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SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE CAMOMILA PARA TOLERÂNCIA À SALINIDADE NA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA, BRASIL

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Academic year: 2021

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SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE CAMOMILA PARA TOLERÂNCIA À SALINIDADE NA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA, BRASIL

Victor Moreira Barreto1; Bianca Miranda Santos2; Jefferson Santos França3; Tales Souza Barbosa4; Laís Pereira da Silva5; Cláudio Lúcio Fernandes Amaral6

1

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: uesbvictor@gmail.com

2

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: biamirandasantos@hotmail.com

3

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: jefferson-sf@hotmail.com

4

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: talessbarbosa@gmail.com

5

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: laiis-os@hotmail.com

6

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brazil, e-mail: materdidatic@gmail.com

Resumo

O presente trabalho objetivou a seleção de genótipos de camomila susceptíveis ao cultivo em solos salinos, em especial no sudoeste baiano – Brasil. O uso de águas salinas na irrigação para produção vegetal é um desafio que vem sendo superado com sucesso em diversas partes do mundo, com a adoção de práticas adequadas de manejo da cultura, do solo e da água de irrigação. Dentre estas, destaca-se o uso de plantas tolerantes à salinidade, sendo importantes os estudos que visem avaliar a sensibilidade das espécies ao estresse salino, com vistas a minimizar, principalmente, os impactos ambientais. A camomila por ser uma das plantas mais cultivadas atualmente e território brasileiro, mostra-se com grande potencial para cultivo em locais de baixa renda devido à seus benefícios fitoterápicos, em especial à suas propriedades hipotensoras. As sementes de camomila foram semeadas em placas de Petri com papel umedecido por água de irrigação salina (NaCl) em diferentes níveis (tratamentos). O delineamento experimenta foi Inteiramente Casualizado e após as contagens foram avaliados os parâmetros velocidade e taxa de germinação, sendo estes analisados estatisticamente por análise de variância com teste F a p<5%. A germinação das sementes não foram afetadas significativamente pela salinidade, sendo esta espécie uma alternativa viável de cultivo regional. Portanto, é vantajoso diminuir os custos na irrigação ao utilizar águas que não sejam tratadas para estes materiais genéticos.

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Introdução

No Brasil, grande parte da Região Nordeste é semiárida, com evaporação média anual superior a 2.000 mm, temperatura média elevada (23 a 27 ºC), grande insolação (média de 2.880 h/ano) e precipitações pluviais bastante irregulares, em torno de 500 a 600 mm/ano, tendo assim poucas opções agrícolas rentáveis, que sustentem os produtores nas áreas rurais. Esta região tem a maior parte de seu território ocupado por uma vegetação xerófila, de fisionomia e florística variada, denominada “caatinga”. Fitogeograficamente, a caatinga ocupa cerca de 11% do território nacional, abrangendo os estados da Bahia Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Minas Gerais. Na cobertura vegetal das áreas da região Nordeste, a caatinga representa cerca de 800.000 km², o que corresponde a 70% da região (PRADO, 2003).

Entre as diversas espécies da caatinga, várias plantas são notoriamente consideradas como medicamentosas de uso popular, sendo vendidas as folhas, cascas e raízes, em calçadas e ruas das principais cidades, bem como mercados e feiras livres (AGRA et al. , 2008).

As consequências do modelo extrativista predatório se fazem sentir principalmente nos recursos naturais renováveis da caatinga. Assim, já se observam perdas irrecuperáveis da diversidade florística e faunística, aceleração do processo de erosão e declínio da fertilidade do solo e da qualidade da água pela sedimentação. No que tange à vegetação, pode-se afirmar que acima de 80% da catinga são sucessionais, cerca de 40% são mantidos em estado pioneiro de sucessão secundária e desertificação já se faz presente em, aproximadamente, 15% da área (NUNES et al. , 2008).

A agricultura em várias partes do mundo está enfrentando um problema com a falta de recursos hídricos adequados, forçando muitos agricultores a utilizarem água com qualidade inferior (concentração de sais relativamente alta) para a irrigação das culturas, sendo necessários a avaliação da qualidade e o manejo rigoroso para sua utilização, sendo que boa parte de baixa salinidade está comprometida, preservando-se o seu uso para consumo humano.

O uso de águas salinas na irrigação para produção vegetal é um desafio que vem sendo superado com sucesso em diversas partes do mundo, com a adoção de práticas adequadas de manejo da cultura, do solo e da água de irrigação. Dentre as práticas de manejo recomendadas para se produzir satisfatoriamente, em condições de solo ou de água com altos riscos de salinização, destaca-se o uso de plantas tolerantes à salinidade e a sodicidade, sendo importantes os estudos que visem avaliar a sensibilidade das espécies ao estresse salino, com vistas a minimizar impactos ambientais, e prejuízos às culturas e à sociedade (TRAVASSOS et al., 2012.).

Os problemas de salinidade decorrente da acumulação de sais solúveis no solo, que são um dos fatores que afetam o desenvolvimento das plantas, são causados, principalmente, devido ao manejo inadequado da água de irrigação. Os cultivos sucessivos e as adubações necessárias acumulam resíduos minerais no solo, os quais alteram o potencial hídrico e afetam o desempenho fisiológico da semente (MORAES & MENEZES, 2003). A germinação e o vigor das sementes podem ser avaliados em condições de estresse salino provocado por águas de irrigação contendo NaCl (MACHADO NETO et al., 2006). As maiores concentrações provocam efeitos mais acentuados em sementes com baixo e alto vigor (ROLLWAGEM et al., 2011).

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recutita L. (WHO, 1999), é uma planta herbácea, anual, aromática, da família Asteraceae, com 10 a 30 cm de altura, apresentando caule ereto e ramificado, com capítulo floral de 1,5 cm de diâmetro compreendendo 12 a 20 flores brancas. Nativa da Europa foi aclimatada em algumas regiões da Ásia e países latinos. No Brasil, foi introduzida pelos imigrantes europeus há mais de 100 anos. Atualmente, é a planta medicinal com a maior área de cultivo no território brasileiro (MCKAY & BLUMBERG, 2006).

A camomila é uma planta comumente usada na medicina caseira, sendo indicada na dispepsia, perturbações estomacais em geral, diarréia, náuseas, inflamações das vias urinárias e distúrbios menstruais. Age como sudorífico e emoliente. Exteriormente, emprega-se o infuso em compressas, ou o pó das sementes esmiuçadas, sobre feridas difíceis de curar, afecções da pele em geral, hemorróidas, inflamações dos olhos e boca (Vieira et al., 2009). Seus principais constituintes químicos são o óleo essencial contendo camazuleno, matricia, bisabolol (antiinflamatório), flavonóides e colina (LORENZI & MATOS, 2002; MARTINS et al., 2000).

É de suma importância realizar mais estudos com essa cultura, já que é crescente o interesse por plantas medicinais pela indústria fitoterápica, de alimentos e de cosméticos. Diante ao exposto, o trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e o crescimento inicial da camomila em diferentes concentrações salinas.

Material e Métodos

O trabalho foi conduzido no Laboratório de Genética Experimental (LABGENEX), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Campus de Jequié, no mês de Fevereiro do ano 2015. Foram utilizadas sementes de camomila da empresa Feltrin®.

As sementes foram semeadas em placas de Petri com papel umedecido por água de irrigação salina (NaCl) em diferentes níveis (tratamentos); quais sejam: o controle com Condutividade Elétrica (CE) = 0,0 (T1) dSm-1, e quatro soluções com CE, respectivamente, igual a 1,5 (T2); 3,0 (T3); 4,5 (T4) e 6,0 (T5) dSm-1. As soluções foram preparadas acrescendo-se NaCl a água até alcançar a CE desejada para o tratamento. Foram aspergidos 2 ml de cada solução sobre as sementes por tratamento, por dia, com borrifador manual. As placas de Petri contendo as sementes foram postas em uma estufa incubadora B.O.D com temperatura de 18 ºC (sendo retiradas apenas para irrigação).

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), totalizando 5 tratamentos com 4 repetições de 50 sementes, sendo avaliados os parâmetros velocidade e taxa de germinação conforme recomendação das Regras para Análise de Sementes – RAS (Brasil, 1992). Os resultados foram expressos em porcentagem média de plântulas normais: TG = NTSG * 100 / NTSI. Em que: TG = Taxa de germinação. NTSG = Número total de sementes germinadas. NTSI = Número total de sementes inoculadas.

Primeira contagem: feita conjuntamente com a análise da germinação, sendo que as sementes eram consideradas germinadas quando ocorreu a protrusão da raiz primária, no sétimo dia após a semeadura.

Índice de Velocidade de Germinação (IVG):o critério de germinação foi a protrusão da raiz primária. As contagens das sementes foram efetuadas nos 7º e 14ºdias após a semeadura, durante o período de 14 dias. O índice de velocidade de germinação foi calculado como a média dos valores obtidos para as quatro repetições, empregando a fórmula de Maguire (1962): IVG = G1/N1 +G2/N2 +...+ GnNn. Em que: IVG = índice de velocidade de germinação.

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contagem. N1, N2, Nn = número de dias da semeadura à primeira e à segunda contagem. Para

a análise estatística dos dados foi realizado teste F para taxa de germinação (TG) e índice de velocidade média (IVG).

Resultados e Discussão

Não houve efeito significativo da salinidade da água de irrigação sobre o processo germinativo de C. recutita, considerando-se taxa e velocidade de germinação. Na Tabela 1, encontram-se os resultados das análises de variância, a p< 5%.

TABELA 1: Resumo da Análise de Variância (ANOVA) para Taxa de Germinação (TG) e para índice de velocidade de germinação (IVG), sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação.

Causa da variância TG IVG

Teste F

Tratamentos 1.2238 ns 1,0064 ns

Média geral 39,4 3,776

QM Resíduo 19.10 0,1868

CV 0,4370 0,2302

ns - não significativo a 5% de probabilidade pelo teste F; dms - diferença mínima significativa.

Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos com outras espécies e os resultados encontrados sugerem que à medida que ocorre redução no potencial osmótico da solução, tornando-o mais negativo pelo aumento da concentração salina, ocorre redução na TG das sementes. Porém, como os tratamentos testados não afetaram as variáveis de germinação estudadas, provavelmente, a embebição e a hidrólise das substâncias de reserva das sementes de camomila não foram afetadas.

De acordo com Yamashita & Guimarães (2010), os potenciais osmóticos negativos, principalmente, no início da embebição, influenciam a absorção de água pelas sementes, podendo inviabilizar a sequência de eventos do processo germinativo, o que pode reduzir ou até impedir a emissão da raiz primária. Este processo pode ser afetado pelas condições de germinação das sementes em substrato salino. Para isso, o potencial osmótico nas células do embrião da semente deve ser maior do que o potencial osmótico no solo, para que ocorra a absorção da água e a entrada de íons em quantidades tóxicas, nas sementes (NUNES et al. 2009).

Enquanto muitas plantas são afetadas de forma adversa pela presença de níveis relativamente baixos de sal, outras podem sobreviver com altos níveis (plantas tolerantes à salinidade) ou até mesmo prosperar (halófitas), sob tais condições (BRAY et al., 2000). De acordo com a classificação proposta por Ayers & Westcot (1994), há genótipos tolerantes e susceptíveis. Os genótipos avaliados neste trabalho são resistentes à salinidade, considerando-se os níveis salinos utilizados, portanto, constituem-considerando-se em opção de cultivo para a Região Sudoeste da Bahia, apesar de que mais estudos são necessários, em especial, experimento de seleção de genótipos no campo.

Por outro lado, devido ao fato de que várias doenças que são acometidas às populações carentes desta região podem ser tratadas com fitoterápicos derivados da camomila, os quais

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são de fácil aquisição a preços módicos, constitui-se esta espécie uma alternativa viável de cultivo regional.

Conclusão

Os níveis de salinidade da água de irrigação utilizados não afetam a taxa e velocidade de germinação das sementes destes genótipos. Portanto, é vantajoso diminuir os custos na irrigação ao utilizar águas que não sejam tratadas para estes materiais genéticos.

Referências:

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