CURSO - EDUCAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
Dra. Maria Antonia Malajovich maria.antonia@bteduc.bio.br Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com)
OBJETIVO
Apresentar aos interessados as diferentes opções disponíveis para o ensino de Biotecnologia.
BIOTECNOLOGIA MODERNA. Curriculum mínimo e atualização docente. Limitações na experimentação. Animações e laboratórios virtuais. Biologia sintética e comunidades DIYBio.
CURRICULUM MÍNIMO
o Necessidade de um curriculum flexível e atualizado frequentemente.
o A formação do docente, entre tradição e modernidade.
o Formação e perspectivas laborais.
o A capacidade de aprender e ensinar ao mesmo tempo exige um
trabalho árduo e um esforço intelectual considerável.
A INTERNET COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
o Organizações Internacionais: UNESCO, EIBE (European Iniciative for Biotechnology
Education), EuropaBio.
o Universidades: NCBE (National Centre for Biotechnology Education, University of
Reading, UK); Cursos universitários locais de formação e atualização.
o Fundações: Nuffield Foundation
o Associações de Professores: NABT (National Association of Biology Teachers,
EEUU), NSTA (National Science Teachers Association, EEUU).
o Empresas: ThermoFisher; Novozymes; EMBRAPA.
o Associações: EuropaBio (The european association for bio-industries)
o Sociedades científicas: AMS (American Society for Microbiology, Estados Unidos),
MISAC (Microbiology In Schools Advisory Committee), SGM (Society For General
Microbiology).
o Institutos de Pesquisa (NIH, Fiocruz)
o Revistas: Nature (Scitable), Ciencia Hoy
o Canais de educação em You Tube - Videos
Atualização e material didático
A INTERNET COMO UTOPIA EDUCATIVA
o A informação está disponível no ciberespaço
o Informação ≠ saber.
BIOTECNOLOGIA MODERNA
o Familiaridade entre o docente e a tecnologia avançada
o Dificuldade de acesso aos insumos e às linhagens
– Alto custo dos materiais
• Equipamentos: termocicladores, cubas de eletroforese, sequenciadores etc. • Reagentes: primers, nucleotídeos, enzimas, réguas moleculares etc.
– Toxicidade de alguns reagentes (Ex. acrilamida, brometo de etídio).
o Normas legais estritas (Lei de Biossegurança)
Difícil integração daExperimentação (wet laboratories) Indagações Trabalhos de campo Seminários Experimentação (dry laboratories) Debates com role-playing Animações Programas de TV Jogos Leitura e discussão de textos, reportagens e notícias Construção de modelos Simulações Visitas TIC
http://biologica.concord.org/webtest1/web_labs.htm
https://bigpictureeducation.com/sneeze-game https://bigpictureeducation.com/guess-which-immune-component-game
(http://www.sciencegamecenter.org/games/solve-the-outbreak)
VIDEOS -ACESSO
A LABORATÓRIOS
E INDÚSTRIAS
MODELOS
http://www.hhmi.org/biointeractive/animations-collection
MODELOS ANIMAÇÕES
http://www.biology.arizona.edu/DEFAULT.HTML
http://learn.genetics.utah.edu/content/molecules/builddna/
https://www.thermofisher.com/br/en/home/life-science/pcr/elevate-pcr-research/pcr-video-library/pcr-animation.html
https://www.dnalc.org/resources/animations/
≠ RECURSOS PARA
UM MESMO TEMA
http://learn.genetics.utah.edu/content/labs/
O ACESSO AOS BANCOS DE DADOS DO GENOMA
The genes we share - Coréia de Huntington
http://www.dnai.org/teacherguide/pdf/ss_model.pdf
Name that gene (Wefer, The American Biology Teacher)
https://www.biologycorner.com/worksheets/name_that_gene.html
http://www.dnai.org/c/index.html https://www.genome.gov/25019999/understanding-bioinformatics-and-sequencing/
OS KITS
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, existem empresas (NCBE,
NABCO, Philip Harris) que produzem material didático e
comercializam kits de transformação microbiana para o ensino
médio. Esses kits aparecem como uma alternativa econômica e
segura aos protocolos da web, de alto custo e que podem colocar
o professor em posição de infringir a lei que regula este tipo de
trabalho.
Terceirizam a escolha e a preparação das atividades e, também, os
riscos. Estes são gerenciados pela empresa distribuidora do
material didático, em sintonia com as normas de segurança locais.
https://www.dnalc.org/websites/
https://www.dnalc.org/websites/urbanbarcodeproject.html Em associação com Carolina Biological Supply
BIOLOGIA SINTÉTICA E COMUNIDADES DIY
A CHEGADA DA BIOLOGIA SINTÉTICA
Uma combinação de biologia, química e engenharia para desenhar e construir novas funções e sistemas vivos, ou para redesenhar os sistemas vivos existentes a fim de torná-los mais úteis (The Royal Society, 2008).
Aplicação da ciência, da tecnologia e da engenharia para facilitar e acelerar o desenho, a fabricação e a modificação de materiais genéticos em organismos vivos (Comissão Europeia, 2014).
Suas bases tecnológicas são a tecnologia do DNA (síntese, sequenciamento e amplificação de DNA) e a engenharia genética, reforçada futuramente pelas novas técnicas de edição gênica (TALEN, ZINC fingers, CRISPR).
Como toda nova área do conhecimento, a biologia sintética exige uma avaliação dos riscos e das condutas a seguir desde três pontos de vista fundamentais: biossegurança, biosseguridade e bioética).
http://www.biochem.hku.hk/synbio/?page_id=148
A CONSTRUÇÃO DE
CIRCUITOS DE DNA
PARTES DISPOSITIVOS SISTEMAS CHASSISFATORES NOVOS
o Promoção da Biologia Sintética via Internet , open source . Os laboratórios de
garagem e competições como iGEM, organizadas por instituições respeitadas
como MIT, Harvard, Berkeley etc. criam um ambiente favorável à inovação.
o O livre acesso à informação e ao uso dos biobricks disponíveis e permitidos não
tem volta atrás.
FATORES NOVOS
Motivação
das
novas
gerações para participar
das atividades científicas
499 US $ 699 US$
Biohackers at Home ?
https://www.indiegogo.com/projects/amino-desktop-bioengineering-for-everyone#/
Amino: Desktop Bioengineering for Everyone (MIT Lab Med)
UFAM : “Desenvolvimento de bactérias sensores de mercúrio para águas contaminadas utilizando ferramentas de biologia sintética”.
USP/UNIFESP
Um curativo composto por proteínas de teia de aranha e proteínas antimicrobianas que são efetivas até mesmo contra bactérias resistentes a antibióticos.
USP- EEL (Escola de Engenharia de Lorena): Modificação genética da E.coli, seguida
da conversão de ácidos graxos em alcanos de cadeia longa realizada pela mesma. Esses alcanos irão compor o biodiesel.