NESTA EDIÇÃO
WWW.SONANGOL.CO.AOFEVEREIRO 2021 MENSAL
EDIÇÃO N.º 14
PCA destacou elementos essenciais
do desempenho da petrolífera
nacional em 2020...
DESTAQUE 02| DESTAQUE 02 |anos
-Produzir
Energia para
Transformar
Vidas
Era da Energia Limpa
Sonangol 45 Anos
DESTAQUE 05|
Por conta da pandemia da Covid-19 e da crescente di culdade de evacuação de doentes para fora do País, a Clínica Girassol acabou por conhecer um crescimento
exponencial na procura dos seus serviços especializados
ACORDO ENTRE SONANGOL E TOTAL EREN VAI GERAR ENERGIA
A Sonangol, através da sua Unidade de Negócios de Gás e Energias Renováveis, assinou, a 26 de Fevereiro corrente, o acordo guia com a Total Eren e a Greentech, para o projecto de constru-ção da Central de Energia Fotovoltaica “Quilemba Solar”.
“GIRASSOL IMPLANTA MAIS DE 30 PACEMAKERS POR ANO”
ACTUALIDADE 11|
ACTUALIDADE 08,09|
“O Terminal Oceânico da Barra do
Dande estabelecerá uma
plataforma para exportação de
produtos re nados produzidos
localmente nas Re narias que
estão em perspectiva” - Mauro
Graça - Director do Projecto
Sonangol apresenta resultados operacionais positivos
apesar da conjuntura adversa
SAÚDE 11|
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02
DESTAQUEEntretanto, o que mais importa
realçar, neste momento, é o
com-prometimento dos seus
colabora-dores que vestem a camisola e dão
tudo de si, aos quais queremos
homenagear, pois nunca
desisti-ram e, mesmo perante às
adversi-dades, não medem esforços para
fazer a Sonangol acontecer!
Sobre a trajectória da Sonangol, ao
longo destes 45 anos,
oportuna-mente, mais será dito na
tradicio-nal conferencia de imprensa, a
decorrer nos próximos dias.
Fica aqui a nossa gratidão a todos
quantos, durante estes 45 anos,
contribuíram para o
engrandeci-mento da Sonangol.
Completamos hoje mais um ano
de existência. Quatro décadas e
meia de realizações sólidas,
con-quistas históricas e marcas
indelé-veis, fruto da abnegação,
resiliên-cia e espírito de equipa do bem
mais precioso de qualquer
organi-zação, o seu Capital Humano, que
não se poupa a sacrifícios, para
fazer da Sonangol o que hoje é:
uma empresa robusta,
reconheci-da no continente africano e no
mundo.
Prezados Colegas,
Apesar de alguns revezes,
pode-mos a rmar, sem medo de errar,
que alcançamos os objectivos
traçados e estamos bem mais
preparados para enfrentar o
futu-ro que, tendo em conta a situação
vigente, será por demais desa
-ante.
Parabéns a Nós!
Parabéns Sonangol!
Juntos somos mais fortes!
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03
DESTAQUENovo Conselho de Administração
Gabinete do Presidente do Conselho de Administração
GASPAR MARTINS – Presidente do Conselho de Administração
Sonangol Finance
Direcção de Inteligência e Segurança Empresarial
Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social Direcção de Recursos Humanos
Secretário do Conselho de Administração Unidade de Negócio de Exploração e Produção
JOAQUIM FERNANDES – Administrador Executivo
Direcção de Estratégia e Gestão de Portfólio Laboratório Central (Serviços Partilhados) Unidade de Negócio de Re nação e Petroquímica Unidade de Negócio de Distribuição e Comercialização Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Serviços Partilhados)
Sonangol Vida
Centro Cultural Paz Flor
Programa de Reestruturação (Regeneração) Direcção de Planeamento e Controlo de Gestão
BALTAZAR MIGUEL - Administrador Executivo
Direcção de Finanças Corporativas Clínica Girassol
Petro Atlético de Luanda Cooperativa Cajueiro Comité de Risco
Unidade de Negócio de Gás e Energias Renováveis¹ Unidade de Negócio de Trading & Shipping
JORGE VINHAS - Administrador Executivo
Manubito SonAir Terminal Oceânico da Barra do Dande
Novo
Conselho de Administração
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04
DESTAQUENovo Conselho de Administração
Gestão Imobiliário e Patrimonial (Sonip) (Serviços Partilhados) Serviços Gerais (Serviços Partilhados)
Direcção de Qualidade, Saúde, Segurança e Ambiente Programa de Privatizações (PROPRIV)
KÁTIA EPALANGA - Administradora Executiva
Direcção de Tecnologias e Sistemas de Informação Compras e Contratação (Serviços Partilhados) Sonangol Investimentos Industriais
PDA/ISPTEC Direcção de Compliance Comité de Governo
OLGA SABALO - Administradora Executiva
Academia Sonangol Direcção de Assessoria Jurídica CFMA
OSVALDO INÁCIO - Administrador Executivo
Direcção de Auditoria Interna
Mercury Serviços de Telecomunicações Sonils Direcção de Fiscalidade Sonangol Holdings
Novo
Conselho de Administração
ANDRÉ LELO - Administrador Não Executivo / BERNARDA MARTINS - Administradora Não Executiva
Comité de Auditoria
LOPO DO NASCIMENTO - Administrador Não Executivo / JOSÉ GIME - Administrador Não Executivo
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05
DESTAQUEPaís está a importar menos combustível
Os números e outros elementos do desem-penho operacional da Sonangol foram apresentados aos jornalistas e convidados na Conferência de Imprensa Anual, reali-zada a 5 de Março em alusão ao seu aniver-sário. O acto, presenciado por cerca de cem pessoas, teve como palco a sumptuosidade do Hotel Intercontinental Luanda Miramar e foi presidido pelo titular da pasta dos Recursos Minerais Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo.
O Conselho de Administração, que se apre-sentou publicamente pela primeira vez com a nova composição, procedeu, pelo seu Presidente, Gaspar Martins, a apresenta-ção dos dados representativos do desempe-nho referente ao ano de 2020, sendo que, os resultados apresentados, tanto os de carác-ter operacional, como comerciais e nancei-ros, conforme adiantado, são ainda provisó-rios, logo, passíveis de algumas alterações após consolidações especí cas.
A Sonangol está a importar menos combus-tível. Esta foi uma das informações retidas com interesse pelos presentes, consideran-do que os números referentes à entrada e saída de derivados de petróleo estão bastan-te atrelados à movimentação da economia nacional. Segundo o PCA, a redução da importação em cerca de 2 milhões de barris, comparativamente a 2019, é explicada essencialmente pelo fecho de vários merca-dos como consequência da pandemia da COVID-19..
Destaque proporcional foi dedicado ao anúncio relativo ao arranque da implemen-tação da estratégia de exploração e produ-ção que encerra a pretensão de aumento da quota de produção operada pela Sonangol.
Este hercúleo desa o passa por sair de uma taxa de 2% actuais para pelo menos 10%, valores a atingir num horizonte que vai até 2027.
Ao referir-se ao propalado Programa de Regeneração, o Presidente citou alguns dos elementos chaves intrínsecos ao mesmo, designadamente a adopção do novo modelo
organizacional e de governo, ao arranque da optimização dos processos, assim como a continuidade do saneamento nanceiro. A Sonangol teve, em 2020, poupanças estima-das em mais de Usd 1.441 milhões. Contribuíram para a referida poupança a redução das importações de combustíveis em 66%, redução dos custos de estrutura em 14% e a baixa dos custos com o pessoal em 9%. Um outro elemento de destaque enunciado foi o encerramento de contingên-cias com o Estado.
Figuras como o Secretário de Estado dos Petróleos e Gás, José Barroso, o PCA da Agência Nacional de Petróleos e Gás, Paulino Jerónimo, Presidentes e Vogais das Unidades de Negócio e gestores seniores da Sonangol, entre outros, honraram o evento, organizado com a excelência requerida, num dos espaços daquele que é o mais majestoso hotel da actualidade no País.
Na sua apresentação, algumas vezes convo-cando a intervenção de suporte de outros quadros afectos à gestão da empresa, Gaspar Martins deu a conhecer o valor de
lucro arrecado (ainda sem juros e impostos) que foi de Usd 1.971 Milhões; destacou a conclusão de três processos de venda, no âmbito do Propriv, com os quais foram arrecadados 40,6 Milhões de Dólares; realçou a importância da aprovação da Política Antí-Corrupção e a adesão à Trace Internacional, medidas importantes para a postura de total transparência que se
pre-tende.
A incursão do PACAÇA pelas envolvências da Conferência de Imprensa que marcou os 45 anos da Sonangol, prossegue na sua próxima edição
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06
Conferência de Imprensa
45 Anos
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07
ACTUALIDADEnacional e internacional. Existe, contudo, um outro valor, intangível e
imensurável, medido com recurso à história e tendo como substância de
aferição um recheado caldo de feitos, executados por homens que
deter-minaram que a Sonangol crescesse no compasso do crescimento do País
e, mais do que isso, que nunca se distanciasse para lá do alcance do grito
de necessidade de um País cuja progressão esteve sempre circundada
por adversidades, também elas históricas.
O dado é retido pelos mais variados players do sector petrolífero
E conscientes do agregado de valores destes 45 anos, celebrámos.
Sem efusão porque as circunstâncias não o permitem. Não apenas pelo
quadro económico, mas também porque um tinhoso vírus não permitiu
que cintilasse o fogo de artifício e ainda acendeu velas funestas em
muitas famílias. Noutras, não ceifou familiares ou amigos mas roubou
empregos. E, determina o destino, resta-nos aceitar um presente atípico
em forma de vacina e aplaudir a manutenção de cada posto de trabalho.
Os aniversários tendem a atrelar-se as retrospectivas. A seguir ao
apa-gar da vela, olhamos para trás, para o que foi e como foi feito, e acabamos
por experimentar uma mescla de sentimentos: por um lado, o orgulho
pela imponência das enormes realizações, sobretudo a forma como de
mãos dados ao País terraplanamos as vias para a consumação da sua
autodeterminação; como soubemos posicionar-nos enquanto parceira
perene em todo o processo de reconstrução nacional; ou como
desenvol-vemos o mecenato profundamente interventivo para que, não obstante os
grandes desideratos nacionais o País desportivo, cultural e noutras
componentes lúdicas não soçobrasse. Por outro lado, o aprendizado
deixado por cada imperfeição, para o qual olhamos sempre ávidos por
novos aprendizados. Já alguém disse que “reconhecer e aprender com
os erros, é ambição”.
Completamos 45 anos. Como elementos de valorização ponti cam o
facto de sermos aquela que mais contribuiu para a economia nacional,
sermos uma das maiores empresas do continente, e termos construído
ao longo das mais de quatro décadas um legado inquestionável e
trans-versal as principais aéreas da vida do País.
Parabéns Sonangol e um brinde à esperança, porque aos nossos
abra-ços havemos de voltar.
Mateus Cristóvão
45 Anos
de valores
imensuráveis
EDITORIAL|
08
Contribuir para a
sustentabilidade e o
crescimento da indústria
petrolífera nacional, de forma
a garantir maior retorno para
o Estado Angolano, dando
suporte à participação das
empresas e dos quadros
nacionais nas actividades do
sector para o
desenvolvimento
socioeconómico de Angola.
Lealdade
Conduta ética
Visão
Tornar-se numa empresa de
referência do sector
petrolífero no continente
Africano, comprometida com
a sustentabilidade.
Humildade
Alto desempenho
Respeito pelas partes
interessadas
Trabalho em equipa
Rigor
Missão
Valores
Disciplina e seriedade
Um dos destaques dos media
em relação à Sonangol tem sido
o anúncio o valor nanceiro
estimado da empresa, números
determinados com base em
pressupostos económicos
e nanceiros.
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09
ACTUALIDADEPor outro lado, a capacidade de armazena-mento tem sido, em inúmeras situações, o calcanhar de Aquiles no quadro de distribui-ção de combustíveis para as diferentes regiões do País. Nesta edição do PACAÇA, vamos saber o que é e em que estágio se encontra o projecto do Terminal Oceânico da Barra da Dande (TOBD) e que importância estratégica terá quando nalizado.
Trata-se de um Projecto iniciado pela Sonangol em 2012, mas que, por força do contexto económico que se veri cava na altura, foi suspenso em 2016.
As acções do presente e futuro da nova Sonangol, procuram olhar sempre para a componente optimização com o devido realce. O projecto para o armazenamento futuro de combustíveis é exemplo palpável de que é importante mais do que maximizar acções para se atingir a e ciência que deve ladear a Sonangol não apenas no patamar em que se encontra, mas, sobretudo, naqueles a que almeja.
Mantivemos para o efeito uma conversa com o Director do Projecto, Mauro Graça, de quem começamos por saber o que é, na essência, o TOBD.
Mauro Graça: O Terminal Oceanico da Barra
do Dande é uma Instalação de
armazena-mento de produtos derivados de petróleo, localizada na região da Barra do Dande, na Província do Bengo, a cerca de 68 Km da cidade de Luanda.
No entanto, considerando que o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) do G o v e r n o d e A n g o l a p a r a o p e r í o d o 2018–2022, prevê o aumento da capacidade de armazenamento em terra, convencionou-se que o TOBD convencionou-seria o Projecto com melhor condição para a concretização deste objecti-vo.
Com a conclusão e entrada em operação do TOBD, o País no geral e a Sonangol em particular, passarão a contar com uma infraestrutura de referência nacional e regional, que permitirá melhorar a seguran-ça e e ciência operacional da logística de distribuição de combustíveis no País a um custo sustentável; dotar o País de meios para armazenar as reservas estratégicas e de segurança nacional, essenciais para a
estabilidade energética e potencializar o País como um hub regional de armazena-mento e distribuição de produtos re nados.
PACAÇA- Qual será a sua capacidade de armazenamento?
De acordo com esta estratégia, a fase 2 prevê um aumento de mais 148.000 m³, elevando a capacidade de armazenamento total do Terminal para 730.000 m³, destinados a atender o mercado regional.
MG- De acordo com a revisão conceptual
feita e que resulta num projecto de engenha-ria actualizado ao contexto de mercado actual, e as perspectivas futuras de cresci-mento, o TOBD terá um desenvolvimento faseado, sendo que na sua fase 1 que irá atender essencialmente a demanda nacio-nal, serão terminados 16 dos 29 tanques existentes no sítio (iniciados na obra anterior mas não terminados) e que, após conclusão, darão uma capacidade de armazenamento de 582.000 m³, sendo 320.000 m³ de Gasóleo, 160.000 m³ de Gasolina e 102.000
de LPG.
De salientar que o espaço onde o TOBD está
“Terminal Oceânico
vai melhorar a
logística de
distribuição
de combustíveis
no País”
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ACTUALIDADEMG- Neste momento, o projecto está em
fase de identi cação de empreiteiros para dar seguimento e concluí-lo. Para o efeito, foi lançado um concurso que de acordo com o cronograma deverá culminar com a adjudicação do empreiteiro em Maio do ano em curso. O objectivo é dar-se início a construção no princípio do 2º Semestre deste ano.
PACAÇA- O Terminal destinar-se-á Somente à Sonangol?
PACAÇA- O que é o armazenamento utu-ante?
MG - De acordo com os objectivos traçados
pelo Governo Nacional e o respectivo crono-grama do projecto, preconizamos a sua conclusão no nal do ano 2022.
MG - Não. O Terminal está já a ser
projecta-do para um mercaprojecta-do em regime livre, onde qualquer entidade que actue no País possa adquirir o seu produto onde desejar e colo-cá-lo no mercado de consumo. Nesta perspectiva, o TOBD irá prestar serviços a qualquer entidade nacional ou internacio-nal que necessite de espaço de armazena-gem para desenvolver o seu negócio.
Antes de nalizarmos a conversa, Mauro
Graça não deixou de sublinhar que o
Terminal Oceânico vai armazenar todos os derivados de petróleo, o que inclui o gás para o qual o TOBD terá capacidade de armazenamento de 100.000 m3 de LPG na
sua Fase 1. O Director mencionou igual-mente os empregos xos e temporários que a obra vai gerar nas suas diferentes etapas.
MG - Neste momento não temos isto
intei-ramente quanti cado, mas estimamos que seja um valor considerável, na ordem dos 40% dos custos actualmente existentes ao longo de todo o processo logístico desde a importação de combustíveis ao despacho dos mesmos para os vários pontos de armazenamento e de distribuição.
PACAÇA- Em que fase está a sua execu-ção?
Adicionalmente, em paralelo, estamos também engajados na identi cação de Parceiros para desenvolver o projecto num modelo de Joint-Venture com a Sonangol.
MG - O armazenamento utuante, é a
solução que se usa para colmatar o dé ce de infraestruturas de armazenamento em terra para atender a demanda do nosso
mercado. Por outras palavras, consideran-do que os terminais existentes (Cabinda, Luanda, Lobito e Namibe) não têm a capaci-dade de armazenar todo o produto que o pais consome, enquanto não existe outra alternativa, a SNL utiliza embarcações de grande dimensão, que se encontram anco-radas na nossa costa, onde se fazem a descarga do produto importado e a partir destas, as reposições de stock nos termina-is em terra referidos.
PACAÇA- Para quando se prevê a sua nalização?
PACAÇA- Que nível de poupanças poderá trazer o TOBD?
Redução do custo operacional no armaze-namento e no processo de carga/descarga de produtos;
Por se localizar numa região que futura-mente será uma Zona Franca, possibilitará a criação de mais um negócio na cadeia de valor, com a prestação de serviços de arma-zenagem para o mercado internacional; Maior segurança no manuseamento de combustíveis durante as nossas operações;
MG- Actualmente a SNL não tem
infraes-truturas com a dimensão necessária para atender a demanda nacional, nem cumprir com os dispostos na lei relativa à constitui-ç ã o d a s R e s e r v a s E s t r a t é g i c a s d e Segurança Nacional. Adicionando ainda o facto de grande parte das instalações, principalmente em Luanda, o maior merca-do de consumo nacional, estarem quase obsoletas, é fundamental que novas insta-lações entrem em operação. Com isso, teremos os seguintes benefícios:
Eliminação da necessidade de armazena-mento utuante;
Melhoria da e ciência operacional nos processos de distribuição de produto para o interior do País;
implantado, tem área su ciente para expansões adicionais que apenas serão avaliadas dependendo da necessidade para atender a demanda.
PACAÇA - Que benefícios o seu funciona-mento trará à Sonangol?
Estabelecerá uma plataforma para
expor-tação de produtos re nados produzidos localmente nas Re narias que estão em perspectiva;
Permitir-nos-á ter as infraestruturas necessárias para poder constituir a nossa contribuição para as Reservas Estratégicas e de Segurança Nacional, bem como ter este segmento de negócio num regime de mercado livre.
Os portadores de marca-passos cardíacos são pacientes acometidos por cardiopatia, fazem, por isso, parte do grupo de risco da COVID-19, não no sentido de serem mais propensos à doença mas pelo facto de que se atacados, desenvolvem sintomas graves. De lembrar que, no passado dia 08 de Fevereiro de 2021, o Centro Cardiovascular Torácico da Clínica Girassol implantou com sucesso um pacemaker ao antigo Primeiro-Ministro Lopo do Nascimento, de 78 anos, que já se encontra em alta domiciliar no convívio da sua família.
A Clínica Girassol realiza por ano em média
30 a 35 procedimentos cirúrgicos de marca-passos (pacemaker), com uma equipa 100%
nacional e uma taxa de sucesso na ordem dos 100%. “Os pacientes que passam por este
tipo de cirurgia têm algumas restrições, como por exemplo, não usar o telemóvel no bolso ao lado do pacemaker, mais algum
cuidado e adaptação para certos tipos de desportos. Os pacemaker podem ser implantados tanto a crianças de tenra idade até aos idosos e a Clínica Girassol garante a realização do mesmo num ambiente com altos padrões de qualidade, tecnologia moderna e com uma equipa multidisciplinar altamente quali cada. Não há necessidades técnicas que justi quem a saída de angola-nos para o exterior do país para colocação de marca-passos cardíacos”, nalizou o médico
que é também o responsável do Centro Cardiovascular Torácico da Clínica Girassol.
O Centro de Cardiopatia da Clínica Girassol é assegurado por uma equipa que integra cardiologistas, cardiopneumologistas, além de enfermeiros especializados, todos dedi-cados aos cuidados do coração do utente que procura pelo referido serviço.
Por conta da pandemia da Covid-19 e da crescente di culdade de evacuação de doentes para fora do País, a Clínica Girassol acabou por conhecer um crescimento expo-nencial na procura dos seus serviços especi-alizados para o atendimento a casos de natureza crítica, aos quais vem dando pronta resposta.
Pode-se acentuar a situação de doentes de fórum cardíaco que, entre outras acções, levaram ao aumento de cirurgias de implante
de pacemaker, procedimento que a Clínica
realiza com normalidade já desde 2013.
De acordo com o médico cardiologista, José
Ricardo, este tipo de intervenção tem como
objectivo regular os batimentos cardíacos em doentes com arritmia.
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SAÚDE & ACTUALIDADEImplante de “pacemaker”
Clínica Girassol efectua procedimento há 7 anos
Central de energia fotovoltaica vai fornecer
30 MW à rede nacional
A Sonangol, através da sua Unidade deNegócios de Gás e Energias Renováveis, assinou, a 26 de Fevereiro corrente, o acordo guia com a Total Eren e a Greentech para o projecto de construção da Central de Energia Fotovoltaica “Quilemba Solar”. O acto conforma mais um passo da petrolí-fera nacional para o cumprimento das metas de nidas pelo governo de produzir energia por fontes renováveis, até 500 MW, no horizonte temporal 2022-2025.
O acordo foi assinado pelo Presidente da
Comissão Executiva da Unidade de Negócios de Gás e Energias Renováveis, Manuel Borges de Barros, e por Olivier Jouny, Director Geral da Total Angola em acto testemunhado pelo Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Gaspar Martins, e administradores Jorge Vinhas e Joaquim Fernandes.
A central de Energia Fotovoltáica “Quilemba
Solar” será construída na região do Lubango, província da Huíla, e vai fornecer cerca de 30 MW à rede elétrica nacional, reforçando assim a produção de energia em Angola.
A implementação deste projecto é mais um passo em direcção às energias limpas que estão actualmente no coração da estratégia tanto da Sonangol como da Total, ambas petrolíferas de tradição, mas também empresas focadas na energia do futuro.
A Energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em electricidade por meio do efeito fotovoltaico (criação de corrente eléctrica num material após a sua exposição ao sol).
Propriedade e Distribuição:
Sonangol E.P. - Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social (DCMRS)
Tiragem: Digital
Endereço: Rua Rainha Ginga n.º29-31
Caixa Postal 1316 - Luanda - Angola
Telefone: 226 643 342/226 64 343 E-mail: hld.gci@sonangol.co.ao
Conselho de Administração Presidente: Gaspar Martins Administradores Executivos:
Baltazar Miguel, Jorge Vinhas, Joaquim Fernandes, Kátia Epalanga, Olga Sabalo,
Osvaldo Inácio
Administradores Não-Executivos:
André Lelo, José Gime,
Lopo do Nascimento, Bernarda Martins
Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social Director: Dionísio Rocha Editor Chefe: Mateus Cristóvão Editor Grá co: Adérito Kanjunjulo
Equipa: Selma Simba, Felisbela Saraiva, Décio Faria
Fotogra a:
Emanuel Jardim, José Quarenta, Hugo Ernesto, Alexandre Cabuço