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Informativo 805 Ocupação e parcelamento do solo urbano: loteamentos fechados e plano diretor 4

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Academic year: 2021

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Pág. 46: inserir o texto abaixo antes do primeiro parágrafo:

Veja-se decisão do STF que confirmou a competência municipal e do Distrito Federal para legislar sobre a ocupação e parcelamento do solo urbano, admitindo a validade dos loteamentos fechados: “Informativo 805 – Ocupação e parcelamento do solo urbano: loteamentos fechados e plano diretor – 4

Os Municípios com mais de 20 mil habitantes e o Distrito Federal podem legislar sobre programas e projetos específicos de ordenamento do espaço urbano por meio de leis que sejam compatíveis com as diretrizes fixadas no plano diretor. Com base nessa orientação, o Plenário, por maioria, negou provimento a recurso extraordinário em que se discutia a constitucionalidade – em face dos artigos 182, §§ 1.º e 2º., da CF – da LC 710/2005 do Distrito Federal, que dispõe sobre a disciplina de projetos urbanísticos em lotes integrados por unidades autônomas e áreas comuns condominiais – v. Informativos 755 e 783. O Tribunal reputou legítima a LC 710/2005, tanto sob o aspecto formal quanto material. Destacou que a norma impugnada estabeleceria uma forma diferenciada de ocupação e parcelamento do solo urbano em loteamentos fechados, a tratar da disciplina interna desses espaços e dos requisitos urbanísticos mínimos a serem neles observados. Mencionou que a Constituição prevê competência concorrente aos entes federativos para fixar normas gerais de urbanismo (arts. 24, I e § 1.º, e 30, II) e que, a par dessa competência, aos Municípios fora atribuída posição de preponderância a respeito de matérias urbanísticas. Sublinhou que a atuação municipal no planejamento da política de desenvolvimento e expansão urbana deveria ser conduzida com a aprovação, pela Câmara Municipal, de um plano diretor – obrigatório para as cidades com mais de 20.000 habitantes –, cujo conteúdo deveria sistematizar a existência física, econômica e social da cidade, de modo a servir de parâmetro para a verificação do cumprimento da função social das propriedades inseridas em perímetro urbano. Destacou que a lei geral de urbanismo vigente seria o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), que também positivara normas gerais a serem observadas na elaboração de planos diretores. No tocante à lei impugnada, aduziu que ela se diferenciaria da Lei 6.766/1979, notadamente, pela: a) possibilidade de fechamento físico e da limitação de acesso da área a ser loteada; e b) transferência, aos condôminos, dos encargos decorrentes da instalação da infraestrutura básica do projeto e dos gastos envolvidos na administração do loteamento, a exemplo do consumo de água, energia elétrica, limpeza e conservação. Consignou que a lei distrital disporia sobre padrão normativo mínimo a ser aplicado a projetos de futuros loteamentos fechados, com o objetivo de evitar situações de ocupação irregular do solo, à margem de controle pela Administração. Asseverou, ainda, que nem toda matéria urbanística relativa às formas de parcelamento, ao uso ou à ocupação do solo deveria estar inteiramente regrada no plano diretor. Enfatizou que determinados modos de aproveitamento do solo urbano, pelas suas singularidades, poderiam receber disciplina jurídica autônoma, desde que compatível com o plano diretor. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski (presidente), que davam provimento ao recurso e declaravam a inconstitucionalidade da mencionada lei distrital. Pontuavam que essa lei esparsa, ao disciplinar a figura do condomínio fechado por meio de um regulamento genérico e de diretrizes gerais, teria ofendido o plano diretor” RE 607940/DF, rel. Min. Teori Zavascki, 29.10.2015 (RE-607940).

Pág. 67: inserir antes do segundo parágrafo da página (Por fim, vale salientar a previsão do art. 73...):

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Coube à Lei 13.186, de 11.11.2015, instituir a Política de Educação para o Consumo Sustentável,1

com o objetivo geral de estimular a adoção de práticas de consumo e de técnicas de produção ecologicamente sustentáveis, a serem implementadas por todas as esferas de governo.

São objetivos específicos dessa Política:

I – incentivar mudanças de atitude dos consumidores na escolha de produtos que sejam produzidos com base em processos ecologicamente sustentáveis;

II – estimular a redução do consumo de água, energia e de outros recursos naturais, renováveis e não renováveis, no âmbito residencial e das atividades de produção, de comércio e de serviços;

III – promover a redução do acúmulo de resíduos sólidos, pelo retorno pós-consumo de embalagens, pilhas, baterias, pneus, lâmpadas e outros produtos considerados perigosos ou de difícil decomposição;

IV – estimular a reutilização e a reciclagem dos produtos e embalagens;

V – estimular as empresas a incorporarem as dimensões social, cultural e ambiental no processo de produção e gestão;

VI – promover ampla divulgação do ciclo de vida dos produtos, de técnicas adequadas de manejo dos recursos naturais e de produção e gestão empresarial;

VII – fomentar o uso de recursos naturais com base em técnicas e formas de manejo ecologicamente sustentáveis;

VIII – zelar pelo direito à informação e pelo fomento à rotulagem ambiental; IX – incentivar a certificação ambiental.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão promover campanhas em prol do consumo sustentável, em espaço nobre dos meios de comunicação de massa, bem como capacitar os profissionais da área de educação para inclusão do consumo sustentável nos programas de educação ambiental do ensino médio e fundamental.

Pág. 163: Substituir os parágrafos terceiro, quarto e quinto pelo trecho que segue:

Apenas enquadrar-se-ão nesta cláusula aberta as atividades com potencial de causação de significativo impacto ambiental, vez que a proposição se refere aos critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.

Entretanto, por força do artigo 18, da LC 140/2011, foi necessária a aprovação da proposição pela Comissão Tripartite Nacional da tipologia das atividades a serem licenciadas pelo IBAMA com espeque no artigo 7.º, XIV, letra “h”, da citada Lei Complementar.

1

Entende-se por consumo sustentável o uso dos recursos naturais de forma a proporcionar qualidade de vida para a geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

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De acordo com o artigo 3.º do Decreto 8.437/2015, serão licenciados pela autarquia ambiental federal competente (IBAMA) os seguintes empreendimentos ou atividades do Poder Público federal:

“I – rodovias federais: a) implantação;2

b) pavimentação e ampliação de capacidade com extensão igual ou superior a duzentos quilômetros;3

c) regularização ambiental de rodovias pavimentadas, podendo ser contemplada a autorização para as atividades de manutenção, conservação, recuperação, restauração, ampliação de capacidade e melhoramento; e

d) atividades de manutenção, conservação, recuperação, restauração e melhoramento em rodovias federais regularizadas;

II – ferrovias federais:4

a) implantação;

b) ampliação de capacidade; e

c) regularização ambiental de ferrovias federais; III – hidrovias federais:

a) implantação; e

b) ampliação de capacidade cujo somatório dos trechos de intervenções seja igual ou superior a duzentos quilômetros de extensão;

IV – portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume inferior a 450.000 TEU5

/ano ou a 15.000.000 ton/ano;

V – terminais de uso privado e instalações portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;

2

Esse dispositivo, em qualquer extensão, não se aplica nos casos de contornos e acessos rodoviários, anéis viários e travessias urbanas.

3

Esse dispositivo, em qualquer extensão, não se aplica nos casos de contornos e acessos rodoviários, anéis viários e travessias urbanas.

4

Esse dispositivo não se aplica nos casos de implantação e ampliação de pátios ferroviários, melhoramentos de ferrovias, implantação e ampliação de estruturas de apoio de ferrovias, ramais e contornos ferroviários.

5

Twenty-foot Equivalent Units (Unidades Equivalentes a Vinte Pés) – unidade utilizada para conversão da capacidade de contêineres de diversos tamanhos ao tipo padrão International Organization for Standardization – ISO de vinte pés.

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VI – exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos nas seguintes hipóteses:

a) exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição sísmica, coleta de dados de fundo (piston core), perfuração de poços e teste de longa duração quando realizadas no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore6

);

b) produção, compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de sistemas de produção e escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); e

c) produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás natural, em ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore) ou terrestre (onshore7

), compreendendo as atividades de perfuração de poços, fraturamento hidráulico e implantação de sistemas de produção e escoamento; e

VII – sistemas de geração e transmissão de energia elétrica, quais sejam:

a) usinas hidrelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatt; b) usinas termelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatt; e c) usinas eólicas, no caso de empreendimentos e atividades offshore e zona de transição terra-mar”.

Por sua vez, o Decreto 8.437/2015 ainda reconheceu a competência federal para o licenciamento ambiental A quando caracterizadas situações que comprometam a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético, reconhecidas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, ou a necessidade de sistemas de transmissão de energia elétrica associados a empreendimentos estratégicos, indicada pelo Conselho Nacional de Política Energética.

Em regra de transição, foi previsto que os processos de licenciamento e autorização ambiental das atividades e empreendimentos especificados como de competência federal no Decreto 8.437/2015 iniciados até 22.04.2015 terão sua tramitação mantida perante os órgãos originários até o término da vigência da licença de operação, cuja renovação caberá ao ente federativo competente. Por outro lado, o processo de licenciamento ambiental de trechos de rodovias e ferrovias federais que se iniciar em órgão ambiental estadual ou municipal será assumido pelo IBAMA na licença de operação pertinente, mediante comprovação do atendimento das condicionantes da licença ambiental concedida pelo ente federativo, sendo que a comprovação do atendimento das condicionantes ocorrerá por meio de documento emitido pelo órgão licenciador estadual ou municipal.

6

Ambiente marinho e zona de transição terra-mar ou área localizada no mar.

7

(5)

Pág. 210: acrescentar o trecho abaixo após o sexto parágrafo: O prazo para a inscrição no CAR foi prorrogado para 05.05.2016:

“Portaria n.o

100, de 4 de maio de 2015

Prorroga o prazo estabelecido no art. 29, § 3.º, e art. 59, § 2.º, da Lei n.º 12.651, de 25 de maio de 2012.

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições que lhe conferem os incisos I, II e IV do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o art. 29, § 3.º, e art. 59, § 2.º, da Lei n.º 12.651, de 25 de maio de 2012, e a delegação do Decreto n.º 8.439, de 29 de abril de 2015, resolve:

Art. 1.ºProrrogar o prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR por 1 (um) ano, contado de 5 de maio de 2015.

Art. 2.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. IZABELLA TEIXEIRA”

Pág. 306: inserir novo tópico abaixo da tabela 9.5.24. Programa Áreas Protegidas da Amazônia

O Decreto 8.505/2015 instituiu o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, terá os seguintes objetivos (art. 1.º):

I – apoiar a criação e a consolidação de unidades de conservação federais e estaduais de proteção integral e de uso sustentável na região amazônica que integram o Programa;

II – auxiliar a manutenção das unidades de conservação federais e estaduais de proteção integral e de uso sustentável na região amazônica que integram o Programa, conforme seus manuais e normas;

III – propor mecanismos que garantam a sustentação financeira das unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável em longo prazo; e

IV – promover a conservação da biodiversidade na região e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável de forma descentralizada e participativa.

Terá duração de vinte e cinco anos e será executado mediante por meio do aporte de recursos financeiros, materiais e humanos para a manutenção e a consolidação de unidades de conservação; da utilização de recursos ordinários do Ministério do Meio Ambiente e de suas entidades vinculadas, e de recursos recebidos por força de instrumentos celebrados com outros órgãos da administração pública federal direta ou indireta; da captação de recursos de doação nacional e internacional e do aporte de bens e serviços por parte de entidades públicas ou privadas (art. 2.º do Decreto 8.505/2015).

(6)

Pág. 616: Substituir o primeiro parágrafo por:

Ainda é possível citar outras infrações administrativas ambientais específicas previstas no artigo 17, da Lei 7.802/19898

(agrotóxicos), e no artigo 27 da Lei 13.123/20159

(patrimônio genético e conhecimento tradicional associado).

Pág. 746: incluir antes do último parágrafo da página

Eis o tipo que inclusive foi alterado pela Lei 9.974/2000, posterior à Lei dos Crimes Ambientais:

“Art. 15. Aquele que produzir, comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço, der destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, em descumprimento às exigências estabelecidas na legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a quatro anos, além de multa”. (Redação dada pela Lei nº 9.974, de 2000.)

Este, inclusive, é o entendimento do STJ, pois fez enquadramento de conduta do agente criminoso ao tipo do artigo 15 da Lei 7.802/1989 no caso de transporte ilícito de agrotóxico:

INFORMATIVO 568 – DIREITO PENAL. IMPORTAÇÃO E TRANSPORTE ILEGAIS DE AGROTÓXICO. A conduta consistente em transportar, no território nacional, em desacordo com as exigências

estabelecidas na legislação pertinente, agrotóxicos importados por terceiro de forma clandestina não se adéqua ao tipo de importação ilegal de substância tóxica (art. 56 da Lei 9.605/1998) caso o agente não tenha ajustado ou posteriormente aderido à importação ilegal antes da entrada do produto no país, ainda que o autor saiba da procedência estrangeira e ilegal do produto,

subsumindo-se ao tipo de transporte ilegal de agrotóxicos (art. 15 da Lei 7.802/1989). De fato, o art. 56 da Lei 9.605/1998 dispõe: “Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências

estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos: Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa”. Por sua vez, o art. 15 da Lei 7.802/1989 (Lei dos Agrotóxicos) prescreve: “Aquele que produzir,

comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço, der destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, em descumprimento as exigências estabelecidas na

8 Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis, a infração de disposições desta Lei acarretará, isolada ou cumulativamente, nos

termos previstos em regulamento, independente das medidas cautelares de estabelecimento e apreensão do produto ou alimentos contaminados, a aplicação das seguintes sanções: (...).

9 Considera-se infração administrativa contra o patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado toda ação ou omissão que viole

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legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a quatro anos, além de multa”. Ocorre que, não havendo elementos no sentido de que o agente, tendo recebido os produtos dentro do Brasil, sabendo da procedência estrangeira, tenha previamente ajustado ou posteriormente aderido à importação ilegal antes da consumação do crime, que, sendo formal instantâneo, ocorre com a simples entrada do produto no país, não se pode falar em participação na importação de substância tóxica (art. 56 da Lei 9.605/1998), mas tão somente em delito autônomo de transporte de agrotóxico (art. 15 da Lei 7.802/1989). Isso porque a participação na modalidade de coautoria sucessiva, em que o partícipe resolve aderir à conduta delituosa após o início da sua execução, exige, além do liame subjetivo comum a todo concurso de agentes, que a adesão do partícipe ocorra antes da consumação do delito, caso contrário restará configurado delito autônomo. Vale lembrar

ilustrativamente que, assim como o receptador não responde por participação em contrabando pelo simples fato de conhecer a procedência estrangeira da mercadoria que recebe, o réu, no presente caso, também não responde pela importação do produto tóxico que transporta ilegalmente dentro do território nacional apenas por “achar que estaria levando mercadoria estrangeira” (REsp

1.449.266-PR, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, j. 06.08.2015, DJe 26.08.2015).

Pág. 841: Inserir após o término do item 24.7 e renumerar o antigo 24.8 QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS COMENTADAS para 24.9 QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS COMENTADAS

24.8. ACORDO DE PARIS

Após o fracasso no cumprimento nas metas de redução no Protocolo de Quioto e da não aprovação de documento vinculante em Copenhague, surge uma nova esperança para conter a elevação da temperatura no Planeta Terra neste século XXI.

Durante a realização da Conferência das Partes (COP) 21, em Paris, no dia 12 de dezembro de 2015, foi firmado o Acordo de Paris, que constitui o novo marco legal internacional para a redução dos gases de carbono para conter a elevação da temperatura no planeta, sendo vinculante e global para as 195 nações signatárias.

Diferentemente do Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris não fixou uma meta específica de redução dos gases de carbono, e sim fixou o objetivo de limitar o aumento da temperatura da Terra em até 1,5ºC até 2100, havendo diferenciação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. A não previsão de metas específicas de redução se trata de um enorme retrocesso em relação a Kyoto.

No entanto, os objetivos nacionais voluntários de redução das emissões (INDCs), propostos por 186 países, não terão valor obrigatório.

Foram previstos tímidos recursos na ordem de 100 bilhões de dólares por ano (pouco considerando o tamanho do problema) a ser desembolsado pelos países desenvolvidos para financiar as medidas, mas apenas a contar do ano de 2020 (em organismos como o Fundo Verde, o Mecanismo Global de Meio Ambiente, o Fundo dos Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial

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para Mudanças Climáticas), para manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, garantindo limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.

Ademais, a cada cinco anos haverá a revisão dos esforços dos países para possibilitar uma maior ambição conforme a circunstância nacional, devendo o volume de recursos ser revisado em 2025.

Não foi o acordo perfeito, ideal, especialmente em razão da inexistência de metas específicas para a redução dos gases que causam o efeito estufa. No entanto, diante das incertezas, especialmente pelo fracasso do Protocolo de Kyoto e da frustrada tentativa de Copenhague, foi o acordo possível de ser convencionado para o momento.

Referências

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