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Coleta seletiva e minimização de resíduos sólidos urbanos: uma abordagem integradora

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Academic year: 2021

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(2) COLETA SELETIVA E MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: UMA ABORDAGEM INTEGRADORA. Autora:. MARIA LUCIA BARCIOTTE v~. Orientador:. Prof. Dr. ARISTIDES ALMEIDA ROCHA. Tese apresentada à Comissão Julgadora da Faculdade de Saúde Pública da USP como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Doutora em Saúde Pública.. São Paulo/ 1994.

(3) "Não há nenhum defeito naquele que procura a verdade baseado em suas próprias luzes; é mesmo um dever de cada um de nós". "A verdade deve manifestar-se em nossos pensamentos. em nossas palavras. e em nossas ações" "Cada dia a natureza produz o suficiente para nossas carências. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário. não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de inanição". (Gandhi).

(4) Eu dedico:. Aos meus filhos. Pedro e Bruna. companheiros de jornada. fontes de luz e energia. A minha mãe. meu pai e minha avó. pelas suas vidas..

(5) Eu agradeço:. Ao meu orientador. Prof. Dr. Aristides de pelo seu saber, e, por sua. Almeida Rocha. lembrar que anjos. presença me. fazer. da guarda existem. Aos. professores. da Banca Examinadora,. pelo tempo dispendido. e pelas valiosas contribuições. Aos. amigos Sabetai. Calderoni e. Solange. Alboreda. pela amizade, apoio e sugestões. Aos apoiaram o Alves. uigos. e. colegas. da. CETESB. que. meu trabalho, e especialmente a. Marcos de Almeida. Lima. Ana Maria Domingues Luz, Aracy Musolino Montineri,. Júlia S. Alves. Edna Lopes Martoni e a Nivaldo Montingelli. Jr.. Aos colegas e amigos, Patricia R. Blauth. Fernando. Luiz. Prandini. Maria Aparecida. Schoenacker.. Henrique. Gnani Braun. Gustavo Hallgren. Silvio Riccó. Liviu Schwarz. Assis. de José. Eunice Melhado de Lima, Maria Elisabeth Romano.. Vera. Georgeta. Oliveira Gonçalves. Emílio Eigenheer. Regina Maria Manoel. Amado.. Recicla.. aos colegas membros. e a todos. da Comissão do Programa USP. que em ocasiões profissionais ou. constantemente reanimam a minha fé no trabalho.. sociais,.

(6) A colaboração e ao esforço de Dias. de. Oliveira. Maria Eugênia Rodrigues,. Andréia. Francine Gramacho. Sakata. Rita de Cássia Guimàrães •. Antonio Carlos Pajoli, Quitéria Braz. Pereira. sem os quais teria. sido impossível. a. realização. deste trabalho. A Família Souza CUnha ( Diva, Rui, e. Lucas. Samuel l pela amizade e carinho. A CAPES. realização deste trabalho.. e. à. CETESB,. pelo. apoio. à.

(7) INDICE. RES{)l.t() . . • . • • • . . • . • . • . • . . • • • • • • • • • • . • • . . • . • • • • . • • • • • • • I. ABSTRAcr • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••••• I I I • I NTROIX.JÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •••• O1. I I .OBJ'E'I'IVOS . ........................................ 08. III.REVISÃO. BIBÜOORAFICA. E. SITUAÇÃO. ATUAL. 00 PROBLBiA . • • • . . . . . . • . • • . . . • . . . • • • . . . . . • • • • • • . . • • • . • 1O. III.l.Resíduos sólidos urbanos: um novo ou ant i go prob 1ema. ? ••••••••••••••••••••••••••••••• 11. III.2.Mas hoje, o que são os resíduos sólidos urbanos. ? ••••••• •'••·· ••.•.•••••••••••••••••••••• 14. III.3.Mas. como a. população vê os. resíduos. sólidos urbanos ? ..••••••••••••••.•••••••••••.••• 16 III.4.Mas. os resíduos sólidos urbanos. para onde. vão ? ...••.••..•.•...•••.•••••.••••.••.•..• 20. III.5.E. como. é. a. situação. mundial. dos. resíduos ? .•• ·•.••••••••••••••••••••••••••••••••• 23. III.6.Qual seria a solução ? •••••••••••••••••••• 25 I li. 7 .E a. minimização dos resíduos. urbanos. é possível. sólidos. ? ••••••••••••••••••••••••••• 28. III.8.E a coleta seletiva no Brasil ? .••••••.••• 35 III.9.E então. como. anda. a. reciclagem.

(8) no Bras i I ....................................... 39 I I I • 9. a. O Pape 1 .....•.......................... 39. III.9.b. O Vidro ................................ 42 I I I . 9. c. Os P 1ás ti cos ........................... 46 III .9.d. Os Metais .............................. 51 IV .ME'I'OOOL<X:iiA .•••••••••••••••••.••.......••..•• 55. V.RESULTADOS E DISCUSSÃ0 ........................ 57 V.l. A experiência. do. município. de. São Sebastião ................................... 58. V. 1. a. Metodologia de mobilização .. ,.......•..... 64 V.2. A experiência do. município. de. São José dos CamiX)s • ..•...•..•.........•..•..... 66. V.2.a. Metodologia de mobilização ...•••••••.•.•. 72 V.J. A experiência do. município. de. Santos . ......................................... 76. V.J.a. Metodologia de mobilização ............... 80 V.4. A experiência do. município. de. São Pau 1o •.•.•..•.•.•••••••.....•.•.•••• : . ••...• 83. V.4.a. MetodologiJ de mobilizacão ............... 88 V.5. A experiência da Favela Monte Azul ......... 91 V.6. A experiência da COOPAMARE ................. 94 V.7. Síntese das experiências .................•. 98 VI .CONCLUSÃO .•....•..•..•.•......•.............. 113 VI I . RE~A~ES . .............................. 120. VIII.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................. 124.

(9) RESUMO. Este trabalho estudou alguns programas e atividades de coleta seletiva de materiais recicláveis presentes nos resíduos sólidos urbanos.Foram selecionados quatro programas municipais oficiais (São Sebastião, São José dos campos, Santos e são Paulo) e dois trabalhos de organização espontânea (Favela Monte Azul e COOPAMARE/Cooperativa dos Catadores de Papel, Aparas e Materiais Recicláveis de São Paulo). Levantaram-se as formas de implantação das diferentes experiências em estudo e de mobilização das suas respectivas comunidades. Constatou-se que, apesar das variações encontradas nos diferentes casos, o envolvimento das comunidades foi significativo, fornecendo excelente oportunidade de percepção do espaço urbano e do exercício da cidadania, assim como da prática da máxima ambiental ista "Pense globalmente, aja localmente". Constatou-se ainda, que, pela complexidade do tema. é fundamental garantir a todas as pessoas envolvidas e interessadas o acesso às informações técnicas claras e precisas. assim como às práticas que motivem a participação de todos e ressaltem a importância do trabalho conjunto. Concluiu-se que, apesar do bom resultado dessas iniciativas. devem ser buscadas e enfatizadas ações que promovam maior integração entre os vários segmentos da sociedade lcatadores.populacão. empresários. políficos. artistas. meios de comunicacào. instituicões de ensino. entidades religiosas. etc). Deve-se priorizar práticas realmente integradoras e holísticas. capazes de promover a real prevenção da poluição, através da minimizacão de resíduos. isto é. de sua diminuição. a partir da reducão na fonte, reutilização e reciclagem.. I.

(10) ABSTRACI'. This work consisted of a study of activities and programs of selective collection of recycled materiais from urban solid waste. The study is based on four official municipal programs (São Sebastião. São José dos campos, Santos and são Paulo) and two programs of spontaneous organization CFavela Monte Azul and COOPAMARE). This work analyzed the ways of implementation of the referred different experiences and the mobilization of their respective communities. It was verified that despite the observed variation in the different cases, the involvement of the communities was significant. providing an excellent opportunity of perception of the urban space and the practice of c i t izenship. as well as the enviro1111enntal ist maximm "Think globally. act locally". It was also verified that due to the complexity of the subject. it is essential to ensure that ali the people involved and interested have access to clear and precise technical information as well as to practices that stimulate participation and ~nhance the importance of collective work. It was concluded that despite the good results of the referred initiatives. one must pursue and emphasize actions which encourage integration among different members of society Cpopulation, business people. politicians. artists. media. educational institutions. religious groups. etc). One must also emphasize holistic and integrated practices. in order to promote a real pevention of pollution. with waste minimization through reduction in the sources. reuse and recycl ing.. II.

(11) I. INTRODUÇÃO. 1.

(12) O Brasil coleta anualmente mais de vinte milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos e só a cidade de contribui. Paulo. São. se.ia,praticamente. com. cerca de. 13000. 20% deste valor. O total de. ou. ton/dia.. resíduos. sólidos. urbanos gerados por um indivíduo. em1 regiões metropolitanas, é da ordem de 800 g/dia(43) e tende a aumentar, pois está. intimamente. ligado ao modelo de consumo atual(17.19), baseado no desperdício de recursos naturais e no uso crescente de produtos descartáveis.. Os social. Vance. Packard. Makers"(Estratégias. "historiadores", escreveu o crítico. em seu clássico de. 1960. " The Waste. do Desperdício)," podem referir-se à. nossa. época. como " Era do Descartáve 1" ( 19). Ci ta este autor ainda, uaa. frase. de um consultor de vendas americano que sintetiza o padrão. de consumo vigente economia consumo uso. e/o~. enormemente. almejado nestas últimas décadas: "A nossa produtiva ... requer que. nós. façamos. do. o nosso modo de vida. que nós convertamos a compra e o. de-mercadorias em rituais ... Que nós busquemos. espiritual consumidas.. a. satisfação. e do nosso ego no consumo ... Nós precisamos de. coisas. distraídas. gastas. substituídas e descartadas. numa. taxa continuamente crescente".. Trinta descrição. e. quatro. anos. depois.. sua. desta segunda metade do século XX. se mostra cada vez. mais atual. Na realidade. hoje a população. principalmente aquela de. regiões. urbanas e industrializadas. aceita como norma esta. situacão e mostra aspiração a um crescente consumo..

(13) Atualmente a grande maioria do municípios do. Estado de são Paulo está descartando os. coletados. (tabelas. disposição. 6 e 7) de forma. resíduos. inadequada,. direta no solo. nos chamados lixões. sólidos. pela simples ou vazadouros.. causando sérios danos à saúde pública e ambiental. Dados populacão. atuais demonstram que. mundial cresceu 18% entre 1970 e 1990. a. enquanto. a. produção de. resíduos sólidos urbanos aumentou 25% {19). Esta tendência aliada à. crescente. populacões (no. urbanizacão.. levando. concentração. à. humanas nos grandes centros e regiões. maciça das. metropolitanas. início do século. somente uma em cada dez pessoa vivia. cidades. calcula-se que no ano. em. 2000. a maior parte da população. mundial estará habitando centros urbanos)(20), delineia um quadro de. graves. problemas a serem enfrentados pelos. órgãos. públi6os. tradicionalmente responsáveis pelas soluções destes. neste. caso.. as prefeituras municipais.. A. financeiros. visão. a. reconhecida. escassez. de. recursos. falta de planejamento. e a dificuldade. de. uma. mais ampla do problema. presentes na maioria absoluta dos. municípios. brasileiros.. tem. impossibilitado. até. hoje. os. investimentos necessários ao tratamento desta importante questão sob o enfoque da educação e da saúde pública e ambiental.. 3.

(14) Com crescente ocorre. à. um. tendência. escassez. de. onde áreas. próximas às regiões metropolitanas. como acontece de. São. Paulo.. onde vemos se. agravar. o. ton/dia I ( 02 I de. material considerado ambiente. meio. ao. e. à. inútil. e. saúde. das. na. problema de. adequada desta imensa quantidade (cerca de. destinação. danoso. citada. industrialização. temos atualmente um quadro esgotamento dos aterros atuais e. adequadas capital. a agravante da já. 13 000. potencialmente populações. envolvidas!31.52.53).Sem contar o absurdo para um país pobre como o nosso. grande. do. fato de estarmos enterrando e. quantidade. participar. de. como. materiais nobres que. matéria. prima. em. desperdiçando. uma. poderiam voltar. processos. a. produtivos.. economizando energia e recursos naturais. Entretanto. sólidos Dados. a quantidade. de. resíduos. urbanos produzidos varia amplamente ao redor da. OECD-Organization. Development americanos resíduos. para e por. os. meados. for. Economic. da década de. 80.. canadenses geravam cerca de pessoa. que. os. europeus. do. mundo.. Cooperation. and. mostram que. os. duas. vezes. orientais. ou. mais os. iaponeses ( 19). Até americano. resíduos. citam a. mesmo. nação como a. sólidos urbanos( cerca de. os maior. documentos produtora. 660 k/pessoa em. do. governo. mundial. de. 1988) ( 19)..

(15) É. tmportante. e. esclarecimento. premente e. que. sejam. conscientização. objetivando alterar. problema.. a. realizados. da. nossa. trabalhos. população. de. para o. tendência de cópia do. modelo. de consumo e descarte norte-americano. Por sua vez. o cenário mundial envolvendo os. estudos.. as. pesquisas. e. os. posicionamentos. oficiais.principalmente nas nações industrializadas e de primeiro mundo.. compartilha. da. importância da. ". hierarquia. da. administração dos resíduos sólidos" (19).. Esta opções administrativas ordem de. prioridades:. primeiro. lugar. a. resíduos. gerados. hierarquia. parte de uma lista de. que devem ser executadas a partir de 1). redução. nas. fontes. geração dos resíduos), (ampliação. ea. reutilização dos. 2). da vida útil. (evitando. uma. de. um material. ou. produto ). J) reciclagem dos resíduos produzidos (utilização dos resíduos. gerados.. industriais reciclagem (como. ou. como matéria prima até. mesmo. secundária em. artezanais. ou. processos. naturais. de. :4) incineração com recuperação de energia: 5) aterro. último. recurso. no caso de. impossibilidade de. qualquer. outra opcão anterior. hierarquicamente prioritária).. O termo atualmente. reciclagem.. amplamente. usado. a nível nacional e internacional é entretanto novo. 5. e.

(16) não. consta nas normas da ABNT. optamos entretanto pelo. uma. vez. que rapidamente ele está sendo incorporado. técnico .. tendo. s i do. dissertacões/teses/relatórios defendidos como. .i á. i nc 1us i ve. e. termo. u t i I i zado. em. de pós-doutorado.. reciclagem.. o que. uso. como. produzidos. recentemente (13.24,43). Consideramos neste. reutilizacão. seu. a. ou. trabalho. ABNT/Associação. Brasileira de Normas Técnicas. na sua NBR 9896/1993(07). como recuperacão de recursos de resíduos através de. coloca. reutilização. direta (reutilização). ou indireta (reciclageml(07). Fica tentativa de resíduos. claro. portanto. que. busca de efetivas soluções para o. sólidos. urbanos,. envolvam o uso de tecnologias. passa não só ~~ais. por. qualquer. problema dos. alternativas que. limpas e menos poluentes,. também, por mudanças de hábitos e pelo desenvolvimento de atitudes,que quanto. envolvam novas. posturas. tanto. a. nível. mas novas. pessoal. empresarial e institucional. E estas soluções devem vir. embasadas em atitudes éticas e integradoras. traduzidas em acões.. E concluindo. me ''aproprio" do depoimento. entremeado de poesia do jornalista Washington Novaes. do. documento. do. CUltural.preparado Meio. Instituto. Brasileiro. do. extraído Patrimônio. para a Conferência das Nações Unidas sobre. Ambiente e Desenvolvimento em 1992(681. fazendo. suas palavras sobre a "maestria do I ixo. ''. 6. minhas. o as.

(17) "O que é bom para o lixo é bom para a poesia". " A expressão exata. reveladora. iluminante. é de Manoel de Barros. o mago do Pantanal Matogrossense. poeta dos nadas. das insignificâncias. como ele mesmo se define. E só quem é capaz de ver nos nadas. nas insignificâncias. nas lesmas. nos cacos de vidro. no grilo morto, o lampejo da poesia. é capaz de rasgar o véu das alucinações que nos turvam o olhar do cotidiano e enxergar no lixo o que de fato ali está: a matéria viva. É preciso mesmo rasgar o véu das ilusões que nos conduzem por caminhos perigosos e ameaçam o inconcebível: extinção da vida. É preciso olhar com outros olhos e ver que a insensatez do desperdício nos leva a supor, como lembra o Prof. José Lutzenberger. que o nosso pequeno e frágil planeta tem de um lado um buraco infinito, do qual extraímos infinitamente recursos~ e do outro lado um segundo buraco. no qual atiramos inesgotavelmente a poluição e o lixo que produzimos. Não é assim. Os recursos são finitos, OOBO finita e limitada é a capacidade de suportar devastação, degradação, poluição. Então é preciso fazer do 1ixo mestre e conselheiro. Aprender. nas suas entranhas. que estamos jogando fora ua terço dos materiais de construção. um quarto dos alimentos. Depois, persistir na mesma senda e verificar que metade da água captada nos reservatórios se perde no caminho. no emaranhado dos canos e vazamentos. não beneficia ninguém. Constatar que aprisionamos rios e afogamos florestas para desperdiçar quase metade da energia elétrica que eles ~eram. Nesse caminho. vamos descobrir que estamos desperdicando tudo. E. .iunto. as nossas vidas. A vida não precisa ser apenas ânsia de consumo. mesquinharia. Não prectsa confinar-nos em gavetas enfumacadas. com medo de tudo e ódio dos vizinhos. A vida pode ser outra coisa. outras coisas. Se reaprendermos a respeitá-las. A redescobrir nelas o sagrado que perden~s (quando as fontes eram sagradas. ninguém as poluía). O lixo pode ser o nosso guia. Com a sua aiuda. conscientes do desperdício da insensatez. poderemos aprender a economizar recursos. conservar recursos. reciclar recursos. Poderemos voltar a respeitar. Se for assim. vamos redescobrir. com Manoel de Barros. que os rios começam a dormir pela orla. Que flores engordadas nos detritos até falam. Que ovo de lobisomem não tem gema. Que. no lodo. apura o estilo o sapo. Que a elegância e o branco devem muito às garças. Teremos redescoberto. na poesia do I ixo. o que é a vida. E quem somos nós''.. 7.

(18) II. OBJETIVOS. 8.

(19) De. acordo com a Organização Mundial. de. Saúde : "saúde é um estado de completo bem estar físico. mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade"(53). Esta definição leva em conta que o é. um. ser. físicas.. que mas. se distingue não. somente. por suas. também por seus atributos mentais.. homem. atividades. espirituais. e. morais e por sua adaptação ao meio em que vive(52). Desta forma este trabalho visou. detectar. de que forma os projetos ou programas de minimização e/ou. coleta. seletiva de resíduos sólidos urbanos estudados, foram capazes. de. atuar favoravelmente na saúde integral das populações envolvidas, incluindo como benefícios. todas as ações/comportamentos/atitudes capazes de contribuir desenvolvimento. da. com a preservação e a saúde ambiental, o cidadania e. a. participação de. todos. os. envolvidos. na busca de uma melhor qualidade de vida. Visou auxi I iem. experiências. ainda. fornecer. subsídios. desta natureza.assim · como. futuros. na concretizacão desses objetivos.. 9. que. programas.

(20) III. REVISÃO BIBLIOGRAFICA. iú.

(21) I I I .1.. RESIOUOS SOLIOOS URBANOS: UM. A se confundir com a própria média dizia-se eram. jo~ados. filme. NOVO OU. ANTIGO. PROBLENA ?. história dos resíduos sólidos história do. parece. homem urbano. Na. que as cidades fediam. os restos. e os. idade. dejetos. em lugares distantes(52.68)onde. parafraseando. "Ilha das. Flores"(*). pudessem livremente sujar.. o. cheirar. mal e atrair doenças". Menciona-se também na história antiga que além da cursos. prática do lançamento dos resíduos a céu aberto d'água, enterrava-se e usava-se o fogo para a. e. em. destruição. dos restos inaproveitáveis(52).. Brasil. No diferente.As. primeiras. a. situação. nao. c"idades brasileiras mais. foi populosas. primavam pela limpeza. Na cidade do Rio de Janeiro as normas dejetos. públicas nas. criadas. ruas. proibiam o lançamento de. e era incumbência dos escravos. material inservível para. locais. muito não. primeiras resíduos. levar. e. esse. mais distantes(68l.. Ilha das Flores- filme curta metragem. dirigido por Jorge é ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais, e trata de forma extremamente sensível do uso e da disposição inadequada dos resíduos sólidos urbanos da cidade de Porto Alegre. RS. *I. Furtad~. 11. Documentaçilo Serviço de Blbllotec;:úOE pUaLICA 'fACUL~SlOEDA?Di DE. SÃO PAULO. UNWER. ...

(22) São nos conta que. Rochal66). entre os. conclamavam à. editais. interessante de 15 de. Paulo. limpeza.. também. suas. tinha. anos de 1721 e edital. Um. normas.. 1737. muitos. especialmente. outubro de 1722 dizia:. " Os oficiais do Senado da Câmara desta cidade de São Paulo que presente ao servimos pela ordenação de Sua Majestade que Deus guarde.fazemos saber a todos os moradores desta cidade.de qualquer qualidade e condição que sejam,que daqui em diante façam botar os ciscos e os lixos de suas casas nas paragens declaradas.a saber.nas covas que ficam abaixo das casas de Garcia Roiz Velho e nas covas que estão atrás da Misericórdia Nova e nas covas que estão defronte de Santa Tereza e somente o facam nestas paragens e as pessoas que fora destes lugares botarem os tais lixos serão condenadas por cada vez em seis mil réis sem que lhes sirva de desculpa o ignorarem onde seus servos botan1 os tais lixos. pois o deverão examinar e fazer executar como pelo que o presente quartel ordenamos".. Muitas região. frutas.. de. recolhidos pelos chacareiros. da. e alguns. poucos. objetos). de eram. da zona rural para alimentação de. ou adubação de verduras. Em 1869 a Câmara do Município. (naquela. época não havia prefeito) contratou um carroceiro. apanhar o lixo das coletar. casas. central da cidade (constituídos basicamente de restos. alimentos.cascas. porcos. vezes os resíduos das. para. casas. pois os chacareiros estavam preferindo. apenas os lixos mais ricos dos restaurantes.. hotéis. e. bares( 39 l.. No comerciante.. A.. Gari.. se. Rio de Janeiro do final do século destacou nesse. tipo de. um. serviço:. resoonsavel pela orestacào dos servicos de limpeza urbana durante dez anos legou seu nome aos coletores de lixo. os famosos "garis" do Rio de Janeirol68l. Em 1900. Luís Edmundo. cronista da 12. época..

(23) comentava a respeito dessa nossa Capital da República: ''A ainda. guarda. vice-reis. o. e. cunho desolador dos velhos tempos do. dos. governadores.. com. ruas. cidade. rei.. estreitas,. dos. vielas. suj í ss i mas. becos onde se avo l uma o 1i xo ... cascas de abacaxi .. de. \. laranja. papéis velhos. molambos".(66).. Até algumas décadas era de responsabilidade. dos. atrás a. limpeza urbana. serviços de higiene. e. saúde das. prefeituras e consistia exclusivamente na coleta e destinaçao dos resíduos forma. dispostos pela população nas calçadas, proliferação de. a. transmissão de. doencas.. vetores. e. evitando dessa. consequentemente. Excetuando-se os potenciais. a. problemas. de. saúde pública. poucos impactos causavam ao ambiente, uma vez. que. biodegradáveis. reincorporados. retornavam aos. ciclos. naturais. e eram. ao solo. Nessa época as cidades eraa menores e. a. quantidade produzida por pessoa também era menor(71). sem contar que. mesmo. animais. e. nos a. centros urbanos era muito comum adubacão. das. plantas. com as. domésticos.. t.3. a sobras. criação de e. restos.

(24) I I I . 2.. MAS HOJE. O. QUE. SÃO OS. RES l DUOS. SOL! DOS. URBANOS ?. RESlDOO: MATERIAL OU RESTO DE MATERIAL PROPRIETARIO OU PRODUTOR NÃO MAIS O CONSIDERA COM SUFICIENTE PARA CONSERVA-LO. de acordo com a ABNT( 07),. CUJO VALOR. ou. RESlDUO SOLIDO: RESlDOO DAS ATIVIDADES HUMANAS, QUE NORMALMENTE SE APRESENTA EM ESTADO SOLIDO, SEMI SOLIDO OU SEMILlQUIDO. E :t VULGARMENTE DENOMINADO LIXO, ainda de acordo com a ABNT 107).. ou ainda. RESlDOO SOLIDO: MATERIAL INúTIL. INDESEJAVEL OU DESCARTADO. COM CONTECJOO LIQUIDO INSl.JFICIENTE PARA QUE POSSA INFLUIR LIVREMENTE NOS ESTADOS SOLIOO E SEMI-SOLIOO RESULTANTES DE ATIVIDADES DA COMUNIDADE. SEJAM ELES DE ORIGEM DOMÉSTICA. HOSPITALAR. COMERCIAL. DE SERVICOS. DE VARRICÃO E INDUSTRIAL" I 12 l.. 1.4.

(25) ou para o cidadão comum. LIXO: L AQUILO QUE SE VARRE DA CASA. DO JARDIM. DA RUA E SE JOGA FORA:ENTULHO. 2. TUOO O QUE NÃO PRESTA E SE JOGA FORA.3.SUJIDADE.SUJEIRA.IMUNDICIE.4.COISA OU COISAS INúTEIS VELHAS.SEM VALOR.(421 de acordo com um famoso dicionarista.. ou uma definicão mais recente. LIXO: UM SUBPRODUTO DO CONJUNTO DE ATIVIDADESDESENVOLVIDAS PELA SOCIEDADE COM O OBJETIVO DE ATENDER SUAS NECESSIDADES DE OONSUM0(55) de acordo com a visão atual de uma prefeitura municipal.. Mas os resíduos urbanos estão crescendo e evoluindo, hetero~ênea,. outros às. e de massa orgânica em decompesicão passaram à. massa. onde esta matéria orgânica convive com uma série. materiais, que adicionaram impactos ambientais e. consequências. de. um. tratamento. Prefeitura do Município de São Paulo. nao. adequado.. qualitativa recente(tabeia 11.. Lb. sociais. Dados. demonstram esta. de. da. mudanca.

(26) TABELA!. EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRAVIMlttRICA (%)DOS RBSlDUOS URBANOS DA CIDADE DE SÃO PAULO,DE 19Z7 A 1'91. COMPONENTES. 19l7. 1957. 1969. 19n. 1976. Mat6ria Orgtnica. 82.SO. 76,00. 52.20. 62,70. 60,60. PapeliPapolio'Jornal. 13.~0. 16,70. 29,20. 21,-40. 13,87. 1,90. s.oo. 11,-47. 7.80. 3.90. 2.83. 0,10. 0,69. Pl&tico diJ.roi'Pilme. .... .... Mettl Dio Perroeo. 2.23. 1.70. Metal Ferroso. --. ·-. -··. TraposiCruro'Borracba. J,SO. 2,70. 3.80. 2,90. -4,39. Vidros. 0,90. 1,40. 2.60. 1.70. 1,69. 0,70. 0,77. 1,60. 0,75. T m-a/Pedras. .... .... Madeira. .... .... Diversos. .... Perdas. ---. Poso Espoçífico (kg/m3). 500. Fonte: CEMPRE ( 02 }. .. ... 2,40. .... .... --. ---. ---. 300. 230. .... 0,10. ... 1,71. 23-4.

(27)

(28) · Total (em 96). Onde iogou o lixo (em 96) Rua. Cesto. 32. .40. l8. 15. 36. ~QUEAS.PESSOAS JOGAM. . .. Total. Categoria. 82. Total (em 96). ·Cesto. falta de éducao5o/ falta de cultura ÉlnC!is prático/ mais fóál iogar no cMo Por hábito/ ~o tem cosh.me de iõgar no cesto ~o sujos/ ~"~&) gostam de limpeza Faha áe qritnta~o dos ~os P.iblicos E x i s t : cestos pelei cidaC:le/ eestos mal:distribuídos Falta P. ·· tdapara incentiYar as ~s~s . . Falta ae Clesenwlvnnento do p<:NOI é np1co do brastle•ro Outras respostas. 88. 9. NOosobe · ... POR-QUE PREFEREM JOGAR LIXO .. ,. , . . •i~. NA RUA ? · :~. ~:·.-.. .• ' ~:·~i.' (para quem atirou lixa na rua) .. •. . ;:. ~·. Categorias. (em 96). Categorias. .. ·.. :. Joga sem pêrceberI distração NOo viu/ ooo reparou no cesto de lixo Falta de educaçOo Falta de hábito ~a ciga.rro no chào por medo de incêndio no cesto Outras respostas. 39 27. 7 11 18 11. 55. 28. a·. 12 6 21. •7. 7. 3. I. • ..:_·~;'.;*'·· ... ! -~ . ·.!;;! ~·--,:.::::. Total. ~- Oatafolha. NA RUA ?.. Onde jogou ohxo . Rua. Suja, com m.rito lixo nas ruas limpa, com pouco lixo nas ruas. ~uxo. ~... Total. (em 96). .. \. -.. Oever~'1-er multadas Isso ooo funciona na Brasil Outras respostas NOo sobe. .46 · .t5 7 2. ·.. ;...~~. ~. .·. Onde jogou o hxo (em%). Rua. Cesto. .43. .49. .46. 9. 2. .43 6. 2.

(29) III.J.. MAS. E. HOJE. COMO A POPULAÇÃO. VE. OS. RESIDOOS. SóLIDOS. URBANOS ?. Para a nossa população qualquer material. inservível. ou. lixo é algo. imediatamente e o destino parece Dois. exemplos. físicas. distintos. quanto. que. deve. fugir da sua. ser descartado responsabilidade.. mostram que no Brasil,. jurídicas,. resíduo,. tanto. pessoas. não tem muito claro o conceito. de. cidadania e de respeito aos lugares públicos. pesquisa. A. realizada. pela. Datafolha. e. da. publicada. página em. anterior,. 14 de abril. 199l(Jornal. Folha de São Paulo-14/04/91). constatou que. comodamente. na. rua o que é considerado inútil,. de jogar. persiste. como. que 68% descartam. seus. hábito da maioria dos paulistanos.. Foi residuos. lixos em qualquer lugar. enquanto 32% procuram. um. chão.. 3~1. ser por distração, 27% por não terem visto a lixeira,. 11%. coletor dizem. ou. constatado. apropriado.Dos. que admitem descartá-los. por falta de hábito e i% falta. Mas sujeira. não. é. tão. na. no. de educação.. realidade. tranquila como. pode. 16. a convivência parecer. à. com. a. primeira.

(30) tmpressao. I impeza. da população. H2%. urbana. avaliando. se a. mostrou. cidade. insatisfeita. "como. suja,. com. com. a. muito. lixo nas ruas" e a maioria (51%) se mostrou incomodada com. esta. situacào. Também a apareceu. dividida:. questão. da. responsabilidade. 36% apontou a "população que não. coopera. suja as ruas".17% destacou"a prefeitura que não cuida da como deveria". e. 45%. acredita que Para. maioria. descartar. resíduos cultura (28%). ou. lixos.. (55%) .à. a. de. é. ambos.. tranquilamente e em qualquer. praticidade de. limpeza. população pesquisada o. está ligado à falta. e. lugar. fato os. de. educação. que. procurar o. não ter. da seus. e. de cesto. e à insuficiente e má distribuição dos cestos pela. cidade. (21%).. observarmos. Se. se manifestou. como. sendo falta de. que. ainda. desenvolvimento do. 7%. povo. e. ser típico do brasileiro este tipo de atitude. vemos claramente a péssima. impressão que as pessoas têm delas mesmas e a. negativa que é dada à este. hábito arraigado entre nós.. Destacou-se públicos deveriam f a I tam. campanhas. conotação. orientar. ainda. melhor a. que. população. de conscientização para. oessoas.. 17. educar. os. órgãos. (6%). e. melhor. que as.

(31) A se. tentar. taxa. de. apoio. realidade 20. resolver e. a Lei. questão. teve. como. praticamente. rejeicào. 46% e. 45%. do. Município. forma. de. mesma. a. respectivamente.. Municipal 10.746. de 1989, determina. Unidades Fiscais. que. a. aplicação de multas. para este. Na. multa de. tipo de. ação,. já é considerada infracào. Na realidade nos o. econõmico. investimento. contratação absurda punir. de. parece mais. simples. e. em mobilização e educação, do que. a. uma imensa equipe de fiscais capazes de. os flagrantes. Isso sem contar o volume de. recursos. já. dispendidos com a varrição na cidade de são Paulo.. Em novembro de registrou. inúmeros. descumprindo várias. casos. onde. 1992. a. revista. Veja. estabelecimentos. comerciais. leis. emporcalhavam a cidade. abandonando. grandes quantidades de resíduos sobre as calçadas, propiciando um triste. banquete aos mendigos da região e uma corrida aos. restos. que pudessem ser vendidos( laras.papéis.papelão, vidros.etc). · Como sujeira.. e. mais. real idade.. essas. Americanas. e. res1duos. ou. legislacào. trabalho empresas. consequência sobravam aos. coletores e varredores, e. (entre. elas. MacDonalds,. Restaurante The Place) além de lixos. de. forma. duplamente pois. rastros. irregular,. colocarem. de na. Lojas seus. descumpriam. a. só estabelecimentos comerciais. que. produzem até 110 Kg/dia podem utilizar a coleta pública.Para os demais. a responsabilidade é da própria. fonte geradora,que. 18. deve.

(32) custear a coleta e a destinação adequada.Nestes espaços identificar quem.como. declarou a. podemos. ex-Secretária Municipal. de. Cultura Marilena Chaui. "privatizao que é público e não percebe a rua como espaço social e comum a todos "(Revista Veja-11/92).. 19.

(33) I Il.4.. MAS PARA ONDE VÃO OS RESIDUOS SóLIDOS URBANOS. Se estes resíduos espalhados pela cidade já. de. são um problema de difícil solução. capazes de gerar uma série outros.o que não dizer de todos os resíduos. que. deveriam ser. adequadamente. sólidos. coletados.. urbanos. tratados. e/ou. dispostos. Recentes Figueiredo(43). estudos. realizados. a partir de pesquisa própria e. revelaram existir uma. variação. com. fontes. relação à. por. diversas.. porcentagem da. populacào que é realmente atendida por esses serviços(tabela 2 ). Fica. claro. principalmente. que nas. atendida(inclusive supor. uma. grande. regiões nas. parcela da. Nordeste. e. população. urbana. Centro Oeste. capitais dos estados) o que nos. não. é. leva. a. que as condicões dos municípios menores sejam ainda. mais. precarias. A maior parte destes resíduos. na. grande maioria dos municípios. coletados. brasileiros é disposta. aberto não recebendo nenhum tipo de tratamento (tabela 3).. 20. a. céu.

(34) O apresenta. quadro. um. próprio muito. Estado. de. diferente:. São. dados. Paulo. nao. recentes. da. CETESB/Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental(tabelas 5, 6 e 7tregistram uma dos. situação alarmante, onde a. grande. municípios também dispÕe seu lixo a céu aberto. tratamento. população.. o. que. vem. sendo. cada vez. mais. maioria. sem nenhum. combatido. pela. por entidades ambientalistas, pela CUradoria do Meio. Ambiente e pela própria CETESB. Cada vez mais as prefeituras únicas. responsáveis. urbanos. e. na maior parte das. de com. resíduos a. por toda a coleta dos. resíduos. sólidos. vezes, também pelos outros. gerados nos seus municípios.. crescente. municipais,. são. quantidade de lixo a ser. tipos. sobrecarregadas. coletada,. tratada. e/ou destinada adequadamente. De. 1890. para. habitantes sólidos. com Souza e Silva ( 71 ) em. população da cidade de São. eram. coletaaas. 99 toneladas. Paulo. com. diárias. de. 240000 resíduos. urbanos. o que correspondia a 0.40 Kg por pessoa:. coletam-se de. a. acordo. cerca de 13000 toneladas /dia. produzidas por. 11 milhões. de. habitantes. dando uma média por. aproximadamente 1Kg/dia(02.43).. 21. hoje cerca. cidadão de.

(35) Sabendo-se. que. industrializadas. apresentam. sólidos. per capita(191. estima-se que a. entre. urbanos 500/800. chegaram a. g. quantidades. cidades. dia. Estudos. maiores. recentes. de. mais. de. resíduos. média. estaria. Figueiredo. 43). 819 g/dia. tendo a maior parte dos pequenos e médios. municípios.valores intermediários entre os estes valores(tab. 4).. Esses problema pelo. é. dados. mostram. extremamente sério e tende. aumento. da. geração de. a. que. se. A. ampliar,. resíduos,quanto. conscientização da população, que cada vez mais de lixões e mesmo aterros próximos. realmente. pela. rejeita a. tanto maior idéia. às suas casas.. crescente. tendência. observada em todo o mundo(20) aparece ainda. à. urbanização. como fator agravante. dessa situacão. assim como o aumento da população. Estima-se haverá. um. acréscimo. de pelo menos 960. milhões. de. populacão mundial na década de 90. maior do que o da ~o. e. 70,. que foram respectivamente. o. pessoas. que à. década. de. de aproximadamente 840 e. 750. milhões(19.451.. 22.

(36) TABELAZ. RBSIDUOS SÓLIDOS URBANOS EM ALGUMAS CIDADES BRASILRIRA8 QIWit.de. CIDADE. Eltado Popalapo Pq,alapo Raídao Urbana Â.t.adlda Coletado (toa/dia). Foate. ADoda P.-qai•. MO MG. 106690 254448 100000 84683. 70a90 70a90 40a60 100. 120,00 180,00 60,00 18.00. BNDBS BNDBS BNDBS BNDES. Belo Horizonte B.tim Poços de Caldas Vi9osa. MG MO MG MG. 2121073 112000 81448 44814. 70a90 40a60 70a90. 1.100,00 65.,00 41,00 20,00. BNDES BNDBS BNDES PJMP. ltabonú Resondo Rio do Janeiro S1o Joio do Meriti. RJ RJ RJ RJ. 144945 40a60 68072 70&90 5109496 . 70a90 398828 10&30. 10,00 30,00 4.300,00 30,00. BNDES BNDBS BNDES BNDBS. 1985. Tcee6poiiE Amcrioana Bauró Carrpinas. lU. 88252. SP. 200000. o40a60 100. SP SP. 2.60000 1000000. 100. 31,00 100,00 140,00 800,00. BNDBS LMQL PJMP LMQL. 1985 1988 1989 1985. GuaratinguCitá. SP SP. 94340 145000 207692 278000. 100 100 100. 10,00 73,00 92,00 150,00. BNDES BNDBS BNDBS PJMP. 1985 1985 1989. 60000 170000 104091 461096. 80 70 a90 70 a90 100. 40,00 90,00 52,00 340,00. LMQL BNDES BNDBS BNDES. 1985 1985 1985 1985. Ca.cb. do llapomorim Vitória Araguari Barbacena. Marília. BS BS. Mogi das Cruzes Piraciçaba. SP. Praia Gr.mdo. so SP. Presidente Prudente Rio Claro. SP. SP. Sant~. SP. R.M .S.P Sumri. SP. SP. s~ J.d~ CalJlXlS. SP. S~Roque. SP. Brasília Cuiabá. Maceió llh«.ts. DF MT. Salvador Portal a:z:a. Cartl)ina Grande. 14735194 220000 3833607 60000. BA. 1567109 450000 551732 80685. BA CE PB. 1800000 1732319 307171. AL. --. --·. .... --· ... 100 100. ··-. 15.100,00 EMPLASA 46,00 PJMP 150,00 BNDES 40,00 LMQL. 1985 1985 1985 1985 1985 1985. 1985 1988 1985 1985 1985. 1985. 1986 1988 1985 1989. 10 a90. 1.000,00 200,00 300,00 60,00. MSP BNDES PJMF BNDES. 1972 1985 . 1988 1985. 10 a90 70 a.90 40a60. 2.100,00 1.290,00 150,00. BNDES BNDES PJMP. 1985 1985 1988. 40 a60. ··-.

(37) TABKLAl RBSIDUOS SÓLIDOS URBANOS BM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS.. (Contina.aP,o). CIDADB. Quut.de Bltado PC1)alaçio PC1)ulaçio Reáduo Urbau At•adlda Cell.tado -ªoo/dia). Teresina. Mcssoró Natal Arac;üú. Pl RN RN. SB. 498813 215918 547900 387200. Manaus. AM PR PR PR. 1800000 86805 48200 28000. PR PR PR PR. 59210 32000 1500000 29000. PR PR PR PR. 135000. Aploarana. Arapongas Araucária. Carrpo Mcwio COJ'D6lio Prooq,io Curitiba Ree.Mcltl'q).. PraDoisoo Beltrlo Ouanp1ava lblporl. Londrina. Paranaguá. Ponta. Groosa. To1imaco Borba Tol.do Urruarama União da. Vitória. Novo Hanturgo PassoPundo. Po1ctas Porto Alegro Rio Grande. Santa Maria Santa Cruz do Sul. Santo Angelo Chapoo6 Criciúma. Plorianqx>lis Jtajaí Joinvilo. Lagos. 22000 300000. .... -·. ---. ---. 70 a90. -. -...-. 36000 43000. 70a90. 228312. PR RS RS RS. 83500 164411 99400 259980. RS RS RS RS. 1263459 236000 185000 63353. RS. 62855 69941 110604 232750. Foate: FIGURIRIIDO ( 43). ... 70a90. --100 .... 90000. PR PR PR PR. se se se se se se. 70a90 40 a.60 40 a.60 40a60. 81952. ·-.... Fonte. 980,00 175,00 600,00 200,00. BNDBS BNDBS BNDBS BNDBS. 1.000,00 22,00 35,00 30,00. LMQL BNDBS BNDBS PJMP. 29,00 20,00 425,00 13,00. PJMP PJMP PJMP PJMP. 4S.OO 11,00 140,00 43,00. PJMP PJMP PJMP. 95,00 18,00 23,00 46,00. 198S 1985 198S 1988 1985 1985. 1985 1988 1988 1988. 1988 1988. PJMP. 1988 1988 1988 1988. PJMP PJMP PJMP PJMF. 1988 1988 1988 1988 1988 1985 1985 1989. 70 a90. 120,00. PJMP BNDBS BNDBS PJMP. 100 70 a90 70 a.90. 600,00 104,00 80,00 46,00. BNDES BNDBS PJMP BNDBS. 1985 1985 1988 1985. 100 70a90 10 a.90 100. 60,00 60,00 80,00 250,00. BNDBS BNDBS BNDBS BNDBS. 1985 1985 1985 1985. 120,00 180,00 45,00. BNDBS BNDBS BNDBS. 1985 1985 1985. --70a90 ---. 80115. 70 a90. 329908. 10 a.90. 117717. 70a90. 20,00 90,00. Ano da P.-qÍd•. ~.oo.

(38) TABELA3 DESI"INO DOO RESÍDOOO SÓLIDOS OIJANQS D~ ALGtJMA.S CIDADL! IIÃSILEIIlA8.. D&spo.s.a CIDAD~. Cá A'bem. .....,... ~. QuaUe Pópüç:lo. o.tro.s. cõrridu. Jltdi... toaf&l. Cá A.._.. toal&t. o.trN. ...,..... toal&t. toaf&t. Sem. 100 100. 106690 254448. 120 179. 120. Vit6ria. 179. o o. A.nl&'uaft Bcb.tceDa. 100 100. 100000 64683. 60. lO. 60 10. o o. 1099.2 6S. o. 65. o. 1099.2. 100. 2122073 112000. o. 9etim Poços de Ca!du Viçoa. 10 100. 81448 44814. :zo. 41. 4,1. o o. 36,9. lO. ltabozaí R-a. 100. Rio de J.meiro Sio Joio do Meziti. 40. Cdl.do ll.eperririm. Belo Hori%onte. 9. 'lUu&poiU Amlliçaaa. 100. e.uru. 100. 100. CarqMNI ~. Mct1i& Moli duCru:zJN. Plrac:ieaba. 144945. lO. o. o. 30. 30. o. lO. 68072. 5109496 39882!. 4302,2. 387,l. o o o o o. 391S 17,9. Í2. 31. ll. 882Sl 185529. 92,8. o. :Wll5 1000000. 126,6 845. 126.6. 70 72,9. o. o o. 201692. 92 135.8. o 135.8. o o. 60000. 40. 170000. 89,9. RioClco Smtoa. 104091 461096. 52 339.8. 68 100. 14735194 204082. 15103,6 42,7. 14. 383607. JSO. S.f:lil. RMSP &.mmé. 3l. Sio J.doa c.m.,oa Sio Roqu.. Apuc.uma. 815. Auponps. 100. Araue.éia ~o Moldo. JOO. Comàlio Procópio Curitiba R.e,.Metrop.. 100. P~oBeJbio. 100 100 100. o o o o 4833,1. 92.8. 845,00. 90.40. P!Udmle ~dente. PaU Grande. o o. 14~. 2S1Sl0. 100. 29,9. 10 72,9. 92. o o. 89,9. o o. 52 339,8. o. 10270,4 42,7. 36,2. o o. o o. 815805 57265. 22 41.6. 18.9 41,6. 3,1. 31050 61286. 22.2. o. 22,2. 30,2. 30,2. o. 35486 1410467. 22,2. o. 22,2. 399.2. 399.2. o. 32159. 14,4. o. 14,4. o. 40. 150 36,:1.

(39) TABIL.\3 DISI'INO DOO ar.si:DUOOSÓLIDOS VIBAMOO DI ALGUMAS CIDADIS JU8IUIIA& (Co. Dl1poS.a. c.. CIDÃDE. A~. au-pu.va. Processa-. _.. <:)wn~. 100 100. Ibipor:i. ..,.,., •. CÕnitiu. ........ QuaUe (t()a/&l. 120942 20686. 40,3 10.3. Cá 0.... À ..... I etoa~&). (toa/&). o. 40,3. o. 10.3. o. LondziD&. 100. 321411. P-P. 90000. 130.1 43. 130,1. 100. 43. o. Pamaarc.'Ntmlco BO!b.. 100 100. 236318 42771. 91.3 11.4. 98.3 21,4. o. 10Jedo. 100. ~0<433. 21.6. 21,6. 97336. ~.6. ~.6. o o. 100. 99205 164411. 23.1 89,9. o o. 23.8. 99440 308879. 64. 100. 142.7. o o o. 142,7. UJJ~M~am&. Ullilo da Vit6ri& N-~. PIWQFundo Plslotal Rio~. 100. 236000. 600.1 104.1. 104,1. Smi&MC&. 100 100. 168685 63lS3. 1U. TJ.9. S...o ADplo. 62855 699-41. ". o. Cbllpeç6. J2634S. Porto..U.p. Smla CNz do ai. 11060<4 237750. Czià\ims. Ploàan6pw. 100. Iuj. loinvil•. Laps. s-ru.a. 7. 93. 46. 60. o. o. o. o o o o o. 46. o. o. 80. o. 2SO. 250. o. o. o. 80115. I lO. 329908. 180,1. 117717 1567709. 45 10002. o. 3,1. 400,1. o. -. o. 4l.B 600,1. Clúb4 M.tc:eio. 4~0000. 199,1. o. 100. .501123. 772.6. 272,6. o. DWu. s.lwdor. 80685 1800000. 60 2100,6. o. 100. 2100,6. o o. 1732319 218995. 1290.6. o. 136.1. o. 136,1. 498813 21S918. 980,2 174,9. 980,2. o o. 547900 387280. 600. 480. o. 120. 200.2. 1537~82. 853.4. 819,2. 3~.1. Fortaleza. 100. ~Orande. 1\M.na M-..6. 100. Náal. 80. 100. 20. Amca;ú. M-u. l'<lln: PlOU BIRBDO ( 43). 9ó. .. 17~. o. o. o. -. ...... -.

(40) TABIU..U. CCNP'OOIÇÁO DOS lli81DUOSSÓLIDOS URBANOS DE ALGuMAs CIDADIS BllA.SILEIIlA& \. CIDADE. Meàú Márials Papel Trapo PU.tdl» VIm e Ferro..D.S e Coiii'Oe n.oe Tenae MMeh Oltn.t Ol'lbico.s hCrec ~ ll'er'n.1o3 IJorrac::U Gro&to l'eâ'&. Vit&ia Alqumi ~. Belo H~ Poça. de CãdM. Viçoa ltaborai. 55,00 35,00 60,00 9,00 40,00 81,00 21),00. Rio~~. ~.oo. 'Thru&poHa Almlic.ma Bwn1. 60,00 63,00. Carqrinu. 69,00 54,00 40,00 18,00. Plúcn-da Rio Claro Sim a.. ~.oo. 15,00 20,00 15,00 ~00. 5,00 8,00 20.00 39,00 13,00 15,00 2.6,00 10.00 24,00 15,00 20,00. li.OO. ~.00. 15,00. A.-:-. 40,00 54.00 41,00. Ccq»o Mourio. 64,00. CamQ.io Ploe6pio. 68,00 S7,00 47.00 8'2,00 64,00 S7,00 53,00 37,00 69,00 33,00 72,00 50,00 47,00 30,00 8,00 38,00 34,00. R.M.S.P ~. Bio J.cto.. c.a.-. Curitiba Re~. Ouarapuava. Londzina ~. Poai&OroMa 1016mlco Borba Toledo u~ ~01416'. PonoAlep Rio Otmdll. SantaMMia s.atoÃDplo Cbspee6 CrlciÚIDl. PJarW16poiU. Leu. Braa1i& Cuiabá Ma:ei6 Salvador Fortaleza CarqriM <handlt ~. ss,oo. 20,00 70,00 46,56 22,00 56,00 53.00 6,00. M~. SO,OO. Nat.tl. 58,00 49 00. Manaus. 2l.OO 22.00 5,00 5,00. 6,00 14.00 10.00. 6,00 2,00 2,00 5,00 2,00 l.OO 4,00 6,00 5,00 8,00 3,00 l,OO 8,00 5,00 5,00. 5,00 5,00. 6,00. 10.00. 5,00 4,00 3,00. 2.00. 10,00. 6.00 3,00 4,00 3,00 14.00. 6,00. 4,00. :l9,00 14,00 14,00 ll.OO 21,00 4,00 5,00 16,00 15,00 IS,OO 30,00 21.00 20,00. 3,00. 6,00. 8,00 15,00 4,00 6,00 2,00 3,00 4,00 5,00 20,00 5,00 4,00 6,00 3,00 2,00. 23,20. l.S~. 41,00 18,00 20,00 lO,OO 1S.OO 16,00 2900. 3,00 3,00 3,00. n.oo. 1,00. 3 00. 8,00 30,00 10.00 16,00 20,00 4,00 15.00. 1,00. l.oo 2,00. 3,00. 12,00 5,00 10,00 9,00 4,00. 9.00 10.00. a.oo. 6,00 71'0 3,00 4,00 ll.OO 4,00 7,00. a.oo. 9,00. 1,00 3,00 5,00. 4,00 2,00 3.37 136,10. 7,00 10.00 4,00 6,00 2,00 5,00 3,00 10,00 18,00 3,00 5,00 10.00 l,OO 6,00 5,24 16,00 6,00 0,30. ~i0,20. s.oo. 174,90 600,00 853 40. 2,00 6,00 300. ~.oo. 8,00 2,00 5,00 2,00 3.00 4,00 1.00 3,00 10,00 1,00 4,00 3,00. : :. 15 ll.OG. 1,00. 1,00 2,00 1,00. 5.00 2,00 1,0CI 5,00 4,00 1,00 4,00 1,00 1,00 6,00 15,00 15,00 3,00 2,00. ·~s. G,518. 25,00 1,00 40,00. 0,21~. 0~3. :n,oo. 0,446 0.069 o.l42. 10.00. O.lSl. 2,00 ll.OO 1.00 25,00 51,00. O.Sl8 0,845 0,667. o~. o~. 0,717. 1,025 0,209 6.00. O,Ul 0.253. 4,00 l.OCJ. 4,00 1,00. 191'0 18,00 24,00 3.00 2,00 17,00 2,00 13,00 7,00 9,00 26,00 19.00. 3,00 2,79. 62,00 11,00 1,23. 0,10. 14,00. 2,00. 2,00. MÉDIA PONDERADA (plpopulação) Pomo: FIC1UEIRBDO ( 43). 66,00. 10, 1,00 4,00. 00;. Lbo ~. 0,1tfl 0,600. s.oa 3,00 3,00 15,08 3,00 4,00. ,.... 13,00 15,00 5,00. 1.00 7,00. 2,0CI. I,OCJ l.OCJ. Quat.. o.493 0,625 o.283 0.333 0,467 M78 0,416. o.soo 0,535 0,561 0,462 0,475 0,441 0,432 0.5155 0,858 0,723 l,tf14 0,382 0,638 0,444 0,544 1,167 0,745 0,488 1.H$ 0,81 1,09S O.S5S. 0,819.

(41) TABELAS PRODUÇÃO DE REStDUOS SoLIDO,S URBANOS NO ESTADO DE SÃO PAULO. INTERIOR RMSP PRODUÇAO PRODUÇAO PRODUÇÃO CLASSRDB NUM.DB MUNic:tPIOS NUM.DB TOTAL TOTAL TOTAL POR PRODUÇÃO MUNJC1PJOS DBLIXO MUNJC1PJOS DBLJXO (tonfdia) (tonldia) (tonldia) DE LIXO 508. 2.843. 18. 255. 3,098. 50. 100 tonldia. 13. 881. 10. 723. 1,60<4. 100 - soo tonldia.. 12. 1,881. 7. 1,813. 3,69<4. Aoirm.do 500 loaldia. I. 516. 3. 9.216. 9;732. 534. 6,111. 31. 12,007. 18,128. Até 50 ton/dia. TOTAL.

(42) TABKLA6 ~OSDRDEs.nNAÇÃOMNALDR~UOSSÓUDOSURBANO&. INTRRIOR RMSP TOTAL TIPOS DE DESTINAÇÃO NUM.DB QUANT. NUM.DB QUANT. NUM.DB QUANT. FINAL UNIDADES DBLIXO UNIDADES DBLIXO UNIDADES DBLJXO (tonldia). Lixões. (toa/dia). (toaldial. -i9l. 3953. 29. 2081. 520. 6 03-i. -il. 1 513. 14. 1516. 55. 9089. 8. 655. 3. 19SO. 11. 2605. 8. 880•. ). too•. 9. 980. o. o. 2. ..oo. 2. <400. S48'". 6111. ll101. S91". 18118. AtWT'CiS Ad~ cu CoJtrolados. Usinas Em Operação do ColllXlStagem N5o Operando I noineradores. TOTAL OBS.:. * Quut:idade poteac:i.I úo computada u. ... .,. totalizapo.. u Total de auidade diCereDte do total de mauicipioe. dmdo virl01 tipoe de deltinapo por m Ulddplo ou euc:aminhamento do lixo para outros mauicipios Fonte: CETBSB /90 ( 03 ).

(43) TABELA 7 AVALIAÇÁO DAS CONDIÇÔBS DRINSfALAÇÔBSl'ARADBSI'INAÇÃO FINAL DOS~UOSSOLIDOSURBANO&. IN'I'ERIOR RMSP NUM.DB QUANT. NUM.DB QUANT. QUANT. CONDIÇÔRS DA DBSI'INAÇÃO FINAL MUNICfPIOS DBLIXO MUNICfPIOS DBLIXO TOTAL (tODidia) (ton/dia} (tODidia) Condições Adequadas. 8. 318. o. o. 318. Condi9Õtls Controladas. 35. 1m. 11. 9926. 11703. Condi~ Inadequadas. 491. 4 026. 24. 2081. 6 107. TOTAL. s:u. 61%1. 38. Uot7. 18128.

(44) 111.5.. E COMO. É. A SITUAÇÃO MUNDIAL DOS RESIDUOS?. O problema do excesso de resíduos formas. e. as. mais adequadas de tratamento. tem levado pesquisadores. governos. a. estudos capazes de indicar caminhos e. diretrizes. e a. serem seguidos. Um programa de cooperação técnica entre o Governo do. México. e. a. Organização das. Nações. Unidas. Desenvolvimento Industrial-oNUDI(UNIDO) levantou países. para. o. informações. em. desenvolvidos e em desenvolvimento co. relação. esse. à. problema.. Constatou-se industrializados. nabitantes ou. tres. o. a gerar vezes. nível. de bem estar. em. todos os. social. países. estimula. volumes de-resíduos sólidos. que são. maiores. desenvolvimento.Isto. que. que os. correspondentes. tem originado. uma. em. situação. países. seus duas em. considerada. crítica em diversos países. principalmente em alguns lugares. dos. Estados Unidosl26). Cada dia é maior a preocupação existente com a saturacão dos aterros lencol. freático e. com o. sanitários. com. a. contaminação do. impacto ambiental geral resultante. consumo desmedido de recursos naturais.. 23. do.

(45) Nos países se. amplia.. pois, enquanto uma parcela da. nívets ae consumo equivalentes ~erando. os. em desenvolvimento o problema. aos dos. população apresenta. países industrializados,. mesmos problemas, parcela substancial. da. população. está marginalizada, com elevados níveis de subnutrição, ao. mesmo. tempo que grandes quantidades de alimento sao desperdiçadas manipulacão. inadequados.. acondicionamento.. transporte. e. por. armazenamento. Alguns destes países estão ainda apenas na fase. de. regulamentacão da administracão dos problemas de limpeza urbana. visando. exclusivamente. combater. os. problemas. de. saúde. pública.caso do Peru. Guatemala, Nicarágua e São José da Costa Rica(26). Esse estudo demonstrou ainda que alguns países em desenvolvimento, caso do Brasil e da lndia,se destacam por apresentarem uma maior preocupação ambiental envolvendo essa questão.. buscando. soluções de nível semelhante às. desenvolvidos .. 24. dos. países.

(46) 111.6 .. QUAL SERIA A SOLUÇÃO?. Nos resíduos forma do. sólidos. anos 70 as políticas de controle. buscavam estabelecer. normas. referentes. mais adequada de coleta e, principalmente, de material descartado. Nos anos 80 enfatizou-se as. pré-tratamento e tendência nos. a. destruição desse. de. material.. à. disposição formas. de. Atualmente. a. países industrializados é o estabelecimento. de. critérios e incentivos que permitam a implantação de programas de prevenção e redução na recuperação dos reutilizacão. recursos. indireta. chamada atualmente específico de. fonte dos. geradora, assim como programas de resíduos(reutilização. direta. através do uso da matéria prima.. de. reciclagem. diminuicão. de. resíduos.. com. Minimizationl. também o. fim. da quantidade a ser disposta(48.70).. A política de Minimização de IWaste. e. Resíduos. foi introduzida nos EUA a partir. de. uma. diretriz do Congresso Americano em 1984. criando o "Hazardous and Solid Wastes Amendments to the Resource Conservation and Recovery :\cts IRCRAJ"(J7l. Embora. focalizados. resíduos tóxicos industriais.. riamente. os. todos. potenciais. os. se .iam. poluentes do ar. água e. 25. prior i ta-. considera-se solo. devem. que ser.

(47) considerados basicamente recicla~em. nesses. pro~ramas(J7.. buscar formas de reducão de resíduos na fonte. da. meta. geração dos. considerada. resíduos. a. sempre. é. serem dispostos. tratados. priorizando inicialmente as acões de redução de e. de. e. é. de. (figura 11. A. diminuição. 38. 46). Minimizar resíduos. diminuicào. de. toxicidade. do. material. a. ser. de ou. volume descar-. tado, e posteriormente encaminhamento à reciclagem ou recuperação dos resíduos que não puderam ter a sua geração evitada.. Além da saude. do. proteção do. ambiente. trabalhador, esse programa foi desenvolvido. e. visando. diminuição dos custos de tratamento e/ou disposição dos industriais. e. tóxicos. e o. melhor aproveitamento. da. a. resíduos matéria. da. prima. agência. A. americana. de. proteção. ambiental (Environmental Protection Agency-EPA) tem. nos anos. e. desenvolvido. uma. série. de. acões. de. últimos. estímulo. regulamentacão das atividades de minimizacào de. apoio. resíduos.além. da producão de material de apoio adequado(38).. Em junho de 1987. em encontro pela "Tufts maiores minimtzacão. University. Center for. Management" e a EPA.. corporacões americanas relataram suas de. resíduos.. experiências da Dupont, Dow e. entre. promovido. elas. 3M(37).. 26. as. as. 24. atividades. de. bem. sucedidas.

(48) A. tempo. por. outros. Alemanha.. onde. prevenção. e. mesma. postura é. adotada,. países do primeiro mundo, como é o. a "Federal Environmental. Agency",. 27. algu~~. caso da. considera a. a reciclage• de\resíduos como pré-condição. licenciamento de plantas industriais(49).. há. para o.

(49) fig.l _.,. ,. MINIMIZAÇAO DE RESIDUOS · Redução/Reutilização na Fonte. ~ATITUDES. AMBIENTALMENTE. Reciclagem. ADEQUADA~. Redução /Reuti"l ização. (:> Reciclagem baseado em: EPAIUSA, 89 t3n..

(50) 111.7.. E. POSSIVEL. A MINIMIZAÇÃO DE. REStDUOS. SOL I OOS. URBANOS.. t. ?. COil. relação aos resíduos sólidos urbanos. o estabelecimento de programas de ainimização é solução de. maior. complexidade. pois nosso modelo de consumo atual está baseado no uso. crescente de bens descartáveis e no desperdício de. recursos. naturais. E se. resíduos marizes. nos prograaas de. industriais, vantagens para. atraentes. industriais.. engaja.ento. o. dos. setores. •iniaizar os. resíduos sólidos urbanos produzidos nas atividades. cotidianas de. para. cidade. ser. sociedade. popul~cáo.. educacao.. oposto prevalece quando. são cha-. claras. buscamos. uma. o. econÔIIicas. ainiaização de. Por ser um problema. minimizado. assim. novas. multifacetado.complexo.. posturas. como mudanças. procedimentos estes. dos. vários. comportamentais que. exi~em. setores da de. toda. investimentos. investimentos normalmente não considerados. a em. essenciais. pelos responsáveis pela resolucão deste tipo de problema.. 28. exige.

(51) forma uma série de ações. a. mundial. principalmente nos países desenvolvidos, busca. a. De. nível. diminuicão. qualquer. da geracão na fonte. e a recuperação dos recursos. dos residuos sólidos urbanos.. recicla~e•. o. que fazer com os resíduos parece. no 11011ento um dos principais probleaa.s. a~tbientais. dos. Estados. resíduos gerados per capita é aproxiaadamente o dobro do europeu. autores 2.5. e está na casa de 1/2 tonelada. não. adequadas, escassas. japonês. por ano(19).. OUtros. chegaa a colocar que u. a.ericano .6dio produz cerca de. quilos. espaço. ser. não for o aais grave, uaa vez que a quantidade de. Unidos.se. e. ou. de resíduos diaria.ente(45). Embora o problema de seja tão grave quanto o encontrado no Japão, . áreas próxillllS aos. grandes centros,. e o custo da disposição está se. estão se. tomando. tornando extreaa.ente. alto. podendo chegar a 100 dólares ou aais por tonelada (36). Há aproximadamente legalmente só i idos. operados. nos. produzidos.. EUA. que sendo. 6000 aterros. absorvem 80% dos incinerados. 10%. sendo. resíduos e. 10%. recicladosiJ6.45). O que fazer com urbanos outras. produzidos gerou acões. orszanizados consumo. e. uma. tanto resíduos. crise sem precedentes que.. tem levado vários segmentos da. populacão.. e liderancas políticas. a questionar desperdicio. que iá foi. mundo ( 18. 19.45).. sólidos entre grupos. o padrão. inclusive expor!ado. para. de o.

(52) A "Environmental Protection como metas a. lancou. recicla~em. 25~.. redução na fonte de. de 25% e a redução da incineracão de. Agency-EPA". u. incre.ento de 25~(36).. Do ponto de vista da Comunidade. Européia. a linha mestra é reduzir o probleaa à origem.(40l A .eta deve ser a. redução quantitativa dos resíduos e. destes.. Fica. produtos. clara a. a .elhora qualitativa. necessidade de uma nova cultura onde. sejam produzidos tendo ea vista.aléll do seu uso, a. holandesa.. francesa,. comunidade. energética(44).As. recuperação. ou. recicla~em. européia. inglesa,. italiana,. propÕe• .tanto a. os sua. legislações. portuguesa e. reciclagea dos. a. da. materiais. quanto a recuperação de energia.(40). Organ i. A. zaçio. Cooperação. de. Desenvolvimento Econômico-ocDE. salienta a i8PQrtância do do. ciclo de. considerados matéria. vida integrado de produtos. isto é. impactos ao ambiente. desde. os. prima. até. considerando que vez. que. todas. resíduos. prima.durante. a sua. transformacão em. a. são. ~erados. na. estudo. devem. extração. ser. obtenção da. rejeito.. essas frentes devem ser. e. Sempre. atacadas. da. o processo de producão e após findar o. uma. matéria tempo. de. vida útil de um produto e não apenas no seu descarte final(44). Salienta-se a necessidade da prevenção da 2eracào. de. tecnologias menos. resíduos.e mais. a. necessidade. de. limpas. onde um novo modelo de. promocào produção. resíduos e. ao mes.a teapo. produtos melhores.. 30. de gere. Implantar.

(53) tecnologia. mais. limpa. si~ifica. analisar. a. aatéria. priM.. substituí-la por outra se necessário.analisando etapa por modificando o. processo. etapa,. produtivo e agindo quando necessário. (controlando perdas. recuperando resíduos dentro do próprio ciclo produtivo.. reutilizando. a aatéria-prima, por eles. cha.ada. de. matéria segunda)(44). Seguindo e. le~islam. se. baniu o uso de criada. na. posicionam. Por exemplo, em 1984 a. foi. governo,. Ull. Itália. waa taxa para as. 1988. a. feito. incineracão. ~. com. acordo. embalagens até 1994 e de. no início de. -s%. ano • inci-. levarmos em consideração que em. sanitáriosl40.44l.Na. recuperacão. o. para valores de. representava 35% e 55% dos. aos aterros um. se. de. e. no. das ellbalagens 1~. foi. reciclagea. Na. a indústria de eabalagens. aproxill8da~~ente. audaciosas. reciclagem. encaminhados foi. entre. 40% e redução das embalagens em. São metas. Dinaaarca. produtoras. acordo que envolve o fechallento dos aterros. 2000. reciclage• de. 1986 •. indústrias. financiaaento de operações de. assinado.. neração de. países. embalagens "one-way" para cervejas. EM 1989. embalagens, para o Holanda. essa política vários. 1992. para. resíduos Franca. 31. também-. reciclagem ou. de energia para 50% do até o ano 2000(40).. eram. total. de.

(54) Entretanto. legislação. se. estabelece. que. 110stra na. aais rígida .A. produção de. o produto. e só permite. produzidas com material de uso de. embala~ens. Alemanha. ch8118.da " Lei. embalagens. quantidade de aaterial estritamente vender. na. é. deve-se. necessária. para. que. a. Topfer" usar. a. proteger e. embalagens sem retorno se. reciclável.na inexistência de. forem. condições. reutilizáveis(29,30,40,41). Abrange todos os tipos de embalagens,que. sáo. classificadas. em. transporte.embalagens. de. três. grupos:. embalagens. de. venda e e•balagens adicionais(onde se. incluem as embalagens "IIUltipacks". acessórios protiOCionais.etc). A partir dessa lei os produtores e vendedores ficaram obrigados a. aceitar as eabalagens de volta.Foi estipulado que a partir de. 1/12/91 os conswnidores poderiam deixar. todas as. embalagens de. transporte nos pontos de venda.A partir de 1/04/92 as. embalagens. adicionais.. embalagens. usadas. e. poderiam. a. partir de ser. deixadas. 1/01/93 nos. todas. ~x:>ntos. as. de. aquisição. dos. produtos. Os. comerciantes. ficaram. obrigados a. tnstalar ''coletores'' para o recolhimento destas embalagens. e só se. isentam se existir na sua zona um circuito de. destes.. O sistema. embalagens: coletadas. as por. público deixou de. embala2ens sistemas. aceitar. recolhimento resíduos. recolhidas. pelos. varei istas. alternativos. pa2os. pelos. operadores econômicos.. 32. de sàv. próprios.

(55) A embala~em favorecida ~8. e foram determinadas. em 1998 e. 81~. quantitativos. no. reutiJizável é. quotas de. ano 2000. Foru. prote~ida. ~~ercado:76~. ea. fixados tubéa. quanto à reciclagem destes. e. 1996,. objetivos até 1 de. aateriais:S~. janeiro de 1993.80% até 1 de julho de 1993. 80% até 1995. e. 90%. até o ano 2000. Nestas .etas não se incluiu. incineração,. que foi omitida na lei alemà(29,JOJ.O que chama a atenção é nenhuma verba pública é gasta ,todo o. que. investimento. necessário. para a coleta e posterior reciclage• ve• dos setores. envolvidos. comercialmente com a questão.. U. priaeiro. esboQo de diretiva para a. Collunidade Européia, orientando a questão das ellbalagens e o aeio ambiente. foi segundo. proposta e• .aio de. esboco. terceiro e. 1991.. Após discussões. foi proposto em setembro de 1991:. depois. u um. um quarto, que foi encaminhada para o Parlamento. Europeu para discussão(40.4ll. Diferentemente inclui. da Lei Topfer alemã. recuperacão de energia através de"incineração. limpa".Com. relacão à meta proposta. de 90% de recuperação até o ano ambas equivalem nesta. a. na. 2000.. a lei alemã é mais rígida. uma vez que como. incineracão é proibida. esse. com a recicla2em que apenas. mas. ela. real. recuperam a. dos. total. deve ser atingido. materiais. descartando os. ener~ia.. processos. desperdiçando matéria prima. Já. Comunidade Européia. como a incineração é permitida.. a. meta.

(56) para. ano 2000 de. o. reciclb)l(cnt c. JvM. deve. 90%. ser cumprida.. com. membros a implementar. uma. de. de incineração.. Ea coepensacão a estados. ~. COIR. política. única. coa. Diretiva. obriga. uaa orientacão comum, de relação. acordo. gerenciamento. ao. os. dos. resíduos.tais cOmo: Garantir após. a. pesados. que no prazo lláxi110 de. Diretiva entrar em vigor. a e. outras. embalagem. não. substâncias exceda o. concentração de. nos. tóxicas. liaite de. 5. .etais. aateriais. concentração. anos. de. de 100. ppm( 600 após 2 anos. 300 ppa após J anos e 100 ppa após 5 anos).. Assegurar s1duos de. embala~ens.a. retodos. envolvidos na geracão destes. todas. Prover. as. informacões. vantagens ambientais. sobre as. retornáveis e recicláveis materiais. gerenciaaento dos. divisão de responsabilidades entre. os setores econômicos. consumidores. no. e. com. das. aos. embalagens. relacão à identificacão. constituintes e a retornabilidade ou. dos. reciclabilidade. destes.. Estimular c i par. ativamente. materiaisl40).. dos. os. sistemas de. consumidores coleta. a. seletiva. partidestes.

(57) 1~%1SDIS•GERAÇlO Novos lõmpodos gostam menos energia. 1-DMIGEm IIODEGRADÁ VIL. 14-CARPITI NATURAL. Não polui a ógua. Nilo causa energia estótica. 2-ÁGUA REC1Q.ADA. 15-nNTA ''YIRDI". Esgoto tratado virou óguÓ para abastecimento, e corre pelas torneiras, chuveiros etc.. De qualquer cor, usa ógua no lugar de solventes. ;.uxooaolNitO .... w. 1t:Jli11LAS AMPLAS ••·. Recebe apenas restos de comida. 4-UXODIVIDilO ··. ;~:~).,. IRANCO · ::. Iluminação natural economiza energia. ·i. U"""ta111AI DI LU% Espelhos regulam a lluminaçlla. :1. 1....,.rA tiltuiAL .. li. U~a fertilizantes orgõnicos. Recebe garrafas para recilar. !Jf.'I'IC:lt»>O Nl\'UUIS. S-LIXÓ DI YIDIO YIIDI . . ~·l. F.itos sem libras sintéticas. tO-CAilO COM PILTIO. Recebe garrafas para · recilar 6-UXODIVI• . ,~·.~;.;~,':~;. Catoiisador diminui poluição par C02. MARROM. 21 .CAIXAS OIIOANICAS. Recebe garrafas para recilar. Produzem adubo com restos orgânicos domésticos. 7 .UXO DI Pli.HAII LlMINAS. 22.PAPII.IICICI.ADO · .:. Aproveita sobras e aparas de papel. Recebe apenas pilhas e baterias. 'tUOSMtnCOS'. l-LIXO DELATAS. NATURAIS. Recebe latas de alumfnio. Usam apenas produtos naturais não testados em animais. 9-MADIIRA REFLORESTADA. 24-ftAI.DA DI PANO. A lareira não queima florestas novas. Descarta as fraldas. 10-LU% DO S0t.. desca__r~~!'!~.l. 25-A~DIIUTANO Nilo utiliza o gós que destrói a camada de ozônio. Células convertem luz em eletricidade. 11-CALOR DO S0t. Coletores captam calor do sol. 12-GÁS NATURAL Biodigestor produz gós encanado. 26-COMIDA OROlNICA Cultivada sem agrotóxicos. ':\. . tf-Pt.ÃST1C0S. .. Dissolvem-se naturalmente. D. ooDo~ O C::? D..

(58) I I I. 8.. E. A. COLETA. SELETIVA. NO. BRASIL ?. Ell 19 de novembro de 1990 o jornal "Folha de. Paulo apresentava. São. aquela de. onde.. entre. "a casa ecológica do futuro''.. 00.0. outras coisas. havia o uso de "seis. latas. lixo" para coleta dos resíduos potencial.ente recicláveis. latas. para. lâJiinas. de. vidro. (3. branco, verde e âabar: uaa para pilhas e. barbear;. uaa. para latas de. alu.fnio e uaa para. orgânicos).. Dav811-se os exeiiPlos da Suica.. justificando-se. materiais para. já. a. importância da. Ale~~anha. reciclagem. utilizados. do aproveitamento dos restos. adubo. além· da separacão dos resíduos. e. da dos. or~ânicos. tóxicos. contendo. metats pesados. Interessante reportagem sequer dos. resíduos. citava. as. salientar. experiências. sólidos domésticos. que. que. de coleta seletiva. estavam acontecendo no. Brasil ia naquela época: a pioneira experiência do Bairro de Francisco em Niterói. iniciada em pelo. introdutor. da. coleta. abril àe 1985.. seletiva. Eigenheer (65): a coleta seletiva. esta. no Brasil.. de são. São. e coordenada Emílio. M.. Sebastião no Litoral.

(59) Norte. do. pioneiras. Estado. de São Paulo.. ambientalistas. Oliveira Gonçalves, projeto. Patricia R.. que. brasileiro,. coordenada. e. realizada. Blauth. e. em 13 de abril 1989. pelas. Geor~eta. iniciaram o. via prefeitura IIUnicipal.. que. de lQ. serviu. de. Não foram citadas nem as experiências. já. modelo para outros •unicípios(35,59).. iniciadas. e• capitais ou cidades de aaior porte,. COMO. é o. caso. da cidade de São Paulo (deze•bro de 1989). são José dos CaMpos Florianópolis. (inicio. de. 1990). Santos(maio de. 1990).. e. Porto. Alegre (Junho de 1990). tendo inclusive CUritiba, que iniciou seu trabalho. em. 1989, recebido premio da. ONU. por este. projeto em. setembro de 1990 (58,62).. Interessante. constatar que a.bientalis-. tas de renome na área ambiental nacional. quando entrevistados respeito. do. posicionaram resíduos ut i I izar. " resíduos. colocando a. domésticos. necessidade. de. e. produtos em mas. descartáveis.. recolher. que. a. de. passeios. principal. conservacionista do brasileiro deveria ser a economia de e de acôes. água. Foi citado. que ambientais. lex:. ato. inclusive atos peJa. se os. e de não. Colocaram ainda. o lixo quando. ressa I taram. ambiente". se descartar. no local adequado. isto é. em·"lixeiras".. experiências naturais.. problema. se. as. suas. a. áreas. atividade energia. públicos em apoio. despoluicão. a. a. do Rio. Tietê),. terminavam com chão completamente forrado de lixo. o que. deixava. patente o descompasso entre o discurso e a prática.("Folha de São Pau 1o. 19 de nove•bro de 1990" ) . 56.

Referências

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