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Resultados de um ensaio de policultivo de tambaqui, Colossoma macropomum cuvier, 1818; Carpa espelho, Cyprinus carpio L., 1758 vr. specularis e machos de Tilápia do Nilo, Oreochomis niloticus L., consorciado com marreco de Pequim, Anas platyrhynchus L. vr

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL D6: CEARA CENTRO DE CIÈNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

RESULTADOS DE UM ENSAIO DE POLICULTIVO DE TAMBAQUI, Colossoma macropomum CU- VIER, 18187 CARPA ESPELHO, Cyprinus carpio L., 1758 vr. specularis E -MA-CHOS DE TILAPIA DO NILO, - _ Oreochomis nilo-ticus L., CONSORCIADO COM MARRECO DE PEQUIM, Anas platyrhynchus L. vr.

domesticus

Francisco Cello de Aragao Ponte

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ci-encias Agrárias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigencias

pa-ra a obtenção do titulo de Engenheiro de Pesca

FORTALEZA - CEARA 1990.2

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

P857r Ponte, Francisco Célio de Aragão.

Resultados de um ensaio de policultivo de tambaqui, Colossoma macropomum cuvier, 1818; Carpa espelho, Cyprinus carpio L., 1758 vr. specularis e machos de Tilápia do Nilo, Oreochomis niloticus L., consorciado com marreco de Pequim, Anas platyrhynchus L. vr. domesticus / Francisco Célio de Aragão Ponte. – 1990.

33 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1990.

Orientação: Prof. José William Bezerra e Silva.

1. Peixe - Policultura. 2. Tilápia do Nilo. 3. Carpa Espelho. 4. Tambaqui. I. Título.

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Prof. Adjunto JOSE WILLIAM BEZERRA E SILVA - Orientador -

COMISS'AO EXAMTNADOPA:

Prof. Adjunto JOSE WILLIAM BEZERRA E SILVA - Presidente -

Prof Adjunto TEREZA CRISTINA VASCONCELOS GESTEIRA

Prof. Adjunto JOSE JARBAS STUDART GURGEL

VISTO:

Prof Adjunto VERP. LUCIA MOTA KLEIN Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Prof. Adjunto JOSt RAIMUNDO BASTOS

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof e amigo Jos 6 William Bezerra e Silva, pe la orientação sempre me prestou para que este trabalho fosse realizado.

Ao DNOCE, pela utilização das suas dependencias na realização direta deste trabalho.

Ao Dr. Antônio Carneiro Sobrinho, por ter contri-buido de forma direta na realização deste trabalho.

Aos amigos Marcelo Caldeira, Laermar e Hosanila

pela amizade sincera que sempre me dedicaram.

A Deus todo poderoso, que com sua força espiri

tual, tornou-me perseverante nos momentos mais críticos no decorrer do curso.

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RESULTADOS FE UM ENSAIO DE POLICULTIVO DE TAMBAQUI, CoLozisoma mar»,opomLLm CUVTER, 1818; CARPA ESPELHO, Cyptinuz catpio

1758 vr. zpectaatiz, E MACHOS DE TILAPIA DO NILO, OneochAomiz niZoticuz L., 1766, CONSORCIADO COM MARRECO DE PEQUIM, Anaz pZatyjilynchuz.

FiLancico CEZio d Atagao Ponta

INTRODUÇÃO

A criação consorciada marrecos x peixe traz muitas vantagens. Os patos retiram do meio ambiente alimentos valio-sos, ricos em nutrientes, tais como moluscos, vermes, insetos e sementes. As sobras de comidas dos patos caem na água e os peixes as aproveitam. Deste modo, tem-se um ambiente saudável aos patos e propicio

a

produção dos peixes, pois o esterco dos patos fertilizam a água do viveiro, aumentando sua produ-tividade.

Segundo BODIS et alii (1987) na consorciagao marre-co e peixes a produção anual por hectare pode alcançar 6,8 toneladas de patos abatidos e 5,1 toneladas de pescado, tota-lizando 11,9 toneladas de carne/ha/ano.

As instalag6es são rústicas, resultando em custos de manutenção baixos. Os patos criados na água apresentam as-pecto mais saudável, exibindo sempre as penas limpas e leve-mente úmidas, inclusive onde se fixam na carne, tornando sua-ve sua retirada durante o abate.

Devido ao apetite e desenvolvimento uniforme da cria cão de patos em viveiro de piscicultura, esta atividade pas - sou a ser praticada em vários paises da Europa e foi recente-mente introduzida no Brasil.

Neste trabalho, usou-se a consorciagao do .marreco de Pequim, Ana ptatythynchuis domezticuz, com peixes. Es-

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2. tes em policultivc do tambaqui, Co,lozzoma mactopomum Cuvier, 1818; carpa espelho, CylvLinu6 ec,..A.pio L., 1758 vr. 4pecuZati,s, e macho de tildpia do Nilo, Ozteoch)Lomiz nitoticuz L., 1766.

O marreco de .Pequim, apOs exaustivas pesquisas, foi cunsiderado como a es-o6cie ideal para -ser criado simultanea-mente no mesmo ambiente aquático com o peixe (BODIS, et ali, 1987).

0 movimento do marreco dentro do viveiro faz ondu-lar a superfície, proporcionando maior oxigenação da 6gua.

O marreco de Pequim tem esse nome por ser originá-rio da China, onde 6 criado nos arredores de sua capital. 0 mesmo foi introduzido na America do Norte por volta de 1870 e, em seguida na Europa. Por sua rusticidade, precocidade e facil adaptação a diferentes climas, difundiu-se praticamen-te em todo o mundo. Trata-se da introdução de um animal que, alem de sua rusticidade e fácil criação, apresenta um rápido crescimento, proporcionando a quem o cria a produção de car-ne de Otima qualidade, em tempo curto, e ensejando condig5es de auferir bons lucros com esta atividade. Ademais, permite a criação de peixes a custos reduzidos, pois estes aprovei - tam os excrementos do marreco, diretamente ou atraves da pro duçáo de plâncton e outros alimentos (BODIS et alii, 1987).

O Policultivb 6 uma das diversas modalidades de piscicultura, onde são criadas duas ou mais especies com há-bitos alimentares diferentes, simultaneamente, num mesmo vi-veiro.

ECHEVERRIA et alli (1975) referem-se que "Ao se efe tuar o policultivo com especies que apresentam distintos

ha_

bitos alimentícios, estas ocupam diferentes estratos no cor-po d'água, aproveitando plenamente espaço e alimentos discor-po- dispo-níveis, logrando, desta maneira, incrementar os rendimentos por unidade de superfície."

A carpa comum, Cyptinu4 catpio L., 1758, e, ate o presente, o peixe mais domesticado. Ele tem sido cultivado

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3. pelo menos há 600 anos na Europa e ha 3 a mil anos na Asi_ e Oriente Mjdio (SILVA, 1982). Dentre as espécies mais culti vadas no mundo, a carpa ocupa lugar de destaque, devido

a

sua rusticidade, crescimento rápido, regime alimentar onlvoro(de trit6fago), alta conversdc alimentar, desova natural em cati veiro e aceita alimentos artificiais (SILVA et alii, 1983 a).

Em outubro de 1977, o DNOCS recebeu, de Israel, uma linhagem pura de carpa espelho, sendo os peixes estocados em viveiros do Centro do Pesquisas Ictiol6gicas (Pentecoste-Cea rd). Contudo, somente a partir de 1981 aquela Autarquia, a/pc-is a obtenção de alevinos, deu infase as pesquisas visando de - senvolver -,ecnologia para seu cultivo em nossa Regido (SILVA et alii, )83a).

"egundo GOULDING (1979), citado por WOYNAVORICH (1986), o -_ambaqui g o segundo maior peixe de escama, depois do piraruc, , Atapaimaz giga4, do rio Solim5es. Ele o de maior impoidncia econômica, sustentando milhares de pescado res profissionais e fornecendo proteína de origem animal pa-ra os habitantes da área.

ltiOYNAROVICH (1986) diz que "0 crescimento do tamba qui é muito rápido. Quando alimentado, apropriadamente,exan plares de 100 g podem alcançar, em 3(tres) meses, mais de um quilo de peso."

Seu alimento varia segundo a enchente e a vazante dos rios. Nas áreas inundadas as árvores e arbustos assegu - ram grande variedade de frutos e sementes e quando as águas retraem-se, na época das vazantes, o piáncton o alimento mais importante.

Em janeiro de 1972, 74 alevinos de tanbaqui, oriun dos de Iquitos, Peril, foram introduzidos em viveiro do Cen tro de Pesquisas Ictiolégicas do DNOCS, localizado em Pen tecoste, Ceará, Brasil (SILVA et alli, 1984a).

Com o fim de determinar o potencial da especie pa-ra a criação, alevinos de tambaqui fopa-ram utilizados em vá-rios experimentos de mono e policultivo

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A til6pia do Nilo, Oneockftomiz niZoticu4(L., 1766), transplantada da Costa do Marfim, Africa, para o Centro de Pesquisas IctiolOgicas do DNOCS, por recomendaçOes do Dr. gacques Bard, micrOfaga, sendo um peixe de porte medic), car ne saborosa com poucas espinhas e -de grande capacidade repro-dutivd (FREITAS et alli, 1984).

Os motivos da introdução da tilgpia do Nilo no Nor-deste foram o de possibilitar o povoamento dos açudes da Re-gião, bem como usa-la em cruzamento com a til-dpia de Zanaibar,

O. hotnotum (Trewavas), para a obtenção de híbridos. Ambos

os objetivos se processaram com pleno exito (LOVSHI:: et alli, 1978; SILVA et alli, 1983b).

0 cultivo monosseco de

zildpia

vem se desenvolvendo em muitos paises. Criam-se quase le exclusivamente os machos, obtidos mediante sexagens, por aprcsentarem crescimento duas vezes mais rápido do que as fêmeas e atingirem o dobro do pe-so destas; quando de mesma idade e criados em idanticas condi

gó-es (SILVA et alli, 1983b).

0 presente cultivo foi realizado no Centro de Pes - quisa IctiolOgicas "Rodolpho von Ihering" do DNOCS (Pentecos-te, Ceara, Brasil), no período de janeiro a junho de 1990. Te ve por objetivo analisar os resultados de um ensaio sobre um policultivo de tambaqui, Cotozzoma mauLopomum Cuvier, 1818; carpa espelho, CypiLinuz caxpio L., 1758 vr. zpeculatz, e ma-chos da tilgpia do Nilo, Oneochnomi4 niZoticuz (L., 1766), con sorciado com marreco de Pequim, determinando-se as curvas de crescimento (comprimento e peso) e de biomassa, sobreviven - cia, produtividade, conversão alimentar, bem como dados eco - n6micos da criação.

A cidade de Pentecoste dista 90 Km de Fortaleza, Capital do Ceará, posicionando-se a 39° 15' de longitude Oes- te e 03°45' de latitude Sul. A temperatura media de 26.8°C, sendo maxima de 34°C e a minima de 22°C. 0 period() de chuvas se estende de janeiro a junho, sendo praticamente saco o res-tante do ano.

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5.

MATERIAL E tiTODOS

Na realização da presente pesquisa, foi utilizado um viveiro escavado em terreno natural, cum 60 m2 de "área inundada, com profundidade media de 0,80m, sendo a máxima 1,00m e a minima de 0,60 m (Figura 1).

0 abastecimento de agua e feito através de canal de concreto, proveniente do canal principal do Açude "Gene-ral Sampaio". Antes de chegar ao viveiro a agua passa por

um filtro de pedra, que tem por finalidade impedir o aces - so de peixes e - outros organismos ao viveiro, os quais pc-fe-riam acarretar prejuizos ao cultivo. A tubulação de tome Ia de água apresenta diâmetro de 4 polegadas, possuindo telAs para evitar a possivel entrada de peixes estranhos. 0 esv - ziamento e feito atraves de monge.

Inicialmente o viveiro foi esvaziado, limpo e cheio com água at seu nivel máximo de repleção.

No momento da estocagem, foi obtido de todos os peixes os valores de comprimento total (distância anterior do focinho a posterior da nadadeira caudal), utilizando-se, para isto, régua apropriada rictiOmetro"), com escala mili métrica (Figura 2). 0 peso medic), em gramas, foi obtido, utilizando-se balança tipo "Filizola" e baldes devidamente tarados.

Tres dias apOs o enchimento, o viveiro recebeu 15 exemplares de tambaqui (2500/ha), 15 de carpa espelho(2500/ ha) e 30 de macho de tilapia do Nilo (5000/ha), com peso e comprimento total médios de 12g e 8,9 cm, para a primeira es pecie; 7,3g e 7,4 cm, para a segunda, e 27,3 e 11,9 cm para a terceira, sendo todos os alevinos oriundos do prOprio Cen tro de Pesquisas antes referido.

Durante o period() do cultivo os peixes não recebe ram alimento artificial e sim aproveitaram os alimentos na- turais do viveiro, proveniente da adubação com os dejetos

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6. dos marrecus de Pequim, bem como os restos dos alimentos que caiam do comedouro das aves.

Mensalmente, realizou-se amostragens abrangendo 50% dos individuos de cada espécie, segundo metodologia de SAN - TOS (1978), empregada no Centro de Pesquisas IctiolOgicas_do _ DNOCS. Nas amostragens, os peixes foram medidos, individual-mente, e pesados, usando-se para isto o mesmo procedimento descrito para a estocagem.

Na captura dos peixes foi utilizada uma rede de arrasto, medindo 10 metros de comprimento e 2 metros de altu ra, confeccionada em tecido de nylon, malhas de 15 min:me - tros, evitando-se, assim, a seletividadé do aparelho. Nesta operação, 3 homens realizaram o arrasto no viveiro (Figura 3).

Quatro marrecos foram introduzidos no viveiro, na densidade de 600 individuos/ha e com idade de 15 dias. A ra-ção utilizada para as aves foi a "Fri-Ribe", com 22% de pro-teina bruta, sendo a mesma mistura, em partes iguais, com mi lho, nos dois filtimos meses do cultivo.

0 alimento diario foi fornecido em duas refeigaes, uma pela manhã bem cedo e outra no final da tarde, seis dias por semana.

0 abrigo para sombreamento dos marrecos foi do ti-po riistico, feito de madeira e coberto com palhas de coquei ro (Figura 4).

Devido a 'lac) disponibilidade de um novo lote de marreco- para o repovoamento, foi conservado o primeiro lote ate o final do experimento.

0 cultivo teve duração de 6 meses, sendo a despes- ca realizada mediante o esvaziamento do viveiro. Procedeu- se a pesagem e a contagem dos peixes, obtendo-se o comprimen to total médio e peso médio, bem como o nUmero de individuos das tres espécies no viveiro.

Os marrecos foram contados e pesados e com os da - dos das amostragens elaborou-se tabelas e graficos, analisan do-se as curvas de crescimento (comprimento e peso) e de bio

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7.

massa, e aspectos econOmicos do cultivo, além de outros para. metros.

Para o cãlculo do valor da biomassa dos peixes fiz-se a multiplicação do preço medic) de venda dos mesmos, obti-do no mercaobti-do de PentecoSte, pela bicmassa existente em cada ms no viveiro, apOs aqueles terem adquirido valor de venda, somando-se os resultados obtidos para as tres especies.

No cálculo do valor econOmico dos marrecos, levou- s e em conta tamb6m os pregos no mercado de Pentecoste. Nos cálculos das despesas, foram considerados os custos dos ale-vinos e marrecos,da ração, da mão-de-obra, não levando-se em

epnta os custos fixos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

CRESCIMENTO EM COMPRIMENTO

Verificando-se a tabela 1 e a figura 2, observa-se que os peixes foram estocados com comprimento médio de 8,9cm, para o tambaqui, 7,4cm para a carpa e 11,9cm para a til6pia. Na despesca os peixes apresentaram comprimento médio de 5,0 cm; 29,4 cm; e 24,0 cm, respectivamente, para o tamba - qui, carpa espelho e tilápia do Nilo.

VIANA (1990) obteve, em consorciação com marrecos de Pequim, exemplares de carpa comum com 27,5 cm de compri - mento total médio, aos 5 meses de cultivo.

CRESCIMENTO EM PESO

A tabela 1 e a figura 6 mostram que o crescimento em peso das tres espécies ocorreu segundo curvas sempre as - cendentes, mesmo tendo sido estocadas com uma boa margem de diferença, 7,3 g para a carpa; 27,3 g para a til6pia e 12,0g

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8.

para o tambaqui. No final do cultivo, o tambaqui apresentou peso medio de 633,3 g, a carpa 430,0 g e a tildpia 246,6 g.

Os marrecos na estocagem estavam com um peso

me-dia de 323,7 g e no final do sexto mess de cultivo alcança - 3.055,0 g.

VIANA )1990) criou marrecos consorciado com carpa comum, sendo as aves estocadas no viveiro aos 14 dias de vi da e com peso mgdio de 485 g. Com 58 dias de vida os marre- cos passatam, em media, 2.810 g. 0 crescimento em peso da carpa evoluiu de 0,778 g, para 287,1 g, ao final do quinto e Ultimo Mês do cultivo.

BODIS et alii (1987) afirmam 4ue marreco de Pequim com 45 a 50 dias de culti - o alcançam 2.200 g a 2.800 g de peso. Na presente pesqui eles atingiram 1.799 g de _ peso m6dio, em idêntico period.

BODIS et alii 6..). cit.) afirmam, ainda, que pei-xes criados em concorciagao com marrecos podem alcançar 800 a 1000 g aos 10 a 12 meses de cultivo.

BIOMASSA

Na tabela 2 e figura 7 observa-se que a biomassa inicial do tambaqui foi de 0,180 Kg, a da carpa espelho 0,110 Kg e a tilgpia do Nilo 0,820 Kg. A pequena biomassa inicial da carpa espelho explicada pelo meso medio de estocagem.

Observando-se a tabela 2 e a figura 7 pode-se ve- rificar que as biomassas das tres espécies foram sempre crescentes. Contudo, a tildpia apresentou crescimento redu-zido entre o terceiro e quarto meses de cultivo. No final, obteve-se uma biomassa de 9,5 Kg (1.583,3 Kg/ha) para o tam

baqui, 7,4 Kg (1.233,3 Kg/ha) para a tilápia, e , 6,45 Kg (1.075 Kg/ha) para a carpa, totalizando 23,350 Kg (3.891,6 kg/ha).

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9.

A biomassa inicial dos marrecos foi de 1,295 g e no final do cultivo atingiu 12,220 Kg.

VIANA (1990), partindo de uma biomassa inicial de 19,400 g obteve, apOs 58 dias de criação , 112,400 Kg de marreco. Para a carpa comum;- a -bie:lassa obtida, no final de 5 meses de cultivo, foi de 1.429,76 Kg/ha. Na estocagem ela foi de 3,89 Kg/ha. Ele usou 400 marrecos por hectare de viveiro de piscicultura.

GANHO DE PESO INDIVIDUAL

Na tabela 3 observa-se que os ganhos de peso indi vidual, em g/dia, foram bastante varidveis para L, tris es-

-

pecies. A tildpia teve o seu menor ganho no quintc mis, com 0,25 g/dia e o maior no terceiro mes, com 3,29 g/d2a. Para a carpa tivemos 1,7 g/dia, no primeiro mis, e 5,4 g/dia no quarto mis. Para o tambaqui, o menor valor foi 1,E, g/dia , no quarto mis, e o maior 5,14 g/dia, no segundo mis. Os ga-nhos médios de peso individual foram 2,87 g/dia para o cara cideo, 2,80 g/dia para o ciprinideo e 1,18 g/dia para o ci-clideo. No que se refere as tres especies em conjunto, o ga nho médio foi de 1,94 g/dia.

Para os marrecos tivemos menor ganho de peso indi vidual no sexto mis, com 1,1 g/dia com máximo no primeiro mis (22,9 g/dia). 0 ganho midio foi de 14,5 g/dia (tabela 4).

VIANA (1990) obteve ganho de peso individual me. -

dio de 1,84 g/dia para a carpa espelho, com máximo de 3,13 g/dia e minimo de 0,95 g/dia. Isto em consorciacdo com o mar

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10.

GANHO DE EIOMASSA

No que diz respeito aos ganhos de biomassa eles Lo ram também bastante variiiveistabela , 3)..A tilgpia foi a es-pecie que apresentou o menor ganho de biomassa, 1 ,25kg/ha/dia, ocorrido no quinto mes, tendo obtido no terceiro ms o seu maior valor, 16,4 kg/ha/dia. Para a carpa o ganho mgximo foi de 13,5 kg/ha/dia e o mínimo de 4,4 kg/ha/dia, respectivamen- te, no quarto e primeiro meses. Jã para o tambaqui o valor mais baixo foi de 3,8 kg/ha/dia e o mais alto 12,8 kg/ha/dia, respectivamente, no quinto e segundo meseS. 0 ganho médio de biomassa para o tambaqui foi 7;9 kg/ha/dia, para a carpa 6,7 kg/ha/dia e 5,9 kg/ha/dia para a tilgpia. As espécies em con- junto apresentaram ganho médio de biomassa da ordem de 20,5 kg/ha/dia.

0 marreco apresentou ganho máximo de 15,3 kg/ha/dia', no, pr-imeiro -meS, corit mínimo

de -0,74 Kg/ha/dia, ocorrido

no último ms

de criação.

CONSUMO DE RAÇÃO E CONVERSÃO ALIMENTAR

0 consumo de ração durante os seis meses de culti vo montou em 120 kg, equivalente a 20.000 kg/ha (tabela 5).

BODIS et alii (1987) afirmam que o consumo de ra-gdo por 500 marrecos criados em 1 ha de viveiro 6 de 4.230 kg. Isto em 49 dias de criação.

Na tabela 5 v&-se que a máxima conversão alimen - tar da ração para os marrecos + peixes foi de 1,5:1, ocorri-do no primeiro mas. Como era de se esperar, ela diminuiu ao longo do cultivo, atingindo no final, 3,6:1. No terceiro mas do cultivo quando os marrecos alcançaram idade e peso (2,44Kg) para o abate, segundo BODIS et alii (1987), a conversão ali-mentar foi de 1,7:1, considerada excelente.

BODIS et alii (op. cit.) referem-se a uma conver-são alimentar media de 3,13:1, obtida para o marreco de Pe -

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11.

quim, apOs 7 semanas de criação e afirmam: "Ate' o 359 dia de criação, a conversão alimentar encontra-se em nível muito bom, ficando dai em diante num patamar economicamente desfa-vorável. Assim, quando atingirem tamanho comercial (de 2,2 a 2,8 Kg) entre a 64 e 74 semanas, deverão ser abatidos e co mercializados".

Na presente pesquisa, os marrecos não foram comer cializados logo que alcançaram idade e peso para o abate, em virtude de não haver disponibilidade, no mercado, de marre -

quinhos para repovoamento do viveiro. E como havia necessida

de de manter o viveiro fértil para a piscicultura optou-se pela manutenção das aves no cultivo.

TAXAS DE SOBREVIVENCIA

A taxa de sobrevivência foi de 100%, para as tre's especies de peixe.

VIANA (1990) obteve taxa de sobrevivência de 96,6%

para a carpa comum, em consorciacdo com o marreco de Pequim.

PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE

A produção de pescado, nos 6 meses da presente pesquisa, foi de 23,350 Kg (3.891,6 Kg/ha), para as espécies em conjunto. Por espécie tivemos 9,5 Kg (1.583,3 Kg/ha) para o tambaqui, 7,40 Kg (1.233,3 Kg/ha) para a tila-pia e 6,45Kg (1.075,0 Kg/ha) para carpa (tabelas 2 e 3). A produção de marreco foi de 12,22 Kg (2.036.6 Kg/ha).

VIANA (1990) obteve, em 5 meses de cultivo, produ tividade para a carpa de 1.429,75 Kg/ha, já os marrecos al - cangaram uma produtividade de 2.248,0 Kg/ha.

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12. DADOS ECONÔMICOS DA EIOMASSA DAS DESPESAS E DOS LUCROS

Os dados econ6micos referentes a este cultivo _ en-ccntram-se nas tabelas 2; 5 e 6 e na figura 8. Observa-seque a partir do terceiro ms a biomassa (peixes marrecos) atin giram valor comercial.

Nas tabelas 2 e 6 observa-se que o valor da bio - massa foi crescente para os peixes e marrecos. Isto devido os acréscimos da biomassa e do prego de comercialização dos mesmos, a medida lue os animais cr,...sciam.

No fin11 do cultivo, obteve-se Cr$ 950,00 para a biomassa do tambajui, Cr$ 666,00 para a dos machos de tila pia e Cr$ 643,0C ,ara a da carpa. 0 valor da biomassa do mar reco., ao termino este cultivo, foi de Cr$ 1 .550,00. No to - tal tivemos Cr$ 3.511,00.

Analisando-se a tabela 6, vi-se que as despesas do cultivo orgarar em Cr$ 2.621,59, assim distribuídas: ale-vinos Cr$ 2,40 (0,09%), ração CrS 1.670,00 (63,7%), mio-de-obra Cr$ 946,26 (36,1%) e marrecos Cr$ 4,00 (0,15%).

Observando-se a tabela 6 e-figura 8 v&-se que o lucro deste cultivo teve inicio no terceiro mis, atingindo o m6ximo no sexto pies, no montante de Cr$ 1.189,41. Houve, con tudo, ligeira queda no quinto me's.

VIANA (1990) obteve, numa consorciagao de marre - cos de Pequim com a carpa comum, receita de Cr$ 333.035,00 e despesas de Cr$ 221.681,16. 0 lucro montou em CrS 111.353,84/ ha/5 meses do cultivo.

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13.

CONCLUSOES

A andlise dos resultados da presente pesquisa su-gerem as seguintes conclusoes:

- No inicio do cultivo o tambaqui apresentou ga - nho de peso mais rdpido do que a tilapia e a carpa, at o terceiro Ines, sendo que da T em diante o ganho de peso daque-le tornou-se mais daque-lento, porem sempre maior que o da tila pia;

- as taxas de sobrevivencia do tambaqui, carpa e tilapia foram de 100'õ;

- as produtividades obtidas r a peixes e marre - cos foram boas;

- o consumo de ração foi de 1 , Kg, com um índice de conversão alimentar de 3,6:1, podendo considerado mui to bom;

- os peixes apresentaram valor de comercialização a partir do terceiro mis, quando pesavam 388,5 g (tambaqui), 160,0 g (tilapia) e 228,5 g (carpa);

- o preço de venda dos peixes, no final do culti-vo, foi de Cr$ 100,00/Kg para o tambaqui e a carpae Cr$90,00/ Kg para a tilapia. Quanto ao marreco de Pequim, foi vendida ao preço de Cr$ 390,00 a unidade; preços estes obtidos no. mercado de Pentecoste, Ceara.;

- as despesas acumuladas no presente cultivo,atin giram um montante de Cr$ 2.621,59;

- o lucro máximo foi alcançado no sexto más sendo de Cr$ 1.189,41.

Com os resultados obtidos no presente cultivo,con cluiu-se que a fertilização do viveiro com os dejetos dos marrecos aumentou a produtividade de alimentos naturais, oca sionando um acréscimo considerável na produção dos ipeixes,

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14.

isto a baixo custo, visto que o criador não tem despesas com a alimentação dos peixes, como também em uma s6 area o cria-dor pode colher duas produgees.

Desse modo, aumenta-se a rentabilidade da pisci cultura e promove-se o barateamento da produção.

SUMARIO

0 presente trabalho apresenta os resultados de um policultivo de tambaqui, Cotozzoma macnopomum Cuvier, 1818;

carpa espelho, Cypninuz coApio L., 1758, vr. 4peeutaiLiz e ma

chos de tilapia do Nilo,

Oteochtomi4 nitoticuz

L., 1766, con sorciado com marreco de Pequim, Anasptatythnchuz

L. vt. do

- mezticaz.

A pesquisa foi realizada em viveiro escavado em terreno natural, com 60 m2 de área inundada, profundidade me dia de 0,80 in, máxima de 1,00 in e minima de 0,60 in, localiza do no Centro de Pesquisas Ictiolegicas "Rodolpho Von Ihering" do DNOCS (Pentecoste, Ceará, Brasil), no periodo de janeiro a junho de 1990.

A taxa de povoamento foi de 600 marrecos/ha, sen do feita durante a pesquisa somente um povoamento. A densi-dade de estocagem dos peixes foi de 5.000/ha, para machos de til6pia do Nilo; 2500/ha, para carpa espelho e 2500/ha para tambaqui, num total de 10.000 individuos/ha.

No inicio do cultivo os peixes pesavam 12; 27, e 7,3 g, respectivamente, tambaqui, carpa e tilapia. Os mar recos pesaram 323,7 g, em media.

O viveiro, antes do inicio da pesquisa, foi esva ziado, limpo e cheio com agua at seu nível de repleção, e apOs tres dias foi feita a estocagem dos peixes.

(19)

15.

Os marrecos foram alimentados com ração

sendo a mesma misturada, em partes iguais, com milho, nos dois últimos meses de cultivo.

0 alimento digrio foi fornecido em duas refeições, uma pela manhã bem cedo e outra no final da tarde, seis dias por semana.

Durante o experimento os peixes não receberam ali-mento artificial tão somente aliali-mento natural, proveniente da adubação com dejetos dos marrecos de Pequim, bem como dos res tos de alimentos que caiam do comedouro dos marrecos.

Mensalmente, realizou-se amostragens, abrangendo 50% dos peixes estocados no viveiro, os quais fdram medidos e pesados para determinação de: Curva de crescimento em compri-mento e peso, biomassa, ganho de peso individual, produtivida de, taxa de scbrevivencia, resultado econômico do cultivo.

No final da pesquisa a tildpia apresentou peso

me-

dic)

de 246,6 g e comprimento médio de 24,0 cm; a carpa peso

medic

de 430 g e o comprimento de 29,4 cm e o tambaqui peso médio de 633,3 g e comprimento médio de 35,0 cm. 0 marreco de Pequim pesou, em media, 3.055 Kg.

Os peixes tiveram biomassa final de 3.891,6 Kg/ha. Os marrecos biomassa de 2.036,6 Kg/ha, com um ganho de peso individual de 1,1 g/dia.

A taxa de sobrevivencia do tambaqui, carpa e pia foi de 100%.

A produtividade final de carne alcançou em seis meses, 3.891,6 kg/ha para os peixes e 2.036,6 kg/ha para o marreco de Pequim.

As despesas foram de Cr$ 2.621,59, para uma recei- ta de Cr$ 3,831,00. 0 lucro foi de Cr$ 1.189,41.

(20)

16. REFERPNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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(22)

TABELA "1'! - DaJos otidos no policuitivo do tamhaqui - Calosaama_margmnum Cuvier. 3818; cnrpa espelho -

c_ax_p_i•c_a, 1758 vr. ,;noclaris c machos de ti16pia do Nilo L, 1766, oonsorois,

do com MarreCcs de Pequim - Aaas Pla6,rhyachu5 L, vr.

Jo cultivo Intervalo amostral (dias) • Dias de orraçoamento

Namoro de individuos Comprimento total (cm) P.Sso mCdio (g)

(

TamOaqui Tildpia Carpa 15

Total Tambaqui Tildpia Carpa 'ii 1Tpia

27,3 Carpa Marreco 15 30 60 • 8,9 11,9 7,4 12 7.3 323,7 31 31 3S • 1.5 30 15 ,60 18,3 , 14,9 15,2 20,6 113,3 293,3 62,1 10.3 62,7 152,5 1.036,2 2 .3 4 35 18 30 15' 60 25,4 13,0 1.799,0 28 23 15 30 • 15 60 28,1 20,1 , 23,6 388,5 160,0 228,,5 2.439,5 34 34 IS • 30 15 60 60 60 30,2 • 22,1 76,0 507,0 212,0 256,0 2.765,0 .5 28 28 15 30 15 :31,7 22,6 24,0 27,6 551,0 219,0 348,0 3,0150 6 36 • 3o 15 30 15 • 35,0 29,4 , 633,3 246,6 430,0 3.055,0 h

(23)

TABELA "2" - Biomassc. e valores de venda da biomassa.,.obtidos no policultivo do tambaqui - Colossoma macropomum Cuvier - 1818; carpa espelho - Cyprinus carpio L.- 1753 vr. specularis, e machos de tilgpia do Ni

lo - Oreochromis Niloticus L. - 1766, consorciados com marreco de Pequim - Amas Platyrhynchus.

Tcpo de C ultivo (ilieses)

BIOMASSA (41) VALOR DE VENDA(Cr$/Kg) VALOR BA B1OMASSA (Cr$)

Tambaqul Tilgpia Carpa Marreco Total Tambaqul:Tilgpia F-- Carpa Tambaqui. Tilgpia Carpa Marreco - Total

O 0,130 0,820 0,110 • 1,295 2,406, 1 2 3 1,700 1.863,o 0,940 4,145 8,648 4.4p0 3,270,0 2,287,0 7,196117,153 5,827 4 6,036,0 3,427,0 11,660'29,315 9,753:25.048 :- 45,00 65,00 65,00 262,21 392,34 222,75 950,00 1.827,30 4 7,605:6,360,0 4,290,0 65,00 75,00 75,00 494,32 477,00 321,75 1.150,00 2.443,07 5 o 3,260 6,570,0 5,220,0 12,060 32,110 75,00 75,00 .90,00 619,50 492,75 470,00 1..350,00 2.932,25 9,500 7,400,0 6,450,0 12,220 35,570 : 100,00 90,00 100,00 950,00 666,00 645,00 1.550,00 3.811,00

(24)

Tempo de cultivo BlOMASSA s(Kg/ha) 310,3 545 1 381,2 571,2 715,0 733,3 971,1 1.267,5 283,3 2 1006 3 1060 1095 1.376,6 1.583,3 5 1075 6 1233,3 870,0 5,6 4,4 13,1 8,9 6,4 4,5 12,9 8,4 8,7 3,8 5,7 25,9 29,3 23,7 10,5 13,2 6,7 16,4 1,5 1,25 3,8 1.659,5 2.548.3 3.042,5 3.341,6 3..891,6

(meses) Tambaqui Carpa: Total

30,0 136,6 18,3;

GANHO DA 8101ASSA (Kg/ha/dia) Tambaqui Til:TRia Carpa Total

GANflO DE PnS0 INDIVIDUAL (g/dia)

Tamhaqui Tiliipia!Carpai Total

3.26 1,12 1,70 1,82 • 5,14 1,34 2,50 2,59 3,40 3,29 2,70 3,17 . 1,54 0,32 5,40 1,45 • 1,56 0,25 2,20 1,06 2,30 0,77 2,30 1,52 184,9;

TABELA "3" - Biomassa e ganhos de hiomassa e de peso ohtidos no policultivo do tambaqui -..enlnssnma

macrOpomum Cuvier - 1818, carpa espelho - Cyprinus carpio L. - 1758 vr. snecularis, e machos de ti

16pia de Nilo - Oreochromis Niloticus L. - 1766, consorciados com 1arrecos de Pequim - Anas _211

(25)

TABELA." " Biomassa e ganhos de biomassa e de peso individual do marreco de Pequim - Amas Platyrhynchus L, obtidos na mesma pesquisa.

TEMPO DE OLTIVO (MESES)

BIOMASSA Kg/ha GANDO DE 1110MASSA. Kg/ha/dia

-r-

GANHO DE PESO INDIVIDUAL ?/dia

o 215,8 1 690,8' 15,3 22,9 2 1.190,3 14,5 21,7 3 1.626,3 15,2 22,8 4 1.343,3 , 33 9,5 5 2.010,0 5,95 2.036,6 0,74 1,1

(26)

Tempo de cultivo (meses) Consimo de raçiio(kgt no mes acumulado Custo da yeçao 1/ Cr$/ Kg o 10,00 100,p0 1,5:1 1 10 10 15 25 3 15 40 4 20 60 10,00 12,00 14,00 1,6:1 1,7:1 2,0:1 150,00 180,06 280,00. ' 5 30 90 16,0) 480,00 6 30 120 16,00 480,00 3,o:1

Convers7lo alimeniar - (peixes + marrecos)

TABELA "5" - Consumo e custo da ração e conversao alimentar, referentes ao policultivo de tambaqui, Carpa Espelho e machos de tilpia de Nilo,:consorcirldos com marrecos de Pequim.

OBS: 1/ A preços correntes.

(27)

TABELA " ' - Dados econamicos obtidos no policultivo de tembaqui, Carpa F.Oelho e machos de til5pia 4o Nilo consorciados com Marrecos de requim.

Tempo de cultivo Valor da bio massa (Cr$) Despesas (Cr$) Lucro Total CO o

(meses) _reixes+marrecos Alevinos racao mo-dc-ohra marrecos : Total acumulado (Cr$)

o 2,40 • 4,00 6,40 6,40 1 100,00 66,87 166,87 . 173,27 . 2 150,00 104,39 254,32' 427,59 3 1.827,30 180,00 191,36 371,36 798,95 1.028,35 4 2.443,07 280,00 1.91,36 471,36 1.270,31 1.172,76 5 2.932,25 480,00 191,36 671,36 1.941,67 990,59 6 3.811,00 480,00 200,92 680,92 2.621,59 1.189,41

(28)

FIGURA "1" - Vista parcial do viveiro utilizado na peso i sa.

(29)

FIGURA "2" - Exemplar de Tambaquf - Colossoma macropomum

Guvir, 1818, no terceiro ms do experimen

to, vendo-se o “ictiOmetro" utilizado nas

(30)

FIGURA "3" - Peixes retirados para amostragem. A rede de arresto usada nas amostragens.

(31)

FIGURA "4" - Vista do abrigo para sombreamento, no qual aparecem o comedouro usado pelos Marrecos os pr6prios Marrecos.

(32)

• ,e4.• -7 TAMBAQUi GARDA. —4.— TiLgPIA I. 3 5 6 TEMPO Dr CULTiY0 - (14ESES) FIGURA fl 5t1

- Curvas representativas do comprimento total m6dio do tambaqur - Colossoma macropomum Cuvier - 1818; carpa espe lho Cyprinus carpio L. 1758 vr. !Joe cularis, e machos de tillpia do Nilo,

Oreochromis niloticus L. 1766,criados em policultivo consorciado com Marre

(33)

COO' 560 - 400-1 300 e e ,4C e e e --- -- -or" 100 100 . / / i/• • TRMBAQUI CARPR

• 5 6 TEMPO OE CUL TlY0

(mr sr s)

Curvas representativas do peso m6dio do tambacluT - Colossoma macropomum Cuvier, 1818; carpa espelho - Cyprinus carpio L, 1758, vr. specularis, e machos de ti 16pia do Nilo - Oreochromis NiloticusL, 1766, criados em policultivo consorcia do com Marreco de Pequim.

(34)

14 , 12 • • / X • • TA M BA QUI TILdPIA • TEMPO DE all. T (AesEs1

FIGURA U 7" - Curvas representativas das Biomassas do tambaquf - ,Colossoma pacropomum Cuvier, 1818; carpa espelho Cyprinus carpi° L, 1758 vr. specularis. e machos de ti lgpia do Nilo - Oreochromis Niloticus L, 1766, criados em policultivo consor ciado com Marreco de Pequim.

(35)

2 3 6

TEMPO DE CULT1110

fr,..:5E51

3 2

DESPESAS

RECEITA

2 3 5 L

TEMPO DE CULTIVO

(MESES,)

FIGURA U8!! Curcas representativas dos valores econ6

micos da biomassa das despesas e dos lu cros, referentes ao policultivo do tamba qui - Colossoma macropomum Cuvier, 1818, carpa espelho - Cyprinus carpio L, 1758, vr. ,specularis, e machos de tilgpia do Nilo - Orgochromis Niloticus L, 1766,con sorciado com Marreco de Pequim.

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