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A criança autista na educação infantil: desafios e possibilidades na educação inclusiva

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA. YASMIM FIGUEIREDO UCHÔA. A CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: desafios e possibilidades na educação inclusiva.. CAMPINA GRANDE – PB 2015.

(2) YASMIM FIGUEIREDO UCHÔA. A CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: desafios e possibilidades na educação inclusiva.. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento à exigência para obtenção do grau de Licenciado do curso de Licenciatura plena em Pedagogia.. Orientador (a): Prof. Dr. Eduardo Gomes Onofre. CAMPINA GRANDE – PB 2015.

(3) U17c. Uchôa,Yasmim Fgueiredo A criança autista na educação infantil [manuscrito] : desafios e possibilidades na educação inclusiva / Yasmim Figueiredo Uchôa . - 2015. 40 p. : il. color. Digitado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Educação, 2015. "Orientação: Prof. Dr. Eduardo Gomes Onofre, Departamento de Educação".. 1. Educação Especial 2. Autismo 3. Educação Infantil 4. Educação Inclusiva I. Título. 21. ed. CDD 371.94.

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(5) AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus, por sempre estar no meu caminhar e em meus pensamentos, por não deixar-me desistir e por sempre me capacitar para que eu continue sendo um ser humano melhor. Agradeço ao Professor Dr. Eduardo Gomes Onofre pela sua dedicação e pela orientação deste trabalho, e por meio dele, eu me reporto a toda à comunidade da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) pela minha formação profissional. À minha família e noivo que sempre acreditaram no meu potencial e nunca me deixaram desistir, sempre me apoiaram nos momentos difíceis por onde passei durante essa caminhada. E não poderia deixar de agradecer as minhas amigas e companheiras de turma, que no desespero do dia-a-dia sempre estavam ali para me ajudar a reerguer..

(6) Dedico este trabalho a todas as crianças autistas, e a todos que contribuíram direta ou indiretamente em minha formação acadêmica..

(7) “... cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios. Os sistemas educativos devem ser projetados e os programas ampliados de modo que tenham em vista toda gama dessas diferentes características e necessidades.”. (Declaração de Salamanca).

(8) A CRIANÇA AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: desafios e possibilidades na educação inclusiva. UCHÔA, Yasmim Figueiredo. RESUMO O autismo ultimamente vem sendo um foco de pesquisa central, principalmente quando inserido em um ambiente escolar. Esse trabalho tem como objetivo compreender a inclusão escolar, no ensino regular, de um aluno autista na ótica de educadores da educação infantil. A presente pesquisa foi de cunho qualitativo e utilizamos como instrumento metodológico uma entrevista semi-estruturada, com quatro professoras da educação infantil da rede particular localizada em Campina Grande-PB. As entrevistas foram aplicadas em setembro de 2014. Analisamos as informações coletadas e percebemos que as crianças autistas estão cada vez mais inseridas na escola regular, por sua vez destacamos que os professores ainda não estão tão preparados para lidar com as situações presentes ao incluir o aluno, ainda sentem dificuldades, apesar de buscarem atividades pedagógicas para garantir uma aula que desenvolva habilidades nas referidas. Em face do exposto, concluímos que ainda falta muito para se implantar a inclusão dos alunos autista na rede regular, são necessários professores com formação profissional adequada e especializada, para assim desenvolver nas crianças uma aprendizagem que ainda não foi alcançada, deste modo o papel do professor é procurar promover a interação do aluno autista com os colegas e com todo contexto escolar, transformando suas necessidades em igualdade. PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva. Autismo. Educação Infantil.. ABSTRAT The Autism lately has been a central focus of research, especially when inserted into a school environment. This article has the intente to understand the inclusion of na autistic student in a regular education shool from the perspective of educators of early childhood education. The presente research had a qualitatve approach and used as methodological instrument a semi- structured interview with four teachers of early childhood educativo of the private school system located in Campina Grande- PB. The interviews were applied in September 2014. We analyzed the information collected and we realized that the autistic children are increasingly included in regular school, however we highlight that the teachers are not enough prepared yed to deal with the situations presente in the inclusion of students, they still have dificulties, even seeking educational activities to ensure a lesson that develop skills in those kind of students. In light of the above, we conclude that there is still a loy iplement to the inclusion of autistic students in regular network, it is necessary teachers with apropriated and specialized training to develop in children a learning that has not yet been achieved, thus the role of the teacher is to promote the interaction of the autistic student with colleagues and with the whole school context by transforming your ncessities on equality. KEYWORDS: Inclusive Education. Autism. Childhood Education..

(9) ÍNDICE DE ABREVIATURA. ABA. Análise Comportamental Aplicada.. CID-10. Código Nacional de Doenças.. LBD. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.. TEACCH. Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados à Comunicação..

(10) SUMÁRIO. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12 1. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 15 1.1. Conceituando o Autismo: breves considerações. .............................................................. 15 1.2.O Autismo na Educação Infantil ........................................................................................ 17 1.3.O papel do professor na inclusão escolar de alunos Autistas ............................................. 18 1.4.Métodos de ensino para a escolarização do aluno autista: uma discursão sobre os métodos TEACCH e ABA. ..................................................................................................................... 21 1.4.1.Método TEACCH ........................................................................................................... 21 1.4.2.Métodos ABA ................................................................................................................. 22 2.PERCURSO METODOLÓGICO ..................................................................................... 25 2.1.Tipo da Pesquisa................................................................................................................. 25 2.2.Fundamentos metodológicos .............................................................................................. 25 2.3.Participantes da pesquisa .................................................................................................... 25 2.4.Cenário da pesquisa ............................................................................................................ 26 2.5.Analise dos dados ............................................................................................................... 26 3.APRESENTAÇÃO E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS .......................................... 28 3.1.Perfil profissional dos participantes da pesquisa................................................................ 28 3.2.A visão concebida ao autismo ............................................................................................ 28 3.3.O desenvolvimento da criança autista no trabalho pedagógico da escola. ......................... 29 3.4.A família no desenvolvimento da aprendizagem da criança autista. ................................. 31 3.5.Atendimento educacional especializado aplicado para a aprendizagem da criança autista32 3.6.As dificuldades no trabalho pedagógico com o aluno autista. ........................................... 33 3.7.A inclusão escolar de alunos autistas na visão dos entrevistados. ..................................... 35 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 388 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 39 APÊNDICE.............................................................................................................................41.

(11) INTRODUÇÃO.

(12) 12. INTRODUÇÃO O presente estudo formou-se a partir de um projeto de pesquisa acadêmica, elaborado para atender ao requisito de conclusão do curso de Pedagogia, o qual tem como foco a inclusão de crianças autistas na educação infantil. O autismo vem cada vez mais sendo foco de pesquisa na atualidade, por ser um distúrbio do desenvolvimento que apresenta no indivíduo durante toda vida. Seus sintomas estão associados à comunicação, interação social e comportamento que podem ser observados no início da infância, aproximadamente aos três anos de idade. Por essas características, percebemos o quão são difíceis aos pais, à escola e a todos a sua volta interagir com uma criança autista, pois por muitas vezes esta se torna agressiva, com hábitos repetitivos e até chega a não reconhecer o seu nome, entre outros sintomas. Assim é necessário que se tenha uma abordagem adequada e eficiente, para que a criança consiga se desenvolver durante sua vida escolar e social. Assim sendo, a escolha desse tema se distingue pela necessidade de possibilitar novos conhecimentos e informações sobre o autismo. Esse trabalho tem como objetivo: Compreender a inclusão escolar de um aluno autista na ótica de educadores; Identificar os procedimentos pedagógicos que facilitam a inclusão escolar de crianças autistas na educação infantil e Averiguar se os educadores da educação infantil estão recebendo uma formação na área de educação inclusiva. Ao longo do presente trabalho mostramos e discutimos um breve conceito do tema, as dificuldades encontradas pelas escolas e professores na educação infantil, os desafios dos professores em incluir o aluno autista em sala de aula, métodos de tratamento que podem colaborar ao inserir o aluno no contexto escolar e por fim obter dados a respeito do conhecimento dos professores em relação ao autismo e se os mesmos incluem os alunos. Portanto, o presente trabalho é válido, pois apesar de proporcionar inúmeras formas de incluir o aluno autista na rede regular de ensino, não temos ainda nos dia de hoje, trabalhos que oferecem resultados totalmente eficazes e precisos. A formação dos nossos professores necessita cada vez mais de novos conhecimentos e especialidades, para que eles possam trabalhar de maneira adequada e desenvolver um ensino de qualidade para com os alunos autistas. É notável, que a inclusão de crianças autista ainda não abrange todas as instituições de ensino, pelo fato de não termos professores especializados e que muitas vezes estão mal.

(13) 13. preparados para lidar com situações na sala de aula. Assim, é importante destacarmos a importância de uma escola estruturada, com diferentes recursos didáticos e com profissionais de qualidade, para que os alunos possam ser inseridos no contexto social. Deste modo, a organização neste trabalho aborda um breve histórico dos primeiros estudos do autismo, pontuando alguns teóricos e suas ideias, levando a conhecer alguns dos seus sintomas. Também se destaca as principais características da criança com autismo na educação infantil. Em seguida, apresentamos dificuldades que o professor pode ter na sala de aula e de que maneira ele pode incluir o seu aluno. Além disso, apresentamos dois métodos (TEACCH e ABA), que colaboram para inclusão e desenvolvimento da aprendizagem. Para a conclusão do trabalho, buscamos desenvolver estudos teóricos. Uma metodologia qualitativa e por fim, analisamos quais os conhecimentos colocados pelos professores da educação infantil em relação ao autismo, se as professoras incluíam os alunos no espaço escolar, como era essa inclusão, quais os recursos didáticos utilizados e quais as dificuldades apresentaram ao trabalhar com autistas..

(14) 14. REFERENCIAL TEÓRICO.

(15) 15. 1. REFERENCIAL TEÓRICO. 1.1. Conceituando o Autismo: breves considerações. O termo Autismo tem origem grega (autós), que significa: por si mesmo. Termo utilizado pela psiquiatria, para nomear o comportamento humano que se concentram em si mesmo, retornado para o próprio indivíduo. Criada por Eugene Bleuler, em 1911 a palavra “autismo”, faz referência a um sintoma da esquizofrenia, um dos traços da psicose. Segundo Rodrigues: [...] Bleuler propõe uma “ausência da realidade”, com o mundo exterior, e, consequentemente, impedimento ou impossibilidade de comunicar-se com o mundo externo, demostrando atos de um proceder muito reservado. (2010, p. 19).. Porém, os primeiros estudos sobre o autismo deu início em 1943, pelo psiquiatra americano Leo Kanner quando descreveu por meio de um artigo, um estudo baseado em 11 crianças que apresentavam características individualizadas em relação às demais síndromes. Kanner nomeou inicialmente como “distúrbio autístico do contato afetivo”, analisando no comportamento um “afastamento social” desde o nascimento. Também observou alguns sintomas que surgem precocemente. Kanner, em 1949, refere-se ao quadro com o nome de Autismo Infantil Precoce, evidenciando serias dificuldades de contatos com pessoas, ideia fixa em manter os objetos e as situações sem varia-los, fisionomia inteligente, alterações na linguagem do tipo inversão pronominal, neologismo e metáforas. (RODRIGUES, 2010, p. 18).. Kanner identificou que os sintomas do autismo eram primários, e diferentes das diversas psicoses infantis, como a Esquizofrenia Infantil. Mas devido aos trabalhos publicados por Eugene Bleuler, provocou uma dificuldade em distinguir o diagnóstico do autismo. Portanto, outros pesquisadores desenvolveram estudos partindo da concepção de Kanner com algumas transformações, assim como, relacionando o autismo a um déficit cognitivo e social, considerando-o não uma psicose e sim um distúrbio do desenvolvimento, apresentando mais sintomas e não concluindo o conceito do autismo. O autismo é definido pela Organização Mundial de Saúde como um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco casos em cada 10.000 nascimentos caso se adote um critério de classificação rigorosa, e três vezes maior se considerar casos correlatados, isto é, que necessitem do mesmo tipo de atendimento (MANTOAN, 1997, p. 13)..

(16) 16. Não há um conceito previamente estabelecido do autismo, pois sempre está em constante modificação. Portanto, apresenta uma serie de sintomas e dificuldades que prejudicam na interação social, comunicação e realização de atividades. Os primeiros sintomas do autismo aparecem em geral nos três primeiros anos de vida, já que é uma síndrome que se caracteriza por apresentar um agrupamento de sintomas que envolvem o comprometimento de três áreas básicas, o comportamento, a interação social e comunicação. Mas, por outro lado, podem apresentar incríveis habilidades motoras, musicais, de memória e outras, que muitas vezes, não estão de acordo com sua idade cronológica, apresentando-se bem mais adiantada do que deveriam estar. Jean Piaget (2007) estudioso do desenvolvimento cognitivo, principalmente em crianças, afirmava que o individuo é um componente ativo no processo de aprendizagem, ou seja, o sujeito estabelece seus conhecimentos através das suas ações, mas lembrando de que o mesmo não sucede com as crianças autistas, o seu desenvolvimento se dá de uma forma diferente e não padronizada. Uma criança que é considerada “normal”, desde pequena já responde aos estímulos internos, por exemplos o choro quando esta com fome ou dor, já a criança autista não transmite essa mesma reação, pois ela se isola do ambiente social. A ausência do comportamento que representa dor, perigo e medo nas crianças autistas é despercebida. O desenvolvimento emocional é confuso, surgem sorrisos inesperados. Parecem ter uma capacidade restrita para exprimir afetos e entender emoções. ( RODRIGUES, 2010, p. 22). Portanto a criança autista não consegue ter uma interação social, lesando seu comportamento e muitas vezes agressivo, mas também inibindo a comunicação verbal. É por meio da linguagem que o individuo realiza sua interação social e cultural, avançando em seu envolvimento social e definindo sua própria identidade. Todavia, é na linguagem e, portanto, na comunicação, que se concentra uma das dificuldades para as pessoas com autismo, uma vez que poucas desenvolvem habilidades para a conversação, embora muitas desenvolvam habilidades verbais e grande parte consiga desenvolver somente habilidades não verbais de comunicação. (ORRÚ, 2012, p.185). Assim sendo, o autismo é um transtorno complexo, pois apresenta uma variedade de sintomas, dificultando encontrar seu verdadeiro conceito. Podendo perceber que vem sendo estudado por muitos pesquisadores e caracterizado por diversas teorias que tentam explica-lo. O seu conceito foi ampliando, admitindo-se hoje que existem diferentes graus de autismo..

(17) 17. 1.2. O Autismo na Educação Infantil Nos últimos tempos o autismo vem sendo falado principalmente na educação infantil. Uma criança autista apresenta dificuldades na interação social, comportamental e na comunicação, prejudicando o seu desenvolvimento. Alguns hábitos como manter os objetos nos mesmos lugares, seguir a rotina da mesma forma todos os dias, não ter contato visual direto com os olhos, não usar o dedo para apontar um objeto e não reagir quando chamadas pelo nome, podem vim prejudicar na aprendizagem da criança. Durante observações com o aluno autista, percebemos a admiração dele pelo ventilador da sala de aula, no qual se a professora não interferisse o aluno passava a tarde olhando o ventilador. Outros hábitos como rodar na sala, ficar pulando e utilizar apenas o lápis azul para elaboração das atividades também foram detectadas no mesmo aluno. [...] a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens de nossos valores e sentimentos. (MANTOAN, 2003, p. 12). Assim, percebemos que a escola apresenta na sala de aula as diferenças existentes nos grupos sociais, porém não demostram novos conhecimentos, ou seja, o aluno apenas terá conhecimento a partir das suas experiências vivenciadas. Dessa maneira, a escola deixa de lado o conhecimento que a mesma valoriza, assim percebe-se que a democratização e massificação do ensino, não expande a possibilidade de diálogo entre diferentes lugares epistemológicos, não se abre a novos conhecimentos. Por decorrência disso, as escolas acabam dividindo os alunos em normais e anormais, dividindo também os alunos em escolas regulares e especiais e formando professores para serem especialistas apenas naquela diferença, mas o professor deve estar preparado para qualquer dificuldade que apareça em sala de aula. Contudo, o professor não vai apenas inserir o aluno na sala de aula, mas buscar maneiras para melhorar o aprendizado da criança. Dessa forma, com a chegada de um aluno autista, a sala da educação infantil deve esta totalmente programada para recebê-lo, para que assim o professor identifique quais dificuldades e qual o nível de aprendizado. Se caso o aluno ainda não for diagnosticado como uma criança autista, o professor pode perceber alguns sintomas e algumas características, como no ritmo de atividades físicas, sociais, afetivas e linguísticas, mas cabe ao professor orientar os pais a procurar um psicólogo.

(18) 18. e não tentar detectar o transtorno da criança, principalmente o autismo que é bastante complexo. O diagnóstico deve ser cauteloso, e é necessário observar, avaliar fisicamente e neurologicamente a criança, conversando com os familiares e fazer exames necessários para detectar o autismo. Há alguns critérios utilizados para diagnosticar se a criança é autista, mas apresentam controvérsia, assim como a sua definição. Porém, o CID-10 (Código Nacional de Doenças), e o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), são considerados como adequados, lembrando que o diagnóstico só é obtido através de observação clínica e pela história referida pelos pais ou responsáveis. Os dois critérios apresentados acima, buscam organizar o entendimento do autismo. Ambas apresentam definições semelhantes e são utilizadas no Brasil como o critério oficial, para maior eficiência e confiabilidade diagnóstica. Após a criança ser diagnosticada muitas escolas ainda têm certa dificuldade de aceitar crianças com algum tipo de deficiência, como observado em algumas escolas que afirmam que as crianças da educação infantil davam “trabalho” e com outra criança com alguma deficiência dificultaria na aprendizagem das demais. A preparação dos professores é algo também destacado, que não são capacitadas para trabalharem com crianças autistas ou outra deficiência. A Declaração de Salamanca afirma: As competências necessárias para satisfazer as necessidades educativas especiais devem ser tidas em consideração na avaliação dos estudos e na certificação dos professores [...] A formação em serviço deverá realizar-se, sempre que possível, ao nível da escola, através da interação com os orientadores e apoiados pela formação à distância e outras formas de auto formação (1994, pp. 27-28). Algumas escolas buscam professores que já tenham experiência com crianças autistas e em outras realizam capacitações dos educadores para manter a continuação da criança na escola regular. É importante que as professores sempre estejam buscando aprender novos métodos para serem trabalhadas na sala de aula, assim as crianças autistas estarão se desenvolvendo cada vez mais.. 1.3. O papel do professor na inclusão escolar de alunos Autistas A educação é ato que proporciona para as crianças o desenvolvimento de suas capacidades, transmitindo valores e práticas culturais, que serão usados durante toda vida. Após a constituição de 1988 a educação passou a ser um direito de todas as crianças, tendo o.

(19) 19. acesso à educação e exercendo a sua cidadania. Sendo assim, outra norma nacional a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) vem assegurando que a educação infantil, segundo os artigos 29 e 30 da referida lei, é a “primeira etapa da educação básica”, sendo oferecida em creches para as crianças de zero a três anos e em pré-escolas para as de quatro a seis anos de idade. Mostramos que a educação é um direito de todos, no entanto, para que esse processo ocorra depende de uma politica educacional que inclua realmente todos os alunos no âmbito escolar, seja o aluno com qualquer tipo de deficiência ou transtorno. A Lei nº 10.172/01 que instituiu o Plano Nacional de Educação frisa que a inclusão das pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino “[...] a educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino” (BRASIL, 2001, p.126). De fato, é lei que os professores incluam os alunos, mas é evidente que encontrará desafios para inserir o aluno autista na sala de aula, pois muitos profissionais não têm uma formação adequada para se trabalhar com crianças autistas. As dificuldades que podem ser encontradas pelo professor é a linguagem do aluno, a compreensão, agressividade partindo da criança, o medo por parte do professor, dúvidas em relação às práticas pedagógicas, a adequação do espaço, falta de recursos ou insuficientes e inadequados para proporcionar um melhor ensino. Apesar das dificuldades o professor necessita incluir os alunos, de forma que proporcione oportunidades da mesma maneira dos demais, para que as crianças com autismo sejam aceitas pela a turma e por toda a sociedade. Entretanto, não é apenas a inserção nas escolas regulares, mas a busca da valorização desses alunos mesmo com suas limitações e respeitando suas diferenças. Por sua vez é importante que as escolas desenvolvam atividades pedagógicas adequadas as necessidades dos alunos. Nos dias de hoje, temos a plena consciência que para uma criança autista desenvolver suas habilidades e aprendizagem na sociedade, é indispensável que esteja inserida na escola e alcançando a educação inclusiva. Mas devido à formação do professor como já foi discutido acima, não sendo uma formação específica, este deixa a desejar ao ser trabalhado com um autista..

(20) 20. De acordo com Mantoan: A escola para se tornar inclusiva, deve acolher todos os seus alunos, independente de suas condições sociais, emocionais, físicas, intelectuais, linguísticas, entre outras. Ela deve ter como princípio básico desenvolver uma pedagogia capaz de educar e incluir todos aqueles com necessidades educacionais especiais e também os que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes, pois a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam algum tipo de deficiência. (2008, p. 143).. A inclusão deve ser praticada no currículo escolar não somente por alunos com alguma deficiência ou com algum transtorno, mas é dever da escola buscar criar um currículo adequado para qualquer aluno que apresente dificuldades particulares, ou seja, todos tem o direito à inclusão. Atualmente, ouvimos as escolas afirmarem que incluem todos os alunos, por tanto, esquecem que para existir a inclusão é necessárias mudanças. Mudar na prática, na linguagem, assumir que as diferenças são positivas para a aprendizagem de todos e introduzir recursos capazes de apoiar a aprendizagem. Mas a verdade é que muitas escolas não estão capacitadas para receber esses alunos, principalmente os com autismo, que é um estudo atual e muitos não tem o conhecimento sobre o tema, assim os professores se sentem mal preparados para lidar com essas situações. É necessário que o professor esteja disposto para trabalhar com quaisquer dificuldades que lhe apareça. Sua prática educacional deve esta adequada e preparada para receber os alunos e suas necessidades. O professor precisa sempre estar se atualizando, não apenas se acomodar nos conteúdos estudados na graduação, mas buscar através de leituras e de especializações novos conhecimentos para trabalharem com as crianças e não se surpreenderem quando tiver que ensinar uma criança com autismo. A proposta inclusiva da Educação (um direito assegurado) tem por fim conscientizar os (as) professores (as) sobre as bases filosóficas, politicas educacionais, jurídicas, éticas responsáveis pela formação de competências do profissional que participa ativamente dos processos de integração, desenvolvimento e inserção da pessoa deficiente na vida produtiva em sociedade, evidenciar o direito legal mediante dever do Estado com a educação; e garantir, conforme determina a Constituição da República Federativa do Brasil no seu artigo 208, inciso III, o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino. (RODRIGUES, 2010, pp.72-73).. A partir desse pensamento, percebemos que a educação é para todos, mas que a inclusão ainda não é uma realidade para as escolas, ou seja, não estão qualificadas para trabalharem com as diferenças existentes. Portanto, para se incluir é necessário mudanças e união entre a escola e a sociedade..

(21) 21. Há na educação inclusiva a introdução de outro olhar. Uma maneira nova de se ver, ver os outros e ver a educação. Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada com base no entendimento de que é ela que precisa ser capaz de atender às necessidades de seus membros. Assim sendo, inclusão significa a modificação da sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu desenvolvimento e exercer sua cidadania. (RODRIGUES, 2006, p. 167). Assim, concluímos que a sociedade deve contribuir para ser implantada a inclusão em qualquer ambiente e estar sempre buscando novas formas de incluir as crianças, de maneira que coopere para um mundo melhor e com respeito. 1.4.Métodos de ensino para a escolarização do aluno autista: uma discursão sobre os métodos TEACCH e ABA. 1.4.1. Método TEACCH. Com diversas dificuldades que se encontra no desenvolvimento do autismo, uma das formas para incluir no contexto escolar são alguns métodos, sendo um deles o método TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados à Comunicação), que vem sendo utilizado no Brasil. Instituído no ano de 1964, um projeto desenvolvido para atender os autistas e qualquer tipo de distúrbio no desenvolvimento. O método TEACCH é fundamentado em mais de vinte anos de experiência no Programa Estadual para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Deficiências relacionadas à Comunicação. O foco do método é atender às necessidades diárias dos autistas para possibilitar uma melhor qualidade de vida. O método TEACCH utiliza uma avaliação denominada PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado) para avaliar as crianças e determinar seus pontos fortes e de maior interesse, e suas dificuldades, e, a partir desses pontos, montar um programa individualizado. O TEACCH se baseia na adaptação do ambiente para facilitar a compreensão da criança em relação a seu local de trabalho e ao que se espera dele. Por meio da organização do ambiente e das tarefas de cada aluno, o TEACCH visa desenvolvimento da independência do aluno de forma que ele precise do professor para o aprendizado de atividades novas, mas possibilitando-lhe ocupar grande parte de seu tempo de forma independente. (MONTE, 2004, p. 9).. Deste modo, o método tem o objetivo de proporcionar aos autistas formas de adaptações no ambiente em que vive. Mas é preciso analisar as crianças de forma individual, pois estas podem apresentar o mesmo diagnóstico, mas suas dificuldades não são as mesmas. De acordo com Rodrigues: A criança autista exprime melhor a percepção visual do que a percepção auditiva durante as estimulações, responde a ela positivamente quando estimulada em ambientes organizados, ou seja, o funcionamento comportamental adaptativo do autista é consideravelmente melhor em condições estruturadas. (2010, p. 80).

(22) 22. Isto significa que não estará apenas valorizando os pontos positivos do autista, mas também auxiliando a desenvolver mais as habilidades de comunicação, interação social e competências. O método também auxilia os pais e responsáveis, ajudando nas suas necessidades e atendimentos. É importante salientar que os pais sempre deverão está presentes nesses processos, pois eles também devem organizar o espaço em casa, fazendo com que a criança se sinta melhor e segura. Caso ocorram mudanças na escola, em casa ou em outro ambiente frequentado pela criança é importante ser de forma lenta e adaptativa. 1.4.2. Métodos ABA. Outro método que proporciona um excelente resultado quando aplicado em crianças autistas com o objetivo de modificar o comportamento e o método ABA ou Análise Comportamental Aplicada. Destaca-se por ser extraído da teoria Behaviorista, ou seja, nela se observa, analisa e explica a relação entre o meio, o comportamento e aprendizagem. Com o livro “The Behavior of Organisms” (O comportamento dos Organismos) publicado em 1938 por B.F. Skinner, mostra a grande descoberta do Comportamento Operante, no qual fornece transformações e ajuda na aprendizagem, através do estímulo reforçado que procede em uma probabilidade ampliada de que aquele comportamento ocorra no futuro. O Comportamento Operante é capaz de fortalecer uma reação quando se oferece um estímulo logo após esta reação. Portanto, o método ABA realiza um trabalho com crianças autista, para que alcance interação com o meio social, de forma que elabore um planejamento adequado envolvendo todos os lugares de convívio dessa criança. De acordo com Mello (2001), o método ABA, é um tratamento comportamental indutivo, ou seja, constroem por etapas, juntamente com a criança novas habilidades não trabalhadas. Assim, as habilidades são construídas individualmente, de forma integrada a uma indicação ou instrução. Os responsáveis por desenvolver essas habilidades seguem um conjunto de instruções, eles têm como objetivo trabalhar os comportamentos considerados adequados e funcionais, como por exemplo, as agressões, para assim ocorrer mudanças nas condutas inadequadas. O papel da família é de promover a criança incentivos para a mesma adapta-se ao novo contexto..

(23) 23. Para identificar se o método esta sendo positivo para o aluno, é necessário observações e exames constantes. O profissional responsável deve elaborar registros rigorosos e detalhados, a partir disso coletar dados e identificar se está acontecendo à evolução das habilidades desejadas. Contudo, o método ABA deve ser aplicado por profissionais na área de análise comportamental com experiência supervisionada e prática no método ABA para alunos com autismo..

(24) 24. PERCURSO METODOLÓGICO.

(25) 25. 2. PERCURSO METODOLÓGICO. 2.1. Tipo da Pesquisa Optamos por uma pesquisa do tipo qualitativa, que proporcionou entender e interpretar o tema abordado. O pesquisador amplia seus conceitos e opiniões a partir de padrões localizados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos. Segundo Malheiros: “a coleta de dados qualitativos é um processo que exige muito rigor do pesquisador, porque a observação do fenômeno estar certamente empregada pela história pessoal daquele que observa.” (2011, p. 188). Sabendo que em pesquisa qualitativa, não a uma verdade única, sempre pode ocorrer modificações nos resultados obtidos, o pesquisador deve tentar chegar ao máximo a uma conclusão coerente. “O trabalho qualitativo exige métodos rigorosos, que sejam capazes de explicitar que o investigador chegou o mais perto possível do fenômeno, portanto, suas conclusões não se dão na base de suas crenças individuais”. (MALHEIROS, 2011, p. 189). Quando aplicamos o método da observação in loco foi necessário antes ocorrer um planejamento sobre as questões que mais precisavam ser observadas, assim obtendo resultados precisos e um melhor entendimento da pesquisa realizada. 2.2. Fundamentos metodológicos A pesquisa foi realizada por meio de instrumentos de entrevistas semiestruturadas (apêndice) que são perguntas previamente estabelecidas, mas o entrevistador não está limitado por elas, tendo a liberdade de incluir outras, mediante as respostas dadas pelo entrevistado e tendo em conta os objetivos da investigação. Realizará observações, um olhar sustentado por uma questão ou suposição. 2.3. Participantes da pesquisa Para o desenvolvimento da pesquisa proposta, observamos e entrevistamos quatro educadoras da rede particular, que acompanharam uma criança autista em todo processo de aprendizagem na educação infantil. Podendo possuir também o envolvimento de toda dinâmica do contexto escolar, desde que proporcionem qualquer ação ou atitude que se adeque nos objetivo da pesquisa..

(26) 26. 2.4. Cenário da pesquisa Realizamos a pesquisa em discussão, em um Colégio do bairro do Cruzeiro em Campina Grande-PB. A escola escolhida é de rede particular, atende os alunos do ensino infantil ao ensino médio, abrangendo uma grande quantidade de alunos. 2.5. Análise dos dados Para chegar ao resultado da pesquisa, analisamos os dados do estudo através das respostas coletadas com entrevistas realizadas e as anotações. A interpretação dos dados mostram técnicas e ferramentas empregadas na pesquisa destacando casos mais relevantes e significativos observados em campo, em seguida, uma analise bem detalhada nos dados obtidos, para que em seguida o resultado fosse publicado..

(27) 27. APRESENTAÇÃO E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS.

(28) 28. 3. APRESENTAÇÃO E DISCURSSÃO DOS RESULTADOS 3.1. Perfil profissional dos participantes da pesquisa. Participaram da presente pesquisa quatro professoras da educação infantil, que trabalharam pedagogicamente com uma criança autista, o objetivo da nossa pesquisa. As educadoras foram chamadas de professoras A, B, C e D. Cada uma teve contato com a mesma criança, mas em períodos diferentes. A professora A ensinou o aluno no infantil I, com a idade de dois anos, a professora B teve contato com a criança aos três anos no infantil II, a C no infantil III, quando a criança tinha quatro anos e a professora D é a atual professora do aluno que esta com cinco anos no infantil IV, a última etapa da educação infantil na referente escola da nossa pesquisa. Todas tem o nível superior completo na área de pedagogia, entretanto apenas a professora D apresenta especialização em educação inclusiva. Uma professora tem cinco anos que leciona, a segunda entrevistada tem oito anos e a terceira e quarta tem dez e onze anos respectivamente. Referente à formação profissional dos entrevistados, enfatizaremos que apenas uma apresenta uma formação em educação inclusiva. Vimos que as outras três tinham apenas formação em pedagogia, isso é uma realidade em nossas escolas, no qual o professor não vem recebendo uma formação adequada que possa responder as necessidades especiais dos alunos com alguma experiência. A fim de alcançarmos um entendimento para a nossa pesquisa, buscamos comtemplar as seguintes categorias para análise do conteúdo sobre as respostas das professoras, em relação ao trabalho com o aluno autista, desta forma gerando algumas categorias: ·. A visão concebida ao autismo;. ·. O desenvolvimento da criança autista no trabalho pedagógico da escola;. ·. A família no desenvolvimento da aprendizagem da criança autista;. ·. Atendimento educacional especializado, aplicados para a aprendizagem das crianças;. ·. As dificuldades no trabalho pedagógico com o aluno autista;. ·. A inclusão escolar de alunos autistas na visão dos entrevistados.. 3.2. A visão concebida ao autismo Nessa categoria iremos trazer para a discursão a fala das professoras, quando elas foram questionadas sobre o que é o autismo..

(29) 29. Autismo é uma síndrome, aonde a criança vem mostrar alguns sintomas suspeitos no seu desenvolvimento. (Professora A) É uma sindrome no desenvolvimento humano que tem inicio antes do três anos de idade baseados em problemas em três áreas: Comportamento na interação social, comunicação-verbal e não-verbal e comportamentos e interesses limitados. (Professora B) Autismo é um transtorno que pode ser classificado de acordo com o quadro clinico especifico para cada individuo. Criança com autismo apresentam dificuldades de comunicação e interação social, como também podem apresentar dificuldades na comunicação não-verbal, como olhar nos olhos, expressões faciais e gestos. (Professora C) O autismo é uma síndrome comportamental caracterizada por dificuldades de interação social e de comunicação como também padrões de comportamento restrito e repetitivo. (Professora D). Foi observado que as professoras B, C e D, têm certo entendimento sobre o autismo, destacando o comportamento social e comunicação como centro da definição da síndrome, porém mencionadas também as demais características que podem vim ser exibidas por crianças autistas. Em relação à professora A, podemos perceber que a mesma teve o contato com a criança autista, mas não demostrou ter um conceito apropriado sobre a real definição do transtorno. Nesse sentido, Freitas (2006) afirma que “quando a inclusão é refletida ela leva-nos inevitavelmente a repensar a relação entre a formação do professor e as práticas pedagógicas”. Nesse contexto os professores devem estar preparados para combater os desafios e desenvolver competências para trabalharem em sala de aula. É uma realidade encontrarmos nas nossas escolas, professoras que sabem o mínimo ou nada sobre o autismo, desta maneira percebemos o quão as professoras da educação infantil ainda não estão preparadas para trabalharem com crianças autistas. 3.3.O desenvolvimento da criança autista no trabalho pedagógico da escola. Conforme os relatos das professoras, nessa categoria pode-se identificar que estas sabem da importância do seu papel para o desenvolvimento de habilidades da criança autista na escola e no contexto social, porém a professoras B e C, mostraram-se, mais interessadas ao falar sobre o seu trabalho pedagógico com o aluno..

(30) 30. O desenvolvimento das habilidades é possível para o individuo com o transtorno autista, desde que as intervenções/estímulos sejam adequadas e de acordo com o grau (leve ou mais severo). Com a criança que acompanhei, os avanços foram significativos, visto que no decorrer do ano houve progresso na socialização com os colegas, bem como, falar os nomes dos amigos, verbalizar suas vontades fisiológicas, foram alguns pontos relevantes alcançados no ano. (Professora B) A rotina diária desenvolvida em sala de aula é um grande instrumento para que a criança compreenda a atividades propostas. A interação entre aluno e professor transforma o ambiente mais favorável para a aprendizagem, ou seja, a criança autista busca o seu professor como referencial em sala de aula. Portanto, quando o professor executa praticas pedagógicas voltadas para a interação com o grupo, proporciona um desenvolvimento social e segue-se com o desenvolvimento da linguagem oral, e a transmissão do emocional, como desejos e necessidades. (Professora C). Podemos analisar que as professoras B e C, mostraram-se confiantes ao falar da prática pedagógica, mostrando que através do seu trabalho atingiram resultados positivos com aluno, desta maneira, este desenvolveu habilidades que antes não eram enxergadas, mas com estímulos corretos conseguiu alcança-las. De acordo com Gadotti (1940, p. 03) “o projeto da escola depende, sobretudo da ousadia dos seus agentes”. Deste modo, ao se deparar com a responsabilidade de envolver novas atividades em sala de aula, o professor vai buscar construir um planejamento adequado à realidade da criança. A professora D, se mostrou mais tímida em revelar a sua prática no dia-a-dia com o aluno, mas destacou a música e os jogos como métodos que possibilitam no desenvolvimento de novas habilidades.. Através de atividades com músicas, onde ele consegue cantar e dançar. Jogos e brincadeiras em grupo onde ele interage ativamente com os seus colegas reconhecendo e obedecendo as regras dos jogos. (Professora D). A professora A apresentou como resposta: É preciso que haja um novo olhar sobre a criança e que esse olhar a encontre como pessoa, quando isso acontece às habilidades da criança irão fluindo no decorrer do tempo. (Professora A). Percebemos que a mesma, mostrou-se preocupada em ajudar a criança que possuía o transtorno, porém não demonstra nenhuma das suas ações que possam colaborar com o desenvolvimento da criança que tem o autismo..

(31) 31. Monte (2004) nos revela que para que se tenha o apoia à inclusão na escola é necessário que não se mude a rotina e o “currículo” da sala de aula, porem novas atividades devem ser incluídas para facilitar a interação do aluno com autismo com os demais colegas. Desta forma, é inevitável que o professor da educação infantil busque novas maneiras de trabalhar em sala de aula, criando diferentes possibilidades de aprendizagem para assim a criança autista demonstrar evoluções no ambiente escolar e também social. 3.4. A família no desenvolvimento da aprendizagem da criança autista. Nessa categoria propomos as professoras que elas nos relatassem, se a família da criança autista colaborava no seu desenvolvimento e se eles estavam sempre acompanhando todo o percurso de crescimento da criança, as quatro professoras responderam que sim, a família em todos os momentos está presentes na vida escolar do aluno.. O papel da família é fundamental neste processo, pois com esse apoio podemos ajudar melhor a criança assim, conseguir superar e avançar diante de algumas dificuldades que ele apresenta. (Professora A) A família sempre demostrou interesse em saber sobre o desenvolvimento do filho, bem como proporcionar um tratamento multidisciplinar para a criança, o que contribui significativamente para o desenvolvimento do filho. (Professora B) Bem, em minha experiência com aluno autista, a família colaborou bastante, acompanhando as atividades enviadas para casa, fazendo troca de experiências e unificando o trabalho pedagógico com toda equipe que acompanha a criança como a fonoaudióloga e psicólogos. (Professora C) A família é bastante presente e colabora muito para o desenvolvimento do aluno, participando ativamente nas vivências escolares. Além do aluno esta matriculado em escola regular, ele faz um acompanhamento com uma psicopedagoga, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. ( Professora D). Analisamos que todas as professoras deram respostas positivas em relação à posição da família com a criança autista, desta forma compreendemos que o desenvolvimento da criança autista também depende do modo com que a família trabalha juntamente com as professoras e outros profissionais. [...] a participação da família é de suma importância no movimento da inclusão. Seja de forma individualizada ou por meio de suas organizações, é imprescindível a sua participação para que a continuidade da luta por sociedades mais justas para seus filhos seja garantida. É importante sua participação, pois a família irá exercer sua cidadania e funcionara como um veiculo por meio do qual seus filhos possam aprender a ser. (SANTOS, 1999, p. 78).

(32) 32. Nesse contexto, podemos perceber que a família é o primeiro vínculo de interação social que o sujeito tem ao nascer, deste modo é importante que a família reconheça como formadores e participe na vida da criança, assim desenvolvendo a personalidade do indivíduo, além de transmitir a herança cultural. Por isso é indispensável o elo entre a família, escola e professores, no qual cada um ajudará a criança de maneiras diferentes, mas certamente propondo a inclusão no ambiente escolar e construindo novas habilidades. Deste modo, quando se tem um envolvimento entre a escola, professores e família, o aluno com autismo certamente estará incluso no ambiente escolar e construindo novas habilidades. As professoras C e D também citaram a importância de um trabalho acompanhado dos diversos tipos de profissionais especializados, no qual ajudam a criança autista no seu desenvolvimento emocional, social e na linguagem. Portanto, não só a família terá as informações de como deverá agir frente a esta dificuldade, mas também terá como objetivo aprimorar a qualidade da vida do autista, proporcionando ao aluno o desenvolvimento de suas capacidades. 3.5. Atendimento educacional especializado aplicado para a aprendizagem da criança autista. Essa categoria foi realizada para que pudéssemos avaliar se as professoras buscavam atividades pedagógicas individuais para o aluno autista. Verificou-se que cada professora apresentou diferentes métodos para ajudar no desenvolvimento da criança, assim todos os métodos são importantes ao ser trabalhados com autistas.. Como o meu aluno estava na primeira serie do infantil, os procedimentos eram estimular a audição e a concentração, através de objetos que imitisse sons, jogos e até a colagem com diversos materiais, onde era a atividade que ele adorava e se concentrava com o maior prazer. (Professora A) Procurei desenvolver uma prática pedagógica voltada para atender as necessidades da criança, onde os recursos pedagógicos foram mais visuais, claros e objetivos para melhor compreensão, tudo dentro de um planejamento sistemático, porém flexível. (Professora B) Às vezes é necessário introduzir alguns métodos que contribuam para um melhor rendimento escolar da criança autista, no entanto, algo que não o torne diferente das outras crianças. Posso citar, por exemplo, que nas atividades pedagógicas segue-se uma espécie de tabela para ser indicado o nível de concentração em que a criança estava no momento da realização, se precisou de apoio físico ou verbal, ou se agiu com autonomia. (Professora C).

(33) 33. Realizei algumas atividadesindividuais com o aluno tanto voltada para a movimentação corporal (corrida de obstáculos, danças com bambolê etc.) como também voltadas para a linguagem oral e escrita (formação de palavras, relacionar palavras a figuras, bingos de letras, escrita espontânea etc.) (Professora D). Destacamos que cada professora utilizou métodos diferentes, pois a cada nível da educação infantil que a criança estava, precisava-se ter um olhar diferenciado e com metodologias adaptadas as necessidades do aluno naquele momento. O vínculo é o elemento dinamizador da aprendizagem e abrange todas as dimensões do desenvolvimento humano. O vínculo positivo e essencial, porque faculta ao educador manter um elo afetivo com os educandos, aproximando-se deles, até chegarem a um verdadeiro entendimento educacional. (BOSA E GOLDBERG, 2007).. Nesse contexto, podemos perceber que a educação do autista não será apenas um serviço profissional do professor, mas também o contato em relação professor/aluno é inevitável, pois através da troca o ensino-aprendizagem da criança se torna significativo. Notamos que as professoras tentaram buscar métodos individualizados, até mesmo para manter a organização em sala de aula. As mesmas apresentaram metodologias que possibilitou ao aluno compreender o conteúdo abordado pela professora. O educador ao preparar aulas, devem procurar maneiras distintas, pois assim a criança estará desenvolvendo habilidades, compreensão e a possível aprendizagem do autista. É perceptível que o professor não apenas trabalhe com o aluno autista as habilidades já apresentadas, mas devem criar novos métodos para desenvolver outras habilidades ainda não exibidas pela criança. 3.6. As dificuldades no trabalho pedagógico com o aluno autista. Quando se fala de alunos autistas na rede regular é algo muito comentado pelos professores, pois é conhecido como difícil e complicado. Muitas vezes os professores não tem a formação adequada, assistência ou incentivos para buscarem transferir atividades pedagógicas com qualidade. Assim, compreendemos que as professoras entrevistadas, mesmo com tantas dificuldades mostraram-se interessadas a planejar atividades capazes de contribuírem na educação da criança autista. Na entrevista cada uma citou os seus maiores desafios ao trabalhar com um autista e quais recursos buscaram para tentar superar e solucionar tais dificuldades existentes em sala de aula..

(34) 34. No começo eu fiquei assustada, mas ao decorrer fui pesquisar tudo sobre o autismo, através da internet, livros e o conhecimento de algumas colegas de profissão para poder trabalhar e estimular o desenvolvimento da criança. (Professora A) Tinha pouco conhecimento sobre o autismo. A minha maior duvida foi como seria trabalhar com um autista, qual seria a metodologia aplicada. Então fui à busca de leituras de artigos, pesquisas na internet, com psicopedagogas, com mãe de crianças autistas. .(Professora B) As dificuldades surgem, pois geram incertezas sobre a prática pedagógica adequada para atender a esse aluno. Deparamos com muitos questionamentos: será que ele esta compreendendo o que eu estou falando? Será que este tipo de atividade lhe agrada? Por mais teoria que o pedagogo tenha em sua bagagem é comum surgirem dúvidas, pois na pratica é vivenciar, experimentar e recomeçar quando necessários. O positivo é saber que podemos buscar recursos que nos auxiliam na nossa conduta. Não há recurso mais importante do que a família, aquela família que conhece o seu aluno e o acompanha desde seu nascimento; buscar a família para mim foi essencial, formar um elo e usar a mesma linguagem. Em minhas experiências fiz leituras de livros e de arquivos da internet, tais livros foram me passados pela a própria família da criança autista. Como a coleção: o programa TEACCH : Estruturas e formas de aplicação na realidade brasileira. Vol II- Primeira edição. 2010.(Professora C) De inicio sentir algumas dificuldades para trabalhar com o aluno autista devido ao seu comportamento repetitivo (ficar pulando, balançando os braços e gritando em frente da sua cadeira). Mas, através de pesquisas, cursos e palestras fui entendendo e buscando soluções para estes problemas. .(Professora D). Compreendemos que as professoras mostram atividades pedagógicas úteis para o ensino-aprendizagem da criança, pois como elas mesmas afirmaram, pesquisaram em livros, internet e conversas com outras colegas com a tentativa de adquirir conhecimentos sobre o autismo. [...] para que a criança autista participe mais ativamente das interações que permeiam a rotina escolar, é preciso que a professora antes de tudo observe, para assim adotar estratégias que favoreçam a interação social e, sobretudo, os comportamentos de iniciativa. (LEMOS; SALOMÃO; RAMOS, 1994.). Portanto, a única professora que realmente mostrou um método eficaz e que contribui no desenvolvimento futuro da criança foi à professora C, no qual apresentou o método TEACCH, que capacita a criança com autismo, chegar à fase adulta com o máximo de dependência, e possibilita também o aluno compreender o mundo e adquirir habilidades. Então, podemos considerar que há um grande medo por parte das professoras, no entanto, se o profissional buscar adquirir novos conhecimentos e transmiti-los, consequentemente estará colaborando na aprendizagem da criança com qualquer deficiência ou transtorno, não somente o autismo..

(35) 35. 3.7. A inclusão escolar de alunos autistas na visão dos entrevistados. Chegamos a última categoria e acreditamos que é uma das mais importantes, pois queremos analisar se as entrevistadas sabem o que é a inclusão e de que forma exercitam essa prática. Obtemos as seguintes respostas:. Incluir implica em acolher a criança seja qual for sua limitação, pois é preciso vencer todas as barreiras e preconceitos instalados nas pessoas e na escola para que seja feito um trabalho satisfatório e eficiente, onde a escola consistir em um ambiente educacional que torne possível a articulação do processo educativo com o processo de socialização e pedagógico. (Professora A) O termo inclusão me leva a uma reflexão e discursão do que vem a ser de fato inclusão. Vejo como sendo um direito, seja para uma criança autista ou qualquer outra com necessidades especiais. No entanto, incluir vai além de esta inerido na escola regula. Visto que, uma criança autista requer de um atendimento especifico e em alguns casos individualizado. Portanto, acredito que a escola precisa te um trabalho voltado às dificuldades da criança autista, bem como profissionais capacitados para contribuir com o desenvolvimento delas. (Professora B) Acredito na inclusão de aluno autista na escola regular como algo positivo, no entanto, é necessário construir competências nos professores para desenvolver habilidades nas crianças. A escola precisa esta preparada estruturalmente para receber estes alunos. Que não seja “incluir por incluir”, mas que tenha um real significado. É preciso compreender que o autista está na escola para aprender e não apenas para socializar. (Professora C) A inclusão é extremamente importante não só para as crianças autistas, mas também para todos que fazem parte da escola. Porém, incluir vai além de receber o aluno autista na escola regular, é preciso ter profissionais capacitados ara trabalhar com estes alunos. (Professora D). As professoras revelam preocupadas com a preparação do profissional da educação, as mesmas revelam que o professor deve conhecer o aluno autista e buscar maneiras de incluir em sala de aula. Deste modo, todas as professoras mostram-se conscientes, em relação à inclusão dos alunos autistas na rede regular. Sendo assim, Mantoan (2003) afirma que a “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”, isto é, quando os professores e alunos perceberem e entenderem as diferenças dos outros, irão reconhecer a importância da inclusão. As entrevistadas reconhecem que para alcançar uma educação inclusiva, é necessário acolher aquele aluno “diferente”. A autora também revela-nos, “Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro”..

(36) 36. Portanto, não é só o aluno está inserido no ensino regular, devem-se proporcionar a ele aulas específicas, de qualidade e agradáveis e que através da inclusão o aluno se sinta integrado na sala, juntamente com os demais colegas e professor. Deste modo o professor muda seus pensamentos e métodos, para proporcionar a inclusão na sala de aula. Inovar significa ter uma atitude aberta à mudança, baseada na reflexão crítica da própria tarefa, descobrindo novos caminhos que melhorem a qualidade do ensino e buscando a solução mais adequada a situações novas. Este desafio pressupõe uma mudança na tradição pedagógica e um papel diferente do professor, que terá de ser capaz de analisar situações, identificar problemas e procurar soluções. (FREITAS, 2006, p. 176). Nesse sentido, o professor deve estar preparado para inserir na sala de aula, a prática com a teoria, de maneira que reconheça e melhore as situações vivenciadas em sala. O professor terá o papel de adaptar a teoria à realidade da criança para assim obter uma prática de qualidade. O Ministério da Educação também assegura: “A partir do movimento de inclusão, o professor precisa ter a capacidade de conviver com os diferentes, superando os preconceitos em relação ás minorias. Tem de estar sempre preparado para adaptar-se às novas situações que surgirão no interior da sala de aula” (1999, p. 68). O professor é o mentor da sala de aula, é ele que constrói conhecimentos com o aluno, transforma a sala de aula, e resolve todas as situações, por isso ao inserir um aluno com necessidades, ele esta sendo privilegiado em realizar o dos principais papeis de um professor, a inclusão..

(37) 37. CONCLUSÃO.

(38) 38. CONCLUSÃO Concluindo a discussão, percebemos que a inclusão de crianças autistas no ensino regular ainda é um processo que apresenta grandes dificuldades na escola. É preciso que ela tenha o interesse de buscar e conhecer novos métodos educacionais para assim, a criança com autismo possa se envolver ao meio social. É necessário criar maneiras para transmitir novas informações e melhorar a prática pedagógica se tornando adequadas em sala de aula. Vimos que as professoras entrevistadas percebem a importância da inclusão escolar dos alunos autistas e tentam colocá-la em prática, mais revelam que para envolvê-la na sala de aula é necessário um conjunto de aspectos para se torna útil e válido. Os resultados são claros quando mostra que os professores têm dificuldades ao inserir um aluno autista em sala de aula, ou seja, apesar de buscarem melhorar as suas práticas, pesquisando em livros, internet e comentários de outras colegas. Entretanto os professores ainda não estão preparados para lidar com a inclusão escolar de alunos autistas, pois não tiveram uma formação tanto a nível inicial como contínuo que abordassem as práticas educacionais, que são necessárias para obter a verdadeira inclusão. Outro ponto que chama a atenção é a falta de recursos didáticos, de estrutura escolar, a falta de especialização por parte dos professores e o apoio nos ambientes educacionais, sem esse conjunto de aspectos os professores não têm como elaborar atividades específicas para essas crianças, de maneira que podem chegar a atrasar o aluno autista como os demais. Assim, podemos relatar que INCLUSÃO não é apenas colocar o aluno dentro da sala de aula regular, mas adapta-lo ao contexto, construindo novos conhecimentos de maneira própria e no tempo da criança. A aprendizagem dela deve ser sempre acompanhada pelo professor, para que ambos se relacionem e enriqueçam seus conhecimentos. O educador deve estar sempre em busca de novas estratégias para colaborem no desenvolvimento da criança. Para que a inclusão apresente o verdadeiro sentido, o professor necessita transmitir conhecimentos para as crianças com autismo através de atividades concretas, visual e auditiva, com coordenação motora, exercícios de concentração e com significado, dessa forma o aluno irá obter os novos conhecimentos de maneira fácil e prazerosa..

(39) 39. REFERÊNCIAS. BOSA, C.A. & GOLDBERG, K. (orgs.). A educabilidade de sujeitos com autismo: mitos e controvérsias. Necessidades educativas especiais. Erechim:edifapes, 2007, pp. 75-83. BRASIL, MEC. Política Nacional de Educação na Perspectiva Inclusiva, Brasília, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Educação especial: tendências atuais. Brasília, 1999. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessidades Educativas Especiais – NEE In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso em: Qualidade – UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO 1994. Disponível em: http://redeinclusao.web.ua.pt/files/fl_9.pdf. Acesso em 09 set. 2014. DRAGO, Rogério. “O bebê com deficiência na educação infantil: perspectivas inclusivas”. In: ORRÚ, Silva (org.). Estudantes com necessidades especiais: singulares e desafios na prática pedagógica inclusiva. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. FREITAS, Soraia Napoleão. “A formação de professores na educação inclusiva: construindo a base de todo o processo”. In: RODRIGUES, David (org). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006, pp. 162- 179. GADOTTI, Moacir. O projeto Político - Pedagógico da Escola: na perspectiva de uma educação para a cidadania. Brasília. 1994. LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias; SALOMÃO, Nádia Maria Ribeiro; RAMOS,Cibele Shírley Agripino. “Inclusão de crianças autistas: um estudo sobre interações sociais no contexto escolar”; Revista Brasileira de Educação Especial; volume 20, ano 1, Marilía, Jan./Mar. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141365382014000100009&lang=pt. Acesso em: 19/11/2014. MALHEIROS, Bruno Taranto. Metodologia da pesquisa em educação. 2°ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011, pp. 39-78; 187-202. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon, 1997. MANTOAN, Maria. Teresa. E. Inclusão social: o que é? por quê? como fazer? ( Coleção cotidiano escolar). Ed. Moderna, São Paulo, 2003, pp. 12-20. MELLO, Ana Maria S. Ros. Autismo: guia prático. 2ª ed. São Paulo, Corde, 2001, pp. 35-37 MONTE, F.; SANTOS, I. (Coord.). Saberes e práticas da inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: autismo. Brasília: MEC, SEESP, 2004, pp. 9- 37. OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1997..

(40) 40. ORRÚ, Silva Ester. “Trajetórias, avanços e desafios na concepção e educação de educandos com autismo”. In: ORRÚ, Silva (org.). Estudantes com necessidades especiais: singulares e desafios na prática pedagógica inclusiva. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. ORRÚ, Silva. Ester. A formação de professores e a educação de autistas. Revista Ibero americana de Educación (Online), Espanha, v. 31, pp. 01-15, 2003. PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 2007. SANTOS, Boaventura de Souza. O todo é igual a cada uma das partes. In: Revista Crítica de Ciências Sociais, 1999, pp. 52-53.

(41) 41. APÊNDICE. ROTEIRO DE ENTREVISTA (ENTREVISTA DIRECIONADA AS DOCENTES QUE TRABALHAM/TRABALHOU COM CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL). 1. Dados Pessoais: 1.1.. Identificação:. 1.2.. Grau de Escolaridade:. 1.3.. Tempo que leciona:. 1.4.. Serie que lecionou/leciona o aluno autista:. 2. Entrevista:. 2.1.. O que você entende sobre autismo?. 2.2.. Você reconhece que através do seu trabalho a criança alcança algumas. habilidades, como o desenvolvimento emocional, social e na linguagem? Por quê? 2.3.. A família colabora para o desenvolvimento da aprendizagem da. criança? Justifique. 2.4.. Você utiliza/utilizou algum procedimento pedagógico individualizado. com o aluno autista? Quais? 2.5.. O que você acha da inclusão de alunos autistas na escola regular?. 2.6.. Você sentiu dificuldades ao trabalhar com uma criança autista? Quais. dificuldades? E quais recursos (ex.: livros, internet, etc.) você buscou para solucionar essas dificuldades?.

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