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DESENVOLVIMENTO SOCIAL, GERAÇÃO DE RENDA E SEGURANÇA ALIMENTAR

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Processo de desenho do Programa de Governo (2013-2016)

DESENVOLVIMENTO SOCIAL,

GERAÇÃO DE RENDA E

SEGURANÇA ALIMENTAR

Uberlândia, 28 de março de 2012

As políticas sociais e de garantia de direitos são parte intrínseca - e condição - do desenvolvimento, sendo premissa de todas as políticas públicas. Em nosso governo desenvolveremos programas e projetos voltados para o fortalecimento da auto -estima e da cidadania da população, rompendo com a visão da assistência como favor, mas que promova a pessoa e garanta seus direitos. Trazemos para Uberlândia a experiência exitosa das administrações populares na elaboração e aplicação das políticas sociais no Brasil, que vem se destacando pela priorização dos segmentos tradicionalmente marginalizados e excluídos da sociedade.

Além de inverter o foco das políticas, atendendo os(as) que mais precisam das ações do governo, com foco na família, buscaremos a integração das políticas sociais, para que as pessoas sejam atendidas de forma integral e não tenham que enfrentar diversas filas e listas para ser atendidas.

As parcerias terão em nosso governo um papel importante. Valorizaremos as ONGs, associações e entidades que desenvolvem trabalho social sério. Buscaremos

IMPORTANTE: O texto a seguir traz subsídios para as discussões das Comissões Temáticas que

foram extraídos de programas de governo produzidos para eleições anteriores. Tais ideias são apenas um estímulo aos debates e não precisam, necessariamente, serem incluídos entre as propostas que as Comissões Temáticas irão apresentar como resultado dos seus trabalhos. Devem ser utilizados, tão somente, para aquecer os debates das Comissões Temáticas

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democratizar os mecanismos de acesso da população à assistência social como direito do cidadão e da cidadã, garantido pelo Estado. Estabeleceremos a contrapartida do município com apoio técnico e mecanismos de avaliação e acompanhamento dos convênios. No mesmo sentido buscaremos democratizar o acesso das entidades e ONGs às subvenções sociais.

Prioridades

 Criar a Rede de Atendimento de Políticas Públicas para integrar as ações governamentais e não governamentais;

 Criar programas de capacitação profissional para população de baixa renda;

 Melhorar as parcerias com as entidades, associações, sindicatos, conselhos municipais, cooperativas e ONGs, promovendo uma nova concepção de assistência social;

 Atualizar, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia, a pesquisa sobre a situação sócio-econômica das famílias da periferia de Uberlândia, incluindo os Distritos.

Ações

 Oferecer curso de formação e capacitação para auxiliares de creche;

 Fortalecer fóruns e conselhos de participação popular;

 Fortalecer programas de apoio sócio-familiar;

 Fornecer suporte técnico às entidades na implementação de seus projetos;

 Expandir os Telecentros nas várias regiões de Uberlândia, visando à inclusão digital;

 Viabilizar espaços para que as crianças possam brincar e ter acesso a literatura infantil, jogos, parques, jornais e revistas;

 Viabilizar espaços de convivência para adolescentes e jovens;

 Ampliar programas de redistribuição de renda, associados a programas de geração de trabalho e renda e capacitação profissional;

 Ampliar rede de atendimento ao idoso com programas de saúde, educação, lazer e moradia;

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DESENVOLVIMENTO SOCIAL, POLÍTICAS SOCIAIS, DIREITOS

HUMANOS E CIDADANIA

Em nossa região, Uberlândia possui melhores condições de negócios, emprego, saúde, educação, moradia e que contribuem, com seu trabalho, para o crescimento econômico local. Ao mesmo tempo, o município passa por sérios problemas sociais como desemprego e

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empobrecimento de expressiva parcela da população. (MELHORAR REDAÇÃO)

A cidade já convive com indicadores sociais que preocupam a todos e demonstram vazios de atendimento que precisam ser melhor conhecidos e transformados. É preciso buscar uma conscientização de toda a população e envolver todas as secretarias do governo, de maneira integrada, para que possamos enfrentar o problema da exclusão social. Não é possível mais esconder os graves problemas sociais existentes em Uberlândia

Buscando assegurar a todos qualidade de vida como princípio básico da cidadania, vamos promover ações de combate e redução das desigualdades sociais,

Diretrizes Gerais:

 Identificar e mapear a exclusão social em Uberlândia, formulando políticas públicas em parceria com a sociedade para o enfrentamento das desigualdades sociais;

 Desencadear na cidade uma nova cultura que partilhe responsabilidades sociais e públicas na construção do entendimento de que qualidade de vida inclui a superação da exclusão social;

 Constituir banco de dados atualizado anualmente, contendo deiversos indicadores econômicos, demográficos e sociais, com enfoque de gênero, raça e renda, de todos os bairros e distritos do município.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Documentação e Pesquisa Sócio-Econômica (CEPES) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sobre as condições sócio-econômicas de famílias moradoras em 36 bairros periféricos, Uberlândia possuía, em 1995, 13.687 famílias pobres, das quais 8.442 abaixo da linha de indigência, ou seja, não possuíam renda que permitisse, sequer, acesso a uma quantidade adequada de alimentos. Em outras palavras, a fome atingia a 34,47% da população pesquisada. De lá para cá, HOUVE POUCAS MUDANÇAS, DESTACANDO DE POSITIVO AS AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL. A assistência social em nosso governo será tratada, prioritariamente, como política pública de enfrentamento da pobreza, integrada com as demais políticas de emprego e geração de renda, qualificação e requalificação profissional, melhorias habitacionais, atendimento à saúde, educação, segurança, lazer, entre outras.

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 Trabalhar a assistência social tendo como base o mapa de exclusão social do município;

 Criar um plantão de assistência social com a finalidade de atender à população carente que necessita de cestas básicas de alimentação, medicamentos e documentação (registros civis, fotografias, entre outros);

 Criar um centro de triagem e encaminhamento, destinado a abrigar temporariamente o indigente, até a localização de suas famílias ou a sua integração na sociedade;

 Efetuar o pagamento de auxílio funeral e natal idade para a população carente, conforme estabelecido pela Lei Orgânica da Assistência Social;

 Apoiar as entidades de atendimento à população carente (creches, asilos e outros).

TRABALHO

O problema da geração de novos postos de trabalho tem um caráter conjuntural e estrutural em função da globalização dos mercados e das inovações tecnológicas. Esta realidade tem reflexos em Uberlândia. Dados do Cadastro Geral de Empregados/Desempregados, fornecidos pelo Ministério do Trabalho, apontam uma forte retração de postos de trabalho no mercado formal em Uberlândia, nos últimos cinco anos.

É prioritário o estabelecimento de políticas de geração de emprego e renda para aqueles que não tiveram a oportunidade de se inserir n o m e r c a d o d e t r a b a l h o o u q u e v i v e m n a i n f o r m a l i d a d e . N a g e s t ã o G i l m a r m a c h a d o a c i d a d e t e r á educação profissional, voltada para a formação de trabalhadores tecnicamente competentes e comprometidos com a construção da cidadania. Vários programas serão apoiados em nossa administração, valorizando a qualificação profissional e o acesso ao primeiro emprego.

Ações Norteadoras

 Realizar pesquisas e estudos sobre emprego, desemprego, salário, qualificação e requalificação profissional, com o objetivo de buscar elementos para a formulação de políticas voltadas para o setor;

 Articular ações nos diversos níveis de governo, universidades e escolas técnicas, organizações não governamentais e formular parceria com a iniciativa privada para

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ampliação das oportunidades de profissionalização, requalificação profissional e novos empregos;

 Garantir incentivos fiscais e creditícios a no vas formas produtivas, associações, cooperativas, economia solidária e organizações não governamentais, articulando a geração de emprego e renda, a preservação ambiental e a produção e difusão cultural, com ênfase especial no turismo, na diversificação do uso da terra, no desenvolvimento da cultura regional e na defesa do meio ambiente;

 Implantar uma política permanente e sustentável de atração de novas empresas e recursos para o município;

 Criar um sistema público municipal de emprego em parceria com órgãos estaduais, federais, associações de empresas, sindicatos e trabalhadores, visando otimizar o atendimento aos desempregados;

 Apoiar as micro-unidades de produção, incentivando as atividades associativistas e cooperativas na produção e comercialização de bens e serviços;

 Estimular a produção de hortifrutigranjeiros;

 Apoiar as entidades sindicais do município, nas zonas urbana e rural;

 Desenvolver programas que garantam a melhoria das condições de saúde e segurança dos trabalhadores, numa ação integrada com a Secretaria Municipal de Saúde.

GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

 Criação do Conselho Municipal de Economia Popular Solidária – com representantes de vários setores;

 Criação do Fundo Municipal de Economia Solidária;

 Reestruturar e ampliar os recursos do Banco do Povo de modo a capacitá-lo a tornar-se um órgão de fomento à Economia Popular e solidária;

 Organização de grupos populares para geração de emprego e renda;

 Celebração de convênios com o Governo Federal para a construção de centro público para a economia solidária;

 Incentivar a formação de consórcios públicos na região para o fortalecimento da economia solidária, nos termos da Lei 10.107, de 06 de abril de 2005.

 Articular o desenvolvimento do Banco Municipal de Empregos;

 Criar Programa Municipal de Emprego para Jovens, articulado com o Programa 1° Emprego;

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 Investir na capacitação profissional e verificar a possibilidade de constituir a Universidade Popular;

 Fortalecer e apoiar as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

SE G UR A NÇ A A LI ME N T AR: G A R A N T I R A O S C I D A D Ã O S E C I D A

D Ã S A LI ME N T AÇ Ã O DE QUALIDADE

Segurança alimentar significa garantira todos os cidadãos e a todo momento o acesso por aquisição ou produção própria a uma alimentação de qualidade. Nesse sentido, aceitamos a recomendação da Cúpula Mundial da Alimentação de 1996, que avalia que “Existe segurança

alimentar quando as pessoas têm, a todo o momento, acesso físico e econômico a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para satisfazer as suas necessidades dietéticas e preferências alimentar, a fim de levarem uma vida ativa e sã.”

Em Uberlândia a pobreza e a fome sempre foram tratadas de maneira superficial, o que camuflou a gravidade desses problemas. A política de segurança alimentar deve enfrentar de maneira emergencial os problemas que não podem esperar, como a fome, mas atacando a raiz da questão: a pobreza. Uberlândia, ao contrário do que a atual administração municipal costuma divulgar, não é nenhuma "ilha de prosperidade". Nosso povo sofre com a falta de segurança, de assistência médica e até mesmo de alimentação. O único programa de abastecimento mantido pela Prefeitura, o Pró-pão, trata esse problema de uma forma assitencialista e insuficiente. A Prefeitura apoiará e incentivará o aumento da produção agrícola local, através de projetos de financiamento e garantia de preços mínimos para insumos fornecidos aos micro e pequenos produtores da região.

 Estabelecer parceira com produtores locais para o fornecimento de alimentos para projetos de abastecimento da Prefeitura;

 Efetivar uma politica municipal de segurança alimentar e nutricional sustentável;

 Ampliar a assistência e extensão rural voltadas fundamentalmente para o produtor de alimentos da cesta básica;

 Melhorar o serviço prestado pelas patrulhas motomecanizadas, atendendo aos micro e pequenos produtores rurais a preço de custo;

 Criar mercados municipais nos bairros e distritos, onde os produtores ofertem sua produção diretamente à população;

 Incentivar o desenvolvimento de hortas caseiras e comuni tárias, através de assistência técnica e fornecimento de sementes e adubo orgânico pela Prefeitura;

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 Desenvolver uma política de melhoria da qualidade da produção através da disseminação de técnicas não contaminadoras, a fim de preservar a saúde do produtor e do consumidor bem como a proteção do meio ambiente;

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 Criar uma política de segurança alimentar nos níveis emergencial, a curto prazo, e estrutural, a longo prazo, em parceria com a iniciativa privada, o Mercado Municipal, disponibilizando-o para ações que concorram para o fornecimento de gêneros básicos de qualidade à população;

 Elaborar e implementar o Programa Municipal de Desenvolvimento Social e de Segurança Alimentar, com políticas estruturantes para viabilizar a inclusão social, e políticas emergenciais.

PRIORIDADES:

 Instalar e manter o Restaurante Popular;

 Apoiar as hortas comunitárias, escolares e domiciliares;  Criar o Banco de Alimentos.

 Criar cozinhas comunitários nos bairros de maior insegurança alimentar

AÇÕES:

 Estabelecer amplo programa de abastecimento da cidade e região, tendo como foco a modernização e eficiência de toda a cadeia - produção, agroindústria, estocagem e comercialização;

 Criar o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - Comsea;

 Apoiar a criação de Cozinhas Comunitárias;

 Associar política de combate à fome com política de alimentação escolar;

Referências

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