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de uma volta completa da circunferência. Conseqüentemente, a volta completa na circunferência compreende um ângulo de 360 o - Figura 7.1(a).

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(1)

Capítulo 7

Trigonometria

7.1 Introdução

O número π

Dada uma circunferência de raio r, diâmetro d = 2r, o número π é denido como a razão do comprimento C

da circunfeência pelo seu diâmetro d, isto é,

π =

C

d

=

C

2r

(7.1)

O comprimento de uma circunferência

Pela denição do número π na equação (7.1) observamos que o comprimento da circunferência é dado por

C = π d = 2 π r

(7.2)

Medida de ângulos

Existem 2 unidades usuais

1

para a medida de ângulos.

Grau: 1 grau, denotado 1

o

, é um ângulo correspondente a

1

360

de uma volta completa da circunferência.

Conseqüentemente, a volta completa na circunferência compreende um ângulo de 360

o

- Figura 7.1(a).

Radiano: 1 radiano, denotado 1 rad, é um ângulo correspondente a um arco de mesmo comprimento do

raio da circunferência - Figura 7.1(b).

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q

0

o

ou 360

o

q

90

o

q

180

o

q

270

o

(a)

A denição de grau

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ....

q

q

... ... ... ... ... ... ... ... ...

r

s = r

1

rad

(b)

A denição de radiano

Figura 7.1:

Medidas de ângulo

1

Uma outra medida, menos usual, para ângulos é o grado. 1 grado corresponde a

1

(2)

O comprimentro de um arco

Em uma circunferência de raio r, seja θ um ângulo qualquer, medido em radianos, e s o arco correspondente

-Figura 7.2(a). O valor s do comprimento do arco é obtido por uma regra de 3 simples

1

rad

r

=

θ

rad

s

s = r θ

Conversão grau-radiano

Determinamos o valor do ângulo, em radianos, para uma volta completa na circunferência por uma regra de 3

simples

1

rad

r

=

x

rad

2 π r

x = 2 π

Isto é, uma volta completa na circunferência corresponde a um ângulo de medida 2 π radianos - Figura 7.2(b).

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

q

q

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ...

r

s = r θ

θ

rad

(a)

O comprimento de um

arco

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ...

q

0

o

= 0

rad ou 360

o

= 2 π

rad

q

90

o

=

π 2

rad

q

180

o

= π

rad

q

270

o

=

2

rad

θ

(b)

Conversão grau-radiano

Figura 7.2:

Comprimento de arco e a conversão grau-radiano

Dado um ângulo θ em graus, sua medida x em radianos é obtida por uma regra de 3 simples

π

rad

180

o

=

x

rad

θ

o

x =

θ

180

π

rad

Exemplo 7.1 Determine a medida do ângulo 155

o

em radianos.

π

rad

180

o

=

x

rad

155

o

x =

155

180

π =

31

35

π

rad

Exemplo 7.2 Determine a medida do ângulo

3

4

π

rad em graus.

π

rad

180

o

=

3

4

π

rad

x

x =

3

4

π

180

π

= 135

o

Classicação de triângulos

Triângulo é um polígono com 3 ângulos internos, logo 3 lados. Podemos classicá-los de duas maneiras:

quanto aos tamanhos dos lados:

 equilátero - 3 lados de mesmo comprimento,

 isóceles - 2 lados de mesmo comprimento,

 escaleno - 3 lados de comprimentos diferentes;

(3)

 acutângulo - 3 ângulos agudos (menores que 90

o

graus),

 retângulo - 1 ângulo reto (90

o

graus),

 obtusângulo - 1 ângulo obtuso (maior que 90

o

graus).

7.2 Triângulo retângulo

7.2.1 Teorema de Pitágoras

Em um triângulo retângulo, Figura 7.3(a), os lados que formam o ângulo reto são denominados catetos e o lado

oposto ao ângulo reto é chamado hipotenusa. Os comprimentos da hipotenusa e dos catetos estão relacionados

pelo Teorema de Pitágoras

a

2

= b

2

+ c

2

.

(7.3)

©©

©©

©©

©©

©

b

c

a

(a)

Um triângulo retângulo.

©©

©©

©©

©

A

A

A

A

A

A

A

©©

©©

©©

©A

A

A

A

A

A

A

c

c

c

c

b

b

b

b

a

a

a

a

(b)

O Teorema de

Pitágo-ras.

Figura 7.3:

Triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras.

Uma prova bastante simples do Teorema de Pitágoras pode ser obtida através da Figura 7.3(b): a área do

quadrado externo é igual à soma da área do quadrado interno mais a área dos 4 triângulos retângulos, isto é:

a

2

+ 4

bc

2

= (b + c)

2

∴ a

2

+ 2bc = b

2

+ 2bc + c

2

∴ a

2

= b

2

+ c

2

.

7.2.2 Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Para cada ângulo agudo de um triângulo retângulo dene-se 6 razões trigonométricas (conhecidas como seno,

cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante) da seguinte maneira

seno =

cateto oposto

hipotenusa

cosseno =

cateto adjacente

hipotenusa

tangente =

cateto oposto

cateto adjacente

cotangente =

cateto adjacente

cateto oposto

secante =

hipotenusa

cateto adjacente

cossecante =

hipotenusa

cateto oposto

A Figura 7.4 ilustra as 6 razões trigonométricas para os ângulos α e β de um triângulo retângulo.

Razões trigonométricas de alguns ângulos notáveis

Na Figura 7.5(a) traçamos a diagonal de um quadrado de lado a e então determinamos as razões trigonométricas

para o ângulo de 45

o

obtido:

cos(45

o

) =

a

a

2

=

1

2

=

2

2

,

sen(45

o

) =

a

a

2

=

1

2

=

2

2

,

tg(45

o

) =

a

a

= 1.

(4)

©©

©©

©©

©©

©©

... ... ... ... .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ..

b

c

a

α

β

cossecante:

secante:

cotangente:

tangente:

cosseno:

seno:

csc(α) =

a

c

sec(α) =

a

b

ctg(α) =

b

c

tg(α) =

c

b

cos(α) =

b

a

sen(α) =

c

a

csc(β) =

a

b

sec(β) =

a

c

ctg(β) =

c

b

tg(β) =

b

c

cos(β) =

c

a

sen(β) =

b

a

Figura 7.4:

As razões trigonométricas.

Na Figura 7.5(b) traçamos a altura de um triângulo equilátero de lado a e então determinamos as razões

trigonométricas para os ângulos de 30

o

e 60

o

obtidos:

cos(30

o

) =

a

3/2

a

=

3

2

,

sen(30

o

) =

a/2

a

=

1

2

,

tg(30

o

) =

a/2

a

3/2

=

1

3

=

3

3

.

cos(60

o

) =

a/2

a

=

1

2

,

sen(60

o

) =

a

3/2

a

=

3

2

,

tg(60

o

) =

a

3/2

a/2

=

3.

A tabela 7.1 resume estes resutados.

ângulo

30

o

45

o

60

o

sen

1 2 2 2 3 2

cos

3 2 2 2 1 2

tg

3 3

1

3

Tabela 7.1: Valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos 30

o

, 45

o

e 60

o

.

¡

¡

¡

¡

¡

¡

¡

¡

¡

¡

¡

a

a

a

2

... ... ... ... ... ...

45

o

(a)

Ângulo de 45

o

.

¢

¢

¢

¢

¢

¢

¢

¢

¢

¢¢

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

A

a

a√3 2

a/2

a/2

c

... ... ... ... ... ...

60

o ... ... ... ... ... ... ...

30

o

(b)

Ângulos de 30

o

e 60

o

.

(5)

7.3 Algumas identidades trigonométricas

Na Figura 7.4 temos que b = a cos(α) e c = a sen(α); obtemos então as seguintes identidades:

tg(α) =

c

b

=

a sen(α)

a cos(α)

∴ tg(α) =

sen(α)

cos(α)

(7.4a)

cotg(α) =

b

c

=

a cos(α)

a sen(α)

∴ cotg(α) =

cos(α)

sen(α)

(7.4b)

sec(α) =

a

b

=

a

a cos(α)

∴ sec(α) =

1

cos(α)

(7.4c)

csc(α) =

a

c

=

a

a sen(α)

∴ csc(α) =

1

sen(α)

(7.4d)

Usando o Teorema de Pitágoras obtemos

b

2

+ c

2

= a

2

∴ a

2

cos

2

(α) + a

2

sen

2

(α) = a

2

∴ a

2

£

cos

2

(α) + sen

2

(α)

¤

= a

2

donde

cos

2

(α) + sen

2

(α) = 1

(7.4e)

A identidade (7.4e) é chamada de identidade fundamental: o quadrado do cosseno mais o quadrado do seno de

qualquer ângulo é sempre igual a um. A partir da identidade fundamental obtemos outras duas importantes

identidades:

cos

2

(α) + sen

2

(α)

cos

2

(α)

=

1

cos

2

(α)

∴ 1 +

sen

2

(α)

cos

2

(α)

=

1

cos

2

(α)

∴ 1 + tg

2

(α) = sec

2

(α)

(7.4f)

cos

2

(α) + sen

2

(α)

sen

2

(α)

=

1

sen

2

(α)

cos

2

(α)

sen

2

(α)

+ 1 =

1

sen

2

(α)

∴ cotg

2

(α) + 1 = csc

2

(α)

(7.4g)

Exemplo 7.3 Para um dado ângulo θ sabe-se que cos(θ) =

1

5

. Determine as outras razões trigonométricas

para θ.

Da identidade fundamental obtemos

µ

1

5

2

+ sen

2

(θ) = 1

sen

2

(θ) = 1 −

1

25

sen(θ) =

r

24

25

=

2

6

5

.

Logo:

pela identidade (7.4a): tg(θ) =

2

6/5

1/5

=

2

6

5

5

1

= 2

6;

pela identidade (7.4b): cotg(θ) =

1/5

2

6/5

=

1

5

2

5

6

=

6

12

;

pela identidade (7.4c): sec(θ) =

1

1/5

= 5;

pela identidade (7.4d): csc(θ) =

1

2

6/5

=

5

2

6

.

7.4 Triângulos quaisquer

7.4.1 A Lei dos Cossenos

Vimos que para triângulos retângulos as medidas dos lados estão relacionados pelo Teorema de Pitágoras. Para

triângulos quaisquer os comprimentos dos lados estão relacionados pela Lei dos Cossenos (Figura 7.6).

A demostração da Lei dos Cossenos para o ângulo α pode ser obtida a partir da Figura 7.7. No triângulo

retângulo da esquerda temos

cos(γ) =

x

(6)

@

@

@

@

©©

©©

©©

a

©©

b

c

Para o ângulo γ:

c

2

= a

2

+ b

2

− 2ab cos(γ

)

Para o ângulo β:

b

2

= a

2

+ c

2

− 2ac cos(β

)

Para o ângulo α:

a

2

= b

2

+ c

2

− 2bc cos(α

)

... ... ... ... .

γ

... ... ... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ...

β

... ... ....

α

Figura 7.6:

A Lei dos Cossenos.

a

2

= x

2

+ H

2

∴ H

2

= a

2

− x

2

.

(7.5b)

No triângulo retângulo da direita temos

c

2

= H

2

+ (b − x)

2

= H

2

+ b

2

− 2bx + x

2

(7.5c)

Substituindo (7.5a) e (7.5b) em (7.5c) obtemos

c

2

= a

2

− x

2

+ b

2

− 2ab cos(γ) + x

2

c

2

= a

2

+ b

2

− 2ab cos(γ)

que é a Lei dos Cossenos para o ângulo γ.

@

@

@

@

©©

©©

©©

a

©©

b

c

x

H

... ... ... ... .

γ

Figura 7.7:

A demostração da Lei dos Cossenos para o ângulo γ.

7.4.2 A Lei dos Senos

Outra relação entre os comprimentos dos lados e os ângulos de um triângulo qualquer é a Lei dos Senos (Figura

7.8), cuja demonstração ca a cargo do leitor (Problema Teórico 7.1).

@

@

@

@

@

©©

©©

©©

a

©©

b

c

sen(β)

b

=

sen(α)

a

=

sen(γ)

c

... ... ... ... .

γ

... ... ... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ...

β

... ... ....

α

Figura 7.8:

A Lei dos Senos.

7.5 Círculo Trigonométrico e Funções Circulares

Círculo trigonométrico é o circulo

2

de raio unitário e centro na origem do sistema cartesiano - Figura 7.9(a).

No triângulo OP Q da Figura 7.9(b) (lembrando que OP = 1 ) observamos que

cos(θ) = OQ/OP = x/1 = x

e

sen(θ) = P Q/OP = OR/OP = y/1 = y,

2

Um termo mais apropriado seria circunferência trigonométrica, mas o termo círculo trigonométrico é tradicionalmente utilizado

(7)

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ...

q-x

6

y

(1, 0)

(a)

O circulo trigonométrico

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

-6

¡

¡

¡

¡

q

O

q

P (x, y)

q

Q

q

R

θ

(b)

Seno e cosseno

Figura 7.9:

O seno e o cosseno no círculo trigonométrico

de modo que as coordenadas cartesianas do ponto P são dadas por

P = (x, y) =

µ

cos(θ), sen(θ)

.

Raciocinando no sentido inverso, seja P (x, y) um ponto qualquer sobre o círculo unitário e θ o ângulo

correspondente, medido no sentido anti-horário a partir do semi-eixo positivo das abscissas. Denimos o cosseno

deste ângulo como o valor da abscissa de P e seu seno como o valor da ordenada de P . Esta denição do seno e

cosseno no círculo trigonométrico nos permite calcular os valores das razões trigonométricas para ângulos dados

por qualquer número real, e não apenas para ângulos agudos como no caso de triângulos retângulos. A Figura

7.10 ilustra este raciocínio para ângulos no segundo, terceiro e quarto quadrantes.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ...

-6

@

@

@

@

q

O

q

P (x, y)

q

Q

q

R

θ

(a)

Ângulo no 2

o

quadrante

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...

-6

¡

¡

¡

¡

q

O

q

P (x, y)

q

Q

q

R

θ

(b)

Ângulo no 3

o

quadrante

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... .........

-6

@

@

@

@

q

O

q

P (x, y)

q

Q

q

R

θ

(c)

Ângulo no 4

o

quadrante

Figura 7.10:

cos(θ) = OQ = x

e sen(θ) = OR = y.

Sinal do seno e cosseno

se 0 < θ <

π

2

então sen(θ) > 0 e cos(θ) > 0 - Figura 7.9(b);

se

π

2

< θ < π

então sen(θ) > 0 e cos(θ) < 0 - Figura 7.10(a);

se π < θ <

2

então sen(θ) < 0 e cos(θ) < 0 - Figura 7.10(b);

se

(8)

7.5.1 As funções circulares

A função seno

Seja x um ângulo variável no círculo trigonométrico. A cada valor de x associamos um único valor para seu

seno, denotado sen(x). Denimos então a função f(x) = sen(x), cujo gráco, chamado senóide, é mostrado na

Figura 7.11.

A Figura 7.11 exibe duas propriedades importantes da função sen(x):

é periódica de período T = 2π; isto signica que suas imagens se repetem de 2π em 2π radianos, isto é,

∀ x ∈ R

temos que sen(x) = sen(x + 2π);

é limitada entre −1 e 1, isto é, ∀ x ∈ R temos que −1 ≤ sen(x) ≤ 1.

-6

0

π

−π

−2π

−3π

−4π

... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ...

x

sen(x)

1

-1

Figura 7.11:

Senóide sen(x)

A função cosseno

De modo análogo ao seno, seja x um ângulo variável no círculo trigonométrico. A cada valor de x associamos

um único valor para seu cosseno, denotado cos(x). Denimos então a função f(x) = cos(x), cujo gráco é

mostrado na Figura 7.12.

A Figura 7.12 exibe duas propriedades importantes da função cos(x):

é periódica de período T = 2π; isto signica que suas imagens se repetem de 2π em 2π radianos, isto é,

∀ x ∈ R

temos que cos(x) = cos(x + 2π);

é limitada entre −1 e 1, isto é, ∀ x ∈ R temos que −1 ≤ cos(x) ≤ 1.

-6

0

π

−π

−2π

−3π

−4π

... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ... ... ...... ...... ... ... ... ...

x

cos(x)

1

-1

(9)

7.6 Mais identidades trigonométricas

Simetrias

As identidades de simetria estabelecem o efeito da substituição de α por −α. Pela Figura 7.13 temos

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ... ... ... ...

@

@

@

@

@

... ... ... ... ...

¡

¡

¡

¡

¡

q

O

q

Q

q

R

q

S

α

−α

sen(α) = −sen(−α)

cos(α) = cos(−α)

tg(α) = −tg(−α)

Figura 7.13:

Simetrias do seno, cosseno e tangente.

sen(α) = QR = − QS = −sen(−α)

sen(α) = −sen(−α).

(7.6a)

cos(α) = OQ = cos(−α)

cos(α) = cos(−α).

(7.6b)

Estas identidades também podem ser facilmente observadas nas Figuras 7.11 e 7.12 respectivamente. Finalmente

tg(α) =

sen(α)

cos(α)

=

−sen(−α)

cos(−α)

= −tg(−α)

tg(α) = −tg(−α).

(7.6c)

Deslocamentos (translações) horizontais

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ....

q

... ... ...

q

q

O

q

P

q

R

q

Q

q

S

α

α −

π 2

(a)

Ângulos α e α −

π 2

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... .

q

... ... ...

q

q

O

q

P

q

R

q

Q

q

S

α +

π 2

α

(b)

Ângulos α e α +

π 2

Figura 7.14:

Ângulos deslocados (transladados).

As identidades de translação estabelecem o efeito da substituição de α por α −

π

2

e de α por α +

π

2

. Pela

congruência dos triângulos da Figura 7.14(a) observamos que

OR = OQ

sen(α) = cos

µ

α −

π

2

,

(7.6d)

e

OP = −OS

cos(α) = −sen

µ

α −

π

2

(10)

De modo análogo, pela Figura 7.14(b) observamos que

OQ = OR

cos(α) = sen

µ

α +

π

2

.

(7.6f)

e

OS = −OP

sen(α) = −cos

µ

α −

π

2

.

(7.6g)

Cosseno da diferença

Iniciamos deduzindo a fórmula do cosseno da diferença. Calculando o quadrado da distância entre os pontos P

e Q da Figura 7.15 temos:

P Q

2

=

£

cos(α) − cos(β)

¤

2

+

£

sen(α) − sen(β)

¤

2

= cos

2

(α) − 2cos(α)cos(β) + cos

2

(β) + sen

2

(α) − 2sen(α)sen(β) + sen

2

(β)

= cos

2

(α) + sen

2

(α) + cos

2

(β) + sen

2

(β) − 2cos(α)cos(β) − 2sen(α)sen(β)

= 1 + 1 − 2cos(α)cos(β) − 2sen(α)sen(β)

= 2 − 2

£

cos(α)cos(β) + sen(α)sen(β)

¤

-6

O

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .. ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .

α

... ... ... ... ..

β

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... ....

α − β

q

P = cos(β), sen(β)



q

Q = cos(α), sen(α)



Figura 7.15:

O cosseno da diferença: cos(α − β)

Aplicando a Lei dos Cossenos no triângulo OP Q da Figura 7.15 temos:

P Q

2

= OP

2

+ OQ

2

− 2 OP OQ cos(α − β)

= 1 + 1 − 2cos(α − β)

= 2 − 2cos(α − β)

Igualando os resultados obtidos para P Q

2

obtemos o cosseno da diferença

cos(α − β) = cos(α)cos(β) + sen(α)sen(β)

Cosseno da soma

O cosseno da soma pode agora ser obtido usando um artifício algébrico engenhoso - substituímos a soma por

uma diferença e aplicamos o cosseno da diferença

cos(α + β) = cos

£

α − (−β)

¤

= cos(α)cos(−β) + sen(α)sen(−β)

e então aplicamos as identidades (7.6a) e (7.6b) para obtermos o cosseno da soma

(11)

Seno da diferença

Para obtermos o seno da diferença, inicialmente usamos a identidade (7.6d) para escrever

sen(α − β) = cos

µ

α − β −

π

2

= cos

·

α −

µ

β +

π

2

¶¸

e a seguir aplicamos o cosseno da diferença no membro direito

sen(α − β) = cos(α)cos

µ

β +

π

2

+ sen(α)sen

µ

β +

π

2

.

Mas, pelo cosseno da soma

cos

µ

β +

π

2

= cos(β)cos

µ

π

2

− sen(β)sen

µ

π

2

= −sen(β)

e pela identidade (7.6f)

sen

µ

β +

π

2

= cos(β).

Assim o seno da diferença é dado por

sen(α − β) = sen(α)cos(β) − cos(α)sen(β)

Seno da soma

O seno da soma pode ser obtido pelo mesmo artifício aplicado na dedução do cosseno da soma - substituímos a

soma por uma diferença e aplicamos o seno da diferença

sen(α + β) = sen

£

α − (−β)

¤

= sen(α)cos(−β) − cos(α)sen(−β)

e então aplicamos as identidades (7.6a) e (7.6b) para obtermos o seno da soma

sen(α + β) = sen(α)cos(β) + cos(α)sen(β)

Sumário das fórmulas da soma e diferença

Sumarizamos aqui os resultados obtidos:

cos(α − β) = cos(α)cos(β) + sen(α)sen(β)

(7.6h)

cos(α + β) = cos(α)cos(β) − sen(α)sen(β)

(7.6i)

sen(α − β) = sen(α)cos(β) − cos(α)sen(β)

(7.6j)

sen(α + β) = sen(α)cos(β) + cos(α)sen(β)

(7.6k)

7.7 Redução ao Primeiro Quadrante

Os eixos coordenados dividem o plano cartesiano em quadrantes:

• 1

o

quadrante: 0 < θ <

π

2

;

• 2

o

quadrante:

π

2

< θ < π

;

• 3

o

quadrante: π < θ <

2

;

• 4

o

quadrante:

2

< θ < 2π

.

Dado um ângulo θ, reduzi-lo ao primeiro quadrante consiste em determinar um ângulo no primeiro quadrante

que possua as mesmas razões trigonométricas de θ, a menos de um sinal. Devemos considerar 3 casos.

(12)

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ...

@

@

@

@

@

... ... ... ... ...

¡

¡

¡

¡

¡

q

O

q

P

q

Q

q

R

θ

π − θ

(a)

Do 2

o

ao 1

o

quadrante

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ......... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...

¡

¡

¡

¡

¡

... ... ... ... ...

¡

¡

¡

¡

¡

q

O

q

P

q

Q

q

R

q

S

θ

θ − π

(b)

Do 3

o

ao 1

o

quadrante

-6

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... .........

@

@

@

@

@

... ... ... ... ...

¡

¡

¡

¡

¡

q

O

q

Q

q

R

q

S

θ

2π − θ

(c)

Do 4

o

ao 1

o

quadrante

Figura 7.16:

Redução ao primeiro quadrante.

Redução do segundo ao primeiro quadrante

Na Figura 7.16(a) observamos que se

π

2

< θ < π

então sua redução ao primeiro quadrante é π − θ. Temos que

• sen(θ) = OR = sen(π − θ)

• cos(θ) = OP = −OQ = −cos(π − θ)

Conseqüentemente

• tg(θ) = −tg(π − θ)

• ctg(θ) = −cotg(π − θ)

• sec(θ) = −sec(π − θ)

• csc(θ) = csc(π − θ)

Exemplo 7.4 O ângulo

6

está no segundo quadrante, pois

π

2

<

6

< π

. Assim sua redução ao primeiro

quadrante é π −

6

=

π

6

. Logo

sen

µ

6

= sen

µ

π

6

=

1

2

e

cos

µ

6

= −cos

µ

π

6

= −

3

2

Redução do terceiro ao primeiro quadrante

Na Figura 7.16(b) observamos que se π < θ <

2

então sua redução ao primeiro quadrante é θ − π. Temos que

• sen(θ) = OS = −OR = −sen(θ − π)

• cos(θ) = OP = −OQ = −cos(θ − π)

Conseqüentemente

• tg(θ) = tg(θ − π)

• ctg(θ) = cotg(θ − π)

• sec(θ) = −sec(θ − π)

• csc(θ) = −csc(θ − π)

Exemplo 7.5 O ângulo

4

está no terceiro quadrante, pois π <

4

<

2

. Assim sua redução ao primeiro

quadrante é

4

− π =

π

4

. Logo

sen

µ

4

= −sen

µ

π

4

= −

2

2

e

cos

µ

4

= −cos

µ

π

4

= −

2

2

(13)

Redução do quarto ao primeiro quadrante

Na Figura 7.16(c) observamos que se

2

< θ < 2π

então sua redução ao primeiro quadrante é 2π − θ. Temos

que

• sen(θ) = OS = −OR = −sen(2π − θ)

• cos(θ) = OQ = cos(2π − θ)

Conseqüentemente

• tg(θ) = −tg(2π − θ)

• ctg(θ) = −cotg(2π − θ)

• sec(θ) = sec(2π − θ)

• csc(θ) = −csc(2π − θ)

Exemplo 7.6 O ângulo

3

está no quarto quadrante, pois

2

<

3

< 2π

. Assim sua redução ao primeiro

quadrante é 2π −

3

=

π

3

. Logo

sen

µ

3

= −sen

µ

π

3

= −

3

2

e

cos

µ

3

= cos

µ

π

3

=

1

2

7.8 Equações trigonométricas

Uma equação trigonométrica é aquela que envolve as funções trigonométricas - seno, cosseno, tangente,

cotangente

, secante, cossecante - e suas respectivas inversas. Resolver uma equação trigonométrica signica

encontrar os valores do ângulo que a verica. Para este propósito a Tabela 7.2, que nos dá os valores do seno,

cosseno e tangente dos ângulos notáveis do 1

o

quadrante, será de grande auxílio.

θ

sen(θ)

cos(θ)

tg(θ)

0

0

1

0

π

6

1

2

3

2

3

3

π

4

2

2

2

2

1

π

3

3

2

1

2

3

π

2

1

0

6 ∃

Tabela 7.2:

Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis do 1

o

quadrante

A Tabela 7.2 nos fornece os valores de seno, cosseno e tangente apenas para os ângulos notáveis do 1

o

quadrante. A Figura 7.17 mostra os ângulos nos segundo, terceiro e quarto quadrantes redutíveis aos notáveis

do primeiro quadrante.

Exemplo 7.7 Resolver a equação sen(x) = 0.

Solução: pela Tabela 7.2 temos que x = 0. Observando a Figura 7.17 temos que x = π também é uma solução

da equação dada. Além disto, qualquer arco côngruo a estes também são soluções, de modo que a solução geral

é da forma

x = kπ, k ∈ Z.

Exemplo 7.8 Resolver a equação sen(x) = cos(x).

Solução: pela Tabela 7.2 temos que x =

π

4

. Observando a Figura 7.17 temos que x =

4

(simétrico de

π

4

em

relação à origem) também é uma solução da equação dada. Além disto, qualquer arco côngruo a estes também

são soluções, de modo que a solução geral pode ser dada como

x =

π

(14)

-6

.... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ..

0

π 2

π

2

q

π 6

q

π 4

q

π3

q

3

q

4

q

6

q

6

q

4

q

3

q

3

q

4

q

11π 6

Figura 7.17:

Ângulos redutíveis aos notáveis

Exemplo 7.9 Resolver a equação 2cos(x) − 1 = 0.

Solução: temos que cos(x) =

1

2

, e pela Tabela 7.2 temos que x =

π

3

. Observando a Figura 7.17 observamos

que x =

3

= −

π

3

(simétrico de

π

3

em relação ao eixo horizontal) também é uma solução da equação dada. Além

disto, qualquer arco côngruo a estes também são soluções, de modo que a solução geral pode ser dada como

x = 2kπ ±

π

3

, k ∈ Z.

7.9 Problemas Propostos

Problema 7.1 [Mack-SP] A medida de um ângulo é 225

o

. Determine sua medida em radianos.

Problema 7.2 [Fuvest-SP] Qual o valor do ângulo agudo formado pelos ponteiros de um relógio à 1 hora e 12

minutos.

Problema 7.3 [UF-PA] Quantos radianos percorre o ponteiro dos minutos de um relógio em 50 minutos?

Problema 7.4 A altura de um triângulo equilátero mede 2 cm. Determine seu perímetro e sua área.

Problema 7.5 A diagonal de um quadrado mede 3

6 cm. Determine seu perímetro e sua área.

Problema 7.6 [PUC-SP] Se a altura de um trapézio isóceles medir 8 dm e suas bases medirem, respectivamente,

27 dm

e 15 dm, determine a medida de suas diagonais.

Problema 7.7 No triângulo dado determine as medidas x e y.

@

@

@

@

©©

©©

©©

©©

a = 5

b = 6

c =

13

x

y

Problema 7.8 No triângulo dado sabe-se que c = 5, y = 3 e lado de comprimento a é perpendicular ao lado

de comprimento c. Determine a e x.

(15)

A

A

A

A

©©

©©

©©

©©

a

c

x

y

Problema 7.9 Em um triângulo retângulo um dos catetos mede 5 e sua projeção sobre a hipotenusa mede 4.

Determine:

(a) o comprimento do outro cateto;

(b) o comprimento da hipotenusa;

(c) seu perímetro;

(d) sua área.

Problema 7.10 Em um triângulo a hipotenusa mede 10 e a razão entre os comprimentos dos catetos é

3

4

.

Determine os comprimentos das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.

Problema 7.11 [PUC-SP] O perímetro de um losângo mede 20 cm e uma de sua diagonais mede 8 cm. Quanto

mede a outra diagonal?

Problema 7.12 Num triângulo retângulo a altura relativa à hipotenusa mede 12 cm e a projeção de um dos

catetos sobre a hipotenusa mede 16 cm. Determine o comprimento dos catetos deste triângulo.

Problema 7.13 Determine o perímetro e a área do triângulo dado.

@

@

@

@

©©

©©

©©

©©

3

3

2

45

o ... ...

Problema 7.14 Os lados de um triângulo medem a =

2, b = 2 e c = 1 +

3. Determine as medidas de seus

ângulos.

Problema 7.15 Um triângulo tem seus vértices nos pontos A, B e C. Sabe-se que AC = 3 e BC = 4.

(a) Sabendo-se que AB = 7 e α é o ângulo oposto ao lado BC, determine cos(α);

(b) É possível que o ângulo oposto ao lado AC seja de 60

o

? Explique.

Problema 7.16 Um terreno têm a forma de um paralelogramo cujos lados medem 40 m e um dos ângulo

internos mede 120

o

. Seu proprietário irá cercá-lo e também dividi-lo ao meio com uma cerca com 3 os de

arame. Determine a quantidade de arame a ser utilizada.

Problema 7.17 [ITA-SP] Os lados de um triângulo medem a, b e c centímetros. Qual o valor do ângulo interno

deste triângulo, oposto ao lado que mede a centímetros, se forem satisfeitas as seguintes relações: 3a = 7c e

3b = 8c.

Problema 7.18 [ITA-SP] Num losângo ABCD a soma das medidas dos ângulos obtusos é o triplo da soma

das medidas dos ângulos agudos. Se sua diagonal menor mede d, determine sua aresta.

Problema 7.19 [Universidade Gama Filho - RJ] Calcular os valores de k que vericam simultaneamente as

igualdades: sen(θ) = k − 1 e cos(θ) =

3 − k

2

.

Problema 7.20 Para cada razão trigonométrica dada utilize as identidades da Seção 7.3 para determinar as

outras cinco.

(16)

(a) sen(α) =

3

5

(b) cos(β) =

1

7

(c) tg(γ) = 4

(d) cotg(δ) = 3

(e) cos(²) =

3

5

(f) tg(θ) =

1

2

(g) csc(φ) = 2

(h) sec(σ) = 3

Problema 7.21 Uma pessoa na margem de um rio vê, sob um ângulo de 60

o

, o topo de uma torre na margem

oposta. Quando ela se afasta 40 m perpendicularmente à margem do rio, esse ângulo é de 30

o

.

(a) Qual a largura do rio?

(b) Qual a altura da torre?

Problema 7.22 Verique a veracidade das igualdades a seguir.

(a)

sen(α)

1+cos(α)

+

1+cos(α)

sen(α)

= 2csc(α)

(b)

2−sen

2

(β)

cos

2

(β)

− tg

2

(β) = 2

(c)

2tg(γ)

1+tg

(

γ)

= 2sen(γ)cos(γ)

(d)

sec(θ)+sen(θ)

csc(θ)+cos(θ)

= tg(θ)

(e) sec

2

(φ)csc

2

(φ) = tg

2

(φ) + cotg

2

(φ) + 2

(f)

£

tg(σ) − sen(σ)

¤

2

+

£

1 − cos(σ)

¤

2

=

£

sec(σ) − 1

¤

2

Problema 7.23 Explique por quê as igualdades dadas são inválidas.

(a) sen(α) = 3

(b) cos(α) = 5

(c) sec(α) =

1

2

(d) csc(α) =

3

4

Problema 7.24 Dois ângulos α e β são ditos complementares se α+β =

π

2

. Use a Figura 7.4 para se convencer

dos seguintes fatos:

(a) o seno de um ângulo é igual ao cosseno de seu complementar;

(b) o cosseno de um ângulo é igual ao seno de seu complementar;

(c) a tangente de um ângulo é igual à cotangente de seu complementar;

(d) a cotangente de um ângulo é igual à tangente de seu complementar;

(e) a secante de um ângulo é igual à cossecante de seu complementar;

(f) a cossecante de um ângulo é igual à secante de seu complementar.

Problema 7.25 Os lados de um paralelogramo medem a e b e suas diagonais x e y. Mostre que

x

2

+ y

2

= 2(a

2

+ b

2

).

Problema 7.26 [Cescem-SP] Em quais quadrantes estão os ângulos α, β e γ tais que: sen(α) < 0 e cos(α) < 0;

cos(β) < 0

e tg(β) < 0; sen(γ) > 0 e cotg(γ) > 0, respectivamente.

Problema 7.27 [FECAP-SP] Determine o valor da expressão: sen(π/4) + cos(π/4) + cos(π/2 + π/4).

Problema 7.28 [Santa Casa-SP] Seja a função f, de R em R denida por f(x) = 1 + 4sen(x). Determine o

intervalo do conjunto imagem dessa função.

Problema 7.29 [UFP-RS] Qual o intervalo do conjunto imagem da função f, R em R denida por f(x) =

2sen(x) − 3.

Problema 7.30 [F.C. Chagas-BA] Para quais valores de a as sentenças sen(x) = a e cos(x) = 2

a − 1

são

verdadeiras para todo x real.

(17)

Problema 7.31 [Univ. Gama Filho-RJ] Calcular os valores de k que vericam simultaneamemnte as

igual-dades: sen(x) = k − 1 e cos(x) =

3 − k

2

Problema 7.32 [UF São Carlos-SP] Calcule o valor da expressão:

2−sen

2

(x)

cos

2

(x)

− tg

2

(x).

Problema 7.33 [FGV-RJ] Determine a funçaõ trigonométrica equivalente a

sec(x)+sen(x)

cossec(x)+cos(x)

.

Problema 7.34 [PUC-RS] Determine a igualdade da expressão:

sen(x)

1+cos(x)

+

1+cos(x

sen(x)

.

Problema 7.35 [FEP-PA] No círculo trigonométrico um ângulo é tal que seu seno vale

3

5

e encontra-se no

segundo quadrante. Calcule o valor da tangente deste ângulo.

Problema 7.36 [Edson Queiroz-CE] Sabendo que sec(x) = 3 e tg(x) < 0, calcule sen(x).

Problema 7.37 [ITA-SP] Calcule o valor da expressão y =

2tan(x)

1−tan

2

(x)

quando cos(x) =

−3

7

e tan(x) < 0.

Problema 7.38 [PUC-RS] Sendo tg(x) =

7

7

e

π

2

< x < π

, calcule sen(x).

Problema 7.39 [PUC-SP] Quais os valores de x satisfazem a equação cos(3x −

π

5

) = 0.

Problema 7.40 [Cescea-SP] Determine a soma das raízes da equação 1 − 4cos

2

(x) = 0

compreendidas entre 0

e π.

Problema 7.41 [AMAN-RJ] Determine os valores de x que satisfazem a equação 3

cos(2x)

= 1

.

Problema 7.42 [FC Chagas-BA] Determine o número de soluções da equação cos(2x) = −

1

2

, no intervalo

[−π, π].

Problema 7.43 [Mack-SP] Determine os valores de x para que sen(x) = sen(x + π), no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π.

Problema 7.44 [Osec-SP] Determine o conjunto solução da equação cos(x) = cos(

π

3

− x)

, sendo 0 < x < 2π.

Problema 7.45 [UF Uberlândia-MG] Determine o conjunto solução da equação tg(x + 1)

3cotg(x) − 1 = 0

no intervalo [0, π].

Problema 7.46 [Fac. Belas Artes-SP] Determine os valores de x na equação tg(x) + cotg(x) = 2.

Problema 7.47 [Mack-SP] Determine os valores de x na equação sen

2

(x) =

1+cos(x)

2

, no intervalo [0, 2π].

Problema 7.48 [Metodista-S.B. do Campo-SP] Determine os valores de x na equação sec

2

(x) + 2tg

2

(x) = 2

no intervalo[0, 2π].

Problema 7.49 [Cesgranrio-RJ] Determine as raizes da equação cos

2

(x) − sen

2

(π − x) =

1

2

no intervalo [0, π].

Problema 7.50 [Cesgranrio-RJ] Determine a soma das quatro raizes da equação sen

2

(x) + sen(−x) = 0

, no

intervalo [0, 2π].

Problema 7.51 [CESESP-PE] Determine o conjunto solução da equação

1

1+sen(x)

+

1−sen(x)

1

=

cos

1

2

(x)

.

Problema 7.52 [Mack-SP] Determine a expressão geral dos arcos x para os quais 2

£

cos(x) + sec(x)

¤

= 5.

Problema 7.53 [FGV-RJ] Determine a solução da equação: 3

£

1 − cos(x)

¤

= sen

2

(x)

.

Problema 7.54 [FGV-SP] Determine a soma das raízes da equação

sen

3

(x) − 3sen

2

(x)cos(x) + 3sen(x).cos

2

(x) − cos

3

(x) = 0

no intervalo [0, 2π].

(18)

Problema 7.55 [Mack-SP] Sendo sen(x) =

12

13

e sen(y) =

4

5

, 0 < x, y <

π

2

, determine sen(x − y).

Problema 7.56 [FEI-SP] Se cos(x) =

3

5

, calcule sen(x −

π

2

).

Problema 7.57 [F . S . Judas-SP] Se sen(x) =

2

2

e x um arco do segundo quadrante, então calcule

sen(x −

π

2

)cos(x −

π

2

).

Problema 7.58 [UC-MG] Prove que

2tg(x)

1+tg

2

(x)

é idêntica a sen(2x).

Problema 7.59 [UF-GO] Se sen(x) =

3

6

, calcule cos(2x).

Problema 7.60 [F. S. Judas-SP] Se sen(x) =

2

3

e x um arco do primeiro quadrante, então calcule sen(2x).

Problema 7.61 [UCP-PR] Sabendo que cos(36

o

) =

1+

5

4

, calcule cos(72

o

).

Problema 7.62 [AMAN-RJ] Determine os valores de x que satisfazem a inequação: cos(5x) ≤

1

2

.

Problema 7.63 [FGV-SP] Determine a solução da inequação

2.cos

2

(x) > cos(x)

no intervalo [0, π].

Problema 7.64 [UF São Carlos-SP] Determine o conjunto solução da inequação

1

cossec(x)

sec(x)

1

> 0

, para

0 ≤ x ≤ π

.

Problema 7.65 [Mack-SP] Determine a solução da inequação

cos(x)−sen(x)

cos(x)+sen(x)

, para 0 < x <

π

2

.

Problema 7.66 [PUC-SP] Determine a solução da inequação

sen(x)−2

cos(2x)+3cos(x−1)

> 0

, no conjunto 0 ≤ x ≤ 2π.

Problema 7.67 [ITA-SP] Dado o polinômio P denido por P(x) = sen(θ) − tg(θ)x + sec

2

(θ)x

2

, determine os

valores de θ no intervalo [0, 2π] tais que P admita somente raízes reais.

Problema 7.68 Use as identidades (7.6i) e (7.6k) para deduzir a tangente da soma

tg(α + β) =

tg(α) + tg(β)

1 − tg(α)tg(β)

.

Problema 7.69 Use as identidades (7.6h) e (7.6j) para deduzir a tangente da diferença

tg(α − β) =

tg(α) − tg(β)

1 + tg(α)tg(β)

.

Problema 7.70 (Fórmulas do ângulo duplo).

(a) Use a identidade (7.6i) para mostrar o cosseno do ângulo duplo (sugestão: faça 2α = α + α)

cos(2α) = cos

2

(α) − sen

2

(α).

(b) Use a identidade (7.6k) para mostrar o seno do ângulo duplo

sen(2α) = 2cos(α)sen(α).

Problema 7.71 (Fórmulas do ângulo metade). Use a identidade fundamental e o cosseno do ângulo duplo

para deduzir o cosseno e o seno do ângulo metade

cos

2

(α) =

1

2

·

1 + cos(2α)

¸

.

sen

2

(α) =

1

2

·

1 − cos(2α)

¸

.

Problema Teórico 7.1 Demonstre a Lei dos Senos (Figura 7.8).

Referências

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