Equivalência Farmacêutica e
Bioequivalência de
Medicamentos Destinados à
Aplicação Nasal e Respiratória
Encontro Nacional dos Centros de
Bioequivalência e Equivalência Farmacêutica
14/11/2007
Formas Farmacêuticas (CP n˚50)
• Via Respiratória:
– Emulsão Aerosol para Inalação
– Emulsão para Inalação
– Pó para Inalação Nasal
– Pó para Inalação
– Suspensão Aerosol para
Inalação
– Suspensão para Inalação
– Pó para Solução para Inalação;
– Solução Aerosol para Inalação
– Solução para Inalação
– Gel para Inalação
– Comprimido para Inalação
– Gás para Inalação
Formas Farmacêuticas (CP n˚50)
• Via Nasal:
– Emulsão Aerosol Nasal
– Emulsão Nasal
– Pó Nasal
– Pó para Inalação Nasal
– Pomada Nasal
– Solução Aerosol Nasal
– Solução Nasal
– Suspensão Aerosol Nasal
– Suspensão Nasal
– Solução Nasal Spray
– Suspensão Nasal Spray
Foco das Discussões – Justificativas
Clínicas
• Classe Terapêutica:
– Medicamentos para tratamento da asma e rinite alérgica
(ação local – nasal ou pulmonar)
• Corticosteróides (atividade anti-inflamatória)
• B
2-Adrenérgicos (broncodilatação)
Segurança: Efeitos Sistêmicos
x y
Importância Clínica
Efeito Sistêmico
Dose
Figura 1: Curva Dose-Resposta para efeitos sistêmicos de um corticosteróide inalado. A dose x representa o início da observação de efeitos sistêmicos detectáveis, porém sem relevância clínica. A partir da dose y, os efeitos mensuráveis são clinicamente importantes, pois a redução da produção de cortisol endógeno pode não compensar
Efeitos Sistêmicos Indesejáveis
• Barnes et al (1998):
– Inibição do Eixo HPA (alterações dos níveis de
cortisol);
– Alterações no Metabolismo Ósseo (osteoporose e
inibição do crescimento em crianças);
– Catarata e Glaucoma
– Candidíase Oral
Principais Formas Farmacêuticas dos
Medicamentos para Asma e Rinite
• Soluções:
– Sprays Nasais
– Aerosóis Nasais
– Aerosóis Pulmonares
• Suspensões:
– Sprays Nasais
– Aerosóis Nasais
– Aerosóis Pulmonares
• Pós para Inalação Nasal
• Pós para Inalação
Bases Legais
• Lei nº 9787/99: estabelece os medicamentos
genéricos
– Provas de intercambialidade
através da
equivalência farmacêutica e bioequivalência;
• Resolução nº 897/03 (481/02) : isenção de
estudos de bioequivalência.
Bases Legais
• Resoluções nº
894/03, 895/03, 896/03
(1170/06), 898/03, 899/03, 397/04: condução
de estudos de bioequivalência
– Não aplicáveis a sprays nasais e aerosóis;
• Resolução nº 134/03: adequação de registro
Justificativas
• A biodisponibilidade depende da liberação da
droga (substância, formulação, características da
embalagem primária) e da disponibilidade no
local de ação (tamanho de partículas, dissolução e
parâmetros de distribuição)
• “Somente estudos de eficácia não garantem
bioequivalência, por não estabelecer a segurança
contra a exposição sistêmica” (Daley-Yates et al.
2001);
Histórico das Discussões
– 2005-06: Começaram a ser submetidos protocolos
de estudos de bioequivalência para sprays nasais e
aerosóis pulmonares;
– Assunto incluído no Termo de Cooperação - 37
com a OPAS;
– Discussões internas (consulta a Guias
Internacionais) ;
Histórico das Discussões
• Primeiro Encontro;
• Brasília, 24 e 25 de agosto de 2006;
• Presença de Centros de Bioequivalência e Professores
Universitários;
• Base: Guidance for Industry - Bioavaliability and
Bioequivalence Studies for Nasal Aerosols and Nasal
Sprays for Local Action
Guia do FDA – Informações Gerais
• Igualdade qualitativa e quantitativa na
formulação;
• Comparabilidade dos dispositivos de liberação;
• Equivalência in vitro;
• Equivalência da exposição e absorção
sistêmica;
Conclusões sobre o 1º Encontro
• Principais Problemas Identificados:
– Q
1
e Q
2
;
– Equipamentos para estudos in vitro e PK;
– Estudo Clínico muito caro e de difícil condução;
– Proposta da Rinomanometria.
• Foram estabelecidos 3 grupos de trabalho:
– Clínica e Estatística
– Farmacocinética
– Equivalência Farmacêutica
• Discussão e Elaboração de uma Proposta Alternativa
ao Guia.
2º Encontro do Grupo Técnico de
Discussão para EF e BE de Sprays e
Aerosóis Nasais (out/2006)
• Chris Hendy (Novum) e Günter Hochhaus
(University of Florida);
• Participação de 50 convidados, entre
professores, pesquisadores e servidores da
ANVISA.
Atividades Realizadas
• Estabelecimento do Grupo Técnico de Discussão para
Elaboração do Guia;
• Videoconferência com o FDA;
• Criação do Grupo de Discussão por e-mail;
• 6 Reuniões do Grupo Técnico
Proposta de Guia do GT
• Método Científico;
• Viabilidade;
• Registros e Rastreabilidade;
• Boas Práticas em BD/BE.
Proposta Atual
• Estudo de Equivalência Farmacêutica;
• Estudo Farmacocinético para Estabelecimento
da Bioequivalência ou
• Estudo
Farmacodinâmico
para
PROPOSTA ATUAL PARA
EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
Forma Farmacêutica Ensaios a serem realizados
Sprays e Aerosóis Nasais i.Uniformidade de Dose Liberada;
ii.Distribuição do Tamanho de Partículas por Difração a Laser; iii.Carga e Recarga;
iv.Padrão de Spray;
v.NºAtuações/Dose por frasco; vi.Testes Farmacopéicos
Aerosóis Pulmonares i.Uniformidade de Dose Liberada;
ii.Distribuição Aerodinâmica de Partículas por Impacto em Cascata;
iii.Carga e Recarga; iv.Padrão de Spray;
v.NºAtuações/Dose por frasco; vi.Testes Farmacopéicos
Pós para Inalação e Cápsula com Pó para Inalação i.Uniformidade de Dose Liberada;