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Avaliação da aprendizagem no ensino de geografia

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UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Departamento de Humanidades e Educação Curso de Geografia

ALINE CASTRO DA SILVA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE GEOGRAFIA.

Ijuí/RS 2011

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ALINE CASTRO DA SILVA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE GEOGRAFIA.

Monografia apresentada ao curso de Geografia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Geografia.

Ijuí/RS 2011

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...04

2. GEOGRAFIA ESCOLAR: FINALIDADE E METODOLOGIA...06

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE GEOGRAFIA...08

4. COLÉGIO ESTADUAL MISSÕES: A REALIDADE OBSERVADA...12

5. DISCUSSÃO E RESULTADOS...13

6. CONCLUSÃO...21

7. BIBLIOGRAFIA...22

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INTRODUÇÃO

A partir da analise da realidade escolar, é notório perceber a grande fragilidade existente na estrutura das escolas em relação à concepção de construção do conhecimento e conseqüentemente na avaliação escolar dentro do contexto atual. A conservação de parâmetros tradicionais impostos pela sociedade é o que norteia essa lenta evolução, ou seja, este modelo social imposto e agregado nas escolas cria limitações e acomodação, geradas pela falta de políticas que busquem a superação das dificuldades e não somente uma busca de propostas estáticas e divergentes. Segundo Luckesi (2002), percebemos que a prática da avaliação da aprendizagem que vem sendo desenvolvida nas muitas instituições de ensino nos remete a uma posição de poucos avanços.

A análise qualitativa do objeto é baseada na investigação estatística dos fatos respectivamente, através de questionários e entrevistas, ou seja, um trabalho de campo tendo como resultado dados tabulados e uma conclusão através dessa realidade. Sendo que a metodologia adotada nesta pesquisa foi de cunho qualitativo, mas analisando as mensagens e contextualizando, porem foi utilizado a método quantitativo quando utilizando a analise das realidades e fatos.

Os dias atuais exigem um maior desafio na formação dos educandos, pois além dos conteúdos curriculares propostos, devemos prepará-los para os desafios do mundo globalizado e suas profundas transformações sobre influencia da tecnologia e fatores que contribuem para aproximação de distancias e processos cada vez mais complexos e diferenciados.

Dentro desta perspectiva a avaliação diagnóstica e continua, preocupa-se com o individuo, preocupa-seus conhecimentos já adquiridos e na elaboração de conhecimentos novos que permeiam a sua realidade. O educando por sua vez deve conhecer o seu passado e interpretá-lo para projetar seu presente e futuro como um cidadão crítico e participante.

Avaliar a aprendizagem significa estar atento às necessidades do aluno, dos professores e da escola suas limitações, competências e habilidades, identificando quais circunstâncias deverão submetidas e ainda diagnosticadas, ou seja, limitações ou pontos positivos da escola como Instituição que tem como objetivo promover e desenvolver o processo de ensino aprendizagem.

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Somente conhecendo o perfil do educando o educador vai estar preparado para elaborar e propor metodologias potencializadoras do conhecimento, superando o currículo engessado e meramente tradicional existente na maioria das escolas. O processo de ensino aprendizagem, precisa considerado gradual, constante, continuo, cumulativo, coerente, participativo e planejado visando a construção e não a reprodução de conteúdos e metodologias, o educador deverá criar situações de aprendizagem consideradas um meio para alcançar os objetivos almejados.

Dentro desta perspectiva o objetivo deste trabalho é analisar a construção do conhecimento no Ensino de Geografia e a avaliação da aprendizagem visando uma melhor contextualização dos problemas e situações apresentadas e a busca por metodologias diferenciadas que promovam o processo de ensino aprendizagem dentro de padrões de uma postura construtivista, visando uma ação dialógica, mais crítica, interativa e participativa.

A analise desta realidade será realizada por meio da coleta de dados; os questionários com perguntas abertas e fechadas, para professores, alunos e supervisão escolar; analise do PPP da escola; conversas informais com a comunidade escolar e observação das práticas pedagógicas na escola envolvida na pesquisa.

Para realizar uma análise qualitativa dos dados coletados, a partir dos questionários (em anexo), as questões abertas serão classificadas em categorias, conforme orientação de Bardin (1979). A análise das respostas dos alunos e professores serão agrupadas de acordo com frases ou palavras em comum, para que sejam analisadas e discutidas dentro dos fundamentos bibliográficos sobre avaliação da aprendizagem.

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FINALIDADE E METODOLOGIA

A geografia escolar durante muitos anos sofreu indagações e discussões, entre elas sobre a fragmentação entre a geografia humana e a geografia física, criando uma separação entre o social e o natural, tornando-se uma disciplina baseada na memorização sem relação nenhuma dos fatores naturais e humanos, um saber sem aplicação no cotidiano, algo meramente conteudista. Esta visão de geografia permanece até os dias atuais nas escolas, um ensino tradicional que apenas descreve, informa e repassa conteúdos direcionados sem necessariamente relação com a realidade.

O objeto de estudo da geografia se caracteriza pelo espaço geográfico em todas as suas dimensões, isso possibilita a geografia fornecer dentro de um processo de ensino aprendizagem o desenvolvimento do raciocínio estratégico (Geografia Crítica) e a elaboração da realidade a partir da análise da interação do homem com o meio. Esse desenvolvimento ocorre a partir da assimilação da realidade com a análise dos fenômenos geográficos.

O “laboratório” da geografia está disposto no dia-a-dia, através da análise e interpretação dos fatos, e essa visão é um desafio para o educador, ou seja, desenvolver o processo de ensino aprendizagem através da leitura do local. O educando somente poderá compreender o seu mundo, através da teoria (conceitos de localização, orientação, territórios, região, natureza, paisagem, espaço e tempo) e a prática, juntas com um mesmo objetivo, aprender a fazer geografia.

A análise qualitativa do objeto é baseada na investigação estatística dos fatos respectivamente, através de questionários e entrevistas, ou seja, um trabalho de campo tendo como resultado dados tabulados e uma conclusão através dessa realidade. Sendo que a metodologia adotada nesta pesquisa foi de cunho qualitativo, mas analisando as mensagens e contextualizando, porem foi utilizado a método quantitativo quando utilizando a analise das realidades e fatos.

Neste contexto é possível analisar que a geografia escolar na atualidade permanece dividida entre geografia física e humana, existindo um estudo fragmentado onde o educando não consegue elaborar o conhecimento entre o meio físico interagindo com o homem. Um estudo solto baseado em conceitos

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e em mapas que muitas vezes não tem significado nenhum, não estão relacionados com a realidade do aluno. O saber agir sobre o lugar de vivência é de fundamental importância para o aluno, conhecendo a realidade o mesmo pode comparar diferentes situações, dando significado ao discurso geográfico, esta é a verdadeira finalidade da geografia como disciplina escolar.

A prática docente precisa se estruturar na aproximação do senso comum com o conhecimento científico (conceitos geográfico), utilizar recursos e meios capazes de promover o ensino aprendizagem dentro da realidade do aluno, e através dos conceitos é importante que o educando desenvolva o raciocínio, a representação simbólica, relações espaciais , entre outras, a partir daí podendo relacionar com o meio que vive.

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO DE GEOGRAFIA

O objeto de estudo da geografia é o espaço construído e modificado pelo homem, em âmbito social, cultural, natural, político e econômico. Estudar as transformações do espaço geográfico é um desafio para a Geografia, pois a formação de um conhecimento geográfico pelo educando deve ser concretizado por meio de práticas pedagogicas que evidenciem a construção do conhecimento baseada nas condições sociais vivenciadas pelo mesmo. Como suscita Cavalcanti 2002, p. 13:

A geografia é uma ciência que estuda, analisa e tenta explicar (conhecer) o espaço produzido pelo homem e, enquanto matéria de ensino, ela permite que o aluno se perceba como participante do espaço que estuda, onde os fenômenos que ali ocorrem são resultados da vida e do trabalho dos homens que estão inseridos num processo de desenvolvimento.

Os conceitos geográficos são de fundamental importância para que o educando possa fazer uma leitura de seu mundo, pois o raciocínio geográfico conduz para o exercício da cidadania a partir da aproximação do individuo com a realidade que o cerca. Dentro do processo educativo, a escola é responsável pelo desenvolvimento cognitivo do educando, criando situações para que o mesmo transponha convicções e possa estruturar-se desenvolvendo habilidades resultantes de um processo social. Segundo Luckesi o desenvolvimento do educando pressupõe o desenvolvimento de diversas facetas do seu ser humano: a cognição, a afetividade, a psicomotricidade e seu modo de viver. O convívio com a família e com grupos sociais também participa dessa formação cidadã a partir das características nelas inseridas e assimiladas pelas crianças e pelos jovens.

A concepção de aprendizagem conforme Gómez, 1998, p.64:

A aprendizagem é um processo fundamental na vida humana, que implica ações e pensamentos tanto quanto emoções, percepções, símbolos,

categorias, culturais, estratégias e

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freqüentemente como um processo individual, a aprendizagem é também uma experiência social com vários companheiros (pais, professores/as, colegas)etc.

Luckesi (1995), quando analisa os meios de desenvolvimento do educando, reforça a concepção de Piaget em que a assimilação se dá por um processo de “assemelhação”, ou seja, a aprendizagem somente ocorrerá em decorrência do suporte cultural e cognitivo do educando. Sendo assim para que a aprendizagem transcorra de uma maneira satisfatória é necessário que o docente analise as experiências passadas do educando, investigando seu saber já elaborado, podendo assim desenvolver atividades que propiciam a assimilação de novos conteúdos a serem desenvolvidos. Entretanto é fundamental uma prática docente comprometida e interessada na construção do conhecimento individual e coletivamente.

A avaliação da aprendizagem reflete um processo de elaboração de concepções empreendidas pela prática pedagógica docente, a partir de princípios científicos e metodológicos. Para Luckesi (1995) a prática docente comprometida com objetivos políticos da educação deve sempre planejar, executar e avaliar. Essas três tarefas visam construir resultados que se espera obter.

O planejamento é um ato decisório, cientifico e técnico, uma construção de modos operacionais para uma compreensão cientifica do processo da ação docente, deixando de ser um ato de preenchimento de formulários, mas sim um ato de decisão coerente com o objetivo de construção do conhecimento. Após o planejamento é necessário executar, objetivando uma forma de construção dos resultados esperados. O planejamento define os meios a serem atingidos e a execução constrói os resultados e a avaliação serve de instrumento de verificação do planejamento.

A avaliação deverá ser diagnóstica, e um processo de reflexão sobre a prática docente e discente, sendo um produto de uma investigação e não somente concentrada em provas e exames, um processo construtivista em que possa identificar características capazes de auxiliar e facilitar a produção do conhecimento e nortear a vivência social do individuo.

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O processo avaliativo depende de uma postura pedagógica docente, que busca o aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos, aperfeiçoando metodologias avaliativas, pois como exemplifica Luckesi (1995) não há conteúdo isento de metodologias nem metodologias isenta de conteúdo, assim, o conteúdo “solo” em geografia pode ser constituído por uma visão de “explosão inicial”, big bang, ou por uma visão sedimentológica, ou seja, a compreensão da realidade geográfica ocorrera de acordo com as visões expostas.

Um sistema mal construído e efetivado, com métodos que visam avaliar somente a reprodução dos conteúdos, pode favorecer o aumento meramente classificatório e o aluno que não atingiu os objetivos (média) será reprovado e isto afetará sua auto-estima, fazendo o aluno desistir e abandonar a escola. Outro aspecto é a uniformidade do sistema avaliativo quanto à capacidade cognitiva dos educandos anulando todas as experiências, competências e capacidades já construídas.

A estrutura de uma avaliação deve sempre considerar que o educando possa saber sempre mais do que reflete dentro da sala de aula, devido à construção a partir de suas vivências. Entretanto os instrumentos avaliativos não devem somente se deter em provas e exames mas sim é necessário efetivar metodologias que o aluno exponha a sua capacidade de encontrar e selecionar novas informações em contrapartida com as que já foram construídas pela sua estrutura cognitiva. Os trabalhos em grupo bem estruturados despertam as capacidades de trocar experiências havendo uma construção mútua, além de desenvolver a socialização dos educandos. Uma prova que objetiva uma construção do conhecimento com questões dissertativas bem elaboradas também é valida, desde que não propicie a mera reprodução dos conteúdos, apresentando somente questões objetivas. Para Antunes:

O foco da avaliação jamais deve estar concentrado no conteúdo trabalhado, mas na capacidade de contextualização revelada pelo aluno em aplicar os ensinamentos desse conteúdo em outros níveis de pensamento. Outras situações até mesmo outras disciplinas. (2002, p.32)

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Portanto, o educando deve participar de um processo educativo que prioriza a sua aprendizagem cognitiva e social, em que o docente seja o mediador do conhecimento, proporcionando a aproximação dos conteúdos escolares com a realidade do aluno, desenvolvendo assim habilidades e concepções capazes de formar um cidadão transformador do seu meio. A avaliação torna-se um instrumento do processo de ensino e aprendizagem, e deve ser usada não na forma classificatória, mas sim servindo de diagnóstico para dos resultados após a execução de um planejamento baseado na construção do conhecimento. Sendo a avaliação um processo de reflexão e ação, é necessário um estudo mais relevante nos cursos de formação de novos educadores, em prol de uma prática mais comprometida com os objetivos políticos e social do docente, priorizando soluções das dificuldades do processo ensino aprendizagem e a avaliação como um processo excludente, pois avalia apenas uma reprodução de conteúdos e não valoriza as competências do educando.

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A REALIDADE OBSERVADA

A pesquisa foi desenvolvida no Colégio Estadual Missões, localizado na Rua Barão do Triunfo 264, Santo Ângelo RS, fundado em 10 de março de 1963, sendo o prédio da escola inaugurado somente e março de 1967. Antes a escola desenvolvia atividades no prédio do Grupo Escolar Pe. Diogo Hase e no prédio do Grupo escolar Onofre Pires. Atualmente a escola oferece ensino fundamental e médio atende três turnos, manhã, tarde e noite, sendo à noite somente ensino médio. No decorrer do ano letivo desenvolve alguns projetos como Valorização a Vida, Multifera, Feira de Ciências e a Mostra de Poesias.

Atualmente o Colégio Missões agrega alunos de diferentes regiões do município, dentre os quais crianças, meninos e meninas em vulnerabilidade social que participam dos projetos sócio-educativo, onde as duas entidades que desenvolvem esses projetos localizam-se nas proximidades da escola. A escola trabalha sempre em parceria com as entidades citadas objetivando melhor qualidade de vida para os envolvidos nos projetos. A escola possui uma comunidade escolar diversificada, diferentes visões produzem significados e sentidos diferentes na profissão docente e na escola criando desafios a serem vencidos diariamente.

No decorrer desta pesquisa foram observadas e analisadas diversas instâncias da escola, sendo uma delas os documentos que norteiam a estrutura escolar como o Projeto Político Pedagógico da Escola (PPP), documento que serve como uma identidade para a mesma, pois nele consta todo o processo metodológico, ou seja, o planejamento que auxilia a escola no desenvolvimento das atividades diárias.

O PPP do Colégio Missões, foi construído pelo corpo docente da escola juntamente com a direção e supervisão. Uma primeira informação pertinente a esse documento é que uma versão atual está sendo elaborada, pois a utilizada para esta observação está desatualizada datada no ano de 2001. Essa relaboração do PPP e demais documentos escolares consiste em adaptar - se a nova organização curricular das escolas públicas. Analisando o PPP do Colégio Missões encontramos atribuições da escola como uma Instituição Publica de ensino, informações e citações de leis que reforçam o papel da escola na sociedade, diretrizes de ação dos professores, como competências

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trabalhadas em sala de aula, atividades desenvolvidas pelos departamentos da escola como Serviço de Orientação Educacional – SOE.

Contém também informações sobre a avaliação, sendo a mesma de cunho qualitativo avaliando o desenvolvimento do educando. O Projeto Político Pedagógico da Escola não faz referencia a nenhuma disciplina especifica, essas informações foram encontradas nos planos de trabalho elaborados pelos professores e entregue para a supervisão escolar, anualmente. Nestes documentos os professores fazem referencia as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos no decorrer do ano letivo de acordo com os conteúdos a serem trabalhados.

A elaboração dos planos de estudo é feita com o uso de uma bibliografia escolhida pelo professor e de acordo com a disponibilidade de material didático da escola. As competências e os níveis de exigência a serem desenvolvidos no ano letivo também fazem parte destes documentos correspondente a cada série, como consta no PPP do Colégio Missões:

• 1ª a 4ª série as competências e exigências da disciplina de Geografia de uma forma geral é que o educando deverá compreender a relação entre sociedade e natureza, na organização e transformação do espaço geográfico, bem como as relações entre espaço e local formando uma consciência critica, responsável e transformadora quanto os diferentes aspectos social do espaço em que vive percebendo-se como pertencente e participante dessa realidade;

• Nas chamadas séries finais do Ensino Fundamental a escola tem como objetivo proporcionar ao educando conhecer a geografia física, humana, regional e internacional, fazendo com que o aluno faça sua própria análise critica;

• Nas séries do Ensino Médio as competências a serem desenvolvidas respectivamente são: compreender a constituição da vida humana e do universo, utilizar recursos cartográficos, compreender e analisar o espaço sócio econômico mundial, estrutura da população e conflitos, analise do processo de industrialização, reconhecer a organização do espaço brasileiro, compreender a relação dinâmica dos recursos naturais com a economia e a sociedade. Analisar as expressões sociais

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e suas implicações, reconhecer a importância dos espaços da circulação na organização de um Estado e analisar a formação sócio espacial do Rio Grande do Sul.

Também foi observado os espaços internos da escola, sendo em sua maioria delimitado pelas salas de aula, biblioteca, sala de audiovisual, sala de multimídia, laboratório de informática, quadra de esportes e ginásio esportivo. Quanto a equipamentos e materiais a escola dispõe:

• Equipamentos:

Retro projetor, TV, vídeo, multimídia, sala de informática sendo que esses equipamentos são utilizados pelos alunos com a supervisão da professora responsável pela disciplina que coordenará o trabalho. Os 15 computadores do laboratório são todos conectados a internet, assim como o multimídia que pode ser utilizada em uma sala especial, onde fica instalado e disponibiliza condições para o uso. Os demais equipamentos podem ser levados até a sala de aula da turma que irá utilizar. E como forma de organização para a utilização dos mesmos deverá ser feito um agendamento prévio.

• Materiais:

Revistas, jornais, coleções de livros, bússolas, mapas e globo, sendo que se encontram na biblioteca da escola e todos podem ser utilizados em sala de aula. O material está organizado e podem ser manuseados pelos alunos para pesquisas e atividades diárias, os mapas e globos precisam ser agendado pela professora responsável pela turma que utilizará.

Em relação a organização curricular do Colégio Missões, os conteúdos das disciplinas são organizados seguindo as referências dispostas no cronograma do ENEM. Para o planejamento das aulas alguns professores, utilizam diversos recursos entre eles materiais didáticos distribuídos pelo Governo Estadual – utilizados pelos professores e alunos. As atividades extra classe se caracterizam pelos projetos destacados, Projeto de Valorização da Vida – Multifeira, onde os alunos expõem trabalhos nas diversas áreas do conhecimento abrangendo todas as disciplinas. Outro projeto é a Feira de Ciências que desperta e constrói a capacidade inventiva dos alunos, e também a Mostra de Poesias, exposição de textos escritos pelos alunos. Estes projetos são realizados com o objetivo de aproximar o conhecimento cientifico à realidade social dos alunos.

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DISCUSSÃO E RESULTADOS

A questão da avaliação da aprendizagem atualmente é muito complexa, pois abrange diferentes pontos de vistas em relação aos métodos e objetivos utilizados e definidos, porém o mesmo está diretamente ligado com a processo de ensino aprendizagem. Segundo Freire (1996, p.154). :

O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e

curiosidade, como inconclusão em

permanente movimento na História.

A partir do processo avaliativo o aluno poderá tomar decisões sobre seu estudos e as transformações decorrentes do mesmo, assim também serve para os professores diagnosticar diferentes elementos que norteiam o processo de ensino aprendizagem.

Os sujeitos de pesquisa foram os alunos do ensino fundamental e ensino médio do Colégio Missões, turnos manhã, tarde e noite, ou seja, uma mostra de 30% do total dos alunos perfazendo 181 questionários, além de duas professoras de geografia e uma supervisora escolar. Foram selecionados alguns alunos das turmas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e alunos de todas as turmas do ensino médio, a escolha foi realizada de maneira aleatória em todas as turmas e previamente uma explicação como deveria ser respondido os questionários.

A escolha da escola para a pesquisa foi em razão da realização posterior dos estágios curriculares decorrentes da formação acadêmica, sendo que já tinha contato prévio com professores, direção e estrutura da escola. Já a escolha das turmas caracteriza realidades e faixa etárias distintas, facilitando e ampliando a analise e discussão dos resultados.

Os dados serão discutidos de acordo com as questões apresentadas nos questionários e exemplificados com algumas citações contidas nos mesmos. Primeiramente uma análise total dos questionários do ensino

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fundamental (5ª a 8ª série), após a analise do ensino médio (1º a 3º ano) e discussão das respostas dos professores e supervisão.

Segundo Libâneo (1999), a avaliação é uma análise qualitativa sobre dados considerados importantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Dentro desta perspectiva vamos analisar dados que refletem a visão do aluno e dos professores sobre a avaliação da aprendizagem no Ensino de Geografia, suas finalidades e repercussão dos métodos utilizados em sala de aula.

A primeira questão do questionário para os alunos indaga sobre as finalidades do processo de avaliação da aprendizagem:

• 35% dos alunos de ensino fundamental responderam que a principal finalidade é a avaliação do conhecimento.

ALUNO: “Ver o que a gente aprendeu durante o trimestre, para ver o nível de aprendizagem.”.

• 28 % a resposta foi aprender o conteúdo. ALUNO: “Aprender mais e estudar em casa”.

• 19% responderam à questão da nota – quantitativo.

ALUNO: “Porque sem trabalhos e provas não teríamos notas e também não seriamos avaliados”.

• 18% não souberam responder.

A partir da analise destes dados identificamos a avaliação como meramente uma reprodução dos conteúdos estudados em sala de aula, ou seja, uma avaliação quantitativa que visa somente à nota. Outra questão interessante é que o aluno usa o momento da avaliação para estudar o conteúdo que deveria ser estudado em sala de aula e no decorrer do ano letivo. Dentro da proposta de Luckesi (2002, p. 81):

A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias

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para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos dos conhecimentos necessários .

Desta forma a avaliação deve ser utilizada como um processo que possibilite a melhoria da qualidade ensino, na busca de um melhor planejamento e alternativas que auxiliem a construção do conhecimento do aluno.

Quanto à pergunta seguinte do questionário como é realizada a avaliação da aprendizagem na disciplina de geografia é realizada a avaliação da aprendizagem, as respostas dos alunos foram unânimes, que a avaliação ocorre através de provas, resumo do livro texto e trabalhos em sala de aula ou para casa.

ALUNO: “Trabalhos, resumos, provas e atividades em sala de aula”.

A resposta desta questão exemplifica uma avaliação de cunho quantitativo, que não identifica as potencialidades dos alunos e sim apenas a reprodução.

Na pergunta sobre quais as atividades que despertam mais atenção a resposta da maioria dos alunos foi trabalhos em grupo em sala de aula. Essas atividades proporcionam maior integração dos mesmos e facilidade para realizar as atividades propostas.

ALUNO: “Trabalhos em grupo, leitura e resumo do livro.”

A ultima questão do questionário mostrou dados importantes quando foi perguntado sobre as dificuldades que o aluno possui na avaliação de geografia, a maioria dos alunos respondeu que é decorar os conteúdos para a provas e os demais responderam ter dificuldade de entender o conteúdo. Isso mostra a prática tradicional no ensino de geografia ainda existente, que torna a geografia uma disciplina meramente decorativa e sem significado para a maioria dos alunos. Segundo Vesentini (1996,p. 12):

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Mais do que nunca, é hoje uma necessidade imperiosa conhecer de forma inteligente (não decorando informações e sim compreendendo processos, as dinâmicas, as potenciais mudanças, as possibilidades de intervenção) o mundo em que vivemos, desde a escala local até a nacional e a mundial. E isso, afinal de contas, é ensino de geografia.

Fazer um planejamento avaliativo comprometido consiste em estar atento as transformações, capacidade e habilidade dos alunos, visando o conhecimento de uma forma totalitária e dinâmica através de uma visão critica da realidade dos educandos.

Na pesquisa com os alunos de ensino médio os questionários contém as mesmas perguntas e as respostas forma muito semelhantes sendo que 82% dos alunos responderam que as finalidades da avaliação da aprendizagem é verificar o que o aluno aprendeu. E nesta questão foi utilizado os termos medir e testar, ou seja, os alunos possuem uma noção de avaliação somente em forma de nota – números quantitativo, uma idéia já fixa que produz cada vez mais a reprodução, sendo que o estudo da disciplina consiste em apenas obter nota para ser aprovado.

As formas de avaliação são a mesmas citadas pelos alunos de ensino fundamental, trabalhos, provas, resumos e pesquisas. Quanto as atividades que chamam mais atenção a maioria das respostas está exemplificadas nas citações dos alunos:

ALUNO 1: “ A explicação, não tem muitas coisas porque é quase sempre a mesma coisa porque é quase sempre a mesma rotina. Não tem muita atividade diferente.”

ALUNO 2: “Atividades dinâmicas, onde o foco é apenas aprender e não copiar, estudar loucamente. Pois acredito que a pressão só faz com que os alunos se dispersem mais ainda”.

ALUNO 3: “Quando os alunos começam a discutir as questões do mundo inteiro com a professora”.

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Estas questões num primeiro momento demonstram a indignação dos alunos a respeito dos conteúdos e atividades trabalhadas, aulas tradicionais que não despertam muito interesse. E num segundo momento o interesse nas aulas que discutem assuntos relacionados às questões atuais, os alunos do ensino médio principalmente buscam atividades que despertem suas habilidades e competências, querem discutir, entender o mundo que vivem, uma busca pela identificação e conhecimento da realidade que o cerca. Como suscita Santos (1999, p. 32):

Em cada sociedade, a educação deve ser concebida para atender, ao mesmo tempo, ao interesse social e ao interesse dos indivíduos. É da combinação desses interesses que emergem os seus princípios fundamentais e são estes que devem nortear a elaboração dos conteúdos do ensino, as práticas pedagógicas e a relação da escola com a comunidade e com o mundo.

A geografia crítica proporciona essa caracterização conceitual do estudo do lugar, facilitando a sistematização através da indagação e pesquisa das potencialidades e qualidades do lugar que vive, assim o alunos entende essa dinâmica com situações que se identificam com sua história e existência agregando informações capazes de desenvolver o processo de ensino - aprendizagem. Sendo que a partir dessa assimilação se torna mais fácil compreensão e o entendimento das situações que ocorrem em outros lugares do mundo, só assim formaremos cidadãos conscientes de sua responsabilidade social e suas atitudes.

Na ultima pergunta do questionário que trata das dificuldades encontradas com o professor realiza a avaliação, também houve a identificação com as respostas do ensino fundamental, onde a principal dificuldade é decorar o conteúdo para a maioria dos alunos.

Os questionários aplicados com as duas professoras que lecionam no Colégio Missões, ambas possuem atuação profissional mais de dez anos. Os questionários respondidos pelas professoras foram iguais e as respostas muito semelhantes. A primeira questão discute sobre qual o entendimento sobre a avaliação da aprendizagem, as duas respostas foram semelhantes englobando

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aspectos de planejamento, metodologias e processo ensino aprendizagem, ou seja, é preciso planejar metodologias capazes de desenvolver o aprendizagem no aluno, e a partir daí diagnosticar possibilidades.

A segunda questão refere-se as finalidades da avaliação da aprendizagem:

PROFESSORA: “Com objetivo avaliar o que os alunos aprenderam e como forma de planejar atividades que auxiliam a superar as dificuldades existentes. E a avaliação compreende em planejar e organizar o conteúdo e atividades para que possa atender as necessidades dos alunos”.

As atividades enumeradas pelas professoras utilizadas para avaliação são:

• Observação diária dos alunos;

• Trabalhos em grupo e individual – apresentação dos resultados. • Provas;

• Resumos e atividades para casa.

A penúltima pergunta faz referencia a quais atividades de formação continuada sobre a avaliação da aprendizagem as professoras dispõem, sendo que ambas responderam, palestras e cursos disponibilizados pela Coordenadoria de Educação, demais entidades e reuniões com a supervisão escolar.

Na ultima questão como é realizada a avaliação da aprendizagem e quais métodos são utilizados, as professoras responderam que a avaliação é realizada a partir de trabalhos realizados em sala de aula, provas referentes ao conteúdo estudado e analise dos alunos no decorrer dos dias letivos – participação em sala de aula, interação e realização das atividades propostas.

A avaliação da aprendizagem está diretamente ligada ao planejamento e a rotina escolar, pois uma avaliação bem planejada do cotidiano faz com que o processo de ensino aprendizado se desenvolva sistematizado e coerente com desenvolvimento dos alunos. Nesta perspectiva Hoffmann (1991) explica que as finalidades das práticas avaliativas estão profundamente interligadas ao conceito que o docente tem de avaliação e a pratica que utiliza no cotidiano escolar, bem como aos fins do processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem possuem por muitos anos um conceito pré definido, que por sua vez exclui o educando do processo de ensino

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aprendizagem, um valor quantitativo expresso em nota ou apenas um símbolo numérico que classifica ou desclassifica os mesmos, enquanto outros processos formadores de uma consciência cidadã são mascarados e não valorizado na maioria das vezes pelos educadores. Freire suscita a realidade escolar (1992, p. 118). :

A relação dialógica, porém, não anula, como às vezes se pensa, a possibilidade do ato de ensinar. Pelo contrário, ela funda este ato, que se completa e se sela no outro, o de aprender, e ambos só se tornam verdadeiramente possíveis quando o pensamento crítico, inquieto, do educador ou da educadora não freia a capacidade de criticamente também pensar ou começar a pensar do educando. Pelo contrário, quando o pensamento crítico do educador ou da educadora se entrega à curiosidade do educando. Se o pensamento do educador ou da educadora anula, esmaga, dificulta o desenvolvimento do pensamento dos educandos, então o pensamento do educador, autoritário, tende a gerar nos educandos sobre quem incide, um pensar tímido, inautêntico ou, às vezes, puramente rebelde.

No questionário da supervisão escolar as finalidades da avaliação da aprendizagem possuem semelhança com as respostas dos alunos e das professoras, identificar o estágio de aprendizado dos alunos. Quanto a organização do PPP da escola é realizado a partir de reuniões com a direção, supervisão e professores. E a avaliação é estruturada através d observação das competências do aluno. Precisa ser feita a todo o momento prestando atenção ao que cada aluno está fazendo como reage aos estímulos, o que atrai o seu interesse. Os professores têm de levar em consideração as estratégias cognitivas e metas cognitivas utilizadas pelos estudantes.

Os procedimentos avaliativos utilizados são trabalhos e provas e os alunos têm acesso à biblioteca e o laboratório de informática. Quanto as

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atividades realizadas com professores sobre a avaliação da aprendizagem, cursos, palestras e reuniões na escola.

Segundo Luckesi (2002), “o valor da avaliação encontra-se no fato de o aluno poder tomar conhecimento do porquê está sendo avaliado e assim verificar seus avanços e dificuldades. Por isso, cabe ao professor saber primeiro quais são as finalidades de suas práticas avaliativas para que, posteriormente, o aluno também possa se apropriar de tais informações.” Portanto a avaliação de aprendizagem deve ter seu conceito discutido com toda a comunidade escolar, alunos, pais, professores e direção, é preciso que tenha objetivos e diretrizes claras e que todos tenham conhecimento de como vai ser realizada e elaborada, e não apenas um fator presente no currículo escolar e palavras sem relevância contidas nos documentos escolares.

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CONCLUSÃO

Com a elaboração e realização da pesquisa sobre avaliação da aprendizagem foi possível concluir que os problemas que norteiam esse assunto nas escolas está principalmente relacionado a estrutura conceitual e a verdadeiro significado do processo avaliativo, ou seja, é uma questão esquecida muitas vezes pelas escolas, um objeto meramente simplório e sem importância pois serve apenas para “medir” e “conhecer” o que o aluno aprendeu, quando na verdade deveria servir de diagnostico para que seja realizada uma construção do conhecimento comprometida com o futuro do aluno.

Essa dicotomia do conceito de avaliação atinge a maioria dos alunos que estudam somente para ter nota no final do ano e se aprovado. Esta realidade está presente nos diversos setores da educação, quando os pais vão receber as notas e a única preocupação está nos valores e não nas habilidades e competências que seu filho (a) desenvolveu no decorrer do ano letivo.

O processo de ensino aprendizagem é dividido em planejamento, execução e avaliação, visando um resultado e a identificação das fraquezas e do que deve ser melhorado. Mas, porém essa avaliação classificatória realizada nas escolas, apenas exclui e não apresenta resultados concretos e suficientes para que possa haver uma progressão justa e eficaz. Esta visão está nítida nos discursos dos professores e alunos, e principalmente na indignação dos alunos quando se referem as aulas que apenas decoram os conteúdos e não despertam interesse dos mesmos.

Assim quando o conceito de avaliação for revisto e trabalhado de maneira coerente e eficaz nas escolas e mais importante colocado em prática de forma correta e comprometida será possível identificar sua função diagnostica, dialógica e transformadora da realidade escolar.

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BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Celso. A avaliação escolar: fascículo 11. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.

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HOFFMANN, J. Avaliação mito & desafio, uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1991.

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LIBÂNEO, José Carlos. O planejamento escolar. Didática. São Paulo: Cortez, 1991, p. 221-247.

LIBÂNEO, José Carlos. Os objetivos e conteúdos de ensino. Didática. São Paulo: Cortez, 1990, p.119-147.

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(26)

ANEXOS

ANEXO 1: QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR

Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI Curso de Geografia – EaD

Acadêmica: Aline Castro da Silva Orientadora: Helena Copetti Callai

Questionário referente ao trabalho de pesquisa sobre Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia.

Categoria: professor 1. Sexo: ( ) feminino ( ) masculino

2. Idade: ( ) 20 a 30 anos ( ) 30 a 40 anos ( ) mais de 40 anos 3. Tempo de atuação profissional:

( ) 1 a 5 anos ( ) 5 a 10 anos ( ) mais de10 anos

4. O que você entende por avaliação da aprendizagem?_______________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5. Quais as finalidades da avaliação da aprendizagem?________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 6. Enumerar três metodologias utilizadas em sala de aula que possuam finalidade de avaliação da aprendizagem?________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 7. Quais atividades de formação continuada a respeito da Avaliação da Aprendizagem realizou? ______________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 8. Como é realizada a avaliação da aprendizagem – instrumento de avaliação utilizados ?_________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________

(27)

ANEXO 2: QUESTIONÁRIO DO ALUNO

Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI Curso de Geografia – EaD

Acadêmica: Aline Castro da Silva Orientadora: Helena Copetti Callai

Questionário referente ao trabalho de pesquisa sobre Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia.

Categoria: aluno 1. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

2. Idade: ____________

3. Tempo que freqüenta a escola: ( ) 1 ano ( ) 2 anos ( ) mais de 3 anos

4. Quais as finalidades da avaliação da aprendizagem?________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5. Como é realizada a avaliação da aprendizagem na disciplina de

geografia?_________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 6. Quais atividades realizadas em sala de aula que mais desperta sua

atenção?__________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

7. Quais são suas dificuldades quando o professor (a) realiza uma avaliação?_________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

(28)

ANEXO 3: QUESTIONÁRIO SUPERVISÃO ESCOLAR

Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI Curso de Geografia – EaD

Acadêmica: Aline Castro da Silva Orientadora: Helena Copetti Callai

Questionário referente ao trabalho de pesquisa sobre Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia.

Categoria: supervisão escolar

1. Como é realizado a atualização do PPP da escola?_________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 2. Quais os procedimentos utilizados sobre avaliação da aprendizagem na

escola? Quais subsídios estão disponíveis para professores e alunos? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 3. Quais as atividades de formação sobre avaliação da aprendizagem a escola dispõe para os professores?_____________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 4. Qual a finalidade da avaliação da aprendizagem?__________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________

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