Cruzeiro, 16 de Maio de 2015 - Ano 1 - nº 19 - Circulação Cruzeiro e Região
R$ 1,00
Av. Jorge Tibiriçá (Rua 3), 1099 - Cruzeiro-SP
N.A. ROCHA
Lar e Construção
TEMPORADA
DE CALDOS
CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP
IMPERDÍVEL
Em momentos de crise, muitos
re-clamam alternativas de empregos na
cidade e afirmam que a Maxion “não
permite a instalação de novas
fábri-cas”. Não é a empresa a culpada. A
cidade é que não possui projetos de
atração de novos investimentos. Leia
Opinião do jornalista Paulo Antônio
de Carvalho na
página 02
Receita remove máquinas de fábrica clandestina
Motorista morre durante operação
A receita Federal concluiu na
segunda-feira (11) a remoção de
máquinas e equipamentos de
fá-brica clandestina de cigarros, na
zona rural de Lavrinhas. A Polícia
Federal investigava o crime havia
dois meses.
Mais de vinte homens, entre
mecâ-nicos e motoristas, trabalharam na
desmontagem da linha de
produ-ção e transporte. Foram
emprega-das seis carretas para dar conta do
grande volume apreendido.
Pouco antes da operação de
re-moção, o motorista de uma das
carretas morreu atropelado por um
carro no acostamento da Dutra. O
homem havia saído da cabine do
veículo para ver outro acidente.
Apesar do cerco policial, ninguém
foi preso. Sistemas de câmeras de
vigilância alertaram os integrantes
da quadrilha. Antes da chegada da
Polícia Federal, os bandidos
tive-ram tempo para fugir.
Página 04
Trecho perdido do Caminho do Ouro é
encontrado na Garganta do Embaú
Durante o trabalho de
limpe-za de pastagem na fazenda
do advogado Antônio Claret,
trabalhadores encontraram
importante trecho do
Cami-nho do Ouro, na região da
Garganta do Embaú. A
des-coberta desperta a atenção
de pesquisadores e de
histo-riadores.
Página 08
A Polícia Civil não tem dúvidas. Álisson Silva, de 20 anos, suicidou após matar
Juan Moraes, de 21 anos, e Angélica Domingos, de 22, no final de abril. Álisson
era amigo do casal e havia namorado Angélica. O ciúmes por ela teria motivado
o assassinto e o suicídio.
Página 04
Quebra cabeça fechado
Por ciúmes, homem matou casal
Uma carreta da
Transpor-tadora Sayder arrastou
e arrebentou cabos de
energia e de telefonia, na
tarde de quarta-feira (13),
no centro de Cruzeiro. O
acidente gerou caos no
trânsito e transtornos no
comércio.
Página 05
Carreta gera caos no centro
Morreu na Santa Casa de Cruzeiro, na quarta-feira (13), Édson José da Silva, de
36 anos. A DIG investiga o caso. O homem foi encontrado dentro de um carro, com
ferimentos na cabeça e não resistiu.
Página 04
Jovem morre após pancada na cabeça
Moradores do Eco Vale
são vítimas do descaso
Inaugurado em novembro de 2014, o Residencial Eco
Vale, na região do Distrito Industrial, ainda não conta
com estrutura de acesso à Rodovia Cruzeiro – Minas
(SP-52). Trevo de acesso e passarela foram prometidas
há mais de ano, mas não saíram do papel. “Foi
neces-sária a morte de uma mulher para que as autoridades
aparecessem aqui”, protestou uma moradora.
Página 03
Alckmin
regulamenta
AM do Vale
Visando planejar e executar projetos
de desenvolvimento integrado, o
governador Geraldo Alckmin reuniu
prefeitos da região para o ato de
regu-lamentação da Agência Metropolitana
do Vale.
Página 03
Industrialização
Maxion não é culpada
Sindicato dos Metalúrgicos entrega
mais casas populares
Em
solenida-de realizada na
sede do
Sindica-to dos
Metalúrgi-cos, o presidente
Jumar de Abreu
entregou as
cha-ves de mais 52
residências no
Jardim
Residen-cial dos
Metalúr-gicos.
Página 06
16 de Maio de 2015
• 2
O IMPACTO da Notícia
• Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho
• Fotos – Daniella Cruz
EXPEDIENTE
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O IMPACTO – HISTÓRIA
Uma cilada para Diogo Bastos (II - final)
Paulo Antônio de Carvalho
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A linda mulher para o trânsito ao caminhar pela Avenida Major em direção à Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2). A passos largos, ela tem pressa de entrar no hotel. Além da beleza e da ele-gância, ela desperta curiosidade. Perto dali, no Bar do Mané muito se fala sobre política, de futebol e, claro, da vida alheia. Outra pergunta não há entre os atentos frequentadores. Todos buscavam resposta sobre o porquê da esta-da esta-da chamativa forasteira.
Apenas um sabia responder. Manoel Ferreira da Silva Filho, o Barulho, conhecia a fundo a história, mas o sigilo ele soube segurar por longos anos. Em 1979, eu ainda um foca no jor-nalismo e interessado na história política da cidade, estive na casa do Barulho, na Rua 2. Foi então que ouvi o singular episódio da tarde de 29 de junho de 1951. Barulho não poupou detalhar a história da forma como escrevi na edição anterior.
Segundo o relato, tudo es-tava preparado na tentativa de escandalizar o líder político Diogo Bastos. Se passando por emissária do comando partidário estadual, a mulher receberia Bastos no quarto do hotel, usaria de toda a sua sen-sualidade, chegaria a despir--se parcialmente até que um fotógrafo entrasse. Mesmo que Diogo Bastos recusasse, a mu-lher estaria naquele momento quase sem roupas. Era o que bastava para forjar o escândalo.
Diogo Bastos gozava de forte conceito em todos os segmentos sociais e de grande prestígio político nas esferas estadual e federal. Benfeitor da Santa Casa, colaborador de entidades assistenciais e médico, Bastos ostentava a referência de exem-plar homem público e de chefe da família. Até então, nada havia que o desabonasse.
A RIVALIDADE
Líder de um consolidado gru-po gru-político, Diogo enfrentava as duras investidas de Avelino Júnior, o emergente líder da oposição. Naquele ano (1951),
o vereador Avelino preparava a sua base de campa-nha e a plataforma para as eleições do ano seguinte. Num tempo em que a postura mo-ral dos homens públicos também pesava na ava-liação popular, Avelino carregava algumas vírgulas. Divorciado, casa-do pela segunda vez, Avelino Jú-nior tinha contra si a boca miúda a classificá-lo como mulherengo. Caso o assunto fosse
explorado na campanha, seu grupo também teria o que dizer de Diogo Bastos sobre casos ex-traconjugais, desde que a cilada fosse concretizada.
Além de Manoel Barulho, o jornalista José Campos também foi informado, tempos depois, da tal cilada. No entanto, nenhum dos dois se dispôs a identificar o mentor. Barulho disse apenas se tratar de “gente ligada ao Avelino”. Campos não podia afirmar com exatidão, conforme me afirmou, mas desconfiava de “coisa do Avelino”. Segundo Barulho, o líder político sabia da armação, mas nada teria feito para impedi-la. “Mesmo contrá-rio, o Avelino fechou os olhos”, relatou Barulho com o cuidado de não revelar nomes.
A CILADA
Na porta do Bar do Mané, en-quanto a bela mulher aguçava a curiosidade, Barulho conhecia os meandros da armação, mas tam-bém sabia que seria um malogro. De acordo com a estratégia, na quarta-feira (27 de junho) al-guém, se dizendo do Palácio do Governo, telefonou para Diogo Bastos para informar que uma emissária estaria em Cruzeiro na tarde de sexta-feira. Os dois tratariam de assuntos sigilosos do partido. O encontro teria que ser às 17 horas, no hotel. Antes,
a mulher informaria Diogo, por telefone, a sua chegada ao hotel.
No entanto, na noite de quin-ta-feira, Barulho foi à casa de Diogo Bastos decidido a revelar a armação. “Eu sabia de todo e não podia deixar aquilo ocorrer porque o Bastos não merecia”. A mulher não seria nenhuma emissária. Tratava-se de uma prostituta paulistana, “que boa grana recebeu”. Durante o relato, Barulho orientou Diogo Bastos a não comparecerão hotel.
Calmo, como de seu estilo e de voz grossa e baixa, Diogo agradeceu ao adversário polí-tico pela conduta. “Mas, tenha certeza, eu não iria ao encontro de uma mulher num hotel, num restaurante ou em qualquer ou-tro lugar. Amanhã, quando ela ligar, vou dizer que uma charrete irá buscá-la no hotel para se encontrar comigo aqui em casa”, teria afirmado Diogo Bastos.
Na sexta-feira, pouco depois das 17 horas, Barulho e os fre-quentadores do Bar do Mané voltaram a avistar a linda mulher. Com passadas rápidas pela Major Novaes, a desconhecida despareceu na esquina da Rua 3. “Pra onde ela foi?”. Ninguém soube responder. No hotel, o charreteiro de Diogo Bastos foi informado que a misteriosa havia saído momento antes.
Dr. Antônio Claret
As consequências de não termos
um Plano Diretor
Cruzeiro não pode dizer ter um plano diretor.
Ao menos, não um que seja moderno, que tenha sido resul-tado do consenso da sociedade, amplamente discutido e pensan-do na cidade daqui a décadas.
Conseqüência disso é que a Prefeitura faz o que quer.
Aprova a implantação de pro-jetos de loteamentos em locais, sem qualquer infra-estrutura de trânsito, de segurança, de edu-cação e de saúde.
Vai aumentando o volume de problemas e piorando a situação de nossa cidade.
Deveria haver uma Comissão de Uso e Ocupação de Solo Urbano, no papel, na lei, mas não há.
E, assim, a nossa política de expansão urbana atende mais a interesses privados do que ao interesse público. Terre-nos são super faturados, faltam melhoramentos e serviços nos bairros sejam novos ou recém--implantados, apenas interesses políticos e financeiros ditam a
política urbana.
Resultado disso já era previs-to: uma pessoa morreu porque a Prefeitura não foi capaz de an-tever o perigo que era implantar um loteamento grande como o ECOVALE às margens de ro-dovia bem movimentada, sem qualquer exigência com relação às medidas pleiteadas junto ao DER com relação à travessia da
rodovia.
E, ainda tentaram colocar a culpa no DER.
Noutro condomínio, há o pro-blema do esgoto.
Noutro, aprovado nessa ges-tão, há sérias divergências em relação ao espaço de estacio-namento e à inexistência de um projeto de esgoto.
As últimas administrações pouco se têm importado com isso. Parecem gostar dessa de-sorganização, terreno fértil para colocar em prática sua cupidez e ignorância.
Acho que está na hora de colocar essa discussão na mesa e começarmos a elaborar o nosso Plano diretor. Acho que está mais que na hora de o exe-cutivo ouvir os Conselhos, ouvir as associações de bairro, pois conhecem mais de nossa cidade do que nossos governantes e que sentem diretamente os efeitos da incompetência administrativa deles.
Isso antes que mais tragédias ocorram.
Reeducar as famílias talvez seja um dos caminhos mais eficazes para a reconstrução de uma sociedade que se imagina sustentar-se em patamares mi-nimamente aceitáveis de con-vivência entre seres chamados “humanos”.
Nada incomum, hoje em dia, ouvirmos falas do tipo “eu não sei mais o que eu faço com o meu filho...” ou “pois é, eu falei pra ele, mas ele não me obedece...”. Ou ainda: Mãe, seu
filho está faltando muito às aulas! “Eu sei diretor, mas ele é duro pra levantar de manhã, viu...”
E por aí vai!
As famílias, salvo exceções, perderam o poder de educar os filhos, porque estão tão “perdi-das” e desorientadas quantos as crianças e jovens que estão por aí nas ruas, nas escolas, nas baladas, nas praças... Pais e mães estão absolutamente sem nenhuma autoridade sobre estes pequenos “seres”. É neces-sário lembrar que em algumas “famílias”, avós, tios, padrinhos ou ainda outras pessoas assu-mem o lugar dos pais na criação destas crianças/jovens. Eu disse criação (grifado), desprovida de educação. Numa avaliação mais otimista, é isso que acontece em nossa sociedade atual: os pais criam ou deixam ser criados seus filhos. As famílias não mais edu-cam, não mais ensinam valores, não mais “dão conta” dos seus herdeiros.
Atordoadas pela avalanche de informações impostas pelas mídias digitais, as famílias se perderam em meio a tantas des-construções de valores. O que é certo ou errado? O que é legítimo ou ilegítimo? Quais os valores
Eduardo Ferreira de Castro.
Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de
Escola e Consultor Educacional.
Reeducação Familiar
aceitos nesta sociedade? Que tipo de educação devo dar aos meus filhos para que eles vivam e sobrevivam neste mundo? Vixe! Quantas dúvidas, quantas perguntas sem respostas...
Com tudo isso, fica cada vez mais desafiadora e complexa a educação destas crianças e jovens digitais, oriundas das famílias a que nos referimos até aqui.
Diante deste quadro inquie-tante, só nos resta concluir que a solução está na base: reedu-car as famílias. É fundamental que as famílias reassumam seu “lugar ao sol”. Que reconquis-tem sua autoridade sobre os pequenos/jovens “tiranos”. Que entendam e façam entender que quem determina as regras dentro de casa, quem diz o que pode ou o que não pode, o que deve ou não deve ser feito são os pais e não os filhos. E tudo isso pode e deve ser construído com muito diálogo, porém com a clareza de que os interlocutores experientes são os pais.
Será a partir da reeducação familiar que começaremos a
reconstruir nossa sociedade e garantir um ambiente mais saudável nas relações entre as pessoas.
Com o reposicionamento das famílias, assumindo seu papel ímpar na sociedade, seu poder de comando, seu poder de edu-car e formar para valores, tere-mos, seguramente, ambientes saudáveis nos lares, nas ruas, nos clubes, nas praças, nas es-colas... E, assim, cada instituição poderá, igualmente, assumir seu papel social com eficácia, não necessitando fazer “as vezes do outro”.
Para o sucesso deste Pro-grama de Reeducação Familiar, profissionais como pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, e, também, líderes religiosos estarão unidos, irmanados nesta tarefa urgentíssima, que, se bem cumprida, bem sucedida, garanti-rá a sobrevivência das próximas gerações.
E talvez o local mais apropria-do para que esse Programa seja colocado em prática seja a es-cola, espaço de educação, onde temos uma grande concentração de famílias responsáveis pelos alunos – crianças e jovens – nela matriculados. Famílias estas que pedem socorro por meio de suas falas, atitudes, posturas, ouvidas e manifestadas diariamente em nossas instituições de ensino!
Se não atuarmos nas causas do problema, não obteremos sucesso. E uma das principais causas das aflições enfrenta-das atualmente em nosso meio social está na desestabilização da célula mater da sociedade: a família.
Logo, é imperativo a reeduca-ção das famílias!
Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias. com.br
Marcelo de Elias
O desafio de despertar a
motivação do aluno
Existe um relativo consenso entre os educadores sobre qual é o principal problema dos alunos na escola: a falta de interesse. Sabemos que é difícil envolver os alunos nas atividades de apren-dizagem, levá-los a persistir nas tarefas desafiadoras, em suma, a valorizarem a educação. Parece que, para alguns estudantes, não é claro o porquê de estudar.
É comum encontrarmos nas salas de aula alunos apáticos, com a atenção aparentemente voltada para aspectos não re-lacionados com os conteúdos ali abordados, esforçando-se ou comparecendo o mínimo necessário para garantir sua aprovação na disciplina. São comuns as perguntas: "quantas faltas eu tenho?", "posso checar minhas notas nos últimos bimes-tres?", seguidas por um evidente alívio em pensar que poderão faltar ainda mais ou que não será necessário muito esforço para aprovação. Também estão presentes nas classes alunos extremamente preocupados em serem reconhecidos como capa-zes pelos educadores e colegas. Esforçam-se muito nos dias que antecedem as avaliações, mas não necessariamente em “aprender”.
Partindo do pressuposto de que a curiosidade é um ele-mento fundamental do processo de ensino-aprendizagem, ao ser despertado ela contribui para a motivação dos alunos
na busca dos conhecimentos. Alguns educadores alegam que faltam recursos facilitadores do ensino-aprendizagem, mas, apesar desta falta, as condições motivadoras na sala de aula de-pendem menos disto, e mais da contribuição do educador para despertar o interesse dos alunos.
A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamen-te ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus
educadores e colegas. Nas situ-ações educacionais, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimen-to. Uma das grandes virtudes do processo motivacional é melhorar a atenção e a concen-tração. Ao sentir-se motivado o individuo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto, que o aluno "fique a fim" de aprender.
Torna-se tarefa primordial do educador identificar e aproveitar aquilo que atrai o aluno, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses. É um trabalho de atrair, encantar, pren-der a atenção, seduzir o aluno.
É importante também que o educador fale sempre numa linguagem acessível, de fácil compreensão. Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Tarefas muito difíceis, que geram fracasso, e tarefas fáceis, que não desafiam, levam à perda do interesse. Compreender a utili-dade do que se está aprendendo é também fundamental. Não é difícil para o educador estar sem-pre retomando em suas aulas a importância e utilidade que o conhecimento tem e poderá ter para o aluno. Somos sempre "a fim" de aprender coisas que são úteis e têm sentido para nossa vida.
Basta um espirro da Maxion para Cruzeiro contrair pneumo-nia. A maior empresa do Médio Vale dita o ritmo da economia local e regional. Aceleradas, suas linhas de produção fomentam a geração de postos de trabalho e influenciam diretamente os avan-ços no comércio, na prestação de serviços e na construção civil. Em tempo de “vacas magras”, como o de agora, as demissões em massa geram agonia. Os reflexos avançam os limites de Cruzeiro e os abalos também afetam as cidades no entorno.
Num momento como esse, ressurgem as antigas alegações atribuindo à Maxion o impedi-mento aos novos investiimpedi-mentos na cidade. “A Maxion não deixa vir outra empresa para não forçar a concorrência nos salários”. Com certeza, todos já ouviram tal acusação. A reação reflete muito mais o sentimento de perda; logo, busca-se um culpado.
Apesar da privilegiada locali-zação geográfica, entre os três principais estados brasileiros, Cruzeiro peca por não possuir política eficaz de atrações de novos investimentos. No balanço de perdas e ganhos, o saldo é negativo nos últimos dez anos, período em que a cidade perdeu importantes fontes de rendas e
OPINIÃO
Maxion não é culpada por
falta de opções de emprego
(Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)
de empregos. Conforme levan-tamento feito pelo O IMPACTO na edição anterior, a partir de meados da década passada, a cidade viu fechar a Kimberly, a Novo Piso, o Café Solúvel, a CCC-ECIL e ainda amargou a transferência da linha de monta-gem de vagões da Amsted para Hortolândia. Foram menos cerca de três mil postos de trabalho.
O baque causado não foi, nem de longe, compensado por em-presas que, no mesmo período, escolheram Cruzeiro para suas novas unidades. Para ampla idéia, a última foi a Carron, em 2010. A próxima será a Qualyt Steel, prometida para final de 2016. O intervalo de seis anos entre uma e outra demonstra como o ritmo de investimentos é ínfimo. Ainda nos últimos dez anos, Cruzeiro contabilizou a geração de 3.976 novos postos de trabalho, totalizando cerca de 390 por ano. É pouco.
Novos investimentos no setor industrial dependem de política agressiva de incentivos. A reali-dade de Cruzeiro é preocupante. Para se tornar atrativa, a cidade necessita de áreas apropriadas. Para desapropriá-las, a Prefeitu-ra não dispõe de recursos finan-ceiros. Em que pese a localiza-ção privilegiada, os investidores
querem mais. Dentre os itens principais, estão a concessão de áreas e os incentivos fiscais. A Prefeitura não possui nem um, nem outro.
Cruzeiro deveria fomentar outros setores de atividades. Num mundo cada vez mais informatizado, a cidade poderia almejar empresas prestadoras de serviços para os três estados. A prestação de serviços é um dos seguimentos econômicos que melhores saldos apresentam em todo o País. Na política de incentivos, a cidade também poderia estruturar a implantação de centros universitários.
E a nossa moldura, a Serra da Mantiqueira? Seus recursos na-turais, de rara beleza, poderiam gerar a expansão do turismo. Temos o trecho mais belo da serra, mas não dispomos sequer de projetos voltados para o setor.
Em meio aos caminhos que a cidade deveria percorrer para fortalecer a sua economia e tornar-se menos dependente do setor metalúrgicos, até quando a culpa será da Maxion?
16 de Maio de 2015
O IMPACTO da Notícia
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ZÉ DO PULEIRO
O governador Geraldo Alck-min assinou nesta sexta-feira, 8, o decreto que estipula as competências dos dirigentes e define as atribuições das unida-des da Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (Agemvale). A agência possibilita o planejamento e execução das ações públicas para fomentar o crescimento da região.
"Nós primeiro criamos a região metropolitana do Vale do Paraí-ba, Serra da Mantiqueira e litoral, depois foi criado o Conselho, o Fundo e agora a Agência Metro-politana, que é o braço operacio-nal da Região Metropolitana do Vale", disse o governador.
O Conselho de Desenvolvi-mento Regional é formado por prefeitos e representantes do Es-tado que estudam as propostas e definem as prioridades de inves-timento na região. Os recursos da Agência serão somados das dotações orçamentárias do Es-tado e dos municípios da região, de subsídios federais, de outros estados, de entidades públicas e privadas e oriundas do Fundo de Desenvolvimento da RMVPLN (Fundovale).
Dos 39 municípios que com-põem a RM Vale do Paraíba e Litoral Norte, 11 têm vocação industrial, 19 contam com uma economia baseada em ativida-des da administração pública, oito têm o perfil voltado para serviços e um é multissetorial ─ São Sebastião, onde fica o porto. O território responde por R$ 52 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com levanta-mento de 2008, que equivale a 5,2% do PIB paulista e 1,72% do brasileiro.
A atividade urbana representa
98% dos empregos, contra 2% das ocupações agrícolas. O setor de serviços responde por 49% das oportunidades, segui-do pelo industrial (28%) e pelo comercial (21%).
Segundo o Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2,26 milhões de pessoas viviam na RM Vale do Paraíba e Litoral Norte em 2010, o que cor-responde a 5,49% da população do Estado e 1,19% do País. É a décima mais populosa entre as Regiões Metropolitanas institu-cionalizadas do Brasil.
Governador Alckmin ao lado de prefeitos da região
Alckmin regulamenta
Agência Metropolitana do Vale
“Foi necessária a morte de uma pessoa para que as auto-ridades enxergassem a nossa existência”. A afirmação reflete o pensamento dos moradores do Residencial Eco Vale, conjunto de 200 apartamentos entre o Dis-trito Industrial e a SP 52 (Cruzeiro – Sul de Minas). A localização do conjunto expõe diariamente mais de mil pessoas aos riscos de aci-dentes na travessia da rodovia.
Após a morte de uma mulher, atropelada no dia 30 de abril, mo-radores protestaram, queimaram madeiras, pneus, interditaram a rodovia e causaram reação de autoridades municipais e estaduais. Dias depois, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) implantou três lombadas nas proximidades do acesso ao residencial. A medida é apenas paliativa. Os moradores querem mais.
“Queremos ser lembrados, queremos ver cumpridas as pro-messas da Ana Karin e do Rafic de construção do trevo e a da passarela”, disse uma moradora ouvida pelo O IMPACTO. Os
projetos das duas obras estão prontos nas gavetas do DER regional. Falta vontade política.
“Não tivesse ocorrido o aci-dente, ninguém teria aparecido aqui. Estamos esquecidos num canto. Depois da morte da Roseli, aí vieram engenheiros do DER, o prefeito Rafic, assessores, tira-ram fotos e acham que tudo está resolvido com essas lombadas”, protestou um morador ao garantir que as manifestações vão conti-nuar até que sejam construídas as obras prometidas.
O mesmo morador também reagiu às entrevistas dadas por Rafic Simão nas emissoras de rádio da cidade. Rafic afirmou que o Eco Vale foi construído em local errado, “uma falha de planejamento do governo
passa-A inauguração do Eco Vale, em novembro de 2014
Moradores do Eco Vale são vítimas
do descaso público
Roseli morreu após acidente Moradores protestam na SP-52 (foto Mix Vale)
do”, detalhou o prefeito durante as entrevistas.
“Ao fazer essa afirmação, o Rafic desvalorizou nossos apar-tamentos. Eu digo que a obra foi bem feita, o acabamento dos apartamentos é muito bom. Falta, sim, a Prefeitura e o governo do Estado cumprirem a promessa do trevo e da passarela. Eu comprei o apartamento, estou pagando, é meu patrimônio e não admito que ele seja desvaloriza-do por uma desculpa política”, afirmou o morador.
A ex-secretária de Obras e Planejamento, Cristina Biondi, também reagiu. Segundo ela, Rafic não pode agora afirmar que houve erro de planejamento do governo passado. “Na época, o Rafic era diretor do SAAE e foi ele quem assinou a liberação do projeto de instalação de água no Eco Vale”, explicou Cristina Biondi.
Ao ser informada pelo O IM-PACTO sobre as divergências
de opiniões, uma moradora de-clarou que “não adiante um ficar culpando o outro. Queremos o que prometeram”.
FAMÍLIA DOA ÓRGÃOS
Roseli Aparecida Moreira, de 28 anos, foi atropelada por um caminhão no dia 30 de abril, quinta-feira. Ela estava na ga-rupa da bicicleta do marido, na travessia da pista de rolamento, no momento do acidente. Segun-do apurou a polícia, o motorista do caminhão não teve culpa. O ciclista sofreu ferimentos leves. Roseli, em estado grave, foi in-ternada na UTI da Santa Casa, porém não resistiu.
Na noite de sábado, ao ser informada da morte cerebral, a família de Roseli Moreira decidiu doar os órgãos. A captação por médicos do Hospital de Clínicas de Campinas (SP) ocorreu na segunda-feira (04).
Vidros quebrados. No lugar deles, painéis com fotos de ima-gens de pessoas. Não se trata de nenhuma exposição fotográfica. Os painéis estão lá apenas para tapar os buracos das vidraças e das portas do Centro Cultural Rotunda. Na rede social Face-book, o assunto foi dos mais comentados durante a semana em Cruzeiro. A repercussão avançou através de opiniões, de compartilhamentos e de curtidas. De um lado, o diretor de Cultura, Sérgio Valério; do outro, dezenas de indispostos a poupar críticas.
Parte dos vidros do centro cultural está quebrada há vários anos. A outra é mais recente. Quanto mais passa o tempo, quanto mais eventos são realiza-dos, maior o dano ao patrimônio público. Em vez de substituir os vidros, a saída foi tapar os buracos com fotos do passado. Segundo Sérgio Valério, o custo seria de R$ 1,4 (hum mil e qua-trocentos reais), mas a Prefeitura não disporia do dinheiro.
Considerado o maior centro
Rotunda (foto de Eweraldo Oliveira)
Estado da Rotunda gera
polêmica no Facebook
Painéis fotográficos tapam buracos nas vidraças
cultural da região, a Rotunda nun-ca cumpriu as metas propostas desde a restauração, em 1995. O espaço é utilizado para shows, festas de entidades e reuniões, menos para a finalidade principal. Apontado como uma dos mais belos cartões postais da cidade, o prédio necessita de reforma.
A HISTÓRIA
A Rotunda compõe o comple-xo de obras edificadas entre as décadas de 1920 e a de 1930. Pela Rede Ferroviária Federal. Na mesma época, também foram erguidos os prédios das Oficinas da Rede e da AGEF e do Depó-sito de Cimento. Todas as obras representavam a importância de Cruzeiro no sistema ferroviário nacional. Na Rotunda, funcionou até a década de 1970 a oficina de locomotivas. Após a desativação, o prédio foi abandonado.
Em 1995, durante visita à ci-dade, Evelyn Iochpe, presidente da Fundação Iochpe-Maxion, se encantou com as características arquitetônicas do prédio e propôs custear a restauração. Havia ape-nas uma exigência: que a Rotun-da fosse transformaRotun-da em centro cultural. Na visão de Evelyn, a Rotunda comportaria exposições permanentes de artes, escolas de teatro e de música. Evelyn cumpriu a promessa do restauro. A Prefeitura, nem tanto.
■ Enquanto Lorena e Guaratin-guetá comemoram a chegada de novos investimentos e apresen-tam ótimo saldo na geração de empregos, em Cruzeiro a Pre-feitura faz postagem de pinturas de guias de calçadas e de faixas de pedestres como se fossem grandes acontecimentos. Manter a cidade limpa deveria ser algo rotineiro, pois é o mínimo que se espera. Pega mal para a cidade quando a imprensa regional no-ticia pintura de guias, de faixas de pedestres com tanto alarde. É falta do que mostrar.
■ O médico Sérgio Ruggeri confirmou a disposição de disputar a Prefeitura de Lavrinhas em 2016. Chamado de “o médico do povo”, Sérgio trata agora da formação de base partidária para entrar de sola na campanha. Além de líderes partidários, o médico tem somado inúmeras manifestações de apoio da população lavrinhense.
■ A incoerência do discurso. Em dezembro de 2014, du-rante a inauguração do Residencial Eco Vale, na região do Distrito Industrial, o prefeito Rafic destacou em seu discurso ter acompanhado de perto o andamento das obras, salien-tou a qualidade dos apartamentos, agradeceu ao governo do Estado e à Total Engenharia, empresa responsável pela construção. Agora, após dois atropelamentos na rodovia em frente ao condomínio, Rafic critica o local do empreendi-mento como um erro de planejaempreendi-mento do governo anterior. Bom lembrar que, na época do início da construção, Rafic ocupava a direção do SAAE e foi autarquia quem aprovou o projeto de ligação de água ao condomínio. Um discurso para cada ocasião.
■ Manoel Amorim assumiu por aclamação a presidência do PSDB. Apesar de Amorim não demonstrar disposição para as eleições de 2016, o vereador e presidente da Câmara, Diego Miranda, garante que o partido terá candidato à Prefeitura. Diego poderá ser o indicado pelo gover-nador Alckmin e pelo deputado Samuel Moreira.
■ O vereador Thales Gabriel foi taxativo ao dizer que não será candidato a vice-prefeito numa esperada composição com Rafic Simão. Enquanto Thales descar-ta a possibilidade, um assessor próximo dele acrescenta: “O Gabriel não está disposto a en-cerrar carreira e nem vai entrar em canoa furada”.
■ Cada vez mais distante da reto-mada do poder, Ana Karin estaria articulando vaga em ministério do governo federal. Sinal de que as esperanças estariam cada vez mais distantes.
■ O vereador Marciano garantiu que o radialista Laudelino Augusto, para cursar uma faculdade, teria apresentado diploma de formação de ensino médio a distância feito através de escola não reconhe-cida pelo MEC. Laudelino, segundo Marciano, não poderia cursar faculdade com “diploma fajuto”. Laudelino se defende, justificando desconhecer a situação da escola junto ao Ministério da Educação. Caso a denúncia seja confirmada, a faculdade terá que cancelar a matrícula. Nesse caso, Laudelino e outros seriam vítimas do tal curso a distância.
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A Receita Federal concluiu na segunda-feira (11) a retirada de máquinas e de equipamentos da fábrica clandestina de cigarros montada na zoina rural de Lavri-nhas. O material, apreendido na quarta-feira (05), ficará na sede da RF em Taubaté. A operação de desmontagem e transporte envolveu mais de vinte pessoas entre mecânicos de uma empresa de Cruzeiro e motoristas de uma transportadora da capital. O vo-lume de material exigiu que seis carretas fossem empregadas na remoção. Ninguém foi preso.
A Polícia Federal de Cruzeiro investigava o caso havia dois meses, mas não há informações sobre há quanto tempo a fábrica produzia cigarros numa proprie-dade rural na altura do Km 22 da Rodovia Presidente Dutra, pista sentido Rio de Janeiro, em frente ao Portal do Menke.
Com mandado de busca e apreensão expedido pela Justi-ça Federal de Guaratinguetá os agentes da PF chegaram ao local no final da manhã de quarta--feira. No galpão de produção, as máquinas e equipamentos estavam desligados. No portão de acesso, nas margens da Du-tra, havia sistema de câmeras de vigilância. Alertados pelo circuito, os membros do bando conse-guiram fugir antes da investida policial.
Numa das salas, policiais e agentes da Receita Federal tam-bém apreenderam um freezer com gêneros alimentícios usados no preparo da alimentação dos funcionários da empresa clan-destina. Sobre uma mesa, havia pratos com restos de comida, indício de que alguns estavam almoçando no momento em que foram alertados pelo sistema de
Operação retira máquinas de fábrica
clandestina em Lavrinhas
câmeras. Com base no formato da linha de produção, estima-se que cerca de vinte pessoas atua-vam na confecção e embalagem de diversas marcas de cigarros.
A fábrica clandestina teria sido descoberta por uma equipe de investigações da Companhia Souza Cruz, a maior fabricante de cigarros no País. De acordo com relatos, a Souza Cruz possui equipe própria encarregada de detectar empresas clandestinas no ramo. A investigação começa toda vez que suas marcas de ci-garros são encontradas em pon-tos de vendas não credenciados. Identificado o local de produção, a Polícia Federal é informada.
ACIDENTE
Na quinta-feira, um funcioná-rio da transportadora contratada para a remoção da carga morreu após ser atropelado por um carro no acostamento da Dutra. Pouco antes, uma das carretas da mes-ma empresa causou acidente no momento em que deixava a pista da rodovia para acessar a es-trada de terra que leva à fábrica
clandestina
A junção da estrada de terra com a Dutra fica na descida da chamada “Serrinha de Lavri-nhas”. Além do declive acentu-ado e do trecho de curvas, não há como veículo de grande porte acessar a estrada de terra sem manobrar na pista principal. Cou-be à Polícia Rodoviária Federal e à CCR Nova Dutra a operação de sinalização e de interdição da Dutra para que os motoristas das carretas fizessem as manobras.
Segundo as versões, an-tes do bloqueio da rodovia, o motorista de uma das carretas teria tentado o acesso partindo da pista da esquerda para a da direita, abrindo o ângulo de entrada para a estrada de terra. Nesse momento, um caminhão colidiu com a lateral carreta. O acidente, sem vítimas, teve desdobramento. Com o trânsito parado, o motorista de outra car-reta, da mesma empresa, deixou a cabine e acabou atropelado no acostamento por um carro que circulava na mesma faixa.
A Polícia Civil concluiu como suicídio a causa da morte de Alisson Medeiros Leite da Silva, de 20 anos, no dia 28 de abril, na zona rural de Silveiras. No mesmo dia, segundo suspeita a polícia, Alisson teria matado o casal de amigos, Juan de Carvalho Moraes,de 21 anos, e Angélica Barbosa Domingos, de 22. Durante a investigação, também não foi descartada a possibilidade de Alisson Silva ter sido assassinado. No entanto, o inquérito reuniu evidências de suicídio. “Esse caso está encerrado e a conclusão é a de que o Alisson se matou após assassinar Juan e Angélica”, revelou o delegado Seccional de Polícia, José Antônio de Paiva Gonçalves, em entrevista ao O IMPACTO na quarta-feira (13).
Dentre as motivações do as-sassinato de Juan e de Angélica, o crime passional é evidente. De acordo com os relatos, Angélica passou a morar com Juan pouco depois de romper o namoro com Alisson. Inconformado, o ex--namorado teria planejado matar o casal. A investigação não des-carta a hipótese de o assassino ter planejado a própria morte. Em meio a tantas hipóteses, a
Álisson
Polícia fecha quebra cabeça
Ciúmes motivou homem a matar casal
Angélica Juan
polícia reuniu provas e evidên-cias até concluir o caso como assassinato seguido de suicídio. Alisson matou o casal com um ação e posteriormente suicidou com tiro na cabeça.
A possibilidade de Alisson ter sido assassinado por vingança de algum parente ou amigo do casal não foi afastada no início da investigação porque os policiais não encontraram, durante bus-cas no dia seguinte, o revólver que todos supunham ter sido a arma usada por ele. O corpo estava na margem de um ribeirão quando a polícia chegou. No IML de Cruzeiro, a perícia constatou que a perfuração na cabeça de Álisson não fora causada por bala de revólver e, sim, por cartucho.
A revelação acentuou a hipó-tese de assassinato. No entanto, as buscas do Corpo de Bombei-ros localizaram uma pequena es-pingarda no ribeirão. O material colhido pela perícia confirmou a primeira hipótese, a de suicídio.
O CASO
Nas primeiras horas da ma-nhã do dia 28 de abril, o corpo de Juan Moraes foi encontrado na Estrada da Usina e o de Angélica Domingos no quarto
da casa onde o casal morava. O assassino usou um facão. De pronto, a polícia descartou latro-cínio (roubo seguido de morte). Nada havia sido revirado na casa ou na bolsa da mulher. Sinais de sangue no chão indicaram que Angélica, morta na cozinha da casa, foi arrastada até a cama do quarto. O corpo estava semi nu, apenas com uma blusa e o sutiã. O corpo teria sido violado sexualmente.
Aos policiais, familiares das vítimas apontaram Álisson Sil-va como o suspeito. Durante todo o dia, ele foi dado como desaparecido. No final da tarde, uma testemunha informou à polícia sobre a motocicleta de Álisson, estacionada na Estrada da Fazenda Santa Clara. Poucos metros adiante, na margem do ribeirão, o corpo foi localizado. Local de difícil acesso exigiu empenho de policiais militares e civis até a virada da madrugada no trabalho de perícia e de remo-ção do cadáver.
Álisson e Juan, desde a in-fância, estavam sempre juntos. Segundo conhecidos, Álisson não aceitava a idéia de perder Angélica para um de seus me-lhores amigos
Internado no setor de emer-gência da Santa Casa de Cruzeiro, morreu a quarta-feira (14) Édson José da Silva, de 36 anos, que residia na região da Vila Ana Rosa. Segundo o hospital, a causa da morte foi traumatismo craniano. Regis-trado pela Polícia Militar como agressão, o caso é investiga-do como homicídio pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Na manhã de quinta--feira, o delegado Sandro Henrique Franqueira Ramos
informou sobre o início da investi-gação após receber informações do hospital e da PM.
Os primeiros relatos indicam que Edson Silva estava dentro de um carro, numa das ruas do Jardim São José, na noite de terça-feira (12) quando a Polícia Militar chegou pouco depois de receber a informação sobre uma briga entre dois homens. A víti-ma, com ferimentos na cabeça, foi removida ao Pronto Socorro da Santa Casa. Edson Silva foi golpeado por uma barra de ferro,
provavelmente um vergalhão de construção civil. Nas pri-meiras horas de quarta-feira, o hospital informou que o homem não resistiu aos ferimentos.
TRÁFICO
Um jovem, de 21 anos, de nome não revelado, foi fla-grado na tarde de quarta-feira (13) vendendo drogas na Vila Expedicionários Cruzeirenses. Com ele, os agentes da DISE (Delegacia de Entorpecentes), encontraram 55 pedras de Cra-ck e R$ 37,00.
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O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cruzeiro) prorrogou as inscrições para realização de concurso público até dia 20 de maio. São 16 vagas distribuídas para profissionais de níveis fundamental e médio, com vencimentos de R$ 734,60, mais benefícios. A carga horária é de 30 horas semanais para as funções de Ajudante Geral, Auxiliar de Compras, Eletricista, Encanador, Motorista, Serralhei-ro, Tratorista e Vigia.
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente por meio da internet, através dos siteswww.msconcursos.com.br e www.saaecruzeiro.com.br, até o dia 20 de maio de 2015. As taxas variam de R$ 27,50 para cargos de nível alfabetizado e fundamental e de R$ 35,00 para os de nível médio. A autarquia informa ainda que o pedido de isenção das taxas termina no próximo dia 11 de maio. Para isso, no momento da inscrição os interessados devem preencher um formulário a disposição no site. São oferecidos 100% de
SAAE de Cruzeiro prorroga inscrições
para concurso público
isenção para desempregados e 50% para estudantes.
A data prevista para a realiza-ção da prova objetiva é o dia 14 de junho de 2015, em locais e horários a serem divulgados. O prazo de validade do concurso público é de dois anos, contados da data de sua homologação, po-dendo ser prorrogado uma única vez e por igual período.
De acordo com a diretora de Recursos Humanos do Saae,
Cristiane Ferreira, atualmente o quadro de cerca de 130 fun-cionários não tem atendido toda demanda necessária na cidade, por isso a realização do concur-so. “Esse concurso vai desafogar um pouco os serviços prestados pela autarquia, que atualmente atende a cidade com 130 fun-cionários, número considerado inferior ao necessário”, disse.
(Assessoria de Imprensa PMC)
A festa em homenagem ao dia do trabalhador comerciário reuniu mais de 3 mil pessoas na edição 2015, estabelecendo um novo recorde de público do evento em Cruzeiro. Realizada no feriado que reconhece as inúmeras bata-lhas dos trabalhadores ao longo da história, a festa voltou para o centro cultural Rotunda contando com total apoio da prefeitura municipal de Cruzeiro para tal.
Com algumas alterações no formato do evento, a festa iniciou às 13hs e contou com a distribuição de milhares de cachorros-quentes, pipoca, al-godão doce, picolé de diversos sabores e guaraná. Tudo isso a vontade! As apresentações artís-ticas ficaram por conta do pagode com Cleytinho Bonfim, projeto Batuke Geral que ensina música a crianças carentes e Saulo de Tarso. As crianças se divertiram na cama elástica, piscina de boli-nhas e castelo inflável brincando o tempo todo.
Os comerciários presentes
ainda concorreram ao sorteio de dezenas de prêmios como microondas, cafeteiras, batedei-ras, secadores, chapinhas, entre outros. Mas o grande prêmio foi para a sortuda funcionária do Vi-lareal Supermercados, Mariane, comerciária há 1 ano e 5 meses que ganhou uma moto 0 km.
Uma vitória política que pos-sibilitou o acréscimo de público foi a alteração na lei que regula
o funcionamento do comércio. Aprovado pela câmara e san-cionado pelo prefeito, o projeto proposto pelo vereador Charles Fernandes permite aos fiscais de prefeitura baixarem as portas dos estabelecimentos que abrirem em feriados sem acordo com o sindicato. Além da medida, a multa seria de R$ 20 mil.
Com a lei, os comerciários dos supermercados da cidade puderam aproveitar o feriado e participarem desta grande festa.
O presidente Charles Fer-nandes demonstrou enorme satisfação com a dimensão da festa: "Ficamos com a sensação de dever cumprido. Um público recorde em um ano tão sofrido para a economia como um todo. Sabemos das dificuldades dos trabalhadores e tentamos prover uma tarde de diversão e felicida-de para nossos comerciários e suas famílias. Obrigado ao pre-sidente Motta por sempre apoiar e estar ao lado do trabalhador. Obrigado a todos pois tivemos um grande evento!".
Festa de 1º de Maio bate recorde de
público em Cruzeiro
Pela primeira vez na história regional, três delegados de Cru-zeiro comandam a Polícia Civil no Vale do Paraíba. Há pouco mais de mês, Célio José da Silva ascendeu ao cargo de delegado do Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), em São José dos Campos. José Antônio de Paiva Gonçalves acu-mula a direção das delegacias Seccionais de Cruzeiro e de São José. Wiliam Rocha Cardoso é o titular da Corregedoria Regional da Polícia Civil. A assunção dos três aos mais importantes cargos da PC na região é atribuída à atu-ação nas bases da polícia, com marcante conduta na adminis-tração e ainda na investigação.
De acordo com as avaliações regionais, o setor de inteligência e de investigação da Polícia Civil em Cruzeiro é um dos que mais esclarecem casos policiais no in-terior do Estado. O desempenho torna a cidade uma referência no controle de evolução da cri-minalidade. Dentre as cidades do mesmo porte, Cruzeiro está entre as que mantêm os meno-res índices de criminalidade na Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
Célio Silva, José Antônio e Willian Cardoso são da geração dos anos 80 da Polícia Civil. Os três iniciaram carreira nas bases,
como plantonistas; depois, como Willian Cardoso
Delegados de Cruzeiro comandam
polícia no Vale
titulares de delegacias espe-cializadas, acumularam vários cursos de especialização até alcançar o posto de comando.
No Deinter 1, Célio José da Silva comanda a Polícia Civil nos 39 municípios do Vale e Litoral Norte. Em Cruzeiro, José Antônio de Paiva Gonçalves comanda o policiamento em oito municípios, além de outros cinco na região de São José dos Campos. Por seu turno, na Corregedoria, o de-legado Willian Cardoso comanda as ações de investigações das denúncias contra policiais por maus tratos ou por envolvimento com a criminalidade.
José Antônio e Célio Silva
Uma carreta da Transporta-dora Sayder arrastou e rompeu cabos de condução de energia e de telefonia na Avenida Jorge Tibiriçá (Rua 3), no início da tarde de quarta-feira (13). Em conse-quência, foram interrompidos os sistemas de informática de lojas e de duas agências bancárias. O trânsito permaneceu caótico até o início da noite. O Departamento de Trânsito da Prefeitura regis-trou lentidão e congestionamen-tos em ao menos quatro avenidas e teve que desviar o fluxo para outras vias. Técnicos da EDB Banderiante e da NET, empresa de telefonia, trabalharam durante até a tarde do dia seguinte para recompor os dois sistemas.
O trânsito de carretas e de caminhões na Avenida Jorge Tibiriçá é proibido a partir da es-quina com a Rua João Novaes, em frente a Igreja de Santa Ce-cília. Apesar da placa indicativa, veículos pesados circulam livre-mente no trecho. “Gerallivre-mente, são motoristas da própria cidade porque os de fora obedecem a si-nalização”, comentou um agente de trânsito.
Além de desobedecer a le-gislação, o motorista da carreta não observou os riscos de
aci-Carreta rompe cabos e gera caos
no centro de Cruzeiro
dentes que a estrutura metálica causaria. A carreta é dotada de armação para transporte de chassis. No momento em que ela transitava na esquina da Jorge Tibiriçá com a Major Novaes, as pontas da estrutura atingiram os cabos de energia e de telefonia. O motorista apenas parou depois advertido por populares. Além de romper os cabos no local, a força do arrasto por pouco não derrubou um poste a cem metros do local, na esquina da Major No-vaes com a Engenheiro Antônio Penido (Rua 2).
O trânsito foi interrompido em trechos da Rua 2, nas duas avenidas e desviado para a Rua Carlos Varella e Avenida João
Silvano de Mesquita. No horário de pico, entre 16 horas e 19 ho-ras, houve registro de lentidão e de congestionamentos em ruas e avenidas no entorno do centro comercial. Duas agências bancárias, na Rua 2, permane-ceram fechadas até a tarde de quinta-feira.
O motorista da carreta, de nome não revelado, foi multado. Um funcionário da companhia de energia informou que a transpor-tadora também será acionada a ressarcir os danos causados nos sistemas de transmissão de energia e de telefonia. As lojas e as agências bancárias afetadas não informaram sobre quais pro-vidências seriam tomadas.
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O IMPACTO da Notícia
Rosca recheada Zero Açúcar
Ingredientes para Massa:
■ 2 xícaras (chá) de leite conden-sado zero açúcar
■ 1/2 xícara (chá) de água morna (pode se usar a água do cozi-mento da batata doce)
■ 50 gramas de fermento bio-lógico fresco ou 1 envelope de fermento biológico desidratado ■ 2 ovos médios(50 gramas cada)
■ 4 colheres (sopa) de margarina light
■ espremedor ainda morna ■ 1 pitada de sal
■ 5 xícaras (chá) de farinha de trigo aproximadamente
Preparo:
Em uma vasilha, coloque 6 colhe-res (sopa) de leite condensado zero açúcar, a água morna e o fermento. Mexa bem até que dissolva. Coloque 3 colheres (sopa) de farinha de trigo e deixe fermentar por 10 minutos. Após este tempo, acrescente o restante dos ingredientes, so-vando muito bem. Deixe crescer
por mais 30 minutos aproxima-damente.
Ingredientes para o Recheio:
■ 6 maçãs médias picadas ■ 1 xícara (chá) de uvas passa escura sem sementes
■ 1 xícara (chá) de nozes picadas ■ 1/2 xícara (chá) de damascos picados
■ 1 xícara (chá) de adoçante a base de Sucralose ou qualquer outro usado na mesma medida do açúcar
■ 1 colher (sopa) de canela em pó
Frutas secas variadas para de-corar
Preparo:
Misture todos os ingredientes e recheie a rosca dando o formato escolhido. Deixe crescer até que dobre de volume. Decore com frutas secas, chocolate Zero Açúcar etc....
Leve para assar em forno a 180ºC até que doure (aproxima-damente 45 minutos)
Não é necessário pré aquecer
o forno.
Para o Leite Condensado Zero Açúcar Ingredientes:
■ 1 xícara (chá) de leite em pó desnatado ou semi desnatado ou integral
■ ¾xícara (chá) de água fervente ■ 1 xícara (chá) de Adoçante Su-cralose ou qualquer outro usado na mesma proporção do açúcar 1 colher (chá) de margarina ligh
Preparo:
Bater todos os ingredientes no liquidificador por 3 minutos sem parar. Desligue o liquidificador, retire e passe para uma vasilha, levando para gelar por no mínimo 2 horas.
Rendimento: 1 xícara de chá
E Bom Apetite ...
AGENDA DO SANNDRYNHO DJ
■ 16 Maio - Cervejaria do
Gor-do - Bailao Sertanejo - Banda 8 Segundos (Lorena)
■ 22 Maio - Show de Bola Fut Bar
- Drop 4, Gabriel Silva e Banda (Passa Quatro /MG)
■ 16 Maio - Celeiro - Os
Hawaia-nos - (Resende RJ)
■ 16 Maio - Aero Clube - Pagofunk
Maravilha - (Volta Redonda /RJ)
■ 16 a 17 Maio - Expo Itajubá -
(Itajuba /MG)
■ 16 Maio - Rancho Beira Rio -
Fuscountry - Banda Dallas e DJ Wellington Cavalera (Cruzeiro /
SP)
■ 16 Maio - Aldeia Country Bar-
Bailao da Porteira Aberta - Grupo Pralana e Ney e Edson (Cruzeiro /SP)
■ 15 a 16 Maio - Educfest-
atra-çoes com artistas da cidade e região. (Educandário São Vicente, Cruzeiro /SP)
■ 17 Maio - O Patrão - Sertanejo
- André e Rafhael (Guará /SP)
■ 16 Maio - Associação Cívica
- Pagoneja Fest - Samba Stillo Tekate e Wagner Silva (Cruzeiro /SP)
■ 17 Maio - Guará Miau -
Pago-de Classe A - Tekate, e Top DJ (Guará)
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Histórias hilariantes de um chaveiro
(histórias verídicas)
Português, comerciante e, acima de tudo, um piadista e brincalhão que levava a vida a “pregar peças” em todos ao seu redor, nos amigos ou nos familiares. Seu estilo de vida o tornou famoso e querido na cidade.
Mas, o português morreu. Choro, lamentação e, óbvio, as lembranças de suas piadas e de suas aprontadas peças marcaram o clima durante o velório. Na urna mortuária, o semblante era de tranqüilida-de. Não faltou gente a opinar
que “lá no céu certamente ele iria fazer rir até São Pedro”.
Passado o momento de tris-teza, os herdeiros trataram da divisão dos bens. Coisa comum, nada que representasse ga-nância pelo patrimônio deixado pelo falecido. Do cofre onde o português guardava documentos ou valores, apenas ele sabia do segredo. Nessa hora, o chaveiro é solicitado. O trabalho é demora-do. Quanto mais passa o tempo, maiores são a ansiedade e a expectativa. Após várias horas, finalmente o chaveiro obtém
êxi-to, porém deixa para a família o simples trabalho de acionar a tranca para descobrir o que lá havia.
Mesmo nessa hora, o por-tuguês não deixou de lado seu espírito brincalhão. Surpresa. Nada havia no cofre além de um volumoso pênis de borra-cha, com uns 30 cm de com-primento. Também deixou um bilhete: “era isso o que vocês procuravam?”. A descoberta não demorou a circular pela cidade como mais uma das pegadinhas do português.
Herança inusitada
O sonho da casa própria se tornou realidade para mais 52 famílias que receberam as chaves do seu imóvel, localiza-do no Jardim Residencial localiza-dos Metalúrgicos. As chaves foram entregues na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, no dia 12 de maio. Esta é a segunda etapa de entrega das unidades, a primeira ocorreu em março de 2014. No total, serão construídas 306 casas.
Entregue prontinha para mo-rar, o mutuário Rogian Jovino de Abreu Silva pegou as chaves uma semana antes do seu ca-samento: “É uma emoção muito grande casar e já vir morar na própria casa. Pegar a chave nes-te momento foi o maior presennes-te, porque já vamos casar e ir para a
Mais 52 casas do Jardim Residencial
dos Metalúrgicos foram entregues
do membro da Diretoria – José Roberto Correa (Correinha), se empenhou, enfrentou muitos desafios e obstáculos, porém
acreditavam no projeto, mas com muita luta, garra e determinação conquistamos mais um benefício para os nossos metalúrgicos e cruzeirenses”, finalizou.
Para você que sonha com a casa própria e não adquiriu seu imóvel, ainda restam algumas unidades para serem vendidas no Jardim Residencial dos Meta-lúrgicos. Não perca tempo e faça uma visita na sede do Sindicato e procure pelo Diretor Correinha, no departamento dos Aposenta-dos, de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 14 às 18 horas. Você que não é metalúrgi-co e também sonha metalúrgi-com a casa própria pode inscrever-se.
própria casa”, enfatizou.
Danilo Moreira dos Santos e Thalita Ribeiro da Silva Braga dos Santos estão contando as horas para se mudar: “Vamos comemorar nosso primeiro ano de casados na nossa casa, não há emoção maior. Já temos o pedreiro e vamos iniciar as obras do muro e, assim que tudo estiver pronto e do nosso jeitinho, no mudamos, não vemos a hora”, disse o casal.
Outro metalúrgico que investiu na casa própria foi Emmanoel Araújo, ansioso para pegar a chave: “Acompanho as obras desde o início e torcia muito para pegar as chaves logo. Vou casar no próximo ano e já vou para a minha casa. É uma satisfação e emoção poder comprar meu primeiro imóvel aos 23 anos. Obrigado Sindicato pela opor-tunidade.
O projeto do Jardim Residen-cial dos Metalúrgicos teve início na gestão de José Odário de Souza, quando ainda presidente. Hoje José Odário ocupa o car-go de tesoureiro. Os trabalhos foram continuados pela atual administração, que por meio
nunca desanimou e desistiu da construção das casas.
De acordo com o diretor Cor-reinha é uma satisfação entregar as chaves para os novos mutu-ários: “Ver o sorriso estampado no rosto de cada morador vale a pena qualquer dificuldade e trabalho que tivemos”, comentou. Para o presidente do Sindi-cato, Jumar Batista da Silva, ver o Residencial crescendo a cada mês é a prova de que acreditar no sonho vale a pena: “Foram anos de espera, pessoas que não