevantes porque compõem indicadores de monitoramento e avaliação para a AB e para

as Redes de Atenção à Saúde.

5

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, “adscrição de usuários” é um processo de vinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.

NOVOS CONCEITOS!

A separação desses dois cadastros possibilita o registro de domicílios que estejam

vazios ou abandonados, além de permitir a inserção de novos núcleos familiares sem

que a equipe tenha que refazer o cadastro domiciliar.

(12)

Modo de preenchimento da ficha: a seguir, serão apresentados os campos da

ficha de cadastro domiciliar e orientações sobre como preenchê-la. Os campos

assinalados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório.

Cabeçalho

O cabeçalho do instrumento, assim como todas as fichas de coleta de dados, tem

um bloco para a identificação e controle da digitação, que é importante na organização do

trabalho no nível local. Esse bloco será preenchido pelo digitador.

Figura 2 – Bloco de cabeçalho do cadastro

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 1 – Identificação e controle da digitação

CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO

DIGITADO POR Nome do profissional que digitou a ficha.

DATA Dia em que a digitação foi realizada no sistema.

CONFERIDO POR Nome do profissional que fez a supervisão do preenchimento da ficha.

FOLHA Nº Esse campo pode ser utilizado na organização do processo de trabalho do profissional que realizou o cadastro.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Os demais campos do cabeçalho são utilizados para identificar o estabelecimento

de saúde, o profissional que

realizou o cadastro e em qual microárea.

(13)

Quadro 2 – Identificação e controle de cadastro

CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO

Nº DO CARTÃO SUS DO PROFISSIONAL *

Preencha o número do cartão nacional do SUS do profissional que realizou o cadastro, contido no CNES.

CÓD. CNES UNIDADE* Preencha o código do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde.

CÓD. INE EQUIPE *

Preencha o código do Identificador Nacional de Equipes (INE) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde. Este campo não é obrigatório para as equipes que não tem INE, a exemplo das equipes tradicionais de AB.

MICROÁREA Escreva o código de identificação da microárea onde está situado o domicílio cadastrado.

DATA* Anote a data em que ocorreu o cadastro do domicílio. Fonte: DAB/MS, 2014.

Bloco de identificação do domicílio

Nesse bloco, é registrado o endereço do domicílio localizado na área de atuação da

equipe, e telefones para contato. Para pessoas ou famílias em situação de rua, esses

campos devem ser preenchidos com o endereço do local de permanência deles. Os

campos de identificação do domicílio são compatíveis com os dados do CadSUS,

conforme descrito no Manual de Operações do CadSUS

6

.

Figura 4 – Bloco de identificação do domicílio

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 3 – Identificação do domicílio

CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO

TIPO DE

LOGRADOURO

Escreva o tipo de logradouro conforme opções fornecidas pelos correios (Rua, Avenida etc.). Vide Anexo H.

NOME DO LOGRADOURO*

Escreva o nome do logradouro em que o indivíduo reside ou permanece, no caso de pessoa em situação de rua.

Nº* Escreva o número da casa ou apartamento. Campo numérico ou “S/N” caso sem número.

COMPLEMENTO Escreva o complemento do endereço. Pode ser preenchido com o nome e números (alfanumérico) do edifício ou algum outro dado que não se

(14)

enquadre nos outros campos.

BAIRRO* Escreva o bairro em que o usuário reside atualmente. Pode ser preenchido com nomes e números (alfanumérico).

MUNICÍPIO*

Escreva o nome da cidade em que o usuário reside atualmente. Informações conforme tabela do site do IBGE (disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>).

UF* Escreva o Estado de residência do cidadão conforme IBGE. Vide Anexo I. CEP* Escreva o Código de Endereçamento Postal da residência. Campo numérico

no formato 99.999-999. TELEFONE DE

RESIDÊNCIA

Anote o número do telefone fixo com DDD (Discagem Direta a Distância) do município em que o usuário reside.

TELEFONE DE REFERÊNCIA

Anote o número do telefone com DDD do município em que o usuário pode ser encontrado mais facilmente. A preferência é que seja um telefone fixo ou contato próximo ao domicílio. Caso não possua, o campo deverá ficar em branco. O telefone celular deverá ser preenchido no cadastro individual. Evitar telefones de empresa, que são trocados com frequência.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Bloco de condições de moradia

O bloco de condições de moradia é composto por campos que mapeiam as

condições sociossanitárias do domicílio. Podem ser registradas informações sobre

situação de moradia, localização, além de outras características do domicílio. A seguir,

serão apresentados os conceitos de cada item dos campos desse bloco.

(15)

Figura 5 – Bloco condições de moradia

Fonte: DAB/MS, 2014.

SITUAÇÃO DE MORADIA/POSSE DA TERRA: O preenchimento desse campo informa a

situação de propriedade do domicílio. Deverá ser assinalada uma das opções que o bloco

apresenta obrigatoriamente.

Quadro 4 – Situação de moradia/posse da terra

*

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO PRÓPRIO

Domicílio de propriedade, total ou parcial, de morador, integralmente quitado ou em processo de quitação, independentemente da condição de ocupação do terreno (IBGE, 2010).

FINANCIADO Domicílio cuja aquisição se deu por meio de recurso advindo de financiamento, sendo integralmente quitado ou em processo de quitação. ALUGADO Domicílio cujo aluguel seja, totalmente ou parcialmente, pago por morador

(IBGE, 2010). ARRENDADO

Domicílio cujo proprietário concede ao arrendatário o gozo temporário de uma propriedade, no todo ou em parte, mediante retribuição financeira ou mão de obra.

CEDIDO

Domicílio cedido gratuitamente por empregador de morador, instituição ou pessoa não moradora (parente ou não), ainda que mediante uma taxa de ocupação ou conservação. Nesta condição, incluiu-se domicílio cujo aluguel fosse integralmente pago, diretamente ou indiretamente, por empregador de morador, instituição ou pessoa não moradora (IBGE, 2010).

(16)

formal.

SITUAÇÃO DE RUA

A população em situação de rua forma um grupo heterogêneo, em situação de vulnerabilidade. Não apresenta moradia convencional regular, utilizando a rua como espaço de moradia, por condição temporária ou de forma permanente. Quando esta opção for assinalada, é importante o preenchimento de todo o bloco “endereço/local de permanência” e do campo “localização” para que a informação ‘situação de rua’ possa ser digitada no sistema CDS.

OUTRA Para o domicílio que não se enquadre em nenhuma das categorias acima. Fonte: DAB/MS, 2014.

LOCALIZAÇÃO: Deverá ser assinalada uma das opções oferecidas obrigatoriamente.

Quadro 5 – Localização

*

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

URBANA Área correspondente às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas (IBGE, 2010).

RURAL

Toda a área situada fora dos limites do perímetro urbano, inclusive os aglomerados rurais de extensão urbana, os povoados e os núcleos. Esse critério também é utilizado na classificação da população urbana e rural (IBGE, 2010).

Fonte: DAB/MS, 2014.

TIPO DE DOMICÍLIO

Quadro 6 – Tipo de domicílio

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO CASA

Edificação de um ou mais pavimentos, desde que ocupada integralmente por um único domicílio, com acesso direto a um logradouro (arruamento, vila, avenida, caminho etc.), legalizada ou não, independentemente do material utilizado em sua construção (IBGE, 2010).

APARTAMENTO

Localizado em edifício de um ou mais andares, com mais de um domicílio, servido por espaços comuns (hall de entrada, escadas, corredores, portaria ou outras dependências). O domicílio localizado em um prédio de dois ou mais andares em que as demais unidades não são residenciais e, ainda, aquele localizado em edifício de dois ou mais pavimentos com entradas independentes para os andares são considerados como apartamentos (IBGE, 2010).

CÔMODO

Habitação que se caracteriza pelo uso comum do morador de instalações hidráulica, elétrica e/ou sanitária (banheiro, cozinha etc.), composta por um ou mais aposentos localizados em uma casa de cômodos, cortiço, cabeça de porco etc. (IBGE, 2010).

OUTRO Quando o tipo de domicílio não se enquadra em nenhuma das categorias acima.

(17)

PARA ÁREA DE PRODUÇÃO RURAL: preencher informações sobre a condição de posse

e uso da terra.

Quadro 7 – Condições de posse/uso da terra em área de produção rural

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO PROPRIETÁRIO(A) Área de propriedade do beneficiário e/ou com cláusula de usufruto

vitalício da propriedade (CAIXA, 2012). PARCEIRO(A)/MEEIRO(A)

Pessoa que explora o imóvel rural, no todo ou em parte, mediante contrato agrário, remunerando ou repartindo com o proprietário um percentual da produção alcançada (CAIXA, 2012).

ASSENTADO(A)

Família ou associação de agricultores, beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que recebe a concessão de uso e visa a contribuir para a fixação do homem na terra (MDS, 2010).

POSSEIRO(A)

Pessoa que ocupa terras particulares ou devolutas (propriedades públicas que nunca pertenceram a um proprietário particular), na intenção de se tornar proprietária e usufruir a propriedade, mesmo sem título legítimo de propriedade.

ARRENDATÁRIO(A)

Pessoa que recebe ou toma por aluguel o imóvel rural, no todo ou em parte, mediante contrato firmado entre as partes, para exploração do imóvel rural, remunerando o proprietário, com valor predeterminado (CAIXA, 2012).

COMODATÁRIO(A)

Pessoa que explora imóvel rural, no todo ou em parte, cedido pelo proprietário de forma gratuita, mediante contrato firmado entre as partes (CAIXA, 2012).

BENEFICIÁRIO(A) DO BANCO DA TERRA

Trabalhadores rurais (assalariados), parceiros, meeiros, posseiros ou arrendatários que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na agropecuária e que tenham financiado a propriedade rural pelo programa Fundo de Terras e Reforma Agrária, ou Banco da Terra (BRASIL, 2010a).

NÃO SE APLICA Pessoa que não se enquadra em nenhuma das variáveis sobre condição de posse e uso da terra citadas acima.

Fonte: DAB/MS, 2014.

NÚMERO DE MORADORES E CÔMODOS

Quadro 8 – Quantidade de moradores e cômodos

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO NÚMERO DE

MORADORES

Anote o número de moradores no domicílio (campo numérico). Se neste domicílio mora mais de um núcleo familiar/família, o número a ser registrado é o total de moradores de todas as famílias.

NÚMERO DE CÔMODOS

Anote o número de cômodos no domicílio. Cômodos ou peças são “todos os compartimentos integrantes do domicílio, inclusive banheiro e cozinha, separados por paredes, e os existentes na parte externa do prédio, desde que constituam parte integrante do domicílio, com exceção de corredores, alpendres, varandas abertas e outros compartimentos utilizados para fins

(18)

não residenciais como garagens, depósitos etc.” (IBGE, 1994). Investiga-se aqui, com a variável de número de moradores, a relação de cômodos por moradores do domicílio.

Fonte: DAB/MS, 2014.

TIPO DE ACESSO AO DOMICÍLIO: refere-se ao principal tipo de pavimentação ou vias de

acesso para se chegar ao logradouro que dá acesso ao domicílio, podendo ser:

Quadro 9 – Acesso ao domicílio

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO PAVIMENTO

Trecho que dá acesso ao domicílio predominantemente provido de asfalto, paralelepípedos, lajotas, entre outros materiais para pavimentação urbana. Este item substitui o item “asfalto” da versão anterior.

CHÃO BATIDO Trecho que dá acesso ao domicílio é predominantemente de terra socada e/ou trilhas, sem nenhum tipo de revestimento.

FLUVIAL Para se chegar ao domicílio, é necessário utilizar meios de transporte fluviais como canoa, barco, balsa etc.

OUTRO Quando o tipo de acesso não se enquadra em nenhuma das categorias acima.

Fonte: DAB/MS, 2014.

MATERIAL UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO: refere-se ao material predominante utilizado

na construção do domicílio, ou aquele que, de algum modo, se destaca aos demais

materiais utilizados, podendo ser:

Quadro 10 – Material predominante na construção das paredes externas do domicílio

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO ALVENARIA/TIJOLO

COM

REVESTIMENTO

Domicílio feito predominantemente de tijolo, adobe (tijolo grande e cru feito de terra argilosa, seco ao sol) e/ou pedra, recobertos por reboco, cerâmica, azulejo, granito, mármore, metal, vidro, lambris (revestimento de madeira ou mármore) etc. (BRASIL, 2010a).

ALVENARIA/TIJOLO SEM

REVESTIMENTO

Domicílio feito predominantemente de tijolo, adobe e/ou pedra sem qualquer tipo de revestimento (BRASIL, 2010a).

TAIPA COM REVESTIMENTO

Domicílio feito predominantemente de barro ou cal e areia, utilizando varas de madeira, estuque (massa preparada com gesso, água e cola) ou pau a pique (técnica que consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu, amarradas entre si por cipós, dando origem a um grande painel perfurado que, após ter os vãos preenchidos com barro, se transforma em parede), revestidas por qualquer tipo de material (BRASIL, 2010a).

(19)

a pique etc. (BRASIL, 2010a). MADEIRA

APARELHADA

Domicílio feito predominantemente de qualquer tipo de madeira que foi trabalhada (industrializada), ou seja, preparada para construir paredes (BRASIL, 2010a).

MATERIAL APROVEITADO

Domicílio construído a partir de reciclagem de materiais de construção, como tijolos, telhas, vigas, barras, compensados, podendo utilizar também materiais dispensados e/ou inutilizados provenientes de outras fontes como lonas, papelão, garrafas, latas etc. (definição própria).

PALHA Domicílio com as paredes feitas de sapé, folha ou casca de vegetal (BRASIL, 2010a).

OUTRO MATERIAL Quando o material utilizado não se enquadra em nenhuma das categorias acima.

Fonte: DAB/MS, 2014.

DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA: informa a existência de energia elétrica no

domicílio. Marque com um X na opção escolhida.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA: informa a existência de água canalizada no domicílio e a

sua procedência, podendo ser:

Quadro 11 – Abastecimento de água

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO REDE ENCANADA ATÉ O

DOMICÍLIO

Quando o domicílio, o terreno ou a propriedade onde ele está localizado for servido de água canalizada proveniente de rede geral de abastecimento (BRASIL, 2010a).

POÇO/NASCENTE NO DOMICÍLIO

Quando o domicílio for servido por água de poço ou nascente localizada no terreno ou na propriedade onde está construído, podendo ou não haver distribuição interna para o domicílio (BRASIL, 2010a).

CISTERNA

Quando o domicílio for servido por água das chuvas, armazenada em cisterna de placas de cimento pré-moldadas (reservatório semienterrado e protegido da evaporação e da contaminação) que captam água das chuvas (BRASIL, 2010a).

CARRO-PIPA

Quando a água utilizada no domicílio for transportada por meio de carro-pipa, podendo a água ser proveniente de várias fontes (BRASIL, 2010a).

OUTRO

Quando o domicílio for servido de água de reservatório (ou caixa), poço ou nascente localizado fora do terreno onde está construído, quando for servido de água de rio ou lago, ou ainda de outra maneira não descrita acima.

(20)

FORMA DE ESCOAMENTO DO BANHEIRO OU DO SANITÁRIO

Quadro 12 – Forma de escoamento do banheiro/sanitário

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

REDE COLETORA DE ESGOTO OU PLUVIAL

Quando a canalização das águas e dos dejetos provenientes do banheiro ou do sanitário estiver ligada a um sistema de coleta que os conduza a um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema não disponha de estação de tratamento da matéria esgotada (BRASIL, 2010a).

FOSSA SÉPTICA

Quando a canalização das águas e dos dejetos provenientes do banheiro ou do sanitário estiver ligada a uma fossa séptica, ou seja, a matéria é esgotada para uma fossa próxima, passando por um processo de tratamento ou decantação (BRASIL, 2010a).

FOSSA RUDIMENTAR

Quando os dejetos provenientes do banheiro ou do sanitário forem esgotados para uma fossa rústica (fossa negra, poço, buraco etc.), sem passar por nenhum processo de tratamento (BRASIL, 2010a). DIRETO PARA UM RIO,

LAGO OU MAR

Quando os dejetos ou águas provenientes do banheiro ou do sanitário forem esgotados diretamente para um rio, lago ou mar (BRASIL, 2010a).

CÉU ABERTO

Quando os dejetos ou águas provenientes do banheiro ou do sanitário forem esgotados diretamente para uma vala a céu aberto (BRASIL, 2010a).

OUTRA FORMA

Quando o escoadouro dos dejetos e águas provenientes do banheiro ou do sanitário não se enquadrar nas categorias descritas anteriormente.

Fonte: DAB/MS, 2014.

TRATAMENTO DE ÁGUA NO DOMICÍLIO

Quadro 13 – Tratamento de água

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO FILTRAÇÃO

A água por um leito filtrante constituído por saibro, areia com granulometria variável, ou outras matérias porosas, com o objetivo de reter microrganismos e impurezas.

FERVURA Aquecimento da água até o ponto de ferver, por pelo menos, 5 minutos. CLORAÇÃO Adição de cloro ou de outros produtos desinfetantes e/ou bactericidas.

Tem como finalidade a eliminação dos microrganismos ainda existentes. SEM TRATAMENTO Marque esta opção quando não for referido nenhum tratamento de água

realizado no domicílio. Fonte: DAB/MS, 2014.

(21)

DESTINO DO LIXO

Quadro 14 – Destinação dada ao lixo

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

COLETADO

Quando o lixo do domicílio for coletado diretamente por serviço ou empresa pública ou privada, ou ainda quando for depositado em caçamba, tanque ou depósito, fora do domicílio, para então ser coletado por serviço ou empresa pública ou privada (BRASIL, 2010b). QUEIMADO/ENTERRADO Quando o lixo do domicílio for queimado ou enterrado no terreno ou

na propriedade onde se localiza o domicílio (BRASIL, 2010b). CÉU ABERTO

Quando o lixo do domicílio é jogado a céu aberto em lugares como terrenos baldios, logradouros públicos, margens de rio, lago ou mar (BRASIL, 2010b).

OUTRO Quando o lixo tiver outro destino que não se enquadre em nenhuma das categorias acima.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Bloco animais no domicílio

Esse bloco é utilizado para registrar a existência e quantidade de animais,

diferenciando-os entre domésticos e de criação, existentes na propriedade. Animais

domésticos são do convívio diário familiar, tais como gato, cachorro, pássaro, etc. Os

animais de criação têm fins de produção pecuarista, que é a criação de animais para

corte, produção de leite e/ou ovos, couro, tais como suínos, bovinos, aves etc., e sua

quase totalidade se encontra em propriedades rurais.

Caso existam animais no domicílio e

a opção “Sim” tenha sido marcada, será

necessário indicar quais animais e a quantidade deles. A partir destas informações é

possível que a equipe de saúde desenvolva ações para minimizar o risco de agravos à

saúde da população, articuladas com outros setores responsáveis, a fim de efetivar a

vigilância dos fatores de risco ambientais e sanitários.

Figura 6 – Animais no domicílio

(22)

Bloco de identificação de famílias/núcleos familiares

Este bloco viabiliza o registro das famílias (ou núcleos familiares) que moram no

domicílio cadastrado. Esta informação amplia e qualifica o cuidado em saúde, a partir da

abordagem familiar, realizado por toda a equipe de saúde.

No Cadastro da Atenção Básica, o núcleo familiar ou família corresponde à

unidade nuclear composta por uma ou mais pessoas, eventualmente ampliada por outras

que contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por ela, todas

moradoras de um mesmo domicílio. Para cada núcleo familiar, deve-se informar um

responsável familiar. A definição deste responsável familiar é feita pela própria família,

sendo, preferencialmente, morador deste domicílio e integrante desta unidade familiar

(independentemente se há algum grau de parentesco), com idade superior a 16 anos.

Figura 7 – Bloco de identificação de famílias/núcleos familiares

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 15 – Identificação de famílias/núcleos familiares

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO Nº PRONTUÁRIO FAMILIAR

Coloque o número do prontuário familiar no estabelecimento de saúde. Tem a finalidade de relacionar os dados do cadastro com as informações da família no estabelecimento de saúde.

Nº CARTÃO SUS DO RESPONSÁVEL

O campo deve ser preenchido com o número do CadSUS do responsável pela família, no domicílio (definição no texto acima). DATA DE NASCIMENTO DO

RESPONSÁVEL

Anote a data de nascimento do responsável, ela servirá para a verificação do Cartão Nacional de Saúde do usuário do cartão, preenchida no formato dia/mês/ano.

RENDA FAMILIAR Marcar a opção, em salários mínimos, que representa a soma da renda de todos os membros da família.

NÚMERO DE MEMBROS DA FAMÍLIA

Anote a quantidade de indivíduos do mesmo núcleo familiar que moram no domicílio.

(23)

mês/ano. Não tendo a informação do mês, preencher somente o ano.

MUDOU-SE Marque esse campo caso a família tenha mudado do domicílio – Campo Novo.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Termo de Recusa

Esse bloco é preenchido quando as pessoas do domicílio se recusam a fornecer os

dados para preenchimento do cadastro. Nesse caso, o profissional solicita ao entrevistado

que assine o termo de recusa, de forma a assegurar que o entrevistado recusou o

cadastro e está ciente que esse fato não impede o atendimento do usuário e sua família

na UBS. Em situações em que o cidadão se recuse também a assinar o termo, a validação

desta informação deve ser discutida com o profissional responsável pela supervisão e/ou

coordenação desta equipe.

Mesmo quando o Termo de Recusa é assinalado, é obrigatório o preenchimento

dos campos do bloco Identificação do estabelecimento de saúde, profissional e a data da

visita.

ATENÇÃO!

O bloco de identificação de famílias/núcleos familiares deve ser preenchido somente se

houver moradores ocupando o domicílio. Caso o domicílio esteja ocupado, será

obrigatório o preenchimento do CNS do responsável, a fim de permitir a identificação

de vínculos familiares entre os indivíduos cadastrados pela ficha de cadastro individual.

IMPORTANTE!

Toda vez que o ACS fizer um cadastro domiciliar, ele deverá preencher esta atividade

também

na

Ficha

de

Visita

Domiciliar,

assinalando

o

campo

“cadastramento/atualização”. Deverá ser utilizado o CNS de um dos responsáveis

familiares residentes no domicílio. Caso o cadastro seja feito por outro profissional, na

UBS, como o que poderá ocorrer nas equipes de AB tradicionais, não deverá ser

preenchida a ficha de visita domiciliar.

(24)

Figura 8 – Termo de recusa do cadastro domiciliar da AB

Fonte: DAB/MS, 2014.

2.2 Cadastro Individual

Objetivo da ficha: a ficha de cadastro individual é utilizada para registrar as

características sociodemográficas, problemas e condições de saúde dos usuários no

território das equipes de AB. Seu objetivo é captar informações sobre os usuários que se

encontram adscritos no território da equipe de AB. É composto por duas partes:

informações de identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas pelo

usuário.

A seguir, serão apresentados os campos da ficha de cadastro individual e

orientações sobre como preenchê-la. Os campos assinalados com asterisco (*) são de

preenchimento obrigatório.

IMPORTANTE!

Toda vez que o ACS fizer um cadastro individual, ele deverá preencher esta atividade

também

na

Ficha

de

Visita

Domiciliar,

assinalando

o

campo

“cadastramento/atualização”. Deverá ser utilizado o CNS do indivíduo cadastrado.

NOVA FUNCIONALIDADE!

A partir da versão 1.3, é possível realizar a correção de campos digitados

incorretamente no sistema e também a atualização de informações, como dados

referentes à identificação do cidadão, escolaridade, dentre outros.

Para cada atualização, deverá ser preenchida uma nova ficha somente com os campos

que serão atualizados/editados e os demais campos obrigatórios da ficha.

(25)

Modo de preenchimento da ficha:

Cabeçalho

O cabeçalho do instrumento, assim como todas as fichas de coleta de dados, tem

um bloco para a identificação e controle da digitação, que é importante na organização do

trabalho no nível local. Esse bloco será preenchido pelo digitador.

Figura 9 – Bloco de cabeçalho do cadastro

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 16 – Identificação e controle da digitação

CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO

DIGITADO POR Nome do profissional que digitou a ficha.

DATA Dia em que a digitação foi realizada no sistema.

CONFERIDO POR Nome do profissional que fez a supervisão do preenchimento da ficha.

FOLHA Nº Esse campo pode ser utilizado na organização do processo de trabalho do profissional que realizou o cadastro.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Os demais campos do cabeçalho são utilizados para identificar o estabelecimento

de saúde, o profissional que

realizou o cadastro e em qual microárea.

Figura 10 – Identificação do estabelecimento de saúde e do profissional

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 17 – Identificação e controle de cadastro

CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO

Nº DO CARTÃO SUS DO PROFISSIONAL *

Preencha o número do cartão nacional do SUS do profissional que realizou o cadastro.

CÓD. CNES UNIDADE* Preencha o código do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde.

CÓD. INE EQUIPE * Preencha o código do Identificador Nacional de Equipes (INE) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do

(26)

Ministério da Saúde. Este campo não é obrigatório para as equipes que não tem INE, a exemplo das equipes tradicionais de AB.

MICROÁREA Escreva o código de identificação da microárea onde está situado o domicílio do indivíduo a ser cadastrado.

DATA* Anote a data em que ocorreu o cadastro do domicílio. Fonte: DAB/MS, 2014.

Bloco de identificação do usuário/cidadão

Esse bloco visa a identificação do usuário que está sendo cadastrado. Como este

cadastro é uma extensão do CadSUS, os dados devem garantir consistência com o

Manual de Operações do CadSUS.

Figura 11 – Identificação do usuário/cidadão

Fonte: DAB/MS, 2014.

Nesta ficha, há um campo para se colocar o número do Cartão SUS do responsável

familiar. É por meio deste dado que se é possível relacionar o indivíduo que está sendo

cadastrado a um núcleo familiar.

O Responsável Familiar é a pessoa eleita, naturalmente, pelo conjunto de

moradores de um mesmo domicílio como o responsável no domicílio pela sua saúde e de

seus familiares, sem necessariamente um vínculo consanguíneo ou legal. Conforme já

citado anteriormente, o responsável deve, preferencialmente, ser morador do domicílio e

integrante da unidade familiar, com idade superior a 16 anos.

(27)

Quadro 18 – Identificação do usuário/cidadão

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

Nº CARTÃO SUS Anote o número do CadSUS do usuário que está sendo cadastrado. RESPONSÁVEL

FAMILIAR

A pergunta “É o responsável?” identifica se o usuário que está sendo cadastrado é o responsável pelo núcleo familiar (aquele que o nº do CNS e data de nascimento foram inseridos como responsável por núcleo familiar no cadastro do domicílio).

Nº CARTÃO SUS RESPONSÁVEL

Caso o usuário que está sendo cadastrado não seja o responsável pelo núcleo familiar, deve-se inserir o número do CadSUS do usuário responsável.

DATA DE NASCIMENTO DO RESPONSÁVEL

Caso o usuário que está sendo cadastrado não seja o responsável pelo núcleo familiar, deve-se inserir a data de nascimento do responsável pelo núcleo familiar.

NOME COMPLETO* Preencha o nome completo do usuário. Este campo é de preenchimento obrigatório.

NOME SOCIAL

Registro do nome social, independente do registro civil do cidadão, conforme apresentado no Box acima.

DATA DE NASCIMENTO* Anote a data de nascimento do usuário, no formato dia/mês/ano. Este campo é de preenchimento obrigatório.

SEXO* Marque com um “X” no sexo: masculino ou feminino. Este campo será

NOVIDADE!

Segundo a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, datado de 2011, no inciso I do

artigo 4º que é garantido a “identificação pelo nome e sobrenome civil, devendo existir,

em todo documento do usuário e usuária, um campo para se registrar o nome social,

independentemente do registro civil, sendo assegurado o uso do nome de preferência,

não podendo ser identificado por número, nome ou código da doença, ou outras formas

desrespeitosas, ou preconceituosas”.

Considerando as determinações da 13ª Conferência Nacional de Saúde (Brasil, 2008)

acerca da inclusão da orientação sexual e da identidade de gênero na análise da

determinação social da saúde, a portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011, que

“Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde

Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de

Saúde Integral LGBT)” busca garantir o uso do nome social de travestis e transexuais,

de acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde supracitada.

Diante disso, para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às

ações e serviços de saúde do SUS, conforme o Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de

2011, que regulamenta a Lei Nº 8.080, de 19 de setembro e 1990, foi criado o campo

NOME SOCIAL.

(28)

de preenchimento obrigatório a partir da versão 2.0.

RAÇA/COR* Raça autodeclarada do indivíduo. Este campo é de preenchimento obrigatório.

NÚMERO DE

IDENTIFICAÇÃO SOCIAL (NIS/PIS/PASEP)

NIS: preencha o número do NIS do usuário que está sendo cadastrado. O número de identificação social é usado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome para identificar os titulares do Programa Bolsa Família.

OU

PIS/Pasep: número de identificação nos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são constituídos com a arrecadação das contribuições dos trabalhadores.

NOME COMPLETO DA MÃE*

Preencher com o nome completo da mãe do usuário.

Esse é um campo de preenchimento obrigatório. Porém, caso não for possível obter essa informação, poderá ser assinalado X no campo “desconhecido”. Campo novo.

NACIONALIDADE**

Marque com um “X” a nacionalidade do usuário:  Brasileira, se pessoa nascida no Brasil

 Naturalizada, se pessoa nascida em país estrangeiro e naturalizada como brasileira de forma legal.

 Estrangeira, se pessoa nascida e registrada fora do território brasileiro e que ainda não seja naturalizada brasileira e nem possua documentos de registro e identificação autênticos do Brasil.

PAÍS DE NASCIMENTO

Se usuário for estrangeiro ou naturalizado, é necessário identificar o país de origem, conforme a lista do site do IBGE (disponível em: <http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php>).

MUNICÍPIO E UF DE NASCIMENTO**

Preencha a UF e o município onde o usuário nasceu SE FOR BRASILEIRO.

TELEFONE CELULAR Anote o número de telefone celular do usuário cadastrado, incluindo o DDD.

E-MAIL Endereço do correio eletrônico do usuário. Fonte: DAB/MS, 2014.

Bloco de informações sociodemográficas

Esse bloco é composto por campos que mapeiam as condições sociodemográficas

do indivíduo e deve ser preenchido conforme descrito a seguir.

(29)

Figura 12 – Informações sociodemográficas

Fonte: DAB/MS, 2014.

RELAÇÃO DE PARENTESCO COM O RESPONSÁVEL FAMILIAR

Aqui se busca identificar a relação do indivíduo cadastrado e a pessoa eleita como

o responsável familiar.

Campo novo!

Figura 13– Relação de parentesco com o responsável familiar

(30)

OCUPAÇÃO

Informar a principal ocupação do usuário cadastrado. No sistema, a ocupação

cadastrada deve estar de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

FREQUENTA ESCOLA OU CRECHE?*

Para o profissional informar se o usuário frequenta ou não frequenta escola ou

creche.

QUAL É O CURSO MAIS ELEVADO QUE FREQUENTA OU FREQUENTOU?

Aqui se busca identificar qual o nível de escolaridade máximo cursado pela pessoa,

podendo ser:

Quadro 19 – Nível de escolaridade

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

CRECHE

Destina-se a dar assistência diurna às crianças, geralmente com até três anos de idade, em estabelecimentos juridicamente regulamentados ou não (BRASIL, 2010b).

PRÉ-ESCOLA (EXCETO CA)

Destina-se, geralmente, a crianças com quatro ou cinco anos de idade. Pode receber várias denominações de acordo com a região e o nível alcançado pelas crianças: maternal, jardim de infância, jardim I etc. (BRASIL, 2010b).

REGRA!

Na versão 1.3, não será possível digitar uma ocupação que não esteja expresso no

Código Brasileiro de Ocupações (CBO), devendo os ACS, que preenchem os dados

cadastrais, e os digitadores estarem atentos a seguir a lista já existente do Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE).

(31)

fundamental com duração de nove anos (BRASIL, 2010b). ENSINO FUNDAMENTAL 1ª A

4ª SÉRIES, ELEMENTAR (PRIMÁRIO), 1ª FASE DO 1º GRAU

Curso de ensino fundamental organizado em oito séries anuais, dividido em duas fases ou ciclos, sendo esta a primeira fase (BRASIL, 2010b).

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIES, MÉDIO 1º CICLO (GINASIAL), 2ª FASE DO 1º GRAU

Curso de ensino fundamental organizado em oito séries anuais, dividido em duas fases ou ciclos, sendo esta a segunda fase (BRASIL, 2010b).

ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO

Curso de ensino fundamental organizado em nove anos (BRASIL, 2010b).

ENSINO FUNDAMENTAL ESPECIAL

Atendimento educacional especializado no ensino fundamental regular, voltado a pessoas com necessidades especiais originadas de deficiência ou altas habilidades/superdotação (BRASIL, 2010b).

ENSINO FUNDAMENTAL EJA – SÉRIES INICIAIS

(SUPLETIVO DE 1ª A 4ª)

Nova denominação para o curso supletivo de ensino fundamental ou de 1º grau, seriado ou não (BRASIL, 2010b). ENSINO FUNDAMENTAL EJA

– SÉRIES FINAIS (SUPLETIVO DE 5ª A 8ª)

Nova denominação para o curso supletivo de ensino fundamental ou de 1º grau, seriado ou não (BRASIL, 2010b). ENSINO MÉDIO, 2º GRAU,

MÉDIO 2º CICLO

(CIENTÍFICO, CLÁSSICO, TÉCNICO, NORMAL)

Curso de ensino médio organizado em três ou quatro séries anuais ou em regime de créditos, períodos letivos, semestres, fases, módulos, ciclos etc. (BRASIL, 2010b).

ENSINO MÉDIO ESPECIAL

Atendimento educacional especializado no ensino médio regular, voltado a pessoas com necessidades especiais originadas de deficiência ou altas habilidades/superdotação (BRASIL, 2010b).

ENSINO MÉDIO EJA (SUPLETIVO)

Nova denominação para o curso supletivo de ensino médio ou de 2º grau, seriado ou não (BRASIL, 2010b).

SUPERIOR,

APERFEIÇOAMENTO, ESPECIALIZAÇÃO,

MESTRADO, DOUTORADO

Curso regular de graduação universitária, frequentado após o término do ensino médio, que habilita a pessoa a exercer uma profissão, e cursos frequentados após a conclusão do ensino superior (BRASIL, 2010b).

ALFABETIZAÇÃO PARA ADULTOS (MOBRAL, ETC.)

Curso destinado à alfabetização de jovens e adultos (BRASIL, 2010b).

NENHUM Quando a pessoa não se enquadrar em nenhuma das descrições anteriores.

(32)

SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Aqui se investiga a inserção da pessoa no mercado de trabalho, podendo ser:

Quadro 20 – Situação no mercado de trabalho

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

EMPREGADOR Pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento com, pelo menos, um empregado (BRASIL, 2010b).

ASSALARIADO COM CARTEIRA DE TRABALHO

Pessoa que trabalha com carteira assinada para um empregador (pessoa física ou jurídica), geralmente, obrigando-se ao cumprimento de jornada de trabalho e recebendo, em contrapartida, remuneração em dinheiro (BRASIL, 2010b).

ASSALARIADO SEM CARTEIRA DE TRABALHO

Pessoa que trabalha sem carteira assinada para um empregador (pessoa física ou jurídica), geralmente, obrigando-se ao cumprimento de jornada de trabalho e recebendo, em contrapartida, remuneração em dinheiro. Considere, também, neste quesito, a pessoa que presta serviço militar obrigatório (BRASIL, 2010b).

AUTÔNOMO COM PREVIDÊNCIA SOCIAL

Pessoa que contribui com a Previdência Social e trabalha explorando seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado, ainda que contando com ajuda de trabalhador não remunerado. São exemplos de trabalhador por conta própria taxistas, camelôs, manicures em domicílio. Também se encontram nesta categoria os trabalhadores eventuais, ou seja, aquelas pessoas que prestam serviço em caráter esporádico, para exercer uma tarefa específica em/a uma ou mais empresas/pessoas (encanadores, eletricistas, pedreiros) (BRASIL, 2010b).

AUTÔNOMO SEM PREVIDÊNCIA SOCIAL

Pessoa que trabalha explorando seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado, ainda que contando com ajuda de trabalhador não remunerado. São exemplos de trabalhador por conta própria taxistas, camelôs, manicures em domicílio. Também se encontram nesta categoria os trabalhadores eventuais, ou seja, aquelas pessoas que prestam serviço em caráter esporádico, para exercer uma tarefa específica em/a uma ou mais empresas/pessoas (encanadores, eletricistas, pedreiros) e que não contribuem com a Previdência Social (BRASIL, 2010b).

APOSENTADO/PENSI ONISTA

Pessoa que tem remuneração recebida do Plano de Seguridade Social da União (PSS), do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e de institutos oficiais de previdência estadual ou municipal, a título de aposentadoria, jubilação ou reforma ou também deixado por pessoa da qual era beneficiária, no caso de pensionista (BRASIL, 2010b).

DESEMPREGADO Pessoa que se encontra desempregada, sem nenhuma fonte de renda ou recebendo seguro-desemprego e à procura de trabalho.

NÃO TRABALHA Pessoa que não procura trabalho.

OUTRA Pessoa que não se enquadra em nenhuma das situações de trabalho referidas acima.

(33)

CRIANÇA DE 0 A 9 ANOS, COM QUEM FICA?

Nesta variável, caso a criança tenha até nove anos de idade, pretende-se descobrir

quem é responsável por permanecer com ela enquanto os pais se ausentam, podendo

ser:

Quadro 22 – Responsável pela criança até nove anos durante a ausência dos pais

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

ADULTO

RESPONSÁVEL

Neste caso, a criança fica sob a supervisão de um adulto. Analisando os diversos parâmetros existentes para definição desta fase da vida (parâmetros civis, da Organização Mundial da Saúde, etc) e priorizando a definição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para o adolescente (entre 12 e 18 anos), consideraremos adultos, pessoas maiores de 18 anos.

OUTRA(S) CRIANÇA(S)

Neste caso, a criança permanece com outras crianças com até 12 anos.

ADOLESCENTE

Analisando os diversos parâmetros existentes para definição desta fase da vida, será utilizado o parâmetro do Estatuto da Criança e do Adolescente que define adolescente como a pessoa com idade entre 12 e 18 anos.

SOZINHA Neste caso, a criança permanece sozinha por conta e risco próprios. CRECHE Neste caso, a criança vai para uma creche ou instituição que a

supervisiona e que atenda às suas necessidades básicas.

OUTRO Caso a criança permaneça sob circunstâncias diferentes não mencionadas acima.

Fonte: DAB/MS, 2014.

OUTROS CAMPOS QUE COMPÕEM O BLOCO

O próximo quadro aponta outros campos que o bloco de informações

sociodemográficas apresentam. Nesta versão 1.3, houve modificação na nomenclatura do

campo

“Frequenta Cuidador Tradicional” para melhor adequação semântica e maior

abrangência de abordagens.

Figura 14 – Outros campos

(34)

Quadro 21 – Outros campos

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

FREQUENTA CUIDADOR TRADICIONAL?

Assinale com um “X” a opção referida. Envolve em suas práticas de cuidado, saberes empíricos, crenças e costumes culturais das comunidades locais tradicionais.

PARTICIPA DE ALGUM GRUPO COMUNITÁRIO?

Assinale com um “X” a opção referida. São atividades desenvolvidas em associação comunitária ou outros espaços que envolvam os moradores de um território.

POSSUI PLANO DE SAÚDE PRIVADO?

Assinale com um “X” a opção referida. É MEMBRO DE POVO

OU COMUNIDADE TRADICIONAL?

Assinale com um “X” a opção referida.

SE SIM, QUAL? – o campo é de livre preenchimento, no entanto o sistema deve mapear as opções de acordo com a lista de povos e comunidades tradicionais do anexo J.

Fonte: DAB/MS, 2014.

DESEJA INFORMAR ORIENTAÇÃO SEXUAL/IDENTIDADE DE GÊNERO?

Assinale com um “X” a opção referida.

Figura 15 – Orientação sexual/identidade de gênero

Fonte: DAB/MS, 2014.

SE SIM, QUAL?

Caso a pessoa queira se autodeclarar, as possibilidades apresentadas de

orientação sexual ou de identidade de gênero podem ser, segundo o

Caderno de Atenção Básica de Saúde Sexual e Reprodutiva, número 26 (2010)

:

(35)

Quadro 22 – Orientação sexual ou identidade de gênero

7

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

HETEROSSEXUAL Indivíduo que se declara heterossexual, ou seja, tem atração por indivíduo do sexo oposto.

GAY

A palavra gay, originária da língua inglesa, é muito utilizada para definir os homens que têm desejos e/ou práticas sexuais e relacionamentos exclusivamente com pessoas do seu mesmo sexo.

LÉSBICA

Lésbica é o termo utilizado para designar mulheres que têm desejos e/ou práticas sexuais e relacionamentos exclusivamente com outras mulheres.

BISSEXUAL Indivíduo que se declara bissexual, ou seja, tem atração por indivíduos de ambos os sexos.

TRAVESTI

A travesti é um homem no sentido anatomofisiológico, mas se relaciona com o mundo como mulher: seu corpo é moldado com formas femininas (por meio do uso de hormônios feminilizantes e/ou aplicações de silicone).

TRANSEXUAL

Transexuais são pessoas cuja identidade de gênero é oposta ao sexo biológico. A pessoa é psicologicamente de um sexo e anatomicamente de outro.

OUTRO Indivíduo que não se identifique em nenhum dos gêneros mencionados.

Fonte: DAB/MS, 2014.

TEM ALGUMA DEFICIÊNCIA?*

Aqui se investiga a presença ou não de alguma deficiência na pessoa. Assinalar

com “X” a opção referida. Campo de preenchimento obrigatório.

Figura 16 – Tem alguma deficiência?

Fonte: DAB/MS, 2014.

7

Para saber mais: Caderno de Atenção Básica de Saúde Sexual e Reprodutiva, número 26, disponível em http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab26

(36)

SE SIM, QUAL?

Caso a pessoa tenha alguma deficiência, ela poderá indicar de qual se trata,

podendo ser:

Quadro 23 – Tipos de deficiência

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

AUDITIVA Limitação, temporária ou permanente, de natureza auditiva. VISUAL Limitação, temporária ou permanente, de natureza visual. INTELECTUAL/COGNITIVA Limitação, temporária ou permanente, de natureza

intelectual/cognitiva.

FÍSICA Limitação, temporária ou permanente, de natureza física. OUTRA Outros tipos de limitações, temporárias ou permanentes. Fonte: DAB/MS, 2014.

SAÍDA DO CIDADÃO DO CADASTRO

Na versão 1.3, esse

campo é novo

e servirá para que o ACS possa apontar a saída

do cidadão do território em que ele estava cadastrado, caso ele faleça ou mude. Para

tanto, o profissional assinala um X em uma das opções apresentadas.

Figura 17 – Saída do cidadão do cadastro

Fonte: DAB/MS, 2014.

Termo de recusa do cadastro individual da Atenção Básica

Esse bloco é preenchido quando o indivíduo se recusa a fornecer os dados para

preenchimento do seu cadastro. Quando da recusa do cadastro, é solicitado ao

entrevistado que assine o termo de recusa para assegurar que ele está ciente.

(37)

Em situações em que o cidadão se recuse também a assinar o termo, a validação

desta informação deve ser discutida com o profissional responsável pela supervisão e/ou

coordenação desta equipe.

ATENÇÃO! REGRA NO SISTEMA

Para que a recusa seja efetivada, é necessário que o ACS preencha alguns campos que

são obrigatórios para o sistema, tais como número do CNS do profissional que faz o

cadastro, o CNES da unidade de saúde e a data do cadastro. Com isso, é importante que

estes campos também sejam preenchidos no caso de recusa do cadastro, para que esta

informação possa ser digitada no sistema CDS. Cabe salientar que a recusa do cidadão

ao cadastro não implicará no não atendimento deste na unidade de saúde ou

quaisquer outras formas de discriminação.

Figura 17 – Termo de recusa

Fonte: DAB/MS, 2014.

QUESTIONÁRIO AUTORREFERIDO DE CONDIÇÕES/SITUAÇÕES DE SAÚDE

Este questionário possibilita que, no momento do cadastro do cidadão, os

problemas/condições de saúde referidos sinalizem para a equipe a necessidade de

acompanhamento e qual a prioridade do mesmo. Para o profissional que estiver

realizando o cadastro, é uma oportunidade para orientações quanto aos cuidados

necessários e apresentação das ofertas da Unidade de Saúde para cada

problema/condição, por exemplo, fluxo para marcação de consultas, realização de

exames, participação em grupos, dentre outros.

(38)

Figura 17 – Condições/situações de saúde gerais

Fonte: DAB/MS, 2014.

Quadro 24 – Questionário autorreferido

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

ESTÁ GESTANTE?

Assinale com “X” a opção referida. É fundamental que esta informação seja observada e atualizada frequentemente, visto que é uma situação transitória.

MATERNIDADE DE REFERÊNCIA

Campo aberto. Indicar qual é a maternidade de referência indicada pelo município para realização do parto.

SOBRE SEU PESO, VOCÊ SE CONSIDERA?

Indica qual é a percepção do usuário em relação ao seu próprio peso, podendo ser:

 Abaixo do peso.  Peso adequado.  Acima do peso.

ESTÁ FUMANTE? Assinale com “X” a opção referida. FAZ USO DE ÁLCOOL? Assinale com “X” a opção referida. FAZ USO DE OUTRAS

DROGAS?

Assinale com “X” a opção referida. TEM HIPERTENSÃO

ARTERIAL?

Assinale com “X” a opção referida. TEM DIABETES? Assinale com “X” a opção referida.

Referências

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