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Uma análise do perfil episcopal nas hagiografias do reino merovíngio: aproximações e distanciamentos entre os bispos Albino de Angers e Nicetius de Lyon

Juliana Prata da Costa*1

Considerações introdutórias

Este trabalho está vinculado às atividades acadêmicas desenvolvidas no curso de mestrado no PPGHC-UFRJ, no qual buscamos aprofundar os questionamentos a respeito da produção eclesiástica nos reinos romano-germânicos e sobre as relações de poder que estão presentes nestes contextos envolvendo a Igreja,2 ao longo da Alta Idade

Média3 (SILVA, 2013: 73-91). Após os ajustes, que em muitos casos são necessários ao

iniciarmos uma nova etapa da pesquisa, feitos no primeiro ano de curso e consolidados após o exame de qualificação, estabelecemos como tema central da investigação na pós-graduação a reflexão acerca do perfil episcopal no discurso4 (SILVA, 2002: 196) hagiográfico dos reinos franco e visigodo entre o final do século VI e o início do seguinte.

Para este trabalho especificamente optamos por confrontar dois destes documentos, ambos do período merovíngio, com o objetivo de propor aproximações e distanciamentos entre o perfil de bispo delimitado nos relatos sobre a vida dos santos. As hagiografias privilegiadas aqui são a Vita Albini, atribuída a Venâncio Fortunato, e o relato sobre Nicetius de Lyon, presente na Vita Patrum, que teria sido escrita por Gregório de Tours, ambos produzidos no final do século VI, no reino dos francos. Apresentação da documentação

1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculada ao Programa de Estudos Medievais, bolsista CAPES, orientanda da Prof.ª Dr.ª Leila Rodrigues da Silva.

2 Ao nos referirmos à Igreja estamos fazendo menção a uma instituição não homogênea que ainda se encontrava em processo de consolidação nesse período.

3 Apesar de identificarmos a relevância do conceito consolidado como Antiguidade Tardia e do debate acerca desta categoria, preferimos a utilização dos termos Primeira ou Alta Idade Média. Isso porque a corrente com a qual estamos associados privilegia as rupturas compreendidas nesse recorte temporal em detrimento das continuidades, no Ocidente.

4 Nossa análise está baseada na concepção de que todo documento é fruto de um discurso, entendendo como discurso qualquer construção humana coerente, organizada e dinâmica, que constituem práticas, relações sociais, instituições ou representações da sociedade.

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A vida de Albino contém dezesseis capítulos, foi escrita por Venâncio Fortunato em um momento posterior à conversão de Clóvis e à adoção do cristianismo niceno como religião oficial no reino. O hagiógrafo nasceu aproximadamente em 530, na península itálica, e adquiriu uma sólida formação intelectual fundamentada na educação clássica. Com o objetivo de visitar o túmulo de Martinho de Tours viajou até a Gália, por volta de 565, estabeleceu-se na região atuando como poeta e influente pensador preocupado com a propagação da religião cristã, além de ter se tornado bispo de Poitiers. Entre suas obras podemos destacar uma significativa quantidade de escritos poéticos, cartas e outras hagiografias.5

No relato sobre Albino de Angers o autor destaca seu ingresso em um mosteiro, por volta dos vinte anos, como o início de sua carreira religiosa. Na documentação é ressaltada a proeminência de uma trajetória “ideal” em que o santo teria atuado primeiramente como cenobita, posteriormente como abade e, por fim, chegado ao bispado. A superação cotidiana das limitações humanas, aspecto que reforçaria a santidade do protagonista, se dá sobretudo pelo controle do corpo como elemento que garante a afirmação da condição de mediador entre a divindade e os fiéis. Dos milagres atribuídos ao santo na vita podemos mencionar o controle de fenômenos naturais, aqueles ligados à cura, ressureição de mortos e libertação de prisioneiros. Além disso, a convivência pacífica, a humildade, a benevolência e a submissão são características que compõem o perfil de santidade valorizado neste documento.

O relato a respeito de Nicetius de Lyon está inserido na Vita Patrum, um conjunto documental de cunho hagiográfico, composta por vinte pequenas narrativas sobre figuras veneradas. As vidas compiladas são dedicadas a eremitas, abades, a uma monja e a bispos, incluindo a de Nicetius, tio-avô de Gregório. O autor teria vivido

5 B. Krusch editou os textos hagiográficos na Monumenta Germaniae Historica reconhecendo a autenticidade de Venâncio Fortunato nas seguintes Vitae, dedicadas a: Hilário de Poitiers (incluindo um complemento chamado de Liber de virtutibus sancti Hilarii), Germano e Marcelo de Paris, Paterno de Avranches, à rainha Radegunda e a Albino de Angers. Cf.: VENANTIUS FORTUNATUS. Opera pedestria, ed. Krusch, MGH, AA IV/2, Berolini, 1885, pp V-XI (prooemium); 1-7 (Vita s. Hilarii com 7-11 Liber de virtutibus s. Hilarii); 7-11-27 (Vita s. Germani); 27-33 (Vita s. Albini); 33-37 (Vita s. Paterni); 38-49 (Vita s. Radegundis); 49-54 (Vita s. Marcelli).

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aproximadamente entre 539 e 594, pertencente a uma família de origem galo-romana que possuía uma tradição consolidada na ocupação de cargos eclesiásticos. Por volta de 564, Gregório iniciou sua carreira eclesiástica e onze anos depois assumiu a diocese de Tours, entre seus principais escritos podemos destacar o Septem libri milaculorum, voltado para a sistematização de milagres de santos, e sua obra mais famosa, o Decem libri Historiarum, conhecido como Dez livros de História e, posteriormente, denominada de Historia Francorum.

A vida de Nicetius é composta por um prefácio, no qual o hagiógrafo explora a temática da predestinação, e doze capítulos que tratam desde a educação, a vocação religiosa e as experiências familiares, enfatizando a submissão como uma de suas principais virtudes. Além disso, a inserção na hierarquia eclesiástica e ordenação ao bispado de Lyon são outros episódios citados no documento. Entre os milagres intermediados pelo hagiografado inseridos no relato, sublinhamos a expulsão de demônios, feitos de cura, libertação de prisioneiros e atos que de alguma maneira prejudicassem aqueles que duvidaram de sua santidade. Ressaltamos ainda a considerável relevância dos atos miraculosos que teriam sido protagonizados no pós-morte.

O perfil episcopal na documentação hagiográfica

O processo de consolidação e expansão da Igreja no Ocidente ocasionou um considerável desenvolvimento do fenômeno de valorização da santidade na Alta Idade Média. Isto porque, sobre os recursos de cristianização colocados em prática entre os séculos VI e VII, nosso recorte temporal de pesquisa, podemos citar o elevado número de construções de casas monásticas, o fortalecimento da hierarquia eclesiástica e a substancial quantidade de textos hagiográficos produzidos.

A documentação relacionada à hagiografia compreende um conjunto diverso de tipos de escritos, entre eles os Martirológios, Calendários, Legendas, Processos de Canonização, Atas, entre outros. (SILVA, 2014: 165). De modo geral, eram textos para serem lidos durante missas ou dias festivos de santos, constituem uma importante tradição oral coletiva e perpassam uma multiplicidade de temáticas associadas ao contexto em que foram produzidas.

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As obras sobre as quais nos debruçamos neste trabalho estão associadas à tipologia de Vidas de Santos que têm como objetivo fundamental narrar a trajetória percorrida pelos santos baseada em alguns modelos que vão desde o mártir, passando pelo monástico e, posteriormente, o episcopal.

Esse tipo de relato é caracterizado pelo viés edificante, pela predominância de uma narrativa moralizante ratificada pela conduta irrepreensível dos hagiografados. Os santos são retratados como mediadores entre o terreno e o celeste e as aventuras e milagres protagonizados por eles diante de diferentes conflitos e infortúnios (GURIÉVICH, 1984: 27). Os topoi são os elementos recorrentemente encontrados nesses registros, como por exemplo, a origem nobre, o poder taumatúrgico, a exaltação da vocação religiosa, a ênfase na conversão e a capacidade de realização de atos miraculosos. Em síntese, estes documentos representam a sistematização de um discurso sobre o comportamento virtuoso a partir do exemplo dos personagens principais (VELÁZQUEZ, 2005: 22).

No entanto, acreditamos que, apesar de serem obras ocupadas com a santidade e voltadas para o comportamento exemplar dos protagonistas, estes relatos veiculam referências significativas em relação à linhagem dos santos, suas posses, os lugares percorridos e as pessoas com as quais mantiveram vínculos. Sublinhamos, portanto, nossa inclinação em observar a hagiografia como recurso fundamental na compreensão da vida social (CASTELLANOS, 2004: 417) e das relações de poder próprias de seu momento de produção, especialmente aquelas oriundas dos meios eclesiástico e monástico, extrapolando o seu caráter exclusivamente religioso (VELÁZQUEZ, 2005: 26). Ainda nesse sentido, defendemos que o papel desempenhado pela hierarquia eclesiástica ao impulsionar o culto aos santos e a produção das vitae demonstra certa apropriação do texto hagiográfico com a motivação clara de fortalecer a própria instituição. Assim, nossa intenção ao tratar da documentação é procurar compreender como esse material contribuiu para a construção do discurso a respeito do episcopado.

Em meio a este processo, destacamos a significativa atuação dos bispos como figuras centrais na expansão cristã nos reinos romano-germânicos ao longo da Alta Idade Média. Apesar da desorganização decorrente das instituições romanas, o

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segmento eclesiástico manteve seu papel ativo de intervenção nas cidades e suas ações destacaram-se não só estritamente no âmbito religioso, mas também no civil. O episcopado tinha como principais funções aquelas relacionadas à administração. Aos poucos, suas atribuições passaram a estar atreladas ao papel de liderança que exerciam junto às comunidades (SILVA; 2002, 67-84).

É a partir deste momento que a alta hierarquia eclesiástica atua na ampliação da esfera de atuação da Igreja junto às populações locais e, consequentemente, como um encadeamento, na consolidação da instituição eclesiástica. Dentre outras iniciativas, podemos mencionar a fundação de mosteiros, principalmente em áreas mais afastadas dos centros urbanos, com objetivo de estabilização das fronteiras, a promoção de reuniões conciliares e a confecção de um vasto material contendo obras de distintas tipologias,6 como por exemplo: sermões, regras monásticas, cartas, atas e hagiografias (SILVA; 2002, 67-84).

No relato sobre Albino é ressaltada sua vinculação a uma família nobre e, em seguida, seu ingresso no mosteiro Cincilacense como um episódio de abandono dos privilégios que sua condição poderia lhe oferecer. O hagiógrafo constrói uma trajetória religiosa “ideal” do santo como cenobita, abade e bispo, baseada em duas virtudes essenciais: a humildade e a obediência à própria hierarquia eclesiástica. Além disso, o domínio do corpo é mencionado como elemento que permite a continência de si mesmo diante das situações cotidianas vivenciadas por ele, além da dedicação assídua à oração e às vigílias noturnas. (FORTUNATO, 2013: 133-134).

O primeiro milagre citado na vita teria sido intermediado por Albino enquanto ainda estava no cenóbio. No entanto, será com a ocupação do cargo episcopal que notamos a delimitação de mais detalhes a respeito de tais características. Inclusive, Fortunato dedicará mais atenção aos milagres do santo como bispo: seis deles estão

6O bispo era detentor de uma autoridade reconhecida pronunciando um discurso considerado legítimo na conjuntura social em que estava inserido. Por isso, nos parece bastante significativo atentar para a produção documental escrita pelos membros do episcopado, sobretudo ao analisarmos as referências a um direcionamento sobre um perfil episcopal, como propomos ao trabalharmos com os textos hagiográficos. Cabe destacar, que além de uma autoridade religiosa, por conta da estreita relação entre os âmbitos político e religioso, o bispo apresentava-se como uma figura de destaque também na esfera civil.

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associados à cura de doenças, um sobre a ressureição de um jovem, dois episódios relacionados à libertação de prisioneiros e um de expulsão de demônios. No pós-morte é mencionado apenas um ato miraculoso coletivo de doze cegos e três paralíticos.

Ao ocupar a sede de Andegavia identificamos a determinação de atribuições específicas ao cargo que anteriormente, enquanto monge e abade do mosteiro, não são especificados. Por exemplo, em relação à dedicação aos serviços de caridade, ao sustento dos pobres, defesa da comunidade e cuidado com doentes. O autor ratifica ainda o comparecimento do bispo frequentemente em reuniões episcopais, inclusive naquelas promovidas por ele. Em relação a personagens que são apontados ao longo da narrativa destacamos dois: o rei Childeberto e uma mulher chamada Eteria, além de Germano de Paris, seu sucessor.

Na vida de Nicetius a relação familiar recebe significativa ênfase, sobretudo aquela entre ele e sua mãe e as estabelecidas entre o protagonista e as crianças. É citada a importância do trabalho na trajetória do santo como aspecto que garantiria o afastamento dos desejos carnais. Após sua indicação ao bispado de Lyon, segundo o relato hagiográfico, teria expulsado demônios de um diácono. No entanto, será após o episódio de sua morte que os milagres receberão importância no documento, como a cura de um cego ainda em seu funeral e a intercessão em favor de prisioneiros, necessitados, pobres, doentes e endemoniados, inclusive por meio do contato com suas relíquias.

Outra característica essencial sobre a qual o perfil do santo-bispo de Lyon é fundamentado é o castigo para aqueles que de alguma maneira mentiram, caluniaram ou se opuseram a ele. O hagiografado, apesar de já morto, visita os adversários e lhes dá avisos e punições, como enfermidades. Chamamos atenção também para um maior número de referências a outras pessoas presentes no texto sobre a vida do bispo de Lyon. Identificamos a alusão a Sacerdos, seu tio e antecessor na diocese, ao conde Armentário, aos bispos Prisco e Pronímio, ao diácono Agiulfo e ao próprio Gregório de Tours, o que pode ser atribuído à proximidade familiar.

Segundo a perspectiva de Jamie Kreiner, as hagiografias se caracterizariam como fundamentais para a compreensão da transformação cultural, sobretudo da Gália.

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O conjunto hagiográfico representaria assim um dos alicerces para a coesão social e contribuiria para a formação da identidade cristã. Dessa maneira, os hagiógrafos, a maioria desses representados por bispos, privilegiavam a escrita por meio de pistas simbólicas e convencimentos narrativos em detrimento de detalhes indicativos de uma visão mais objetiva da sociedade (KREINER, 2014: 8).

Para a autora, os produtores de hagiografias, principalmente no reino merovíngio, participavam energicamente do esforço de organização social empreendido naquele momento como um projeto previamente elaborado nesse sentido. Segundo ela, sua escrita não estava direcionada unicamente para o elogio da vida de um santo, mas também para auxiliar na propagação de uma sociedade baseada em princípios representados pelas trajetórias dos indivíduos em questão (KREINER, 2014: 9-15). É uma ideia que visa a formação dessa identidade cristã como um importante conjunto de interesses colocados em prática com objetivo de garantir a integridade do reino.

Esse comportamento se justificava pelo papel de persuasão que deveria ser cumprido pelas hagiografias pautado, sobretudo, em um rígido sistema moral e social (KREINER, 2014: 1-2). Esta discussão nos interessa em particular por conta da associação dos discursos hagiográficos como um dos instrumentos de legitimação da Igreja. Ou seja, a instituição eclesiástica impulsionaria o fortalecimento da normatização social por meio da produção de hagiografias, propagando modelos de condutas e exemplos a serem seguidos.

Verificamos tal aplicação nas referências veiculadas nas vidas de Albino e Nicetius, seja na ratificação de comportamentos tido como adequados, pautados essencialmente na obediência e na humildade, e também nos indícios que valorizam a adequação e submissão à hierarquia eclesiástica. No entanto, apesar de identificarmos a significativa atuação dos bispos como agentes de promoção da religião cristã na conjuntura do reino merovíngio, não compartilhamos da perspectiva de Kreiner que considera a deliberação previamente estruturada de um projeto nesse sentido.

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A documentação hagiográfica caracterizou-se como um tipo de registro bastante difundido desde o início do medievo. A partir de nosso interesse acerca da função dos bispos, nos reinos romano-germânicos nesse período, e ao nos debruçarmos sobre duas Vidas de Santos produzidas no reino merovíngio na segunda metade do século VI, identificamos indícios que nos permitiram propor algumas reflexões sobre o perfil episcopal.

Os temas abordados nos escritos explorados neste trabalho, para além dos topoi que são característicos das hagiografias, foram variados e veiculam recorrentemente elementos a respeito das atribuições e das características do episcopado: comportamento virtuoso, realização de milagres, tratamento dado ao corpo e as relações mantidas por eles presentes nos documentos, aspectos em comum, que permitem a delimitação de um perfil episcopal na documentação. Mas que, no entanto, não indicam uma proposta anteriormente elaborada e compartilhada por todos os membros da alta hierarquia eclesiástica.

Assim, verificamos que na trajetória de Albino o controle corporal, a humildade e a obediência compõem a delimitação do modelo episcopal privilegiado. Enquanto na vita de Nicetius notamos, por um lado, a proeminência da submissão e, por outro, a presença de um papel enérgico do protagonista diante daqueles que, de alguma maneira, entraram em conflito com ele. Além disso, as ações miraculosas exploradas no primeiro caso são aquelas que teriam sido feitas pelo santo, principalmente, em vida, e no segundo, as realizadas no pós-morte.

Referências Bibliográficas

CASTELLANOS, Santiago. La hagiografia visigoda. Domínio social y proyección cultural. Logroño: Fundación San Millán de la Cogolla, 2004.

CERTEAU, M. de. Uma variante: a edificação hagio-gráfica. In: ___. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982. p. 266-278.

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FORTUNATO, Venancio. Vida de San Albino, obispo Andegaviense. In: BODELÓN, Serafín. Venancio Fortunato y las letras en el Medievo y el Humanismo. Tiempo y sociedad, 13, p. 133-160, 2013-2014.

GURIÉVICH, Arón. Las categorías de la cultura medieval. Madrid: Taurus Humanidades, 1984.

KREINER, Jamie. The social life of hagiography in the merovingian kingdom. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.

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VELÁZQUEZ, Isabel. Hagiografía y culto a los santos en la Hispania visigoda: aproximación a suas manifestaciones literarias. Mérida: Museo Nacional Romano, Associación de Amigos del Museo. Fundación de Estudios Romanos, 2005. (Cuadernos Emeritenses, 32).

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