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50abril abril

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Academic year: 2021

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50

abril

2015

newsletter 1º trimestre Associação Certificadora de Instalações Eléctricas

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nEditorial

n CERTIEL elege novos Corpos Sociais

para o biénio 2015-2016

n CERTIEL e a certificação

n CERTIEL mobile e Regras Técnicas

on-line

n UPP e UPAC

Publicados os esquemas de ligação das unidades de produção distribuída

n Encontro CERTIEL 2015

CERTIEL debate as instalações fotovoltaicas

n Formação modular certificada

n Perguntas Técnicas + frequentes

n Informação técnica e regulamentar

disponível na CERTIEL

+

02

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C

omo poderão reparar, e como referimos noutro artigo, o Bole-tim CERTIEL+ atinge agora a sua edição número 50. Com início da sua publicação em 2002, o Boletim CERTIEL+, na al-tura designado por Info CERTIEL, tem acompanhado a evolução da nossa atividade, sendo assim um repositório do que ao longo desses anos tem sido o progresso das instalações elétricas de baixa tensão, nomeadamente no que à qualidade e à segurança dos utilizadores diz respeito. Ao longo dos anos foram abordados os mais variados temas, merecendo contudo alguns deles, dada a sua relevância, uma atenção especial, pois de alguma forma registaram acontecimentos que impuseram mudanças significativas no setor. De entre esses temas realçamos, como mais significativos, os re-lativos à publicação das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) em

setembro de 2006 e às sessões públicas levadas a cabo em parceria com a DGEG – Direção--Geral de Energia e Geologia, concretizados com a realização de diversas ações de apresentação dessa nova legislação técnica, no Continente e nas Regiões Au-tónomas, que envolveram cerca de 1200 profissionais, as quais foram objeto de divulgação na edição do Boletim de dezembro do mesmo ano.

Outro momento significativo, face à inovação que trazia para o setor, que mereceu cuidada divulgação no Boletim de março de 2008, foi a apresentação do programa Renováveis na Hora e todas as ações relativas à inspeção e certificação das instalações de microprodução, cuja gestão ficou a cargo da CERTIEL por protocolo estabelecido à data com a DGEG. Em junho de 2010, na edição nú-mero 32, a primeira certificação de um posto de carregamento de veículo elétrico foi alvo de uma

referência, a par da apresentação do estudo técnico, realizado pela CERTIEL, sobre a importância de conceber as instalações de forma energeticamente eficiente. Na última edição, uma das notícias foi a recente publicação da Lei n.º 14/2015, com entrada em vigor em meados do próximo mês de agosto, lei que regula a atividade das diversas entidades do setor, assim como prevê a liberalização das entidades ins-petoras e a criação de entidades formadoras, que é objeto de uma reflexão sobre o seu impacto no modelo de inspeção e certificação atualmente em vigor.

Com esta Lei n.º 14/2015 e outra legislação que eventualmente venha a ser publicada sobre o licenciamento das instalações elétricas, novas alterações signi-ficativas poderão ocorrer neste nosso setor. Como sempre, e tal como acima referido, o Boletim CERTIEL+ estará atento a essas evoluções e delas, bem como do

papel que a CERTIEL continuará a ter na garantia da qualidade e da segurança das instalações, irá dando conta em futuras edições.

Fernando Manuel Teixeira Mendes

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DIREÇÃO

Como presidente da Di- reção da CERTIEL foi eleito Fernando Manuel Teixeira Mendes, em representação da ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico, que ocupava anteriormente o cargo de diretor. Mantêm--se na Direção da CERTIEL, com o cargo de diretores: José Joaquim Espiga Tomaz Gomes, João António Paraíso Bencatel, Manuel dos Santos Loureiro de Almeida e José

Manuel Basílio Chorão, em representação, respetiva-mente, da AECOPS, AGEFE, APEPE e EDP.

CONSELHO FISCAL

Ao nível do Conselho Fiscal verificaram-se igualmente algumas mudanças, passan- do este órgão a ser presidido por Mário Jorge de Sousa Ferreira Chaves, em repre- sentação da AGEFE – Associa-ção Empresarial dos Setores Elétrico, Eletrodoméstico, Fotográfico e Eletrónico,

tendo como seus vogais João Martins de Carvalho, da EDP Distribuição, e José António Fernandes de Sá Machado, em representação da AICCOPN. MESA DA ASSEMBLEIA Relativamente à Mesa da Assembleia-Geral, esta passou a ser presidida por António Manuel de Sousa Cortez, da APEPE – Associa- ção Profissional dos Em-presários Portugueses de Eletricidade, tendo como vice-presidente Miguel Soares Franco, da AGEFE, e como secretário Artur Pinto Rodrigues Varum, da AICCOPN.

CERTIEL elege novos

Corpos Sociais para

o biénio 2015-2016

CERTIEL e a

certificação

No passado dia 17 de março teve lugar mais

uma Assembleia-Geral da CERTIEL, tendo sido

eleitos os novos Corpos Sociais para o biénio

2015-2016, que agora teve início.

É com satisfação que

infor-mamos que o IPAC –

Institu-to Português de

Acredita-ção confirmou em abril a

acreditação do sistema da

qualidade da CERTIEL, de

acordo com o referencial

NP EN ISO/IEC 17065, que

veio alterar o anterior

refe-rencial NP EN 45011.

A

presenta-se o Certificado correspondente ao processo C006 relativo à acredi-tação da CERTIEL. Este é o resulta- do do trabalho de adequação da CERTIEL às exigências que a pres-tação de um serviço acreditado obriga.

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CERTIEL MOBILE

A possibilidade de, em qualquer lugar e a todo o momento, poder consultar os respetivos processos, quer relativos a projetos quer a certificados de exploração, que se encon-tram em trânsito na CERTIEL, é certamente uma mais-valia para os técnicos.

Consciente disso, a CERTIEL desenvolveu uma aplicação que designou por CERTIEL mobile, que pode ser descarre-gada em www.certiel.pt, menu

Profissionais > CERTIELmobile,

e que permite aos técnicos responsáveis registados no Balcão Digital, utilizando um telemóvel ou um tablet com sistema operativo Android, aceder a informação relativa aos processos nos quais têm intervenção, nomeadamente:

nPedidos:

› Localização da instalação,

com ligação a mapa ›Estado do processo ›Dados pagamento ›Data e hora da inspeção

nCertificados

nRelatório da inspeção nConsulta de Projetos:

› Localização da instalação,

com ligação a mapa ›Estado do processo ›Dados pagamento É possível ainda consultar:

nNotícias nFichas técnicas

A pesquisa de pedidos, certi-ficados, relatório da inspeção ou consulta de projetos pode ser efetuada por NIP, n.º de processo ou através da opção “Últimos processos”, em que são disponibilizados os cinco últimos processos associados ao utilizador, dispensando as- sim a necessidade de memo-rizar dados.

REGRAS TÉCNICAS ON-LINE

As RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, na sua versão anotada, que resultaram duma coedição da DGEG – Direção--Geral de Energia e Geologia e

da CERTIEL, são constituídas por três volumes cujo transporte e manuseamento, nomea-damente nos locais onde se desenvolvem as obras a cargo dos técnicos responsáveis, não é amigável, tornando difícil a consulta e o eventual

esclarecimento de dúvidas. Assim, e dando resposta a mui- tas solicitações que nos fo-ram apresentadas, a CERTIEL passou a disponibilizar as RTIEBT em versão on-line, na área da Documentação, em

www.certiel.pt.

Os utilizadores para aceder às RTIEBT necessitam apenas de possuir um dispositivo

com ligação à internet e es- tar registados no portal da CERTIEL.

A versão on-line das RTIEBT possibilita efetuar pesquisas por palavra ou conjunto de palavras, permitindo deste modo o acesso simples e rápido à regra ou regras rela- tivas ao que se pretende pes- quisar.

A CERTIEL tem tido, desde sempre, como um dos seus objetivos reforçar

e facilitar a comunicação com os utilizadores dos seus serviços. Nesse

sentido, disponibilizou recentemente a aplicação CERTIEL mobile para

dispositivos Android e as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de

Baixa Tensão em versão on-line.

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U

ma vez publicado o regi-me jurídico de suporte à atividade de produção distribuída de pequena produção e em autoconsu-mo, através dos diplomas D.L. n.º 153/2014, Porta-ria n.º 14/2015 e PortaPorta-ria n.º 15/2015, ficam criadas as figuras das UPP – Unida-des de Pequena Produção e das UPAC – Unidades de Pro-dução para Autoconsumo. De forma a suprir lacunas verificadas no domínio da conceção e execução deste tipo de instalações, foram divulgados no portal da DGEG, Direção-Geral de Energia e Geologia, propos- tas de regras e esquemas de ligação próprios* para este tipo de instalações.

Publicados os esquemas de ligação das unidades de produção distribuída

LRMini V01 06/2011

Soluções de ligação à rede Miniprodução

1-Instalação de consumo BT monofásica ou trifásica Instalação de miniprodução monofásica

1A - Esquema de pormenor (multifilar) - Ligação à rede através dos terminais de entrada do contador de miniprodução

2 -Instalação de consumo BT monofásica ou trifásica Instalação de miniprodução monofásica

3 -Instalação de consumo BT trifásica Instalação de miniprodução trifásica

4 -Instalação de consumo BTE Instalação de miniprodução até 60A (contagem directa)

5 -Instalação de consumo BTE

Instalação de miniprodução superior a 60A (contagem indirecta)

6 -Instalação de consumo BTE com CTI Instalação de miniprodução até 60A. (contagem directa)

7 -Instalação de consumo BTE com CTI Instalação de miniprodução superior a 60A (contagem indirecta)

8 -Instalação de consumo MT com contagem de consumo do lado do secundário . Instalação de miniprodução até 60A (contagem directa)

9 -Instalação de consumo MT com contagem de consumo do lado do secundário. Instalação de miniprodução superior a 60A (contagem indirecta) LR 003-09/08

Soluções de ligação da unidade de Microprodução à RESP

1.Solução A – Clientes BTN Instalações Novas/ Instalações Existentes – Solução preferencial / Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo

2.Solução B –Clientes BTN - Instalações existentes/Solução Alternativa/Ligação a ramal subterrâneo

3.Solução C –Clientes BTN Instalações existentes Solução alternativa/ Ligação à rede aérea em torçada com portinhola já existente na instalação de consumo

4.Solução D –Clientes BTN Instalações existentes/Solução alternativa/ Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo Ligação através dos terminais de entrada do Contador de Produção (Esta solução apenas deve ser utilizada quando a solução preferencial e as outras soluções alternativas, não forem convenientes, por razões de espaço ou arquitectónicas.)

5.Solução D –Esquema de pormenor (multifilar) Ligação à rede através dos terminais de entrada do contador de consumo

6.Solução E – Clientes BTE Instalações Novas Instalações Existentes –Solução preferencial Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo Instalações sem Transformadores de Corrente

7.Solução F - Clientes BTE Instalações Existentes Ligação a ramal aéreo Solução Alternativa Ligação à rede aérea em torçada com portinhola já existente na instalação de consumo

8.Solução G -Clientes BTE Instalações existentes – Solução Alternativa Transformadores de intensidade instalados nos condutores do Ramal

9.Solução H - Clientes BTESolução Alternativa Transformadores de intensidade instalados em quadro próprio

LRMini V01 06/2011

Soluções de ligação à rede Miniprodução ACE CP CC Cabo H05 … (Ex: FVV) QE Solução 1

Instalação de consumo BT monofásica ou trifásica instalação de miniprodução monofásica

LEGENDA QE – Quadro de entrada ACE – Aparelho de corte de entrada CC – Contador de consumo CP – Contador da produção (acessível ao distribuidor) SF – Seccionador porta fusíveis tripolar + neutro PC – Portinhola de consumo (propriedade do ORD) Inversor ou quadro adequado à fonte primária

Portinhola de consumo kWh kWh Ramal Inversor SF LR 003-09/08 ACE CP CC Cabo H05 … (Ex: FVV) ~ AC DC QE Solução A – Clientes BTN Instalações Novas Instalações Existentes – Solução preferencial Ligação a ramal aéreo ou ramal subterrâneo

Ramal

LEGENDA

LEGENDA ACE - Aparelho de Corte de Entrada QE - Quadro de Entrada CC - Contador de Consumo CP - Contador da unidade de microprodução (acessível

ao distribuidor)

SF - Seccionador porta fusíveis unipolar+neutro PC/P - Portinhola de Consumo/Produção

PC/P

kWh kWh

SF

LRMini V01 06/2011

Soluções de ligação à rede Miniprodução

LEGENDA QGBT – Quadro geral de baixa tensão CG – Corte geral (disjuntor omnipolar) CC – Contadores de consumo

CP – Contador da unidade de miniprodução (acessível ao distribuidor) SF – Seccionador fusível (tripolar + neutro) junto ao QGBT Inversor ou quadro adequado à fonte primária

Nota – A instalação de miniprodução pode ser monofásica

Transformador de potência Inversor CC kvarh CCkWh CP kWh Contagem consumo SF Solução 9 • Instalação de consumo MT • Contagem de consumo do lado do secundário • Instalação de miniprodução superior a 60A

(contagem de produção indirecta)

CG QGBT

x x x

LR 003-09/08 Solução H – Clientes BTE Solução Alternativa Transformadores de intensidade instalados em caixa própria ~ AC DC Canalização Principal CTI CG Instalação existente CP kWh LEGENDA LEGENDA CG – Corte Geral QE - Quadro de Entrada CC - Contador de Consumo CP - Contador da unidade de microprodução

(acessível ao distribuidor)

SF - Seccionador fusível unipolar+neutro CTI - Caixa de TI

CC

kvarh

CCkWh

Ramal existente

Sistema de contagem existente

-SF ES Ed.  DGEG  03           QUEMAS   3/20 15  TIPO  D E U COM  T COMISSÃ O     UN ID AD ES ECNOLO G CN IC A D E N S D E PRO G IA  SO LA R   NOR MALIZA Ç DU ÇÃ O  P A R FOTOV O ÇÃO  EL ET RO AR A AUT O O LTAICA   ÉCNI CA ‐  CTE   O CO N SU M 64   M O   Pá gin a 4/1 5 ES Ed.  DGEG  03   QUEMAS   3/20 15  TIPO  D E U COM  T COMISSÃ   UN ID AD ES ECNOLO G CN IC A D E N S D E PRO G IA  SO LA R   N OR MALIZA Ç DU ÇÃ O  P A R FOTOV O ÇÃO  EL ET RO AR A AUT O O LTAICA   ÉCNI CA ‐  CTE   OCO N SU M 64   M O   Pá gin a 5 /1 5 ES Ed.  DGEG  03     QUEMAS   3/20 15  TIPO  D E U COM  T COMISSÃ O     UN ID AD ES ECNOLO G CN IC A D E N S D E PRO G IA  SO LA R   NOR MALIZA Ç DU ÇÃ O  P A R FOTOV O ÇÃO  EL ET RO AR A AUT O O LTAICA   ÉCNI CA ‐  CTE   O CO N SU M 64   M O   Pá gin a 6/1 5 COMISSÃO TÉCNICA DE NORMALIZAÇÃO ELETROTÉCNICA ‐ CTE 64    Instalações Elétricas em Edifícios  março 2015               ESQUEMAS TIPO DE UNIDADES DE PRODUÇÃO PARA AUTOCONSUMO   (UPAC)   COM TECNOLOGIA SOLAR FOTOVOLTAICA      *Disponíveis em http://www.dgeg.pt/ • ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DE UPP

Os esquemas de ligação das UPP, Unidades de Pequena Produção, coincidem com as figuras da microprodução e miniprodução que, muito embora estivessem defini-das no regime jurídico da produção distribuída revogado pela legislação citada no primeiro parágrafo deste artigo, mantêm os critérios materializados nas já conheci-das Soluções de ligação à rede A a H e 1 a 9, até à data divulgaconheci-das através do portal Renováveis na hora.

• ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DE UPAC

Os esquemas de ligação das UPAC, Unidades de Produção

para Autoconsumo, resultam da adaptação ao contexto

nacional por parte da CTE 64, Comissão Técnica Eletrotéc- nica 64, das regras aplicadas ao nível do CENELEC (Comité Europeu de Normalização Electrotécnica), nomeadamente das harmonizadas no HD 60364–7–712.

Admite-se que estes elementos possam, oportunamente e após sujeição às correções que se verifiquem necessá-rias, alterar as RTIEBT, acrescentando à parte 7 uma nova secção 712 subordinada a esta temática.

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C

omo vem sendo habitual, a CERTIEL realizou o seu Encon-tro anual e nele juntou técnicos da CERTIEL e das ERIIE como en-tidades inspetoras, bem como diversas personalidades com re-levo neste setor, entre as quais, da DGEG, a diretora dos Servi-ços Elétricos, Maria José Espírito Santo, e o chefe da Divisão de Normalização e Segurança, Filipe Pinto, além de representantes da Ordem dos Engenheiros e da Ordem dos Engenheiros Técnicos, respetivamente Cameira Ferreira e Jorge de Sousa, de Constantino Soares do ISEL e do presidente da CTE 64, Vicente Reis, entre outros convidados.

No Encontro deste ano, os temas debatidos versaram a produção de energia elétrica de origem fotovoltaica, a pretexto da publi-cação e recente entrada em vigor da legislação relativa à produção distribuída, a qual, para além das instalações de autoconsumo, onde se privilegia a produção de energia para consumo próprio, engloba igualmente as instalações

denomi-nadas de pequena produção – UPP, onde se aponta para a venda da energia produzida à rede. Assim, entendeu-se que teria inte- resse que os participantes abor-dassem um conjunto de temas associados a esta temática e que abrangessem as várias áreas téc- nicas integradas neste tipo de instalações. Com este objetivo, o encontro da CERTIEL proporcionou intervenções de peritos nas referi- das áreas, maioritariamente exter-nos à CERTIEL, e que abordaram os temas seguintes:

n Ligações à rede de instalações de

produção distribuída, interven-ção a cargo de Renato Marçalo, da CERTIEL;

n Inversores enquanto equipamen-

to central de uma instalação fo-tovoltaica, a cargo de Alexandre Cruz, da empresa SMA;

n Normas IEC – Qualidade em sis-

temas FV, por Hugo Silva, da Lógica da E.M.;

n Características dos materiais es-

pecíficos para DC, apresenta-das por Francisco Pedroso, da General Cable;

n Expetativas do mercado do setor

dos clientes domésticos, inter-venção de Pedro Geirinhas Rocha, da EDP Comercial;

n Expetativas das entidades insta-

ladoras quanto à nova legisla-ção, intervenção realizada por José Miguel Weinberg, da Ikaros Hemera.

SESSÕES DA MANHÃ

Como enquadramento das respec-tivas intervenções, Renato Marçalo, técnico da CERTIEL, apresentou o contexto regulamentar e legislativo das UPAC e das unidades de peque-na produção desigpeque-nadas por UPP. Complementarmente, apresentou o

Encontro CERTIEL 2015

No passado mês de março, em Lisboa, a CERTIEL juntou no

seu Encontro anual mais de meia centena de técnicos e

várias personalidades de referência no setor, onde se

de-bateram aspetos relacionados com as instalações solares

fotovoltaicas em contexto de autoconsumo e pequena

produção.

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trabalho desenvolvido no âmbito da CTE 64, do qual resultou a definição dos esquemas-tipo de unidades de produção de autoconsumo – UPAC, com tecnologia solar fotovoltaica. Refira-se que este documento de trabalho se encontra em processo de aprovação, tendo sido divulgado no site da DGEG no passado dia 22 de abril, para informação das entidades com interesse nesta atividade e recolha de eventuais sugestões para a sua melhoria. Alexandre Cruz, da empresa SMA Solar Technology AG, abordou na sua intervenção algumas das carac-terísticas essenciais dos inversores, como equipamento fulcral para uma

adequada gestão e aproveitamento da energia produzida, assinalando, designadamente e entre outras, algumas das soluções técnicas que ao longo dos últimos anos têm sofrido uma significativa evolução tecnológica, nomeadamente as soluções de inversores com inte-gração de baterias, as quais, no seu entender, serão no futuro um elemento fundamental para um mais eficiente aproveitamento da energia produzida, embora nesta fase o seu elevado custo seja um fator limitador de uma utilização generalizada.

No seguimento desta apresenta-ção e ainda no período da manhã,

Hugo Silva, da Lógica S.A., abordou as questões relativas à qualidade da construção dos painéis fotovoltaicos e respetivas normas de fabrico, assuntos aos quais nem sempre é dada a adequada relevância pelos diferentes intervenientes nesta atividade. No decorrer da sua apre-sentação chamou a atenção para diversos aspetos interessantes, nomeadamente a degradação que ocorre, com demasiada frequência, neste elemento, cuja qualidade é determinante numa instalação fotovoltaica, a qual é muitas vezes o resultado de um inadequado transporte e manuseamento dos mó- dulos fotovoltaicos. Como exemplo

extremo, mas mais frequente do que seria desejável, referiu o facto de os profissionais, durante o processo de limpeza e montagem dos módulos fotovoltaicos, se colocarem em cima dos mesmos, situação que provoca uma pressão sobre o módulo que é o triplo da que este, por norma e construção, deve suportar, uma vez que são dimensionados consi-derando unicamente a necessidade de resistirem à pressão exercida pelo peso da neve e vento. Como é evidente nestes casos a sua de-terioração é inevitável.

SESSÕES DA TARDE

Da parte da tarde, a primeira

inter-venção coube a Francisco Pedroso, em representação da empresa General Cable. A sua exposição centrou-se na importância da normalização dos cabos utilizados neste tipo de instalações. Sendo este o elemento que interliga os diferentes elementos constituintes base destas instala-ções e como elemento condutor da energia elétrica produzida, é especialmente importante que respondam às exigências técnicas que estão associadas a esta utiliza-ção específica, nomeadamente às variações térmicas muito elevadas, intempéries, comportamento ao fogo e, neste caso específico das instalações fotovoltaicas, sendo

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fonte de corrente DC, pode- rão estar sujeitos, em situa-ções específicas, a valores de tensão muito significativos, devendo assim quer os cabos quer os diferentes elemen- tos de interligação (caixas de derivação, ligadores) ser concebidos para corrente DC.

As duas intervenções finais, a cargo de Pedro Geirinhas Rocha e José Miguel Weinberg, representantes respetiva-mente da EDP Comercial e da empresa Ikaros Hemera, instalador que atua neste setor de atividade, aborda-ram a temática do mercado, quer do ponto de vista do interesse dos consumidores em investirem na integração destas soluções nas suas instalações, quer do ponto de vista dos instaladores e da forma como estes vêem a evolução desta atividade tendo em consideração a atual envolvente económica.

Pedro Rocha apresentou e enquadrou a aposta da sua empresa no autoconsumo, considerando-a como uma aposta de futuro, elencando um conjunto de informações que evidenciam, do ponto de vista do comercializador, que esta forma de produção de energia é já hoje muito competitiva quando comparada com a produção de energia a partir de fontes convencionais não renováveis. No desenvolvi- mento do produto apresen- tado foi enunciado igualmente um conjunto de serviços com-plementares integrados na solução proposta e que per-mitem adequá-la a cada tipo de consumidor.

A visão do instalador como elemento fundamental deste setor foi apresentada por J. M. Weinberg, o qual realçou as dificuldades que uma le-gislação pouco estável cria ao mercado. Entre outros aspetos de índole mais

admi-nistrativa em que considera deverem ser implementadas melhorias no novo processo de registo das UPAC e das UPP, José Miguel Weinberg apon- tou igualmente a importância dos instaladores do setor apostarem na divulgação de uma informação tecnicamente e financeiramente correta aos seus clientes, por forma a que esta seja uma atividade a todos os níveis credível.

APRESENTADAS AS

EVOLUÇÕES INFORMÁTICAS MAIS RECENTES DA CERTIEL

Aproveitando o Encontro, foi feita pela CERTIEL a apresen-tação formal, no período que antecedeu a sessão da tarde, das suas mais recentes evolu- ções informáticas, como sejam, por um lado, a disponibiliza- ção aos técnicos de uma apli- cação para telemóvel e

ta-blet com sistema operativo

Android, que lhes permite, entre outras funcionalidades,

a consulta dos seus processos de certificação de instalações e projetos, e por outro lado a disponibilização on-line no portal da CERTIEL, em www.certiel.pt, das Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), permitindo a con-sulta pelos técnicos dos seus requisitos por assunto, artigo ou palavra. Estas apli-cações são descritas mais em pormenor noutro artigo do presente Boletim.

No encerramento do Encon- tro, José Manuel Chorão e Fernando Teixeira Mendes, membros da Direção da CERTIEL, fizeram o balanço do dia, reforçando o papel desde sempre desempe-nhado pela CERTIEL e a con- vicção de que a sua interven- ção é determinante na pro- moção da melhoria da se-gurança e qualidade das instalações elétricas em Por- tugal.

(9)

D

esde o ano de 2014 que a CERTIEL tem vindo a consolidar a oferta formativa para os profissionais do setor elétrico, com base num modelo de formação modular, isto é, promovendo módulos temáticos que per-mitam a cada formando optar e frequentar o conteúdo do seu maior interesse, dando corpo a uma metodologia que substitui com sucesso o modelo anterior de formação em seminário.

O modelo de formação modular tem vindo a cativar, cada vez mais, um grande núme-ro de pnúme-rofissionais, sendo já mais de 500 aqueles que frequentaram as cerca de 30 ações de formação ocorridas, tendo--se mostrado muito agradados com a ex-periência. Para além do interesse pelos temas propostos, a frequência em cada módulo formativo resulta na emissão do respetivo certificado com o selo da DGERT,

Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.

A oferta é atualmente composta por qua-tro temas, todos eles com sessões de um dia. A formação em Redes particulares de

baixa tensão e iluminação de exteriores,

aquela que se encontra disponível há mais tempo, é a resposta natural e necessária à publicação do guia técnico de instalações estabelecidas em condomínios fechados, por parte da DGEG – Direção-Geral de Ener- gia e Geologia.

A entrada em vigor de um regime de pro-dução distribuída, denominado por Micro- produção e posteriormente também de Miniprodução, deu origem a que, face às dificuldades verificadas em termos de con- ceitos de segurança, se criasse um módu-lo em Instalações fotovoltaicas, módumódu-lo que foi alvo de melhorias com o objetivo de dar resposta ao agora novo regime, co-nhecido por autoconsumo, tema este que tem desenvolvimento noutro artigo deste boletim.

Por ser cada vez mais relevante no setor, a CERTIEL aposta também na Eficiência

energética nas instalações elétricas.

Sen-do este um tema que apesar de (ainda) não ser visto como uma obrigatoriedade legal quando comparado com outras espe-cialidades é, cada vez mais, atribuída esta

responsabilidade a todos os profissionais na conceção e execução de instalações de utilização de energia elétrica.

A existência de vários diplomas legais já publicados e a publicação prevista, para breve, de um guia por parte da DGEG, exi-gia que a CERTIEL proporcionasse uma ação de formação em Instalações elétricas para

carregamento de baterias de veículos elé-tricos, a qual tem tido uma grande procura

por parte dos vários ramos profissionais. Ainda para este ano, estão previstas mais ações de formação, adivinhando-se que sejam de interesse generalizado, manten-do-se sobretudo o critério de qualidade e proximidade com as necessidades que vão surgindo ao longo da atividade

pro-fissional de cada um. A divulgação destas ações é efetuada recorrendo ao portal da CERTIEL, página de facebook e contacto privilegiado via correio eletrónico para o endereço disponibilizado.

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O QUADRO DE ENTRADA DE UM ESTABELECIMEN-TO RECEBENDO PÚBLICO, QUE ESTÁ LOCALIZADO NUMA ZONA ACESSÍVEL AO PÚBLICO, TERÁ QUE SER FECHADO À CHAVE (DOTADO DE FECHADU-RA)?

Sim, em estabelecimentos recebendo público, os quadros e os dispositivos de seccionamen-to, comando e proteção dos circuitos devem ser inacessíveis ao público, só podendo ser manobrados por pessoas qualificadas (BA5) ou por pessoas instruídas (BA4), devidamente autorizadas (RTIEBT 801.2.1.1.8).

SE O QUADRO DE ENTRADA DE UM MENTO RECEBENDO PÚBLICO ESTIVER ESTABELECI-DO JUNTO À ENTRADA, PODEREI PRESCINDIR ESTABELECI-DOS DISPOSITIVOS DE CORTE DE EMERGÊNCIA?

Não, devem ser previstos dispositivos que, em caso de necessidade, permitam colocar a instalação elétrica do edifício fora de tensão, devendo ser utilizados dispositivos distintos para a interrupção da instalação normal, para a interrupção da instalação de segurança e para a interrupção das eventuais instalações de socorro. Esses dispositivos devem ficar inacessíveis ao público e devem ser facilmen-te acessíveis a partir da via pública (RTIEBT 801.2.1.1.12).

NUM ESTABELECIMENTO RECEBENDO PÚBLICO PO-DEREI ALIMENTAR UM SISTEMA CENTRAL DE AQUE-CIMENTO, DE VENTILAÇÃO OU DE AR CONDICIO-NADO A PARTIR DE UM QUADRO PARCIAL?

Quando houver sistema central de aquecimen-to, de ventilação ou de ar condicionado, a sua alimentação em energia elétrica deve ser fei-ta direfei-tamente a partir do quadro de entrada (RTIEBT 801.2.1.1.10).

A ILUMINAÇÃO DE CIRCULAÇÃO (EVACUAÇÃO) É OBRIGATÓRIA EM TODOS OS ESTABELECIMENTOS RECEBENDO PÚBLICO?

A iluminação de circulação é obrigatória: a) nos locais onde possam permanecer mais do que 50 pessoas; b) nos corredores e nos caminhos de evacuação. Nos casos indicados na alínea b), a distância entre aparelhos de iluminação con-secutivos não deve ser superior a 15 m (RTIEBT 801.2.1.5.3.1.3).

ONDE DEVO INSTALAR UM APARELHO DE ILUMINA-ÇÃO DE CIRCULAILUMINA-ÇÃO?

Os aparelhos de iluminação de circulação (que devem satisfazer as respetivas normas) devem iluminar os locais junto das saídas (com ou sem porta) e todos os locais onde seja necessário realçar a presença de um risco potencial ou a localização de um equipamento de segurança. Assim, deve existir iluminação de circulação, nomeadamente, nos corredores, nas escadas e noutros locais acessíveis ao público, por forma a que qualquer pessoa que se dirija para o ex-terior veja, pelo menos, uma parede iluminada (RTIEBT 801.2.1.5.3.1.3).

POSSO UTILIZAR BLOCOS AUTÓNOMOS CUJA ILU-MINAÇÃO É GARANTIDA POR LED?

Sim, no entanto, quando na iluminação de se-gurança forem utilizados aparelhos de ilumi-nação do tipo “blocos autónomos”, o seu fluxo luminoso estipulado não deve ser inferior a 60 lm (RTIEBT 801.2.1.5.3.1.6).

(11)

Informação técnica e regulamentar

disponível na CERTIEL

R

elembramos que a CERTIEL, no prosseguimento da sua po-lítica de formação, que visa contri- buir para a qualidade das instala-ções elétricas garantindo a seguran-ça dos seus utilizadores, tem desde sempre investido na formação dos profissionais do setor em que atua. Um dos meios utilizados para fazer chegar a informação junto de to-dos os profissionais interessato-dos tem sido a publicação, com signi-ficativa regularidade, de Manuais de formação técnica.

As publicações ainda disponíveis podem ser adquiridas através do portal www.certiel.pt, diretamen-te nas instalações da CERTIEL ou solicitadas por e-mail ou correio, sem custo adicional qualquer que seja o método de pagamento. Se estiver interessado na aquisi-ção de qualquer das publicações a seguir enunciadas, contacte-nos para o tel. 213 183 200 ou por

e-mail para certie@certiel.pt.

Instalações Eléctricas de Baixa Tensão Projecto, Execução e Exploração Autor Constantino Soares Edição CERTIEL/DGEG Preço 30,00€ Tabelas Técnicas das Instalações Eléctricas Autores

Hilário Dias Nogueira Josué Lima Morais

Edição

CERTIEL

Preço

12,00€

RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, 1ª Edição Anotada Volumes I, II e III Autor DGEG Edição CERTIEL/DGEG Preço 30,00€

Guia Técnico das Instalações Eléctricas – Concebido de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão

Autores

Josué Lima Morais José Marinho Gomes Pereira

Edição

CERTIEL/DGEG

Preço

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Compilação da Legislação Aplicável à Certificação de Instalações Eléctricas Autor CERTIEL Edição CERTIEL Preço 16,00€ Regulamentação Técnica Aplicável ao Estabelecimento de Redes Particulares de Distribuição de Energia Eléctrica Autor CERTIEL Edição CERTIEL Preço 8,00€ Fichas Técnicas de Bolso + Fichas Técnicas de Bolso (série 1) Autor CERTIEL Edição CERTIEL Preço 25,00€

Para mais informações sobre os conteúdos, consulte:

http://www.certiel.pt/web/ certiel/publicacoes InstalExpress Autor L. M. Vilela Pinto Edição CERTIEL Preço 25,00€

Informação técnica e regulamentar

disponível na CERTIEL

(13)

CERTIEL

Associação Certificadora de Instalações Eléctricas Rua dos Anjos, 68

1150-039 LISBOA - PORTUGAL T +351 213 183 200

F +351 213 183 289 certiel@certiel.pt www.certiel.pt

Carlos Alberto Ferreira Botelho

Direção da Qualidade, Recursos e Inovação

Infofluxos www.infoqualidade.net Cempalavras www.cempalavras.pt Trimestral presencial: 9h00 às 16h30 telefónico: 9h00 às 17h30 presencial: terça e quinta: 9h30 às 12h30

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