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Questões de Interpretação Uecevest. Texto I. Chapeuzinho Amarelo poema de Chico Buarque

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Academic year: 2021

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Texto

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Questões de Interpretação – Uecevest.

Texto I

Chapeuzinho Amarelo – poema de Chico Buarque

Era a Chapeuzinho Amarelo

Amarelada de medo

Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

Já não ria

Em festa, não aparecia

Não subia escada, nem descia Não estava resfriada, mas tossia Ouvia conto de fada, e estremecia

Não brincava mais de nada, nem de amarelinha

Tinha medo de trovão Minhoca, pra ela, era cobra

E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra

Não ia pra fora pra não se sujar Não tomava sopa pra não ensopar Não tomava banho pra não descolar Não falava nada pra não engasgar Não ficava em pé com medo de cair

Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo Era a Chapeuzinho Amarelo…

E de todos os medos que tinha

O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via,

que morava lá pra longe, do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha, numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do LOBO nem existia.

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Mesmo assim a Chapeuzinho

tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO Um LOBO que não existia.

E Chapeuzinho amarelo, de tanto pensar no LOBO, de tanto sonhar com o LOBO, de tanto esperar o LOBO, um dia topou com ele que era assim: carão de LOBO, olhão de LOBO, jeitão de LOBO,

e principalmente um bocão

tão grande que era capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz… e um chapéu de sobremesa.

Mas o engraçado é que, assim que encontrou o LOBO, a Chapeuzinho Amarelo foi perdendo aquele medo:

o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO. Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo. Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.

O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,

só que sem o medo dele.

Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo, porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo. É feito um lobo sem pelo.

Um lobo pelado.

O lobo ficou chateado. Ele gritou: sou um LOBO! Mas a Chapeuzinho, nada. E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!

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E a Chapeuzinho deu risada.

E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!

Chapeuzinho, já meio enjoada,

com vontade de brincar de outra coisa.

Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,

que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:

LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO

Aí, Chapeuzinho encheu e disse:

“Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”

E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO. Era um BO-LO.

Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim. Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.

Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.

Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato. Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato, Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha, com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha

e o neto do sapateiro.

Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira. E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:

O raio virou orrái; barata é tabará; a bruxa virou xabru; e o diabo é bodiá. FIM

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TEXTO II

Fita Verde no Cabelo, de João Guimarães Rosa

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam.

Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.

Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia.

Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.

Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.

Então, ela, mesma, era quem se dizia:

– Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.

A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.

E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vinha-lhe correndo, em pós.

Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa.

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Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:

– Quem é?

– Sou eu… – e Fita-Verde descansou a voz. – Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou.

Vai, a avó, difícil, disse: – Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe. Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou.

A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo: – Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo.

Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que perdera em caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:

– Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!

– É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta… – a avó murmurou. – Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!

– É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta… – a avó suspirou. – Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, nesse rosto encovado, pálido? – É porque já não estou te vendo, nunca mais, minha netinha… – a avó ainda gemeu. Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez. Gritou: – Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!…

Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.

1) Ambos os textos são recontagens do conto Chapeuzinho Vermelho, cada um recriado a sua forma, possuindo temáticas diferentes. Assinale o item que diz as

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temáticas principais de cada do poema de Chico Buarque e do conto de Guimarães Rosa.

A) O poema de Chico Buarque trata dos medos que toda criança tem e o conto de Guimarães Rosa trata do relacionamento da avó com a neta.

B) O poema de Chico Buarque trata da transformação da fase infância para a fase adulta e o de Guimarães Rosa do poder que cada um dá aos seus medos. C) O poema de Chico Buarque trata da inversão do papel do lobo e o de

Guimarães trata da morte.

D) O poema de Chico Buarque trata da importância que cada um dá aos seus medos e o de Guimarães trata das mudanças da fase infância para a fase adulta.

2) Em relação às ideias dos textos, escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.

( ) O texto I foi feito em prosa e o texto II em verso.

( ) Ambos os textos desconstroem o mito da Chapeuzinho Vermelho. ( ) Ambas as Chapeuzinhos sofrem mudanças nos textos.

( ) A perca da fita verde representa uma metáfora. Está correta, de cima para baixo, a sequência seguinte: A) F, V, F, V.

B) V, F, V, F. C) F, V, V, V. D) V, F, F, V.

3) Marque a opção correta em relação às funções da linguagem dos textos, respectivamente I e II.

A) Função apelativa e função emotiva B) Função poética e função emotiva. C) Função emotiva e função poética.

D) Função metalinguística e função apelativa. 4) Observe.

“Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.”

(7)

A) a ruptura com o universo humano, com toda a sua complexidade.

B) a quebra da relação do indivíduo com o seu lugar de origem e suas raízes. C) a perda da segurança, o sentimento de fragilidade ante um mundo novo e

incógnito.

D) o rompimento com a sociedade na qual, por meio dela e nela, o indivíduo se expõe e vive seus dramas coletivos.

Texto 3

Qualquer que seja a chuva desses campos devemos esperar pelos estios;

e ao chegar os serões e os fiéis enganos amar os sonhos que restarem frios. Porém se não surgir o que sonhamos e os ninhos imortais forem vazios, há de haver pelo menos por ali os pássaros que nós idealizamos. Feliz de quem com cânticos se esconde e julga tê-los em seus próprios bicos, e ao bico alheio em cânticos responde. E vendo em torno as mais terríveis cenas, possa mirar-se as asas depenadas

e contentar-se com as secretas penas.

(LIMA, Jorge de. In: Invenção de Orfeu. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1967. p. 57-58.)

18. Entre os versos 1 e 2, infere-se uma relação semântica de A) causa.

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C) finalidade. D) concessão.

Só sei dançar com você.

Tulipa Ruiz.

Você me chamou pra dançar aquele dia, mas eu nunca sei rodar,

cada vez que eu girava parecia

que a minha perna sucumbia de agonia Em cada passo que eu dava nessa dança ia perdendo a esperança

você sacou a minha esquizofrenia e maneirou na condução

Toda vez que eu errava "cê" dizia

pra eu me soltar porque você me conduzia, mesmo sem jeito eu fui topando essa parada e no final achei tranquilo...

Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz

Você me chamou pra dançar aquele dia, mas eu nunca sei rodar,

cada vez que eu girava parecia

que a minha perna sucumbia de agonia Em cada passo que eu dava nessa dança ia perdendo a esperança

você sacou a minha esquizofrenia e maneirou na condução

Toda vez que eu errava "cê" dizia

pra eu me soltar porque você me conduzia, mesmo sem jeito eu fui topando essa parada

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e no final achei tranquilo... Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz·.

1) A música acima é uma representação artística dos sentimentos do eu lírico, e estes são revelados através de uma dança. Estes passos de dança na verdade representam uma metáfora para o real sentimento do eu lírico. Assinale a opção que caracteriza os sentimentos vistos na letra da música.

a) É visto através da letra da música o sentimento de dependência do eu lírico, que só consegue “dançar” com uma pessoa.

b) Através da letra da música é visto o sentimento de estar apaixonado (a), pois quando o eu lírico diz “só sei dançar com você” ele metaforiza o sentimento de só “encaixar-se” com a pessoa amada.

c) O eu lírico está aprendendo a dançar e nada mais.

d) O eu lírico está contando a história de como se apaixonou por sua parceira de dança.

2) Quando o eu lírico diz “Toda vez que eu errava "cê" dizia pra eu me soltar porque você me conduzia, mesmo sem jeito eu fui topando essa parada e no final achei tranquilo...”, ele está querendo dizer que:

a) O eu lírico está querendo dizer que o processo de aprender a amar, a deixar-se deixar-ser amado, foi difícil, mas ao deixar-ser ajudado pelo parceiro (a) ele pode “aprender” a se permitir.

b) Ele está afirmando que cometeu vários erros com o parceiro (a), mas mesmo assim continuou o relacionamento.

c) Ele fala do processo que é se relacionar com alguém e que você deve deixar o outro conduzir para as coisas funcionarem.

d) O eu lírico está contando como aprendeu a dançar e ser conduzido pelo parceiro (a).

3) Marque a alternativa que explica o porquê do eu lírico afirmar “Só sei dançar com você Isso é o que o amor faz”.

a) O eu lírico afirma claramente o quanto é dependente da pessoa amada. b) O eu lírico mostra que não sabe dançar com ninguém mais além da sua

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c) O porquê dessa afirmação é a paixão fazer com que o eu lírico só consiga enxergar o parceiro (a) e ninguém mais devido o amor.

d) O eu lírico mostra o quanto sofreu por causa do parceiro (a).

4)

Mafalda é uma criança muito esperta e vive escancarando as verdades do mundo, levando isso em consideração marque a alternativa que indica o que ela estava pensando ao usar os cremes da mãe no globo terrestre.

a) Indica que Mafalda não gostou de ver a situação atual do mundo, então ela quis deixa-lo mais belo, acreditando que os cremes de beleza fariam isso.

b) Indica que Mafalda achou o globo terrestre feio e quis torna-lo mais bonito para enfeitar sua casa.

c) Indica que Mafalda ficou triste ao assistir o Panorama Mundial.

d) Indica que Mafalda acha o mundo esteticamente feio e quer deixa-lo mais belo, literalmente.

Massarrara

Selvagens à Procura de Lei.

Me conte uma mentira pra que eu fuja pra bem longe Me aponte uma saída, eu faço maço, eu pego o bonde Não sou da sua praça, eu sou sem graça, eu admito Não vou ao seu encontro, eu não sou da sua tribo Seu filho está na serra e o meu na favela

Seu filho faz direito e o meu faz a guerra

Eu quero o oco do coco, do soco, o moco, o olho cego Areia na meia, ceia na veia do meu velho

Menino de rua, cidade 2000 Somos a praia do futuro do Brasil

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Escolho um novo nome todo dia de manhã Malícia, discuto, camaradas do meu clã Corte no rosto, espetáculo ao vivo

Porque você também não vem dançar onde é proibido! Beije os teus vidros, barriga e moeda

Samba de asfalto, tapete, miséria Ala sem vala, governo, sala e senzala

Gato esperto disserto, todos netos de Pedro Bala Menino de rua, cidade 2000

Somos a praia do futuro do Brasil Vejam as cores, eles não são pintores Vejam as dores, eles não são atores Menino de rua, cidade 2000

Somos a praia do futuro do Brasil

5) A música a seguir tem feito bastante sucesso entre os jovens por mostrar uma realidade vivida atualmente. Marque a opção que concretiza essa realidade. a) A música “Massarrara” mostra o quadro atual do país, onde poucos têm

muito e muitos têm pouco, refletindo assim a miséria que assola o país. b) A música acima traz uma crítica aos governantes atuais.

c) A música “Massarrara” faz uma crítica à população por não lutar pelos seus direitos.

d) A música faz uma crítica à Copa que será sediada no Brasil.

6) A música pode se enquadrar no contexto vivido atualmente pelo país. Qual é esse contexto?

a) A revolta com as greves e manifestações.

b) A situação crítica que tem assolado o país nos últimos tempos, com déficit na educação, segurança e etc.

c) Não há um contexto que gere essa identificação.

d) Na verdade a música se enquadra no contexto do governo FHC.

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Texto 1

Caro candidato, o primeiro texto desta prova foi extraído do livro de memórias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, Carlos Heitor Cony. Um livro de memórias é “relato que alguém faz, frequentemente, na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular”. Não deve ser confundido com autobiografia.

O suor e a lágrima

Fazia calor no Rio, quarenta graus e

qualquer coisa, quase quarenta e um. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o dia mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rio são raros esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos. Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono de um rei desolado de um reino desolante.

O engraxate era gordo e estava com calor — o que me pareceu óbvio. Elogiou meu sapato, cromo italiano, fabricante ilustre, os Rossetti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.

Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, que era abundante.

Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movimentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo o instante o usava para enxugar-se — caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.

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E foi assim que a testa e a calva do

valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho, à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados.

Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar no resto dos meus dias.

Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por míseros tostões fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho humano salgado como lágrimas.

CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaços: memórias. São Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. 01. O enunciador do texto parte de um

acontecimento prosaico, comum, ordinário, que o faz refletir. Assinale a opção que expressa o acontecimento que o leva a essa reflexão. A) O forte calor que fazia no Rio de Janeiro levava as pessoas a suar.

B) O suor do gordo engraxate do aeroporto Santos Dumont, misturando-se à graxa. C) O atraso da aeronave onde o enunciador viajaria.

D) O uso, pelo enunciador, de um sapato caro, que foi reconhecido como tal pelo engraxate. 02. No título do texto, os termos — suor e lágrima — extrapolam o sentido literal e podem ser interpretados, respectivamente, como

A) a exploração do outro; a culpa, o remorso. B) o fluido destilado pelos poros da pele; a secreção produzida pelas glândulas lacrimais. C) a tristeza; o trabalho duro.

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03. Atente ao que se diz do enunciado seguinte: “Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele

brilho humano salgado como lágrimas” (linhas 46- 48).

I. A vergonha que o cronista tem, na verdade, não é propriamente do brilho do sapato, mas do esforço humano despendido para produzilo. II. O brilho, que exigiu esforço humano, foi conseguido à custa do pranto do trabalhador. III. O suor que o engraxate deixou cair sobre o sapato sugere o esforço despendido pelo trabalhador explorado.

Está correto o que se diz somente em A) II e III.

B) I e III. C) I. D) II.

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