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JUNHO JULHO - AGOSTO / 2004

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O Índice de Preços ao Consumidor da cidade de Uberlândia (IPC/CEPES), estado de Minas Gerais, é elaborado mensalmente, desde 1979, pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais com a finalidade de indicar as variações nos preços dos bens e serviços que compõem o orçamento doméstico compreendido na faixa de renda familiar de um a oito salários mínimos. A partir do IPC/CEPES, são também calculados e divulgados, mensalmente, a Cesta Básica, o Salário Mínimo Necessário e a Cesta de Consumo Familiar.

Publicação do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais

JUNHO – JULHO - AGOSTO / 2004

ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DE UBERLÂNDIA-MG

O Índice de preços ao consumidor de Uberlândia (IPC/CEPES) registrou, no mês

de AGOSTO/2004, a variação de 0,91%

. Com este resultado, a inflação acumula no

ano 5,96% e, para os últimos doze meses, chega aos 7,19%. A variação acumulada

desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994,

totaliza 148,30%.

Os Grupos que compõem o IPC/CEPES

apresentaram as seguintes variações no mês de agosto, em relação ao mês anterior:

Alimentação (1,77%)

Produtos Não Alimentares (0,63%)

Serviços Públicos/Utilidade Pública (0,78%)

Outros Serviços (-0,21%)

Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais

Fonte: CEPES/IEUFU

Índice de Preços ao Consumidor de Uberlândia - MG - IPC/CEPES Variações mensais, acumuladas no período de 12 meses e anualizadas (%)

5,44 6,22 7,19 0,76 0,90 1,16 0,54 2,55 2,77 3,40 4,64 4,92 -2 2 6 10 14 18 22 P er ce n tu ai s IPC/UDI 0,54 0,22 0,14 0,26 1,37 0,22 0,61 1,20 0,27 0,50 0,74 0,91 Acumulado 0,54 0,76 0,90 1,16 2,55 2,77 3,40 4,64 4,92 5,44 6,22 7,19 Anualizada 18,91 17,67 15,04 11,03 9,60 8,20 7,54 6,27 6,43 6,32 6,76 7,19 Set/03 Out/03 Nov/03 Dez/03 Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04 Jul/04 Ago/04

(2)

Ago/04 Jul/04 jun/04 2004 12 Meses Plano Real 1 – ALIMENTAÇÃO

1,77

0,79 0,64 5,35 6,64 113,05 1.1 - NA RESIDÊNCIA

2,09

1,26 0,82 6,38 7,69 130,96 1.1.1 – PROD. INDUSTRIALIZADOS

1,72

1,90 -0,39 9,19 5,43 112,35 1.1.2 -- PROD.ELABOR. PRIMÁRIA

-0,65

1,60 0,93 -2,31 3,30 110,49 1.1.3 – PRODUTOS IN-NATURA

9,19

-0,91 3,22 20,86 22,67 136,42 1.2 - FORA DA RESIDÊNCIA

0,58

-0,95 -0,02 1,64 2,82 112,40

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES

0,63

0,78 0,56 6,28 8,19 97,45

2.1 - ARTIGOS DE RESIDENCIA

0,53

1,20 1,35 3,56 8,59 70,10

2.2 - ARTIGOS DE VESTUÁRIO

0,35

1,11 0,36 6,70 5,60 44,55

2.3 - OUTROS PRODUTOS

1,27

0,21 0,18 8,75 10,89 135,69

2.4 – PRODUTOS FARMACÊUTICOS

0,05

0,09 0,02 5,48 7,84 174,83

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA

0,78

0,06 0,00 5,56 5,77 456,27

4 – OUTROS SERVIÇOS

-0,21

1,00 0,41 6,77 7,19 181,63 4.1 – SERVIÇOS MÉDICOS

0,17

0,00 0,57 6,08 10,62 78,23 4.2 – SERVIÇOS DOMICILIARES

-0,26

1,37 0,19 3,23 2,88 301,03 4.3 – SERVIÇOS PESSOAIS

1,16

-0,92 -0,11 4,95 5,35 148,97 4.4 – EDUCAÇÃO E DIVERTIMENTO

-2,12

-0,01 0,00 11,03 9,39 201,16 4.5 - VEÍCULO PRÓPRIO

0,45

3,60 1,64 12,87 13,13 125,75

TOTAIS

0,91

0,74

0,50

5,96

7,19

148,30

Fonte: CEPES/IEUFU

Índice de Preços ao Consumidor - IPC/CEPES - Uberlândia - MG

Variações Simples Variações Acumuladas GRUPOS

(3)

IPC/CEPES – junho a agosto de 2004

Produtos com maior variação de preços e contribuição no resultado final do IPC/CEPES

QUIABO 91,3 MAMÃO -41,1

QUIABO 26,10 CEBOLA 90,8 ALFACE -11,8 QUIABO 43,10

CEBOLA 24,51 REPOLHO 73,6 ÓLEO DE SOJA -11,2 TOMATE 26,48

CAMISA DE MALHA INF. 20,20 QUEIJO MINAS 21,5 BANANA PRATA -10,4 PEPINO 23,23

TOMATE 19,66 TOMATE 20,7 LARANJA -10,2 CEBOLA 20,72

MILHO VERDE 10,78 AÇÚCAR CRISTAL/REFINADO 17,6 BANANA TERRA -10,0 AÇÚCAR CRISTAL/REFINADO 11,53 LEITE PASTEURIZADO 9,08 LEITE PASTEURIZADO 17,2 COLÉGIO/MATRÍCULA -6,2 QUEIJO MINAS 8,89

BATERIAS P/ CARRO 3,99 CARNE DE PORCO 10,1 MAÇÃ -5,8 LIVROS DIDÁTICOS 6,95

GASOLINA 2,53 GASOLINA 7,0 ARROZ EMPACOTADO -4,9 ÁGUA DMAE 4,83

CARNE DE PORCO 2,46 LIVROS DIDÁTICOS 7,0 SAPATO -1,8 MATERIAL ESCOLAR 3,09

FRANGO 1,79 ÁGUA DMAE 4,8 RELÓGIOS -0,8 GELADEIRA 2,03

GELADEIRA ELÉTRICA 1,32 COPOS PARA BEBIDA 4,1 DIVERSOS -0,4 CARNE DE PRIMEIRA 0,63

ALUGUEL DE IMÓVEIS 0,47 DIVERSOS 0,58

MAMÃO -29,85 CAMISA DE MALHA INF. -15,24

BANANA PRATA -13,31 COLEGIO/MATRÍCULA -6,14

BANANA TERRA -6,29 Fonte: IPC/CEPES - IEUFU CALÇA MASCULINA -4,36

FARINHA DE MANDIOCA -5,07 LENCOL DE SOLTEIRO -2,58

MANDIOCA -4,80 ARROZ EMPACOTADO -1,96

TOALHA DE ROSTO LISA -4,73 ÓLEO DE SOJA -1,88

ALFACE -3,64 BOTIJÃO DE GÁS -1,52

LARANJA -3,56 REPOLHO 28,23 MAMÃO -26,06 ÓLEO DE MILHO -1,16

OLEO DE SOJA -3,21 CEBOLA 26,93 TOMATE -20,24 GASOLINA -1,04

MAÇÃ -3,16 QUEIJO MINAS 11,74 ÓLEO DE SOJA -6,53 LEITE PASTEURIZADO -0,73

CALÇA MASCULINA -2,48 CAMISA DE MALHA INF. 10,07 LARANJA -5,48 ALUGUEL DE IMÓVEIS -0,64

ARROZ EMPACOTADO -0,99 CALÇA MASCULINA 9,96 MAÇÃ -4,77 RELÓGIOS -0,57

LENCOL DE CASAL 8,30 ATELIER COSTURA -4,22 LEITE PASTEURIZADO 8,20 MANICURE -4,20 CARNE DE PORCO 7,58 SAPATO -4,12 AÇÚCAR CRISTAL/REFINADO 5,78 ENCERADEIRA -3,86 GASOLINA 5,49 ARROZ EMPACOTADO -2,02 TELEVISAO GRANDE 2,99 MATERIAL ESCOLAR -1,55 EMPREGADA DOMÉSTICA 2,59 COPOS PARA BEBIDA -1,17

Aumentaram Diminuíram Aumentaram JUNHO AGOSTO Aumentaram Diminuíram Diminuíram TRIMESTRE VARIAÇÕES ACUMULADAS Aumentaram Diminuíram JULHO

(4)

Índice de Preços ao Consumidor do Município de Uberlândia - julho de 2004

GRUPOS Variações Ponderação Participação

no Mês em pontos percentuais

1 – ALIMENTAÇÃO 0,79 35,77% 0,28

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 0,78 35,15% 0,27

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA 0,06 11,80% 0,01

4 – OUTROS SERVIÇOS 1,00 17,28% 0,17 TOTAIS 100% 0,74 Fonte : IPC/CEPES-IEUFU GRUPOS Participação relativa 1 – ALIMENTAÇÃO 38,36

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 37,22

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA 0,96

4 – OUTROS SERVIÇOS 23,46

TOTAIS 100,00

Índice de Preços ao Consumidor do Município de Uberlândia - junho de 2004

GRUPOS Variações Ponderação Participação

no Mês em pontos percentuais

1 – ALIMENTAÇÃO 0,64 35,77% 0,23

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 0,56 35,15% 0,20

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA 0,00 11,80% 0,00

4 – OUTROS SERVIÇOS 0,41 17,28% 0,07 TOTAIS 100% 0,50 Fonte : IPC/CEPES-IEUFU GRUPOS Participação relativa 1 – ALIMENTAÇÃO 46,10

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 39,64

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA

-4 – OUTROS SERVIÇOS 14,27

TOTAIS 100,00

Índice de Preços ao Consumidor do Município de Uberlândia - agosto de 2004

GRUPOS Variações Ponderação Participação

no Mês em pontos percentuais

1 – ALIMENTAÇÃO 1,77 35,77% 0,63

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 0,63 35,15% 0,22

3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA 0,78 11,80% 0,09

4 – OUTROS SERVIÇOS -0,21 17,28% -0,04 TOTAIS 100% 0,91 Fonte : IPC/CEPES-IEUFU GRUPOS Participação relativa 1 – ALIMENTAÇÃO 69,55

2 – PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 24,33 3 – SERV. PÚBLICO E UTILIDADE PÚBLICA 10,11

4 – OUTROS SERVIÇOS (3,99)

(5)

ALIMENTAÇÃO

O grupo Alimentação registrou variação positiva de 1,77% no mês de agosto, sendo a maior variação dos últimos 3 meses. Neste mês, os subgrupos Alimentação na Residência e Alimentação Fora da Residência variaram 2,09% e 0,58%, respectivamente. Em contrapartida, quando observamos os dois meses anteriores verificamos que o subgrupo Alimentação Fora da Residência apresentou variações negativas em ambos os meses enquanto que o subgrupo Alimentação na Residência apresentou variações positivas para esses mesmos meses. Isso nos permite dizer que nos meses de junho e julho de 2004, se alimentar fora de casa ficou mais barato.

O subgrupo Alimentação na Residência é composto pelos seguintes itens e suas respectivas variações, no mês de agosto: Produtos Industrializados (1,72%), Produtos de Elaboração Primária (-0,65%) e Produtos In-natura (9,19%).

No item Produtos Industrializados, registramos no mês de agosto, aumento de preços em 34 produtos dos 53 que compõem este item.Dentre os que apresentaram encarecimento de preços, destacamos: canela em pó (25%), açúcar (11,53%) e queijo minas (8,89%).Verificamos também que no mês de julho o encarecimento dos Produtos Industrializados também foi significativo, registrando variação positiva de 1,90%.

Portanto, o comportamento dos preços dos produtos industrializados nos últimos dois meses pode indicar uma trajetória de manutenção e/ou elevação nos preços dos produtos pesquisados.Esta realidade pode ser acompanhada em outros indicadores de preços divulgados em nível nacional por instituições oficiais, tal como o IBGE.Este fato vem corroborar com a preocupação do governo, de uma elevação ou manutenção dos preços dos produtos alimentares que comprometa a meta de inflação estabelecida pelo governo federal o que influencia de modo significativo a decisão de elevação das taxas de juros praticadas pelo governo.

(6)

Quanto ao item Produtos de Elaboração Primária, composto por 8 produtos, verificou-se no mês de agosto que 5 deles baratearam verificou-seus preços, fato este que levou o subitem dos Produtos de Elaboração Primária a registrar variação negativa de –0.65%. Os produtos que mais baratearam foram: arroz empacotado 1,96%), toucinho 1,26%) e leite pasteurizado (-0,74%).

Por fim, apresentamos as variações de preços do item Produtos In-natura que registrou um encarecimento dos seus preços em 9,19%. Esta foi a maior variação de preços nos itens de alimentação pesquisados no mês de agosto. Portanto, os produtos in-natura contribuíram fortemente para que o grupo Alimentação se apresentasse com variação positiva neste mês, fato este que não se verifica no mês de julho, quando houve barateamento dos preços dos produtos in-natura em –0,91%. Este item possui uma especificidade diferenciada com relação aos demais itens que compõem o grupo Alimentação, uma vez que os produtos in-natura são susceptíveis a fatores climáticos e sazonais. Esta característica propicia oscilações mais freqüentes na oferta e nos preços desses produtos.

Ainda com relação as variações de preço dos produtos in-natura no mês de agosto, registramos elevação de preços de 31 produtos dentre os 37 produtos que compõem este item. Os produtos que mais encareceram foram: quiabo (43%) abobrinha (33%), tomate (26%) e cebola (20%).

(7)

PRODUTOS NÃO ALIMENTARES

No mês de

agosto

de 2004, o Grupo dos Produtos Não Alimentares registrou uma

variação positiva de

0,63%.

Este resultado, inferior ao do mês de julho em 0,15 p.p., explicitou uma pequena desaceleração no aumento de preços neste Grupo. Todos os subgrupos apresentaram variações positivas: Outros Produtos (1,27%), Artigos de Residência (0,53%), Artigos de Vestuário (0,35%) e Produtos Farmacêuticos (0,05%).

Os principais aumentos de preços, bem como as principais diminuições em cada subgrupo podem ser vistos na tabela abaixo:

Grupo Produtos Não Alimentares – Principais variações em Agosto de 2004

No último trimestre (junho a agosto de 2004), o Grupo dos Produtos Não Alimentares acumulou uma variação positiva de 1,98%, registrando o maior resultado em julho (0,78%) e o menor em junho (0,56%), como pode ser visto no Quadro 1.

Nos meses de junho e julho, o subgrupo que apresentou a maior elevação de preços médios foi o de Artigos de Vestuário: 1,35% e 1,20%, respectivamente. No mês de agosto, como já foi afirmado, destacou-se o subgrupo Outros Produtos com a maior variação positiva (1,27%), tendo como principal contribuição a elevação dos preços dos livros didáticos e material escolar devido ao período de retorno às aulas neste segundo semestre.

Produtos Variações Produtos Variações Positivas (%) Negativas (%)

Artigos de Residência Artigos de Residência

Cobertor de solteiro 8,19 Conjunto de som estéreo -8,04 Enceradeira 4,02 Toalha de rosto lisa -5,00 Televisão pequena 3,45 Lençol de solteiro -2,58

Cômoda 2,65 Liquidificador -2,50

Artigos de Vestuário Artigos de Vestuário

Jóias 8,39 Camisa malha infantil -15,24

Cueca 2,14 Calcinha -7,93

Sapato 2,12 Calça masculina -4,36

Armarinhos 0,92 Camisas/camisetas -3,40

Outros Produtos Outros Produtos

Livros didáticos 6,95 Vassoura p/ limpeza -2,67 Material escolar 3,09 Botijão de gás -1,52

Óticas 1,70 Livros literários -0,56

Pasta para limpeza 0,82 Sabão em barra -0,42

Produtos Farmacêuticos

Medicamentos 0,05

(8)

Dentre os quatro subgrupos que compõem o Grupo Produtos Não Alimentares, o de Artigos de Residência foi o que apresentou a maior variação acumulada no trimestre (3,12%), seguido de Artigos de Vestuário (1,84%), Outros produtos (1,67%) e, por fim, Produtos Farmacêuticos (0,16%).

Quadro 1

Grupo Produtos Não Alimentares – variações simples e acumulada: junho, julho e agosto de 2004

Fonte: Cepes/IEUFU

As principais variações positivas acumuladas, no período de junho a agosto, foram registradas para os produtos: lençol de casal (10,20%), jóias (8,3%), livros didáticos (7,0%), copos para bebida (4,1%), geladeira (4,9%) e material escolar (1,5%). Por outro lado, as variações negativas mais relevantes foram: calcinha (-18,2%), conjunto de som estéreo (-8,7%), chinelo (-3,5%), sapato (-1,8%) e relógios (-0,8%).

Variação Acumulada Jun/04 Jul/04 Ago/04

Último Trimestre PRODUTOS NÃO ALIMENTARES 0,56 0,78 0,63 1,98

Artigos de Vestuário 1,35 1,20 0,53 3,12 Artigos de Residência 0,36 1,11 0,35 1,84 Outros Produtos 0,18 0,21 1,27 1,67 Produtos Farmacêuticos 0,02 0,09 0,05 0,16 GRUPO E SUBGRUPOS Variações Simples

(9)

SERVIÇOS PÚBLICOS E DE UTILIDADE PÚBLICA.

Compõe o índice “Serviço Público e de Utilidade Pública”, os seguintes serviços públicos prestados por instituições públicas e/ou regulados institucionalmente pelo Estado; energia, água, telefonia, correios, transporte urbano – táxi e coletivo,despesas com veículos e seguros.

No mês de Junho de 2004 não houve modificações nos preços dos serviços e produtos que compõe o índice. Seus preços mantiveram-se inalterados em relação ao mês anterior (Maio).

Em julho, os preços que compõem os itens “telefonia” e “despesas com veículos” foram os responsáveis pela variação do índice em aproximadamente 0,06%. Os preços da telefonia tiveram acréscimo em relação ao mês anterior da ordem de 2,47% e as despesas com veículos tiveram seus preços majorados em 0,63%.

Em Agosto, o índice variou positivamente em relação a julho em aproximadamente 0,78%, devido ao reajuste do preço das tarifas de água do município. Os preços destas tarifas tiveram um acréscimo de 4,82%. Também o item “Despesas com Veículos”, contribuiu para a elevação do índice do mês. Houve uma variação de 0,75% em seus preços.

Observa-se que os gastos do brasileiro com tarifas públicas saltaram de 10,9% de sua renda em 1994, para 23,1% dos rendimentos, neste ano. O processo de privatização de muitas concessionárias atrelou o reajuste anual aos índices de preços gerais (M e IGP-DI), contrariando o fim da indexação proposto com o Plano Real, em junho de 1994, conforme estudo realizado pela Global Invest.

No ano o índice “Serviço Público e de Utilidade Pública” registrou variação de 5,56%. Nos últimos 12 meses esta variação foi de 5,77%.

(10)

OUTROS SERVIÇOS

No mês de agosto, o grupo Outros Serviços apresentou pela primeira vez este ano, variação negativa de –0,21%. Esta variação de preços negativa foi a única ocorrida entre os quatros subgrupos que compõem o IPC do CEPES/IE-UFU, monstrando-se inferior em 1,98 p.p. em comparação ao grupo Alimentação, 0,84 p.p. em relação ao grupo Produtos Não Alimentares e 0,99 p.p. em relação ao grupo Serviços Públicos e de Utilidade Pública.

Se levado em consideração o índice do mês anterior (1,00%), os preços apresentaram uma queda no ritmo de seu crescimento de 1,21 p.p. Se compararmos com a variação do mesmo mês do ano anterior, o grupo Outros Serviços apresentou um decréscimo em seus preços na ordem de 1,63 p.p., pois em agosto/03 o índice, para este grupo, foi de 1,42%. Pode-se salientar, também, que no presente ano foi o grupo que apresentou a maior variação de preços até esta data (6,77%), ou seja, um índice acima do Índice Total (IPC/CEPES) que, neste período, variou em 5,96%.

Como pode ser observado no gráfico abaixo, nos três últimos meses, houve uma oscilação bem acentuada. Os preços de julho/04 em relação aos preços de junho/04, apresentaram uma elevação significativa (0,59 p.p.), e em seqüência, os preços de agosto/04 em relação aos de julho/04 apresentaram uma queda de 1,21 p.p.

(11)

Dos cinco subgrupos pertencentes ao grupo Outros Serviços, no mês de agosto, três apresentaram variações de preços positivas e dois apresentou decréscimos em suas variações. Dentre os que apresentaram variações positivas, destacou-se o subgrupo:

Serviços Pessoais (1,16%), seguido de Veículos Próprios (0,45) e Serviços Médicos

(0,17%). Os subgrupos que apresentaram variação negativa foram os subgrupos: Educação

e Divertimento (-2,12%) e Serviços Domiciliares (-0,26%).

0,17 -0,26 1,16 -2,12 0,45 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5

IPC/CEPES - Grupo Outros Serviços Variações percentuais por subgrupo

Agosto/04 Serviços médicos Serviços domiciliares Serviços pessoais Educação e divertimento Veículo próprio Fonte: IPC/CEPES

Analisando os subgrupos ao longo dos três últimos meses, pode-se observar que o grande destaque foi o subgrupo Veículo Próprio com 5,77%, e o subgrupo que apresentou variação de preços negativa foi Educação e Divertimento com 2,13%. No gráfico abaixo estão demonstradas as variações mensais por subgrupo.

IPC-CEPES - Grupo Outros Serviços Variações Percentuais para os meses:

Junho/04 - julho/04 - Agosto/04

-3 -2 -1 0 1 2 3 4 p e rc e n tu a l Serviços médicos 0,57 0,00 0,17 Serviços domiciliares 0,19 1,37 -0,26 Serviços Pessoais -0,11 -0,92 1,16 Educação e Divertimento 0,00 -0,01 -2,12 Veículo Próprio 1,64 3,60 0,45 jun/04 jul/04 ago/04

(12)

A seguir, será detalhado cada subgrupo para o mês de Agosto/04:

1. Serviços Educação e Divertimento: este subgrupo apresentou a maior variação

negativa de preços no presente mês (-2,12%), sendo, assim, o grande destaque deste grupo. Os itens que influenciaram esta variação foram: Colégio/Matrícula (-6,14%) e Colégio Mensalidade (-0,23%).

2. Serviços Domiciliares: foi o segundo subgrupo que apresentou variação negativa

em seus preços (-0,26%), e o item que se destacou foi: Aluguel de Imóveis (-0,64%).

3. Serviços Pessoais: este subgrupo foi o que apresentou a maior variação positiva em

seus preços que foi da ordem de 1,16%. Os serviços que registraram os maiores aumentos foram: Conserto calçado criança (5,88%), Atelier de costura (4,41%) e Tintura (3,63%).

4. Veículo Próprio: este subgrupo apresentou uma variação positiva em seus preços na

ordem de (0,45%). Os serviços que influenciaram neste resultado foram: Bateria para carros (3,66%), Lavagem em geral (1,71%) e Óleo lubrificante (1,20%).

5. Serviços Médicos: este subgrupo apresentou uma variação positiva em seus preços

na ordem de 0,17%. O único serviço que apresentou variação positiva nos preços deste subgrupo foi: Dentista (0,45%).

IPC/CEPES – Grupo Outros Serviços principais variações - Agosto/2004

Serviços que mais encareceram Serviços que mais baratearam

Serviços Médicos Variação (%) Serviços Domiciliares Variação (%)

Dentista 0,45 Aluguel de imóveis 0,64

Serviços Pessoais Variação (%) Serviços Pessoais Variação (%)

Conserto de calçado-criança 5,88 Alfaiataria 2,38

Atelier de costura 4,41 Ondulação 2,26

Tintura 3,63 Pedicuri 1,64

Penteado 2,81

Conserto de calçado-homem 2,19 Educação e Divertimento Variação (%)

Lavagem de cabelo 2,00 Colégio/matrícula 6,14

Manicure 1,79 Colégio/mensalidade 0,23

Lavanderia / Homem 1,08

Veículo Próprio Variação (%)

Veículo Próprio Variação (%) Gasolina 1,04

Baterias p/ carros 3,66

Lavagem em Geral 1,71

Óleo Lubrificante 1,20

Pneus e câmaras 0,40

(13)

IPC/CEPES – Grupo Outros Serviços Principais variações– trimestre jun-ago/2004

Serviços que mais encareceram Serviços que mais baratearam

Serviços Médicos Variação (%) Serviços Domiciliares Variação (%)

Dentista 2,00 Aluguel de Imóveis 0,10

Serviços Domiciliares Variação (%) Serviços Pessoais Variação (%)

Empregada c/ + 1 ativid. 2,60 Ondulação 4,60

Lavadeira/Passadeira 0,90 Manicure 2,50

Pedicure 2,40

Serviços Pessoais Variação (%) Lavanderia-mulher 2,10

Conserto de calçado-homem 7,70 Lavanderia-homem 1,30

Penteado 7,00 Alfaiataria 0,50

Tintura 6,50

Barba 4,40 Educação e Divertimento Variação (%)

Conserto de calçado-mulher 3,90 Colégio/Matrícula 6,20

Lavagem de cabelo 2,60 Colégio/Mensalidade 0,20

Educação e Divertimento Variação (%)

Estádio Municipal 0,40

Veículo Próprio Variação (%)

Baterias p/ carros 10,50 Gasolina 7,00 Óleo Lubrificante 4,60 Pneus e câmaras 3,70 Lavagem em Geral 2,90 Fonte: CEPES/IEUFU

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CESTA BÁSICA

No mês de agosto, acompanhando o comportamento dos três últimos meses, o preço da Cesta Básica (CB) apresentou uma variação positiva de 4,94%, significando um aumento de preço superior à verificada no mês de julho de 2004 (1,10%). Quando se compara a variação

mensal do mês de agosto com as demais variações mensais nos últimos doze meses, observa-se que os preços dos produtos alimentares voltaram a ter comportamento de alta (ver tabela abaixo).

Diante desse resultado, o valor da Cesta Básica passou de R$ 150,33 para R$ 157,76, acumulando uma variação nos últimos doze meses de 25,78%. Quando se compara o valor da Cesta Básica no mês de agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, verifica-se que o seu valor apresentou alta. Ou seja, enquanto em agosto de 2003 o trabalhador gastou R$ 125,43 para adquirir a Cesta Básica, em agosto de 2004 o seu gasto passou para R$ 157,76.

Dentre os treze produtos de gêneros alimentícios que compõem a Cesta Básica, oito deles foram responsáveis por esta variação positiva, sendo que o açúcar e o óleo se destacaram como sendo os produtos que apresentaram a maior alta de preços. Portanto, com estas variações positivas nos preços da Cesta Básica nos últimos meses, se verifica uma queda no poder de compra dos trabalhadores, principalmente daqueles de baixa renda, cujo destino dos rendimentos se dá basicamente para os produtos de gêneros alimentícios essenciais.

O cálculo da Cesta Básica é decorrente do Decreto-Lei nº. 399, de 30/04/38, que estabelece os produtos alimentares (e suas quantidades) que, em tese, um trabalhador que recebe salário mínimo, com uma jornada de trabalho de 220 horas mensais, necessita para sua sobrevivência. Ela é composta por 13 (treze) produtos alimentares (carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e margarina).

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Cesta Básica (CB) e Salário Mínimo Líquido1(SML) em Uberlândia – MG Setembro de 2003 a Agosto de 2004 Mês/Ano C.B. Variação S.M.L Variação Variação acumulada em % C.B./S.M.L. (em R$) % (em R$) % C.B. S.M.L % set/03 125,38 -0,04 221,66 - -0,04 - 56,57 out/03 131,71 5,05 221,66 - 5,01 - 59,42 nov/03 134,39 2,03 221,66 - 7,14 - 60,63 dez/03 134,40 0,01 221,66 - 7,15 - 60,63 jan/04 145,93 8,58 221,66 - 16,34 - 65,84 fev/04 143,08 -1,95 221,66 - 14,07 - 64,55 mar/04 141,62 -1,02 221,66 - 12,91 - 63,89 abr/04 139,73 -1,33 221,66 - 11,40 - 63,04 mai/04 141,63 1,36 240,11 8,33 12,92 8,33 58,99 jun/04 148,69 4,98 240,11 - 18,54 8,33 61,93 jul/04 150,33 1,10 240,11 - 19,85 8,33 62,61 ago/04 157,76 4,94 240,11 - 25,78 8,33 65,70 Fonte: CEPES/IEUFU

Neste mês, quando se considera a relação da Cesta Básica com o salário mínimo, cujo aumento foi de apenas 8,33% nestes últimos doze meses, verifica-se que o trabalhador local que recebeu um salário mínimo líquido de R$ 240,11, passou a utilizar 65,70% de seu salário para adquirir os produtos da Cesta Básica, ficando o restante destinado a atender as outras despesas como: moradia, saúde, educação, transporte, etc. Quando se compara o valor da Cesta Básica com o valor do salário mínimo nos últimos 12 meses, observa-se que, enquanto em setembro de 2003 o trabalhador utilizou 56,57% do salário para adquirir a Cesta Básica, em agosto de 2004, com uma variação positiva no valor da cesta (4,94%), ele passou a utilizar um percentual maior (65,70%). Isto demonstra que o aumento do salário mínimo não foi suficiente para compensar as elevações de preço da cesta básica e que a parcela destinada à alimentação básica se mantém cada vez mais significativa.

No mês de agosto de 2004, quando se compara o valor da Cesta Básica para a cidade de Uberlândia com o valor da Cesta em dezesseis capitais do país2, verifica-se que o aumento de preços predominou na maioria das localidades, neste mês, quando dezesseis das dezessete cidades registraram aumento no custo da Cesta Básica (ver tabela abaixo). As altas mais significativas no custo da Cesta Básica ocorreram em Aracaju (8,52%), Natal (8,27%) e Florianópolis (8,07%). No mês de junho a cidade de Uberlândia ocupava a 10ª posição no valor da cesta, apresentando aumento nos preços que compõem a cesta de 4,98%, e no mês de agosto passou a ocupar a 7º posição. A cidade de Porto Alegre se mantém como cidade que apresenta o maior valor da Cesta Básica (R$ 189,99), fazendo com que o trabalhador com remuneração mínima liquida de R$ 240,11 destinasse 79,13% deste para aquisição da Cesta Básica. Já o menor valor da cesta, em agosto, foi verificado em Fortaleza (R$139,70), significando um comprometimento de 58,18% da renda do trabalhador que recebe salário mínimo para adquirir a mesma cesta de produtos. É importante observar que, neste mês, as grandes altas no custo da Cesta Básica implicaram em maior redução do poder de compra dos trabalhadores com rendimentos vinculados ao salário mínimo oficial.

1

A partir de dezembro/ 2003, neste boletim, o Salário Mínimo Oficial será informado no seu formato líquido, ou seja, estaremos considerando o seu valor com a dedução da parcela referente à Previdência Social.

2 O cálculo do valor da Cesta Básica para a cidade de Uberlândia é feito pelo CEPES/ IEUFU. Para as demais cidades relacionadas no quadro é realizado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos.

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Valor e Variação da Cesta Básica em dezessete localidades

junho-04 julho-04 agosto-04

Localidade Valor da cesta R$ Variação mensal (%) Valor da cesta R$ Variação mensal (%) Valor da cesta R$ Variação mensal (%) PortoAlegre 183,08 1,05 181,83 -0,68 189,99 4,49 SãoPaulo 174,90 3,69 173,95 -0,54 182,26 4,78 Rio deJaneiro 170,92 6,32 168,53 -1,40 178,81 6,10 Curitiba 168,94 3,78 165,47 -2,05 171,95 3,92 BeloHorizonte 166,10 2,73 169,59 2,10 176,21 3,90 Brasília 165,45 3,74 165,02 -0,26 169,32 2,61 Florianópolis 163,62 4,82 162,52 -0,67 175,64 8,07 Vitória 158,19 7,34 153,40 -3,03 165,05 7,59 Belém 150,92 0,95 153,53 1,73 158,21 3,05 Uberlândia 148,69 4,98 150,33 1,10 157,76 4,94 Goiânia 148,45 3,48 147,12 -0,90 150,58 2,35 Natal 139,90 1,54 140,46 0,40 152,07 8,27 Fortaleza 138,54 1,91 144,19 4,08 139,70 -3,11 Aracaju 138,43 0,79 138,36 -0,05 150,15 8,52 Salvador 136,09 -1,80 135,99 -0,07 140,48 3,30 JoãoPessoa 133,10 -3,38 140,74 5,74 150,07 6,63 Recife 132,30 -0,66 141,58 7,01 147,03 3,85 Fonte: IPC/ CEPES e ICV/ DIEESE

Conforme demonstra a figura seguinte, no mês de agosto de 2004, com manutenção de aumento no valor da Cesta Básica observa-se um aumento também no número de horas trabalhadas para aquisição desta Cesta, frente ao número de horas trabalhadas no mês anterior. Considerando a carga horária de 220 horas mensais, entre trabalho e descanso remunerado, o trabalhador, neste mês, gastou 133 horas e 29 minutos para adquirir os treze produtos componentes da Cesta Básica necessários à sua sobrevivência. Porém, quando se compara esta quantidade de horas trabalhadas no mês de agosto deste ano com o mesmo período do ano anterior, verifica-se que com o aumento do valor dos produtos alimentares, a quantidade de horas trabalhadas para adquirir a Cesta Básica também aumentou.

Número de horas trabalhadas para aquisição da Cesta Básica, como parte do tempo de trabalho utilizado na obtenção do Salário Mínimo (220 horas mensais)

Uberlândia – MG FONTE: CEPES/IEUFU Julho/ 2004 127 horas 12 minutos Agosto/ 2003 114 horas 582 minutos Agosto/ 2004 133 horas 29 minutos

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SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO

3

Considerando o valor da Cesta Básica e também o preceito constitucional que determina que o salário mínimo deveria ser suficiente para a manutenção do trabalhador e de sua família, o CEPES mensalmente calcula o valor do Salário Mínimo Necessário (SMN). No mês de agosto de 2004, o SMN apresentou variação positiva de 4,94% em relação ao mês anterior, passando de R$ 1.253,45 em julho para R$ 1.315,42 em agosto.

Com esta variação positiva do SMN neste mês, a taxa acumulada nos últimos doze meses passa para 25,78%. Dessa forma, o valor do Salário Mínimo Líquido (SML) reajustado em maio para R$ 240,11 passou a corresponder a um percentual de 18,25% do valor do Salário Mínimo Necessário em agosto, mantendo uma significativa distância do valor necessário à sobrevivência das famílias uberlandenses. Quando se compara a relação entre o valor do SML com o valor do SMN no mês de setembro de 2003 e agora no mês de agosto de 2004, verifica-se que o salário mínimo passou a corresponder a um percentual maior. Ou seja, os dados mostram que o reajuste no salário mínimo implicou em uma pequena recuperação do poder de compra dos trabalhadores com rendimento mínimo apenas no mês do seu reajuste e que posteriormente a distância entre o salário mínimo necessário e o salário mínimo oficial além de bastante significativa, foi sendo ampliada.

Salário Mínimo Necessário (SMN) e Salário Mínimo Líquido (SML) em Uberlândia-MG Setembro de 2003 a Agosto de 2004

Mês/Ano

SMN Variação SML Variação Variação acumulada em % SML/ SMN

(em R$) % (em R$) % SMN SML % set/03 1.045,43 -0,04 221,66 - -0,04 - 21,20 out/03 1.098,19 5,05 221,66 - 5,00 - 20,18 nov/03 1.120,55 2,04 221,66 - 7,14 - 19,78 dez/03 1.120,61 0,01 221,66 - 7,15 - 19,78 jan/04 1.216,75 8,58 221,66 - 16,34 - 18,22 fev/04 1.192,98 -1,95 221,66 - 14,07 - 18,58 mar/04 1.180,78 -1,02 221,66 - 12,90 - 18,77 abr/04 1.165,03 -1,33 221,66 - 11,40 - 19,03 mai/04 1.180,93 1,36 240,11 8,33 12,92 8,33 20,33 jun/04 1.239,80 4,99 240,11 - 18,54 8,33 19,37 jul/04 1.253,45 1,10 240,11 - 19,85 8,33 19,16 ago/04 1.315,42 4,94 240,11 - 25,78 8,33 18,25

Fonte: CEPES/ IEUFU

3

O Salário mínimo, de acordo com o preceito constitucional, é o salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo, vedado sua vinculação para qualquer fim (Constituição da República Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso IV). Assim, o Salário Mínimo Necessário (SMN) é calculado tomando-se como referência o valor da Cesta Básica ajustado para uma família constituída por 2 adultos e 2 crianças (ou três adultos), considerando os gastos com outros itens de despesa (Educação, Saúde, Transporte, Vestuário, etc.), de acordo com procedimento adotado pelo DIEESE.

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CESTA DE CONSUMO FAMILIAR

4

Com o objetivo de indicar as variações nos preços dos produtos que compõem uma cesta de consumo para as famílias de Uberlândia, o CEPES divulga mensalmente, desde 1986, o custo da Cesta de Consumo Familiar, recomendada para uma família padrão (dois adultos e duas crianças), com renda média de 1 a 8 salários mínimos, composta por 45 produtos.

O custo médio da Cesta de Consumo Familiar, em junho de 2004, ficou em R$ 494,08, em julho R$ 507,96 e em agosto foi de R$ 517,42 apresentando uma variação de 7,73% no ultimo trimestre. No que se refere ao item alimentação (produtos In natura, produtos de elaboração primária e produtos industrializados), o custo foi em junho de R$ 431,23, em julho passou para R$ 444,28 e em agosto, para R$ 454,25. O item produtos in natura foi de R$ 68,87 em julho para R$ 76,93 no mês de agosto. Os demais itens mantiveram pequenas variações.

4

A Cesta de Consumo Familiar compõe-se de 45 produtos, distribuídos entre itens de Produtos alimentares (produtos in natura, produtos de elaboração primária e produtos industrializados), limpeza doméstica, higiene pessoal e outros produtos de utilidade doméstica. A Cesta de Consumo Familiar é calculada para atender às necessidades de uma família padrão (dois adultos e duas crianças), com rendimento de um a oito Salários Mínimos, para o município de Uberlândia-MG, e vem sendo calculada desde 1986, pelo Cepes/IEUFU.

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Menor Maior Preço(A) Preço(B) 1.1.1 - Alface pé 7 0,77 5,39 0,38 1,20 215,79 1.1.2 - Alho (200g) kg 400gr 1,62 3,24 1,19 1,79 50,42 1.1.3 - Banana Prata kg 4,5 1,33 5,99 0,65 2,19 236,92 1.1.4 - Batata Inglesa kg 12 1,37 16,44 0,39 2,00 412,82 1.1.5 - Cebola kg 2,5 1,95 4,88 1,10 3,00 172,73 1.1.6 - Cenoura Kg 2 1,25 2,50 0,59 1,80 205,08 1.1.7 - Laranja kg 3 0,84 2,52 0,48 1,19 147,92 1.1.8 - Maçã kg 3 2,85 8,55 0,98 6,00 512,24 1.1.9 - Mandioca kg 2 1,11 2,22 0,55 1,65 200,00 1.1.10 - Ovos Dz 3 2,14 6,42 1,20 3,00 150,00 1.1.11 - Tomate kg 4 2,61 10,44 0,79 6,00 659,49 Soma In natura 68,58 1.2.1 - Arroz Tipo I kg 17 9,28 31,55 7,59 13,69 80,37 1.2.2 - Carne Bovina primeira Kg 5 7,89 39,45 3,99 17,89 348,37 1.2.3 - Carne Bovina segunda Kg 7 5,06 35,42 3,5 7,79 122,57 1.2.4 - Carne de porco Kg 0,5 6,54 3,27 1,99 12,49 527,64 1.1.5 - Feijão kg 7 2,14 14,98 1,19 3,45 189,92 1.2.6 - Frango resfriado Kg 4,5 3,22 14,49 1,59 8,29 421,38 1.2.7 - Leite tipo longa vida Lt. 34 1,47 49,98 1,19 1,78 49,58

Soma Elaboração Primaria 189,14

1.3.1 - Açúcar Cristal Kg 12 3,36 8,06 2,79 3,95 41,58 1.3.2 - Bolachas Pct.200gr 4 1,21 4,84 0,79 1,59 101,27 1.3.3 - Café em pó kg 1,5 7,73 11,60 4,60 9,38 103,91 1.3.4 - Farinha de Mandioca kg 1 2,93 2,93 1,70 3,98 134,12 1.3.5 - Farinha de Milho 500 Gr 1 1,34 2,68 0,95 1,89 98,95 1.3.6 - Farinha de Trigo Kg 6 1,46 8,76 1,15 1,79 55,65 1.3.7 - Manteiga 500 Gr 1,5 5,00 7,50 4,49 6,69 49,00 1.3.8 - Margarina 500 Gr 2,4 2,94 7,06 1,85 3,99 115,68 1.3.9 - Massa de Tomate 350/370 gr 1 1,64 1,64 1,19 2,10 76,47 1.3.10 - Massas/macarrão 500 Gr 4 1,72 6,88 0,99 2,55 157,58 1.3.11 - Óleo de Soja 900 ml 4 2,42 9,68 1,98 2,69 35,86 1.3.12 - Pão Francês 50 Gr 490 0,18 88,20 0,12 0,25 108,33 1.3.13 - Queijo Mussarela kg 1 10,83 10,83 8,45 15,59 84,50 1.3.14 - Sal refinado kg 1 0,67 0,67 0,44 0,95 115,91 1.3.15 - Vinagre 750 ml 2 1,09 2,18 0,79 1,39 75,95 173,51 431,23 2.1 – Desinfetante 500ml 1 1,67 1,67 1,09 2,49 128,44 2.2 – Detergente 500ml 1 0,85 0,85 0,59 0,99 67,80 2.3 – Esponja de Aço pct 8x1 2,5 0,86 2,15 0,62 0,99 59,68 2.4 – Sabão em Barra Pct 5x1 3 3,09 9,27 1,99 4,45 123,62 2.5 – Sabão em Pó 900/1000gr 0,5 5,46 2,73 2,79 7,99 186,38 2.6 – Vassoura Unidade 0,64 4,76 3,05 3,49 7,89 126,07 19,72 3.1 – Dentifrício 90gr 2,5 1,62 4,05 0,99 2,27 129,29 3.2 – Desodorante 85/90gr 0,44 2,61 1,15 1,89 3,99 111,11 3.3 – Papel Higiênico Pct 4x1 1 2,25 2,25 0,99 3,95 298,99 3.4 - Sabonete 90/100gr 4 1,00 4,00 0,45 2,49 453,33 11,45 4.1 - Fósforo Pct c/ 10 2 1,46 2,92 1,15 2,09 81,74 4.2 - Gás Bt c/13kg 1 28,76 28,76 28,00 30,00 7,14 31,68 494,08

*Nota: Variação percentual entre menor preço e o maior preço cotado nos pontos de coleta. CESTA DE CONSUMO FAMILIAR - JUNHO - 2004

Itens Produtos Unidade

Quant. Total Preço Unitário Médio Custo (R$) *Var (%)B/A Total 1 - ALIMENTARES 1.1 - In natura 1.2 - Elaboração Primaria 1.3 - Industrializados Soma Industralizados SUBTOTAL - Alimentação 2 - Limpeza Domestica

SUBTOTAL - Limpeza Domestica

3 - Higiene Pessoal

SUBTOTAL - Hig. Pessoal

4 - Outros

]

TOTAL DA CESTA CONSUMO FAMILIAR Fonte: CEPES\IEUFU

(20)

Menor Maior Preço(A) Preço(B) 1.1.1 - Alface pé 7 0,72 5,04 0,29 1,00 244,83 1.1.2 - Alho (200g) kg 400gr 1,66 3,32 1,39 1,99 43,17 1.1.3 - Banana Prata kg 4,5 1,36 6,12 0,68 2,19 222,06 1.1.4 - Batata Inglesa kg 12 1,53 18,36 0,49 2,50 410,20 1.1.5 - Cebola kg 2,5 2,50 6,25 1,89 3,00 58,73 1.1.6 - Cenoura Kg 2 1,16 2,32 0,48 1,68 250,00 1.1.7 - Laranja kg 3 0,74 2,22 0,48 0,99 106,25 1.1.8 - Maçã kg 3 2,86 8,58 0,99 5,99 505,05 1.1.9 - Mandioca kg 2 1,06 2,12 0,49 1,50 206,12 1.1.10 - Ovos Dz 3 2,10 6,30 1,20 3,00 150,00 1.1.11 - Tomate kg 4 2,06 8,24 0,49 5,00 920,41 Soma In natura 68,87 1.2.1 - Arroz Tipo I kg 17 9,08 30,87 7,59 13,69 80,37 1.2.2 - Carne Bovina primeira Kg 5 8,01 40,05 4,95 19,90 302,02 1.2.3 - Carne Bovina segunda Kg 7 5,18 36,26 2,98 7,80 161,74 1.2.4 - Carne de porco Kg 0,5 7,04 3,52 1,99 11,90 497,99 1.1.5 - Feijão kg 7 2,13 14,91 1,19 3,45 189,92 1.2.6 - Frango resfriado Kg 4,5 3,43 15,44 1,79 7,95 344,13 1.2.7 - Leite tipo longa vida Lt. 34 1,60 54,40 1,34 1,79 33,58 Soma Elaboração Primaria 195,45

1.3.1 - Açúcar Cristal Kg 12 3,58 8,59 2,99 4,39 46,82 1.3.2 - Bolachas Pct.200gr 4 1,21 4,84 0,89 1,59 78,65 1.3.3 - Café em pó kg 1,5 7,89 11,84 4,20 9,18 118,57 1.3.4 - Farinha de Mandioca kg 1 2,96 2,96 1,70 3,98 134,12 1.3.5 - Farinha de Milho 500 Gr 1 1,32 2,64 0,95 1,89 98,95 1.3.6 - Farinha de Trigo Kg 6 1,51 9,06 1,19 1,89 58,82 1.3.7 - Manteiga 500 Gr 1,5 5,02 7,53 3,95 6,69 69,37 1.3.8 - Margarina 500 Gr 2,4 2,85 6,84 1,35 3,99 195,56 1.3.9 - Massa de Tomate 350/370 gr 1 1,66 1,66 1,09 2,15 97,25 1.3.10 - Massas/macarrão 500 Gr 4 1,74 6,96 1,09 2,55 133,94 1.3.11 - Óleo de Soja 900 ml 4 2,27 9,08 1,95 0,25 -87,18 1.3.12 - Pão Francês 50 Gr 490 0,19 93,10 0,15 0,25 66,67 1.3.13 - Queijo Mussarela kg 1 12,04 12,04 8,90 15,65 75,84 1.3.14 - Sal refinado kg 1 0,65 0,65 0,44 0,95 115,91 1.3.15 - Vinagre 750 ml 2 1,09 2,18 0,79 1,39 75,95 179,97 444,28 2.1 – Desinfetante 500ml 1 1,68 1,68 1,09 2,69 146,79 2.2 – Detergente 500ml 1 0,85 0,85 0,59 0,99 67,80 2.3 – Esponja de Aço pct 8x1 2,5 0,87 2,18 0,74 1,10 48,65 2.4 – Sabão em Barra Pct 5x1 3 3,11 9,33 1,99 4,45 123,62 2.5 – Sabão em Pó 900/1000gr 0,5 5,46 2,73 2,75 7,99 190,55 2.6 – Vassoura Unidade 0,64 5,00 3,20 3,49 7,80 123,50 19,97 3.1 – Dentifrício 90gr 2,5 1,61 4,03 0,94 2,50 165,96 3.2 – Desodorante 85/90gr 0,44 2,59 1,14 1,89 3,99 111,11 3.3 – Papel Higiênico Pct 4x1 1 2,25 2,25 0,98 3,95 303,06 3.4 - Sabonete 90/100gr 4 1,00 4,00 0,45 2,49 453,33 11,41 4.1 - Fósforo Pct c/ 10 2 1,48 2,96 1,15 1,99 73,04 4.2 - Gás Bt c/13kg 1 29,33 29,33 27,00 30,00 11,11 32,29 507,96

*Nota: Variação percentual entre menor preço e o maior preço cotado nos pontos de coleta. CESTA DE CONSUMO FAMILIAR - JULHO - 2004

Itens Produtos Unidade

Quant. Total Preço Unitário Médio Custo (R$) *Var (%)B/A Total 1 - ALIMENTARES 1.1 - In natura 1.2 - Elaboração Primaria 1.3 - Industrializados Soma Industralizados SUBTOTAL - Alimentação 2 - Limpeza Domestica

SUBTOTAL - Limpeza Domestica

3 - Higiene Pessoal

SUBTOTAL - Hig. Pessoal

4 - Outros

]

TOTAL DA CESTA CONSUMO FAMILIAR

(21)

Menor Maior Preço(A) Preço(B) 1.1.1 - Alface pé 7 0,71 4,97 0,29 1,00 244,83 1.1.2 - Alho (200g) kg 400gr 1,71 3,42 1,30 1,99 53,08 1.1.3 - Banana Prata kg 4,5 1,40 6,30 0,69 2,19 217,39 1.1.4 - Batata Inglesa kg 12 1,81 21,72 0,98 3,00 206,12 1.1.5 - Cebola kg 2,5 3,01 7,53 1,99 5,00 151,26 1.1.6 - Cenoura Kg 2 1,33 2,66 0,79 1,99 151,90 1.1.7 - Laranja kg 3 0,73 2,19 0,39 0,99 153,85 1.1.8 - Maçã kg 3 3,00 9,00 1,19 6,00 404,20 1.1.9 - Mandioca kg 2 1,08 2,16 0,49 1,50 206,12 1.1.10 - Ovos Dz 3 2,18 6,54 1,30 3,50 169,23 1.1.11 - Tomate kg 4 2,61 10,44 0,99 4,69 373,74 Soma In natura 76,93 1.2.1 - Arroz Tipo I kg 17 9,09 30,91 7,49 13,69 82,78 1.2.2 - Carne Bovina primeira Kg 5 8,06 40,30 4,95 19,90 302,02 1.2.3 - Carne Bovina segunda Kg 7 5,14 35,98 3,00 7,80 160,00 1.2.4 - Carne de porco Kg 0,5 7,01 3,51 1,99 11,90 497,99 1.1.5 - Feijão kg 7 2,16 15,12 1,19 3,45 189,92 1.2.6 - Frango resfriado Kg 4,5 3,55 15,98 1,78 7,99 348,88 1.2.7 - Leite tipo longa vida Lt. 34 1,59 54,06 1,32 1,95 47,73 Soma Elaboração Primaria 195,85

1.3.1 - Açúcar Cristal Kg 12 4,00 9,60 3,69 4,39 18,97 1.3.2 - Bolachas Pct.200gr 4 1,22 4,88 0,88 1,59 80,68 1.3.3 - Café em pó kg 1,5 7,89 11,84 4,60 9,58 108,26 1.3.4 - Farinha de Mandioca kg 1 2,96 2,96 2,19 3,98 81,74 1.3.5 - Farinha de Milho 500 Gr 1 1,33 2,66 0,95 1,89 98,95 1.3.6 - Farinha de Trigo Kg 6 1,52 9,12 1,18 1,89 60,17 1.3.7 - Manteiga 500 Gr 1,5 5,12 7,68 4,55 6,69 47,03 1.3.8 - Margarina 500 Gr 2,4 2,84 6,82 1,39 3,99 187,05 1.3.9 - Massa de Tomate 350/370 gr 1 1,67 1,67 1,19 2,15 80,67 1.3.10 - Massas/macarrão 500 Gr 4 1,73 6,92 1,09 2,55 133,94 1.3.11 - Óleo de Soja 900 ml 4 2,24 8,96 1,95 2,69 37,95 1.3.12 - Pão Francês 50 Gr 490 0,19 93,10 0,15 0,25 66,67 1.3.13 - Queijo Mussarela kg 1 12,47 12,47 9,90 16,89 70,61 1.3.14 - Sal refinado kg 1 0,65 0,65 0,44 0,95 115,91 1.3.15 - Vinagre 750 ml 2 1,08 2,16 0,79 1,35 70,89 181,48 454,25 2.1 – Desinfetante 500ml 1 1,69 1,69 1,09 2,58 136,70 2.2 – Detergente 500ml 1 0,86 0,86 0,59 1,15 94,92 2.3 – Esponja de Aço pct 8x1 2,5 0,87 2,18 0,66 0,99 50,00 2.4 – Sabão em Barra Pct 5x1 3 3,09 9,27 1,98 4,45 124,75 2.5 – Sabão em Pó 900/1000gr 0,5 5,50 2,75 2,89 7,99 176,47 2.6 – Vassoura Unidade 0,64 4,80 3,07 3,67 7,80 112,53 19,82 3.1 – Dentifrício 90gr 2,5 1,61 4,03 0,94 2,50 165,96 3.2 – Desodorante 85/90gr 0,44 2,60 1,14 1,89 5,55 193,65 3.3 – Papel Higiênico Pct 4x1 1 2,26 2,26 0,99 3,95 298,99 3.4 - Sabonete 90/100gr 4 1,00 4,00 0,45 2,49 453,33 11,43 4.1 - Fósforo Pct c/ 10 2 1,51 3,02 1,15 2,05 78,26 4.2 - Gás Bt c/13kg 1 28,89 28,89 28,00 30,00 7,14 31,91 517,42

*Nota: Variação percentual entre menor preço e o maior preço cotado nos pontos de coleta. CESTA DE CONSUMO FAMILIAR - AGOSTO - 2004

Itens Produtos Unidade

Quant. Total Preço Unitário Médio Custo (R$) *Var (%)B/A Total 1 - ALIMENTARES 1.1 - In natura 1.2 - Elaboração Primaria 1.3 - Industrializados Soma Industralizados SUBTOTAL - Alimentação 2 - Limpeza Domestica

SUBTOTAL - Limpeza Domestica

3 - Higiene Pessoal

SUBTOTAL - Hig. Pessoal

4 - Outros

]

TOTAL DA CESTA CONSUMO FAMILIAR

(22)

jan/04 ago/04 Variação % In natura 64,82 76,93 18,68 Elaboração primaria 187,62 195,85 4,39 Industrializados 164,44 181,48 10,36 Limpeza domestica 18,96 19,82 4,54 Higiene pessoal 11,13 11,43 2,70 Outros 30,32 31,91 5,24 Total 474,03 517,42 9,15 Fonte: CEPES/IEUFU

Evolução da Cesta de Consumo Familiar Valores em Reais Jan/04 à ago/04

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 Março 0 0 0 0 0 0 0 Abril 0 0 0 0 0 0 0 Maio 0 0 0 0 0 0 0 Junho 0 0 0 0 0 0 0 Julho 0 0 0 0 0 0 0 Agosto 0 0 0 0 0 0 0 Setembro 0 0 0 0 0 0 0 Outubro 0 0 0 0 0 0 0 Novembro 0 0 0 0 0 0 0 Dezembro 0 0 0 0 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7

Quando comparados o valor do Salário Mínimo Oficial de R$ 260,00 e o valor da Cesta de Consumo Familiar de maio (R$ 480,27), junho (R$ 494,08) , julho (R$ 507,96) e em agosto (R$ 517,42), nota-se que as famílias uberlandenses, principalmente aquelas de baixa renda, comprometeram parcela significativa de sua renda familiar para adquirirem a Cesta de Consumo Familiar. Em maio, enquanto o salário mínimo comprava 54,14% da cesta, hoje compra 50,25%.

De Janeiro/2004 à Agosto/2004, todos os grupos da Cesta de Consumo Familiar tiveram acréscimos, sendo o que apresentou maior variação foi o de Produtos in Natura, com uma variação positiva de 18,68%.

No período de janeiro-agosto/2004, todos os grupos que compõem a Cesta de Consumo Familiar registraram acréscimos de preço, sendo o de Produtos In Natura o que apresentou a maior variação (18,68%).

CEPES – Expediente Economistas:

Luiz Bertolucci Júnior – Coordenador, Ester William Ferreira – Gerente, José Wagner Vieira – Gerente, Álvaro Fonseca e Silva Jr., Ana Alice B.P.Damas Garlipp, André Luiz Teles Rodrigues, Durval Perin, Marlene Marins Camargos Borges, Paulo Sérgio Rais Freitas.

Apoio Técnico: Carlos Manoel Nogueira, Claudécio Lourenço, Diógenes Rodrigues de Oliveira, Edivaldo Borges de

Souza, Gláucio de Castro, Walter Martins Silva. Analistas de sistemas: Maria Teresa Miranda e Rodrigo de Araújo. Correspondências para: CEPES / IEUFU

Av. João Naves de Ávila, 2.121 - Bloco 1J Campus Santa Mônica - CEP 38.400-902 - Uberlândia - MG Telefones: (34) 3239-4157, 4327 ou 4205(fax) Endereço eletrônico: cepes@ufu.br BOLETIM IPC/CEPES DETALHADO E OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS CONSULTAR

http://www.ie.ufu.br/cepes

Mês/Ano C.C.F. Variação S.M.O Variação SMO / CCF

(em R$) % (em R$) % C.C.F. S.M.O %

jun/03 487,47 0,00 240,00 - 0,00 - 49,23 jul/03 470,65 -3,45 240,00 - -3,45 - 50,99 ago/03 469,53 -0,24 240,00 - -3,68 - 51,11 set/03 466,72 -0,60 240,00 - -4,26 - 51,42 out/03 473,30 1,41 240,00 - -2,91 - 50,71 nov/03 475,09 0,38 240,00 - -2,54 - 50,52 dez/03 469,34 -1,21 240,00 - -3,72 - 51,14 jan/04 477,28 1,69 240,00 - -2,09 - 50,28 fev/04 473,76 -0,74 240,00 - -2,81 - 50,66 mar/04 478,20 0,94 240,00 - -1,90 - 50,19 abr/04 482,04 0,80 240,00 - -1,11 - 49,79 mai/04 480,27 -0,37 260,00 8,33 -1,48 8,33 54,14 jun/04 494,08 2,88 260,00 - 1,36 8,33 52,62 jul/04 507,96 2,81 260,00 - 4,20 8,33 51,19 ago/04 517,42 1,86 260,00 - 6,14 8,33 50,25 FONTE: CEPES/IEUFU

Cesta Consumo Familiar (C.C.F) e Salário Mínimo Oficial (S.M.O) para o Município de Uberlândia - MG Valores em Reais, variações mensais, variação acumulada e participação relativa SMO / CCF.

Periodo: junho de 2003 a agosto de 2004

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