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aula microbiota, estreptococos e estafilococos_2

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ETE – Clovis Nogueira Alves

ETE – Clovis Nogueira Alves

MICROBIOTA, ESTREPTOCOCOS

MICROBIOTA, ESTREPTOCOCOS

E ESTAFILOCOCOS

E ESTAFILOCOCOS

PROFESSOR RAFAEL QUESADO VIDAL PROFESSOR RAFAEL QUESADO VIDAL

ENFERMEIRO ENFERMEIRO

Curso Técnico de Enfermagem Curso Técnico de Enfermagem

SERRA TALHADA SERRA TALHADA

(2)

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Pele.

Pele.

 A microbiota cutânea se distribui por toda extensão da pele. A microbiota cutânea se distribui por toda extensão da pele. Predominam na pele bactérias dos gêneros

Predominam na pele bactérias dos gêneros Staphylococcus (90%), Staphylococcus (90%),

as bactérias do gênero

as bactérias do gênero Corynebacterium Corynebacterium também são bastante também são bastante freqüentes na pele;

freqüentes na pele;

 A A Propionibacterium acnesPropionibacterium acnes é encontrada em associação com a é encontrada em associação com a atividade secretora da glândulas sebáceas e, por esta razão, não é

atividade secretora da glândulas sebáceas e, por esta razão, não é

encontrada na pele de crianças com menos de 10 anos de idade;

encontrada na pele de crianças com menos de 10 anos de idade;

Cavidade oral e vias aéreas superiores.

Cavidade oral e vias aéreas superiores.

 A microbiota da cavidade oral é bastante grande e diversificada, A microbiota da cavidade oral é bastante grande e diversificada, participando o

participando o Staphylococcus, Staphylococcus, Streptococcus, Streptococcus, Neisseria, Neisseria, Mycoplasma

Mycoplasma e outros; e outros;

(3)

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Vagina.

Vagina.

 A microbiota vaginal varia com pH e secreção hormonal, havendo A microbiota vaginal varia com pH e secreção hormonal, havendo predomínio por toda a vida de

predomínio por toda a vida de LactobacillusLactobacillus. Assim em pH ácido (5) . Assim em pH ácido (5) há predominio dos Lactobacillus e em pH neutro há a superposição

há predominio dos Lactobacillus e em pH neutro há a superposição

de outras bactérias como

de outras bactérias como Staphylococcus e Escherichia.Staphylococcus e Escherichia.

Uretra anterior.

Uretra anterior.

 Contém quantidade variável de bactérias, representadas por Contém quantidade variável de bactérias, representadas por

Staphylococcus epidermidis, Streptococcus Faecalis

Staphylococcus epidermidis, Streptococcus Faecalis e às vezes e às vezes

Escherichia coli.

Escherichia coli.

Conjuntiva.

Conjuntiva.

(4)

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Intestino.

Intestino.

Estômago e duodeno:

Estômago e duodeno:

Lactobacillus e Streptococcus;

Lactobacillus e Streptococcus;

Jejuno e ílio:

Jejuno e ílio:

Lactobacillus, Enterobacteriaceae,

Lactobacillus, Enterobacteriaceae,

Streptococcus;

Streptococcus;

Cólon: Clostridium, Pseudomonas, Streptococcus,

Cólon: Clostridium, Pseudomonas, Streptococcus,

Lactobacillus, Staphylococcus.

(5)

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Microbiota ou flora normal do corpo humano

Efeitos benéficos dos componentes da flora.

Efeitos benéficos dos componentes da flora.

Probióticos.

Probióticos.

 São microorganismos vivos que, ingeridos em determinadas São microorganismos vivos que, ingeridos em determinadas quantidades, exercem efeitos benéficos, como o equilíbrio da flora

quantidades, exercem efeitos benéficos, como o equilíbrio da flora

intestinal e nutritivo.

intestinal e nutritivo.

Prebióticos.

Prebióticos.

 São derivados de carboidratos que ocorrem naturalmente no trigo, São derivados de carboidratos que ocorrem naturalmente no trigo, cebola, alho e em outros vegetais. Chegam intactas ao intestino

cebola, alho e em outros vegetais. Chegam intactas ao intestino

grosso onde promovem a seleção de espécies bacterianas benéficas

grosso onde promovem a seleção de espécies bacterianas benéficas

para o homem.

(6)

STREPTOCOCCUS

STREPTOCOCCUS

Introdução.

Introdução.

 Os Streptococcus compreendem os cocos Gram-positivos de maior Os Streptococcus compreendem os cocos Gram-positivos de maior importância na medicina humana. A maioria é inofensivo sendo

importância na medicina humana. A maioria é inofensivo sendo

integrantes da flora normal (vias aéreas, trato intestinal);

integrantes da flora normal (vias aéreas, trato intestinal);

 Com a técnica de Gram apresenta coloração roxa (Gram-positivo);Com a técnica de Gram apresenta coloração roxa (Gram-positivo);  São imoveis já que não possuem órgão de locomoção;São imoveis já que não possuem órgão de locomoção;

 Todos os componentes são anaeróbios facultativos, podendo viver Todos os componentes são anaeróbios facultativos, podendo viver livremente na ausência de oxigênio;

livremente na ausência de oxigênio;

 Seu metabolismo é fermentativo, tendo ácido lático como produto Seu metabolismo é fermentativo, tendo ácido lático como produto final.

(7)

STREPTOCOCCUS

STREPTOCOCCUS

Classificação.

Classificação.

 São classificados de acordo em características hemolíticas e São classificados de acordo em características hemolíticas e antigênicas.

antigênicas.

 De acordo com sua capacidade de provocar lise em eritrócitos são De acordo com sua capacidade de provocar lise em eritrócitos são classificados como beta-hemolíticos (quando causam a lise total das

classificados como beta-hemolíticos (quando causam a lise total das

hemácias) ou não-beta-hemolíticos. Os não-beta-hemolíticos são

hemácias) ou não-beta-hemolíticos. Os não-beta-hemolíticos são

subdivididos em alfa-hemolíticos (causam a lise parcial das

subdivididos em alfa-hemolíticos (causam a lise parcial das

hemácias) e gama ou não hemolíticos.

hemácias) e gama ou não hemolíticos.

 A classificação em grupos sorológicos baseia-se nas características A classificação em grupos sorológicos baseia-se nas características antigênicas de um polissacarídeo de composição variável, chamado

antigênicas de um polissacarídeo de composição variável, chamado

carboidratos C. tomando por base este polissacarídeo o

carboidratos C. tomando por base este polissacarídeo o

Streptococcus são divididos em vinte grupos (A, B, C, D...).

Streptococcus são divididos em vinte grupos (A, B, C, D...).

 Os Streptococcus de importância médica são divididos em: Os Streptococcus de importância médica são divididos em: streptococcus beta-hemolíticos (Streptococcus pyogenes),

streptococcus beta-hemolíticos (Streptococcus pyogenes),

pneumococos, Streptococcus do grupo D e Streptococcus Viridans.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Introdução.

Introdução.

 Esta espécie é também conhecida como Streptococcus do grupo A, Esta espécie é também conhecida como Streptococcus do grupo A, sendo o principal representante dos Streptococcus beta-hemolítico.

sendo o principal representante dos Streptococcus beta-hemolítico.

Atuando como importante agente etiológico de uma série de

Atuando como importante agente etiológico de uma série de

manifestações clínicas, entre as quais predomina a orofaringite,

manifestações clínicas, entre as quais predomina a orofaringite,

febre reumática e glomerulonefrite.

(9)

STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Fatores de virulência.

Fatores de virulência.

 Fímbria: possibilita a fixação da bactéria à mucosa Fímbria: possibilita a fixação da bactéria à mucosa faringoamigdalina;

faringoamigdalina;

 Cápsula: confere resistência a fagocitose;Cápsula: confere resistência a fagocitose;  Peptidioglicano: é tóxico para células;Peptidioglicano: é tóxico para células;

 Estreptolisina S: é responsável por parte das mortes de hemácias e Estreptolisina S: é responsável por parte das mortes de hemácias e leucócitos que fagocita o S. pyogenes;

(10)

STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Patogênese.

Patogênese.

 A maioria das infecções causadas por S. pyogenes tem início nas A maioria das infecções causadas por S. pyogenes tem início nas vias aéreas superiores (faringe) ou na pele. Nas infecções da

vias aéreas superiores (faringe) ou na pele. Nas infecções da

faringe, o estreptococos é, de modo geral, transmitido por meio de

faringe, o estreptococos é, de modo geral, transmitido por meio de

aerossóis, e a primeira etapa da infecção consiste em sua adesão

aerossóis, e a primeira etapa da infecção consiste em sua adesão

ao epitélio da mucosa.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Doenças.

Doenças.

Faringite Estreptocócica.

Faringite Estreptocócica.

 O S. pyogenes é responsável por mais de 90% das O S. pyogenes é responsável por mais de 90% das faringoamigdalites bacterianas. A doença é caracterizada por um

faringoamigdalites bacterianas. A doença é caracterizada por um

curto período de incubação (2 a 3 dias), febre alta (39 a 40º),

curto período de incubação (2 a 3 dias), febre alta (39 a 40º),

calafrios, dor de cabeça e vômitos. Frequentemente as tonsilas

calafrios, dor de cabeça e vômitos. Frequentemente as tonsilas

ficam avermelhadas e os nódulos linfáticos cervicais aumentados.

ficam avermelhadas e os nódulos linfáticos cervicais aumentados.

 Duas fases caracterizam o estabelecimento da infecção.Duas fases caracterizam o estabelecimento da infecção. 1.

1. A aderência dos microorganismos.A aderência dos microorganismos. 2.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Impetigo.

Impetigo.

 Inicia como uma vesícula que progride rapidamente para uma lesão Inicia como uma vesícula que progride rapidamente para uma lesão recoberta por crosta espessa. O impetigo ocorre com muita

recoberta por crosta espessa. O impetigo ocorre com muita

freqüência em crianças no verão, sendo de localização

freqüência em crianças no verão, sendo de localização

preferencialmente fácil, más pode espalhar por varias áreas do

preferencialmente fácil, más pode espalhar por varias áreas do

corpo, sem apresentar manifestações gerais.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Erisipela.

Erisipela.

 É uma infecção aguda de pele envolvendo a mucosa adjacentes É uma infecção aguda de pele envolvendo a mucosa adjacentes algumas vezes. Os locais mais frequentemente comprometidos são

algumas vezes. Os locais mais frequentemente comprometidos são

a perna e a face. A lesão é dolorosa de coloração vermelha intensa,

a perna e a face. A lesão é dolorosa de coloração vermelha intensa,

aparência lisa e brilhante e forma e extensão variáveis. Pode

aparência lisa e brilhante e forma e extensão variáveis. Pode

ocorrer formação de bolhas volumosas com conteúdo não-purulento

ocorrer formação de bolhas volumosas com conteúdo não-purulento

podendo evoluir para ulceração superficial. A duração natural do

podendo evoluir para ulceração superficial. A duração natural do

processo é de alguns dias. Já no paciente idoso a erisipela pode ser

processo é de alguns dias. Já no paciente idoso a erisipela pode ser

acompanhada de bacteremia.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Febre reumática.

Febre reumática.

 Caracteriza-se por lesões inflamatórias não supurativas envolvendo Caracteriza-se por lesões inflamatórias não supurativas envolvendo coração, articulações, tecidos celular subcutâneo e sistema nervoso

coração, articulações, tecidos celular subcutâneo e sistema nervoso

central. Evidências sugerem que a febre reumática é uma doença

central. Evidências sugerem que a febre reumática é uma doença

imunológica sendo que infecções estreptocócicas não tratadas são

imunológica sendo que infecções estreptocócicas não tratadas são

seguidas de febre reumática em até 3% dos casos.

seguidas de febre reumática em até 3% dos casos.

Glomerulonefrite.

Glomerulonefrite.

 Pode aparecer depois da faringoamigdalite. Trata-se também de Pode aparecer depois da faringoamigdalite. Trata-se também de uma doença de natureza imunológica.

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STREPTOCOCCUS PYOGENES

STREPTOCOCCUS PYOGENES

Tratamento.

Tratamento.

 O antibiótico de escolha é a penicilina, na dose única de 300.000 a O antibiótico de escolha é a penicilina, na dose única de 300.000 a 600.000 U para crianças até 27kg, crianças maiores 900.000 U e

600.000 U para crianças até 27kg, crianças maiores 900.000 U e

adultos 1200.000 U.

adultos 1200.000 U.

 Em caso de alergia à penicilina recomenda-se usar eritromicina, Em caso de alergia à penicilina recomenda-se usar eritromicina, adultos: 250 mg a cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas,

adultos: 250 mg a cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas,

durante 7 a 10 dias. Crianças: de 35 a 50 mg/kg de peso corpóreo

durante 7 a 10 dias. Crianças: de 35 a 50 mg/kg de peso corpóreo

diários em doses divididas em intervalos de 6 horas, durante 7 a 10

diários em doses divididas em intervalos de 6 horas, durante 7 a 10

dias.

dias.

Profilaxia.

Profilaxia.

 A profilaxia da erisipela, febre reumática e glomerulonefrite aguda A profilaxia da erisipela, febre reumática e glomerulonefrite aguda em pacientes que tiveram erisipela pela primeira vez é o uso da

em pacientes que tiveram erisipela pela primeira vez é o uso da

penicilina benzantina 1.200.000 U mensalmente durante cinco anos.

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STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Introdução.

Introdução.

 É referido frequentemente como pneumococo, sendo um coco É referido frequentemente como pneumococo, sendo um coco Gram-positivo que se apresenta aos pares ou em pequenas cadeias.

Gram-positivo que se apresenta aos pares ou em pequenas cadeias.

Como as demais da espécie o S. pneumoniae é anaeróbio

Como as demais da espécie o S. pneumoniae é anaeróbio

facultativo.

facultativo.

 Embora encontrado nas vias aéreas superiores de grande número Embora encontrado nas vias aéreas superiores de grande número de indivíduos normais, o pneumococo é um dos patógenos mais

de indivíduos normais, o pneumococo é um dos patógenos mais

importantes, em particular para crianças e indivíduos idosos.

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STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Fatores de virulência.

Fatores de virulência.

 Cápsula: é seu principal fator de virulência pela grande capacidade Cápsula: é seu principal fator de virulência pela grande capacidade antifagocitária;

antifagocitária;

 Adesina: serve para fixar a bactéria a receptores existentes na Adesina: serve para fixar a bactéria a receptores existentes na células epiteliais dos aparelhos respiratórios e auditivo;

células epiteliais dos aparelhos respiratórios e auditivo;

 IgA 1 protease: enzima produzida pelos penumococos capaz de IgA 1 protease: enzima produzida pelos penumococos capaz de degradar imunoglobulinas que fazem parte de um importante

degradar imunoglobulinas que fazem parte de um importante

mecanismo de defesa do hospedeiro.

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STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Patogênese.

Patogênese.

 A infecção pneumocócica começa com a colonização da nasofaringe A infecção pneumocócica começa com a colonização da nasofaringe pelo pneumococo. A partir da região colonizada, o pneumococo

pelo pneumococo. A partir da região colonizada, o pneumococo

pode alcançar o ouvido médio por meio da tropa de Eustachio e os

pode alcançar o ouvido médio por meio da tropa de Eustachio e os

pulmões através dos brônquios.

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STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Doenças.

Doenças.

Pneumonia.

Pneumonia.

 É uma infecção aguda que afeta os lóbulos inferiores dos pulmões, É uma infecção aguda que afeta os lóbulos inferiores dos pulmões, é mais freqüente na criança e no idoso. A pneumonia ocorre

é mais freqüente na criança e no idoso. A pneumonia ocorre

quando o pneumococo sobrevive à fagocitose dos macrófagos

quando o pneumococo sobrevive à fagocitose dos macrófagos

pulmonares, prolifera nos alvéolos, sofre autólise e libera as

pulmonares, prolifera nos alvéolos, sofre autólise e libera as

substâncias que provocam inflamação.

substâncias que provocam inflamação.

Meningite.

Meningite.

 O pneumococo é um dos agentes mais comum de meningite O pneumococo é um dos agentes mais comum de meningite purulenta, tanto na criança como no adulto. Pode resultar de

purulenta, tanto na criança como no adulto. Pode resultar de

bacteremias primárias, mas, muitas vezes, se instala em associação

bacteremias primárias, mas, muitas vezes, se instala em associação

com otites, sinusites e pneumonias.

(22)
(23)

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Bacteremia.

Bacteremia.

 Ocorre em aproximadamente 25% dos casos de pneumonia e em Ocorre em aproximadamente 25% dos casos de pneumonia e em 80% dos casos de meningites pneumocócica.

80% dos casos de meningites pneumocócica.

Otite, sinusite e mastoidite.

Otite, sinusite e mastoidite.

 São geralmente infecções secundárias a alterações funcionais no São geralmente infecções secundárias a alterações funcionais no ouvido médio e seios, sendo causados por pneumococos

ouvido médio e seios, sendo causados por pneumococos

normalmente presentes nas vias aéreas superiores.

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STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Tratamento.

Tratamento.

 O antibiótico de escolha é a penicilina G, na dose única de 300.000 O antibiótico de escolha é a penicilina G, na dose única de 300.000 a 600.000 U para crianças até 27kg, crianças maiores 900.000 U e

a 600.000 U para crianças até 27kg, crianças maiores 900.000 U e

adultos 1200.000 U.

adultos 1200.000 U.

 Em caso de alergia à penicilina, recomenda-se usar eritromicina, Em caso de alergia à penicilina, recomenda-se usar eritromicina, adultos: 250 mg a cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas,

adultos: 250 mg a cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas,

durante 7 a 10 dias. Crianças: de 35 a 50 mg/kg de peso corpóreo

durante 7 a 10 dias. Crianças: de 35 a 50 mg/kg de peso corpóreo

diários em doses divididas em intervalos de 6 horas, durante 7 a 10

diários em doses divididas em intervalos de 6 horas, durante 7 a 10

dias.

(26)

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Vacinação.

Vacinação.

 Vacina anti-pneumocócica.Vacina anti-pneumocócica.

 Quem deve ser prioritariamente vacinado?Quem deve ser prioritariamente vacinado? 1.

1. Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em asilos ou casas de apoio à idosos.

asilos ou casas de apoio à idosos.

2.

2. Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções

predisponham (direta ou indiretamente) às infecções

pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves,

pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves,

como: Deficiência de imunoglobulinas, Neoplasias malígnas,

como: Deficiência de imunoglobulinas, Neoplasias malígnas,

AIDS, Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

AIDS, Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

 Quantas doses são necessárias para imunização?Quantas doses são necessárias para imunização? 1.

1. Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um

indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um

risco muito alto de doença grave por

risco muito alto de doença grave por S. pneumoniaeS. pneumoniae. Esta . Esta segunda dose deve ser administrada

(27)

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

Hoje em dia já está disponível no calendário de

Hoje em dia já está disponível no calendário de

vacinação a vacina pneumocócica 10 para ser

vacinação a vacina pneumocócica 10 para ser

administrada em crianças aos 2, 4, 6 mês de vida, com

administrada em crianças aos 2, 4, 6 mês de vida, com

reforço aos 12 meses de idade.

(28)

STREPTOCOCCUS DO GRUPO D

STREPTOCOCCUS DO GRUPO D

 Os estreptococos possuidores do grupo D eram, antigamente, Os estreptococos possuidores do grupo D eram, antigamente, divididos em duas categorias: os enterococos e os não enterococos.

divididos em duas categorias: os enterococos e os não enterococos.

Atualmente em termo de importância médica representados pelo

Atualmente em termo de importância médica representados pelo

Streptococcus bovis que são encontrados normalmente no trato

Streptococcus bovis que são encontrados normalmente no trato

gastrointestinal. Existe uma tendência de se encontrar o S. bovis

gastrointestinal. Existe uma tendência de se encontrar o S. bovis

associado ao câncer de intestino grosso.

(29)

STREPTOCOCCUS VIRIDANS

STREPTOCOCCUS VIRIDANS

 Entre suas principais características destaca-se: em geral são alfas-Entre suas principais características destaca-se: em geral são alfas-hemolíticos, não possuem antígenos dos grupos B e D.

hemolíticos, não possuem antígenos dos grupos B e D.

 Entre as principais espécies temos: Streptococcus mutans, Entre as principais espécies temos: Streptococcus mutans, Streptococcus sanguis, Streptococcus salivarius dentre outros.

Streptococcus sanguis, Streptococcus salivarius dentre outros.

 A maioria dessas espécies faz parte da flora normal das vias aéreas A maioria dessas espécies faz parte da flora normal das vias aéreas superiores, em particular, dos diferentes nichos ecológicos da

superiores, em particular, dos diferentes nichos ecológicos da

cavidade oral. Como agentes etiológicos são associados à

cavidade oral. Como agentes etiológicos são associados à

bacteremia, endocardite, abscessos, infecções do trato

bacteremia, endocardite, abscessos, infecções do trato

genitourinário e infecções de feridas.

genitourinário e infecções de feridas.

 As espécies Streptococcus sanguis e mutans tem papel na formação As espécies Streptococcus sanguis e mutans tem papel na formação de placa dental devido a sua capacidade de sintetizar glicanas a

de placa dental devido a sua capacidade de sintetizar glicanas a

partir de carboidratos.

(30)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

Introdução.

Introdução.

 São chamados assim por apresentar a forma de “cacho de uvas”. São chamados assim por apresentar a forma de “cacho de uvas”. São imóveis, aeróbios ou anaeróbios facultativos.

São imóveis, aeróbios ou anaeróbios facultativos.

 Estão presente na pele e nas membranas mucosas dos seres Estão presente na pele e nas membranas mucosas dos seres humanos. Atualmente o gênero apresenta 32 espécies com

humanos. Atualmente o gênero apresenta 32 espécies com

potencial para causar infecções cutâneas, de tecidos moles, ossos e

potencial para causar infecções cutâneas, de tecidos moles, ossos e

das vias urinárias, e infecções oportunistas.

das vias urinárias, e infecções oportunistas.

 Pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelas mãos, através de Pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelas mãos, através de infecções cutâneas abertas, pela secreção nasal e orofaríngea e

infecções cutâneas abertas, pela secreção nasal e orofaríngea e

eventualmente por formites (roupas de cama, tolha etc).

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STPHYLOCOCCUS

STPHYLOCOCCUS

(32)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

Fatores de virulência.

Fatores de virulência.

 Peptidoglicano: dificulta a fagocitose;Peptidoglicano: dificulta a fagocitose;  Cápsula: dificulta a fagocitose;Cápsula: dificulta a fagocitose;

 Adesinas: responsável pela ligação da bactéria a mucosa nasal;Adesinas: responsável pela ligação da bactéria a mucosa nasal;

 Diversas enzimas (protease, lipase e hialuronidase): podem Diversas enzimas (protease, lipase e hialuronidase): podem funcionar impedindo a ação dos neutrófilos e inativando a penicilina.

(33)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

Doenças.

Doenças.

foliculite:

foliculite:

infecção do folículo piloso, formando pústulas e infecção do folículo piloso, formando pústulas e crostas na face, glúteo e coxas. Tem tendência a cronicidade.

crostas na face, glúteo e coxas. Tem tendência a cronicidade.

Furunculose ou antraz:

Furunculose ou antraz:

infecção do folículo piloso e sua infecção do folículo piloso e sua glândula sebácea, único ou múltiplos, com nódulo doloroso e

glândula sebácea, único ou múltiplos, com nódulo doloroso e

pústula, formando o carbúnculo.

pústula, formando o carbúnculo.

Terçol:

Terçol:

infecção da glândula pilossebácea da pálpebra anexa ao infecção da glândula pilossebácea da pálpebra anexa ao cílio, com formação de microabscesso, doloroso e endurecido.

(34)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

(35)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

Intoxicação alimentar por Staphylococcus.

Intoxicação alimentar por Staphylococcus.

 Doença alimentar mais comum, causada pela toxina bacteriana. O Doença alimentar mais comum, causada pela toxina bacteriana. O alimento contaminado não tem aparência estragado. Após a

alimento contaminado não tem aparência estragado. Após a

ingestão, o início da doença é rápido. Dura geralmente menos de 24

ingestão, o início da doença é rápido. Dura geralmente menos de 24

horas, causando vômitos intensos, diarréia, dor abdominal ou

horas, causando vômitos intensos, diarréia, dor abdominal ou

náuseas, podendo ocorrer desidratação. Não há febre.

(36)

STAPHYLOCOCCUS

STAPHYLOCOCCUS

Tratamento.

Tratamento.

 Depende do local da infecção. Para as infecções cutâneas e Depende do local da infecção. Para as infecções cutâneas e subcutâneas são importantes medidas higiênicas da pele.

subcutâneas são importantes medidas higiênicas da pele.

 Infecção cutânea.Infecção cutânea. 1.

1. Cefalexina: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 horas, durante 10 Cefalexina: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 horas, durante 10 dias;

dias;

 Infecções subcutâneas.Infecções subcutâneas. 1.

1. Oxacilina: 50 a 100 mg/kg/dia, VO, de 4/4 horas, durante 2 a 3 Oxacilina: 50 a 100 mg/kg/dia, VO, de 4/4 horas, durante 2 a 3 semanas;

semanas;

2.

2. Cefalotina: 50 a 100 mg/kg/dia, IV, de 4/4 horas, durante 2 a 3 Cefalotina: 50 a 100 mg/kg/dia, IV, de 4/4 horas, durante 2 a 3 semanas.

semanas.

 Em casos mais graves.Em casos mais graves. 1.

1. Vancomicina: 30 a 40 mg/kg/dia, IV, de 12/12 horas, durante 4 a Vancomicina: 30 a 40 mg/kg/dia, IV, de 12/12 horas, durante 4 a 6 semanas.

(37)

REFERÊNCIA

REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROFAE. Parasitologia e

MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROFAE. Parasitologia e

Microbiologia. Módulo 1. Brasília – DF, 2003.

Microbiologia. Módulo 1. Brasília – DF, 2003.

MURRAY P. R. Microbiologia Médica. Editora Mosby. Ano

MURRAY P. R. Microbiologia Médica. Editora Mosby. Ano

2006.

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