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herancaquantitativa efeitomaterno

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

H

ERANÇA

QUANTITATIVA

É a parte da genética que estuda os

caracteres quantitativos.

 Caracteres quantitativos:

Herança poligênica: Os caracteres quantitativos são, em

geral, regulados por vários genes, ao passo que os caracteres qualitativos são de herança monogênica ou oligogênica.

Estudo em nível populacional: As características

quantitativas são estudadas a nível de população e são descritas através de parâmetros tais como média,

variância e covariância.

Variações contínuas e efeito do meio: As

características quantitativas são as que exibem variações contínuas (às vezes descontínuas) e são parcialmente de origem não genética; ou seja, são grandemente afetadas pelo ambiente.

(3)

C

ARACTERES QUANTITATIVOS

Caracteres como a cor das flores ou a

fibrose cística produzem fenótipos

facilmente distinguíveis;

Estes caracteres discretos, são

determinados por um único gene e são um

número limitado na natureza;

A maior parte dos caracteres são

determinados pelo efeito de múltiplos

genes.

(4)

H

ERANÇA

QUANTITATIVA

 Geralmente está relacionada a fenótipos que sofrem

variação gradativa, como peso, altura, cor da pele na espécie humana, etc.

 Ex: Cor da pele

 a ou b = produção mínima de melanina

 A ou B = intensificam a produção de melanina

 Branco: aabb

Mulato claro: Aabb ou aaBb

Mulato médio: Aabb ou AaBb ou aaBB Mulato escuro: AABb ou AaBB

(5)

C

ARACTERES

CONTÍNUOS

 No estudo da herança quantitativa é importante saber

identificá-la e diferenciá-la das demais heranças genéticas.

Dois aspectos sugerem que uma certa característica seja condicionada por herança quantitativa:

A variação gradual do fenótipo: Tomemos o exemplo da cor da

pele, na espécie humana. Entre os extremos (branco e negro) há diversos fenótipos intermediários. Outros exemplos de herança poligênica também ilustram bem a variação gradual do fenótipo: em muitas plantas, a altura do pé é determinada por mais de um par de alelo. Há plantas com altura máxima e plantas com altura mínima. Entre esses dois tipos, há fenótipos intermediários.

Distribuição dos fenótipos em curva normal ou de Gauss:

Normalmente, os fenótipos extremos são aqueles que se encontram em quantidades menores, enquanto os fenótipos intermediários são observados em freqüências maiores. A distribuição quantitativa desses fenótipos estabelece uma curva chamada normal (curva de Gauss).

(6)

V

ARIAÇÃO

CONTÍNUA

Os caracteres que são determinados por

muitos genes mostram uma variação contínua;

Exemplos no homem são a altura, a

inteligência, a habilidade no esporte, a

cor da pele, etc.

A espessura e o comprimento do bico dos

tentilhões de Darwin mostram uma variação

contínua.

(7)
(8)

F

ENÓTIPO

EM

HERANÇA

QUANTITATIVA

 O conceito mais fundamental em Genética

quantitativa pode ser representado através da seguinte fórmula:

P = G + E

Onde P é o fenótipo (do inglês phenotype), G é genótipo (também do inglês genotype) e E é o ambiente (environment em inglês).

Os valores P, G e E podem ser expressos em quaisquer unidades que representem uma propriedade biológica que possa ser medida de maneira contínua, tal como peso, altura, idade na primeira reprodução, teor de gordura,

(9)
(10)

AaBbCc ( Mulato médio ) x AaBbCc ( Mulato médio )

Na herança quantitativa são estudados casos de variação contínua do caráter na população, tendo os fenótipos uma distribuição através da curva de Gauss. Na herança quantitativa é considerado o número de classes fenotípicas em F2 (2n + 1) em que “n” é o número de pares de genes envolvidos na herança.

(11)

Nº. de classes fenotípicas em F

2

= 2n + 1

Onde:

(12)

Três genes agem de maneira aditiva determinando a cor da semente. O alelo dominante de qualquer gene faz aumentar o pigmento vermelho da

semente da mesma maneira em todos os três genes; os alelos recessivos dos 3 genes não contribuem para a produção de pigmento.

A aumento de 1 unidade do pigmento, a efeito nulo. B aumento de 1 unidade do pigmento, b efeito nulo. C aumento de 1 unidade do pigmento, c efeito nulo.

Herman Nilsson-Ehle

(13)

E

DWARD

E

AST

– 1916

No início dos 1900 havia um debate aceso

acerca do fato que a genética Mendeliana

pudesse explicar os caracteres

quantitativos;

Edward East (1916) mostrou pela primeira

vez como isto era possível com seus estudos

sobre tabaco (

Nicotiana longiflora

);

East estudou o comprimento da corola em

tabaco;

Cruzou linhagens puras de tabaco com

pétalas curtas e longas para produzir uma

F

1

e também, uma F

2

.

(14)

AB Ab aB ab AB AABB AABb AaBB AaBb Ab AABb AAbb AaBb Aabb aB AaBB AaBb aaBB aaBb ab AaBb Aabb aaBb aabb

Podemos fazer previsões acerca da distribuição esperada dos caracteres conforme seja controlado por 1, 2 ou mais genes.

(15)

East estudou a herança do tamanho da corola no tabaco. A figura mostra as freqüências com as quais os indivíduos se enquadram em

(16)

E

AST

E

SEUS

CARACTERES

QUANTITATIVOS

 Segundo o número de genes, os modelos

genéticos prevêem um número diferente de fenótipos:

 Um gene: 3 fenótipos  Dois genes: 5 fenótipos  Seis genes: 13 fenótipos

(17)

E

AST

E

SEUS

CARACTERES

QUANTITATIVOS

 Como se estabelece se um caráter quantitativo

é controlado por mais genes?

 No modelo com um ou dois genes muitos

indivíduos da F2 têm um fenótipo igual ao dos parentais;

 Isto não acontece no caso do modelo com 6

loci. Neste caso só 1 indivíduo em 4096 possui genótipo aabbccddeeff.

(18)

E

AST

E

SEUS

CARACTERES

QUANTITATIVOS

Se o modelo mendeliano é correto,

deveríamos estar em condições de

retornar ao fenótipo parental através

de uma seleção dirigida.

East, de fato, conseguiu selecionar

duas populações de plantas: uma com

pétalas curtas e uma com pétalas

longas.

Em 5 gerações, a maior parte das

plantas destas duas populações tinham o

comprimento das pétalas análogo aquele

dos parentais.

(19)
(20)

E

AST

E

SEUS

CARACTERES

QUANTITATIVOS

Porquê?

Obviamente as plantas da

geração F

5

não tinham

corola exatamente da

mesma dimensão das

parentais mesmo sendo

geneticamente idênticas.

(21)

E

AST

E

SEUS

CARACTERES

QUANTITATIVOS

 As plantas não eram de

linhagem puras como as parentais;

 O número de genes envolvidos

era maior que 4;

 Efeitos ambientais:

 De fato, diferenças ambientais

podem causar grandes diferenças também entre organismos

(22)

M

ÉDIA

E

VARIÂNCIA

Classes centrais

 Média  X = (Xi)/n  Moda 

Classes de

dispersão

 Variância  s2 =  (Xi -X)2/ (n – 1)  Desvio padrão  s = s2

(23)
(24)

V

ARIABILIDADE

HERDÁVEL

 A altura de uma pessoa é determinada por seus

genes que agem em um determinado ambiente;

 A herdabilidade mede qual a fração da variação da

altura é devida à variação dos genes e qual fração é devida ao ambiente;

 A herdabilidade se mede a partir dos dados

(25)

V

ARIABILIDADE

G

ENÉTICA

 A variação total do caráter fenotípico se indica

com Vp;

 A variação entre indivíduos que é devida aos seus

genes é expressa pela variação genética: Vg;

 A variação entre indivíduos devida ao ambiente (ou

a causas não controláveis) é expressa pela variação ambiental: Ve.

(26)

C

OMO

SE

MEDE

A

VARIABILIDADE

HERDÁVEL

 A variação fenotípica: Vp = Vg + Ve  Herdabilidade = Vg/Vp

 Herdabilidade = Vg/Vg+Ve

 Esta é dita Herdabilidade lato senso

 A herdabilidade é um número compreendido entre 0

(27)

C

OMO

SE

ESTIMA

A

HERDABILIDADE

 Se a variação entre indivíduos é devida à variação

gênica, a progênie se assemelhará aos próprios parentais;

 Pode-se avaliar esta relação analisando um gráfico

de dispersão;

 Pode-se estimar a herdabilidade dos parentais para

(28)

C

OMO

SE

ESTIMA

A

HERDABILIDADE

Plotar em um gráfico o valor médio dos parentais com o valor dos indivíduos da progênie.

Se a progênie não se assemelha aos genitores, a melhor reta que interpola os dados tem um coeficiente angular de 0.

Um coeficiente angular próximo a zero indica que a maior parte da variação presente entre indivíduos é devida ao ambiente.

(29)

C

OMO

SE

ESTIMA

A

HERDABILIDADE

Se a progênie assemelha-se muito aos genitores, a reta que melhor se expressa os dados terá um coeficiente angular próximo a 1.

(30)

C

OMO

SE

ESTIMA

A

HERDABILIDADE

Obviamente, se a maior parte dos caracteres de uma população cai à meio caminho entre as duas hipóteses extremas, quer dizer que a progênie se assemelha aos próprios genitores.

(31)

C

OMO

SE

ESTIMA

A

HERDABILIDADE

O coeficiente angular da reta de regressão

está compreendido entre 0 e 1

O coeficiente angular representa a

herdabilidade stricto senso (h

2

)

A herdabilidade stricto senso se distingue

entre dois componentes da variabilidade

genética:

 Va é a parte aditiva da variação, devida a ação

dos genes com efeito aditivo.

 Vd é a parte referente à dominância: isto é, a

variação devida às relações de dominância entre alelos.

h2 = V

(32)

A

DENDO

:

(33)

E

FEITO

M

ATERNO

E

H

ERANÇA

(34)
(35)
(36)

EFEITO MATERNO NO TEOR DE PROTEÍNAS EM GRÃOS DE FEIJÃO

(37)

E

FEITO MATERNO

 O genótipo da mãe é expresso no fenótipo da

sua prole

 O genótipo do pai não influencia o fenótipo  Duas causas prováveis

 Moléculas produzidas pela mãe durante a formação

do óvulo

(38)

D

EPÓSITO

DE

MOLÉCULAS

MATERNAS

DURANTE

O

DESENVOLVIMENTO

DO

ÓVULO

 Óvulo

 Desenvolvimento embrionário  Drosophila melanogaster

 Formação do eixo do corpo  eixo dorso-ventre

(39)

M

ODIFICAÇÃO EPIGENÉTICA

 Imprinting, impressão

 Certos genes são expressos dependendo da

origem parental

 Alelos podem ser expressos proveniente da mãe

ou, em outros casos, do pai

 Genes autossômicos:

 Organismos diplóides: dois alelos  Expressão simultânea dos dois alelos

(40)

I

MPRESSÃO GENÉTICA

 Ocorre em pequena proporção em mamíferos (1%)  Somente um alelo é expresso

(41)

I

MPRINTING

NO

INSETO

P

SEUDOCOCCUS

NIPAE

 Fêmeas e machos se desenvolvem a partir de um

ovo fertilizado

 Nas fêmeas, todos os cromossomos são

eucromátidos, portanto, funcionais

 Nos machos, um grupo de cromossomos se torna

heterocromátido

(42)

I

MPRINTING EM MAMÍFEROS

Processo envolvido na introdução de

diferenças entre dois alelos parentais

de um gene

Experimentos realizados com camundongos

no início dos anos 80

Experimentos de transplante de núcleo

em zigotos de camundongos

O desenvolvimento normal requeriu o

funcionamento dos genomas paterno e

materno

(43)

E

NSAIOS DE PARTENOGÊNESE

 Impossível obter embriões viáveis, morriam no

início do desenvolvimento embrionário

 Dosagem da expressão dos genes de origem

materna ou paterna

 Este controle de expressão dos genomas

(44)

C

AMUNDONGOS

 São conhecidos somente 80 genes que estão sob

(45)

H

UMANOS

Imprinting ocorre durante o

desenvolvimento

Durante o desenvolvimento dos gametas,

a impressão é apagada

Uma nova impressão é implantada, de

acordo com o sexo do gameta

Portanto, a linhagem germinativa é

crucial na implantação da impressão

para a próxima geração, pois apaga a

impressão de sua descedência e instaura

uma nova

(46)
(47)

D

OENÇAS

Síndrome Prader-Willi/Angelman

15q11 (banda 11 do braço longo do

cromossomo 15)

Esta região é impressa diferentemente

no pai e na mãe, e isto é importante

para o desenvolvimento normal

Existem genes nesta região que têm o

alelo paterno funcional, enquanto que

em outros casos, é o alelo materno que

deve ser expresso

(48)

S

ÍNDROME

P

RADER

-W

ILLI

/A

NGELMAN

 Se o alelo paterno não está funcional:

síndrome Síndrome Prader-Willi

 hipotonia, obesidade e hipogonadismo

 Se o alelo materno não está funcional:

síndrome Síndrome Angelman

(49)
(50)

E

STRUTURA DA

C

ÉLULA

A

NIMAL E

V

EGETAL

T

ÍPICA

(51)
(52)

Mapas do DNA mitocondrial de leveduras e humano. Cada mapa é mostrado com 2 círculos concêntricos, correspondentes a duas hélices de DNA. Verde = éxons e genes não-interronpidos, vermelho = genes de RNAt, amarelo = URF (matrizes de leitura não codificada). Os genes dos RNAt são mostrados pelos seus aminoácidos; ND = genes das subunidades NADH desidrogenase (Griffiths et al., 2002).

(53)
(54)

Mapas de mtDNA humano mostrando mutações dos loci que levam a doenças. As letras unicas são abreviações de aminoácidos; ND = NADH desidrogenase; COX citocromo oxidase; 12S e 16S = RNAr (Griffiths et al., 2002).

(55)

H

ERANÇA DA MITOCÔNDRIA

 Materna

 Durante a formação do embrião, a mitocôndria

do pai é destruída

 Em casos de cruzamentos de híbridos, isto nem

sempre é bem sucedido

 Transmissão de doenças: da mãe para o filho,

(56)

D

OENÇAS MITOCONDRIAIS

Afetam genes da mitocôndria

Na formação do ovócito, a separação

das mitocôndrias ocorre ao acaso

Assim, podem surgir ovócitos com maior

quantidade de mitocôndrias contendo DNA

mutado

 o feto vai apresentar uma doença

generalizada com fenótipo mais grave,

Nos ovócitos com menor quantidade de

mitocôndrias com menos DNA mutado

 o feto surge com uma doença mais restrita,

a um ou outro tecido, e por isso, com fenótipo mais atenuado.

(57)
(58)
(59)
(60)

M

IRABILIS

JALAPA

(

FLOR

DE

MARAVILHA

)

(61)

Este mosaico é causado pela segregação na divisão celular de uma mistura de dois tipos de DNA de cloroplastos, um normal outro que leva a um tecido albino. A segregação resulta em folhas variegadas ou, menos comumente, em ramos inteiros verdes e albinos (Griffiths et al., 2002)

(62)
(63)

H

ERANÇA

DE

C

LOROPLASTO

EM

M

IRABILIS

JALAPA

(64)
(65)

Diferenças e semelhanças entre efeito materno e herança extracromossômica Efeito Materno Herança Extracromossômica O fenótipo do descendente é dependente do fenótipo materno. O fenótipo do descendente é dependente do fenótipo materno.

Genes são nucleares. Genes são

citoplasmáticos. Após vários cruzamentos, volta o fenótipo nuclear da geração anterior. Após vários cruzamentos ocorre a manutenção do fenótipo obtido em F1.

Referências

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