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PREPARAÇÃO IMPARÁVEL. rumo ao mpu Direito Processual Penal. Interceptações Telefônicas. Livro Eletrônico

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(1)

PREPARAÇÃO

IMPARÁVEL

rumo ao mpu

Direito Processual Penal

(2)

S

UMÁRIO

Introdução ...3

Lei de Interceptações Telefônicas ...4

Correspondência e Interceptação ...6

Autorização Judicial ...7

Requerimento de Interceptação Telefônica ...12

Prazos ...13

Natureza Jurídica ...14

Quebra de sigilo telefônico ...15

Art. 6º – Condução dos Procedimentos da Interceptação ...16

Apoio técnico ...17 Gravações relevantes ...18 Gravações irrelevantes ...18 Crime ...19 Jurisprudência ...20 Informativos STF ...20 Informativos STJ ...22 Resumo ...23 Questões de Concurso ...26 Gabarito ...37 Gabarito Comentado ...38

(3)

Introdução

Hoje vamos discutir um tópico fundamental da disciplina de Direito Processual Penal: A Lei de Interceptações Telefônicas.

Não é um assunto tão extenso, mas que despenca em provas de concursos.

Então, muito foco porque temos que dominar absolutamente TUDO!

Dito isso, mãos à obra!

DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS

Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no con-curso realizado em 2013. Aprovado em vários concon-cursos, como Polícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agente), PRF (Agente), Ministério da Integração, Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 2012 e Oficial – 2017).

(4)

LEI DE INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS

CF/1988 Art. 5º

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução proces-sual penal;

Por expressa disposição constitucional, as comunicações de diversas espécies (telegráficas, telefônicas, via correspondência, de dados) são sigilosas e invioláveis.

No entanto, a própria CF prevê uma exceção, permitindo a quebra do sigilo de comunicações por ordem judicial e na forma que a Lei estabelecer.

Tal Lei, obviamente, é Lei de Interceptações Telefônicas (Lei n. 9.296/1996), a qual estudaremos detalhadamente nesta aula!

Esse diploma legal irá esclarecer diversos pontos essenciais para que a intercep-tação de comunicações telefônicas seja realizada respeitando o devido processo

(5)

Embora trate de vários tópicos diferentes, a Lei n. 9.296/1996 é um diploma le-gal pequeno, com apenas 12 artigos. Sua leitura é absolutamente obrigatória. Eu chego a ser chato e repetitivo ao recomendar o estudo combinado de nossas aulas com a leitura da lei “seca”, mas faço isso com a melhor das intenções. É por meio dessa estratégia que vamos ter o domínio necessário para vencer qualquer tipo de questão que for proposta pelo examinador!

Certo. Após essa breve contextualização e orientação sobre a melhor maneira de estudar o conteúdo a seguir, vamos finalmente ao que interessa!

Aspectos Introdutórios

Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova

em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunica-ções em sistemas de informática e telemática.

Logo de cara, já podemos observar o seguinte: a Lei n. 9.296/1996 não se apli-ca apenas à interceptação de comuniapli-cações telefôniapli-cas, mas também à intercepta-ção de fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

(6)

Sobre os casos em que é cabível a interceptação telefônica, já podemos obser-var o seguinte posicionamento do STF:

Jurisprudência Relevante

Segundo o STF, é lícita a interceptação da correspondência de presos, por razões de segurança pública, preservação da ordem jurídica e disciplina prisional.

Correspondência e Interceptação

É importante fazer, desde logo, uma pequena observação sobre os conceitos de

correspondência e de interceptação do ponto de vista doutrinário:

E, falando em interceptação, devemos fazer um quadro comparativo para que você não confunda esse conceito com os de escuta e gravação:

(7)

Uma vez que você conhece os conceitos acima, fica muito fácil diferenciar as três modalidades. A gravação é realizada pelo próprio indivíduo que faz parte

da conversa. A interceptação e a escuta, por sua vez, é realizada por terceiro.

A única diferença entre as duas últimas é que a escuta é realizada com a ciência

de um dos interlocutores, enquanto a interceptação é realizada sem a ciência de

nenhuma das partes.

Autorização Judicial

Ainda sobre o teor do art. 1º, note que a lei é taxativa: a interceptação

(8)

Interceptações dependem de autorização judicial para que as provas colhidas durante a investigação sejam lícitas.

Admissibilidade

Digamos que a polícia civil esteja realizando a investigação de um delito e que a autoridade policial entenda que uma interceptação telefônica pode ajudar a elu-cidar os fatos em apuração.

Poderá o delegado de polícia, em qualquer caso, solicitar ao judiciário a interceptação telefônica dos investigados?

A resposta, obviamente, é negativa. Se esse fosse o caso, a polícia sim-plesmente solicitaria interceptações para todas as investigações em anda-mento, de forma indiscriminada.

A interceptação de comunicações telefônicas, portanto, é uma medida

excep-cional, haja vista a importância do direito fundamental à inviolabilidade das

comu-nicações contido no art. 5º da CF.

A regra é a inviolabilidade do sigilo!

Para tutelar essa característica, a Lei n. 9.296/1996 apresenta um rol de si-tuações em que a interceptação telefônica não será admissível, contido em seu art. 2º.

(9)

Uma vez que a interceptação telefônica seja admissível, o legislador ainda arro-lou no parágrafo único os seguintes pré-requisitos:

Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impos-sibilidade manifesta, devidamente justificada.

É muito importante notar que existe a possibilidade de não indicar e qualificar

os investigados, no caso de impossibilidade manifesta e devidamente justificada de fazê-lo.

(10)

Entendendo melhor os requisitos

Além das restrições previstas em lei, segundo a CF/1988, são requisitos da que-bra de sigilo telefônico:

Nesse sentido, precisamos elaborar alguns comentários pontuais sobre a ad-missibilidade e os requisitos da interceptação telefônica, também do ponto de vista jurisprudencial e doutrinário:

(11)
(12)

Requerimento de Interceptação Telefônica

O art. 3º da Lei trata dos responsáveis por requerer a interceptação telefônica ao poder judiciário. Basicamente, temos o seguinte:

(13)

Cabe ressaltar que a tanto a Lei quanto a CF falam sobre investigação

crimi-nal e não sobre o inquérito policial propriamente dito. Dessa forma, entende-se

ser cabível a interceptação telefônica durante qualquer tipo de procedimento inves-tigativo, e não apenas durante o IP.

Outros procedimentos, como o PIC (Procedimento Investigatório Criminal) que tramita no MP, podem ser objeto de decretação de interceptação telefônica de forma lícita!

Não é cabível interceptação telefônica no curso de processos cíveis, trabalhistas, administrativos... A interceptação telefônica deve ser excepcional, e só é cabível na esfera CRIMINAL.

Prazos

A Lei de Interceptações Telefônicas rege alguns prazos peculiares em relação aos seus procedimentos. São eles:

(14)

Natureza Jurídica

Obviamente, ao realizar uma interceptação telefônica, o objetivo é ajudar a es-clarecer os fatos e proporcionar um meio de prova válido para utilização durante a persecução penal.

Entretanto, entre a realização da interceptação e a concretização da prova, a doutrina divide o processo em momentos, que afetam a natureza jurídica da inter-ceptação. Veja só:

(15)

Do ponto de vista doutrinário, portanto, quem tem natureza jurídica de meio

de prova é a transcrição da interceptação realizada, e não a interceptação propria-mente dita. Fique atento(a) a essa diferença, que é bastante sutil!

Quebra de sigilo telefônico

Outro ponto que costuma causar confusão para os alunos é a diferenciação en-tre os institutos da quebra de sigilo telefônico e da interceptação telefônica.

A quebra de sigilo de dados telefônicos consiste no fornecimento, pelas opera-doras do serviço, de verdadeiros extratos com os dados relacionados aos telefone-mas recebidos e realizados pelo usuário de um determinado prefixo.

Já a interceptação telefônica consiste no acesso ao conteúdo da conversação entre os interlocutores (verdadeira captação do áudio transmitido entre os prefi-xos telefônicos).

(16)

É importante não confundir esses institutos pelo seguinte motivo:

A quebra de sigilo de dados telefônicos não é regulamentada pela Lei n.

9.296/1996. Dessa forma, não está submetida à cláusula de reserva de jurisdição

(podendo ser determinada por CPI e pelo Ministério Público)!

Art. 6º – Condução dos Procedimentos da Interceptação

Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de

inter-ceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização. § 1° No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será determinada a sua transcrição.

§ 2° Cumprida a diligência, a autoridade policial encaminhará o resultado da intercep-tação ao juiz, acompanhado de auto circunstanciado, que deverá conter o resumo das operações realizadas.

§ 3° Recebidos esses elementos, o juiz determinará a providência do art. 8°, ciente o Ministério Público.

Primeiramente, cabe observar que a providência prevista no art. 8º é a de jun-tar os dados da interceptação em autos apartados. Essa medida é simples e neces-sária, haja vista que o advogado tem acesso aos autos do inquérito e ao processo – mas não deve ter acesso aos autos apartados sobre a interceptação, haja vista

que isso prejudicaria a eficácia da medida.

Ademais, embora o art. 6º faça menção à autoridade policial (delegado de polícia federal ou civil) como o indivíduo competente para conduzir os procedimen-tos de interceptação, o STJ e o STF já admitiram a possibilidade de sua condução por outros órgãos, quais sejam:

(17)

Apoio técnico

Art. 7° Para os procedimentos de interceptação de que trata esta Lei, a autoridade

po-licial poderá requisitar serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público.

Na prática, a polícia precisa interagir com as operadoras telefônicas, que, por sua vez, fornecem o aparato técnico necessário e o acesso às comunicações telefô-nicas nos termos ditados pelo judiciário.

(18)

Uma vez que as operadoras interajam com a polícia no sentido efetivar a in-terceptação, são os investigadores que irão atuar na investigação e na análise das comunicações interceptadas.

Nesse sentido, é importante observar o seguinte:

A transcrição das comunicações interceptadas não precisa ser feita por peritos

oficiais. Os próprios policiais têm autonomia para fazê-lo!

Uma vez que a interceptação está em andamento, temos normalmente a obten-ção de duas categorias de conteúdo, que pode ser relevante ou irrelevante para a investigação em andamento.

Gravações relevantes

As gravações relevantes são transcritas e irão integrar o resultado da intercep-tação a ser enviado ao magistrado, em conjunto com auto circunstanciado ela-borado pela autoridade policial.

Gravações irrelevantes

Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial,

du-rante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

(19)

Nos termos do art. 9º, a gravação que não interessa à prova deve ser

inuti-lizada em qualquer dos três momentos acima (durante o IP, durante a instrução

processual ou após), por meio de requerimento do MP ou da parte interessada.

Contra a decisão de deferir ou indeferir a inutilização das gravações que não in-teressam à prova, cabe apelação.

Crime

A Lei n. 9.296/1996, por fim, apresenta um delito específico envolvendo a inter-ceptação telefônica. Vejamos:

Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de

infor-mática ou teleinfor-mática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Este delito costuma ser cobrado em sua literalidade, cabendo, no entanto, algu-mas observações básicas a seu respeito:

(20)

Jurisprudência

Para finalizar nossa aula, compilamos uma lista de informativos importantes relacionados com a Lei n. 9.296/1996. Leitura obrigatória!

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(22)
(23)

RESUMO

Lei de Interceptações Telefônicas

As comunicações de diversas espécies (telegráficas, telefônicas, via correspon-dência, de dados) são sigilosas e invioláveis.

A própria CF prevê uma exceção, permitindo a quebra do sigilo de comunicações por ordem judicial e na forma que a Lei estabelecer.

A Lei n. 9.296/1996 não se aplica apenas à interceptação de comunicações te-lefônicas, mas também à interceptação de fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

Correspondência e Interceptação

• Correspondência

− Comunicação entre pessoas, por meio de carta, por via telegráfica ou postal. • Interceptação

− Captação de comunicação alheia. − Realizada por um terceiro.

Autorização Judicial

• Ainda sobre o teor do art. 1º, note que a lei é taxativa: a interceptação de-pende de ordem do juiz competente, SOB SEGREDO DE JUSTIÇA.

Requisitos:

• ordem judicial devidamente fundamentada;

• respeitar as hipóteses e a forma estabelecidas em lei;

(24)

Requerimento de Interceptação Telefônica

• Durante o Inquérito Policial: − Delegado & MP.

• Durante a Instrução Processual Penal: − MP.

• O próprio juiz pode decretar a interceptação telefônica de ofício!

A interceptação telefônica deve ser excepcional, e só é cabível na esfera CRIMINAL.

Prazos

• 24 horas é o prazo para o juiz decidir sobre o pedido de interceptação telefô-nica.

• 15 dias é o prazo máximo de duração da interceptação telefônica. • Prorrogabilidade

− Segundo a lei, o prazo é prorrogável por igual período.

− Segundo o STJ, esse prazo pode ser renovado indefinidamente, desde que comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

Condução dos procedimentos

• A autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ci-ência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

• A transcrição das comunicações interceptadas não precisa ser feita por peri-tos oficiais. Os próprios policiais têm autonomia para fazê-lo!

Gravações relevantes

• São transcritas e irão integrar o resultado da interceptação a ser enviado ao magistrado, em conjunto com auto circunstanciado elaborado pela

(25)

au-Gravações irrelevantes

• A gravação que não interessa à prova deve ser inutilizada em qualquer dos três momentos acima (durante o IP, durante a instrução processual ou após), por meio de requerimento do MP ou da parte interessada.

(26)

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (FCC/MPE-PE/PROMOTOR) A interceptação telefônica, nos termos da lei, será admitida

a) mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

b) quando houver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal.

c) em infração penal punida com qualquer tipo de pena.

d) a pedido de qualquer pessoa que tenha interesse no fato a ser investigado.

e) pelo prazo máximo de trinta dias, prorrogável por mais trinta.

2. (FGV/TJBA/ANALISTA JUDICIÁRIO) Durante a instrução de caso penal versando sobre crime doloso contra a vida, em desfavor de Bruno, além da prova oral e pe-ricial, foram juntados aos autos, por meio de compartilhamento de provas judicial-mente autorizado, áudios e transcrições de interceptação telefônica implementada em processo distinto, que investigava tráfico de drogas, e que indiciavam a conduta criminosa do réu. A decisão interlocutória de pronúncia foi fundamentada nos in-dícios oriundos dessa interceptação telefônica, deferida por Juiz de Direito diverso daquele competente para o crime doloso contra a vida. Nessa situação, a decisão de pronúncia:

a) deve ser anulada por usar elementos de prova coligidos fora da instrução pro-cessual própria;

b) pode ser fundamentada em indícios de autoria surgidos, de forma fortuita, du-rante a investigação de outros crimes;

(27)

d) pode ser fundamentada em indícios de autoria surgidos durante investigação de outros crimes, se corroborada pela prova plena do processo principal;

e) deve ser anulada pela violação do princípio da identidade física do juiz na colhei-ta da prova da intercepcolhei-tação.

3. (FCC/TJGO/JUIZ) De acordo com o disposto na Lei n. 9.296/1996,

a) não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas se o fato inves-tigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

b) a interceptação telefônica não poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

c) a decisão que decretar a interceptação telefônica será fundamentada, sob pena de nulidade, mas não precisará indicar a forma de execução da diligência.

d) a gravação que não interessar à prova não poderá ser inutilizada, devendo ser mantida para fins de defesa.

e) o representante do Ministério Público poderá requerer a realização de intercep-tação telefônica na instrução processual penal, mas não na investigação criminal.

4. (FCC/TJPA/JUIZ) No que concerne à interceptação telefônica, regulada pela Lei n. 9.296/1996,

a) é admitida para investigação de infrações penais punidas com reclusão ou de-tenção, sendo vedada para aquelas que admitem apenas prisão simples e multa.

b) a representação pela sua decretação deve ser feita por escrito, não se admitindo a forma oral.

c) os trechos de conversas interceptadas que não interessarem à prova do crime deverão ser imediatamente destruídas pela autoridade policial

(28)

d) não pode ser prorrogada por mais de um período de 15 (quinze) dias, de acordo com jurisprudência atual e dominante dos tribunais superiores.

e) só será admitida se a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis.

5. (VUNESP/PCCE/INSPETOR) Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n. 9.296/1996), está correto afirmar:

a) As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.

b) A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei n. 9.296/1996.

c) A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n. 9.296/1996.

d) Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.

e) As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial.

6. (FGV/TJ-AM/JUIZ) A interceptação de comunicações telefônicas observará o dis-posto na Lei n. 9.296/1996.

A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.

a) A interceptação dependerá de ordem do Juiz competente da ação principal, po-dendo ser determinada de ofício, ou a requerimento da autoridade policial ou do representante do Ministério Público

(29)

b) A interceptação deve concretizar-se em segredo de justiça, podendo ser deter-minada durante as investigações ou durante o processo penal.

c) Não será permitida a interceptação para se apurar crime apenado com detenção.

d) Quando for possível ser a prova feita por outros meios disponíveis, a intercep-tação não pode ser deferida

e) Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, o prazo da in-terceptação não poderá exceder de 15 dias, sendo permitida uma única renovação por igual prazo.

7. (VUNESP/PCCE/DELEGADO) Assinale alternativa que contempla todas as hipóte-ses de decretação de interceptação telefônica (art. 3º, Lei no 9.296/1996).

a) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou pelo juiz, a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

b) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público ou da autoridade policial, na instrução processual penal.

c) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

d) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público ou da autorida-de policial, na instrução processual penal.

e) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

(30)

8. (VUNESP/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) Com relação ao pedido de interceptação te-lefônica, disciplinado pela Lei n. 9.296/1996, assinale a alternativa correta.

a) Poderá ser formulado verbalmente, desde que presentes os pressupostos auto-rizadores e demonstrada a excepcionalidade da situação, caso em que a concessão será reduzida a termo.

b) Na investigação criminal, será formulado ao representante do Ministério Público, e na instrução processual penal, ao juiz, com prazo de 24 horas para decisão.

c) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

d) Conterá prova de materialidade e indícios de autoria ou participação em crime apenado com detenção ou reclusão, além de demonstração da indispensabilidade do meio de prova.

e) Na decisão de deferimento, será consignado, para a execução da diligência, o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por uma vez, comprovada a indispensabilida-de do meio indispensabilida-de prova.

9. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ) Relativamente à interceptação de comunicações telefôni-cas, assinale a alternativa correta de acordo com a Lei n. 9.296/1996.

a) Não poderá exceder o prazo de cinco dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

b) A autoridade policial, na investigação criminal, poderá verbalmente solicitar sua realização ao juiz.

c) O juiz não poderá determinar de ofício sua realização.

d) Poderá ser realizada durante a investigação criminal e em instrução processual penal de qualquer crime, mas nunca de contravenções.

(31)

10. (VUNESP/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Segundo o disposto na Lei n. 9.296/ 1996 (Interceptação Telefônica), a gravação dos áudios decorrente da intercepta-ção telefônica que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial

a) somente durante a execução da pena imposta na condenação ou após o trânsito em julgado da decisão que absolveu o acusado.

b) após a instrução processual independentemente de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

c) durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de reque-rimento do Ministério Público ou da parte interessada.

d) somente após a instrução processual, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

e) somente durante a instrução processual ou após esta, em virtude de requeri-mento do Ministério Público ou da parte

11. (VUNESP/PC-CE/DELEGADO) No curso das investigações, a Autoridade Policial toma conhecimento de intenso tráfico de drogas realizado por uma associação em determinada região da cidade e, com vistas à identificação e prisão dos criminosos, intercepta as conversas telefônicas de quatro suspeitos. Com relação a essa con-duta, é correto afirmar que a Autoridade Policial

a) agiu corretamente, considerando que uma vez presentes fortes indícios de au-toria e materialidade de delito punido com pena de reclusão, pode a Autoridade Policial determinar a interceptação das conversas telefônicas com base na Lei no 9.296/1996.

b) incorreu no crime previsto no artigo 10 da Lei no 9.296/1996.

c) agiu corretamente, considerando que a interceptação de comunicações telefôni-cas sobrepõe-se e dispensa outros meios de provas.

(32)

d) não agiu corretamente, porque, segundo a lei, somente se autoriza intercepta-ção de comunicaintercepta-ção telefônica no curso da instruintercepta-ção processual e não no curso das investigações.

e) não agiu corretamente, porque deveria ter submetido a análise da necessidade dessa prova ao Ministério Público, buscando autorização com o órgão ministerial.

12. (FGV/SENADO/ADVOGADO) Relativamente ao regime legal das interceptações telefônicas, analise as afirmativas a seguir:

I. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

II. A interceptação telefônica não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo se comprovada a indispensabilidade desse meio de prova.

III. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial durante a investigação cri-minal e na instrução processual penal.

IV. A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial sem que as partes tomem conhecimento desse material.

Assinale:

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.

d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(33)

13. (FCC/MPE-PE/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A interceptação telefônica pode ser au-torizada

a) em crimes de ameaça e de injúria praticados por telefone.

b) pelo promotor de justiça, quando se tratar de crime organizado.

c) uma única vez em relação à mesma pessoa investigada ou acusada.

d) para crimes punidos com reclusão e não para crimes punidos com detenção.

e) para crimes punidos com detenção, além dos punidos com reclusão, se for a única forma de se produzir a prova.

14. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA) Carlos é investigado pela prática do crime de homi-cídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302, CTB – pena: detenção, de 2 a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor). No curso das investigações, o Ministério Público encontra dificuldades na obtenção da justa causa, mas constam informações de que Carlos conversa e ri dos fatos com amigos ao telefone, admitindo o crime. Diante disso, o delegado representa pela interceptação de comunicações telefônicas. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que a interceptação:

a) não deverá ser decretada, pois ainda na fase de inquérito policial;

b) poderá ser decretada, mas não poderá ultrapassar o prazo de 30 dias, prorro-gável por igual período;

c) não deverá ser decretada em razão da pena prevista ao delito investigado;

d) poderá ser decretada e a divulgação de seu conteúdo sem autorização judicial configura crime;

e) poderá ser decretada, sendo que o conteúdo interceptado deverá ser, necessa-riamente, integralmente transcrito.

(34)

15. (FCC/AL-PB/PROCURADOR) Em relação à interceptação telefônica é correto afirmar:

a) Havendo indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal, admi-te-se a interceptação de comunicações telefônicas, desde que a prova não possa ser feita por outros meios disponíveis e o fato investigado seja punido, no máximo, com pena de detenção.

b) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz unicamente a requerimento do representante do Ministério Público.

c) O Supremo Tribunal Federal vem admitindo a licitude da prova obtida por meio de gravação clandestina de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem o conhecimento do outro, desde que não haja causa legal específica de sigilo nem reserva de conversação.

d) A interceptação telefônica poderá ser prorrogada, sem necessidade de nova or-dem judicial, enquanto durarem as investigações.

e) A decisão que determinar a interceptação telefônica deverá ser fundamentada, mas não precisa indicar a forma de realização da diligência.

16. (FCC/DPE-PB/DEFENSOR PÚBLICO) No tocante à interceptação das comunica-ções telefônicas,

a) nos termos da legislação pertinente, o prazo para sua duração deve, regra ge-ral, corresponder a no máximo 10 dias, com possibilidade de renovação por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

b) não pode ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal.

(35)

c) não será admitida quando o fato investigado constituir infração punida, no má-ximo, com pena de detenção.

d) a violação do sigilo telefônico é admitida constitucionalmente, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, como meio de prova de processo de qualquer natureza.

e) nos termos da legislação pertinente, o prazo para a interceptação de comunica-ções telefônicas deve, regra geral, corresponder a no máximo 15 dias, sem possi-bilidade de prorrogação.

17. (FCC/DPE-CE/DEFENSOR PÚBLICO) Antonio é investigado em inquérito poli-cial. Para que seja determinada interceptação telefônica de suas comunicações de acordo com o texto legal, é necessário que

a) sua duração não exceda 10 (dez) dias.

b) haja certeza de que Antonio é autor ou partícipe na infração penal que se investiga.

c) haja requerimento do Ministério Público, na fase de investigação criminal.

d) o crime cuja prática se investiga seja punido com penal igual ou superior a qua-tro anos.

e) a decisão que a decrete indique a forma de execução da diligência.

18. (PCSP/PCSP/DELEGADO) Sobre a Lei n. 9.296/1996 – Interceptação de Comu-nicações Telefônicas –, é correto afirmar que

a) o texto legal não abrange a interceptação do fluxo de comunicações em siste-mas de telemática.

b) O pedido de interceptação de comunicação telefônica deverá ser decidido pelo juiz competente no prazo máximo de vinte e quatro horas.

c) a interceptação de comunicações telefônicas será admitida na hipótese de o fato investigado configurar crime apenado, no máximo, com detenção.

(36)

d) a gravação que não interessar à prova será inutilizada somente por requerimen-to da parte interessada, após a instrução do inquérirequerimen-to policial.

e) a interceptação de comunicações telefônicas será admitida somente quando não houver indícios razoáveis de autoria.

19. (IBFC/PCCE/AGENTE DE POLÍCIA) A respeito da Lei de Interceptação Telefôni-ca (Lei n. 9.296/1996), assinale a alternativa correta:

a) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas ainda que a prova puder ser produzida por outros meios disponíveis.

b) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato inves-tigado constituir infração penal punida com pena de detenção.

c) Excepcionalmente o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbal-mente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a intercepta-ção, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

d) Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de intercep-tação independentemente de ciência ao Ministério Público.

20. (FUNIVERSA/PCDF/PAPILOSCOPISTA) Constitui um dos requisitos para que seja admitida a interceptação telefônica, segundo a Lei n. 9.296/1996, o(a)

a) fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de de-tenção.

b) existência de indícios razoáveis da participação em infração penal.

c) fato investigado constituir infração penal punida com pena de multa.

d) indício razoável da autoria em contravenção penal.

(37)

GABARITO

1. b 2. b 3. a 4. e 5. c 6. e 7. e 8. a 9. b 10. c 11. b 12. a 13. d 14. c 15. c 16. c 17. e 18. b 19. c 20. b

(38)

GABARITO COMENTADO

1. (FCC/MPE-PE/PROMOTOR) A interceptação telefônica, nos termos da lei, será admitida

a) mesmo que a prova possa ser feita por outros meios disponíveis.

b) quando houver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal.

c) em infração penal punida com qualquer tipo de pena.

d) a pedido de qualquer pessoa que tenha interesse no fato a ser investigado.

e) pelo prazo máximo de trinta dias, prorrogável por mais trinta.

Letra b.

A interceptação telefônica é admissível quando houver indícios razoáveis de au-toria ou participação em infração penal (conforme preconiza o art. 2º da Lei n. 9.296/1996, que veda a interceptação telefônica se NÃO HOUVER tais indícios).

2. (FGV/TJBA/ANALISTA JUDICIÁRIO) Durante a instrução de caso penal versando sobre crime doloso contra a vida, em desfavor de Bruno, além da prova oral e pe-ricial, foram juntados aos autos, por meio de compartilhamento de provas judicial-mente autorizado, áudios e transcrições de interceptação telefônica implementada em processo distinto, que investigava tráfico de drogas, e que indiciavam a conduta criminosa do réu. A decisão interlocutória de pronúncia foi fundamentada nos in-dícios oriundos dessa interceptação telefônica, deferida por Juiz de Direito diverso daquele competente para o crime doloso contra a vida. Nessa situação, a decisão

(39)

a) deve ser anulada por usar elementos de prova coligidos fora da instrução pro-cessual própria;

b) pode ser fundamentada em indícios de autoria surgidos, de forma fortuita, du-rante a investigação de outros crimes;

c) deve ser anulada pela violação do princípio da imediação processual penal;

d) pode ser fundamentada em indícios de autoria surgidos durante investigação de outros crimes, se corroborada pela prova plena do processo principal;

e) deve ser anulada pela violação do princípio da identidade física do juiz na colhei-ta da prova da intercepcolhei-tação.

Letra b.

Questão que ataca o conteúdo do informativo n. 546 do STJ, segundo o qual a decisão pode, sim, ser fundamentada em indícios de autoria surgidos, de forma fortuita, durante a investigação de outros delitos.

3. (FCC/TJGO/JUIZ) De acordo com o disposto na Lei n. 9.296/1996,

a) não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas se o fato inves-tigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

b) a interceptação telefônica não poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

c) a decisão que decretar a interceptação telefônica será fundamentada, sob pena de nulidade, mas não precisará indicar a forma de execução da diligência.

d) a gravação que não interessar à prova não poderá ser inutilizada, devendo ser mantida para fins de defesa.

e) o representante do Ministério Público poderá requerer a realização de intercep-tação telefônica na instrução processual penal, mas não na investigação criminal.

(40)

Letra a.

Não se esqueça: só é admissível a concessão de interceptação telefônica em casos de delitos puníveis com pena de RECLUSÃO! Dessa forma, não será admitida a in-terceptação de comunicações telefônicas se o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

4. (FCC/TJPA/JUIZ) No que concerne à interceptação telefônica, regulada pela Lei n. 9.296/1996,

a) é admitida para investigação de infrações penais punidas com reclusão ou de-tenção, sendo vedada para aquelas que admitem apenas prisão simples e multa.

b) a representação pela sua decretação deve ser feita por escrito, não se admitindo a forma oral.

c) os trechos de conversas interceptadas que não interessarem à prova do crime deverão ser imediatamente destruídas pela autoridade policial

d) não pode ser prorrogada por mais de um período de 15 (quinze) dias, de acordo com jurisprudência atual e dominante dos tribunais superiores.

e) só será admitida se a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis.

Letra e.

A quebra de sigilo das comunicações é medida excepcional. Como prevê o art. 2º da Lei n. 9.296/1996, a interceptação telefônica só será admitida se a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis.

(41)

5. (VUNESP/PCCE/INSPETOR) Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n. 9.296/1996), está correto afirmar:

a) As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.

b) A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei n. 9.296/1996.

c) A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n. 9.296/1996.

d) Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.

e) As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial.

Letra c.

Não confunda a gravação realizada pelo interlocutor com interceptação. A intercep-tação deve ser realizada por um TERCEIRO!

a) Errado. Apenas para delitos previstos com pena de reclusão. b) Errado. Constitui crime previsto na Lei n. 9.296/1996.

d) Errado. A inutilização das gravações irrelevantes depende de decisão judicial,

nos termos do art. 9º do diploma legal em comento.

e) Errado. As interceptações dependem de ordem JUDICIAL em qualquer caso

(cláusula de reserva de jurisdição). Não existe interceptação telefônica com ordem apenas da autoridade policial.

(42)

6. (FGV/TJ-AM/JUIZ) A interceptação de comunicações telefônicas observará o dis-posto na Lei n. 9.296/1996.

A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.

a) A interceptação dependerá de ordem do Juiz competente da ação principal, po-dendo ser determinada de ofício, ou a requerimento da autoridade policial ou do representante do Ministério Público

b) A interceptação deve concretizar-se em segredo de justiça, podendo ser deter-minada durante as investigações ou durante o processo penal.

c) Não será permitida a interceptação para se apurar crime apenado com detenção.

d) Quando for possível ser a prova feita por outros meios disponíveis, a intercep-tação não pode ser deferida

e) Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, o prazo da in-terceptação não poderá exceder de 15 dias, sendo permitida uma única renovação por igual prazo.

Letra e.

Primeiramente, note que o examinador quer que você assinale a assertiva incorre-ta. Nesse sentido, a jurisprudência tem se posicionado no sentido de que o prazo da interceptação pode ser renovado quantas vezes for necessário, e não apenas uma vez, desde que de forma sempre fundamentada.

7. (VUNESP/PCCE/DELEGADO) Assinale alternativa que contempla todas as hipóte-ses de decretação de interceptação telefônica (art. 3º, Lei no 9.296/1996).

a) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou pelo juiz, a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação

(43)

b) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público ou da autoridade policial, na instrução processual penal.

c) Pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

d) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público ou da autorida-de policial, na instrução processual penal.

e) Pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requerimento do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

Letra e.

A interceptação contempla três hipóteses de decretação: a de ofício pelo magistra-do; a de requerimento da autoridade policial ou do MP, durante a investigação; e a de requerimento do MP, durante a instrução processual penal.

8. (VUNESP/TJMS/JUIZ SUBSTITUTO) Com relação ao pedido de interceptação te-lefônica, disciplinado pela Lei n. 9.296/1996, assinale a alternativa correta.

a) Poderá ser formulado verbalmente, desde que presentes os pressupostos auto-rizadores e demonstrada a excepcionalidade da situação, caso em que a concessão será reduzida a termo.

b) Na investigação criminal, será formulado ao representante do Ministério Público, e na instrução processual penal, ao juiz, com prazo de 24 horas para decisão.

(44)

c) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

d) Conterá prova de materialidade e indícios de autoria ou participação em crime apenado com detenção ou reclusão, além de demonstração da indispensabilidade do meio de prova.

e) Na decisão de deferimento, será consignado, para a execução da diligência, o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por uma vez, comprovada a indispensabilida-de do meio indispensabilida-de prova.

Letra a.

É o que rege o art. 4º, parágrafo 1º, da Lei n. 9.296/1996.

b) Errado. O pedido é sempre formulado ao juiz (cláusula de reserva de

jurisdi-ção), independentemente do momento em que se encontra a persecução penal.

c) Errado. Quem conduz os procedimentos é a autoridade policial, e a não judiciária. d) Errado. Não é cabível a interceptação nos casos de delitos puníveis com detenção. e) Errado. O prazo é de 15 dias, prorrogáveis quantas vezes se fizer necessário,

desde que de forma fundamentada.

9. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ) Relativamente à interceptação de comunicações telefôni-cas, assinale a alternativa correta de acordo com a Lei n. 9.296/1996.

a) Não poderá exceder o prazo de cinco dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

(45)

c) O juiz não poderá determinar de ofício sua realização.

d) Poderá ser realizada durante a investigação criminal e em instrução processual penal de qualquer crime, mas nunca de contravenções.

Letra b.

Veja bem: embora não seja a regra, excepcionalmente a interceptação pode ser solicitada verbalmente ao magistrado, por expressa previsão legal – de modo que a assertiva B está correta!

10. (VUNESP/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Segundo o disposto na Lei n. 9.296/1996 (Interceptação Telefônica), a gravação dos áudios decorrente da inter-ceptação telefônica que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial

a) somente durante a execução da pena imposta na condenação ou após o trânsito em julgado da decisão que absolveu o acusado.

b) após a instrução processual independentemente de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

c) durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de reque-rimento do Ministério Público ou da parte interessada.

d) somente após a instrução processual, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.

e) somente durante a instrução processual ou após esta, em virtude de requeri-mento do Ministério Público ou da parte

(46)

Letra c.

O examinador cobrou simplesmente a literalidade do art. 9º da Lei, segundo o qual “agravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.”

11. (VUNESP/PC-CE/DELEGADO) No curso das investigações, a Autoridade Policial toma conhecimento de intenso tráfico de drogas realizado por uma associação em determinada região da cidade e, com vistas à identificação e prisão dos criminosos, intercepta as conversas telefônicas de quatro suspeitos. Com relação a essa con-duta, é correto afirmar que a Autoridade Policial

a) agiu corretamente, considerando que uma vez presentes fortes indícios de au-toria e materialidade de delito punido com pena de reclusão, pode a Autoridade Policial determinar a interceptação das conversas telefônicas com base na Lei no 9.296/1996.

b) incorreu no crime previsto no artigo 10 da Lei no 9.296/1996.

c) agiu corretamente, considerando que a interceptação de comunicações telefôni-cas sobrepõe-se e dispensa outros meios de provas.

d) não agiu corretamente, porque, segundo a lei, somente se autoriza intercepta-ção de comunicaintercepta-ção telefônica no curso da instruintercepta-ção processual e não no curso das investigações.

e) não agiu corretamente, porque deveria ter submetido a análise da necessidade dessa prova ao Ministério Público, buscando autorização com o órgão ministerial.

(47)

Letra b.

Conforme estudamos, o delegado tem que representar pela interceptação telefôni-ca para que o juiz a autorize ou não. Se ele interceptou por conta própria, incorreu no crime previsto no art. 10 da Lei n. 9.296/1996.

12. (FGV/SENADO/ADVOGADO) Relativamente ao regime legal das interceptações telefônicas, analise as afirmativas a seguir:

I. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

II. A interceptação telefônica não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo se comprovada a indispensabilidade desse meio de prova.

III. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial durante a investigação cri-minal e na instrução processual penal.

IV. A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial sem que as partes tomem conhecimento desse material.

Assinale:

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.

d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(48)

Letra a.

Vamos analisar cada um desses itens:

I – Correto. É o que prevê o art. 2º da Lei em comento. II – Correto. É o que rege o art. 5º da Lei n. 9.296/1996.

III – Incorreto. Autoridade policial não faz requerimento de interceptação durante a instrução processual penal (apenas o MP pode fazê-lo nesse momento).

IV – Incorreto. Conforme prevê o art. 9º, é facultado ao acusado ou ao seu repre-sentante legal a presença no ato de inutilização.

13. (FCC/MPE-PE/PROMOTOR DE JUSTIÇA) A interceptação telefônica pode ser au-torizada

a) em crimes de ameaça e de injúria praticados por telefone.

b) pelo promotor de justiça, quando se tratar de crime organizado.

c) uma única vez em relação à mesma pessoa investigada ou acusada.

d) para crimes punidos com reclusão e não para crimes punidos com detenção.

e) para crimes punidos com detenção, além dos punidos com reclusão, se for a única forma de se produzir a prova.

Letra d.

Conforme estudamos, não é cabível a interceptação telefônica para crimes puni-dos com detenção. De fato, só é cabível tal medida em face de delitos puníveis com reclusão.

(49)

14. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA) Carlos é investigado pela prática do crime de homi-cídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302, CTB – pena: detenção, de 2 a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor). No curso das investigações, o Ministério Público encontra dificuldades na obtenção da justa causa, mas constam informações de que Carlos conversa e ri dos fatos com amigos ao telefone, admitindo o crime. Diante disso, o delegado representa pela interceptação de comunicações telefônicas. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que a interceptação:

a) não deverá ser decretada, pois ainda na fase de inquérito policial;

b) poderá ser decretada, mas não poderá ultrapassar o prazo de 30 dias, prorro-gável por igual período;

c) não deverá ser decretada em razão da pena prevista ao delito investigado;

d) poderá ser decretada e a divulgação de seu conteúdo sem autorização judicial configura crime;

e) poderá ser decretada, sendo que o conteúdo interceptado deverá ser, necessa-riamente, integralmente transcrito.

Letra c.

O delito do art. 302 é punível com DETENÇÃO (conforme deixou claro o examinador ao elaborar o texto motivador da questão em comento). Dessa forma, não é cabível a decretação de interceptação telefônica para sua investigação!

(50)

15. (FCC/AL-PB/PROCURADOR) Em relação à interceptação telefônica é correto afirmar:

a) Havendo indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal, admi-te-se a interceptação de comunicações telefônicas, desde que a prova não possa ser feita por outros meios disponíveis e o fato investigado seja punido, no máximo, com pena de detenção.

b) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz unicamente a requerimento do representante do Ministério Público.

c) O Supremo Tribunal Federal vem admitindo a licitude da prova obtida por meio de gravação clandestina de conversa telefônica realizada por um dos interlocutores, sem o conhecimento do outro, desde que não haja causa legal específica de sigilo nem reserva de conversação.

d) A interceptação telefônica poderá ser prorrogada, sem necessidade de nova or-dem judicial, enquanto durarem as investigações.

e) A decisão que determinar a interceptação telefônica deverá ser fundamentada, mas não precisa indicar a forma de realização da diligência.

Letra c.

O STF realmente admite a licitude da prova em caso de gravação realizada por um dos interlocutores.

a) Errado. É cabível a interceptação apenas para delitos puníveis com RECLUSÃO.

Veja como esse tópico despenca em provas!

b) Errado. Na fase de inquérito/investigação, é cabível a representação da

(51)

e) Errado. Conforme o art. 5º da Lei em estudo, a decisão que deferir a

intercep-tação deve indicar a forma de execução da diligência.

16. (FCC/DPE-PB/DEFENSOR PÚBLICO) No tocante à interceptação das comunica-ções telefônicas,

a) nos termos da legislação pertinente, o prazo para sua duração deve, regra ge-ral, corresponder a no máximo 10 dias, com possibilidade de renovação por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

b) não pode ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal.

c) não será admitida quando o fato investigado constituir infração punida, no má-ximo, com pena de detenção.

d) a violação do sigilo telefônico é admitida constitucionalmente, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, como meio de prova de processo de qualquer na-tureza.

e) nos termos da legislação pertinente, o prazo para a interceptação de comunica-ções telefônicas deve, regra geral, corresponder a no máximo 15 dias, sem possi-bilidade de prorrogação.

Letra c.

Essa paixão dos examinadores sobre a exigência de pena de reclusão para a possi-bilidade de interceptação telefônica é inacreditável, mas está mais que demonstrada nessa lista de exercícios! O bom é que a essa altura você já está expert nesse tópico. Como você já sabe, a interceptação telefônica não será admitida quando o fato in-vestigado constituir infração punida, no máximo, com pena de detenção.

(52)

17. (FCC/DPE-CE/DEFENSOR PÚBLICO) Antonio é investigado em inquérito poli-cial. Para que seja determinada interceptação telefônica de suas comunicações de acordo com o texto legal, é necessário que

a) sua duração não exceda 10 (dez) dias.

b) haja certeza de que Antonio é autor ou partícipe na infração penal que se investiga.

c) haja requerimento do Ministério Público, na fase de investigação criminal.

d) o crime cuja prática se investiga seja punido com penal igual ou superior a qua-tro anos.

e) a decisão que a decrete indique a forma de execução da diligência.

Letra e.

É o que preconiza o art. 5º da Lei n. 9.296/1996.

a) Errado. O prazo máximo é de 15 dias.

b) Errado. São indícios razoáveis de autoria – e não a sua certeza.

c) Errado. Na fase de investigação, é cabível tanto o requerimento do MP quanto

da autoridade policial.

d) Errado. O requisito é que o delito seja punível com pena de reclusão.

18. (PCSP/PCSP/DELEGADO) Sobre a Lei n. 9.296/1996 – Interceptação de Comu-nicações Telefônicas –, é correto afirmar que

a) o texto legal não abrange a interceptação do fluxo de comunicações em siste-mas de telemática.

(53)

c) a interceptação de comunicações telefônicas será admitida na hipótese de o fato investigado configurar crime apenado, no máximo, com detenção.

d) a gravação que não interessar à prova será inutilizada somente por requerimen-to da parte interessada, após a instrução do inquérirequerimen-to policial.

e) a interceptação de comunicações telefônicas será admitida somente quando não houver indícios razoáveis de autoria.

Letra b.

Enquanto o prazo de duração da interceptação telefônica é de 15 dias, o prazo para o magistrado decidir sobre o pedido de interceptação é de no máximo 24 horas.

19. (IBFC/PCCE/AGENTE DE POLÍCIA) A respeito da Lei de Interceptação Telefôni-ca (Lei n. 9.296/1996), assinale a alternativa correta:

a) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas ainda que a prova puder ser produzida por outros meios disponíveis.

b) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato inves-tigado constituir infração penal punida com pena de detenção.

c) Excepcionalmente o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbal-mente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a intercepta-ção, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

d) Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de intercep-tação independentemente de ciência ao Ministério Público.

(54)

Letra c.

Veja como o assunto fica fácil depois que você pratica bastante: as questões sempre giram em torno dos mesmos pontos-chave! Conforme aprendemos durante a aula e em exercícios anteriores, excepcionalmente o pedido de interceptação pode ser for-mulado verbalmente, e sua concessão ficará condicionada à sua redução a termo.

20. (FUNIVERSA/PCDF/PAPILOSCOPISTA) Constitui um dos requisitos para que seja admitida a interceptação telefônica, segundo a Lei n. 9.296/1996, o(a)

a) fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de de-tenção.

b) existência de indícios razoáveis da participação em infração penal.

c) fato investigado constituir infração penal punida com pena de multa.

d) indício razoável da autoria em contravenção penal.

e) possibilidade de a prova poder ser feita por outros meios disponíveis.

Letra b.

O art. 2º da Lei n. 9.296/1996 veda que a interceptação seja decretada se não hou-ver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal. Dessa forma, depreende-se que um dos requisitos é a existência de indícios razoáveis da partici-pação em infração penal, motivo pelo qual a assertiva B está correta.

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